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INTERNACIONAL ISO

PADRÃ O 11133

Primeira
ediçã o
15/05/201
4
Versã o corrigida
01/11/2014

Microbiologia de alimentos, ração


animal e água - Preparação,
produção, armazenamento e teste de
desempenho de meios de cultura
Microbiologie des aliments, des aliments pour animaux et de l'eau -
Préparation, production, stockage et essais de performance des
milieux de culture

Nú mero de
referê ncia
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ISO 11133: 2014
(E)

Conteúdo
Pá gi
na

Prefácio.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. ................................... v


Introdução.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. ...................... vii
Escopo.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. .....................
1 ..... 1
referências
2 normativas.................................................. .................................................. .................................................. ................................. 1
3 Termos e definições.................................................. .................................................. .................................................. ................................ 2
3,1 Termos e definiçõ es gerais.................................................. .................................................. ................................................ 2
Terminologia de teste de
3,2 desempenho.................................................. .................................................. ................................ 2
Terminologia dos meios de
3,3 cultura.................................................. .................................................. ................................................ 3
Terminologia para microrganismos de
3,4 teste.................................................. .................................................. ............................. 6
Gestão de garantia de
4 qualidade.................................................. .................................................. .................................................. ...... 7
Documentaçã o.................................................. .................................................. .................................................. .................................
4,1 . 7
Armazenar.................................................. .................................................. .................................................. ...........................................
4,2 ....... .... 8
Preparaçã o de laborató rio de
4,3 mídia.................................................. .................................................. ........................................ 8
Armazenamento e prazo de validade da mídia
4,4 preparada.................................................. .................................................. ................... 11
Preparaçã o para
4,5 uso.................................................. .................................................. .................................................. ..................... 12
Incubaçã o de meio só lido em placas de
4,6 Petri.................................................. .................................................. .................. 14
Eliminaçã o de
4,7 mídia.................................................. .................................................. .................................................. ......................... 14
Organismos de teste para testes de
5 desempenho.................................................. .................................................. ............................... 14
Em
5,1 geral.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. . 14
Seleçã o de organismos de
5,2 teste.................................................. .................................................. .................................................. .. 14
Preservaçã o e manutençã o de organismos de
5,3 teste.................................................. ................................................ 15
Microorganismos para teste de
5,4 desempenho.................................................. .................................................. .................. 16
Controle de qualidade e teste de desempenho de meios de
6 cultura.................................................. ................................. 19
Requerimentos
6,1 gerais.................................................. .................................................. .................................................. ............... 19
Controle de qualidade físico e
6,2 químico.................................................. .................................................. .......................... 19
Controle de qualidade
6,3 microbioló gica.................................................. .................................................. .......................................... 19
6,4 Requisitos gerais para testes de desempenho microbioló gico.................................................. ............. 20
Avaliaçã o de desempenho e interpretaçã o dos
6,5 resultados.................................................. ..................................... 21
Meios de confirmaçã o e
6,6 reagentes.................................................. .................................................. ................................... 22
Métodos para teste de desempenho de meios de cultura
7 sólidos.................................................. ...................................... 22
7,1 Em 22
geral.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. .
Métodos para testes
7,2 quantitativos.................................................. .................................................. ............................................ 22
Teste de meios de cultura usados para filtraçã o por
7,3 membrana.................................................. .................................. 24
Métodos para testes
7,4 qualitativos.................................................. .................................................. ................................................ 24
Métodos para teste de desempenho de meios de cultura
8 líquidos.................................................. ................................... 25
Em
8,1 geral.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. . 25
Método de tubo quantitativo para teste de desempenho de meios de enriquecimento
8,2 líquido (diluiçã o para
método de
extinçã o).................................................. .................................................. .................................................. ...................... 25
Método qualitativo de tubo para teste de desempenho de meio líquido
8,3 seletivo................................... 26
Método qualitativo de tubo ú nico (turbidez) para teste de desempenho de meios
8,4 líquidos............. 27
Métodos para teste de desempenho de diluentes e meios de
9 transporte.................................................. ........... 28
Em
9,1 geral.................................................. .................................................. .................................................. .................................................. . 28
Método para testar
9,2 diluentes.................................................. .................................................. .................................................. . 28
Método para testar meios de
9,3 transporte.................................................. .................................................. ............................... 29
Documentação de resultados de
10 teste.................................................. .................................................. .................................................. ........ 30
10.1 Informaçõ es fornecidas pelo fabricante.................................................. .................................................. ............ 30
Rastreabilidade.................................................. .................................................. .................................................. .............................
10,2 ........... 30
Anexo A (informativo) Designaçã o dos componentes dos meios de cultura nas Normas Internacionais
na análise microbiológica de alimentos, ração animal e
água.................................................. .............................. 31
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Anexo B (normativo) Elaboraçã o de estoque de referência e cultura de trabalho.......................................33


Anexo C (normativo) Fluxogramas de métodos para teste de desempenho..................................................38
Anexo D (informativo) Exemplo de cartã o para registro de resultados de teste de meios de cultura....42
Anexo E (normativo) Testar microrganismos e critérios de desempenho para meios de cultura
comumente
usado em microbiologia de alimentos................................................................................................... 44
Anexo F (normativo) Testar microrganismos e critérios de desempenho para meios de cultura
comumente
usado em microbiologia da água..............................................................................................................66
Anexo G (normativo) Uso de grá ficos de controle para monitorar testes quantitativos de só lidos
mídia cultural..................................................................................................................................................78
Anexo H (informativo) Garantia de qualidade dos meios de cultura - Soluçã o de problemas...................85
Anexo I (informativo) Teste quantitativo de meios líquidos..............................................................................87
Anexo J (normativo) Definiçã o de testes de desempenho microbioló gico para padronizaçã o
mídia cultural..................................................................................................................................................91
Bibliografia.....................................................................................................................................................................95

