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26/11/2012
LAUDOS EM ENGENHARIA E SEGURANÇA; MANUAL TÉCNICO
VISTORIAS, PROJETOS E TREINAMENTOS; OPERAÇÃO SISTEMA DE
INSPEÇÃO EM CALDEIIRAS, VASOS E TANQUES; FL.1/49
REFRIGERAÇÃO IT_SST_9028
GARANTIA DA QUALIDADE E REPRRESENTAÇÃO;
SUMÁRIO
SUMÁRIO ......................................................................................................................................2
1. OBJETIVO .........................................................................................................................................4
2. APLICAÇÃO .......................................................................................................................................4
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
4. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................4
5. RESPONSABILIDADES .....................................................................................................................5
5.1 Gerência ......................................................................................................................................5
5.2 Supervisão Utilidades (Manutenção/Casa de Máquinas) .............................................................5
5.3 SST .............................................................................................................................................6
5.4 Operador Do Sistema ..................................................................................................................6
.
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDAL – EPI.........................................................................6
7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) E AUXILIARES..............................................8
8. SINALIZAÇÃO (TUBULAÇÕES/TANQUES) ......................................................................................8
9. INCOMPATIBILIDADE ......................................................................................................................11
10. PARAMETROS CONSTRUTIVOS ....................................................................................................11
10.1 Instalação Casa de Máquinas ....................................................................................................11
10.2 Ventilação..................................................................................................................................12
10.3 Tratamento de Acústico .............................................................................................................15
10.4 Tanque de Armazenagem..........................................................................................................16
10.5 Tubulações - Características técnicas ....................................................................................... 16
10.6 Equipamentos ............................................................................................................................ 17
10.7 Detectores de Amônia ................................................................................................................17
10.8 Instalações Elétricas ..................................................................................................................17
10.9 Desligamento de Emergência ....................................................................................................18
1. OBJETIVO
Definir parâmetros mínimos de referência para projeto, operação e manutenção de
Unidades de processos de refrigeração tendo como refrigerante à amônia (NH3).
2. APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica a todas as unidades da CITROSUCO, abrangendo:
• Segurança Ocupacional;
• Segurança Operacional;
• Perdas ou Danos à Propriedade ou Equipamentos;
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Calor: É uma forma de energia em movimento, que flui normalmente de um corpo mais quente
para um mais frio.
Calor Latente (CL): Calor latente é toda a energia que adicionada ou removida de uma
substância, altera sua fase, sem mudar a temperatura.
Pressão: Fundamentalmente, pressão é o efeito da aplicação de uma força por unidade de área.
5. RESPONSABILIDADES
5.1 Gerência
5.3 SST
• Apoiar e participar como suporte técnico nos treinamentos, aplicação dos
procedimentos, nas ações de investigações de incidente (vazamentos), inspeção de planta
e sugestões de planta;
• Capacitar à equipe operacional na Segurança na Operação de Unidade de Processo e
Sistema de Refrigeração;
• Capacetes;
• Óculos ampla visão;
• Botas;
• Capas;
• Luvas de Neoprene;
• Máscaras Panorâmicas;
• Equipamento de Respiração Autônoma;
• Roupas de Proteção de Nível “A” e Nível “C”.
8. SINALIZAÇÃO (TUBULAÇÕES/TANQUES)
A identificação da tubulação deve incluir além das cores, setas direcionais indicando direção do
fluxo, informação sobre o nível de pressão e o estado fluido. As tubulações devem ser
identificadas na saída e chegada dos compressores, condensadores, conectores, e no decorrer
da sua extensão a cada 30 metros.
As tubulações que conduzam amônia na forma de gás quente deverão estar pintadas na cor
Púrpura - MUNSELL 10P 4/10 e as tubulações que conduzam amônia na forma líquida
deverão ser pintadas na cor amarelo MUNSELL 2.5 Y 8/12. Ambas deverão ser identificadas
com a aplicação de faixa de identificação (adesivos), conforme descrito abaixo.
REGIME
LIQUIDO
BAIXA
AMÔNIA
REGIME
LIQUIDO
ALTA
AMÔNIA
REGIME
VAPOR
BAIXA
AMÔNIA
REGIME
VAPOR
ALTA
AMÔNIA
Todos os vasos de pressão deverão possuir plaquetas de identificação, conforme requerido pela
NR 13.
