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Manual de Operação

PCH Rio Claro

Serviços Auxiliares da PCH Rio Claro


MANUAL DE TÍTULO CÓDIGO
OPERAÇÃO MO.PCH.HRIO
Serviços Auxiliares da PCH Rio Claro REVISÃO VIGÊNCIA
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MANUAL DE OPERAÇÃO
TÍTULO
TÍTULO DO DOCUMENTO
Manual de Operação PCH Rio Claro
SIGLA NOME DO EMPREENDIMENTO
Bom Futuro Energia Pequena Central Hidrelétrica Rio Claro
CÓDIGO REVISÃO APROVAÇÃO DATA DE VIGENCIA
N° ATA N° DATA
MO.PCH.HRIO
00 00/00 00/00/00 Bienal - Data

ELABORADO POR APROVADO POR

Shalom Adonai Engenharia e Treinamentos Engenheiro de O&M - Uelinton Nunes Macedo

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SUMÁRIO

1. Objetivo..............................................................................................................................................04
2. Histórico de Revisões..........................................................................................................................04
3. Aplicação............................................................................................................................................04
4. Referências Externas...........................................................................................................................04
5. Definições...........................................................................................................................................04
6. Introdução Serviço Auxiliares da PCH Rio Claro...................................................................................04
7. Sistema de Filtragem...........................................................................................................................05
8. Sistema de combate a incêndio (SPCI).................................................................................................06
8.1 Bomba de Incêndio........................................................................................................................06
8.2 Hidrantes.......................................................................................................................................06
8.3 Extintor portátil de CO2 ................................................................................................................06
8.4 Extintor portátil de pó químico seco..............................................................................................06
8.5 Extintor sobre rodas de CO2..........................................................................................................07
8.6 Extintor sobre rodas de pó químico seco........................................................................................07
8.7 Válvulas de alívio..........................................................................................................................07
9. Sistema de drenagem da casa de força ...............................................................................................08
9.1 Bombas de Drenagem....................................................................................................................08
9.2 Bomba de Manutenção do Separador de Água e Óleo...................................................................08
9.3 Transdutor de Nível ......................................................................................................................09
9.4 Manômetros.................................................................................................................................09
10. Sistema de Esvaziamento....................................................................................................................10
10.1 Bomba de Esvaziamento..............................................................................................................11
10.2 Transdutor de Nível.....................................................................................................................11
10.3 Manômetros................................................................................................................................12
11. Ponte Rolante da Casa de Força...........................................................................................................13
12. Monovia..............................................................................................................................................15
13. Sistema de Iluminação........................................................................................................................16
14. Comporta Ensecadeira Jusante............................................................................................................17
15. Viga Pescadora Jusante.......................................................................................................................19
16. Sistema de Medição e Faturamento....................................................................................................21
16.1 Medidor do SMF..........................................................................................................................21
16.2 Alimentação dos Medidores........................................................................................................21
16.3 Relógio/Calendário Interno..........................................................................................................21
16.4 Transformadores para Instrumentos............................................................................................22
16.5 Cabeamento Secudario................................................................................................................22
16.6 Aterramento................................................................................................................................22
16.7 Adequabilidade dos cabos do TC e TP..........................................................................................22
17. Medição Hidráulica (montante e jusante) ...........................................................................................22
17.1 Réguas Limnimetricas..................................................................................................................22
17.2 Transmissores de Nivel................................................................................................................23
18. Compressor de ar................................................................................................................................25
18.1 Medidor do SMF..........................................................................................................................25
18.2 Alimentação dos Medidores........................................................................................................25
18.3 Relógio/Calendário Interno..........................................................................................................25
19. Compressor do Sistema de Filtro de Água............................................................................................26

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1. Objetivo
Esse módulo tem como objetivo estabelecer dados e informações úteis sobre a funcionalidade dos serviços
auxiliares PCH Rio Claro, as informações inseridas neste manual tem como finalidade orientar a equipe de
Operação local em uma tomada de decisão assertiva.

2. Histórico de Revisões
Adequação a nova versão dos procedimentos operacionais, atualização de informações e dados bem como
a descrição e inclusão de funcionamento dos serviços e equipamentos da PCH Rio Claro.

Versão Início de vigência Responsáveis Seções Atingidas/Descrição


Elaboração: Gustavo Renan Ramos da Silva
0 MINUTA Emissão Inicial
Aprovação: Uelinton Nunes Macedo

3. Aplicação
Este Manual de Operação aplica-se a Pequena Central Hidrelétrica RIO CLARO – PCH RIO.

4. Referências Externas
5. Definições

FR Sistema de frenagem
SPCI Sistema de combate a incêndio
SD-CF Sistema de Drenagem da casa de força
SE-CF Sistema de esvaziamento da casa de força
PT Ponte rolante casa de força
TM Talha elétrica manovia
SI Sistema de Iluminação
CEJ Comporta ensecadeira jusante
VPJ Viga pescadora jusante
SMF Sistema medição de faturamento

SMD Sistema de medição de nível operacional (montante e jusante).

6. Introdução Serviço Auxiliares da PCH Rio Claro


Os serviços auxiliares da PCH Rio Claro são constituídos pelo sistema de frenagem, sistema de combate a
incêndio, sistema de drenagem da casa de força, sistema de esvaziamento, ponte rolante, monovia jusante,
sistema de iluminação, comporta ensecadeira jusante, viga pescadora Jusante, painel de medição e
faturamento, medição hidráulica (montante e jusante), compressor de ar de serviços e compressor de ar do
Sistema de filtro de água.

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O serviço auxiliares da PCH Rio Claro foi desenvolvido para garantir a confiabilidade operacional dos
equipamentos envolvidos no processo de geração de energia elétrica, a fim de auxiliar e manter a operação
em plena disponibilidade.

7.1. Sistema de Filtragem

7.1. Filtro de Água de Resfriamento

O Sistema de filtragem da PCH Rio Claro, e do tipo cilindro vertical com limpeza automática sem interrupção
de fluxo. A malha de filtragem é quadrada, com o corpo e a tampa fabricados em aço carbono revestido, os
elementos filtrantes são em aço inoxidável AISI 304, e os elementos internos de aço inoxidável.

