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Edição: Preço Garantido Por 8 Anos: 2018 - 2019 - 2020 - 2021 - 2022 - 2023 - 2024 - 2025
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FORMAÇÃO CONTINUADA
EDIÇÃO
2023-2024-2025
R$ 171,30
Tudo é passageiro
MANUAL DO
EDUCADOR
Formação Continuada
Geograf ia
EN
4
SIN
ANO
0
TAL
O FUNDA ME N
EDITORAS
MANUAL DO
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
COORDENAÇÃO EDITORIAL
CNPJ: 07.209.351/0001-56
Direitos reservados à
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37
Mustardinha - Recife / PE
CEP: 50760-330
Fone: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74
IE: 0214538-37
ISBN: 978-65-5638-733-8
5a edição
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos,
das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
Caro Educador,
Um abraço,
Maria Clara Medeiros
GRADE SEMANAL
Traz o planejamento semanal dos momentos em
que cada área de conhecimento deverá ser traba-
lhada. Inclusive, apresenta breves orientações de
atividades que poderão ser realizadas em sala de
aula e a indicação das páginas do livro do aluno que
deverão ser trabalhadas. Além disso, há espaço para
registrar as datas correspondentes às semanas.
FUNDAMEN
TAÇÃO
11 DEZ DICAS
Orientação pelo Sol PARA ESTIM
ULAR OS AL
Orientação espacial Há milhares de anos, observando
o céu e
que o Sol faz
UNOS
acompanhando o trajeto aparente
durante o dia, o ser humano
chegou às primeiras Orientar os
como se orientar por pais a não
situações nas noções importantes sobre acompanh fazerem as
Em nosso dia a dia, há diversas meio do Sol. ar, orienta tarefas esc
quais precisamos saber o
local onde estamos ou
Como já sabemos, a Terra
e os demais pla-
e se realme r, trocar idei olares no lug
em que direção devemos seguir
para chegar a Só podemos nos nte estão sen as e estar ar de seus
Para isso, precisamos
netas giram ao redor do Sol.
do interess informados filhos, no ent
um determinado endereço. localizar por meio do Sol durante
o dia, pois
antes. sobre os dev anto devem
de meios de orientação, como: temos a impressão de que
ele nasce de manhã e eres, a sua
devido ao movimen- A lição não regularidad
se põe à tarde. Isso ocorre
faz com que Solo deve ser vist e
to de rotação da Terra, que vimento com a como obr
apareça sempre na mesma
direção e desapareça
os temas trab igaç ão pelo estu
do outro lado. Assim, dizemos
que ele aparece
e a realida alhados, esta dante. Par
a Leste, ou nascente, e desaparece
a Oeste, ou de dos estu belecendo a isso , é preciso
Leste, é possível dantes. elos entre criar um env
O Sol poente. Reconhecendo a direção os conceit ol-
A Lua
reconhecer os outros pontos
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©Ruslan Ivantsov/stock.adobe.com
©akumak/stock.adobe.com
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Geografia • 4 Ano
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11
Formando Cidadãos
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22/12/2021 13:20:48
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poderá ter várias visões tridimen Trabalhos
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Sugira outros lugares, como uns com os ta frequên
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feita em dupla. Solicite outros, troc até mesmo
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do que foi visto na busca
que entreguem um resumo Corrigir tare
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21/05/2022
07:02:54
Unidade 1
para que cada aluno reflita sobre o que estu- • Mapas
dos ventos
• Direções cardeais e rosa
mos símbolos.
b. No mapa, sempre encontra
organização, preparação
c. A ciência que estuda a
é a Astrografia.
e interpretação dos mapas
Discordo Orientação pelo Sol Orientação pelo mapa
d. Os mapas e as plantas
baixas são representa-
e da Terra. 4. Represente a rosa dos
ventos, no espaço abai-
ções no plano da superfíci
Atividades de revisão: Nas semanas de revi- Concordo xo, desenhando os pontos cardeais
e colaterais.
os braços,
“Em noite de Lua cheia, abra
Temos também as sugestões de atividades estendendo o braço direito
para onde “nasce”
a Lua, ou seja, o Leste. Enquanto
a
isso, o braço
sua frente
esquerdo aponta para o Oeste;
blogspot.com.
ilhasdoplaneta turma1010.
alunos. 50
21/05/2022 07:04:38
50
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Título
Localiza-se, em geral, antes da apresen- Relevo do Brasil
Altitude é a distância vertical medida entre
um ponto da superfície da Terra e o nível do mar,
considerado o nível zero.
tação de algum conteúdo específico que Observe a imagem.
Textos didáticos
São textos explicativos que abordam Planícies
Então, quando dizemos que o ponto mais
Depressões
alto do Brasil é o Pico da Neblina cuja altitude é
os assuntos de maneira simples, clara e Chapadas
Planaltos
de 2.995 metros, quer dizer que ele está a 2.995
metros do nível do mar.
objetiva. Serras
N
Planaltos
O L
©Marcos/stock.adobe.com
Fonte: IBGE. S
Atividades
em altitudes mais elevadas.
Formando Cidadãos 33 Geografia • 4o Ano
M A N G U E B
porque, ao ouvir ou ler o comando, a ©Rosamarela/stock.adobe.com
M A T A D O S
fazer para realizá-la corretamente. P I N H A I S
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©Atelopus/stock.adobe.com
Ou
M A T A D E
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©hecke71/stock.adobe.com
dendo apresentar curiosidades e dicas. O voto é proibido para os militares que pres-
tam o serviço militar inicial e obrigatório.
A cada 4 anos, os cidadãos brasileiros vão às
urnas para votarem nos candidatos aos cargos
de: prefeito, vereador, governador, deputado,
senador e presidente.
Páginas do aluno Os conselhos têm como responsabilidades:
Você sabia?
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MATERIAL DE APOIO PARA O PROFESSOR
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10
Sumário
5 Unidade 1 75 Unidade 4
6 Mapas 76 Recursos naturais e suas mudanças
8 Direções cardeais e rosa dos ventos 79 Trabalhos do campo e da cidade/
11 Orientação espacial Agricultura
15 Lateralidade 82 Pecuária
18 Coordenadas geográficas 85 Extrativismo
22 Continentes e oceanos 87 Indústria
25 Abalos sísmicos 90 Comércio
28 Trabalhando as emoções 93 Prestação de serviços
95 Setores da economia
96 Trabalhando as emoções
29 Unidade 2
30 Áreas urbana, rural e litorânea
33 Relevo do Brasil
36 Hidrografia do Brasil
39 Climas do Brasil
42 Alterações climáticas
44 Vegetação do Brasil
47 Ação humana altera a vegetação
50 Trabalhando as emoções
51 Unidade 3
52 Território brasileiro
55 Fronteiras
56 Organização política
58 Câmara de Vereadores
59 Conselhos municipais
62 Migração
65 Povo brasileiro
67 Diversidade cultural
72 Territórios étnico-culturais
74 Trabalhando as emoções
11
UN
1 UN
2 3
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12
13
Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou
CONEXÃO
distantes.
É a variação dos fenômenos de interesse da Geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na
DIFERENCIAÇÃO*
diferença entre áreas.
Posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um sistema de coor-
LOCALIZAÇÃO
denadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais).
Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço
ORDEM**
de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.
Fontes: FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério. Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
* MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58,
1999.
** MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982, p. 35-49.
dade dos usos dos recursos naturais pela população mundial; o im-
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14
15
16
17
18
19
GEOGRAFIA - 4O ANO
Unidades Objetos
Habilidades
temáticas de conhecimento
(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas
histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distin-
Território e diversidade tas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do
cultural país, latino-americanas, europeias, asiáticas, etc.), valorizando
o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a
formação da cultura local, regional e brasileira.
O SUJEITO E SEU LUGAR
NO MUNDO Processos migratórios (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribui-
no Brasil ções para a formação da sociedade brasileira.
20
ATURALIZAR
As primeiras palavras ditas pelo professor à sua nova turma deixam impressões que podem
ser responsáveis pela configuração da imagem daquele docente. Se o primeiro diálogo é duro,
tenso e sem alegria, nascerá uma barreira entre professor e aluno, impedindo momentos de
crescimento pessoal para ambos, mas se, nesse primeiro instante, há um encontro amigável e
cheio de sorrisos, será o início de uma convivência de significativos aprendizados, em que as
atribulações e os obstáculos não deixarão de existir, porém com possibilidades de um desfecho
surpreendente.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. 2ª ed – Recife: Prazer de Ler, 2014.
21
Direções cardeais e • Formas de repre- • Sistema de orientação (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na
rosa dos ventos sentação e pensa- localização de componentes físicos e huma-
mento espacial nos nas paisagens rurais e urbanas.
22
23
1º DIA
Semana de adaptação.
2º DIA
Semana de adaptação.
3º DIA
Semana de adaptação.
4º DIA
Semana de adaptação.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
24
CONHECENDO OS COLEGAS
TEMPO DE APLICAÇÃO:
15 minutos
• Quando todos tiverem falado, explicar que, na
segunda rodada, eles terão que passar a bola a al-
OBJETIVO:
guém e dizer o nome da pessoa e o que ela disse na
O objetivo dessa dinâmica de primeiro dia de
rodada anterior.
aula é promover a integração entre os alunos e
professor, fortalecer a comunicação e o relacio- DICAS:
namento interpessoal dos estudantes. • Observar quais alunos estão prestando atenção
e conseguem se lembrar das informações que seu
MATERIAIS: colega falou. Caso algum tenha dificuldade, pedir
Um objeto pequeno, podendo ser uma bola, que os outros alunos o ajudem.
por exemplo. • Apontar a importância de saber ouvir, que, mui-
tas vezes, estamos muito preocupados com o que
PROCEDIMENTO: vamos dizer, que esquecemos de prestar atenção
• Formar um círculo. no que nos é dito.
• Explicar aos alunos que será dada uma opor-
tunidade para que aprendam mais uns dos outros. Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/03/dinamicas-
-para-sala-de-aula.html Acesso em: 17/02/2022.
• Quem estiver com a bola deve passá-la a
outra pessoa que deverá dizer seu nome e revelar
algo diferente sobre si (uso lente de contato, por
Revista Nova Escola. São Paulo: Abril.
exemplo, ou tenho um cachorro).
25
Mais um ano chegou e, depois de merecidas férias, é hora de recomeçar. Para a maioria das
crianças, esse momento é de muita ansiedade, afinal irão mudar de série, terão um novo pro-
fessor e novos amigos. Para Priscila Garcia, coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio
Universitário Taboão da Serra, em Taboão da Serra (SP), programar a primeira semana com
atividades recreativas voltadas à integração é melhor do que já iniciar os conteúdos, porque as-
sim se estabelece um vínculo afetivo com a turma. “A criança precisa se sentir bem no ambiente
para se sentir segura e focar no objetivo de aprender”, explica. Muna Kassem Handam, coorde-
nadora do Ensino Fundamental I do Colégio Anglo Americano, em Foz do Iguaçu (PR), concorda
e completa: “A professora também precisa desse tempo para adaptar-se à nova turma”.
A seguir, sugerimos atividades que podem ser realizadas no primeiro dia de aula ou ao longo
da semana.
RECEPÇÃO ANIMADA
Organizar uma festinha no primeiro
dia de aula é uma forma de mostrar às
crianças que a escola está feliz por tê-
-las de volta. O Colégio Anglo America-
no de Foz do Iguaçu recebeu as turmas
de 2007 com uma apresentação circen-
se e distribuição de picolés. Mas você
pode ter outras ideias. O sorvete, por
exemplo, pode ser substituído por ge-
latina, pipoca, bolo, refrigerante, etc.; e
o circo, por uma apresentação de dança
ou teatro feita por alunos mais velhos
do colégio.
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26
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27
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Mapas – páginas 6 e 7
Orientação didática:
• Construa um quebra-cabeças com alguns mapas que já foram trabalhados com os alunos. Divida a
turma em grupos e cada um monta um mapa.
3º DIA
Geografia: Mapas – página 8 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Leve para a sala de aula um Atlas Escolar do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dis-
ponível no site. Escolha um mapa e peça que os alunos registrem:
- Título do mapa;
- fonte;
- legenda;
- orientação;
- escala.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
28
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
wavebreakmedia / Shutterstock.com
29
BNCC
(EF04GE10)
Comparar tipos variados
©Fotolia RAW/stock.adobe.com
de mapas, identifican-
do suas caracterís-
ticas, elaboradores,
©yaophotograph/stock.adobe.com finalidades, diferenças e
Formando Cidadãos 6 Geografia • 4o Ano
semelhanças.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
CONTINUA...
30
30
O título indica a
informação que
está registrada no
mapa. A data indica quando
foi elaborado o mapa.
Unidades de Conservação
A orientação
espacial indica a
direção dos pon-
tos cardeais.
A legenda indica
o significado dos
símbolos utilizados
no mapa.
BNCC
(EF04GE10)
Comparar tipos variados
A fonte mostra de onde
A escala indica a relação entre
de mapas, identifican-
foram retirados os dados Os símbolos são ícones, em
que estamos lendo. desenhos, imagens ou cores,
o tamanho do espaço real e o
tamanho da representação do
do suas caracterís-
que aparecem no mapa para
representar informações e
espaço no mapa. ticas, elaboradores,
dados específicos.
finalidades, diferenças e
Formando Cidadãos 7 Geografia • 4o Ano
semelhanças.
31
Seu braço
esquerdo ficará
voltado para o
Oeste.
BNCC
(EF04GE10)
Seu braço direito
ficará voltado Comparar tipos variados
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
para o Leste de mapas, identifican-
(nascente do Sol).
do suas caracterís-
a. Destaque o título do mapa.
b. Circule onde foram obtidas as informações ticas, elaboradores,
para produzir o mapa. Nas costas, ficará o Sul.
finalidades, diferenças e
Formando Cidadãos 8 Geografia • 4o Ano
semelhanças.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
32
CAVALCANTI, Anderson. In: Revista Construir Notícias. Recife. Ano 18. 101 ed. Jul/Ago., 2018.