Os tanques de armazenagem devem possuir a identificação padrão (40 cm x 25 cm,
diamante de hommel).
9. INCOMPATIBILIDADE
A amônia (R717) é incompatível com bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico,
iodo, mercúrio, prata, metais em pó.
Cuidados especiais devem ser tomados quanto à instalação da casa de máquinas, que deve ser
localizada no térreo, no nível do solo, de preferência em edificação separada. Inexistindo essa
possibilidade e havendo necessidade de se mantê-la na mesma edificação onde se realizem
outras atividades administrativas ou de produção, a casa de máquinas deverá ser instalada fora
do prédio, com o máximo de paredes exteriores possíveis.
É essencial a existência de detectores de vazamento no local.
Os escapamentos dos dispositivos de alívio de pressão devem localizar-se em altura e distante
de portas, janelas e entradas de ar – o ideal é mantê-los acima do telhado e pelo menos a 5
metros acima do nível do solo e a mais de 6 metros de distância de janelas, entradas de ar ou
portas.
A amônia proveniente de válvulas de alívio de pressão deve ser descarregada em um tanque
contendo 8,3 L de água para cada quilograma de amônia que for descarregada durante 1 h,
através do maior dispositivo de alívio conectado ao tubo de descarga. Deve ser evitado o
congelamento da água (sem o emprego de sais ou produtos químicos). O tubo de descarga do
dispositivo de alívio de pressão deve distribuir a amônia no fundo do tanque mas não abaixo
que 10 m do nível máximo de líquido. O tanque deve conter o volume de água e amônia sem
que ocorra o transbordamento. O efluente gerado deve ser neutralizado e direcionado para
a estação de tratamento de efluentes. Outros sistemas de tratamento da amônia
descarregada podem ser utilizados, desde que obedeçam aos requisitos de segurança e
meio ambiente.
Um mínimo de duas saídas deve ser providenciado para a sala de máquinas, e todas as saídas
devem estar em acordo com todas as normas e regulamentos locais, estaduais e federais.
Portas devem ter a abertura para fora do ambiente, e devem ser equipadas com barras anti
pânico, e não devem estar trancadas enquanto a sala de máquinas for ocupada.
As paredes, pavimentos, e tetos separando o ambiente das máquinas do sistema de
refrigeração e outros ambientes ocupados devem ser resistentes ao fogo de pelo menos uma
hora, conforme o ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 (item 8.12c).
O piso da sala de máquinas deve ser antiderrapante e possuir caimento com drenos coletores
dos resíduos líquidos.
Recomenda-se que os forros possuam uma altura livre de no mínimo 1,80m.
Deverá ser providas plataformas de acesso e/ou escadas para o fechamento das válvulas
manuais elevadas (1,8m), conforme IT_SST_9017 Programa de Proteção Contra Quedas.
A iluminação da sala de máquinas deve ser projetada para fornecer um mínimo de 320
lumens/m2 a uma altura normal de trabalho (0,9m acima do piso ou plataforma). A iluminação
de emergência e a iluminação indicativa da saída devem ser alimentadas por uma fonte externa
à sala de máquinas, preferencialmente de um circuito de alimentação de emergência e deve ser
a prova de água. Também deve ser fornecida iluminação específica para os equipamentos
localizados ao ar livre, fora do ambiente da sala de máquinas (ex.: condensadores evaporativos,
recipientes de líquidos, entre outros).
É essencial a existência de detectores fixos de amônia distribuídos em locais estratégicos
da planta.
10.2 Ventilação
3 2
a 12 trocas/hora 0,003 m /s por m
ANSI/IIAR 2-2008 70 x G
0,5 ∆T < 10ºC
V SI. Máq. / 0,3
Conforme 4 trocas/hora
EN 378-2008 14xG2/3 N/A
legislação local V Sl.Máq / 0,9
C
ISO 5149-1993 13,88 x G 2/3 N/A Sem distinção
e
Onde:
• G se refere à massa de fluido refrigerante (em kg) existente no maior sistema, sem importar
qual parte do mesmo estiver localizada dentro da sala de máquinas.
• VSl.Máq se refere ao volume total (em m3) da sala de máquinas.