Os bocais de entrada e saída são flangeados conforme ANSI B 16.5, classe 150lb, face com ressalto.

O filtro e seus acessórios são com operação automática e ininterrupto, composto por moto-redutor de
retrolavagem, pressostato diferencial, manômetro diferencial, válvula solenoide de retrolavagem.

A válvula de retrolavagem é do tipo solenoide, sendo que o atuador do tipo “Fail Safe”, ou seja, em caso de
falta de tensão elétrica, a válvula deve voltar para a posição fechada.

As características técnicas principais do filtro são as seguintes:


- Quantidade ..................................................................................................................................................01
- Vazão nominal ..................................................................................................................................7,60 m³/h
- Malha de filtragem ...........................................................................................................150 μm (100 mesh)
- Pressão de projeto ..........................................................................................................................30,00 mca

Fluxograma do Sistema de filtro da casa de força PCH Rio Claro

PR226-CF-61-FL-10137

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8. Sistema de Combate a Incêndio (SPCI)


O sistema de combate a incêndio é o conjunto de medidas para detectar e controlar o rastro do fogo,
facilitando seu combate e garantindo a segurança da edificação, das pessoas e bens. Devido à sua importância,
é obrigatório em setores industriais, prediais e comerciais uma equipe de profissionais capacitados.

8.1. Bomba de Incêndio

As bombas de incêndio são do tipo centrifugas horizontais e atendem as exigências do NFPA 20 (National Fire
Protection Association - Standard for the Installation of Centrifugal Fire Pumps). A bomba fornece 150% da
capacidade nominal, a não menos que 65% da AMT (Altura Manométrica Total) especificada. A pressão de
“shut-off”, ou seja, a pressão à vazão nula, não excede 140% da AMT especificada. Cada bomba tem os
seguintes dispositivos: eliminador de ar automático, válvula de alívio para circulação e manômetros para
instalação na sucção e no recalque.

As características técnicas principais da bomba são as seguintes:

- Quantidade ....................................................................................................................................................02
- Vazão nominal ..................................................................................................................................36,00 m³/h
- Altura manométrica total ...................................................................................................................32,30 mca
- Potência do motor .................................................................................................................................6,30 kW
- Rendimento mínimo ....................................................................................................................................50%

8.2. Hidrantes
Hidrante tipo industrial, de coluna DN 100 mm, com duas saídas de água DN 65 mm, equipado com: válvula
globo tipo angular, conexões de engate rápido tipo “Storz”, tampão cego para proteção, armário para
mangueiras, 4 mangueiras DN 40 mm com 15 m de comprimento cada, esguichos de incêndio com DN 40 mm
tipo regulável, requinte com DN 19 mm, 2 chaves para conexões de engate rápido tipo “Storz”.

- Quantidade: 2.

8.3. Extintor Portátil de CO2


Extintor pressurizado com carga de dióxido de carbono (CO2), capacidade de 6,0 kg, classe de fogo B e C,
capacidade extintora 5B e 5C, tempo de descarga de 15 a 19 segundos, tipo portátil, conforme norma ABNT
NBR 15808.

- Quantidade: 2.

8.4. Extintor Portátil de Pó Químico Seco


Extintor pressurizado com carga de pó químico seco à base de bicarbonato de sódio, capacidade de 6,0 kg,
classe de fogo B e C, tempo de descarga de 14 a 20 segundos, tipo portátil, conforme norma ABNT NBR 15808.

- Quantidade: 10.

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8.5. Extintor sobre rodas de CO2


Extintor pressurizado com carga de dióxido de carbono (CO2), capacidade de 25,0 kg, classe de fogo B e C,
capacidade extintora 10B e 10C, tempo de descarga de 24 a 27 segundos, tipo móvel (carreta), montado sobre
rodas, provido de mangueira com no mínimo, três metros de comprimento, difusor ou esguicho, conforme
norma ABNT NBR 15809. 11

- Quantidade: 1

8.6. Extintor Sobre Rodas de Pó Químico Seco


Extintor pressurizado com carga de Bicarbonato de Sódio, capacidade de 50,0 kg, classe de fogo B e C,
capacidade extintora 40B e 40C, tempo de descarga de 40 a 51 segundos, tipo móvel (carreta), montado sobre
rodas, provido de mangueira com no mínimo, três metros de comprimento, difusor ou esguicho, conforme
norma ABNT NBR 15809.

- Quantidade: 1;

8.7. Válvulas de Alívio


Válvula de alívio angular tipo mola, castelo fechado e capuz rosqueado, extremidades flangeadas ANSI B 16.5
classe 150 lb, corpo, castelo e capuz em aço carbono fundido ASTM A 216 gr WCB, bocal inteiriço, disco, guia,
defletor e anel de regulagem em aço inoxidável AISI T 304, haste em aço inoxidável AISI T 410, mola em aço
carbono rust proofed.

Fluxograma do Sistema de Combate a incêndio da PCH Rio Claro

PR226-GL-67-FL-10114

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9. Sistema de Drenagem da Casa de Força


Sistema de drenagem da casa de força, opera com duas bombas submersas, projetado para o a retirada da
água das canaletas e pontos de serviço auxiliar da casa de força, armazenando a água de trabalho. As bombas
trabalhando em regime automático, com controle de nível realizado por transdutor que ao atingir a EL. 289,95
m, atua a chave LSHH-01ES, com atuação de alarme e trip, 86M das UGS por nível alto do poço.

EL. 289,75 m entra bomba 02, EL. 289,60 m entra em operação bomba 01, EL. 289,30 m desliga as duas
bombas.

9.1. Bombas de Drenagem

As bombas de drenagem são do tipo submersível de monobloco, adequada para o bombeamento de água
contendo óleo bruto e partículas de areia em suspensão. Instalação fixa em poço úmido e sistema de
acoplamento e desacoplamento automático ao pedestal de descarga através de guia e pedestal, com a
tubulação de recalque através de uma conexão flangeada, conforme ANSI B.16.5, de classe 150 lb, e face
plana.

