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07/09/2018

EMULSÕES

Prof. Dr. Hugo Alexandre Silva Favacho


Laboratório de Farmacotécnica e Tecnologia Farmacêutica
Universidade Federal do Amapá

Emulsões
Definição

São sistemas dispersos constituídos de duas fases


líquidas imiscíveis, onde a fase dispersa ou interna
é finamente dividida como glóbulos e distribuída
em outra fase contínua ou externa.
* Esses sistemas classificam-se de acordo com a hidrofilia
ou lipofilia da fase dispersante.
* Agentes emulsificantes garantem a estabilidade.
* Sistemas termodinamicamente instáveis.

Emulsão

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Conceito

• Sistemas heterogêneos resultantes da


dispersão de dois ou mais líquidos
essencialmente imiscíveis entre si.
• Emulsão é uma dispersão em que a fase
dispersa é composta de pequenos glóbulos
de líquido que se encontram distribuídos
num veículo no qual é imiscível.
(Ansel et al, 2013)

Importância em Farmacotécnica
• Fármacos hidro e lipossolúveis na mesma
preparação;
• Mascara o sabor de alguns fármacos e
facilita a deglutição (Emulsão O/A);
• Fácil absorção;
• Proteção do fármaco (hidrólise, oxidação)
• Aplicação tópica
– Aceitabilidade
– Proteção da pele (fármaco irritante)
– Viscosidade, aparência, grau de oleosidade
• Nutrição parenteral

Componentes das emulsões


FASE AQUOSA FASE OLEOSA
• Veículo: água  Emolientes
• Umectantes  Agentes de consistência ou
• Espessantes espessantes de fase oleosa
• Quelantes  Antioxidantes

• Conservantes  Fragrâncias

• Corantes  Substâncias ativas

• Substâncias ativas

TENSOATIVOS

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Tipos de emulsões
1. Emulsão simples
A O

hidrofílico lipofílico
Substâncias imiscíveis

Tipos de emulsões
2. Emulsões complexas ou triplas
Agua Óleo
Fase oleosa
Solução aquosa

Tipos de Emulsões
Quanto a forma

• Cremes: média a alta viscosidade – acima de


10000 cP a 25 ˚C
• Loções: média viscosidade – entre 2000 a
8000 cP a 25 ˚C
• Leites: baixa viscosidade - 1000 a 2000 cP a
25 ˚C

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Métodos para determinação do tipo


de emulsão
1. Teste da diluição:
• A emulsão poderá ser diluída somente com a fase externa.
• útil para emulsões líquidas.

2. Teste do corante:
• Corantes sólidos hidrossolúveis → coram a fase aquosa (interna ou
externa)
• Emulsões O/A → coloração homogênea
• Emulsões A/O → fase interna corada (observação microscópica)

3. Condutimetria:
• a corrente elétrica é conduzida por emulsões O/A, mas não por
emulsões A/O, devido à presença de espécies iônicas em água.

Agentes Tensoativos ou
Surfactantes
O que são?
• SURFace
• ACTive
• AgeNT

• Substâncias que possuem na mesma molécula


grupos polares e apolares.
• Agir como conciliador entre compostos sem
afinidade, pela alteração da tensão
superficial, principalmente da água.

Classificação dos Tensoativos


Quanto a ação no sistema:
• Primários (natural ou sintético): reduzem a tensão interfacial
• Secundários: aumentam a viscosidade e a estabilidade das
emulsões.
Quanto ao uso:
• Uso interno
• Uso externo
Quanto ao tipo de emulsão:
• emulsionantes O/A
• emulsionantes A/O

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Classificação dos Emulsionantes

Aniônico
Não iônico

CatiônicopH > 7

Anfótero

Emulsões
Tipos de emulsões
de acordo com a natureza da fase interna:

o Emulsão O/A

a
a Emulsão A/O
o
a/o
Emulsão A/O/A
a

Emulsões
Tipos de emulsões
De acordo com o tamanho do glóbulos e de
sua fase interna:
Características Macroemulsõe Miniemulsões Microemulsões Múltipl
s as
Tamanho do glóbulo > 400nm 100 – 400nm < 100nm

Estabilidade média/boa média ótima média/rui


m
Composição aquosa/oleosa/ aquosa/oleosa/ aquosa/oleosa/tensoativo
tensoativo tensoativo/ /co-tensoativo
co-tensoativo
Tensão superficial baixa muito baixa

Solubilidade de média/alta muito alta


fármacos
Preparação precisa de energia forma-se
mecânica espontaneamente
Penetração na pele boa ótima

Aspecto geral leitosa branco-azulada transparente

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Emulsões

Composição de uma emulsão

Fase aquosa
Àgua  destilada ou deionizada (isenta de sais minerais,
produtos orgânicos e microbiológicos)
Fase oleosa
Emolientes  componentes oleosos (veículos
para incorporação de antioxidantes, vitaminas e
PAs lipossolúveis, conservantes e agentes
de consistência)
 Agentes emulsivos

Emulsões

Aplicações e utilidades

Administração por via oral;

Admistração por via parenteral;

 Administração por via tópica;

Outras aplicações farmacêuticas e clínicas.