• ∆T se refere ao diferencial de temperatura entre a sala de máquinas e o ar externo, tendo
como base todo calor gerado no interior da sala
a. Caso haja na sala de máquinas um sistema com detectores de Amônia para acionamento
automático da ventilação de emergência então, para a condição de operação normal, se aplicam
os requisitos de ventilação normal. Caso não haja um acionamento automático, o sistema de
ventilação de emergência deve operar continuamente a fim de manter a condição de área não
classificada;
b. Vazão de Ar a ser obtida para garantir, no máximo, uma elevação de temperatura no interior
da sala de máquinas de 10ºC acima da temperatura do ar externo, tendo como base todo
calor gerado no interior da sala;
d. Para vazão mínima é requerida a operação contínua do sistema de ventilação normal apenas
quando a sala de máquinas estiver ocupada
e. Requer uma operação contínua do sistema de ventilação na vazão requerida, mas não há
necessidade de exceder 15 Trocas/hora (V Sl.Maq/0.24 [L/s]).
Uma ventilação adequada é fundamental e, nos casos de ambientes fechados, o pé-direito deve
ser, no mínimo, de 4 metros.
Outro requisito para condições normais de operação (quando não houver emergência), é a
renovação de ar quando a área estiver ocupada. O ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 e a NBR
16069 (Item 8.11.5) estabelecem 2 condições a serem verificadas:
• 2.54 L/s por m2 de área da sala de máquinas;
• 9.44 L/s por pessoa.
Neste caso, o acionamento automático poderá ser realizado através de sensores de presença
na sala de máquinas.
O IIAR Bulletin 111 – 2002 [11], recomenda ainda uma vazão mínima de ar para operação
contínua do sistema de ventilação, de 5 – 10 L/s por m2, para manter a pressão negativa na
sala de máquinas e prover uma melhor eficácia dos detectores de Amônia
Em regiões mais frias, durante o inverno, se a temperatura da sala ficar muito baixa com a
operação do sistema de ventilação, pode-se acionar o sistema de maneira intermitente, tendo
como parâmetro de controle para acionamento, a concentração de Amônia na faixa de 20-50
ppm no detector da sala de máquinas.10.3 Tratamento de Acústico
Para áreas habitadas, os níveis de pressão sonora das instalações (máquinas e equipamentos)
devem atender aos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA 01/90 e pela Norma
NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade – Procedimento, bem como a legislação municipal aplicável. Recomenda-se que
semestralmente seja realizado o monitoramento dos níveis de pressão sonora no perímetro
da planta, especificamente no local onde está instalada a Casa de Máquina. A cada
monitoramento realizado é necessário emitir um laudo técnico, com a especificação da
metodologia adotada, medições, plano de ação e anotação de responsabilidade técnica.
A hierarquia das medidas de controle a serem aplicadas deve atuar na fonte, trajetória, de
ordem administrativa e uso de EPI’s.
Abaixo estão descritos alguns dispositivos adotados para atenuação do ruído emitido
durante o processo.
Atenuador de Ruído
Enclausuramento de máquinas
Fonte: http://www.wdacusticos.com.br/cv/
A amônia (R717) é compatível com aço, ferro e alumínio, porém não poderá ser utilizado com
cobre, zinco e suas ligas bem como borracha e plástico.
Os tubos mais indicados para aplicação em instalações frigoríficas com amônia são os tubos de
aço carbono sem costura, ASTM A-106 Gr B (que deve ser acompanhado do certificado de
atendimento a norma) e quanto sua espessura, utilize a regra:
• SCH 80 até 1 ½”
• SCH 40 acima de 1 ½”
Para o uso de tubos em sistemas de baixa temperatura, inferiores a -29º C, a norma recomenda
que devem ser acompanhado do teste de “Charpi”, ficando sua aplicação a critério da área de
engenharia.
10.6 Equipamentos
Ilustração Aplicação/Funcionamento
MANÔMETROS:
São os instrumentos utilizados para medir a
pressão de fluidos gasosos ou líquidos.
Na refrigeração o tipo mais comum de manômetro é o
de “Bourdon”, conforme desenho abaixo e que consiste
de um tubo enrolado, aonde em uma das
extremidades se prende um ponteiro e na outra se
conecta a pressão que se desejamedir.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
Obs: Os manômetros devem possuir placa (adesivo) com a especificação da data de calibração
As principais qualidades requeridas numa válvula de bloqueio para refrigeração industrial são:
• resistência mecânica a baixas temperaturas (- 50° C);
• estanqueidade;
Critérios para • elevado coeficiente de vazão “Kv” para se ter reduzidas perdas de carga; e
Aquisição deste • sistema de vedação da haste eficiente e durável.
tipo de válvula:
Significado do “Kv”:
Trata-se de um número determinado em laboratório, que representa a vazão de água em
m³/h, que passa pela válvula, quando a mesma é submetida a um diferencial de pressão de 1
kgf/cm².