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ISO 11133: 2014 (E)

Prefácio
ISO (a Organizaçã o Internacional de Padronizaçã o) é uma federaçã o mundial de organismos de
normalizaçã o nacionais (organismos membros da ISO). O trabalho de preparaçã o de Normas
Internacionais é normalmente realizado por meio de comitês técnicos da ISO. Cada ó rgã o membro
interessado em um assunto para o qual um comitê técnico tenha sido estabelecido tem o direito de ser
representado nesse comitê. Organizaçõ es internacionais, governamentais e nã o governamentais, em
articulaçã o com a ISO, também participam do trabalho. A ISO colabora estreitamente com a Comissã o
Eletrotécnica Internacional (IEC) em todas as questõ es de padronizaçã o eletrotécnica.

Os procedimentos usados para desenvolver este documento e aqueles destinados à sua posterior
manutençã o sã o descritos nas Diretivas ISO / IEC, Parte 1. Em particular, os diferentes critérios de
aprovaçã o necessá rios para os diferentes tipos de documentos ISO devem ser observados. Este
documento foi elaborado de acordo com as regras editoriais das Diretivas ISO / IEC, Parte 2.
www.iso.org/directives

Chama-se a atençã o para a possibilidade de alguns dos elementos deste documento estarem sujeitos a
direitos de patente. A ISO nã o deve ser responsabilizada pela identificaçã o de qualquer ou todos esses
direitos de patente. Os detalhes de quaisquer direitos de patente identificados durante o
desenvolvimento do documento estarã o na Introduçã o e / ou na lista ISO de declaraçõ es de patentes
recebidas. www.iso.org/patents

Qualquer nome comercial usado neste documento é uma informaçã o fornecida para a conveniência dos
usuá rios e nã o constitui um endosso.

Para obter uma explicaçã o sobre o significado dos termos e expressõ es específicos da ISO relacionados
à avaliaçã o da conformidade, bem como informaçõ es sobre a adesã o da ISO aos princípios da OMC nas
Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT), consulte a seguinte URL: Prefá cio - Informaçõ es
complementares
O comitê responsá vel por este documento é ISO / TC 34, Produtos alimentícios, Subcomitê SC 9,
Microbiologia, em colaboraçã o com o Comitê Técnico ISO / TC 147 Qualidade da Á gua, Subcomitê SC 4,
Métodos microbiológicos.

Esta primeira ediçã o da ISO 11133 substitui a segunda ediçã o da ISO / TS 11133-1 (ISO / TS 11133-1:
2009) e a primeira ediçã o da ISO / TS 11133-2: 2003, que foram revisadas tecnicamente. Ele também
incorpora a Emenda ISO / TS 11133-2: 2003 / Amd.1: 2011. Em particular, também inclui requisitos
para meios de microbiologia para teste de á gua. Ele substitui o ISO 9998: 1991.
Esta versã o corrigida da ISO 11133: 2014 incorpora as seguintes correçõ es:
- Em Anexo E
Meios seletivos para enumeraçã o de microrganismos
- Incubaçã o da coluna DG18: d foi substituído por dias;
- Cepa de controle de coluna EC: £ foi excluída apó s Pseudomonas;
- mCCDA: d foi deletado apó s ambas as espécies de Campylobacter; b foi adicionado apó s
000156;
- mCCDA: o critério “Inibiçã o total ou parcial (0-1)” foi adicionado à coloraçã o de controle de E.
coli e “Inibiçã o total (0)” foi adicionado a S. aureus;
- TSC: a linha com Pseudomonas aeruginosa e o nú mero WDCM 00025 foi excluída.

Meios de enriquecimento seletivo


- Produtividade de Bolton: os coquetéis de cepas de controle foram divididos em 2 células
separadas;
- EE: d foi adicionado antes de i, apó s ambas as manchas de Salmonella;
- ITC: um novo coquetel de cepas foi introduzido para Produtividade;
- Seletividade de PBS: b foi adicionado apó s 00025;
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d
- Produtividade RVS: adicionado para E. coli.
Meio líquido nã o seletivo
- mCCDA: d foi deletado apó s ambas as espécies de Campylobacter; b foi adicionado apó s
000156;
- coluna mCCDA Reaçõ es características: “colô nias” foram adicionadas apó s “ú mido”;
- Produtividade da pista PEMBA: i foi excluído apó s “bom crescimento (2)”;
- Media TCBS foi adicionado apó s TBX;
- VRBG: uma Salmonella Typhimurium foi substituída por Salmonella Enteritidis WDCM 00030
ed, i foi adicionada a ambas as Salmonella;
Meio de isolamento nã o seletivo
- Á gar nutriente: os nú meros WDCM foram invertidos entre S. Typhimurium e S. Enteritidis;
- TSYEA: nome e WDCM foram corrigidos para Listeria monocytogenes 4b WDCM 00021b;
Mídia multiuso
- Pré-enriquecimento para Enterobacteriaceae: adicionado d a Salmonella e excluído “ou” entre
os 2 nú meros WDCM.
Meios de referência para enumeraçã o de microrganismos
- TSA: excluído “Escherichia coli O157: H7 WDCM 00014 (nã o toxigênico)”;
- SDA: adicionado WDCM nú mero 00053b ao Aspergillus;
- Em Anexo F
Meio seletivo para enumeraçã o de microrganismos por comparaçã o com um meio de
referência nã o seletivo
- Colilert foi substituído por Colilert-18 e o nú mero WDCM 00207 foi substituído por 00024.
Meios seletivos para enumeraçã o de microrganismos por comparaçã o com um lote
previamente aceito (para uso em casos especiais)
- Colilert foi substituído por Colilert-18 e o WDCM nú mero 00207 foi substituído por 00024;
- Lactose TTC: foi adicionada uma linha entre Enterococcus faecalis e Pseudomonas aeruginosa
e o nú mero WDCM correspondente.
Meios de enriquecimento seletivo

