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Licenciatura em sociologia
4ᵒ Ano, Laboral
Universidade Pedagógica
Maputo
2020
Samuel Alfredo Samuel
Licenciatura em sociologia
4ᵒ Ano, Laboral
Universidade Pedagógica
Maputo
2020
ÍNDICE
2. Motivação...................................................................................................................4
3. Justificativa................................................................................................................4
4. Problema....................................................................................................................5
5. Hipótese......................................................................................................................7
6. Objectivo geral...........................................................................................................7
7. Objectivos específicos................................................................................................7
8. Revisão Bibliográfica.................................................................................................8
9. Referencial Teórico....................................................................................................9
10. Metodologia..........................................................................................................10
Cronograma.....................................................................................................................12
Orçamento.......................................................................................................................13
Referencias Bibliograficas...............................................................................................14
ANEXOS.........................................................................................................................15
APÊNDICE.....................................................................................................................21
1. TEMA E SUA DELIMITAÇÃO
O presente trabalho de pesquisa, tem como tema: “o comercio informal”, e para a sua
efectivação, será realizado na cidade de Maputo, concretamente no Mercado grossista
do Zimpeto entre os anos 2017-2018.
Entendendo que o mercado informal tem muito a contribuir na economia do nosso país,
escolheu-se a cidade de Maputo como local de investigação por oferecer condições para
tal, mas especialmente o Mercado do Zimpeto onde possui facilidades de apanhar
transporte e maior número de vendedores informais. A escolha do período 2017 à 2018
deveu-se ao facto de neste período, a cidade de Maputo ter vivido uma explosão
económica, devido aos megaprojectos, querendo deste modo observar as mudanças
havidas neste período pela contribuição do sector informal.
Titulo
2. MOTIVAÇÃO
O presente estudo, foi motivado primeiramente pelo facto de estar a frequentar um curso
que esta relacionada em compreender, interpretar e explicar os problemas sociais. A
Sociologia procura desvendar aspectos sociais que não são possíveis observar com os
nossos olhos.
Para além disso, a segunda motivação foi a quando as visitas feitas ao mercado do
zimpeto, no acto de compra de alimentos para o consumo familiar. Nestas visitas
constatamos um aglomerado populacional que, para além de estarem interessado em
desenvolver o comércio de diferenciados produtos, com objectivo de suprir suas
necessidades, encontravam-se também a se deslocarem de um lugar para outro com os
seus produtos como se estivessem a fugir de alguma coisa.
E a terceira motivação foi pelo facto de ter constatado frequentes reportagens nos
órgãos de comunicação com assuntos relacionados com comércio informal, como por
exemplo, demolições de barracas, retiradas de vendedores nos passeios e em alguns
pontos da cidade de Maputo e no país em geral, estas acções são desencadeadas pelas
Autoridades Municipais. E me parece que é um assunto que vem sendo repetido a
bastante tempo.
A cidade de Maputo, grande parte dela tornou se corredor dos ambulantes que dia pós
dia se apoquentam com a polícia camarária, na fuga de prestarem contas fiscais ou taxas
diárias. Apesar dos megaprojectos, relaciona se com o aumento de índice de
desemprego. As autoridades municipais defendem a ideia de que tal se deve ao fluxo de
pessoas na cidade a procura de uma oportunidade para trabalhar.
3. JUSTIFICATIVA
O presente tema, será desenvolvido pelo facto de haver escassez nos estudos
sociológicos cujos temas abordam o aspecto actual do sector informal ligado às
diferentes possibilidades de incidência das relações sociais que, podem ser explicadas
pelas pessoas que vivem graças a renda advinda deste sector.
Pertinência pessoal
No que concerne a pertinência pessoal, o estudo é válido porque procura uma imagem
geral sobre a forma como se estrutura o quotidiano dos vendedores informais não só do
parque do mercado grossista do Zimpeto, como também o quotidiano de vendedores
informais localizados em outros lugares cuja mobilidade tanto dos vendedores e polícias
municipais é mais visível.
Pertinência académica
O estudo tem também pertinência teórica na medida em que ele procura trazer a
compreensão e o surgimento do processo de socialização de um grupo social, por meio
de comportamentos e acções face a realidade que os cerca perante o exercicio das suas
actividades quotidianas.
Para além disso, traz um desafio para a abertura de novos debates sociólogicos sobre
como o indivíduo em colectivo, estrutura, organiza e exterioriza suas acções e atitudes,
tendo em conta as especificidades contextuais, as relações que este estabelece com o
colectivo e os seus valores culturais.