TIPO FOTO F
U
São válvulas do tipo globo,
N usadas para
controle da vazão de amônia,
Ç possuindo um
pistão de formato cônico à montado na
extremidade de uma Ohaste, que dosa
corretamente a quantidade de líquido na
alimentação de evaporadores, separadores e
resfriadores intermediários. No caso de serem
aplicadas na entrada de evaporadores
bombeados, estas válvulas só fazem o
balanceamento de líquido entre os vários
Válvulas de
evaporadores existentes, a fim de mantê-los
Expansão Manual
igualmente alimentados. Desta forma, não há
processo de expansão da amônia a ponto de
formar vapor após a válvula e por isso algumas
vezes são chamadas de válvulas de
regulagem. Já, na entrada de separadores,
por exemplo, realmente trabalham como
válvulas de expansão.
Infelizmente, na prática usual, se encontram
montagens com válvulas de bitola igual ao da
linha, o que é um erro,
pois ficam superdimensionadas e de controle
grosseiro,
sempre permanecendo abertas demais. Nestas
condições a expansão que deveria ocorrer na
válvula, se inicia na
válvula solenoide, causando grave processo
de erosão, reduzindo sua vida útil.
As principais qualidades requeridas numa válvula de bloqueio para refrigeração industrial são:
• resistência mecânica a baixas temperaturas (- 50° C);
• estanqueidade;
Critérios para • elevado coeficiente de vazão “Kv” para se ter reduzidas perdas de carga; e
Aquisição deste • sistema de vedação da haste eficiente e durável.
tipo de válvula: Significado do “Kv”:
Trata-se de um número determinado em laboratório, que representa a vazão de água em
m³/h, que passa pela válvula, quando a mesma é submetida a um diferencial de pressão de 1
kgf/cm².
TIPO FOTO F
U
N
Ç
Ã
O
TIPO FOTO F
U
São válvulas de Nbloqueio comandadas
eletricamente à distância. São dividas em
três grupos, as de ação de direta, as
servo- operadas e as de ação indireta por
gás quente. Além disso, as válvulas podem
ser de 2 ou 3 vias e do tipo normalmente
fechadas (NF), quando ficam fechadas ao
estarem desenergizadas ou normalmente
abertas (NA), quando ficam abertas ao
estarem desenergizadas.
Válvulas As válvulas solenoides são abertas por ação
Solenoides de uma força eletromagnética decorrente
de um campo magnético criado quando
os fios da bobina são percorridos por
uma corrente elétrica. A peça que é
imantada e que
proporciona a abertura da válvula é
conhecida como armadura. Internamente, as
válvulas solenoides possuem como
elemento de vedação um diafragma ou um
pistão.É recomendável sempre se instalar
um filtro antes das válvulas solenoides.
São utilizados em instalações frigoríficas industriais, normalmente aquelas que usam a amônia
como fluido refrigerante, aonde se têm vários vasos contendo amônia líquida, como os
resfriadores intermediários e os separadores de líquido. Podem ser usados como segurança,
para proteger os compressores contra o conhecido golpe de líquido em situações de nível
alto e a de controle, para assegurar um nível operacional quase constante dentro dos vasos.
Controladores de Existem vários tipos de controladores de nível, desde os mecânicos até os eletrônicos, mas a
Nível de Líquido principal diferença entre eles reside na condição deles atuarem na injeção de líquido de
forma “on-off” ou proporcional. Quando o controle é “on-off”, o nível varia dentro de uma
faixa estreita perfeitamente aceitável, mas isto sempre conduz a uma maior turbulência dentro
do vaso e variação da pressão e temperatura internas. Já o controle proporcional, que é o mais
indicado, a não ser pelo seu maior custo, mantém sempre o nível constante, porque a válvula de
injeção abre na proporção exata à demanda momentânea de carga, sem causar perturbações no
nível e flutuações de pressão e temperatura.
ICS + CVP
A válvula ICS montada com um piloto
de pressão CVP, se torna uma válvula
reguladora de pressão, ou como é
conhecida também: válvula de pressão
constante.