33
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Direções cardeais e rosa dos ventos – páginas 8 (segunda coluna) e 9
Orientação didática:
• Professor, explique que o movimento do Sol determina a localização dos pontos cardeais. Leve os alu-
nos ao pátio e peça que observem a posição do Sol em relação à escola. Sugere-se que a atividade seja
realizada logo no início da manhã ou no fim da tarde, dependendo do turno da aula.
3º DIA
Geografia: Direções cardeais e rosa dos ventos – página 10
Orientação didática:
• Peça previamente aos alunos que levem à sala materiais para a construção de uma rosa dos ventos,
tais como: cartolinas, lápis coloridos, réguas, etc. Divida a turma em grupos e instrua-os. Comente
sobre os pontos cardeais e colaterais, que devem estar presentes na atividade. Ao término, solicite-lhes
que exponham os trabalhos na sala de aula para que todos os apreciem.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
34
35
Seu braço
esquerdo ficará
voltado para o
Oeste.
BNCC
Seu braço direito
ficará voltado (EF04GE09)
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
para o Leste Utilizar as direções
(nascente do Sol).
a. Destaque o título do mapa.
cardeais na localização
b. Circule onde foram obtidas as informações de componentes físicos e
para produzir o mapa. Nas costas, ficará o Sul.
humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 8 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
É interessante localizar, com as crianças, a dire- Distribua cópias de um diagrama (rosa dos ven-
ção dos pontos cardeais na sala de aula e em ou- tos), no qual eles irão colocar os pontos cardeais e
tros locais da escola. Assim, as crianças poderão ter colaterais para serem trabalhados no mapa.
maior noção de como se localizar espacialmente.
Realize uma montagem coletiva, em sala, de um
modelo, em larga escala, de uma rosa dos ventos
em painel coletivo. Incentive os alunos a usar ma-
teriais inusitados na confecção da arte, mas peça-
-lhes que se atenham ao modelo real de uma rosa
dos ventos.
36
36
©ABCDstock/stock.adobe.com
O L
OSO ESE
SSO SSE SE
SO
©Leonardo/stock.adobe.com
o Sudeste (SE).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Materiais: água, agulha de costura, faca, ímã, Então, espete-a na cortiça e coloque-a sobre
recipiente, rolha de cortiça e tesoura com ponta uma vasilha com água.
arredondada. Oriente as crianças a mexer na cortiça e a observar
que ela sempre vai apontar para o mesmo sentido: a
Corte a rolha de forma a originar uma pequena direção norte-sul.
circunferência com 0,5 cm de espessura. Depois,
magnetize a agulha. Para isso, escolha uma das ex-
tremidades dela e passe-a cerca de 20 vezes no ímã.
37
2.
PONTOS CARDEAIS N
O L
1. Norte
S
2. Sul
3. Leste
4. Oeste
a. O hospital está no Leste .
b. A igreja está no Norte .
PONTOS COLATERAIS Sul
c. O parque está no . BNCC
a. Nordeste d. A rodoviária está no Sudeste . (EF04GE09)
e. O circo está no Sudoeste
b. Sudeste . Utilizar as direções
f. A escola está no Noroeste
c. Sudoeste . cardeais na localização
g. O campo de futebol está no Nordeste .
d. Noroeste
de componentes físicos e
h. O shopping está no Oeste . humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 10 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
d.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE a. N
S O
1. Preencha a cruzadinha com o nome dos pontos
colaterais. U R
D O
a. Ponto colateral situado entre o sul e o oeste.
b. N O R D E S T E
b. Ponto colateral situado entre o norte e o leste.
E S
c. Ponto colateral situado entre o sul e o leste.
d. Ponto colateral situado entre o norte e o oeste. S T
T E
c. S U D E S T E
38
Orientar os pais a não fazerem as tarefas escolares no lugar de seus filhos, no entanto devem
acompanhar, orientar, trocar ideias e estar informados sobre os deveres, a sua regularidade
e se realmente estão sendo interessantes.
A lição não deve ser vista como obrigação pelo estudante. Para isso, é preciso criar um envol-
vimento com os temas trabalhados, estabelecendo elos entre os conceitos e as ideias expostos
e a realidade dos estudantes.
Os próprios alunos sabem que as tarefas escolares ajudam a fixar e a concretizar o apren-
dizado, mas, mesmo assim, não gostam de cumpri-Ias. Então, é preciso criar atividades que
os desafiem, que os coloquem em situação de busca e pesquisa de respostas.
Utilizar a tecnologia é válido, desde que não se restrinja simplesmente ao tradicional “co-
piar e colar”, executado por alunos de todas as idades. Softwares, sites e portais são muito
úteis para pesquisas.
Associar os conteúdos à cultura em geral, como música, cinema, artes plásticas, dança,
artesanato, literatura, histórias em quadrinhos, teatro, sempre dá bons resultados.
Pedir a leitura semanal de jornais e revistas, com a seleção de artigos que possam ser trazidos
para as salas de aula e comparados ou equiparados aos temas trabalhados nas disciplinas,
também é uma ótima forma de dar aos estudantes mais argumento, força e criatividade para
a composição de respostas aos deveres escolares e até mesmo às atividades de sala de aula.
Compartilhar projetos, trabalhos e tarefas com outras matérias escolares faz muito bem
para todos.
Projetos e tarefas a serem executados em casa devem ser sempre bem explicados, para
que não restem dúvidas quanto à sua execução pelos alunos.
Trabalhos em pequenos grupos devem ocorrer com certa frequência, até mesmo para que
os alunos aprendam a cooperar uns com os outros, trocar ideias e debater.
Corrigir tarefas em sala de aula não é aconselhável. O melhor a ser feito é recolher as pro-
duções e corrigi-Ias depois.
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Orientação espacial – páginas 11 e 12
Orientação didática:
• Antes de iniciar o conteúdo desta página, converse com os alunos sobre as diversas situações em que
necessitamos localizar seres ou objetos, ou de nos orientar para sabermos que direção tomar. É inte-
ressante que os alunos compreendam a importância do conteúdo que será abordado.
3º DIA
Geografia: Orientação espacial – páginas 13 e 14
Orientação didática:
• Defina orientação espacial por meio de exemplos do cotidiano. Dessa forma, é mais fácil a assimila-
ção do conteúdo. Solicite aos alunos que deem dicas para que os colegas consigam chegar a determi-
nados locais da sala de aula, ou encontrem certos objetos.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
40
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Fixe o papel Kraft na parede, cobrindo uma área suficiente para contornar os corpos de todos os alu-
nos. Em seguida, peça que o grupo organize-se em duplas e explique que cada um deverá utilizar uma
caneta para fazer o contorno do corpo do colega no papel. É importante aproveitar esse momento para
questionar as crianças sobre as dificuldades encontradas nesta tarefa e as formas encontradas para
solucioná-las. Assim, você trabalha com a resolução de problemas, conteúdo tão importante na área de
Matemática. Preste atenção às dificuldades que surgem e peça que as crianças expliquem o problema
enfrentado. Podem surgir questões como:
Depois de concluírem os contornos de seus corpos, peça às crianças que os identifiquem com seus
respectivos nomes. Para finalizar a atividade, solicite-lhes que, de um lado do boneco, façam um de-
senho retratando seus aspectos externos e, do outro, representem como acreditam que eles sejam por
dentro. A partir daí, forme uma roda para que cada um mostre seu trabalho e explique-o aos colegas.
O principal objetivo é saber quais os conhecimentos que as crianças já têm sobre o corpo humano e
propiciar discussões acerca das características psicológicas e físicas de cada um, destacando também
os aspectos hereditários e as diferenças existentes entre as pessoas.
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O Cruzeiro do Sul
©Eder Carlos/stock.adobe.com
©Piotr Krzeslak/stock.adobe.com
A bússola
©Tryfonov/stock.adobe.com
BNCC
(EF04GE09)
Utilizar as direções
cardeais na localização
de componentes físicos e
O GPS
©Andrey Popov/stock.adobe.com ©Piotr Krzeslak/stock.adobe.com humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 11 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Rido / stock.adobe.com
Solicite aos alunos que façam uma pesquisa na
Internet, visitando o site Google, na opção Maps, e
que busquem o endereço da escola. No site, o aluno
poderá ter várias visões tridimensionais de um lugar
e, com isso, terá a noção do espaço que procura.
Sugira outros lugares, como a residência de cada
um, ou que a atividade seja feita em dupla. Solicite
que entreguem um resumo do que foi visto na busca
do site.
42
42
©Philip Steury/stock.adobe.com
Orientação pela Lua
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
ANOTAÇÕES
1. Pesquise, na escola em que você estuda, as
salas que estão: Resposta pessoal
43
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
44
44
O Á J L U * A U S I N P O T Ó S O L
Z P O S R * É X M D * E L P A C R A
C R U Z E I R O * D O * S U L E Ç M
G A * C R Z U HD A G P S S * L U V
B Ú S S O L A É X M D J O P J L S E
T C A R T A * T O P O G R Á F I C A
A U S Í L O U A G R F I C E S S O Q
Orientação pelo Sol
R Ó E R N * N L U A * E L P T Ó S I
X Sim Não
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Selecione algumas imagens e, a partir de pontos
definidos em cada uma, solicite aos alunos que loca-
lizem o que está a oeste, o que se encontra ao sul, etc.
45
“O professor medíocre descreve, o professor bom explica, o professor ótimo demonstra, e o professor
fora de série inspira.” Em qualquer atividade, um bom profissional pode se destacar por sua formação, seus
conhecimentos, sua capacidade de solucionar problemas, sua criatividade ou sua competitividade. Mas um
bom educador não é simplesmente forjado em uma grande universidade nem se destaca apenas pela capa-
cidade de liderança, facilidade de transmitir conhecimento ou orientar os alunos no mundo do saber.
Um bom educador é tudo isso, é verdade, mas, antes de tudo, é alguém capaz de fazer a diferença na
vida de uma criança. Quem de nós não se recorda desse ou daquele mestre que, de alguma forma, trans-
formou seu destino, influenciando na escolha de uma profissão, resgatando sentimentos de autoestima,
ajudando a superar as crises da idade e as inseguranças do crescimento? Quem não quis um dia ser pro-
fessor ou professora a partir de um modelo específico de um mestre, a quem se vinculou afetivamente?
Educadores estimulam o aparecimento da identidade pessoal e o relacionamento social, transformando
e preparando culturalmente novas gerações para atuar no mundo do conhecimento, sendo, por isso, agentes
decisivos de mudança em um processo infinito: o aprender. Para tal tarefa ser levada a termo, não bastam
boa vontade ou idealismo: é preciso vocação, preparo profissional e constante atualização.
m
e.co
dob
ck.a
/ sto ro
line
mo
luis
be.com
ck.ado
s / sto
photo
insta_
46
47
1º DIA
Semana de revisão.
2º DIA
Semana de revisão.
3º DIA
Semana de revisão.
4º DIA
Semana de revisão.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
48
JOGO DA MÍMICA
HABILIDADES TRABALHADAS NA DINÂMICA:
Conhecimentos específicos das aulas, trabalho em equipe e comunicação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Papel e caneta.
49
Unidade 1
• Mapas
• Direções cardeais e rosa dos ventos
• Orientação espacial
50
Como o interior de uma relação afetiva, o saber impõe dedicação, confiança mútua e prazer
compartilhado. No lugar dessa relação, o tamanho, o arranjo e a localização espacial não
importam muito, desde que a partilha seja agradável e justa. Cada um dos envolvidos nessa
situação traz o que já tinha para trocar, só que a troca não deve levar a perdas. Por ser uma
repartição de bens, todos precisam esforçar-se para que cada um fique com tudo.
A criação e a recriação do conhecimento não estão apenas em falar sobre coisas praze-
rosas, mas, principalmente, em falar prazerosamente sobre as coisas. Quando o educador
exala gosto pelo que está partilhado, ele desperta o interesse no outro. Não necessariamente
o outro vai apaixonar-se por aquilo, mas aprender o gosto é parte fundamental para passar a
gostar. É difícil imaginar que Newton, Mozart, Fernando Pessoa, Michelangelo ou Tom Jobim,
por exemplo, não tivessem no prazer uma de suas fontes de animação, sem por isso deixar
de envolver-se com atividades que exigem concentração e esforço.
Seriedade não é, e nem pode ser, sinônimo de tristeza. O ambiente alegre é propício à
aprendizagem e à criatividade, desde que não se ultrapasse a sutil fronteira entre a alegria
e a desconcentração improdutiva. A alegria vem, em grande parte, da leveza com a qual se
ensina e se aprende; vem da atenção àquelas perguntas que aparecem fora do assunto, mas
que vão capturar a pessoa para um outro passeio pelos conteúdos; vem da percepção de que
aquilo que se está estudando tem um sentido e uma aplicabilidade (mesmo que não imediatos).
Como em quase tudo que envolve a proteção da vida, é preciso recomeçar cedo, antes que seja tarde.
CORTELLA, Mario Sérgio. Pensatas pedagógicas: nós e a escola: agonias e alegrias. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
51
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Lateralidade – páginas 15 e 16
Orientação didática:
• Professor, desenhe quadros no chão com giz e coloque um objeto em vários quadros. Um aluno ficará
dentro de um dos quadros e você pedirá ao restante dos alunos que estão observando que indiquem
como ele deve se mover para chegar ao objeto indicado. Exemplo: Você pede que chegue até o qua-
dro onde está a bola, e a turma dará as “dicas”: “Dê 2 passos para a direita, 1 para a frente e 4 para a
esquerda”.
3º DIA
Geografia: Lateralidade – página 17
Orientação didática:
• Trabalhe as questões do livro do aluno de forma oral, para depois solicitar que façam de maneira
escrita. Faça as correções alternando entre os alunos para responderem.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
52
T O D O E N R O L A D O !
MATERIAL:
Rolos de papel higiênico.
FAIXA ETÁRIA:
Até 15 anos.
OBJETIVO:
Enrolar o máximo possível no menor tempo possível,
entretenimento.
DESENVOLVIMENTO:
Separe alguns dos participantes para ficarem imóveis no local do en-
contro afim de serem enrolados com o papel.
Coloque os participantes selecionados em círculo e a uma pequena
distância um do outro.
Os demais receberão rolos de papel higiênico e tentarão enrolar os
colegas.
