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SISTEMAS DISPERSOS
• De uma maneira geral os LÍQUIDOS NÃO MISCÍVEIS mais comumente utilizados para
formar as emulsões são óleo e água.
SISTEMAS DISPERSOS
ÁGUA ÓLEO
ÁGUA EM ÓLEO
FASE DISPERSA FASE DISPERSANTE
A/O
• De uma maneira geral os LÍQUIDOS NÃO MISCÍVEIS mais comumente utilizados para
formar as emulsões são óleo e água.
SISTEMAS DISPERSOS
ÓLEO ÁGUA
ÓLEO EM ÁGUA
FASE DISPERSA FASE DISPERSANTE
O/A
ÁGUA EM
Gotas de ÁGUA dispersas em gotas de ÓLEO dispersas em fase AQUOSA
ÓLEO
A/O/ A
A/O
O/A A/O
EMULSÃO: definição
A/O/A O/A/O
EMULSÃO: definição
• TENSOATIVOS:
são caracterizados por possuírem duas estruturas químicas distintas na sua
estrutura química: uma hidrofílica (alta afinidade pela água) e outra hidrofóbica (baixa
afinidade pela água).
EMULSÃO: agentes emulsificantes
• GRUPOS DE TENSOATIVOS:
TENSOATIVOS ANIÔNICOS
TENSOATIVOS CATIÔNICOS
TENSOATIVOS ANFÓTEROS
EMULSÃO: agentes emulsificantes
TENSOATIVOS ANIÔNICOS:
TENSOATIVOS CATIÔNICOS:
TENSOATIVOS ANFÓTEROS:
• São substâncias com dupla polaridade, que podem formar ânions ou cátions,
dependendo do pH do meio em que se encontram. Em meio alcalino formam
tensoativos aniônicos, em meio ácido formam tensoativos catiônicos.
• São menos agressivos que os aniônicos e, por isso, utilizados em formulações mais
suaves como cremes para pele sensível.
• Compatíveis com outros tensoativos;
• O/A; tem ação detergente, espumante e bactericida.
• Exemplos: Betaínas
EMULSÃO: agentes emulsificantes
• Nesse sistema de Griffi n designa-se para cada agente emulsificante um número EHL
entre 0 e 20 que representa a força da parte polar da molécula relativa a força apolar.
• Portanto, quanto maior o índice EHL de uma substância maior sua força polar ou hidrofi
lia (afi nidade pela água), em contrapartida, quanto menor o índice EHL da substância
maior a sua força apolar ou lipofi lia (afinidade por óleo).
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
• Nesse sistema de Griffi n designa-se para cada agente emulsificante um número EHL
entre 0 e 20 que representa a força da parte polar da molécula relativa a força apolar.
• Portanto, quanto maior o índice EHL de uma substância maior sua força polar ou hidrofi
lia (afi nidade pela água), em contrapartida, quanto menor o índice EHL da substância
maior a sua força apolar ou lipofi lia (afinidade por óleo).
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
• Por meio desse sistema numérico foram estabelecidas faixas de EHL de máxima
eficiência para cada classe de tensoativos.
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
• O mais comum é utilizarmos mais de um agente para construção de uma emulsão mais
estável e aí já não temos o parâmetro de EHL para utilizar.
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
RESOLUÇÃO:
1ª ETAPA
• Como o EHL da parafina é 10,5, buscamos uma mistura de agentes emulsificantes que
também tenha um EHL de 10,5.
• OBS: Uma emulsão é estável quando o EHL do sistema emulsificante é igual ou muito
próximo do EHL da fase oleosa.
• Para o sistema selecionamos os tensoativos Tween® 80 (EHL: 15) e Span® 80 (EHL: 4,3).
Apesar de possuírem índices de EHL tão distintos, é possível fazer a mescla com esses
agentes emulsificantes, pois, para a mistura, os valores de EHL são aditivos se a
quantidade de cada componente da mistura for considerada.
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
RESOLUÇÃO:
2ª ETAPA
• Para calcular a quantidade de cada agente emulsificante que deve entrar na mistura
utilizamos a equação:
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
RESOLUÇÃO:
2ª ETAPA
• No exemplo dado:
• 10,5 = X 15 + (1 – X) 4,3
• 15 X – 4,3 X = 10,5 – 4,3
• 10,7X = 6,2
• X = 0,58
EMULSÃO: Sistema EHL ou equilíbrio Hidrofílico-
Lipofílico
RESOLUÇÃO:
1ª ETAPA:
Normalmente é necessário utilizar o calor para dissolução das ceras na fase oleosa.
EMULSÃO: Preparo das emulsões
2ª ETAPA:
Nesse caso as duas fases são aquecidas separadamente até a mesma temperatura
(poucos graus acima do ponto de fusão da cera).
Logo após as duas fases são misturadas, ainda com a temperatura elevada.
O aquecimento prévio das duas fases é importante para evitar a formação de grânulos
pela solidificação prematura dos óleos quando esses são misturados à fase aquosa mais
fria.
EMULSÃO: Preparo das emulsões
3ª ETAPA:
A alta temperatura também permite que o sistema fique mais fluido facilitando o
misturar das fases.
4ª ETAPA:
ATENÇÃO!!!!!!!!!!!
Em pequena escala esse processo pode ser feito utilizando gral de porcelana e
pistilo, agitação manual ou um misturador mecânico, mixer, ou homogeneizador
de bancada.
EMULSÃO: Estabilidade das emulsões
• Além da eficácia terapêutica das suspensões, sua estabilidade química, respeito ao prazo
de validade determinado e aparência, outras características são necessárias para
categorizar uma boa suspensão.
SUSPENSÃO: Características desejadas de uma suspensão
farmacêutica
• São eles:
• Apresentar sedimentação lenta e ser redispersada com facilidade após agitação suave do recipiente;
• O tamanho da partícula deve permanecer o mesmo por longos períodos;
• Deve sair facilmente do recipiente.
• Não pode ser tão espessa a ponto de prejudicar a retirada da embalagem.
SUSPENSÃO: Aspectos físico-químicos das suspensões
• Velocidade de sedimentação:
A sedimentação é o movimento para baixo de partículas por ação da gravidade. Vários são
os fatores envolvidos na velocidade de sedimentação das partículas de uma suspensão e
eles foram representados na Equação de Stokes;