Este conjunto é versátil, permitindo
ampliar suas funções quando se usa a
Reguladoras de
Pressão de
tampa para três pilotos. Deste modo
Evaporação podemos dispor, num mesmo conjunto,
funções complementares
como fechamento forçado e controle de
mais de uma temperatura de
evaporação.
1. BOMBA NA PARTIDA
Na condição de partida, as válvulas (1), (2), (3) e (4) deverão estar abertas.
2. BOMBA EM FUNCIONAMENTO
Estando a bomba nesta condição, as válvulas (1), (3) e (4) deverão estar abertas.
3. BOMBA NA PARADA
Quando a instalação estiver parada, a Válvula (1) deverá ficar aberta, enquanto que as
restantes (2), (3), e (4) deverão estar fechadas.
Na condição da bomba parada, a Válvula (1) deverá estar sempre aberta para que mantenha o
corpo da Bomba "sem pressão" na região dos Selos. Se algum líquido ficar no interior da bomba
com as válvulas fechadas, haverá uma expansão do fluído, provocando o rompimento do
corpo da bomba, o que será um grande perigo, não somente para o pessoal de operação,
como também o ônus correspondente aos problemas mecânicos decorrentes desse
esquecimento.
A pressão máxima admissível com a Bomba parada é de 7 kgf / cm2, razão pela qual se deve
montar manômetros do recalque das mesmas.
Vazamento de amônia em junta. Material da junta do compressor inadequado Seguir as recomendações dos
com especificações inadequadas para as fabricantes em relação aos
solicitações do sistema. materiais e técnicas aplicáveis de
Desalinhamento de flanges, alta temperatura alinhamento e qualidade do óleo
do óleo. utilizado.
Vazamento na junta da tampa de inspeção Falha do sistema de intertravamento Utilizar o software PMIS, para
dos filtros coalescentes do separador de de segurança controlar a rotina de manutenções
óleo, da unidade compressora. (falha do controle de nível alto de líquido) aplicáveis ao sistema de
Falha do fechamento da válvula refrigeração.
Rotina de avaliação limpeza
solenoide periódica das boias de nível.
Rompimento da tampa do Alto grau de corrosão interna da tampa. Utilizar o software PMIS, para
cabeçote do compressor. controlar a rotina de manutenções
aplicáveis ao sistema de
refrigeração.
• Falta de refrigerante;
Baixo nível de • Líquido retido nos evaporadores; • Reabastecer a instalação com
07 líquido no refrigerante;
recipiente. • Líquido retido no separador (câmara em
equilíbrio). • Liberar o líquido da instalação.
• Verificar nível de
• Excesso de fluido; fluído separador;
Bomba de fluido
10 refrigerante pesada. • Óleo abaixo de sua temperatura de fluído. • Verificar os limites do óleo usado;
• Alterar regime de temperatura do
sistema.
• Aumentar a capacidade do
compressor;
Alta amperagem no • Aumentar o número
12 motor do compressor. • Compressor trabalhando abaixo do regime de compressores em
do momento. funcionamento;
• Diminuir a sucção
abrindo gradativamente.
• Desinundar o separador de
líquido;
• Separador de líquido inundado (falha no controle
de nível, falha na solenoide de alimentação); • Fazer a manutenção e limpeza
Golpe de líquido no • Descompressão violenta após parada longa. na boia;
13 primeiro estágio. • Manutenção e estanqueidade da
solenoide;
• Partida lenta e gradativa até
atingir a pressão de serviço.
• Abrir válvula;
• Válvula de admissão fechada; • Reduzir o fluxo de refrigerante
Líquido refrigerante não para as câmaras a mais baixa
• Outras câmaras com temperatura inferior
14 entra no evaporador. temperatura até sanar o
a em pauta; problema.
• Incondensáveis no evaporador. • Purgar os incondensáveis.
Alta pressão no
recipiente de • Ar na instalação; • Purgar o ar;
15
líquido. • Insuficiência de condensador. • Verificar o condensador.
• Verificar bomba;
Baixa pressão de óleo • Problemas mecânicos na bomba;
16 • Verificar e sanar causa de baixa
do compressor. • Baixa pressão no cárter
pressão.
• Condensador sujo;
Pressão • Pressão elevada; • Ventilador queimado;
B condensação • Acima do permitido; • Recirculação de ar quente;
elevada • Mecânica. • Presença de ar e umidade.