A um sinal a “enrolação” começará e ao mesmo sinal, depois do tem-
po determinado ela terminará. Ganha quem conseguir enrolar mais o
companheiro de atividade.
APLICAÇÃO:
Ficar parecendo múmia não é o sonho de consumo de ninguém, mas ter
espírito esportivo e participar de brincadeiras que parecem absurdas
nos fazem rir e nos levam a fazer parte do grupo.
53
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Explique a seus alunos que a orientação pode
ser conseguida sem nenhuma dessas técnicas estu-
dadas, utilizando apenas um referencial: uma casa,
um poste diferente, um ponto comercial, etc. Uma
boa memória e um senso de localização treinado
podem nos ajudar a encontrar nosso caminho sem
dificuldade.
54
54
Resposta pessoal
Rua Monteiro Lobato
Rua
Olavo Bilac
Resposta pessoal
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
O espelho
55
PARTIDA
4. No final da rua, vire à esquerda.
5. Siga até o final da rua e vire à esquerda
novamente.
6. Siga e vire à esquerda na segunda rua.
7. Siga até a próxima rua, virando à
direita.
8. Seu ponto de chegada está à direita.
5. Seis alunas estavam lado a lado esperando a 6. De acordo com a disposição da sua sala de
professora entregar as provas. Descubra o nome aula, preencha os espaços com as palavras do
de cada aluna, da esquerda para a direita, se- quadro.
guindo as dicas. Lembre-se: a sua esquerda não é
a esquerda das meninas.
embaixo - em cima - à esquerda
à frente - à direita - atrás
c. Sandra f. Cristiane
c. O lixeiro fica Resposta pessoal da sala de
1. Graça usa saia de cor laranja. aula. BNCC
2. Sandra está entre Graça e Glauce.
3. Ana Rita está à direita de Graça. d. O quadro fica Resposta pessoal do birô da (EF04GE09)
4. Raquel não está perto de Ana Rita. professora. Utilizar as direções
5. Glauce está à esquerda de Sandra.
6. Raquel está à esquerda de Glauce. e. A porta fica Resposta pessoal das carteiras. cardeais na localização
7. Cristiane está à esquerda de Raquel e usa uma de componentes físicos e
tiara.
humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 17 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Como brincar
Organize a turma em duplas e explique a Assim, a cada comando, quando há uma carteira
brincadeira: no caminho (ponto de referência), a trajetória ne-
Um aluno dirá os comandos para o colega que cessita ser alterada.
está sendo conduzido para chegar de um lugar pre- Peça aos alunos que usem termos, como: avance 3
definido a outro. passos para a frente, vire à esquerda e avance 8 pas-
O importante é perceber que um ponto de refe- sos, volte 2 passos para trás, vire à direita e avance
rência é sempre necessário quando um obstáculo 2 passos para a frente, dentre outros, de modo que
se coloca no caminho. se familiarizem com a linguagem e usem os termos
Por exemplo, se as crianças estão brincando de corretamente.
robô na sala de aula, indo do quadro até o fundo da Quando terminar o trajeto, o aluno que coman-
sala, as carteiras oferecem obstáculos. dou será comandado.
56
56
APOIAR DESAFIAR
Oferecer abertura para as pessoas da equipe Estabelecer metas que estimulem a
que desejem trabalhar de modo inovador e criatividade, a capacidade de liderança
diferente do usual, visando a alguma melhoria e a autoconfiança dos membros
educacional, financeira ou administrativa. da equipe.
TER SENSIBILIDADE
TER LIBERDADE DE AÇÃO
Conhecer e valorizar os seres humanos que
Trabalhar de forma autogerenciada, tomar
estão por trás dos profissionais e buscar
decisões e implementar projetos.
formas assertivas de lidar com eles no
cotidiano da escola.
TER MOTIVAÇÃO
Desejar fazer o melhor pela escola, interessar- RECONHECER UM BOM TRABALHO
-se em crescer e melhorar como profissional. Essa iniciativa deve partir do gestor e ser pro-
porcional às realizações da equipe.
INVESTIR EM CAPACITAÇÃO
Um gestor comprometido com a qualidade da es-
cola deve liberar o professor de compromissos que CONFIAR
não sejam prioridade para a escola quando este Estabelecer a possibilidade do
tiver a oportunidade de participar de alguma pa- diálogo para todos
lestra ou curso de capacitação. É importante, tam- os colaboradores,
bém, ajudar os colaboradores a pagar workshops, auxiliá-los em momentos
mesas-redondas e materiais novos no mercado, decisivos e
tudo com o objetivo de melhorar o atendimento ao respeitar suas opiniões e
aluno e a eficácia da escola. formas de trabalho.
57
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Coordenadas geográficas – páginas 18 e 19
Orientação didática:
• Comente com os alunos sobre os movimentos da Terra, por meio de perguntas. Esclareça o que com-
põe o planeta Terra e a superfície terrestre.
• Elabore um cartaz sobre as coordenadas geográficas e explique o que são os movimentos da Terra.
3º DIA
Geografia: Coordenadas geográficas – páginas 20 e 21
Orientação didática:
• Leve à sala de aula duas bolas de isopor: uma representando o globo terrestre, pintada de azul e
marrom, retratando os continentes e os oceanos; e a outra, pintada de amarelo, retratando o Sol. Dessa
forma, esclareça os movimentos de translação e rotação para os alunos, mostrando as peculiaridades
de cada um.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
58
MATERIAIS:
• Um novelo de lã ou rolo de cordão.
• Aparelho de som.
• CD de música calma (sem letra).
DESENVOLVIMENTO:
Solicite ao grupo que forme um círculo, em pé. Inicie comentando a importância das tro-
cas e do aprendizado em um encontro.
Comente que agora cada um deve passar o novelo para somente uma pessoa, verbali-
zando uma qualidade que a faz especial no grupo (ou um aspecto positivo que marcou o
encontro). Inicie segurando a ponta do novelo. Assim, sucessivamente, o grupo vai escolhen-
do e passando o novelo até formar uma rede. Cada pessoa só pode ser escolhida uma vez.
Quando terminar, a rede pode ser colocada no chão para o grupo vê-la. Ao final, parabenize
o grupo e comente sobre a importância da rede de contatos, a interdependência entre as
pessoas e a qualidade que cada um leva para si, enrolando o novelo a partir da sua ponta.
FINAMOR, Ana Lígia Nunes. Dinâmicas de grupo, histórias, mensagens, músicas, filme e muitas atividades: para
dinamizar cursos, treinamentos, grupos de encontro e reuniões. 2ª edição. Canoas: Salles, 2008.
59
O L N
N
Linha do Equador
BNCC
S (EF04GE09)
S Utilizar as direções
Hemisfério S
Sul S cardeais na localização
S
Polo Sul S
S
de componentes físicos e
S
S
S humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 18 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
60
O L
O L
O L
O L
O
Meridiano de Greenwich
L
O L
O L
L
As zonas climáticas são:
O
O L • Zona Polar Norte: entre o Polo Norte e o
O L Círculo Polar Ártico.
O L • Zona Temperada Norte: entre o Círculo Polar
O L Ártico e o Trópico de Câncer.
O L • Zona Tropical: entre o Trópico de Câncer e o
O L Trópico de Capricórnio.
O L
O L • Zona Temperada Sul: entre o Trópico de
O L
Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.
As coordenadas geográficas são utilizadas • Zona Polar Sul: entre o Círculo Polar Antárti-
no transporte (aéreo, marítimo e terrestre); em co e o Polo Sul.
levantamentos geodésicos e topográficos; no
monitoramento de veículos de carga, de passeio, As zonas glaciais, ou polares, possuem altas
etc.; e nos mapeamentos em geral; além de de- latitudes e são bastante frias, apresentando tem-
terminar as zonas climáticas e os fusos horários. peraturas muito baixas ao longo de todo o ano,
porque recebem pouca incidência de raios solares.
As zonas climáticas As zonas temperadas possuem latitudes médias BNCC
e apresentam as estações do ano bem definidas,
(EF04GE09)
O Sol não aquece igualmente a superfície porque têm uma incidência mais regular de raios
terrestre, e, por essa razão, há, por exemplo, solares ao longo de todo o ano. A zona tropical Utilizar as direções
formação de gelo nos polos e bastante calor em tórrida, ou intertropical, possui baixas latitudes
cardeais na localização
seu centro, por onde passa a Linha do Equador. e é a que recebe maior incidência de raios solares,
Para compreender mais facilmente a incidência o que a leva a ter o clima com temperaturas mais de componentes físicos e
dos raios solares em diferentes locais do nosso quentes ao longo de todo o ano.
humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 19 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
ANOTAÇÕES
1. Marque x na afirmativa verdadeira.
61
Os fusos horários
O Meridiano de Greenwich é referência para os fusos horários, ou as zonas horárias. Os fusos horá-
rios indicam a hora de cada lugar. São 24 faixas traçadas a cada 15° ao longo de todo o globo terrestre,
dentro das quais a hora é a mesma para os locais nelas inseridos. Assim, tomando como base a hora do
Meridiano de Greenwich, adicionamos uma hora a cada fuso que fica à direita dele. E, a cada fuso que
fica à esquerda, diminuímos uma hora.
O L
BNCC
(EF04GE09)
Utilizar as direções
Fonte: IBGE
cardeais na localização
de componentes físicos e
Formando Cidadãos 20 Geografia • 4o Ano
humanos nas paisagens
rurais e urbanas.
FC_GEO_4F_1UND.indd 20 03/01/2022 15:57:46
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Divida a turma em pequenos grupos e solicite-
-lhes que construam um globo terrestre, traçando
as coordenadas geográficas, as zonas climáticas e
a distinção de cada hemisfério. Observe a dedicação
de cada grupo e a participação dos integrantes.
62
Leste e Sul. 1
2. Relacione corretamente. 3
1. Linha do Equador 4
2. Círculos polares
3. Trópicos 5
4. Hemisférios
4. Um grupo de turistas estão apreciando o lito-
4 São formados a partir da divisão feita ral de Fortaleza. Tendo como referência a Linha
pela Linha do Equador e pelo Meridiano de do Equador, em qual hemisfério eles estão?
Greenwich.
BNCC
3 Os dois principais são o de Câncer e o de
Capricórnio. (EF04GE09)
1 Linha imaginária que divide a Terra horizon- Utilizar as direções
talmente em dois hemisférios: Norte e Sul. cardeais na localização
2 Linhas que determinam as regiões dos po- de componentes físicos e
los Norte e Sul. Eles estão no Hemisfério Sul.
humanos nas paisagens
Formando Cidadãos 21 Geografia • 4o Ano
rurais e urbanas.
No Hemisfério Leste.
63
A FAMÍLIA E A ESCOLA
Durante muito tempo, aprendemos que a escola era a nossa segunda casa, segunda família, não porque
nela pudéssemos fazer qualquer coisa, ter total liberdade e tivéssemos todas as nossas vontades satis-
feitas, não, não era por isso.
Era a nossa segunda casa exatamente porque tinha autoridade para nos impor limites, estabelecer
normas e nos ensinar a segui-las, aprendendo, assim, a simples lição de convivência responsável. Apren-
díamos a ter e honrar compromissos.
Éramos obrigados – obrigados, sim, e ninguém ficava traumatizado por isso – a estudar e a prestar
contas dos nossos estudos.
Nossas famílias apoiavam totalmente a escola e desejavam que aprendêssemos e não só passássemos
de ano.
E ainda assim e talvez por isso mesmo, amávamos a escola. As suas cobranças e as das nossas famílias
faziam com que nos sentíssemos importantes, valorizados, queridos.
O mundo mudou e é ótimo que tenha mudado, desde que, mudando, saibamos aonde pretendemos chegar.
As relações da família com a escola já não são as mesmas. Poucas são de apoio, a maioria é de cobrança.
Talvez por não conseguirem cumprir o seu papel como gostariam, muitas famílias passaram a ter
uma relação com a escola mais baseada no Código de Defesa do Consumidor, nos Conselhos Tutelares e
Juizados do que propriamente na confiança, no apoio, na credibilidade e na parceria.
Muitas famílias já não escolhem a escola do seu filho por uma identificação de princípios ou de filo-
sofia, mas sim pelo tamanho do seu bolso, pela comodidade geográfica, etc.
Escola e família precisam deixar de colocar uma na outra a responsabilidade do fracasso, que
é de todos, e caminhar juntas, lado a lado, refletindo sobre as mudanças de comportamento
social e o que precisa e pode ser feito.
Os conflitos familiares são cada vez maiores, sabemos.
Talvez pela falta de um sonho ou de como realizá-lo, talvez pela sedução das drogas ou
pela ausência de espiritualidade nas relações, ainda que proliferem as religiões.
O momento certo para a mudança é este, exatamente este, quando começamos a ter
consciência das nossas dificuldades.
Cabe à escola criar novas estratégias – afinal, a mudança começa pelo conhecimento –
para o fortalecimento dessas relações e persistência para o cumprimento da sua missão.
Cabe à família não se fazer de surda, e ambas, com a humildade de quem recomeça a
andar ou aprender um novo caminho, saibam ser o eco uma da outra.
64
FREIRE, José Carlos Serrano. Seja o professor que você gostaria de ter. 4ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.
65
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Continentes e oceanos – páginas 22 e 23
Orientação didática:
• Oportunize o quadro “Você sabia?” e fale sobre algumas das expedições científicas que acontecem nos
polos de nosso planeta. Ilustre sobre as condições de vida nesse contexto climático e as ferramentas
necessárias para manter-se sadio neste meio ambiente hostil.
3º DIA
Geografia: Continentes e oceanos – página 24
Orientação didática:
• Apresente várias imagens sobre a Terra e explique aos alunos que a configuração da forma da Terra é
denominada de geoide e que, no planisfério, podemos encontrar evidenciados, por exemplo, os aspec-
tos físicos da Terra.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
66
67
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
• Lembre seus alunos que essas mudanças estão • Apresente para as crianças uma visão ampla
acontecendo neste exato momento. Esse processo ain- que envolve inúmeros problemas que o mundo atual
da é o mesmo que ocorreu há mais de 135 milhões de vem enfrentando com relação à falta de água, para
anos, ou seja, a Terra não “mudou uma vez” e, depois, que possam ampliar a consciência sobre as ques-
“mudou de novo”. Ela está mudando continuamente. tões relativas à água no meio ambiente, e assumir,
de forma independente e autônoma, atitudes e va-
lores voltados à sua proteção e conservação.