Emulsões

Aplicações e utilidades
Emulsões para uso interno
 Via oral
* tipo O/A + edulcorantes + flavorizantes
hidrossolúveis.Ex: óleo mineral.
Via parenteral
* tipo O/A
Emulsões para uso externo
 Via tópica
* tipo A/O ou O/A

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Emulsões

Finalidade da emulsificação

Possibilita a preparação de misturas relativamente


estáveis e homogêneas de dois líquidos imiscíveis
* Emulsões de uso oral o/a:
Torna palatáveis óleos que seriam intragáveis
dispersão em veículo aquosos, educorado e flavorizado.
*Emulsões de uso externo o/a ou a/o:
Depende da natureza dos agentes terapêuticos;
Necessidade de um emoliente;
Situação da surperfície cutânea;

Emulsões
Agentes emulsivos(tensoativos)
*Estabilizantes da forma da
goticula da fase interna.
*Moléculas constiuídas por
parte hidrofílica/lipofílica
*Equilibradas se distribuem na
interface(filme interfacial).
* Tensão interfacial
* No entanto, tal equilíbrio
filo/fóbo não ocorre, havendo
sempre um predomínio > da
parte polar sobre a não-polar
ou vice-versa.

Emulsões

Agentes emulsivos

 Compatível com outras matérias primas;


 Não interferir na estabilidade ou na eficácia da
substância ativa;
 Ser estável e não se deteriorar depois da
preparação do produto;
 Não ser tóxico;
 Não ter odor, sabor ou cor fortes;
 Capacidade de produzir emulsificação e de manter
a estabilidade da emulsão.

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Emulsões
Mecanismo de ação
emulsificantes

água Tensão interfacial


adsorção na interface;
Grupos lipofílicos e
óleo hidrofílicos voltados para
cada fase;
Superfície de contato entre
as fases;
Formação de filme na
interface água/óleo;
Homogeneização do sistema;

Emulsões
Classificação dos agentes
emulsivos
Natureza DESTINO
dos
emulgentes Uso interno Uso externo
Naturais Gomas, gema, gelatina e Saponinas, ceras e lanolinas
lecitina
Sintéticos Não-iônicos: Spans, Tweens e Não-iônicos: Spans, Tweens éteres de
PEGs PEG (Brij) e ésteres de PEG (Mirj)
Aniônicos: sabões, compostos
sulfatados/sulfonados
Catiônicos: cloreto de cetilpiridínio,
cloreto de benzalcôneo, brometo de
cetiltrimetilamôneo

Auxiliares Derivados de celulose (MC, EC, MEC, CMCNa+), alginatos, pectina,


gelose, dextrina, e sólidos finamente divididos (bentonite, Veegum, gel
de sílica, Mg(OH)2, Al(OH)3

Emulsões
Propriedade dos tensoativos
Classificados de acordo com a natureza do grupo .

 Aniônicos
Grupos: ácidos carboxílicos, ésteres do ácido súlfurico.
Função: poder de espuma, detergência, umectância e boa
propriedade emulsiva.
Incompatibilidade: tensoativos cationicos.
Emprego: xampus ,sabões e cremes de limpeza.
Ex. Lauril éter sulfato de sódio, Àcidos graxos
saponificados ou sabões, Lanette N

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Emulsões

Propriedade dos tensoativos


Classificados de acordo com a natureza do grupo .

Catiônicos
Grupos: aminas quaternárias.
Função: alto poder bactericida.
Incompatibilidade: tensoativo aniônico.
Emprego: Cremes rinses, antissépticos bucais.
Ex: cloreto de benzalcônio,cloreto de cetilpiridíneo.

Emulsões
Propriedade dos tensoativos
Classificados de acordo com a natureza do grupo .

Não-iônicos
Grupos: ester etoxilado de sorbitano.
Função: baixo poder detergente e espumógeno e
boas propiedades emulsivas.
Emprego: emulsões orais, cremes, suspensões
(floculante), comprimidos (molhantes)
Ex: Tweens, Spans.

Propriedade dos tensoativos


Classificados de acordo com a natureza do grupo .

Anfóteros
Grupos: fosfatos de amônia, aquil betaína
Função(depende do pH): poder solubilizante,
detergente, espumógeno e umectante.
Emprego: Xampus, emulsões tópicas (formulações
cosméticas).
Ex: lecitina, anfóteros betaínicos e imidazólicos.