17. A AMÔNIA
o
Ponto de Ebulição: 33,35 C
o o 3
Peso Molecular: 17 g/mol Ponto de Fusão: - 77,7 C Densidade 20 C: 0,682 g/cm
TLV - STEL Short Term Exposition Limit* Não permaneça mais do que o
35 (OSHA) O odor já chega a ser significativo. Pessoas não necessário. O valor de tempo
acostumadas reagem e saem fora da área. para o STEL é de 15 min e no
máximo 4 x dia.
Ainda não provoca nenhum efeito perigoso à saúde
100 Abandone a área assim que
humana. Porém o odor começa a ser intolerável.
possível.
Em situações normais, não
Irritação imediata nos olhos, nas narinas e nos
400 – 700 provoca males maiores até 1
órgãos respiratórios.
hora de exposição.
Tosse, irritações sérias nas narinas, nos olhos e ½ hora de exposição pode
1700
nos órgãos respiratórios. provocar sérios danos à saúde.
Tosse, irritações sérias nas narinas, nos olhos e Concentrações fatais. Morte
2000 – 5000
nos órgãos respiratórios. em ½
hora.
>5000 Paralisia, sufocação. Letal em poucos minutos
TLV – TWA/STEL – Valores máximos estabelecidos de tempo para trabalho normal sem efeitos
adversos para a saúde em ambiente contaminado. Valores estabelecidos pela OSHA nos EUA.
No Brasil estes valores são estabelecidos pela NR-15 do Ministério do Trabalho.
A unidade deverá inventariar todos os vasos sob pressão e seus principais dispositivos de
segurança, equipamento de proteção coletiva através do modelo abaixo.
Dispositivos de Segurança:
Manômetro Válvula de Alivio/ Segurança
Bacia de Contenção Placa de Identificação
Barreira Física Chuveiro Automático (Sprinkler)
Visor Nível Sinalização (Pintura/Diagrama Hommel)
Equipamento de Proteção Coletiva:
Biruta Hidrante
Extintor Incêndio Iluminação de Emergência
Proteção das Partes Móveis Sistema Respiração Autônoma
Chuveiro de emergência
Partida Atividades
1. Conferir o nível de óleo (Compressor);
2. Conferir as válvulas dos reservatórios (citar numeração);
3. Conferir as bombas de resfriamento dos cabeçotes;
4. Conferir as bombas de água dos condensadores;
5. Conferir os ventiladores dos condensadores;
6. Ligar comando elétrico;
7. Abrir água da rede que passa pelo trocador de calor;
8. Ligar a bomba de resfriamento dos cabeçotes;
9. Partir compressor;
10. Abrir válvula de sucção, lentamente até baixar a pressão da sucção;
11. Ligar solenoide de líquido para alimentar o separador;
12. Controlar a temperatura do óleo;
13. Abrir o retorno do óleo da descarga para o Carter;
14. Controlar a pressão de descarga ligando os ventiladores do condensador.
Parada Atividades:
1. Desligar válvula solenoide de líquido;
2. Fechar válvula de líquido;
3. Deixar o compressor desarmar por pressão de sucção baixa;
4. Fechar a água da rede;
5. Fechar a válvula de sucção de descarga;
6. Fechar o retorno de óleo;
7. Desligar o comando elétrico;
8. Desligar as bombas e os ventiladores dos condensadores;
Partida Atividades
1. Ligar a bomba de resfriamento do cabeçote;
2. Ligar as bombas de água dos condensadores e ventiladores;
3. Abrir a válvula de descarga;
4. Verificar o nível de óleo;
5. Ligar os compressores;
6. Abrir a sucção;
7. Ligar válvulas solenoides para dar nível ao separador da climatização e fábricas de gelo;
8. Abrir água nas fábricas de gelo;
9. Ligar as máquinas;
10. Ligar as válvulas solenoides para liberar líquido para os evaporadores;
11. Abrir retorno de óleo;
12. Ligar bombas de amônia;
Parada Degelo:
1. Desligar válvulas solenoides;
2. Esperar recolher todo o líquido;
3. Deixar ventilação ligada;
4. Encerrar degelo;
Liberação de líquido
1. Recolhimento das fábricas de gelo;
2. Desligar as válvulas solenoides e fechar as válvulas de líquido;
3. Deixar até estarem vazias para desligar;
4. Fechar a água;
5. Deixar os compressores desarmarem por pressão de sucção baixa;
6. Fechar as válvulas de descarga, sucção e retorno de óleo;
7. Desligar as bombas de água do resfriamento do cabeçote;
8. Desligar as bombas de água dos condensadores e ventiladores;
9. Fazer vazio nas bombas de amônia;
10. Fechar a sucção do separador;
11. Fechar o retorno para o separador;
12. Fechar a rede de alimentação de líquido;
13. Abrir a sucção para o separador;
Partida Atividades:
1. Ligar as bombas dos condensadores;
2. Abrir as descargas dos compressores;
Parada Recolhimento:
1. Desligar as válvulas solenoides;
2. Fechar as válvulas de líquido;
3. Dar tempo necessário para recolher;
4. Desligar o sistema;
Degelo:
1. Abrir o gás quente;
2. Fechar a sucção;
3. Regular o retorno do gás;
Encerramento do Degelo:
1. Fechar o gás quente;
2. Abrir a sucção lentamente;
3. Fechar o retorno do gás
GERAL Atividades:
1. Comunicar a todos os donos de área, sobre o processo de vazio na rede de amônia para que
o mesmo comunique as partes interessadas e comunicado a portaria para que tenha
conhecimento do serviço e tome as ações necessárias em caso de aviso de vazamento.