- Produtividade Bolton / Preston: coquetéis de cepas de controle foram divididos em 2


células separadas; Meio líquido nã o seletivo
- “Salino” foi substituído por “Soluçã o salina”, e ab foi adicionado apó s 00034;
- mCCDA: d foi deletado apó s ambas as espécies de Campylobacter; b foi adicionado apó s
000156.

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Introdução
Nos laborató rios que realizam exames microbioló gicos, os principais objetivos sã o manter, ressuscitar,
cultivar, detectar e / ou enumerar uma ampla variedade de microrganismos. Os meios de cultura sã o
usados em todas as técnicas tradicionais de cultura microbioló gica e também em muitas técnicas
alternativas. Muitas fó rmulas de meios de cultura estã o disponíveis comercialmente e muitas mais,
concebidas para fins de crescimento específicos, sã o descritas na literatura.

Muitos testes e procedimentos dependem da capacidade dos meios de cultura de fornecer resultados
consistentes e reproduzíveis. Os requisitos para a mídia podem ser específicos para a amostra e os
organismos a serem detectados. Os meios de cultura que atendem aos critérios de desempenho
estabelecidos sã o, portanto, um pré-requisito para qualquer trabalho microbioló gico confiá vel. Testes
suficientes devem ser realizados para demonstrar
a) a aceitabilidade de cada lote de meio,
b) que o meio é "adequado para o propó sito", e
c) que o meio pode produzir resultados consistentes.

Esses três critérios sã o uma parte essencial dos procedimentos internos de controle de qualidade e,
com a documentaçã o apropriada, permitirã o o monitoramento eficaz dos meios de cultura e
contribuirã o para a produçã o de dados precisos e confiá veis. Para uma aná lise microbioló gica confiá vel,
é essencial o uso de meios de cultura de qualidade comprovada. Para todos os meios descritos em
métodos padrã o, é essencial definir os critérios mínimos de aceitaçã o necessá rios para garantir sua
confiabilidade. Recomenda-se que, na determinaçã o das características de desempenho de um meio de
cultura, sejam realizados testes que estejam em conformidade com esta Norma.

O estabelecimento de critérios mínimos de desempenho amplamente aceitos para a mídia deve levar a
produtos com qualidade mais consistente e, assim, reduzir a extensã o dos testes necessá rios no
laborató rio do usuá rio.

Além disso, os critérios de aceitaçã o medidos pelos métodos definidos nesta Norma podem ser usados
por todos os laborató rios microbioló gicos para avaliar as propriedades produtivas, seletivas e / ou
eletivas de um meio de cultura.
Na aná lise microbioló gica de alimentos, raçõ es animais e á gua, os requisitos desta Norma têm
precedência na avaliaçã o da qualidade dos meios de cultura.
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Microbiologia de alimentos, ração animal e água -


Preparação, produção, armazenamento e teste de
desempenho de meios de cultura

1 Escopo
Este Padrã o Internacional define termos relacionados à garantia de qualidade de meios de cultura e
especifica os requisitos para a preparaçã o de meios de cultura destinados à aná lise microbioló gica de
alimentos, raçõ es animais e amostras do ambiente de produçã o de alimentos ou raçõ es, bem como
todos os tipos de á gua
destinados ao consumo ou utilizados na produçã o de alimentos.
Esses requisitos sã o aplicá veis a todas as categorias de meios de cultura preparados para uso em
laborató rios que realizam aná lises microbioló gicas.

Esta Norma também define critérios e descreve métodos para o teste de desempenho de meios de
cultura. Este Padrã o Internacional se aplica a produtores como:

- entidades comerciais que produzem e / ou distribuem meios prontos a usar ou semi-acabados


reconstituídos ou desidratados;
- organismos nã o comerciais que fornecem meios de comunicaçã o a terceiros;
- laborató rios de microbiologia que preparam meios de cultura para uso pró prio.