Carcaça em ferro fundido usinado com acabamento polido, eixo e rotor em aço inoxidável, com anéis de
desgaste no corpo e no rotor. O projeto da carcaça, das vedações e dos prensa-cabos projetado para levar em
conta uma submersão mínima de 40 mca. Bomba dotada de crivo de aço inoxidável na sucção de modo a
restringir a passagem de partículas com mais de 50 mm de diâmetro ou comprimento.

O motor elétrico de indução, trifásico, vertical, para uso submerso, podendo trabalhar com a bomba a seco,
com isolamento classe F e elevação de temperatura classe B, com rotor de gaiola, totalmente fechado,
invólucro com grau de proteção IP-68 conforme a norma NBR 6146. O motor com termostato inserido em suas
bobinas e um detector de umidade para proteção.

A bomba possui cabos elétricos flexíveis de seção adequada, com 4 condutores para força (três fases e
aterramento), e com 2 condutores para o circuito da associação das resistências de aquecimento e o detector
de umidade interna do grupo motobomba.

As características técnicas principais das motobombas são as seguintes:

- Quantidade .....................................................................................................................................................02
- Vazão nominal ..................................................................................................................................38,00 m³/h
- Altura manométrica ...........................................................................................................................37,10 mca
- Potência estimada do motor .................................................................................................................9,60 kW
- Rendimento mínimo ....................................................................................................................................40%

9.2. Bomba de Manutenção do Separador de Água e Óleo


A motobomba de drenagem de óleo do tipo móvel (portátil), vertical, submersível, do tipo centrífuga com
impulsor (rotor) multicanal com difusores e crivo, fornecida com base e conexão de descarga para mangueira
DN 4”, carcaça em alumínio, eixo em aço inoxidável, rotor em aço cromo-níquel, vedações do eixo com selos
mecânicos executados em metal duro (sinterizado), peças de desgaste revestidas de borracha sintética
resistente a óleo facilmente substituíveis.

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A motobomba de drenagem possui mangueira conectada diretamente na descarga da bomba, com DN 4”, do
tipo industrial, cor preta de borracha sintética resistente a derivados do petróleo e pressão de trabalho de 100
kPa (1 kgf/cm²). 4

As características técnicas principais das motobombas são as seguintes:

- Quantidade .....................................................................................................................................................01
- Vazão nominal ....................................................................................................................................3,00 m³/h
- Altura manométrica total ...................................................................................................................10,00 mca
- Potência do motor ...................................................................................................................................1,00 cv

9.3. Transdutor de Nível


Na laje superior do poço de drenagem contem 1 (um) transdutor de nível principal para medição contínua do
nível e controle do acionamento das bombas de drenagem.

O transdutor de nível instalado em tubo “camisa”, tendo na sua extremidade superior, flanges de 3’’ de
diâmetro nominal.

As características técnicas principais do transdutor são as seguintes:

- Quantidade .......................................................................................................................................................1
- Quantidade de sensores pendulares por transdutor ......................................................................................05
- Faixa de medição .......................................................................................................................................3,0 m
- Comprimento do cabo ...............................................................................................................................4,0 m
- Tipo de sensor ..............................................................................................................................piezoresistivo
- Material do sensor ...........................................................................aço inoxidável tipo AISI 316L ou cerâmica
- Material do envólucro ..........................................................................................aço inoxidável tipo AISI 316L
- Conexão elétrica ............................prensa cabos, conector M12 ou cabo em polietileno com malha e respiro
- Saída ...........................................................................................................................................4-20mA (2 fios)
- Alimentação ........................................................................................................................................10-30 Vdc
- Temperatura de operação .................................................................................................................0ºC a 70ºC
- Classe de proteção .........................................................................IP 65 para o cabeçote e IP 68 para o sensor

9.4. Manômetros
Os manômetros possuem caixa e anel de engate tipo baioneta em aço inoxidável AISI 304, frente sólida,
compensada para variações de pressão interna por efeito da temperatura ambiente, e protegida contra
vibrações por enchimento de líquido. Acabamento polido, diâmetro nominal de 114 mm e grau de proteção
IP68. Mostrador em alumínio com fundo branco e marcação preta. Ponteiro em alumínio, balanceado, com
ajuste micrométrico de zero. Visor de acrílico. Sistema sensor do tipo tubo de Bourdon, soquete em aço
inoxidável AISI 316, com soldas pelo processo TIG, movimento tipo engrenagens, em aço inoxidável, com
recursos para ajustes de linearidade e angularidade. Montagem local, com conexão inferior rosca ½” NPT.

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Temperatura de operação ambiente. Limite de sobrepressão 1,3 x fundo de escala sem alterar a calibração.
Exatidão de 1%. 5

As características principais dos manômetros são as seguintes:

- Escala dupla ...........................................................................................................0 – 4,0 kgf/cm² / 0 – 60 psi


- Quantidade ..................................................................................................................................................02

Fluxograma do Sistema de Drenagem da Casa de Força

PR226-CF-61-FL-10131

10. Sistema de Esvaziamento


Sistema de esvaziamento opera com duas bombas submersas, projetado para o armazenamento de um
volume de água com a função de realizar a drenagem total ou parcial do contudo e câmara de carga de cada
UG. As bombas trabalhando em regime automático, com controle de nível realizado por transdutor que ao
atingir a EL.302.10m, atua a chave LSHH-01ES, com atuação de alarme e trip, 86M das UGS por nível alto do
poço.

EL.295.10m entra bomba 02, EL.294.10 entra em operação bomba 01, EL.292.60 desliga as duas bombas.

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10.1. Bomba de Esvaziamento


As bombas submersíveis do tipo monobloco, adequada para o bombeamento de água bruta de rio contendo
partículas sólidas e areia em suspensão. Instalada fixa em poço úmido e sistema de acoplamento e
desacoplamento automático ao pedestal de descarga através de guia e pedestal, com a tubulação de recalque
através de uma conexão flangeada, conforme ANSI B.16.5, de classe 150 lb, e face plana.

Carcaça da bomba é fabricada em ferro fundido usinado com acabamento polido, eixo e rotor em aço
inoxidável. A bomba possui anéis de desgaste no corpo e no rotor. O projeto da carcaça, das vedações e dos
prensa-cabos deverá levar em conta uma submersão mínima de 40 mca.