2. Utilizar EPI adequado para o serviço (luvas de neoprene cano longo (ou tipo compatível
com a amônia), respirador facial, roupa nível “C”);
3. O operador deve estar treinado no uso do EPI;
4. Todo EPI deve ser inspecionados pelo operador antes do seu uso;
5 Efetuar o fechamento da válvula de líquido, horas antes de executar a abertura do sistema (+ ou -
06h00) o tempo varia conforme a capacidade do equipamento e o tamanho da linha de amônia.
Durante esse tempo a máquina permanece ligada para que haja troca de calor com a amônia, e
a mesma evapore e saia de dentro do equipamento.
6. Efetuar o fechamento da válvula de sucção quando estiver à garantia de não há amônia
líquida pressurizada no equipamento e desligar o equipamento.
7. É característico no processo ficar amônia no interior do equipamento, para realizar a
retirada desta é necessário:
Instalar uma mangueira em uma das linhas de amônia, (líquido ou sucção).
Levar esta mangueira até uma área demarcada, bastante ventilada (de preferência
área externa).
Colocar a mangueira em um recipiente com água, quantidade mínima de 50 L de água.
Abrir o registro da linha em que foi instalada a mangueira, controlando para que não
haja excesso de pressão.
http://www.alvig.com.br - e. mail: alvig@alvig.com.br - Fone : ( 49 ) 3246-3587 - Fax.: ( 49 ) 3246-7364
Rua Arnoldo Frey, 275 - Sala 04 - Centro Comercial Beira Lago - 89580.000 - FRAIBURGO - SC
ASSESSORIA EM ENGENHARIA MECÂNICA; DATA. 26/11/2012
LAUDOS EM ENGENHARIA E SEGURANÇA; MANUAL TÉCNICO
VISTORIAS, PROJETOS E TREINAMENTOS; OPERAÇÃO SISTEMA DE
INSPEÇÃO EM CALDEIIRAS, VASOS E TANQUES; FL.37/49
REFRIGERAÇÃO IT_SST_9028
GARANTIA DA QUALIDADE E REPRRESENTAÇÃO;
Efetuar a troca do recipiente com água durante o processo para que não haja saturação da
água onde esta sendo diluída a amônia.
Após a constatação de ausência de pressão na tubulação abrir a linha para execução
do serviço. Dispensar a água utilizada, em local apropriado.
8. Após ter executado o serviço (manutenção, troca ou adequação), é necessário
normalizar o equipamento:
Fechar o registro onde estava conectada a mangueira.
Abrir o registro de sucção.
Testar as soldas e válvulas para detectar possíveis vazamentos (água e sabão, Pavio de
enxofre ou detector de amônia). Constatado que não há vazamento o equipamento é liberado.
9. O local a ser realizado o vazio deve: Ser identificados com fitas
zebradas;
10. Medidas de Monitoramento de Vazio
O técnico responsável acompanhará a abertura da rede e se responsabilizará pelo
aparelho para detecção de amônia.
Deve-se proibir a permanência de pessoas sem equipamento de respiração individual
com concentração de amônia acima de 20 ppm;
É importante considerar que amônia é mais leve que o ar, e por isso terá a tendência de ir
para a parte de cima do local onde está sendo realizado o vazio. É necessário testar todas
as posições.