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Emulsões

Teorias de emulsificação

Teoria da tensão superficial;

Teoria da cunha orientada;

 Teoria plástica ou da película;

* Como certos agentes atuam na emulsificação e estabilidade


das emulsões.E a forma que são produzidas.

Emulsões

Teoria da tensão superficial

 Tensão superficial ou interfacial: força que procura


reduzir ao máximo a superfície de um líquido em
contato com outro líquido não miscível,gás ou
sólido.
 O uso de tensoativos ou surfactantes como
emulsificantes e estabilizantes provoca da tensão
interfacial dos dois líquidos imiscíveis.Portanto,
reduzem a resistência à fragmentação levando o
líquido a reduzir-se a gotas ou partículas menores.

Emulsões

Teoria da tensão superficial

ar Moléculas da superfície:
forças em direção ao interior
superfície do líquido.
Moléculas do interior do
líquido:
óleo forças de atração iguais
em todas as direções.
água

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Emulsões

Teoria da cunha orientada

 Pressupõe camadas monomolecualares de agentes


emulsificantes curvadas em torno
de uma gotícula da fase interna da emulsão.
 Reflete sua solubilidade no líquido.
 Sistemas que contém dois líquidos imissíveis,
presume-se que o agente emulsivo seja mais
solúvel numa das fases e penetre com maior
profundidade nesta fase.

Emulsões

Teoria plástica ou da película

 Agente emulsivo orienta-se na interface óleo/água,


circundando as gotículas da fase interna como
uma fina película adsorvida na sua superfície;

 A película impede o contato e a coalescência da


fase dispersa;

 A formação de emulsão O/A ou A/O depende do


grau de solubilidade do agente emulsificante

Escolha do agente Emulsões


emulsificante

 Equilíbrio Hidrófilo-Lipófilo(EHL) do
tensoativo.
Escala de Griffin 1949, números de 0 a 20.
Expressa a relação numérica entre os grupos
polar e apolar da molécula do tensoativo.
Classificação de acordo com a
hidrofilicidade.
EHL da emulsão.
Associação de tensoativos.

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Escolha do agente Emulsões


emulsificante
Escala de Griffin

EHL Caráter do emulsificante Emulsão

<8 Lipofílicos – pouco solúvel O/A


em água
>8 Hidrofílicos – muito solúvel A/O
em água

Escolha do agente Emulsões


emulsificante
Escala de Griffin

Emulsões
Escolha do agente
emulsificante
Emulsão O/Am Quantidades % total % parcial
Cera ........................................ 5g 5% 10,2%
Óleo mineral ........................... 26g 26% 53,1%
Óleo vegetal ........................... 18g 18% 36,7%
Glicerina ................................. 4g

Agente emulsivo ................... 5g

Àgua ..........qsp.............. 100g

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Cálculo de EHL aplicado a Emulsões


preparação de emulsões

EHL emulsão= (EHLcera. %cera) + (EHLóleo mineral. %óleo mineral) + (EHLóleo veg. %óleo veg)
100

EHLemulsão= (15 x 10,2) + (10,5 x 53,1) + ( 9 x 36,7)


100

EHLemulsão= 10,4
Adicionar 5g de um tensoativo que tenha o mesmo EHL da emulsão.

Associar dois tensoativos: EHL (Span 80 EHL = 4,3)


EHL (Tween 60  EHL = 14,9)

4,3 4,5
10,4
14,9 6,1
10,6 (TODO)  100%

Emulsões
Cálculo de EHL aplicado a
preparação de emulsões

10,6 — 100% 10,6 — 100%


4,5 — x 6,1 — x
42,4% de Span 80 57,6% de Tween 60

Adicionar 5g de tensoativo:
Span 80 Tween 60
5g – 100% 5g – 100%
x – 42,4% x – 57,6%
x = 2,12g. X = 2,88g.

Outros Aditivos

• Antioxidante
• Umectante
• Conservante

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Antioxidante
– aprovado no País, compatível, coeficiente de partição
O/A, solubilização nas micelas do emulgente
– adsorção na embalagem
– concentração: teste de eficácia e toxicidade
[ ] 0,001 a 0,1%
Classificação
– Antioxidantes verdadeiros: reagem com radicais
livres
(hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado
(BHT), ác. Norhidroguaiarético (NDGA), tocoferóis
– Agentes redutores (ácido ascórbico, sais d K e Na do
ác. Sulfuroso, metabissulfito de Na)
– Antioxidantes sinérgicos (ác. cítrico, tartárico, EDTA)

Umectante
• reduz a perda de H2O da formulação
– Propilenoglicol
– Glicerina
– Sorbitol
[ ] 5%