2 referências normativas
Os seguintes documentos, no todo ou em parte, sã o referenciados normativamente neste documento e
sã o indispensá veis para sua aplicaçã o. Para referências datadas, apenas a ediçã o citada se aplica. Para
referências nã o datadas, a ú ltima ediçã o do documento referenciado (incluindo quaisquer emendas) se
aplica.
ISO 6887-1, Microbiologia de alimentos e raçõ es animais - Preparaçã o de amostras de teste, suspensã o
inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 1: Regras gerais para a preparaçã o da
suspensã o inicial e diluiçõ es decimais
ISO 6887-2, Microbiologia de alimentos e raçõ es animais - Preparaçã o de amostras de teste, suspensã o
inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 2: Regras específicas para o preparo de
carnes e produtos cá rneos
ISO 6887-3, Microbiologia de alimentos e raçõ es animais - Preparaçã o de amostras de teste, suspensã o
inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 3: Regras específicas para a preparaçã o
de peixes e produtos da pesca
ISO 6887-4, Microbiologia de alimentos e raçõ es animais - Preparaçã o de amostras de teste, suspensã o
inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 4: Regras específicas para a preparaçã o
de produtos diversos
ISO 6887-5, Microbiologia de alimentos e raçõ es para animais - Preparaçã o de amostras de teste,
suspensã o inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 5: Regras específicas para a
preparaçã o de leite e produtos lá cteos
ISO 6887-6, Microbiologia de alimentos e raçõ es animais - Preparaçã o de amostras de teste, suspensã o
inicial e diluiçõ es decimais para exame microbioló gico - Parte 6: Regras específicas para a preparaçã o
de amostras colhidas na fase de produçã o primá ria
ISO 7704, Qualidade da á gua - Avaliaçã o de filtros de membrana usados para aná lises microbioló gicas
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ISO 7218, Microbiologia de alimentos e raçõ es para animais - Requisitos gerais e orientaçõ es para
exames microbioló gicos
ISO 8199, Qualidade da á gua - Orientaçã o geral sobre a enumeraçã o de microrganismos por cultura

3 Termos e definições
Para os fins deste documento, os seguintes termos e definiçõ es se aplicam.
NOTA 1 Esta clá usula fornece as definiçõ es gerais relacionadas à garantia de qualidade dos meios de cultura e
fornece terminologia relacionada aos testes de desempenho, meios de cultura e microrganismos de teste.

NOTA 2 As tabelas E.2 e F.2 fornecem explicaçõ es sobre os termos abreviados de nomes de mídia.

3,1 Termos e definições gerais


3.1.1
controle de qualidade
parte da gestã o da qualidade com foco no cumprimento dos requisitos de qualidade
Nota 1 para inserçã o: Consulte a Referência [1]
3.1.2
lote de meio de cultura
muito meio de cultura
unidade homogênea e totalmente rastreá vel de um meio referindo-se a uma quantidade definida de
produto a granel, produto semiacabado ou produto final, que é consistente em tipo e qualidade e que foi
produzido dentro de um período de produçã o definido, tendo sido atribuído o mesmo lote (ou nú mero
de lote
3.1.3
substrato cromogênico
substrato fluorogênico
substrato contendo um grupo cromó foro / fluoró foro e um substrato utilizá vel por bactérias ou fungos
Nota 1 para inserçã o: Apó s dividir o substrato cromogênico / fluorogênico, o cromó foro / fluoró foro é liberado e
um produto final colorido / fluorescente torna-se visível / pode ser detectado usando uma lâ mpada ultravioleta
(UV).

3,2 Terminologia de teste de desempenho


3.2.1
desempenho do meio de cultura
resposta de um meio de cultura ao desafio por organismos de teste sob condiçõ es definidas
3.2.2
microorganismo alvo
microorganismo ou grupo de microorganismos a serem detectados ou enumerados
3.2.3
microorganismo não alvo
microrganismo que é suprimido pelo meio e / ou condiçõ es de incubaçã o ou nã o apresenta as
características esperadas do microrganismo alvo
3.2.4
produtividade do meio de cultura
nível de recuperaçã o de um microrganismo alvo do meio de cultura sob condiçõ es definidas
3.2.5
seletividade do meio de cultura
grau de inibiçã o de um microrganismo nã o alvo sobre ou em um meio de cultura seletivo sob condiçõ es
definidas
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(E)

3.2.6
eletividade do meio de cultura
especificidade do meio de cultura
demonstraçã o, sob condiçõ es definidas, de que os microrganismos nã o-alvo nã o apresentam as mesmas
características visuais que os microrganismos-alvo

3,3 Terminologia dos meios de cultura


3.3.1
cultura médium
formulaçã o de substâ ncias, na forma líquida, semissó lida ou só lida, que contenham constituintes
naturais e / ou sintéticos destinados a apoiar a multiplicaçã o, (com ou sem inibiçã o de certos
microrganismos), identificaçã o ou preservaçã o da viabilidade de microrganismos
Nota 1 para inserçã o: Quando usado em conexã o com palavras compostas, este termo é freqü entemente abreviado
para “meio” (por exemplo, meio de enriquecimento).

3.3.2 Meios de cultura classificados por composição


3.3.2.1
meio quimicamente definido
meio de cultura consistindo apenas em constituintes quimicamente definidos de estrutura molecular
conhecida e grau de pureza
3.3.2.2
meio quimicamente indefinido ou parcialmente indefinido
meio de cultura consistindo total ou parcialmente de materiais naturais, processados ou nã o, cuja
composiçã o química nã o está completamente definida
Nota 1 para inserçã o: designaçõ es harmonizadas para vá rios componentes quimicamente indefinidos usados em
meios de cultura sã o especificadas emAnexo A.
3.3.2.3
meio de cultura cromogênica
meio de cultura fluorogênico
meio de cultura contendo um ou mais substratos cromogênicos / fluorogênicos
Nota 1 para inserçã o: Os meios de cultura cromogênicos facilitam a identificaçã o de bactérias ou fungos por meio
de cores e características morfoló gicas definidas (crescimento típico do meio de cultura). Meios fluorogênicos
requerem visualizaçã o usando uma lâ mpada UV. Os produtos da reaçã o bioquímica, que sã o necessá rios para a
eficiência dos meios de cultura cromogênicos / fluorogênicos, sã o normalmente o resultado da atividade
enzimá tica de certos organismos, que por sua vez depende muito da manutençã o precisa de condiçõ es específicas
(por exemplo, temperatura, valor de pH, concentraçõ es de substrato).