68
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©willtu/stock.adobe.com
Embora constitua
um continente, a An-
tártida não é dividida
em países e não tem
população fixa. Ela é
habitada, em geral, por
Esta é a configuração atual dos continentes. cientistas que se insta-
A Terra é constituída por seis continentes: lam temporariamente
África, Ásia, América, Europa, Antártida e nas bases de pesquisa.
Oceania.
Imagens: Ilustrações baseadas no Atlas Geográfico Escolar IBGE.
Fonte: Atlas Geográfico Escolar. 5 ed. Rio de janeiro: IBGE, 2009, p. 12.
Aproximadamente dois terços da superfície terrestre são cobertos por água, por isso a Terra é
chamada de planeta azul. Embora haja apenas um oceano global, a grande massa de água é dividida
geograficamente em regiões distintas. Historicamente, há cinco oceanos reconhecidos:
BNCC
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
N
rais e antrópicas (relevo,
O L
cobertura vegetal, rios,
S
etc.) no ambiente em que
O Oceano Pacífico é o maior e mais profundo do planeta. De toda a água existente na Terra, a maior vive, bem como a ação
parte é salgada e está localizada nos mares e oceanos. A menor parte, que corresponde à água doce, humana na conservação
está concentrada nos polos (geleiras e icebergs), nos depósitos subterrâneos, nos lagos e nos rios.
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 23 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Oportunize o quadro “Você sabia?” e apresente
algumas curiosidades sobre os continentes do nosso
planeta. Explique-lhes que a divisão dos continentes
foi instituída pelo homem e indique os motivos pelos
quais isso ocorreu.
69
Á C F H V E O R Á S I A G J O
F C E L M A D W L A U R I S C
R E L A M É R I C A U N A R H Alfred Wegener
I E U R O P A T C L E P A S N
C W Q F G H J K R X P A C E L
A N R T L F O N L X Z A T L F 3. O que levou o cientista à conclusão de que as
C O S E D N F A V U Y R I S C terras continentais formavam antes um único
E F Y A N T Á R T I D A E X I bloco?
A W Q T L F O N L X Z A Q L F
C V C R A N I Q V S Y R I A C Porque os contornos da América do Sul e da
I O C E A N I A K X D Ç E A P
África pareciam se encaixar.
4. Relacione corretamente.
Continentes Oceanos
1. Ásia 4. Oceania 7. Oceano Glacial Ártico 10. Oceano Índico
2. Europa 5. América 8. Oceano Atlântico 11. Oceano Glacial Antártico
3. África 6. Antártida 9. Oceano Pacífico
BNCC
2
5
(EF04GE11)
1
8 3
9 Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
9
5 rais e antrópicas (relevo,
10
4 cobertura vegetal, rios,
etc.) no ambiente em que
11 vive, bem como a ação
6 humana na conservação
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 24 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Estimule o interesse dos alunos sobre o conteúdo
que será exposto por meio de notícias atuais sobre
os continentes e oceanos. Você pode utilizar maque-
te ou outro recurso que atraia a atenção dos alunos,
para só então partir para o conteúdo sistemático.
70
70
Começa o ano letivo, e o professor trava uma ciando os problemas do mundo, que se começa a
verdadeira guerra com imensos conteúdos e uma escolher caminhos, tomar decisões e pensar em solu-
carga enorme de exercícios a serem seguidos. ções para melhorar a vida. Tudo isso é conteúdo que
Instalam-se uma corrida contra o tempo e a an- preenche existências de sensibilidade, compaixão e
siedade de não ser vencido por ele. Em meio a discernimento. Tudo isso ensina a viver de forma mais
todo esse programa, que será exigido em con- harmoniosa e solidária, compreendendo que divisões
cursos, é necessário que haja um espaço para precisam ser feitas e que a união é força que edifica
transmitir valores e ensinar aquilo que realmente uma sociedade evolutiva, igualitária e fraterna.
forma um cidadão de bem.
Os ensinamentos para a vida não estão des-
vinculados dos conteúdos programáticos, mas,
por meio deles, pode ser construída uma ponte
Kateryna / stock.adobe.com
que abrirá caminhos para reflexões, como tam-
bém para a prática dessas discussões realizadas
em sala de aula. Um texto, uma música e até
mesmo uma produção textual podem servir de
instrumento para que o professor trabalhe o va-
lor da família, das amizades verdadeiras, do res-
peito ao próximo e de muitas outras coisas que
contribuem para que novas consciências sejam
formadas, ou melhor, uma visão mais humana
do que realmente importa nesta vida.
É importante que as situações reais do cotidiano
sejam apresentadas em sala de aula. Dramatizá-las
ou até mesmo debatê-las trarão aprendizados sig-
nificativos e responsáveis pela formação do cida-
dão de bem, consciente de que suas atitudes podem
influenciar outras pessoas e de que seus princípios
nortearão as suas escolhas. É na sala de aula, viven-
71
72
73
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Abalos sísmicos – páginas 25 e 26
Orientação didática:
• Confeccione, junto com as crianças, a maquete de um tsunami. Para isto, use a criatividade na escolha
de materiais, como isopor, caixa acrílica, papelão, gelatina azul, papel-cartão, cola branca, etc. Não se
esqueça de inserir elementos da paisagem construída, mostrando, de forma clara, o poder de alcance
dos cataclismos.
3º DIA
Geografia: Abalos sísmicos – página 27
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que pesquisem, com ajuda, abalos sísmicos acontecidos na última década. Eles
devem listar e apresentar aos colegas em sala de aula.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
74
VESTES DO BEM-VIVER
OBJETIVO:
Promover a convivência interpessoal amorosa.
MATERIAIS:
Uma folha de jornal para cada participante, canetinhas coloridas.
DESCRIÇÃO DA DINÂMICA:
Comente com o grupo que, no nosso dia a dia, nós nos “vestimos” com sentimentos, atitudes e virtu-
des que influenciam o diálogo e o relacionamento com outras pessoas. Essas “vestimentas” nos acom-
panham no relacionamento entre amigos e amigas, mas também quando dialogamos com pessoas de
outras comunidades, outras igrejas e outras religiões.
Pergunte-lhes: “Se fôssemos escolher hoje uma vestimenta para nos auxiliar em um diálogo aberto e
fraterno, que sentimentos, atitudes ou virtudes gostaríamos de vestir?”.
Após isso, cada pessoa pega uma folha de jornal, rasga no centro um círculo por onde possa passar
a cabeça, escreve uma ou duas palavras (sentimentos, atitudes ou virtudes) e veste-se com a “roupa”
confeccionada. Depois de vestidas, pode-se fazer uma partilha em duplas e, depois, em plenária.
Canção:
Vestes do bem-viver
O amor de Deus é uma chama que sempre traz coisas
boas.
Não queima o fogo, só chama a amar também as
pessoas.
É um vestir-se bonito com roupa limpa e cheirosa.
Esquentar o frio com um sorriso. Fazer a vida gostosa.
Vestir-se com um sentimento que encha a luz da cidade,
mostrando a cada momento a cor feliz da bondade.
75
O L
Os abalos sísmicos são uma consequência do deslocamento das placas tectônicas e falhas das
camadas da Terra que criam uma vibração ao se chocarem umas contra as outras, movimentando a
Crosta Terrestre, causando rachaduras na superfície do nosso planeta. Podem ser terremotos ou mare- Nota:
motos, dependendo da área de ocorrência.
Esse abalo não é um episódio incomum, pois ocorre quase todos os dias, mas só ganha destaque, na
A BNCC não define o
mídia, quando produz alguma catástrofe ou quando atinge áreas habitadas por seres humanos. estudo do conteúdo
A maioria dos abalos sísmicos ocorre no fundo dos oceanos ou em frequências muito baixas.
A ocorrência de um terremoto é sempre antecipada por um forte ruído crescente, mas é praticamen-
Abalos Sísmicos como
te impossível a sua previsão, e, com isso, não é possível avisar as pessoas sobre o que irá acontecer. Ele competência a ser de-
pode acontecer com movimentos da terra para cima e para baixo ou para frente e para trás. Geralmen-
te, dura de poucos segundos a não mais do que três minutos, mas é suficiente para deixar uma ou mais
senvolvida na disciplina
cidades em ruínas. de Geografia do 40 ano
– Ensino Fundamental,
porém consideramos ser
David Rydevik/wikimedia.org
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
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©Thomas Dutour/stock.adobe.com
©nakimori/stock.adobe.com
Observe, no mapa, as áreas de vulcões e ter-
remotos do planeta Terra.
Terremoto Avalanche
©Fotos 593/stock.adobe.com
N
O L
©Wojciech Wrzesien/stock.adobe.com
elementos são fatores importantes tanto na
formação dos fenômenos quanto nas transfor-
mações que aconteceram ao longo da história.
As inundações e as transformações geológi-
cas bruscas são chamadas de cataclismos.
Podemos citar como cataclismo natural a
Maremoto
erupção de um vulcão, maremotos, terremotos,
furacões, tornados e avalanches, que podem
causar desastres em grandes proporções. Do mar para a costa, o poder devastador de
Atualmente, muitos já podem ser previstos, e um tsunami.
a população, avisada, como furacões, tempesta-
des e tornados.
Observe alguns deles.
©Mike Mareen/stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
77
6. O que é maremoto?
Resposta pessoal
É quando acontece o deslocamento das placas
Terremoto
Vulcão em erupção
Terremoto Avalanche
Sul-americana
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
3. Pesquise e responda como é possível prever a
1. Pesquise e responda: em quais regiões da Terra é ocorrência de um tsunami.
mais provável a ocorrência de terremotos e por quê? Resposta pessoal
Resposta pessoal
78
79
1º DIA
Semana de avaliação.
2º DIA
Semana de avaliação.
3º DIA
Semana de avaliação.
4º DIA
Semana de avaliação.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
80
Atividades
28
Trabalhando as
emoções
Vamos conversar um pouco sobre o sentimento
tristeza? Aproveite e ilustre suas respostas.
Tristeza
• O que você sentiu ao receber a informação de
Acompanhe a leitura da história com seu que uma criança não sabe sorrir?
professor!
Resposta pessoal
O menino que não sabia sorrir
Elisa Santos
Encarar o trabalho como uma forma de con- Estimule que seus filhos conversem com profis-
tribuir com a sociedade, e não apenas uma forma sionais de áreas diversas, informando-se sobre o
de ganhar dinheiro ou obter status, pode ajudar na mundo das profissões e do trabalho. Mostre respeito
construção de um projeto de vida. Ao se conhecer e consideração por todas as pesquisas e atividades
a si mesmo, ao investir nas próprias habilidades e profissionais. Incentive a curiosidade sobre quem
competências e ao se abrir para descobrir diferentes está envolvido nos produtos e serviços que utiliza-
ocupações profissionais, uma pessoa pode se sentir mos no dia a dia.
apta a encontrar seu lugar no mundo, respeitando
FRAIMAN, Leo. A síndrome do imperador: pais empoderados edu-
sua própria natureza e suas motivações.
cam melhor. Belo Horizonte: Autêntica; São Paulo: FTD, 2019.
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a. Os rios e riachos
lagos lagoas
b. Os e
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Tseytlin / stock.adobe.com
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86
ATURALIZAR
Os ensinamentos para a vida não estão desvinculados dos conteúdos programáticos, mas, atra-
vés deles, pode ser construída uma ponte que abrirá caminhos para reflexões, como também
para a prática dessas discussões realizadas em sala de aula. Um texto, uma música e até mesmo
uma produção textual podem servir de instrumento para que o professor trabalhe o valor da
família, das amizades verdadeiras, do respeito ao próximo e de muitas outras coisas que contri-
buem para que novas consciências sejam formadas, ou melhor, uma visão mais humana do que
realmente importa nesta vida.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. 2ª ed – Recife: Prazer de Ler, 2014.
87
Relevo do Brasil • Natureza, ambien- • Conservação e degradação (EF04GE11) Identificar as características das
tes e qualidade de da natureza paisagens naturais e antrópicas (relevo, co-
vida bertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que
vive, bem como a ação humana na conserva-
ção ou degradação dessas áreas.
Climas do Brasil • Natureza, ambien- • Conservação e degradação (EF04GE11) Identificar as características das
tes e qualidade de da natureza paisagens naturais e antrópicas (relevo, co-
vida bertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que
vive, bem como a ação humana na conserva-
ção ou degradação dessas áreas.
88
Ação humana • Natureza, ambien- • Conservação e degradação (EF04GE11) Identificar as características das
altera a vegetação tes e qualidade de da natureza paisagens naturais e antrópicas (relevo, co-
vida bertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que
vive, bem como a ação humana na conserva-
ção ou degradação dessas áreas.
89
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Áreas urbana, rural e litorânea – páginas 30 e 31
Orientação didática:
• Professor, reúna os alunos e apresente várias imagens, orientando o olhar dos alunos para os elemen-
tos que aparecem: pessoas, prédios, natureza, entre outros. Essas imagens deverão apresentar recortes
das áreas urbanas, rural e litorânea.
• Elabore perguntas como, por exemplo: De que são constituídas as paisagens? Como as paisagens po-
dem ser classificadas?
3º DIA
Geografia: Áreas urbana, rural e litorânea - página 32
Orientação didática:
• Proponha um jogo de perguntas e respostas sobre o assunto em estudo. Divida a turma em grupos
distintos. À medida que um for saindo, o outro entra. Ganha o grupo que obtiver maior pontuação.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
90
durante a atividade.
ni / s
mnin
Revista Guia Prático para Professores – Ensino Fundamental. São Paulo: Escala.
91
©Pavlo Vakhrushev/stock.adobe.com
ser natural ou modificada.
©Matt/stock.adobe.com
©julio ricco/EyeEm/stock.adobe.com
©Cifotart/stock.adobe.com
BNCC
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
rais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios,
As paisagens modificadas, ou culturais, são etc.) no ambiente em que
aquelas que tiveram qualquer intervenção hu- vive, bem como a ação
mana e, por isso, podem ser formadas por ele-
mentos construídos pelos seres humanos. Esses humana na conservação
elementos são conhecidos por elementos cultu- ou degradação dessas
rais, ou humanizados.