Conservantes
• Largo espectro
• Bactericida
• Não tóxico ou irritante
• Compatibilidade
• Estabilidade e efetividade em vários pHs
• Sem cor e odor
• Manter a atividade na presença de gde
no. de microrganismos

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Métodos de Preparação
• Pequena escala
– gral de porcelana e pistilo
– misturador mecânico
– Liquidificador
– homogeneizador manual
• Larga escala
– grandes tanques misturadores
• Refinamento
– moinho coloidal
– homogeneizador

Métodos de Preparação

Adição da fase externa à fase interna


contendo agente emulsivo (Método
continental ou da goma seca);
Adição da fase interna à fase externa
contendo agente emulsivo (Método inglês
ou da goma úmida);
Método dos frascos (Método de Forbes).
Ultrassom

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Emulsão Múltipla

Emulsão Múltipla

Emulsão Múltipla
• A/O/A
• viscosidade < que A/O
• facilmente injetável
• sistema de liberação sustentada
• incorporação de ativos
incompatíveis
• mascarar sabor

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Microemulsão

• alta concentração de tensoativo + co-


tensoativo, isotrópico,
termodinamicamente estável.
• Diâmetro da gotícula 1nm a 1µm
• Forma espontaneamente

Microemulsão -Obtenção

• Excesso de tensoativo
• Co-tensoativo
– álcool de cadeia média (C7-C9)
– reduz tensão superficial para ~ 0

Emulsificação espontânea

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Microemulsão -Aplicação

• Melhora solubilização de fármacos


• Aumenta biodisponibilidade de
fármacos pouco solúveis em H2O
• Sistemas de liberação tópica ou
transdérmica
• Proteção dos componentes ativos do
ambiente externo

Lipossomas

Lipossomas
• Fosfolípedes que formam vesículas
(sáculos) dispersos em H2O
• Sistemas lipossômicos
– aerosol: broncodilatadores
– oftálmico: lubrificante; glaucoma
– injetável: anticancerígenos; antibióticos;
peptídeos
– dermatológico: liberação prolongada
– oral

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Substância hidrofílica
Substância lipofílica
Substância anfifílica

Lipossoma -Tipos

• Unilamelar
– Compartimento único
– 25 –250 nm

• Multilamelar
– Camadas lipídicas e aquosas concêntricas
– 2500 (MLV)

Lipossoma -Vantagens

• Biocompatíveis e biodegradáveis
• Incorporação de vários fármacos
• Liberação lenta
• Liberação em local pré-determinado
• Diminuição de toxicidade de fármacos
• Fármaco pode ser introduzido dentro das
células

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Preparação

• Deposição de filme lipídico num balão


• Técnica de injeção
• Evaporação da fase reversa
– Emulsão => lipossoma
• Microliqüidização
– interação de 2 correntes de líquidos em alta
velocidade

: Emulsões
Estabilidade de emulsões

Fatores que promovem a estabilidade de


emulsões
*Tensão interfacial baixa - maior dispersão
partículas.
*Volume e tamanho pequeno das partículas da
fase dispersa;
*Viscosidade elevada da fase contínua;
*Densidade ( proximidade densidades duas fases
 estabilidade)

Estabilidade de emulsões

 Fatores que promovem a estabilidade de emulsões

*Filme interfacial
mecanicamente
forte;

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: Emulsões
Estabilidade de emulsões

 Fatores que promovem a instabilidade de


emulsões
*Cremagem ou creaming
 Resultante da força “g” devido diferença de
densidade entre fase dispersa e contínua.
 Gotas tendem a flotar ou sedimentar.
 Separação na parte superior ou inferior.
 Pode ser reversível com simples agitação.

: Emulsões

Estabilidade de emulsões

*Floculação

 Precipitação e agregação do disperso de forma


reversível
 Não se rompe o filme interfacial.
 Fenômeno de repulsão eletrostática
 Ocorre quando a barreira mecânica é suficiente
para evitar a coalescência das gotículas.

: Emulsões

Estabilidade de emulsões

* Coalescência

 Ruptura do filme interfacial


 Fusão das gotas.
 Aumento progressivo do tamanho das gotas.
 Separação de fases.
 Ocorre em condições extremas como, congelamento,
secagem e centrifugação.

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Emulsões
Estabilidade de emulsões

 Fatores que atuam negativamente na estabilidade


de emulsões
 Aumento da temperatura: rompimento das
interações hidrofóbicas do emulsificantes.
 Adição de íons e ácidos: hidrólise emulsificante.

Emulsões

Avaliação da qualidade

• Exame macroscópico
– proveta
• Microscópico
– tamanho e no. de glóbulos
• Alteração na viscosidade
• Armazenar em altas temperaturas
• Centrifugação (2000 a 3000 rpm)

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