3.3.3 Meios de cultura classificados por consistência física


3.3.3.1
meio líquido
meio de cultura que consiste em uma soluçã o aquosa de um ou mais constituintes, como á gua
peptonada e caldo nutriente
Nota 1 para inserçã o: Em alguns casos, partículas só lidas sã o adicionadas ao meio de cultura líquido, como meio de
carne cozida.

Nota 2 para inserçã o: Os meios líquidos em tubos, frascos ou garrafas sã o comumente chamados de “caldos”.
3.3.3.2
meio sólido
meio semi-sólido
meio líquido contendo substâ ncias de solidificaçã o (por exemplo, á gar-á gar, gelatina) em diferentes
concentraçõ es
Nota 1 para inserçã o: Devido ao uso mundial de meio solidificado com á gar-á gar, o termo abreviado “á gar” é
freqü entemente usado como sinô nimo para meio só lido e, portanto, em conexã o com substantivos, por exemplo,
“Á gar de contagem em placas”.
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Nota 2 para inserçã o: Meios só lidos despejados em placas de Petri sã o comumente chamados de “placas”. Meios
só lidos derramados em tubos ou pequenas garrafas que sã o mantidos em posiçõ es inclinadas enquanto os meios
estã o se solidificando sã o freqü entemente chamados de “inclinaçõ es” ou “inclinaçõ es”. Se o meio for dispensado
para encher o fundo do recipiente, isso forma uma “extremidade”.

3.3.4 Meios de cultura classificados de acordo com seu uso


3.3.4.1
meio de transporte
meio projetado para preservar e manter a viabilidade dos microrganismos, enquanto minimiza a mudança
numérica no período de tempo entre a coleta da amostra e o processamento laboratorial da amostra
EXEMPLO Meio de transporte Stuart ou Amies
3.3.4.2
meio de preservação
meio projetado para preservar e manter a viabilidade dos microrganismos por um período prolongado,
para protegê-los contra as influências adversas que podem ocorrer durante o armazenamento de longo
prazo e para permitir a recuperaçã o apó s este período
EXEMPLO Meio de ovo Dorset, encostas de á gar nutriente
3.3.4.3
meio diluente
meio de suspensão
meio projetado para separar microorganismos de um produto de teste só lido em uma fase líquida e /
ou para reduzir sua concentraçã o por diluiçã o sem multiplicaçã o ou inibiçã o durante o tempo de
contato
EXEMPLO Soluçã o de sal peptona
3.3.4.4
meio de ressuscitação
meio que permite aos microorganismos estressados e danificados reparar e recuperar sua capacidade
de crescimento normal, sem necessariamente promover sua multiplicaçã o
EXEMPLO Á gua peptonada tamponada

Nota 1 para inserçã o: Um meio de reanimaçã o também pode ser usado como meio de pré-enriquecimento, por
exemplo, á gua peptonada tamponada.
3.3.4.5
meio de pré-enriquecimento
meio de enriquecimento
meio geralmente líquido que, devido à sua composiçã o, proporciona condiçõ es particularmente
favorá veis para a multiplicaçã o de microrganismos
EXEMPLO Caldo de soja triptona
3.3.4.5.1
meio de enriquecimento seletivo
meio de enriquecimento que permite a multiplicaçã o de microrganismos específicos enquanto inibe
parcial ou totalmente o crescimento de outros microrganismos
EXEMPLO Meio de peptona de soja Rappaport-Vassiliadis (RVS)
3.3.4.5.2
meio de enriquecimento não seletivo
meio de enriquecimento que permite o crescimento de uma ampla variedade de microorganismos
EXEMPLO Caldo de infusã o de cérebro e coraçã o
3.3.4.6
meio de isolamento
meio só lido ou semissó lido que permite o crescimento de microrganismos
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3.3.4.6.1
meio de isolamento seletivo
meio de isolamento que permite o crescimento de microrganismos alvo específicos, enquanto inibe,
total ou parcialmente, outros microrganismos
EXEMPLO Agar de desoxicolato de cefoperazona de carvã o vegetal modificado (á gar mCCD)
3.3.4.6.2
meio de isolamento não seletivo
meio de isolamento que nã o se destina a inibir seletivamente microorganismos
EXEMPLO Á gar nutriente
3.3.4.6.3
meio de cultura seletivo cromogênico
meio de cultura seletivo fluorogênico
meio de cultura cromogênico / fluorogênico que também contém compostos seletivos que inibem, total
ou parcialmente, a flora acompanhante que ocorre em materiais de teste e, assim, suporta a detecçã o
precisa de microrganismos alvo
EXEMPLO Agar TBX, meio MUG / EC
3.3.4.7
meio diferencial
meio de caracterização
meio que permite o teste de uma ou mais características fisioló gicas / bioquímicas dos microrganismos
para a sua identificaçã o
EXEMPLO Agar TBX, á gar Lactose com tergitol 7 e TTC