O motor elétrico de indução, trifásico, vertical, para uso submerso, podendo trabalhar com a bomba a seco,
com isolamento classe F e elevação de temperatura classe B, com rotor de gaiola, totalmente fechado,
invólucro com grau de proteção IP-68 conforme a norma NBR 6146. O motor tem monitoração da temperatura
do enrolamento e de presença de umidade no interior.

A bomba possui cabos elétricos flexíveis de seção adequada, com 4 condutores para força (três fases e
aterramento), e com 2 condutores para o circuito da associação das resistências de aquecimento e o detector
de umidade interna do grupo motobomba.

As características técnicas principais das motobombas são as seguintes:

- Quantidade .....................................................................................................................................................02
- Vazão nominal .............................................................................................................................88,00 m³/h (*)
- Altura manométrica ...........................................................................................................................27,00 mca
- Potência estimada do motor ..........................................................................................................10,80 kW (*)
- Rendimento mínimo ....................................................................................................................................60%

10.2. Transdutores de Nível


Na laje superior do poço de drenagem contém 1 (um) transdutor de nível principal para medição contínua do
nível e controle do acionamento das bombas de drenagem.

O transdutor de nível instalado em tubo “camisa”, tendo na sua extremidade superior, flanges de 3’’ de
diâmetro nominal.

As características técnicas principais do transdutor são as seguintes:

- Quantidade........................................................................................................................................................1
- Quantidade de sensores pendulares por transdutor......................................................................................05
- Faixa de medição........................................................................................................................................3,0 m
- Comprimento do cabo................................................................................................................................4,0 m
- Tipo de sensor............................................................................................................................piezoresistivo 8
- Material do sensor............................................................................aço inoxidável tipo AISI 316L ou cerâmica
- Material do envólucro...........................................................................................aço inoxidável tipo AISI 316L
- Conexão elétrica.............................prensa cabos, conector M12 ou cabo em polietileno com malha e respiro

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- Saída............................................................................................................................................4-20mA (2 fios)
- Alimentação.........................................................................................................................................10-30 Vdc
- Temperatura de operação..................................................................................................................0ºC a 70ºC
- Classe de proteção.........................................................................IP 65 para o cabeçote e IP 68 para o sensor

10.3. Manômetros
Os manômetros possuir caixa e anel de engate tipo baioneta em aço inoxidável AISI 304, frente sólida.
Compensada para variações de pressão interna por efeito da temperatura ambiente, e protegida contra
vibrações por enchimento de líquido. Acabamento polido, diâmetro nominal de 114 mm e grau de proteção
IP68. Mostrador em alumínio com fundo branco e marcação preta. Ponteiro em alumínio, balanceado, com
ajuste micrométrico de zero. Visor de acrílico. Sistema sensor do tipo tubo de Bourdon, soquete em aço
inoxidável AISI 316, com soldas pelo processo TIG, movimento tipo engrenagens, em aço inoxidável, com
recursos para ajustes de linearidade e angularidade. Montagem local, com conexão inferior rosca ½” NPT.
Temperatura de operação ambiente. Limite de sobrepressão 1,3 x fundo de escala sem alterar a calibração.
Exatidão de 1%.

As características principais dos manômetros são as seguintes:

- Escala dupla................................................................................................................0 – 4,0 kgf/cm² / 0 -60 psi


- Quantidade......................................................................................................................................................02

Fluxograma do Sistema de Esvaziamento da PCH Rio Claro

PR226-CF-61-FL-10134

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11. Ponte Rolante da Casa de Força

A ponte rolante é um equipamento que movimenta e eleva cargas de grandes dimensões, aquelas que não
poderiam ser movidas manualmente pelos colaboradores. Elas são desenvolvidas especialmente para
suportar esses pesos, com estruturas de metal, vigas de rolamento e trilhos para a movimentação.

Vários setores utilizam esse equipamento, até mesmo na descarga de navios, fabricas, hidrelétricas, oficinas.

11.1. Principais Componentes da Ponte Rolante

• Cabeceiras: onde estão fixadas as rodas, permitindo o movimento da ponte sobre o trilho compondo
o caminho de rolamento.

• Viga(s): dependendo do tipo de máquina, é sobre a viga que se desloca o carro da talha.

• Carro: é onde está localizada a talha (sistema de elevação) e se movimenta sobre as vigas, ficando
responsável pelo deslocamento da carga.

• Talha: é montada no carro ponte e fica responsável pela elevação da carga.

• Freios: tem a função de paralisar a ponte rolante, evitando seu deslocamento.

As pontes rolantes podem movimentar a carga com o auxílio do carro, seja elevando ou descendo, inclusive
podendo ser mais do que um carro. Toda essa movimentação ocorre sobre os trilhos, por um caminho de
rolamento, com o auxílio de cabos de aço ou correntes e com apoio nas vigas.

O controle dessa movimentação, quando automatizado, deve ser feito via receptor e transmissor de
radiofrequência, conectado eletronicamente ao painel de operacionalização.

A utilização do acionamento com controle eletrônico, com Inversor, permite selecionar a velocidade de
deslizamento do trole e regular a respectiva rampa de aceleração e desaceleração. O arranque e afrouxamento
da talha ocorrem progressivamente e sem solavancos, graças à programação dos valores de aceleração e de
travagem que podem ser modificados segundo as exigências de funcionamento. Deste modo, é possível
reduzir muito a oscilação da carga, ainda que em caso de inversão de marcha ou parada repentina do
deslizamento da talha. O freio mecânico, incorporado nos motores, agirá com a talha parada e terá a função
de freio de estacionamento ou de emergência, e não estará sujeito a desgaste excessivo.