Pertinência social
Como validade social, o estudo tem relevância na medida em que pode ser usado como
modelo nos vendedores informais, facilitando na compreensão da ideia de que ao optar
em integrar no sector informal para além dos conflitos que se correm, observa-se a
reorganização dos aspectos culturais e as pré-noções que se trazem no contexto social
anterior. Em outros termos, pode se referir que, as novas circunstâncias obrigam a
tomada de novas posições sociais a fim de garantir a estabilidade social.
4. PROBLEMA
A reflexão do problema deste estudo partiu das constatações frequentes das reportagens
em diferentes órgãos de comunicação com assuntos relacionados com comércio
informal, como por exemplo, demolições de barracas, retiradas de vendedores nos
passeios e em alguns pontos da cidade de Maputo e no país em geral, estas acções são
desencadeadas pelas Autoridades Municipais. É um assunto que vem sendo repetido a
bastante tempo.
Para além disso, constatamos o mesmo cenário descrito acima no mercado Grossista do
Zimpeto, os vendedores informais durante a realização das duas actividades, implica
estarem algumas ocasiões em conflitos com as autoridades municipais, mas salientamos
que estas acções são perpetradas pelas autoridades municipais. Pois é notável observar
uma certa aglomeração dos vendedores informais de um lado, assim, como dos polícias
municipais do outro lado do mercado a se movimentarem de um lado para outro.
E porque razão uma parte dos vendedores informais não se sentem intimidados com a
presença das autoridades Municipais e a outra parte se sentem inseguros, uma vez que,
todos eles exercem a mesma actividade de venda?
Passados algumas semanas, constatamos uma outra situação, quase a maior parte dos
vendedores informais encontravam-se do lado de fora do parque, e alguns produtos
tinham sido jogados no chão e outros apreendidos, o parque estava totalmente quase
sem nenhum vendedor informal, o que se observava do lado de dentro eram a penas os
policias municipais, os transportadores e os respectivos passageiros.
Estas evidências acima mencionadas, fizeram reflectir e procurar aprofundar mais para
poder compreender melhor como tem sido o dia-a-dia dos vendedores informais perante
as autoridades municipais.
5. HIPÓTESE
A relação que se estabelece entre os vendedores informais do parque do
mercado grossista do zimpeto e a polícia municipal é uma relação de
conflitualidade, mas para os vendedores informais esta relação é como algo
inevitável e está fora do seu controlo, por isso, ela não vai influenciar
negativamente na prática das suas actividades comerciais neste local.
6. OBJECTIVO GERAL
Compreender as relações sociais estabelecidas entre os vendedores informais do
Mercado Grossista do Zimpeto e os Polícias Municipais.
7. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Descrever o perfil social dos vendedores informais do Mercado Grossista do
Zimpeto.
Identificar os códigos e os símbolos usados pelos vendedores informais do
Mercado Grossista do Zimpeto na realização das suas actividades.
Analisar a racionalidade e os comportamentos das autoridades municipais
perante aos vendedores informais do Mercado Grossista do Zimpeto.
Relacionar a ocorrência de conflitos entre os vendedores informais e a polícia
municipal, e os mecanismos adoptados por eles para ultrapassar esta dicotomia.
Averiguar as estratégias usadas pelos vendedores informais para suprimir as suas
dificuldades diárias no Mercado Grossista do Zimpeto.
Identificar as motivações que levam os vendedores informais a realizar suas
actividades no Mercado Grossista do Zimpeto.
8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Maposse (2011), refere que, é notório a maior presença de indivíduos com nível de
educação reduzido com experiência de trabalho adquirida na própria aprendizagem do
trabalho, o que leva a concluir que esta actividade é praticada maioritamente por
indivíduos com poucos anos de escolaridade que privilegiam a auto-aprendizagem no
próprio processo de trabalho.
Em geral o comércio informal é dominado por mulheres. Mas há diferença entre as três
regiões do país. Na região sul o comércio informal é dominado por mulheres, enquanto
nas regiões centro e norte é dominado por homens. Estas diferenças podem estar
relacionadas ao tipo de produtos comercializados que difere as três regiões. Por outro
lado, na região sul, a maior parte dos agregados familiares que desenvolvem actividades
no comércio informal são chefiados por mulheres, devido a migração dos homens para a
África do Sul e a Guerra civil que aumentou o número de viúvas, divorciadas e solteiras
(idem).
Refira-se, no entanto, que nos mercados informais onde realizámos o nosso estudo estão
também presentes comerciantes com vários empregados, para além de familiares, e
manuseando um volume maior de capitais, entre grossistas e retalhistas.