Nota 1 para inserçã o: Os meios diferenciais que podem ser usados como meios de isolamento sã o referidos como
meios de isolamento / diferenciais, por exemplo, á gar xilose lisina desoxicolato (XLD), á gar lactose TTC.
3.3.4.8
meio de identificação
meio projetado para produzir uma reaçã o de identificaçã o específica que geralmente nã o requer
nenhum teste de confirmaçã o adicional
EXEMPLO Agar biliar e esculina azida
3.3.4.9
meio de enumeração
meio de cultura seletivo ou nã o seletivo que permite a quantificaçã o dos microrganismos
EXEMPLO Á gar Baird-Parker, á gar de extrato de levedura

Nota 1 para inserçã o: um meio de enumeraçã o pode incluir as propriedades de um meio de reanimaçã o e / ou
enriquecimento.

3.3.4.10
meio de confirmação
meio que contribui para a identificaçã o ou caracterizaçã o do microrganismo apó s uma etapa preliminar
de reanimaçã o e / ou enriquecimento e / ou isolamento
EXEMPLO Á gar de ferro Kligler
3.3.4.11
meio contendo neutralizantes
meio de transporte, meio de diluiçã o ou meio de cultura contendo ingredientes neutralizantes para
inativar detergentes / desinfetantes ou outros agentes biocidas
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3.3.4.12
meio com múltiplos usos
meio atribuído a vá rias categorias
EXEMPLO O á gar sangue é um meio de reanimaçã o de acordo com 3.3.4.4, um meio de isolamento de acordo com
3.4.4.6 e um meio diferencial de acordo com 3.3.4.7 usado para detecçã o de hemó lise. A á gua peptonada
tamponada é um diluente de acordo com 3.3.4.3 e um meio de pré-enriquecimento de acordo com 3.3.4.5.
3.3.4.13
meio de referência
meio, geralmente nã o seletivo, para avaliaçã o comparativa de desempenho independente do meio em
teste e demonstrado ser adequado para uso de controle
EXEMPLO Agar soja triptona (TSA)

3.3.5 Meios de cultura classificados de acordo com os preparatino método


3.3.5.1
meio pronto para usar
meio líquido, só lido ou semissó lido que é fornecido em placas, garrafas, tubos ou outros recipientes, na
forma pronta para uso ou pronto para uso apó s a refusã o ou pronto para uso apó s refusã o e
suplementaçã o
3.3.5.1.1
meio de cultura acabado
meio em uma forma que está pronta para inoculaçã o
3.3.5.1.2
meio pronto para usar após a refusão
meio para ser fundido novamente, por exemplo, para uso na técnica de placa de vazamento ou para ser
vertido em placas de Petri
3.3.5.1.3
meio pronto para usar após refusão e suplementação
meio a ser fundido novamente, suplementado e dispensado antes do uso (meio pronto para uso
incompleto)
EXEMPLO Agar de triptose sulfito e cicloserina (TSC), á gar Baird-Parker ou Rabbit Plasma Fibrinogen (RPF)
3.3.5.2
meio preparado a partir de formulações comercialmente desidratadas
meio na forma seca que requer reidrataçã o e processamento antes do uso, resultando em um dos dois
tipos de mídia:
- um meio completo;
- um meio incompleto ao qual os suplementos sã o adicionados antes do uso
EXEMPLO Pó s, grâ nulos compactados, produtos liofilizados
3.3.5.3
meio preparado a partir de componentes individuais
meio produzido por um laborató rio de microbiologia inteiramente a partir de seus ingredientes
individuais

3,4 Terminologia para microrganismos de teste


3.4.1
organismo de teste
microorganismo geralmente usado para testes de desempenho de meios de cultura
Nota 1 para inserçã o: Os organismos de teste sã o posteriormente definidos de acordo com sua fonte (ver 3.4.2 a
3.4.7).

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3.4.2
cepa de referência
microorganismo obtido diretamente de uma coleçã o de cultura de referência, ou seja, uma coleçã o de
cultura, que é membro da Federaçã o Mundial de Coleçõ es de Cultura (WFCC) ou da Organizaçã o de
Coleçõ es de Cultura Europeia (ECCO), e definida pelo menos no nível de gênero e espécie, catalogados e
descritos de acordo com suas características e preferencialmente provenientes de alimentos, raçõ es
animais, ambiente de produçã o de alimentos ou raçõ es ou á gua, conforme aplicá vel
3.4.3
estoque de referência
conjunto de culturas idênticas separadas obtidas por uma ú nica subcultura da cepa de referência no
laborató rio ou de um fornecedor
3.4.4
cultura de estoque
subcultura primá ria de um estoque de referência
3.4.5
cultura de trabalho
subcultura de um estoque de referência ou cultura de estoque ou um material de referência, certificado
ou nã o
3.4.6
material de referência
RM
material que contém uma quantidade de microrganismos revivíveis, suficientemente homogêneo e
está vel em relaçã o à quantidade de microrganismos revivíveis, que foi estabelecido para ser adequado
para seu uso pretendido em um processo de mediçã o
Nota 1 para inserçã o: Consulte a Referência [3]
3.4.7
material de referência certificado
CRM
material de referência caracterizado por um procedimento metrologicamente vá lido para a quantidade
de microrganismos revivíveis, acompanhado por um certificado que fornece o valor da quantidade
especificada de microrganismos revivíveis, sua incerteza associada e uma declaraçã o de rastreabilidade
metroló gica
Nota 1 para inserçã o: Consulte a Referência [3]