11.2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO

Equipamento..............................................................................................Ponte Rolante, talha e Carro guincho


Tipo de equipamento......................................................Máquina para elevação e movimentação de materiais
Fabricante.....................................................................INOVA INDÚSTRIA E FABRICACAO DE MÁQUINAS EIRELI
CNPJ…………………………………………………………………………………………………………………..…………….23.044.552/0001-05
Endereço………………………………………………………………………………..Rua Waldomiro José Borges, 5293 - Joinville-SC
CEP…………………………………………………………………………………………………………………………..……………………..89233-675
Reg. CREA-SC.....................................................................................................................................173553-0-SC
Número de série da ponte...........................................................................................................................30010
Número de série do carro guincho..............................................................................................................20008
Número de série do talha............................................................................................................................10010
Capacidade de carga...................................................................................................................................55/10t

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Vão da ponte..................................................................................................................................................26m
Altura útil de elevação do gancho principal...................................................................................................31m
Voltagem...........................................................................................................................................380V – 60Hz
Potência do(s) motor(es) de movimentação longitudinal.......................................................................5 CV (x2)
Potência do(s) motor(es) de movimentação transversal........................................................................3 CV (2x)
Potência do(s) motor(es) de elevação principal ponte.................................................................................40 CV

Grupo de mecanismos: 1Bm

Figura-01

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12. Monovia

12.1. Talhas de Cabo de Aço

Talhas elétricas de cabo de aço são equipamentos robustos movidos a eletricidade, que são usados para
atender as necessidades de locomoção de cargas médias ou pesadas de difícil manejo, auxilia na
movimentação das ensecadeiras e viga pescadora a jusante. Esses equipamentos realizam movimentos
verticais ou movimentos de translação, quando acopladas a um trole. A carga é elevada através do gancho da
talha por meio de acessórios.

O controle dessa movimentação, quando automatizado, deve ser feito via receptor e transmissor de
radiofrequência, conectado eletronicamente ao painel de operacionalização.

A utilização do acionamento com controle eletrônico, com Inversor, permite selecionar a velocidade de
deslizamento do trole e regular a respectiva rampa de aceleração e desaceleração. O arranque e afrouxamento
da talha ocorrem progressivamente e sem solavancos, graças à programação dos valores de aceleração e de
travagem que podem ser modificados segundo as exigências de funcionamento. Deste modo, é possível
reduzir muito a oscilação da carga, ainda que em caso de inversão de marcha ou parada repentina do
deslizamento da talha. O freio mecânico, incorporado nos motores, agirá com a talha parada e terá a função
de freio de estacionamento ou de emergência, e não estará sujeito a desgaste excessivo.

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12.2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO

Equipamento........................................................................................................................Talha de cabo de aço


Tipo de equipamento......................................................Máquina para elevação e movimentação de materiais
Fabricante.....................................................................INOVA INDÚSTRIA E FABRICACAO DE MÁQUINAS EIRELI
CNPJ……………………………………………………………………..………………………………………………………….23.044.552/0001-05
Endereço……………………………..………………………………………………...Rua Waldomiro José Borges, 5293 - Joinville-SC
CEP……………………………………………………………………..………………………………………………………………………..…89233-675
Reg. CREA-SC.....................................................................................................................................173553-0-SC
Capacidade de carga.................................................................................................................................7,5.ton.
Altura útil de elevação do gancho.................................................................................................................22 m
Voltagem...........................................................................................................................................380V – 60 Hz
Potência do motor de movimentação longitudinal................................................................................1 CV (2X)
Potência do motor de elevação....................................................................................................................10 CV

Grupo de mecanismos: 1Am

13. Sistema de iluminação (Inserir painel de iluminação da PCH Rio Claro)

O objetivo da iluminação é a obtenção de boas condições de visão associadas à visibilidade, segurança e


orientação dentro de um determinado ambiente a fim de garantir a ergonomia e melhor desempenho nas
atividades de operação e manutenção, este objetivo está intimamente associado às atividades laborativas e
produtivas – (fig. 3)

14. Comportas Ensecadeiras Jusante

Trata-se de uma comporta de serviço utilizada para realizar a manutenção de outros equipamentos e para
isolar estruturas civis e equipamentos nas fases de execução e montagem, que requerem a realização de
trabalhos em ambientes ensecados. As principais aplicações de comportas ensecadeiras são:

• Reservatórios e Barragens: manutenção das comportas de vertedouro, Tomadas D’água e Descargas


de fundo.
• Usinas Hidrelétricas: Manutenção das comportas da Tomada d’água e isolamento das turbinas
hidráulicas pelo lado jusante, através da ranhura do tubo de sucção.
• Eclusas de navegação: Manutenção das portas das eclusas e das comportas dos aquedutos.
• Estações de bombeamento: Isolamento da câmara de sucção.

É uma comporta de deslizamento com paramento plano e vertical, que deve ser movimentada em suas guias
(peças fixas) na condição de pressões hidráulicas equilibradas. Esta comporta também é conhecida pelo nome
de Stoplog e pode ser formada por elementos independentes superpostos, sendo neste caso, cada elemento
denominado de painel de Stoplog ou de comporta ensecadeira.

Normalmente, o que define a quantidade de elementos (painéis) de uma comporta ensecadeira é a altura do
vão hidráulico a ser vedado e as dimensões ideais para o transporte. Por questões de logística, a altura máxima
de cada painel é limitada a três metros, de forma a evitar a necessidade de transporte especial – por exemplo,
requerendo a necessidade de batedores – o que tornaria o custo final do produto mais elevado para o
empreendimento.

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A figura 5 ilustra uma seção e vista frontal típicas do tabuleiro de uma comporta ensecadeira, composta por
diversos painéis – seis elementos, neste caso – sendo cinco deles iguais e intercambiáveis entre si. O único
painel que não é intercambiável é o elemento superior, por ser diferente dos demais, devido a existência da
válvula “by-pass”.

A movimentação da comporta ensecadeira é feita pela translação individual de cada painel por meio do
acionamento da viga pescadora, que possui ganchos de içamento que servem para o acoplamento nos olhais
dos painéis, bem como para acionar as válvulas by-pass do elemento superior.

Figura-05

O painel superior é provido de duas válvulas by-pass que permitem realizar o equilíbrio de pressão entre os
lados montante e jusante após o término do uso da comporta ensecadeira, de forma a possibilitar os
manuseios dos painéis. Na figura 6 pode ser observada uma vista isométrica e uma seção pela válvula by-pass
de um painel superior de uma comporta ensecadeira de superfície de uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica).

Esta comporta específica (figura 6) foi projetada para ser usada quando necessário realizar a manutenção das
comportas segmento que ficam a jusante da mesma. Após o término da manutenção das comportas radiais,
antes da retirada do Stoplog, deve ser estabelecido o equilíbrio de pressões entre o nível do reservatório e do
lado jusante da comporta.