Segundo Cruz e Silva (2001) Hoje, o sector informal representa formas novas ou
ajustadas do exercício da actividade comercial, resultantes das experiências de guerra e
pós-guerra e influenciadas pelos impactos dos processos das reformas económicas
impostas pelo neoliberalismo.
Este aspecto acaba por assumir uma importância maior, se considerarmos que a mulher
se encontra entre o maior grupo de excluídos sociais. Refira-se, no entanto, que se trata
de uma actividade que até muito recentemente era considerada pouco convencional para
indivíduos do sexo feminino.
Para Cruz e Silva (2001) se quisermos situar o surgimento dos mercados informais, em
termos de espaço e tempo histórico, poderemos colocar o ano de 1987 como um marco,
já que não podemos dissociar este processo do sistema de liberalização do mercado. O
pequeno negócio de esquina, feito nos passeios das estradas, dominado por mulheres e
associado inicialmente à venda de bens alimentares (que sofreram o primeiro impacto
da liberalização de preços), constitui assim a fase emergente do que são presentemente
estes mercados.
Uma vez que a maior parte dos regulamentos vigentes não contempla o tipo de
actividade comercial praticada pelo sector informal, os seus agentes são considerados
pelas autoridades municipais como exercendo actividades ilegais, porque não
licenciadas e porque instaladas em locais considerados impróprios para o seu exercício.
Ao mesmo tempo, e contraditoriamente, ao pagarem taxas municipais para o seu
funcionamento, os operadores e trabalhadores do sector informal acabam por funcionar
dentro de um quadro relativamente legal. Uma tal ambiguidade, se por um lado lhes
permite lutar por algumas regalias, por outro lado cria algumas dificuldades ao
município para definir políticas ligadas ao sector. A situação assume características
mais difíceis quando se analisa o sector informal no âmbito da crise económica e social
que atinge o país, onde as medidas administrativas não podem ser a alternativa para uma
situação conjuntural.
Não podemos perder de vista que a pobreza e as taxas de desemprego atingem uma
parte significativa da população que habita Maputo, que sobrevive do comércio
informal, e que Moçambique continua ainda situado no ranking internacional dos países
mais pobres do mundo. Com uma variada gama de intervenientes, é comum nos
mercados informais a existência de uma diversidade de sistemas informais de poupança
e crédito e de mecanismos de entreajuda.
Uma ilustração típica desta situação pode ser dada pela Associação dos Operadores e
Trabalhadores do Sector Informal (ASSOTSI), que nasceu da experiência das
Comissões e Núcleos de Trabalho gerados nos mercados informais, num sistema de
auto-organização, para defender as posições e interesses dos operadores e trabalhadores
deste sector. Tirando partido da situação ambígua em que se encontram os mercados
informais da cidade de Maputo, entre o não reconhecimento pelas autoridades
municipais e o facto de pagarem taxas municipais para poderem funcionar, a ASSOTSI
tenta fazer uma gestão social alternativa dos mercados informais, visando ocupar o
vazio deixado pela ausência do Estado.
Não podemos, no entanto, deixar de referir que a ASSOTSI enferma ainda de vários
constrangimentos, que são um obstáculo para que, a curto e médio prazo, ela possa
eventualmente fazer a gestão social alternativa no sector informal: i) uma inserção ainda
fraca nos mercados; ii) fraca capacidade económica, pela dificuldade em angariar
fundos entre os seus membros (que sofrem também de constrangimentos económicos) e
a nível nacional; iii) dificuldade do ponto de vista organizativo e financeiro para poder
preencher o vazio criado pela ausência do Estado, na criação de condições de trabalho
mínimas e criação de um sistema de crédito aos seus associados; iv) embora tendo
origem num processo de auto-organização nos próprios mercados, está desligada, em
termos institucionais, dos processos informais de ajuda mútua e redes de solidariedade
existentes nos mercados.
Longe de poder ainda desempenhar o papel de alternativa viável para assegurar o acesso
a serviços básicos aos seus associados, a ASSOTSI acaba por contribuir, através dos
seus serviços, para uma estratégia de sobrevivência, minimizando a exclusão social e
económica dos seus membros. Destaca-se, no entanto, o facto de esta associação,
através do seu comité de mulheres, estar a desenvolver acções cujo objectivo consiste
em dar mais poder às mulheres que estão nos mercados informais, para a defesa dos
seus direitos e criação de melhores condições de trabalho.
Na cidade de Maputo desenha-se já a criação de uma outra associação para a defesa dos
interesses dos operadores grossistas dos mercados informais, o que reflecte mais uma
vez o crescimento do movimento associativista, em busca de soluções alternativas para
assegurar o acesso das “classes populares” a bens e serviços básicos que o Estado não
consegue prover.
