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GCA174 e EAF487
Processamento de Carnes e Derivados y Produtos cárneos emulsionados
{ Produto de massa cárnea com características de uma emulsão
Ù Produtos de massa fina
PROF. EDUARDO MENDES RAMOS, D.SC.
y Emulsão
PROF. ROBLEDO DE A. TORRES FILHO, D.SC.
{ Mistura estável de dois líquidos imiscíveis num sistema
heterogêneo
Ù Fase Dispersa
Gotículas (0,1 a 50 µm)
o
Ù Fase Contínua
o Líquido
{ Tipos
Ù Óleo/Água & Água/Óleo
1 2
3 4
Ù Proteínas
Fibras de
tecido conectivo
3 4
5 6
Shimokomaki et el. (2006)
y Emulsão Cárnea y Emulsificantes
colágeno
{ Matriz { Proteínas Miofibrilares
Ù Água, proteínas, sais, etc. Ù 97% CRA e 75% CE
{ Glóbulos { Sarcoplasmáticas gordura
Ù Gordura Ù Contribuição modesta
{ Filme Protéico Interfacial (FPI) { Estromais (Tec. Conectivo) Emulsão estável
Ù Proteínas na interface Ù Pequena participação
o L CE e nutricionalmente pobres
• Substâncias enchedoras
o Gelatinizam com a temperatura
• Retém água F favorece a FPI e a Matriz
Ù Ideal % Proteínas F < 25% colágeno
Quebra de emulsão
< 2% de colágeno na massa
5 6
1
8
y Matéria-prima
{ Carga microbiana baixa
7
{ Temperatura
INGREDIENTES E ADITIVOS
Ù Ideal trabalhar com carnes congeladas (Têmpera)
L elevação da temperatura durante a emulsificação
o
{ Carne
Ù Ideal carne magra de suínos e bovinos
Ù pH 5,2 e 6,2
o Baixo F quebra de emulsão, pouca liga, palidez
o Alto F aparência escura, pouca liga, dificulta a cura
Ù Classificação quanto ao poder de “liga”
o CE e CRA dos diferentes cortes
7 8
Classificação Exemplos
Carne bovina, especialmente touros;
Lombo de suíno desossado;
Alta Paleta suína e dianteiro de bovino; 10
Recortes magros (mínimo de 75% de tecido muscular) de suínos e bovinos;
Carne de aves sem pele.
Carne de cabeça e bochechas de bovinos e suínos (papada);
y Carne Mecanicamente Separada (CMS)
Flancos e barrigas de bovinos;
Intermediaria
Canelas de bovinos; Joelhos de suínos; { Carne obtida por processo mecânico de moagem e separação de
Recortes regulares (50% de tecido muscular) de suínos. ossos de animais
Carne de peito de bovinos e suínos;
Costas desossadas de aves; { Ingrediente
Coração;
Baixa
Língua; Ù Limitados pelas normativas de Identidade e Qualidade do MAPA
Focinho suíno;
Carne de garganta (músculos do esôfago). Ù Produtos cozidos
Tripas; Ù Limitado pelo teor de Ca+2
Pulmão;
Enchedores
Estômago suíno;
Pele suína e de aves;
{ Espécie
Lábios de suínos e bovinos; Ù Suínos e Aves
Fígado.
Amígdalas e glândulas salivares; { Equipamento
Baço;
Proibidos
Nodos linfáticos e hemolinfáticos;
(RIISPOA)
Matérias-primas proveniente de fetos;
Ovários e testículos
Fonte: TAKAHASHI (1984); e ABERLE et al. (2001).
9 10
11 12
{ Conservação
Ù Refrigerado (<4 °C)F 24 h
Ù Refrigerado (~0 °C)F 72 h
Ù Congelado (<-18°C °C; < 15 cm espessura)F 90 dias
11 12
2
13 14
13 14
15 16
{ Conservação
Ù Refrigerado (<4 °C)F 24 h --- 24 h na CMS
Ù Refrigerado (~0 °C)F 72 h --- 72 h na CMS
Ù Congelado (<-18°C °C; < 15 cm espessura)F 150 dias --- 90 d na CMS
15 16
18
17 18
3
19 20
y Emulsificação • A rede proteica gelatinosa torna-se y Emulsificação • A matriz torna-se rígida e elástica devido a
estruturada (matriz proteica, vermelho). desnaturação/coagulação proteica.
{ Fragmentação da carne • A água fica presa na matriz proteica. { Fragmentação da carne • O tecido conectivo (verde) gelatiniza e
• Alguns fragmentos musculares, incluindo o torna-se mais macio, podendo haver
Ù Adição de água + sal Ù Adição de água + sal
tecido conectivo, continuam inalterados. ligações entre moléculas.