Os painéis do tabuleiro são colocados e retirados somente na condição de equilíbrio de pressões, que ocorre
quando o nível d’água a montante se iguala ao de jusante, através da abertura das válvulas by-pass, que

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permitem a passagem da água para o lado vazio (jusante) entre a comporta ensecadeira e a comporta de
serviço.

Em comportas ensecadeiras de fundo, o equilíbrio de pressões é obtido através da abertura das válvulas by-
pass. No caso de comportas de superfície, existe a possibilidade de dispensar as válvulas, pois o equilíbrio de
pressões é dado por um arranque do painel superior da comporta, permitindo um fluxo de água através de
uma fresta. Esse método é facilitado pela carga hidrostática baixa e possui denominação de cracking, uma
operação amplamente utilizada no Brasil. Ao final do processo, o armazenamento do tabuleiro é feito nos
topos das guias ou em poços de estocagem construídos nas estruturas de concreto.

A abertura das válvulas by-pass é feita pelos ganchos da viga pescadora, que é manuseada pelo equipamento
de levantamento – normalmente um pórtico rolante pilotado por um operador treinado – que se situa no
coroamento (piso) da estrutura de concreto da tomada d’água, do vertedouro, da casa de força ou do
descarregador de fundo do empreendimento.

15. Viga Pescadora Jusante

A abertura das válvulas by-pass é feita pelos ganchos da viga pescadora, que é manuseada pelo equipamento
de levantamento – normalmente um pórtico rolante pilotado por um operador treinado – que se situa no
coroamento (piso) da estrutura de concreto da tomada d’água, do vertedouro, da casa de força ou do
descarregador de fundo do empreendimento.

Pode ser observado na figura 7, a representação típica de uma viga pescadora, que é composta basicamente
por um mecanismo de acionamento (ganchos e componentes), uma estrutura rígida em treliça que suporta
as cargas, e as respectivas rodas laterais que possibilitam a translação e reduzem o atrito quando em contato
com as guias (peças-fixas) na ranhura de operação.

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Para içar o painel, a viga pescadora é suspensa pelo equipamento de levantamento e seu contrapeso é
posicionado na posição para fechar seus ganchos. A viga pescadora é introduzida nas peças fixas e abaixada
até atingir o topo do painel, quando seus ganchos prenderão automaticamente o painel e o seu peso próprio
abrirá as válvulas by-pass, permitindo a passagem d’água de montante para jusante.

Figura-07

Quando os níveis se igualarem, o equipamento de levantamento içará o painel superior, e em seguida, os


demais painéis. Para descer o painel em conjunto com a viga pescadora suspensa pelo equipamento de
levantamento, posiciona-se o contrapeso da viga pescadora na posição de abertura dos ganchos, porém, os
mesmos não se abrem pois estão suportando o painel. Introduz-se o conjunto nas peças fixas, descendo-o até
que o painel atinja a soleira. Continuando a abaixar a viga pescadora, os ganchos são liberados, abrindo-se
automaticamente pela ação do contrapeso e a viga é retirada deixando o painel na ranhura.

É ilustrado na imagem da figura 8, uma vista típica de um painel de comporta ensecadeira acoplado à
respectiva viga pescadora na fase de testes e comissionamento. De acordo com a norma brasileira NBR 8.883,
a viga pescadora (e o equipamento de levantamento) deve ser dimensionada para suportar eventual impacto
e sobrecarga oriunda de travamentos dos painéis ou da própria viga pescadora na ranhura de operação.

A viga pescadora é unida ao gancho do equipamento de levantamento através de um pino de acoplamento


em aço maciço, que é dimensionado como um fusível, ou seja, com carga de ruptura inferior aos demais
elementos (viga pescadora e tabuleiro) que constituem o conjunto que está sendo movimentado. Se houver
travamento que produza sobrecarga do equipamento de levantamento e a célula de carga do pórtico rolante
falhar, o pino de acoplamento deve romper para evitar maiores danos na estrutura da comporta e da viga
pescadora.

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Figura-08

16. Sistema de Medição e Faturamento

16.1. Medidores do SMF


Em atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº. 903 de 08 de dezembro de 2020, o ONS e a CCEE estabelece
para o SMF da PCH RIO CLARO, conectada na SE NOVA MUTUM – EMT Barra de 69kV, registrara a Geração
Liquida, e composto de dois medidores Principal e Retaguarda de faturamento modelo ION8650C, polifásicos
a quatro (4) fios.

16.2. Alimentação dos Medidores


A alimentação dos medidores e realizada pelo serviço auxiliar, da SE NOVA MUTUM - EMT em 125Vcc
proveniente do Sistema de Energia, o qual atende a instalação contra oscilações e autonomia na falta de
energia na rede de alimentação da SE.

16.3. Relógio/Calendário Interno


Possuem sincronismo externo via GPS local, de modo que o pulso de sincronismo não seja retido ou atrasado
por algum equipamento de rede (roteador), evitando gerar problemas como falta ou repetição de registros
de energia na memória de massa.

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16.4. Transformadores para Instrumentos


Os TI’s apresentam classe de exatidão 0,3 para todas as relações e cargas compatíveis com os medidores. As
caixas de interligação são exclusivas para o enrolamento de medição, e não será utilizado nenhum tipo de
transformador auxiliar ou derivação para alimentação de outras cargas. No TPs caso tenha proteção no circuito
de medição, esta deverá ser conectada ao sistema de supervisão da SE.

16.5. Cabeamento Secundária


Todos os cabos de corrente e potencial possuem blindagem com fita de cobre. Ligados entre os TI´s, Caixa de
Interligação e o painel de medição. Os cabos estão protegidos por eletrodutos de bitolas compatíveis. Os
condutores de retorno dos TP´s e TC´s são independentes.

16.6. O Aterramento
O aterramento dos condutores secundários de corrente e potencial, blindagem dos cabos dos TIs são aterradas
em um único ponto na barra de aterramento localizada dentro do painel de medição, está conectada a malha
de Terra da SE. A carcaça dos medidores, painel de medição, TIs, fechamento dos TPs ligação estrela, são
conectados a malha de terra da Subestação, conforme requisitos do PRODIST Módulo 5 seção 5.2 da ANEEL.