Se o teste revelar deficiência de oxigênio, ou a presença de amônia acima de 20 ppm , o
espaço deve ser ventilado e re-testado antes que algum funcionário entre. Se a ventilação
não for possível, o funcionário deve usar proteção respiratória adequada.
11. Todos os funcionários que forem realizar o processo de vazio (executante) poderão exercer
estas atividades se forem treinados com base nesse procedimento.
Obs: Todo ponto de purga deve ter rosqueado a tampa CAP e possuir duas válvulas (1 válvula
globo e 1 válvula de fechamento rápido).
Preparação:
Todos os componentes que foram isolados, anteriormente, contra a pressurização no teste de
vazamento, exceto os compressores (vazamento através dos selos), deverão ser abertos e/ou
desbloqueados:
• Bombas de amônia (herméticas)
• Válvulas de segurança (retirar os discos de blindagem).
• Indicadores de nível (nota: abrir as válvulas de bloqueio e fechar a válvula de purga).
• Regulador de nível tipo boia (nota: abrir as válvulas de bloqueio e fechar a válvula de
purga).
• Purgador de ar.
• Indicadores de pressão (manômetros) e controladores de pressão (pressostatos).
• Todo e qualquer instrumento de baixa pressão e acessórios, eventualmente isolado.
• Todas as válvulas solenoides (24Vcc ou 120Vca) deverão permanecer abertas, por meio de
energia elétrica, ou através dos próprios dispositivos de operação manual.
• As válvulas motorizadas e/ou pneumáticas também deverão permanecer na condição de
abertas.
• As válvulas de retenção localizadas na descarga das unidades compressoras
deverão ser remontadas.
Procedimento
A conexão da bomba durante o processo de vácuo será feita através da válvula de carga,
localizada na descarga da tubulação do recipiente de líquido, por meio de tubo ou da mangueira.
Vácuo primário
Inicia-se a evacuação e, durante o processo, a pressão poderá ser verificada no mano
vacuômetro, onde percebe-se que a pressão no interior da instalação (atmosférica, 760 mmHg
aprox.) decresce rapidamente até cerca de 20 mmHg, ou ligeiramente abaixo. Em seguida a
pressão passa a diminuir mais lentamente, uma vez que a água começa a evaporar.
Quando a pressão atingir aproximadamente 5.5 mmHg (após cerca de 15 horas do início do
processo), a bomba deverá ser desligada por um período de 1 hora e a pressão será verificada
no mano vacuômetro. Um aumento da pressão indica a evaporação da umidade que ainda se
encontra no sistema. Portanto, o processo deverá ser continuado por cerca de 10 a 15 horas, e
a bomba será novamente desligada, verificando-se também a pressão através do mano
vacuômetro. O processo deve ser continuado até que a pressão atinja o valor de 5.0 mmHg
e, então, a bomba é desligada e isolada do circuito, e essas condições serão mantidas durante
mais 6 horas.
Quebra de vácuo
O vácuo atingido será “quebrado” por meio da injeção de nitrogênio no sistema, até que a
pressão retorne à pressão atmosférica inicial. (aprox. 760 mmHg).
Vácuo secundário
A evacuação é efetuada novamente até que a pressão atinja o valor de 5.0 mmHg.
Notas:
1) Um dos compressores (de duplo estágio de preferência) deverá estar preparado, com a
devida carga de óleo e ligação elétrica, para entrar em funcionamento e, então iniciar o
processo de resfriamento das câmaras, o qual será realizado lentamente e sob o controle da
temperatura.
2) Durante o carregamento com amônia, quando a pressão atingir 2.0 bar g, o processo é
interrompido e verifica-se mais uma vez a existência de eventuais vazamentos, utilizando-se
cordões de enxofre ou, preferencialmente, localizadores eletrônicos
Fica previamente estabelecido que ao atingir uma pressão de 14 kgf/cm2 na descarga dos
condensadores o operador deve parar um compressor do regime -10/+35 e outro do regime -
35/-10, avisar a produção que a produção de frio será prejudicada e avaliar o sistema para
verificação do aumento de pressão
Os sistemas de refrigeração por amônia devem ser operados por profissional qualificado,
com certificado de treinamento, conforme o disposto na NR-13, operação de sistema de
refrigeração e nos procedimentos operacionais estabelecidos nessa Instrução de Trabalho.