4 Gestão de garantia de qualidade

4,1 Documentação

4.1.1 Documentação do fabricante ou produtor

As seguintes informaçõ es devem ser disponibilizadas pelo fabricante ou produtor (entidades


comerciais ou nã o comerciais que fornecem mídia a terceiros):

- nome do meio, componentes individuais e quaisquer suplementos e, se possível, seus có digos de


produto;
- folha de dados técnicos, por exemplo, formulaçã o, uso pretendido, quantidade de enchimento se
aplicá vel, referências;
- dados de segurança e / ou perigo quando necessá rio;
- nú mero do lote;
- pH alvo do meio completo;
- informaçõ es de armazenamento e data de validade;
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- prazo de validade atribuído;


- certificado de controle de qualidade mostrando os organismos de teste usados e os resultados dos
testes de desempenho com critérios de aceitaçã o.

4.1.2 Aceitação de entrega de produtos

Para cada lote de produto (ingrediente ou meio de cultura), verifique o seguinte:


- identificaçã o do produto;
- integridade da embalagem;
- data de validade do produto;
- documentaçã o fornecida;
- nú mero de unidades recebidas.
Registre a data de recebimento.

4,2 Armazenar

4.2.1 Em geral

Em todos os casos, siga as instruçõ es do fabricante.

4.2.2 Gestão de qualidade e controle de produto de meios desidratados e suplementos

Os meios sã o fornecidos como pó s desidratados ou na forma granular compactada em recipientes


selados. Suplementos de diferentes substâ ncias seletivas ou diagnó sticas sã o fornecidos no estado
liofilizado, em pó ou líquido. As compras devem ser planejadas para estimular um giro regular do
estoque (ou seja, primeiro a entrar, primeiro a sair). Quando um novo contêiner é aberto
- verifique o selo,
- registrar a data da primeira abertura, e
- avaliar visualmente o conteú do dos recipientes abertos.

Apó s a abertura de um novo contêiner, a qualidade da mídia dependerá do ambiente de


armazenamento. A perda de qualidade do meio desidratado é mostrada pela mudança nas
características de fluxo do produto, homogeneidade, aglomeraçã o, mudanças de cor, etc. Qualquer meio
desidratado que absorveu umidade ou mostra mudanças ó bvias na aparência física deve ser
descartado.

Quando uma garrafa de meio desidratado for aberta, coloque a data do recipiente e indique o tempo
má ximo de armazenamento.

4,3 Preparação de laboratório de mídia

4.3.1 Em geral

O preparo preciso dos meios de cultura é uma das etapas fundamentais para garantir a integridade do
exame microbioló gico e deve receber cuidados especiais.

Respeite as boas prá ticas de laborató rio e as instruçõ es do fabricante em relaçã o ao manuseio de meios
desidratados e outros componentes, particularmente aqueles que contêm materiais perigosos, como
sais biliares, azida de só dio, antibió ticos ou outros agentes seletivos.

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Quando os meios de comunicaçã o sã o preparados a partir de formulaçõ es comerciais desidratadas, siga


as instruçõ es do fabricante com precisã o. Documente todos os dados relevantes, por exemplo, có digo,
nú mero de lote, massa / volume, pH, data de preparaçã o, condiçõ es de esterilizaçã o, operador.

Para meios preparados a partir de componentes individuais, siga a formulaçã o com precisã o. Registre
todos os detalhes como antes e, além disso, a identidade completa (ou seja, có digo, nú mero do lote e
data de validade, se disponível) de todos os componentes usados.
Anexo D dá um exemplo de um cartã o de registro para essas informaçõ es.

4.3.2 Qualidade dos componentes básicos do meio

A formulaçã o dos componentes bá sicos da mídia é descrita nas Normas Internacionais específicas
(consulte a Bibliografia). Quando disponível, a massa molecular e o nú mero CAS1) de uma substâ ncia
química devem ser indicados na formulaçã o.

À s vezes é o caso que um ingrediente particular (por exemplo, aqueles listados abaixo) especificado na
formulaçã o tem que ser modificado para atingir um desempenho constante e consistente do meio.
- peptonas e extratos de carne ou fermento variá veis em suas propriedades nutritivas;
- variá vel á gar em suas propriedades de gelificaçã o;
- substâ ncias tampã o;
- sais biliares, extrato biliar e desoxicolato, corantes antibacterianos, dependendo de suas propriedades
seletivas;
- corantes indicadores;
- antibió ticos, dependendo de sua atividade e interaçõ es com outros ingredientes.
NOTA Em escala industrial, os fabricantes geralmente afirmam que a formulaçã o será otimizada para atender aos
critérios de desempenho exigidos. É uma prá tica comum selecionar primeiro o ingrediente e, em seguida, ajustar a
concentraçã o entre os lotes para obter o mesmo desempenho e minimizar as variaçõ es de lote para lote.

4.3.3 Água

Para a preparaçã o de meios de cultura, use apenas á gua purificada, ou seja, destilada, desmineralizada,
desionizada ou produzida por osmose reversa, ou de qualidade equivalente livre de substâ ncias que
possam inibir ou influenciar o crescimento dos microrganismos sob as condiçõ es de teste, por exemplo,
vestígios de cloro, vestígios de amô nia e vestígios de íons metá licos.