áreas.
Formando Cidadãos 30 Geografia • 4o Ano
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Professor, desperte a curiosidade dos alunos
para o tema a ser abordado. Comece a conversa
para as seguintes questões:
• pergunte aos alunos se já foram a um sítio ou
fazenda. Se for uma escola rural, pergunte a que
cidades os alunos já foram;
• pergunte aos alunos quais as diferenças que
eles perceberam entre a cidade e a fazenda ou sítio
que visitaram.
92
92
©anabanana1988/stock.adobe.com
podemos dizer que cada espaço geográfico pode
ser classificado como área urbana, rural ou
litorânea.
©Sérgio Rocha/stock.adobe.com
©Luiza/stock.adobe.com
©Fernando Martinho/stock.adobe.com
BNCC
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
rais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios,
etc.) no ambiente em que
vive, bem como a ação
humana na conservação
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 31 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 31 22/12/2021 13:25:17
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
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Todos os elementos naturais e culturais que podem ser captados com os nossos sentidos em um
espaço.
Litorânea BNCC
©marabelo/stock.adobe.com
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
Urbana rais e antrópicas (relevo,
©Kdu Oliveira/stock.adobe.com
cobertura vegetal, rios,
Estrada, casa, cerca, ponte, moinho, trator.
etc.) no ambiente em que
vive, bem como a ação
Rural humana na conservação
©JCLobo/stock.adobe.com
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 32 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 32 22/12/2021 13:25:18
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Quais exemplos de elementos culturais podem 2. O crescimento populacional traz consigo mu-
existir numa paisagem? danças nos espaços. De que forma é possível
Casas, prédios, pontes, ferrovias, etc. crescer e avançar, mas, sem que haja desmata-
mentos desordenados? Responda a essa questão
e apresente uma possível solução frente a essas
mudanças.
Resposta pessoal
94
94
• Faça com que eles observem cuidadosamente a realidade que os cerca e identifiquem as
diversidades e diferenças sociais, culturais, étnicas, raciais, políticas, de gênero, de idade, etc.
• Peça que eles busquem, nos materiais disponíveis da escola, informações sobre o passado e as dife-
renças históricas. Por exemplo: eles podem pesquisar como era o transporte marítimo em 1500, quando
o Brasil foi descoberto, como os colonizadores vestiam-se, qual era o seu papel da religião, como era a
ocupação da terra pelos índios, etc.
• Um lembrete: quando você tratar com os alunos alguma questão relacionada aos índios,
lembre-se de não apresentá-los como infantis, menos inteligentes ou limitados (essa era a visão
dos colonizadores). Deixe claro para os alunos que as sociedades indígenas têm hábitos e costumes
diferentes dos nossos. Isto não significa, entretanto, que sejam inferiores.
• Proponha aos alunos exercícios que façam com que eles percebam como a posição social
ocupada pelas pessoas determina visões e interpretações diferentes de um mesmo fato ou acon-
tecimento histórico e social. É exatamente o mesmo exercício que você fez ao comparar os dois
textos presentes nesta unidade.
• Nunca centre a atenção do aluno exclusivamente nas datas e nomes. Mostre a eles que tal atitude
simplesmente serve para demarcar e localizar no tempo e espaço (datas e locais) os sujeitos históricos
(as pessoas, instituições, nações, etc.).
• Faça com que seus alunos aprendam a relacionar datas, locais e pessoas a um determinado
contexto ao qual eles pertencem. Exemplifique isso com a vida deles mesmos: quais são as datas,
locais e pessoas que dizem respeito à história do local onde vivem. É uma forma de mostrar que
nossa vida também está inserida em um determinado contexto histórico.
95
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Relevo do Brasil – páginas 33 e 34
Orientação didática:
• Realize uma pesquisa, com os alunos, relacionada às diversas formas de relevo existentes no Brasil.
• Promova uma visita técnica a um lugar em que alguma das formas de relevo seja bem expressiva.
Depois da visita, solicite que os alunos relatem a experiência.
3º DIA
Geografia: Relevo do Brasil – página 35
Orientação didática:
• Peça aos alunos que se organizem em trios; distribua a cada um dos trios cartolina e a cópia do mapa
do relevo do estado. Cada grupo deverá colar o mapa no cartaz, marcando nele a localização apro-
ximada do município – você poderá auxiliá-los a realizar essa marcação. O cartaz deverá conter um
desenho da paisagem do município ou de um trecho dela, feito pelos alunos, e o breve texto sobre as
características do relevo do município. Com os cartazes prontos, afixe-os na parede da sala de aula.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
96
RESPOSTA SORTEADA
RESPOSTA SORTEADA
Os educandos devem estar sentados em círculo, e o educador lembra-lhes
que cada educando pode não responder à questão sorteada ou, apenas uma vez,
tentar trocá-la por outra. Iniciada a atividade, sorteia o nome de um educando, e
este deve tirar uma folha e responder à questão diagnóstica, assim como argui-
ções do educador e de seus colegas e assim por diante, até que todas as questões
tenham sido respondidas. Um círculo de debates fecha a atividade com o objetivo
de perceber o alcance da comunicação e da empatia.
Exemplos de questões diagnósticas: Quem sou eu/ O que não gosto em mim/
Meu lado melhor/ O que mais e menos admiro em outras pessoas/ O que eu mu-
daria em mim, se pudesse/ O que se espera de um amor/ Só o amor dá direito a
ele/ Coisas que me deixam inseguro/ Pessoas que admiro.
FOTO
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Planícies
Então, quando dizemos que o ponto mais
Depressões
alto do Brasil é o Pico da Neblina cuja altitude é
Chapadas
de 2.995 metros, quer dizer que ele está a 2.995
Planaltos
metros do nível do mar.
Serras
N
O L
Planaltos
©Marcos/stock.adobe.com
Fonte: IBGE. S
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para iniciar a aula sobre o Relevo do Brasil, dife- Explique a eles que nomeamos as diferentes for-
rencie altura e altitude. Convide alunos com alturas mas do relevo levando em consideração três fato-
diferentes para a frente da sala. Com um giz, trace, res: a altura dos terrenos em relação aos terrenos
na lousa, uma linha seguindo a altura de cada um. que os cercam, os processos de formação ou de
Peça aos alunos que observem como ficou repre- erosão que atuam sobre o terreno e as formas que
sentada a altura dos alunos da turma. Em seguida, predominam no terreno.
questione: “Com o que essas formas se parecem?”.
A ideia é que eles associem o desenho ao relevo,
as imagens vistas no livro; estimule-os a fazer essa
relação.
98
98
Planícies Chapadas 34
©Lucas/stock.adobe.com
As chapadas são formas de relevo com gran-
des dimensões que apresentam considerável
altitude, topo relativamente plano e lados que
podem ter diferentes inclinações.
As planícies são formas de relevo essencial-
mente planas formadas a partir do depósito de Serras
materiais vindos de áreas mais elevadas e são
©Renato Albertini/stock.adobe.com
mais recentes no tempo geológico.
Depressões
©Miriana/stock.adobe.com
BNCC
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
As serras são áreas elevadas e acidentadas
formadas por rochas de naturezas diversas. As ticas das paisagens natu-
serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço são
rais e antrópicas (relevo,
algumas das principais presentes no nosso país.
cobertura vegetal, rios,
Os seres humanos, para suprir suas necessi- etc.) no ambiente em que
dades, alteram as formas de relevo, por exem-
As depressões são áreas mais baixas em plo, para construir túneis e estradas em áreas
vive, bem como a ação
relação ao nível do mar ou às áreas vizinhas. de serra, casas em morros, etc. humana na conservação
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 34 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para esta aula, providencie um mapa das formas de relevo do Brasil, mostrando a localização das
planícies, dos planaltos e das depressões.
Utilize imagens para apresentar as diferentes formas do relevo: planaltos, planícies e depressões.
Busque por imagens que demonstrem o limite entre planaltos e depressões, como a Chapada do Arari-
pe, no Ceará, as cuestas (escarpas) no interior paulista, ou a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso
− há diversos exemplos pelo Brasil. Para mostrar planícies, busque, por exemplo, fotografias dos rios
amazônicos, da ilha do Bananal, no Tocantins, e de áreas litorâneas.
99
©Ben/stock.adobe.com
situadas em altitudes mais elevadas. (EF04GE11)
Identificar as caracterís-
d. Depressões são áreas mais ticas das paisagens natu-
baixas em relação ao nível do mar ou às áreas
rais e antrópicas (relevo,
vizinhas.
cobertura vegetal, rios,
Planícies etc.) no ambiente em que
e. são formas de re-
levo essencialmente planas e formadas a partir A construção de um túnel e uma estrada no vive, bem como a ação
do depósito de materiais vindos de áreas mais
relevo.
humana na conservação
elevadas.
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 35 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
100
100
LAGE, Nildo. Queremos aprender, e não copiar!. In: Revista Construir Notícias. Reife. Ano 14. 81 ed. Mar./Abr., 2015.
101
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Hidrografia do Brasil – páginas 36 e 37
Orientação didática:
• Professor, faça uma sondagem sobre o conhecimento prévio dos alunos, como: - Vocês sabem o que é
hidrografia? O que essa ciência estuda?
- O quanto a questão das águas influencia na vida de vocês? Ela é importante para a sociedade? E seu
uso?
- De onde vem a água que consomem diariamente? Qual a importância da água na natureza?
3º DIA
Geografia: Hidrografia do Brasil – página 38
Orientação didática:
• Socialize com a turma informações sobre a contaminação dos lençóis freáticos. Solicite que os alunos
pesquisem sobre as causas e consequências desse evento. Sugestão: você poderá levar à sala livros,
textos jornalísticos ou revistas que abordem o assunto.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
102
MATERIAL:
Uma flor.
DESENVOLVIMENTO:
Os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que está à
sua esquerda: senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor... (diz o nome da pessoa da
direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome,
passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele,
os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho.
O animador deve ficar atento e não deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a
entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.
103
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 36 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 36 22/12/2021 13:25:24
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Apresente aos alunos o mapa da hidrografia Em seguida, exponha para todos, por meio de
brasileira. Auxilie-os na leitura dele, com perguntas uma gravura, as partes do rio. Proponha aos alunos
como: o que vocês visualizam no mapa? Quais são assistirem a algum vídeo interativo sobre o tema,
os maiores rios? Há locais no Brasil com mais rios? que apresente as partes do rio e suas peculiarida-
Vocês conseguem localizar, no mapa, o nosso estado des. No decorrer do vídeo, faça pequenas pausas
e os rios que correm nele? Quais os seus nomes? explicando os detalhes.
Pergunte aos alunos se eles já ouviram falar em
alguns rios importantes do Brasil. Chame a atenção
deles para alguns desses rios:
RIO SÃO FRANCISCO RIO AMAZONAS
RIO PARANÁ
104
104
©Helissa/stock.adobe.com
A água ideal para o consumo humano é a
água doce. Ela vem de rios, lagos e lagoas e,
depois de tratada, pode ser usada para:
Beber
©yanadjan/stock.adobe.com
Outro fator que também afeta a qualidade das
águas é a retirada da vegetação para a expansão
da urbanização, pois deixa o solo desprotegido
ocorrendo o assoreamento, e a utilização de pro-
dutos químicos na agricultura. Com as chuvas e o
solo desprotegido, esses produtos acabam indo
para os cursos de água.
Fazer a higiene pessoal
©Caio/stock.adobe.com
©Africa Studio/stock.adobe.com
BNCC
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
Lavar roupas e outros utensílios
©Africa Studio/stock.adobe.com
ticas das paisagens natu-
rais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios,
As águas dos rios representam uma parte mui-
to pequena da água doce disponível no plane- etc.) no ambiente em que
ta; portanto, precisamos preservar os rios para vive, bem como a ação
garantir o nosso abastecimento e o das gera-
Irrigar a plantação ções futuras. Não devemos poluir os rios. humana na conservação
ou degradação dessas
©Ulrich Müller/stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Pesquise, antecipadamente, dez nomes de rios do
Brasil. Leve à sala a sua pesquisa, forme grupos de
acordo com o número de rios e solicite aos alunos
que busquem informações sobre o rio determinado.
Instrua-os a construir uma maquete, desde a
nascente até a sua foz, onde é desembocado. Não
se esqueça de enfatizar os lugares que são banha-
dos pelo rio.
105
a.
Rios de planalto
M
b. L E I T O
x rios que permitem aproveitamento para a
M Z geração de energia, por meio de hidrelétri-
cas, e corre em direção ao mar.
2. Complete as lacunas das afirmativas a seguir rios usados como via fluvial e para irriga-
de maneira a torná-las corretas. ção de plantações.
a. Os rios brasileiros são alimentados pelas 6. Observe a imagem abaixo e escreva o proble-
águas das chuvas . ma ambiental representado.
©Melinda Nagy/stock.adobe.com
c. Rios perenes são os que nunca Identificar as caracterís-
secam . ticas das paisagens natu-
d. Rios temporários são os que secam na estação rais e antrópicas (relevo,
seca . cobertura vegetal, rios,
Poluição dos rios.
etc.) no ambiente em que
3. Leia o mapa da página 36 e responda: Em qual
região predomina uma grande quantidade de rios? Agora, discuta com sua turma: Como devemos vive, bem como a ação
agir para que não ocorra esse tipo de problema humana na conservação
Na Região Norte. ambiental?Resposta pessoal
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 38 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 38 03/01/2022 16:07:34
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
ANOTAÇÕES
1. Cite um benefício e um prejuízo que o homem
recebe com a construção de uma usina hidrelétrica.
a. Benefício:
A energia elétrica gerada abastece vários estados.
b. Prejuízo:
Hidrelétricas fazem desaparecer espécies vege-
tais, animais e até cidades, que ficam submersas
nos rios.
106
RIBEIRO, Marco Aurélio de Patrício. Técnicas de aprender: conteúdo e habilidades. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
107
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Climas do Brasil – páginas 39 e 40
Orientação didática:
• Realize uma atividade de fixação sobre as estações do ano. Você poderá solicitar aos alunos que for-
mem duplas.