16.7. Adequabilidade dos cabos do TC e TP


Os cabos secundários dos TC’s e dos TPC’s para os serviços de medição de faturamento serão dimensionados
em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo Submódulo 2.14, dos Procedimentos de Rede do ONS.

17. Medição Hidráulica (montante e jusante)

17.1. Réguas Limnimétricas

Composto por 2 (duas) réguas limnimétricas fabricadas em chapa de aço carbono, esmaltadas a fogo (850°C)
nas duas faces, com dados numéricos gravados nas cores vermelha e preta sobre fundo branco, possuindo cor
preta no verso e com furação oblonga para fixação. As réguas têm dimensões de 100 cm (cem centímetros)
de comprimento por 15 cm (quinze centímetros) de largura mínima, possuindo graduações em centímetros e
no topo indicação dos respectivos níveis em metro com dois dígitos (inteiros).

Tabela 17.1: Lista de réguas limnimétricas

Régua Local Altura [m] Marcação

LI-01MH Tomada d’Água 17,50 EL.318,65 a EL.335,00

LI-02MH Canal de Fuga 14,50 EL.297,97 a EL.311,50

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17.2. Transmissores de Nível

Estão previstos os seguintes transdutores de nível:


Tabela 17.2: Lista de transdutores de nível

Transmissor Descrição
LT-01 Medição de nível da Reservatório
Indicação do nível a montante da
grade da Tomada d´Água
LT-02/03 Indicação do nível a jusante da
grade da Tomada d´Água Indicação
do nível a montante das comportas
ensecadeiras da Tomada d´Água
LT-04/05 Indicação do nível a jusante das
comportas ensecadeiras da Tomada
d´Água
Indicação do nível a montante da
comporta vagão da Tomada d´Água
LT-06/07 Indicação do nível a jusante da
comporta vagão da Tomada d´Água
LT-08/09 Indicação do nível a montante das
comportas ensecadeiras da Casa de
Força
LT-10 Indicação do nível a jusante das
comportas ensecadeiras da Casa de
Força Medição de nível do canal de
fuga

TRANSMISSORES DE NÍVEL

TIPO PIEZORESISTIVO

FAIXA DE MEDIÇÃO 0,0 - 10,0 m

SINAL DE SAÍDA 4,0 - 20,0 mA

QUANTIDADE 10

TOMADA D'ÁGUA
• Medição de nível de água na tomada d'água: a
• Indicação de perda de carga nas grades da tomada d'água: b - a
• Indicação de equilíbrio de pressão nas comportas ensecadeiras da tomada d'água: c – b
• Indicação de equilíbrio de pressão nas comportas vagão da tomada d'água: d – c

CASA DE FORÇA
• Indicação de equilíbrio de pressão nas comportas ensecadeira do tubo de sucção: f - e
• Medição de nível de água do canal de fuga: f

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17.3. Esquema de Medição

INSTRUMENTOS DESCRIÇÃO FUNÇÃO


Indicação contínua no sdsc da casa de
LT-01MH Medição de nível do reservatório
força
LT-01MH Indicação de perda de carga nas Indicação com alarme visual e sonoro
LT-02MH grades do 1º vão da tomada d'água no sdsc da casa de força
LT-01MH Indicação de perda de carga nas Indicação com alarme visual e sonoro
LT-03MH grades do 2º vão da tomada d'água no sdsc da casa de força
LT-02MH Indicação de equilíbrio de pressão na Indicação com alarme visual e sonoro
comporta ensecadeira do 1º vão da
LT-04MH no sdsc da casa de força
tomada d'água
LT-03MH Indicação de equilíbrio de pressão na Indicação com alarme visual e sonoro
comporta ensecadeira do 2º vão da
LT-05MH no sdsc da casa de força
tomada d'água
LT-04MH Indicação de equilíbrio de pressão na Indicação com alarme visual e sonoro
comporta vagão do 1º vão da tomada
LT-06MH no sdsc da casa de força
d'água
LT-05MH Indicação de equilíbrio de pressão na Indicação com alarme visual e sonoro
comporta vagão do 2º vão da tomada
LT-07MH no sdsc da casa de força
d'água
Transmissão do equilíbrio de pressão da
LT-08MH Indicação no sdsc da casa de força
comporta
Liberação da manobra da comporta
LT-10MH Ensecadeira do tubo de sucção da ug - 1
sucção ug - 01
Transmissão do equilíbrio de pressão da
LT-09MH Indicação no sdsc da casa de força
comporta
Liberação da manobra da comporta
LT-10MH Ensecadeira do tubo de sucção da ug - 2
sucção ug - 02
indicação contínua no sdsc da casa de
LT-10MH Medição de nível do canal de fuga
força
Régua metálica visual (faixa de medição
LI-01MH Régua de medição de nível do reservatório
1,5m)
Régua de medição de nível do canal de Régua metálica visual (faixa de medição
LI-02MH
fuga 1,5m)

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17.4. Fluxograma de Medição Hidráulica

Fluxograma do Medição Hidráulica da PCH Rio Claro

PR226-CG-61-FL-101 13

18. Compressor de Ar de Serviços – Sistema do Filtro Auto Limpante

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00 Minuta

18.1. Características Gerais

Definição Técnica: O Compressor de Pistão é uma máquina onde uma certa quantidade de ar que ocupa um
determinado espaço, é reduzido mecanicamente e armazenado dentro de um reservatório resultando em um
aumento interno de pressão.

18.2. Descrição Geral

Os compressores de ar Pressure são equipamentos lubrificados a óleo, resfriados a ar e acionados por correia
através de um motor elétrico.

Os compressores podem estar sobre bases artesianos ou vasos de pressão/reservatórios de ar (02).

18.2.1. Vaso de Pressão


Fabricante.................................................................................................Pressure Compressores LTDA
Modelo...........................................................................................................................PRPD100011-U
N° Série........................................................................................................................................459503
Temperatura máxima de projeto...................................................................................................150°C
Volume............................................................................................................................................100 L
PMTA........................................................................................................................................10,62 bar
Peso...............................................................................................................................................35 KG
18.2.2. Compressor
Fabricante...............................................................................................................Pressure Compressores LTDA

Modelo........................................................................................................................................................PA T49

Deslocamento........................................................................................................................................566 l/min.