A á gua purificada deve ser armazenada em recipientes hermeticamente fechados feitos de um material
inerte (vidro neutro, polietileno, etc.) que deve estar livre de todas as substâ ncias inibidoras.
Recomenda-se, no entanto, que a á gua seja utilizada assim que produzida.
3
A contaminaçã o microbiana nã o deve exceder 10 unidades formadoras de colô nias (cfu) / ml e de preferência estar
2 [4]
abaixo de 10 cfu / ml. A contaminaçã o microbiana deve ser monitorada regularmente de acordo com a ISO 6222 com
uma incubaçã o a 22 ° C ± 1 ° C durante 68 h ± 4 h ou usando um método equivalente.

NOTA A á gua que passou por um trocador de íons (desmineralizada) pode ter um conteú do muito alto de
microorganismos; portanto, é aconselhá vel nã o usar este processo sem verificar o conteú do microbiano da á gua.
Consulte o fabricante para saber a melhor forma de minimizar a contaminaçã o microbiana. Á gua desmineralizada
altamente contaminada, mesmo esterilizada por filtraçã o, ainda pode conter substâ ncias inibidoras do
crescimento de certos microrganismos.
-1
A condutividade da á gua usada no laborató rio nã o deve ser superior a 25 µScm (equivalente a uma resistividade ≥
-1 [5 ]
0,04 MΩ cm) e de preferê ncia abaixo de 5 µScm (á gua grau 3, ver ISO 3696 ) a 25 ° C, a menos que exigido de outra
forma pelo projeto. A condutividade da á gua deve ser verificada antes do uso.

1) Nú mero CAS / Nú mero de registro CAS: um identificador numérico ú nico do Chemical Abstracts Service (CAS)
para
elementos químicos, compostos, polímeros, sequências bioló gicas, misturas e ligas.
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4.3.4 Pesagem e reidratação

Seguindo as precauçõ es de segurança apropriadas, pese cuidadosamente a quantidade necessá ria de


meio desidratado ou ingredientes individuais e misture progressivamente com a quantidade necessá ria
de á gua para evitar a formaçã o de grumos. Use um equilíbrio de discriminaçã o suficiente; os erros
má ximos permitidos devem ser de 1% ou melhor, conforme especificado na ISO 7218 e ISO 8199. A
menos que seja declarado de outra forma, os ingredientes sã o adicionados ao volume de á gua
especificado, em vez de perfazer esse volume.

4.3.5 Dissolução e dispersão

Meios desidratados precisam de dispersã o rá pida por agitaçã o instantâ nea e repetida ou contínua
seguida de aquecimento, se necessá rio, para dissolver. Os meios contendo á gar devem ser deixados de
molho por vá rios minutos antes de aquecer com mistura para dissolver e depois dispensar, se
necessá rio, antes da autoclavagem. Evite superaquecer o meio.

4.3.6 Medição e ajuste de pH

Meça o pH usando um medidor de pH e ajuste antes da esterilizaçã o, se necessá rio, de modo que apó s a
esterilizaçã o e resfriamento a 25 ° C o meio esteja no pH necessá rio ± 0,2 unidades de pH, a menos que
indicado de outra forma. O ajuste é normalmente realizado usando uma soluçã o de hidró xido de só dio
de aproximadamente 40 g / l [c (NaOH) = 1 mol / l] ou á cido clorídrico diluído de aproximadamente
36,5 g / l [c (HCl) cerca de 1 mol / l ] Se o ajuste for realizado apó s a esterilizaçã o, use uma soluçã o
esterilizada. Informaçõ es adicionais sobre mediçã o de pH sã o fornecidas na ISO 7218 e ISO 8199.

NOTA Os meios de comunicaçã o fabricados comercialmente podem apresentar alteraçõ es significativas no pH


antes e depois da autoclavagem. No entanto, desde que seja usada á gua destilada ou desionizada de boa qualidade,
os ajustes de pH antes da autoclavagem geralmente nã o sã o necessá rios.

4.3.7 Dispensando

Dispense o meio em recipientes apropriados garantindo que haja espaço livre suficiente para evitar
fervura durante o processo de resfriamento apó s o tratamento térmico por autoclavagem ou refusã o, ou
transbordamento apó s a adiçã o de suplementos.
NOTA Este headspace pode nã o ser necessá rio se a pressã o na autoclave for mantida durante o
processo de resfriamento.

4.3.8 Esterilização

4.3.8.1 Em geral

Esterilize os meios de cultura preparados no dia da preparaçã o.


A esterilizaçã o dos meios de cultura e dos reagentes é geralmente realizada por calor ú mido (4.3.8.2) ou
por filtraçã o (4.3.8.3)

Certos meios nã o precisam de autoclavagem, mas podem ser usados apó s a fervura. Por exemplo, meios
para Enterobacteriaceae contendo verde brilhante sã o particularmente sensíveis ao calor e à luz e
devem
ser rapidamente resfriado apó s a fervura e protegido da luz forte. Alguns reagentes podem ser usados
sem esterilizaçã o. Em todos os casos, faça referência à Norma Internacional apropriada ou à s instruçõ es
do fabricante.

4.3.8.2 Esterilização por calor úmido

A esterilizaçã o por calor ú mido é realizada em autoclave ou preparador de mídia.

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