Ù Adição da gordura Ù Adição da gordura
{ Cozimento
72°C
19 20
21 22
y Estabilidade y Estabilidade
{ Quebra de emulsão { Depende
Ù Reagrupamento das partículas dispersas de gordura 1) A espessura do filme interfacial da proteína (FPI)
o A gordura torna-se visível 2) A integridade da matriz que envolve a fase dispersa e sua
estabilidade
21 22
23 24
maior extração protéica
y Estabilidade y Estabilidade
{ Disponibilização protéica Pré-mistura
{ Tamanho das partículas de gordura
Ù Depende Ù L Tamanho da partícula
Moagem da carne magra com gelo, sal
o Força iônica (> 0,6 M) e ingredientes de cura, na ausência de o Emulsões mais estáveis
gordura, e mantê-la a uma temperatura
• Extração das proteínas
de 0 a 4°C por um período máximo de
o K área superficial
y Miofibrilares 12 horas antes da emulsificação. • Necessidade de K [proteína solúvel]
• Presença de sal
Tipo de Carne
o pH (> 5,2) Se uma partícula de gordura de 50 μm for subdividida em esferas de 10 μm,
Trabalhar com carne pré-rigor. quantas partículas serão formadas?
Evitar cortes ricos em tecido conectivo. 125 partículas de gordura, o que corresponde a um aumento da superfície total
Uso de Carne DFD em mistura com em aproximadamente 5 vezes.
carne RFN
Aumento da área superficial de 7.850 μm2 para 39.250 μm2.
23 24
4
25 26
y Estabilidade y Estabilidade
{ Quantidade de gordura { Tipo de gordura
Ù Estabilidade da emulsão cresce com o aumento da quantidade de Ù Gorduras polinsaturadas tendem a produzir emulsões com menor
gordura adicionada até um máximo estabilidade
o Carência de proteína o Menor ponto de fusão
• Quebra da emulsão o Expansão dentro dos glóbulos F K pressão interna
o Baixa quantidade de gordura • Quebra de emulsão
• Proteína em excesso Ù Estabilidade de acordo com a espécie animal
y Textura borrachenta o Bovinas > suínas > aves
• Produtos “light” • Saturação da gordura em suínos
y Maior preocupação com a CRA do que a CE y Cavitária > costa-lombar (ideal) > pernil > papada > barrigada
25 26
27 28
y Estabilidade y Estabilidade
{ Velocidade de Cuterização { Temperatura de Cuterização
Ù Velocidades muito altas Ù Trituração
o K Número de gotículas de gordura o K Temperatura da massa
• K necessidade de proteína Ù Fusão das gotas de gordura encapsuladas
o K Extração protéica o Expansão dentro dos glóbulos F K pressão interna
Ù Possibilidade de desnaturação protéica
o L Coesividade e elasticidade do filme protéico
Antes da adição de gordura, a velocidade de mistura deve ser rápida para garantir
máxima fragmentação do tecido muscular e maior extração de proteínas. • K Susceptibilidade à ruptura
Após a adição de gordura, a velocidade do cutter deve ser reduzida, para evitar
excessiva fragmentação de gordura.
27 28
29 30
y Estabilidade y Equipamento
{ Temperatura de Cuterização { Cutter (Bowl chopper)
Ù Temperatura crítica Ù Facas em alta velocidade
o Equipamento usado X espécie animal Ù Diferentes graus de moagem
• Cutter (Bowl chopper) o Dependente do tempo de moagem
• Emulsificador (emulsifier)
29 30
5
31 32
y Equipamento y Estabilidade
{ Emulsificador (emulsifier) { Temperatura de Cuterização
Ù Combina os princípios do moedor e do cutter Ù Temperatura crítica
Ù Maior velocidade de trituração o Equipamento usado X espécie animal
Ù Alta produtividade (menor tempo de preparo da massa) o Cutter
Ù Partículas mais finas e homogêneas • Bovino F 18-20ºC
• Suíno F 15-16ºC
• Aves F 7-8ºC
o Emulsificador
• Qualquer espécie F 20-25ºC
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y Estabilidade
{ Cuterização
1) Colocar no cutter, previamente resfriado, carne
magra congelada em pequenos blocos (retalhos);
2) Adicionar gelo e os ingredientes (fosfato, sal, etc.),
exceto a gordura;
3) Triturar a massa em alta velocidade até a
temperatura de 8ºC;
o Favorece a extração protéica
4) Reduzir a velocidade e adicionar a gordura
congelada e cortada em cubos; e
o Evita a particularização excessiva da gordura
5) Trituração até a temperatura crítica de 15ºC
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33 34
35
y Estabilidade
{ Cozimento
36
Ù Coagulação da matriz protéica
o 60ºC < T < 90ºC PRODUTOS CÁRNEOS EMULSIONADOS
35 36
6
37 38
37 38
39
y Processamento
Cutter
40
Tripa artificial
39 40
41 42
41 42
7
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y Processamento
Urucum
Ác. fosfórico 1%
Tipo
Viena
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