De acordo com Cruz e Silva (2001) nas duas últimas décadas do século XX, o sector
informal na cidade de Maputo sofreu um processo de crescimento explosivo, não só em
termos quantitativos, mas também na variedade do seu espectro de actividades
económicas e formas de trocas sociais entre os seus mais diversos tipos de actores. Esse
crescimento e evolução podem ser vistos como uma resposta aos constrangimentos
criados pelo desenvolvimento dos impactos provocados por uma economia neoliberal,
que produziu o aumento do desemprego, da exclusão e da vulnerabilidade e, ao mesmo
tempo, a procura de uma resposta para preencher o vazio criado pela ausência de
políticas sociais públicas.
O sector informal acaba, assim, por espelhar a crise geral que afecta o país,
representando por um lado a fraqueza do Estado na produção de respostas para os
problemas económicos e sociais e, ao mesmo tempo, as formas alternativas (e seus
constrangimentos) que visam compensar quer os impactos económicos, quer os
impactos sociais produzidos pela crise, através das redes de solidariedade.
Neste subcapítulo vai se trazer o universo de princípios e conceitos que serão usados
para o trabalho.
Teoria de base
Deste modo, com base em Negrão citado por Baptista (2013) o neoliberalismo pode ser
divido em duas vertentes:
Esta doutrina permitia com que o mercado estivesse no total controlo, e qualquer tipo de
intervenção estatal na economia e na sociedade.
De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado),
pois este princípio garante o crescimento económico e o desenvolvimento social de um
país.
Esta doutrina está centrada na ideia da absoluta liberdade de mercado, abertura
comercial e especialmente financeira e na redução do tamanho e papel do estado, é
nesse segundo sentido que o termo é mais usado até hoje em dia e que vai nos ser útil
para dar suporte a melhor compreensão do nosso trabalho.
Conceitos chaves
Sector Informal
Theodoro (2000) enfatiza esse aspecto do conceito do sector informal ao dizer que,
constitui um marco importante, muito menos pela sua capacidade explicativa visáveis à
realidade do terceiro Mundo, mas principalmente por justificar e avaliar uma nova
postura institucional face ao problema do sub-emprego. É a ideia do sector informal que
vai servir de base para acção institucional em termos de políticas de apoio.
Segundo Castel (1994), define o sector informal como sendo um sector de produção de
bens e serviços destinados no mercado, legal ou ilegal, que escapa da detenção das
estimativas oficiais e de produto interno bruto.
Numa visão mais moçambicana, o sector informal pode ser visto como um conjunto de
métodos de sobrevivência com um desenvolvimento de um complexo de actividades
não formais, (Amaral, 2005:60).
Segundo Mosca (2010) pode ser visto ainda, como um conjunto de relações de natureza
económica, jurídica, social ou burocrática que, não estando reguladas parcial ou
totalmente, existem e fazem parte de regras de funcionamento da sociedade e
contribuem para que os padrões de reprodução da sociedade e economia persistam.
O sector informal, muitas vezes definido em termos do que não é actividades
económicas e empresas sem registo, sem regulação e que não pagam impostos tem
como base as actividades caracterizadas por um baixo nível organizacional, como
limitada ou inexistente divisão entre o trabalho e o capital e onde as relações de trabalho
são sempre baseadas em colaborações ocasionais, as ligações familiares, entre outras.
Inclui pequenas empresas sem qualquer tipo de registo e trabalho remunerado sem
contratos, seguros, benefícios ou protecção legal, (Trindade, 2007).
Operacionalização de conceitos
O sector informal, segundo a visão dos autores acima pode ser entendida como o
conjunto das actividades à margem da lei, com níveis de produção e organizacionais
baixos com finalidade de geração de auto-emprego para sobrevivência familiar. O sector
informal desenvolve várias actividades e compreende uma variedade de carpinteiros,
pedreiros, alfaiates, negociantes, artesões, bem como cozinheiros e motoristas de táxi,
todos informais, e transforma os empreendedores em pequenos empresários informais,
criativos a medida em que a sua actividade vai crescendo, sendo que a maior parte das
actividades do sector informal é economicamente eficiente e lucrativo, apesar de
pequenas na escala e limitadas por tecnologias simples, pouco capital e falta de vínculo
com o sector formal.
Mais para este trabalho ficamos com o conceito de Mosca (2010), porque enquadra-se
nos objectivos que pretendemos para compreender neste trabalho.
10. METODOLOGIA
No presente capítulo são apresentados os passos metodológicos que irão sustentar este
estudo. Assim, este estudo será realizado na cidade de Maputo, no mês de Agosto a
Setembro, concretamente no mercado grossista do Zimpeto, com enfoque para os
vendedores informais localizados no Mercado.