3º DIA
Geografia: Climas do Brasil – página 41
Orientação didática:
• Peça aos alunos que pesquisem, em seu guarda-roupa, peças que caracterizem cada estação.
• Solicite aos alunos que levem fotos de si mesmos em que estejam utilizando vestimentas que repre-
sentem o verão e, também, o inverno (fotos em praia, em lugares frios, etc.). Exponha os trabalhos na
sala ou organize uma exposição na escola.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
108
APOIO DO OUTRO
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
Iryna / stock.adobe.com
109
©Daguimagery / stock.adobe.com
As condições do tempo interferem na paisa-
gem. Há dias de sol, de chuva, dias nublados, de
poucas nuvens, etc. Você já olhou como está o Equatorial
tempo hoje?
©Sondem/stock.adobe.com
©frenta / stock.adobe.com
Tropical
©sidneydealmeida / stock.adobe.com
e ao clima como se fossem a mesma coisa, mas
existe diferença:
O tempo é uma condição em que se encontra a
atmosfera em um determinado local e em curto
período: como está a temperatura (se fria ou Tropical litorâneo
quente), a umidade (se seca ou úmida), e como
está a velocidade e a intensidade dos ventos.
©Claudia / stock.adobe.com
variações do tempo em áreas maiores e em
longo período. Ou seja, o clima continua o
BNCC
mesmo, enquanto o tempo pode mudar de uma (EF04GE11
hora para outra.
Semiárido Identificar as caracterís-
A maior parte do território brasileiro está ticas das paisagens natu-
localizado no Hemisfério Sul, onde predominam
os climas equatorial e tropical. rais e antrópicas (relevo,
Além dos climas equatorial e tropical, o Brasil cobertura vegetal, rios,
©JULIOCESAR / stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Inicie a aula com uma conversa sobre o tempo no
dia da aula, ou seja, sobre o estado meteorológico
da atmosfera naquele dia: se ela está fria, úmida,
seca, quente, etc. Explique aos alunos que o clima
se refere às condições médias do tempo em de-
terminado lugar. Questione-os sobre as principais
características do clima do lugar que habitam: é frio,
quente ou variado? É seco ou úmido?
110
110
Equatorial
Chuvas abundantes durante todo o
ano.
Tropical
Apresenta duas estações: uma
chuvosa e outra seca.
Tropical litorâneo
Característico das regiões locali-
zadas próximo ao mar, sendo, por
isso, bastante úmido.
BNCC
Semiárido N
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
111
NEO RÂ LI DO TO MI Ú
8 9 10 11 12 13 14
O clima litorâneo , ou
(3-5-2-1)
b. De acordo com os estudos vivenciados, pode- bem distribuído durante o ano que o do tropical
mos definir clima como:
típico .
Medição da temperatura do ar (frio ou calor). (13-14-12)
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Escreva o que é clima. 3. Em que zona climática a maior parte do territó-
Clima é o conjunto de estados do tempo de rio brasileiro está localizada?
uma determinada região ao longo de um grande Na Zona Climática Intertropical.
período.
112
• Escreva e publique, para os alunos, uma pequena lista de regras de comportamento claras, não am-
bíguas, e faça com que sejam cumpridas. Isso não é tão difícil quanto parece.
• Você não imagina o quão importante é entrar em contato com os pais no início do ano, reportando
notícias tão boas quanto possível. Logicamente, o primeiro contato não deve ser sobre queixas a respeito
do comportamento do aluno. Pais contatados no início do período letivo ficam felizes e se sentem seguros.
Mais tarde, quando for preciso abordar problemas mais sérios, é natural que os pais apoiem o professor.
• No contato com os pais, aprenda a mesclar um encontro negativo com um positivo. Os alunos podem se
irritar e criar mais dificuldades no futuro se você for crítico. Mostre que você está trabalhando em benefício
deles próprios e que eles também são elogiados quando o comportamento melhora. Não é raro também
descobrir que a própria autoestima do professor sobe depois dessas ações pontuadas.
• Aprenda a manter um arquivo comportamental de seus alunos junto às anotações que você enca-
minha para a diretoria. Assim, tudo fica muito bem documentado. Aliás, mantenha controle dos contatos
realizados com os pais.
• É fácil se envolver em infrutíferas discussões em sala de aula, principalmente quando se faz cumprir
as regras. Leva-se tempo, mas, no final, aprende-se que o melhor procedimento é fazer uma rápida ad-
vertência, mencionar as consequências e deixar a discussão somente para depois da aula.
• Aprenda a importância de os alunos entenderem que os professores sempre estão do lado deles e que
se preocupam com seu bem-estar. Isso só se consegue por meio de palavras e ações que demonstrem
carinho e atenção a seus interesses e suas habilidades.
• Desenvolva tarefas que lhes ofereçam diversas maneiras de demonstrar seus conhecimentos.
Alguns alunos brilham quando falam para o grupo, outros sobressaem em trabalhos criativos que
ilustram o que aprenderam
113
1º DIA
Semana de revisão.
2º DIA
Semana de revisão.
3º DIA
Semana de revisão.
4º DIA
Semana de revisão.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
114
DESCRIÇÃO DA DINÂMICA:
• Espalhar vários papéis no chão, no centro da sala. Cada um com uma cor e um formato. Podem-se
repetir cores e formatos. É importante, no entanto, ter grande quantidade de cores e formatos. As pessoas
ficam ao redor dos papéis, em círculo.
• Em total silêncio, ouvir a letra da música Tocando em frente. Entregar para cada integrante a letra da
música e ouvi-la novamente.
• Em seguida, perguntar: “Que parte da música chamou mais sua atenção? O que isso diz para sua vida?”.
• Deixar um tempo para reflexão individual, em silêncio. Depois, cada integrante, ainda em silêncio, es-
colherá um papel colorido relacionado à sua reflexão. Partilhar a reflexão individual no grupo, explicando,
também, por que escolheu determinada cor e formato. É importante que cada pessoa tenha seu espaço
de fala e que seja, de fato, ouvida pelas demais.
• Em seguida, refletir, com o grupo, o que há em comum nesses relatos e combinar com ele uma figura
que represente esse elemento comum (ex.: uma estrada). Cada integrante escreve o nome no seu papel
colorido. Como último passo, colocar uma cartolina no centro da sala e, em conjunto, construir a figura
escolhida usando seus papéis coloridos.
WITT, Maria Dirlene; PONICK, Edson (Coord.). Dinâmicas para o ensino religioso. São Leopoldo: Sinodal, 2008.
Photographee.eu / astock.adobe.com
115
V Cidades urbanizadas são aquelas que preen- 4. Qual o clima predominante na sua região?
chem as necessidades básicas para o bem viver Sugestão de resposta
dos cidadãos.
Ç U R I L H A Q E H U M
E S E R R A F R D E S A
P L A N A L T O K F R N
X O L K U N G T R D E A
M O N T A N H A G B I U
1. Foz 3. Nascente
F A O Y I A O S E S A S
P L A N Í C I E N N K O
2. Afluentes 4. Rio principal
116
Seguem frases educacionais, que têm por objetivo promover a educação com a mesma qualidade
para todos, independentemente da classe social do aluno.
• Quando observamos a tragédia dos baixos resultados no Ensino Médio do Brasil, esquecemos que
de sua avaliação participam apenas os que chegaram até lá; não são levados em conta os que aban-
donaram a escola antes.
• Se alguém tivesse dormido por 30 anos e acordasse hoje, não reconheceria um banco, um super-
mercado, uma casa lotérica, um aeroporto, mas reconheceria a escola dos pobres: ela não mudou.
• A escola deve fazer aflorar a capacidade de se deslumbrar com a beleza, a indignação com a in-
justiça, o conhecimento das coisas, o respeito pela natureza, a habilidade de um ofício, a vontade de
mudar o mundo, a capacidade de se comunicar.
• A importância do piso nacional do salário do professor não está no seu valor monetário, mas no
seu conceito de nacional.
• Houve o tempo dos construtores de pirâmides e dos construtores de fábricas; agora é tempo dos
construtores de mentes.
• O Brasil começará a ser um país bom quando, ao nascer uma criança, seu pai disser: “Quando
crescer vai ser professor”.
• No mundo atual, o papel do professor é ensinar o aluno a surfar nas ondas do conhecimento dos
dados espalhados pelos diversos sistemas de teleinformática, que mudam a cada instante.
• Cabeça, coração e bolso formam a trindade do magistério: cabeça bem formada, coração bem
motivado e bolso bem remunerado.
• Educador é quem educa pessoas em uma sala de aula; educacionista é quem luta para que todos
os educadores tenham condições de educar todas as pessoas.
• No início do século XX, o futebol era um esporte apenas dos brancos e ricos, os pobres eram proi-
bidos de jogar. Poucos jogavam, os craques eram raros. Quando todos conquistaram o direito de entrar
em campo, o Brasil virou um celeiro de craques, selecionados entre a maioria. Que o século XXI faça
com a educação o que o século XX fez com o futebol: ponha todos em campo com as mesmas chances.
BUARQUE, Cristovam. Revista Profissão Mestre. Curitiba: Humana Editorial, abril, 2009. Pág. 7
117
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Alterações climáticas – página 42
Orientação didática:
• Promova, com o apoio da coordenação da escola, uma visita a um herbário onde os alunos possam
conhecer uma estufa e sua importância para a manutenção da vida das plantas.
3º DIA
Geografia: Alterações climáticas – página 43
Orientação didática:
• Estabeleça as relações entre a estufa visitada na aula anterior e o efeito estufa que ocorre no planeta
Terra.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
118
S
B
O educador solicita que os educandos fiquem em pé
e escolham um ponto na sala, todos tentando se manter
E
espalhados pelo espaço. Ele explica que cada aluno vai
fazer de conta que a mão direita é um pincel e que tem
uma cor imaginária que trará um sentimento bom (a
escolha da cor é livre). Explica que, quando der o sinal,
N
todos deverão pintar o próprio corpo com a mão direi-
ta lentamente, imaginando que esse sentimento passa
por todas as células. O educador demonstra que a mão
T
O
deverá percorrer o corpo inteiro e eles devem usar a
imaginação para ver o corpo sendo pintado. Durante a
pintura de faz de conta, todos devem inspirar e expi-
rar, assoprando o ar, mantendo-se concentrados. No
I
momento em que forem pintar, o educador coloca uma
música calma. Depois, pede que escolham uma cor para
a mão esquerda e um sentimento bom. Fazem a mesma
M
coisa, pintando calmamente, mas agora com a mão
N
esquerda. Ao final, pergunta como eles se sentiram e a
importância de dar sentimentos bons para o corpo.
E
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Pra-
zer de Ler, 2013.
N
wavebreak3 / stock.adobe.com
T
O
S
S
119
NASA/Reprodução
Imagem de satélite mostrando o “buraco” na camada de
ozônio.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Inicie a aula debatendo os efeitos da ação huma-
na no clima. Analise juntamente com os alunos as
razões e as consequências do aquecimento global.
Explique aos alunos como funciona o efeito estufa.
Converse sobre o que influencia esse fenômeno.
120
120
2. De acordo com o que foi estudado, explique 1. A Terra possui uma camada chamada ca-
qual a importância da camada de ozônio para o mada de ozônio. A camada de ozônio funciona
nosso planeta. como um filtro. Ela absorve parte da radiação
ultravioleta do Sol.
Sugestão de resposta: Ela protege os seres vivos
2. A camada de ozônio deixa passar apenas a
parte boa dos raios ultravioleta do Sol, que é
dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.
uma quantidade pequena.
3. O ozônio é extremamente importante para a
vida na Terra, pois ele é o gás que nos protege
da radiação ultravioleta excessiva.
3. Encontre, no diagrama, o nome dos três com-
ponentes que formam o gás clorofluorcarbono.
3 BNCC
(EF04GE11)
R F Q D G H N H G T U P U F P
X C L O R O Y T K L H A T G E
Identificar as caracterís-
R A U T P M S E M J W S O W G 1 ticas das paisagens natu-
T R T G J L F B R O R X R G Q
C B O W G Z L N T C E B T D B 2 rais e antrópicas (relevo,
M O R G Q L Ú T R Z Y Ç N Z O cobertura vegetal, rios,
X N T D B K O H X V N A N H G
etc.) no ambiente em que
D O N Z J L R R Z L G M Y T K
Z F A T G F N H B Q O H F B R vive, bem como a ação
humana na conservação
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 43 Geografia • 4o Ano
áreas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
121
AME SEU
TRABALHO
E SEJA FELIZ
Um trabalhador certa vez me fez uma declaração: “Nunca mais vou me apaixonar por uma empresa,
elas são desumanas, cruéis e adúlteras; de hoje em diante serei apaixonado pela minha profissão, pelo
meu trabalho, e a esta dedicarei meus mais sublimes esforços, minha competência, meu entusiasmo,
minha paixão, meu aprendizado”. Fiquei impressionado! Partindo das definições, amor e trabalho podem
parecer uma imensa contradição. Amor é um sentimento sublime; já a própria palavra trabalho vem
de tripalium, antigo instrumento de tortura. O tripalium era uma espécie de tripé formado por estacas
cavadas no chão, no qual eram suplicados os escravos.
Reúne os elementos tri (três) e palus (pau) — literalmente, três paus. Daí derivou-se o verbo
tripaliare, que significava, inicialmente, torturar alguém no tripalium, o que fazia do trabalhador um
carrasco, e não a vítima de hoje em dia.
Não nos dando mais ao trabalho de definir e explicar a dolorosa origem do trabalho, pense-
mos, ou melhor, sintamos o amor em algumas definições.
Para Platão, “a nossa espécie só poderia ser feliz com uma condição: realizar as nossas aspirações
amorosas”. Na perspectiva filosófica, a noção de amor é central. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o
amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o
a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distingue três tipos de amor: o
Differ / Shutterstock.com
amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que
é a mistura dos dois.