Pressão Máx.......................................................................................................................................175 Lbf/pol2

Cilindrada.................................................................................................................................................425 Cm2

Peso..............................................................................................................................................................12 KG

RPM...............................................................................................................................................................1256

Potência..........................................................................................................................................................5 CV

18.2.3. Motor Elétrico


Fabricante......................................................................................................................................................WEG

Tensão......................................................................................................................................................127/220

Corrente..............................................................................................................................................26.00/1140

Fator de serviço...............................................................................................................................................1.15

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00 Minuta

Reg.....................................................................................................................................................................S1

Frequência....................................................................................................................................................60 HZ

RPM...............................................................................................................................................................3500

Isolação................................................................................................................................................................F

18.3. Funcionamento

A energia elétrica fornecida ao motor elétrico, transforma-se em energia mecânica sendo transmitida para a
unidade compressora, através da correia. Essa energia movimenta as bielas que movimentam os pistões,
comprimindo o ar contido nos cilindros. Após isso, o ar comprimido é encaminhado através da serpentina
sendo armazenado no reservatório de ar.

Funcionamento em carga: Enquanto a pressão de trabalho for inferior ao limite máximo (120/140/175
lbf/pol²), a unidade compressora pressuriza o reservatório de ar até o limite de pressão regulado em fábrica,
logo após isso, o compressor desliga-se automaticamente através do pressostato (automático).

Funcionamento em recarga: Quando a pressão do reservatório baixar para a pressão de recarga (80/100/125
lbf/pol²), o compressor voltará a funcionar automaticamente até atingir novamente a pressão máxima de
trabalho.

Composto por um compressor de ar alternativo modelo Vortex 300-100L com as características:


• Tipo........................................................................................................................alternativo 2 (dois) estágios
• Quantidade de pistões..................................................................................................................................2-V
• Resfriamento................................................................................................................................................a ar
• Vazão livre efetiva...............................................................................................................20 pcm (566 l/min)
• Capacidade do reservatório................................................................................................................305 litros
• Pressão de descarga mínima............................................................................................9,3 bar (135 lbf/pol2)
• Pressão de descarga máxima..........................................................................................12,0 bar (175 lbf/pol2)
• Potência estimada do motor........................................................................................................3,7 kW (5 hp)

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18.3. Fluxograma de Ar do Sistema de Filtro de Água

PR226-CF-61-FL-10137

19. Compressor de Serviços Gerais (Inserir Fotos)


19.1. Características Gerais

Definição Técnica: O Compressor de Pistão é uma máquina onde uma certa quantidade de ar que ocupa um
determinado espaço, é reduzido mecanicamente e armazenado dentro de um reservatório resultando em um
aumento interno de pressão.

19.2. Descrição Geral

Os compressores de ar Pressure são equipamentos lubrificados a óleo, resfriados a ar e acionados por correia
através de um motor elétrico.

Os compressores podem estar sobre bases artesianos ou vasos de pressão/reservatórios de ar (02).

19.2.1. Vaso de Pressão


Fabricante.................................................................................................Pressure Compressores LTDA
Modelo..........................................................................................................................PRPD425AP-027

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00 Minuta

N° Série........................................................................................................................................507965
Temperatura máxima de projeto...................................................................................................150°C
Volume............................................................................................................................................443 L
PMTA........................................................................................................................................17.25 bar
Peso.............................................................................................................................................142 KG

19.2.2. Compressor
Fabricante...............................................................................................................Pressure Compressores LTDA

Modelo........................................................................................................................................................PA T49

Deslocamento........................................................................................................................................566 l/min.

Pressão Máx.......................................................................................................................................175 Lbf/pol2

Cilindrada.................................................................................................................................................425 Cm2

Peso..............................................................................................................................................................12 KG

RPM...............................................................................................................................................................1256

Potência..........................................................................................................................................................5 CV

19.2.3. Motor Elétrico


Fabricante......................................................................................................................................................WEG

Modelo...........................................................................................................................................................W22

Tensão......................................................................................................................................................220/380

Corrente.................................................................................................................................................25.7/14.9

Potência..........................................................................................................................................7.5 KW / 10 VC

Fator de serviço...............................................................................................................................................1.15

Fator de potência............................................................................................................................................0.84

Reg.....................................................................................................................................................................S3

Frequência....................................................................................................................................................60 HZ

RPM...............................................................................................................................................................1760

Isolação................................................................................................................................................................F

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18.3. Funcionamento

A energia elétrica fornecida ao motor elétrico, transforma-se em energia mecânica sendo transmitida para a
unidade compressora, através da correia. Essa energia movimenta as bielas que movimentam os pistões,
comprimindo o ar contido nos cilindros. Após isso, o ar comprimido é encaminhado através da serpentina
sendo armazenado no reservatório de ar.

Funcionamento em carga: Enquanto a pressão de trabalho for inferior ao limite máximo (120/140/175
lbf/pol²), a unidade compressora pressuriza o reservatório de ar até o limite de pressão regulado em fábrica,
logo após isso, o compressor desliga-se automaticamente através do pressostato (automático).

Funcionamento em recarga: Quando a pressão do reservatório baixar para a pressão de recarga (80/100/125
lbf/pol²), o compressor voltará a funcionar automaticamente até atingir novamente a pressão máxima de
trabalho.

Composto por um compressor de ar alternativo modelo Vortex 300-100L com as características:


• Tipo........................................................................................................................alternativo 2 (dois) estágios
• Quantidade de pistões..................................................................................................................................2-V
• Resfriamento................................................................................................................................................a ar
• Vazão livre efetiva...............................................................................................................20 pcm (566 l/min)
• Capacidade do reservatório................................................................................................................305 litros
• Pressão de descarga mínima............................................................................................9,3 bar (135 lbf/pol2)
• Pressão de descarga máxima..........................................................................................12,0 bar (175 lbf/pol2)
• Potência estimada do motor........................................................................................................3,7 kW (5 hp)

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