Método de procedimento
A pesquisa contará com o método qualitativo. Visto que, com este método irá nos ajudar
a recolher informações mais profundas no campo da pesquisa. Informações que
dificilmente são observáveis.
Método de abordagem
Quanto as técnicas de recolha de dados, o estudo far-se-á valer pela análise e revisão
bibliográfica que debruça sobre o sector informal, relatórios oficiais sobre o surgimento
e o papel do sector informal em Moçambique, particularmente em Maputo, análise de
diferentes teorias, a observação directa e as entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos
vendedores informais e os polícias municipais.
Amostra
A população desta pesquisa, são as pessoas que fornecerão os dados que o pesquisador
necessita. Assim sendo, a população deste estudo serão do Mercado Grossista do
Zimpeto. Os sujeitos da pesquisa serão seleccionados de forma aleatória, visto que,
apenas serram entrevistados aqueles que aceitaram responder as nossas questões por
livre e espontânea vontade. No entanto, por ser impossível estudar todos os elementos
desta população, extraiu-se uma amostra constituída por 20 indivíduos.
No que concerne as etapas que compreendem a colecta de dados, numa primeira fase
será a aquisição das credenciais para posteriormente submeter nos locais definidos; na
segunda fase faremos uma breve observação em torno das dinâmicas sociais que o
distrito apresenta; na terceira fase seguiremos com as entrevistas nos locais
identificados.
Tratamento de dados
Esta fase pretende-se com todo o processo de investigação, começando por dar
significado às primeiras impressões, fazendo interpretação directa e da ocorrência
individual até que se possamos definir classes ou padrões e no fim dar significado as
conclusões finais.
Resultados Esperados
Espera-se com os resultados obtidos nesta pesquisa, possa a se realizar uma avaliação
dos impactos que podem emergir com o comércio informal no que concerne a estrutura
e o funcionamento de uma sociedade. Além disso, a partir da divulgação dos resultados
da pesquisa, espera-se que sejam estimuladas as instituições sociais que garantem a
ordem e segurança em diferentes mercados a terem um novo olhar perante os
vendedores ambulantes. A pesquisa também poderá despertar uma maior supervisão e o
monitoramento por parte do governo assim como todas as instituições sociais
interessadas com este fenómeno.
CRONOGRAMA
Realização do Estágio
Resultados do Estágio
Relatório final
ORÇAMENTO
42.475.00 mt
ESTRUTURA PROVISÓRIA
1. Introdução
-Problema
-hipótese
-Objectivo geral
-Específicos
-Justificativa
2. Desenvolvimento
Capitulo I
-Passos da pesquisa e a população da pesquisa
Capitulo II
-Revisao Bibliografica
Capitulo III
-Quadro teórico e conceptual
Capitulo IV
-Metodologia
Capitulo V
-Apresentacao e discussão dos resultados
3. Conclusão
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caro (a) vendedor (a), esta entrevista surge no âmbito da realização de um trabalho de
carácter académico e visa recolher informações sobre as relações sociais estabelecidas
entre os vendedores informais do Mercado do Zimpeto e a Polícia Municipal, na
realização das suas actividades no seu dia-a-dia. Garantimos sigilo e os nomes poderão
ser fictícios como forma de preservar a sua privacidade. Esperamos a sua colaboração e
desde já agradecemos pela sua compreensão. Obrigado.
1. Dados pessoais
Residência:-----------------------------------------------------------------------Sexo:-------------
Nível académico.............................................................................................................
Estado civil:.........................................................................................................................
1. Questões
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..................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
Sim....... Não........
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2.6. Para além do rendimento que ganha com as vendas aqui, existe outro tipo de
rendimento?
Sim: Não:
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3.2. O que acha em torno da vossa relação com a policia na realização das suas
actividades aqui (vice-versa)?
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3.3. No seu ponto de vista, quem acha que está interferindo nos assuntos do outro? E
porquê (vice-versa)?
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3.5. A falta de colaboração por parte da polícia interfere na realização das suas
actividades?
Sim......
Como?
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..................................................................................................................................
Não........
Porquê?
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4.1. Já viu alguma agressão, ou alguem a confiscarem os seus produtos pela policia?
Sim: Não:
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...................................................................................................................................
Sim...... Não......
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....................................................................................................................................
4.3. No teu ponto de vista, o que deveriam fazer os teus colegas que também vendem
aqui?
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4.4. O que tem feito para evitar conflitos deste genero?
.............................................................................................................................................
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