O mais amargo dos poetas-filósofos, Nietzsche, escreveu: “Amamos a vida não porque estamos
acostumados a viver, mas porque estamos acostumados a amar”. E eis aí porque é fundamental
122
amarmos nosso trabalho. Este artigo está focado nas pessoas que trabalham para viver, que se realizam
através do trabalho. Sim, porque há pessoas que trabalham apenas para sobreviver. Dedicamos a maior
e a melhor parte de nossas vidas ao trabalho. Por isso, as pessoas que trabalham naquilo que amam são
felizes, realizadas e resolvem seus problemas. As pessoas que, por qualquer razão, não puderam trabalhar
naquilo que amam têm uma oportunidade de aprender a amar aquilo que têm de fazer.
Amar o trabalho que fazemos é sinônimo de inteligência. Inteligência é aplicar toda a vontade, todo o
interesse, toda a competência e ação no momento presente. O trabalho tem que ser fonte de prazer e rea-
lização na vida; se não for assim, estaremos nos martirizando no tripalium durante toda a nossa existência.
Há pessoas que vivem, enquanto outras simplesmente existem — assim como há pessoas que trabalham,
enquanto outras apenas têm um emprego.
Todos nós possuímos capacidade de realização. Cada momento da atividade deve ser vivido e realizado
com fé, com a inabalável convicção de que estamos fazendo o certo e o melhor, assim crescemos em hu-
manidade e realização. Amar o seu trabalho é uma condição para a felicidade. Nada vale em si nem por si:
qualquer coisa só vale pela felicidade, pela alegria que encontramos ou depositamos nela. E é assim com
o nosso ofício, nosso trabalho, nosso fazer. Esses dois amores andam juntos. Não apenas porque é preciso
estar vivo para amar, mas também porque é preciso amar para tomar gosto pela vida. É o amor que faz viver,
já que ele torna a vida mais amável.
MORENO, Luiz Carlos. In: Revista Profissão Mestre. Curitiba: Humana Editorial, ano 10, n. 118. Julho. 2009.
123
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Vegetação do Brasil – páginas 44 e 45
Orientação didática:
• Apresente aos alunos gravuras ou vídeos sobre os principais tipos de planta encontrados no Brasil e
inicie o estudo explicando que o conjunto de plantas de uma região chama-se vegetação.
• Promova uma leitura coletiva sobre o estudo da vegetação. Depois, peça a seus alunos que elaborem
perguntas, para que os colegas possam responder.
3º DIA
Geografia: Vegetação do Brasil – página 46
Orientação didática:
• Professor, divida a sala em grupos, distribua revistas, jornais, papel cartolina e giz de cera para que
seus alunos montem um painel relativo à paisagem, descrevendo a vegetação de seu município por
meio de desenhos, relacionando a importância de se preservar a natureza.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
124
CONCORDO/DISCORDO
O Concordo/Discordo é uma ótima maneira de conhecer um novo grupo, os valores e as
crenças que as pessoas mantêm.
OBJETIVOS:
• Desenvolver habilidades de raciocínio.
• Incentivar a tomada de decisões individuais.
• Debater valores e crenças sustentados pelo grupo.
RECURSOS:
• Cartões com os dizeres “Concordo”, “Discordo” e “Não sei”.
Espaço:
• Adequado à prática em sala de aula.
O QUE FAZER?
1. Coloque os cartões de “Concordo” e “Discordo” no chão, em cada extremidade da sala, com
o cartão “Não sei” no meio.
2. Diga aos alunos que você vai ler uma série de afirmações. Se eles concordarem com elas, devem
caminhar até o lado do “Concordo”. Se discordarem, devem ir para o lado do cartão “Discordo”. Em
caso de dúvida sobre o que opinar, eles permanecem no meio, ao lado do cartão “Não sei”.
3. Peça a eles que respon-
dam honestamente, e não
simplesmente deem as mes-
Krakenimages.com / stock.adobe.com
mas respostas que o grupo
de amigos. Você pode pedir
a eles que justifiquem suas
respostas ou tentem conven-
cer os outros a mudarem de
opinião.
125
©Markito/stock.adobe.com
dos elementos que compõem a paisagem. No
Brasil, há diversos tipos de vegetação, por causa
da variedade de tipos de solo e de clima.
O mapa a seguir indica os locais onde existem
determinados tipos de vegetação.
Observe.
Vegetação do Brasil
Floresta Amazônica
É uma floresta tropical que ocupa o Norte do Brasil. Ela
tem matas densas e exuberantes, pois suas árvores são
de grande porte e próximas umas das outras.
©gustavofrazao/stock.adobe.com
Mata Atlântica
Também conhecida como Floresta Atlântica, é uma
floresta tropical, formada, principalmente, por árvores
que crescem próximas umas das outras. Estendia-se por
N uma extensa e larga faixa da costa brasileira, desde o BNCC
Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, como tam-
O L
bém por vários trechos do interior do Brasil. Foi muito (EF04GE11)
sacrificada desde a ocupação dos portugueses no Brasil.
S
Contudo, ainda restam algumas áreas com reservas de Identificar as caracterís-
Mata Atlântica onde se podem observar plantas orna-
Floresta Amazônica mentais de várias espécies. É o hábitat de vários animais ticas das paisagens natu-
Mata dos cocais silvestres.
rais e antrópicas (relevo,
©Tupungato/stock.adobe.com
Caatinga
Cerrado
Pantanal
cobertura vegetal, rios,
Mata Atlântica etc.) no ambiente em que
Vegetação litorânea (manguezais e vegetação
de praia) vive, bem como a ação
Campos (pampa gaúcho) humana na conservação
Mata de Araucárias
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 44 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 44 22/12/2021 13:25:36
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
126
126
©gabriel/stock.adobe.com
Caatinga
No sertão do Nordeste e do Norte de Minas Gerais, região de clima
tropical semiárido, encontramos a Caatinga, formada por plantas
de folhas grossas, espinhosas e outras rasteiras com galhos secos e
poucas folhas. Alguns vegetais típicos da Caatinga: palma, mandaca-
ru, xiquexique, agave e uma variedade imensa de cactos.
©barkstudio/stock.adobe.com
Cerrado
O Cerrado possui uma vegetação que ocorre em áreas de clima tropi-
cal (quente e com pouca umidade), principalmente nos planaltos do
Brasil Central. Ele é formado por árvores de porte pequeno ou médio
que crescem com troncos retorcidos e cascas grossas. As árvores
crescem distanciadas umas das outras.
©foto4440/stock.adobe.com
Pantanal
O Pantanal é um território onde se encontra uma grande reserva na-
cional da flora e da fauna, considerado um paraíso natural. Localiza-
-se no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na divisa com a Bolívia e
o Paraguai. Existe uma preocupação das autoridades em fiscalizar
e preservar várias espécies em extinção junto ao Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que,
além da vegetação, também fiscaliza o solo e a água.
©Alex R. Brondani/tock.adobe.com
Campos
São compostos por uma vegetação rasteira e verdinha (grama ou
capim) onde quase não existem árvores. Apresentam-se no estado
do Rio Grande do Sul.
BNCC
©paylessimages - stock.adobe.com
Vegetação litorânea
(EF04GE11)
Mangue
Os mangues são encontrados próximo à foz dos rios, onde se dá
Identificar as caracterís-
a mistura da água doce com a salgada. As plantas dos mangues
apresentam dois tipos de raiz: as que se fixam ao solo pantanoso, e
ticas das paisagens natu-
as respiratórias, que ficam fora da água. É o hábitat dos caranguejos,
camarões, siris e vários outros tipos de crustáceo. As aves marinhas
rais e antrópicas (relevo,
©JSantoSSA - stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Convide os alunos a elaborarem um mural expres-
sando de qual vegetação gostam mais. Divida a turma
em vários grupos para facilitar a execução da ativi-
dade. Organize-se, previamente, e disponibilize alguns
materiais, como: lápis coloridos, papel crepom, cola,
tesoura com ponta arredondada, areia, folhas secas,
colas coloridas, tinta guache, pincéis, etc.
127
P A N T A N A L
M A N G U E B BNCC
©Rosamarela/stock.adobe.com
(EF04GE11)
d. Exploram muito a minha madeira. Ocupo parte
da Região Sul. Identificar as caracterís-
M A T A D O S ticas das paisagens natu-
C rais e antrópicas (relevo,
P I N H A I S ©Atelopus/stock.adobe.com
cobertura vegetal, rios,
Ou
etc.) no ambiente em que
M A T A D E vive, bem como a ação
A R A U C Á R I A S A humana na conservação
©hecke71/stock.adobe.com
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 46 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Distribua imagens de diversas paisagens e
solicite aos alunos que escrevam e caracterizem
os elementos que influenciam na sua constituição.
Depois, peça-lhes que façam um fichário com a
descrição da localização, do relevo, do clima, da
vegetação e da flora que as constituem. Essa é
uma forma de sistematizar a relação entre todos
esses elementos.
128
128
129
An
t
on
io
Gu
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Celig / Shutterstock.com
130
DISTÂNCIA
(V) Velocidade é o índice pelo qual a distância está mudando.
(A) Aceleração é o índice pelo qual a velocidade está mudando.
CONHECIMENTO
(Ap) Aprendizagem é o modo pelo qual o nosso conhecimento (ou competência) está mudando.
(PA) Poder de aprendizagem é o modo pelo qual a própria aprendizagem pode ser acelerada
ou desacelerada.
131
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Ação humana altera a vegetação – página 47
Orientação didática:
• Peça que, através de pesquisa, os alunos coletem informações sobre a degradação do ambiente.
3º DIA
Geografia: Ação humana altera a vegetação – página 48
Orientação didática:
• Divida a turma em grupos e peça que os alunos elaborem, com os colegas, uma maquete, demons-
trando como a ação do homem altera a vegetação.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
132
Guia prático para professores de Ensino Fundamental I. Ano 5, n. 54. São Paulo: Lua,
agosto, 2008.
133
O L O L
S S
Em 1500 Em 2018
Mapas: ID/BR
Ao analisar os mapas, você pôde perceber que a Mata Atlântica se estendia originalmente por uma
grande região, ao longo do litoral brasileiro, e avançava nas regiões Sudeste e Sul, chegando até a Ar-
BNCC
gentina e o Paraguai. Atualmente, resta, apenas, uma pequena área coberta por essa mata. (EF04GE11)
Identificar as caracterís-
A Mata Atlântica é localizada próximo à costa brasileira. Quando os primeiros colonizadores en-
ticas das paisagens natu-
contraram árvores enormes e, também, cipós, orquídeas e samambaias, ficaram encantados com
tanta diversidade de plantas e de animais. rais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios,
À medida que o Brasil foi sendo explorado por esses colonizadores, as florestas foram derrubadas. etc.) no ambiente em que
O primeiro tipo de árvore a ser retirado e levado para fora do Brasil foi o pau-brasil, por ter sua
madeira de cor avermelhada como brasa. Porém, dava muito trabalho para levá-la, e sua venda gerava vive, bem como a ação
pouco lucro. humana na conservação
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 47 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Solicite aos alunos que pesquisem fotos de pai-
sagens, antes de suas modificações e depois das
suas alterações, e levem à sala. Peça-lhes que cons-
truam um cartaz contando a história daquele lugar
antes e como atualmente se encontra. Exponha
todos os trabalhos na sala de aula.
Mostre gravuras ou desenhos dos diversos as-
pectos que caracterizam a ação humana alterando
a vegetação. Peça aos alunos que observem suas
peculiaridades e anotem suas características.
134
134
Mata
ses aqui chegaram, decidiram, então, plantar 1500 - Descobrimento
do Brasil
cana-de-açúcar.
Atlântica
Observe o mapa histórico abaixo sobre a
exploração do litoral.
Extração do pau-brasil,
Reprodução utilizado para tintura de
tecidos e construção
Degradação
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
likilia / stock.adobe.com
Comente com os alunos alguns acontecimentos
históricos que ajudam a esclarecer o motivo pelo
qual se fizeram necessárias a extração de recursos
naturais e a sua exploração. Em seguida, convide os
alunos a pesquisar sobre a cidade de Brasília, como
era antes e como, em cinco anos, ficou pronta.
135
136
Então vejamos rapidamente algumas das outras ferramentas da caixa dos aprendizes. Veremos que, assim
como todas as ferramentas, cada uma tem benefícios e desvantagens, e todas têm áreas onde funcionam
e outras onde não funcionam. Tipos e estágios diferentes de aprendizagem usam ferramentas diferentes
da caixa. No início de um projeto, pode ser necessário ler e analisar muito. Mas, depois, pode ser necessário
mudar e usar a sua imaginação e fantasia. E, depois, pode ser preciso usar de tentativas e erros para descobrir
quais ideias realmente funcionam. E, então, talvez você precise ser analítico e crítico ao rever o seu progresso.
Alguns assuntos, como tecnologia, envolvem uma atenção plena ao mundo físico; outros, como mate-
mática, não. Aprender sobre outras pessoas pode envolver muita conversa, mas o tipo de aprendizagem que
acontece na meditação precisa de um mínimo de interação. Alguns assuntos (como ciências) precisam de
um bom acúmulo de conhecimento que sirva como suporte, mas muitas formas de aprendizagem valiosa,
como a prática sofisticada de um jogador de futebol ou um violinista, são mais incorporadas e intuitivas.
Certas aprendizagens são deliberadas, conscientes e demandam esforço, mas boa parte delas acontece
incidentalmente e na pressa. Para a escola ser uma preparação para a aprendizagem na vida real, ela deve
afiar todas as ferramentas da caixa, não simplesmente uma ou duas.
Apresento um breve panorama das habilidades comuns que o aprendiz poderoso precisa dominar.
CLAXTON, Guy. Ensinando os alunos a se ensinarem: o Método do poder da Aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
offsuperphoto /stock.adobe.com
137
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Ação humana altera a vegetação – página 49
Orientação didática:
• Realize um debate sobre a importância de preservar a vegetação nativa dos locais e de como a ação
humana tem alterado a vegetação.
3º DIA
Geografia: Ação humana altera a vegetação
Orientação didática:
• Peça aos seus alunos que façam uma pesquisa do significado da palavra ”reflorestamento” e debata,
em sala de aula, a importância desse tema.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
138
DADO DE PERGUNTAS
MATERIAIS:
Seis folhas de color set, cada uma de uma cor, tesoura com ponta arredondada, fita adesiva larga,
papel sulfite colorido, cola bastão e tiras de isopor.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
1. Retire 18 cm de largura de cada folha de color set.
2. Cole as folhas com fita adesiva, formando um dado gigante.
3. Antes de fechar a última face, cole tiras de isopor no fundo do dado para dar mais firmeza.
4. Cole perguntas, como “O que é espaço rural?”, em cada face do dado.
COMO BRINCAR:
• Divida as crianças em grupos e entregue um dado para cada uma.
• Uma equipe por vez irá jogar seu dado e responder à pergunta que sair. Os pontos podem ser anota-
dos na lousa ou em uma folha de papel.
• Vence o grupo que responder a mais perguntas corretamente.
139
P A U - BNCC
b. Quais consequências esse problema pode cau-
sar ao meio ambiente? Marque as opções corretas. (EF04GE11)
X Erosão do solo.
Identificar as caracterís-
B R A S I L
ticas das paisagens natu-
Diminuição da variedade de madeira. rais e antrópicas (relevo,
5. Vamos conversar! O ser humano modifica o
X Destruição do hábitat natural dos animais. ambiente para viver. Em alguns momentos, ele cobertura vegetal, rios,
termina causando problemas ao meio ambiente.
etc.) no ambiente em que
Para você, é possível viver no meio ambiente
Diminuição da economia do país.
sem causar prejuízos? Quais ações você e sua vive, bem como a ação
família realizam para ajudar a preservar o meio humana na conservação
X Mudanças climáticas.
ambiente? Resposta pessoal
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 49 Geografia • 4o Ano
áreas.
FC_GEO_4F_2UND.indd 49 22/12/2021 13:25:45
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Complete a afirmativa a seguir usando, correta- O ser humano
mente, as palavras que estão no retângulo. é o único capaz
140
SENSIBILIDADE
INTERESSADA
CETICISMO
RESPEITOSO
Prostock Studio / stock.adobe.com
141
om
ck.c
sto
hutter
sk i/S
zew
ras
hab
kC
Jace
142
• Não querer observar honestamente o próprio desempenho nem ser responsável por ele.
• Ser impaciente ao aguardar o sucesso ou irrealista sobre o tempo e o esforço que a apren-
dizagem requer.
• Ser iludido com a própria competência. (Lembre-se de que 90% dos motoristas se consideram
melhores do que a média!)
CLAXTON, Guy. Ensinando os alunos a se ensinarem: o Método do poder da Aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
143
1º DIA
Semana de avaliação.
2º DIA
Semana de avaliação.
3º DIA
Semana de avaliação.
4º DIA
Semana de avaliação.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
144
Trabalhando as Atividades
50
emoções
Uma ajuda para a tristeza é conversar!
2
Toda a turma vai para a frente da sala,
no corredor.
Nota:
3 A Base Nacional Co-
Um aluno por vez entra na sala, senta na mum Curricular (BNCC)
cadeira e, de frente para o espelho, fala o que
o deixa triste. Em seguida, sai da sala para define um conjunto de
Resposta pessoal
que o próximo entre. competências gerais
4 que serve como um guia
Depois de todos terem participado, a turma para o aprendizado das
entra na sala e conversa sobre a experiência crianças e que deve ser
de ter falado o motivo que os deixam tristes.
desenvolvido de forma
dinâmica para trabalhar o
socioemocional.
AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO
Este é um dos exercícios mais valiosos e de- Valorize hábitos saudáveis no que diz respeito à
safiadores da vida. Quem se conhece consegue alimentação, ao sono, aos cuidados com a limpeza
perceber do quê e de quem precisa para ser feliz. É do quarto e da casa. Oriente os alunos sobre cui-
o autoconhecimento que permite perceber sonhos dados com o corpo, a pele, os cabelos e as unhas
e transformá-los em projetos. Sabendo de nossos para manter o asseio e a higiene.
pontos fortes e dos aspectos a desenvolver, re-
conhecemos que somos falíveis e que precisamos FRAIMAN, Leo. A síndrome do imperador: pais empoderados
uns dos outros. Podemos nos cuidar, manter nossa educam melhor. Belo Horizonte: Autêntica. São Paulo: FTD,
2019.
autonomia, senso de eficácia e autoestima.
145
146
a vegetação.
b. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a
V Vegetação é o conjunto de plantas que nas- 28 °C) e estações bem definidas (uma chuvosa e
outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no
cem e crescem naturalmente numa região.
inverno, ocorre a redução da umidade relativa em
V O mapa da vegetação mostra os locais onde razão do período da estação seca.
Tropical
existem os tipos de vegetação.
11. Sobre a hidrografia brasileira, é correto dizer c. Ocorre no interior do Nordeste, na região conhe-
que: cida como Polígono das Secas.
Semiárido
V A maioria dos rios são caudalosos, ou seja,
apresentam cursos com elevado volume de água e
que não secam (perene). d. Nessa região climática do Brasil, são comuns
as geadas e nevadas. No inverno, é bastante frio;
F Grande parte dos rios corre sobre planícies e apresenta as temperaturas mais baixas do país, in-
depressões. feriores a 0 °C.
Subtropical
V O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes.
Amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus 14. Cite um problema ambiental provocado por
ação humana.
afluentes.
Sugestão de resposta: Desmatamento, poluição,
F A Região Hidrográfica do Parnaíba ou Bacia do queimadas, etc.
Parnaíba compreende os estados do Piauí, Maranhão
e Pernambuco.
147
148
149
• Responder a exercícios, nas diversas áreas que exijam respostas não convencionais, ou seja, que
exijam que você use a criatividade.
• Procurar ler opiniões distintas sobre um mesmo assunto e depois escrever sua própria opinião.
• Debater ideias.
• Procurar ler sobre assuntos novos, que você jamais se interessou; por exemplo, mitologia grega
ou viagens espaciais, etc.
• Assistir a documentários.
Lembre-se: para evitar o cansaço mental, necessitamos mais de variedade do que de descanso ou do
ócio. É por esse motivo que assistir a um debate de um tema instigador nos descansa mais que um filme
de ação. Faça o teste.
RIBEIRO, Marcos Aurélio de Patrício. Técnicas de aprender: conteúdos e habilidades. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
150
ATURALIZAR
A vivência em grupo na sala de aula ajuda o educando a confrontar-se com o mundo. É nesse
momento que ele vai fechar ou abrir o seu coração. O educador tem o papel de ajudá-lo para
que ele tenha a coragem de abrir-se e mostrar a beleza que tem.
É nosso desafio tornar a sala um campo para se praticar os sentimentos de bem-estar, de cui-
dado e de presença humana. Os educandos possuem sua amorosidade natural e podem abrir seu
coração no espaço aconchegante da sala. É disto que precisamos para que nosso coração se
comunique mais: aconchego.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
151
Câmara de • O sujeito e seu • Instâncias do poder público e (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos
vereadores lugar no mundo canais de participação social órgãos do poder público municipal e canais
de participação social na gestão do Município,
incluindo a Câmara de Vereadores e Conse-
lhos Municipais.
Conselhos • O sujeito e seu • Instâncias do poder público e (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos
municipais lugar no mundo canais de participação social órgãos do poder público municipal e canais
de participação social na gestão do Município,
incluindo a Câmara de Vereadores e Conse-
lhos Municipais.
152
153
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Território brasileiro – páginas 52 e 53 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Organize as crianças em cinco grupos. Cada grupo ficará com uma região brasileira e pesquisará, em
jornais e revistas, as características do clima e da vegetação da respectiva região. Socialize os traba-
lhos no grande grupo.
3º DIA
Geografia: Território brasileiro – páginas 53 (segunda coluna) e 54
Orientação didática:
• Descreva para os alunos as características das regiões brasileiras. Depois, confeccione, com eles, um
jogo da memória com as capitais brasileiras e as regiões das quais elas fazem parte.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
154
PARTICIPAR AJUDA
A VIVER MELHOR
Divida a turma em grupos de 5 ou 6 crianças e peça que respondam
às seguintes perguntas:
Cada grupo é convidado a expressar suas principais respostas por meio de desenhos e/ou
recortes e colagens.
Incentive cada grupo a apresentar para a turma seu trabalho. Provoque o diálogo e, ao final,
construa, com toda a turma, um cartaz com uma resposta comum às perguntas, colocando a
ênfase na importância da participação de cada um para que a vida seja melhor.
Pode-se, também, terminar o trabalho estabelecendo, com a turma, algum compro-
misso comum para melhorar a vida durante a semana. Os cartazes construídos pelos
grupos poderão ser expostos no mural da escola, para que todos os alunos vejam.
155
As regiões do Brasil
O L
BNCC
É a maior região em extensão territorial, for- (EF04GE05)
mada por sete estados.
Os estados são: Roraima, Amapá, Amazonas, Distinguir unidades
N
Acre, Rondônia, Pará e Tocantins. político-administrativas
O L
A Região Norte é banhada por muitos rios, e o
S mais importante deles é o Amazonas, o maior rio oficiais nacionais (Dis-
do mundo, tanto em extensão quanto em volume trito, Município, Unidade
de água. Também temos a maior floresta tropi-
Região Norte Região Sudeste cal nessa região, a Floresta Amazônica. Concen- da Federação e grande
Região Centro-Oeste Região Sul tra a maior quantidade de indígenas do país. região), suas fronteiras
Região Nordeste Mesmo sendo a maior região do Brasil, ela é a
segunda menos povoada, porque tem muitos rios e sua hierarquia, loca-
e muita vegetação. lizando seus lugares de
Formando Cidadãos 52 Geografia • 4o Ano vivência.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Possíveis divisões
Materiais:
Iofoto / Shutterstock.com
Colocando em prática:
Apresente aos alunos informações sobre as possibilidades de
subdivisões de um país. Mostre que, além da divisão política, é
possível separar as regiões em características culturais ou eco-
nômicas, por exemplo. Solicite que levantem hipóteses sobre os
motivos de tais agrupamentos e separações.
156
156
O L
Região Sudeste
N
S
O L
da Federação e grande
É composta pelos estados de Goiás, Mato região), suas fronteiras
Grosso e Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Fede-
ral, onde fica Brasília, capital do país. É a segun- e sua hierarquia, loca-
da maior região em extensão territorial. lizando seus lugares de
Formando Cidadãos 53 Geografia • 4o Ano vivência.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
157
c.
N
O
R
a. d. D
b. C E N T R O - O E S T E
O U S
R L T
T E
R E G I Ã O
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
158
Burlingham / stock.adobe.com
Algumas pessoas, mesmo tendo recebido algum benefício, algum favor, não dão retorno, ou seja, não
têm capacidade de retribuir com um gesto, nem com uma palavra de agradecimento sequer.
Isso não é incomum no campo da política, especialmente da política partidária, na esfera do governo,
nas atividades em que se escolhe alguém entre outros, porque, ao se fazer uma escolha, acaba também
havendo a preterição, a não escolha de outras pessoas.
O filósofo iluminista francês Voltaire (1694-1778) atribuiu uma frase muito boa ao Rei Luís XIV – mesmo
que a autoria não seja dele, não tem importância, porque a frase, de fato, veio sendo repetida de outros
modos. Segundo Voltaire, Luís XIV houvera afirmado: “Cada vez que doo um posto vago, faço cem des-
cendentes e um ingrato”.
É a ideia daquele ou daquela que não aceita como um favor, uma contribuição, mas toma aquilo como
uma coisa usual, quase como uma obrigação.
Por isso, a ingratidão no âmbito da família, da empresa, na atividade da política é, embora comum, con-
siderada uma prática pouco virtuosa. E a ingratidão do beneficiado leva ao arrependimento do beneficiador.
CORTELLA, M. S. Pensar bem nos faz bem!: 4. Vivência familiar, vivência profissional, vivência intelectual, Vicência moral.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
159
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Fronteiras – páginas 55 e 56 (primeira coluna)
Orientação didática:
Leve um mapa da vegetação e outro hidrográfico para mostrar aos alunos os limites naturais entre
territórios.
Leve, também, um mapa de rodovias para que eles possam compará-los.
3º DIA
Geografia: Organização política – página 56 (segunda coluna) e 57
Orientação didática:
• Apresente aos alunos um mapa da divisão política do Brasil antigo e atual e peça que observem as dife-
renças. Através de uma roda de conversa, leve-os a entender o processo de divisão de território.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
160
FESTIVAL DE PERGUNTAS
Divida a turma em times e solicite-lhes que elaborem um número determinado de perguntas estabele-
cido por você acerca de um assunto de sua disciplina. Peça que cada time eleja um líder e o envie à frente
para sortear, usando moeda ou dado, qual equipe dará início à atividade. Feito isso, os líderes voltam aos
seus lugares. O líder do time que iniciará a peleja pronuncia uma de suas perguntas para qualquer pessoa
de qualquer outro time.
Se a pessoa escolhida responder corretamente à pergunta, seu time ganhará cinco pontos — que você
registrará em uma tabela desenhada na lousa — e ela terá a vez de jogar, isto é, pronunciará uma pergun-
ta e escolherá alguém de outro grupo para respondê-la. E, assim, o jogo terá continuidade. Todavia, em
caso de erro, aquele aluno que lançou a pergunta dirigir-se-á a outro time, escolhendo um participante e
repetindo a questão. Caso o erro se repita por três vezes, ele solicitará a resposta de um membro de sua
própria equipe. Em caso de acerto, seu time auferirá cinco pontos e continuará com a vez de recomeçar
o jogo. Caso erre, serão descontados do time cinco pontos do total que eventualmente tenha acumulado.
Se o seu placar ainda estiver zerado, serão atribuídos a ele pontos negativos.
O jogo poderá ser encerrado por você no momento em que julgar que já mobilizou suficientemente o
conteúdo planejado para aquele momento.
MIRANDA, Simão de. Professor, não deixe a peteca cair! 63 ideias para aulas criativas. Campinas: Papirus, 2005.
impro-studio / stock.adobe.com
161
©zaschnaus/stock.adobe.com
O L
Fonte: IBGE
Podemos ter elementos naturais como limites O Brasil faz fronteira com quase todos os
de áreas: rios, montanhas, etc., ou podemos ter países da América do Sul, exceto o Chile e o
elementos criados pelos seres humanos: placas, Equador. O país que possui a maior fronteira
estradas, viadutos, pontes, etc. com o Brasil é a Bolívia.
O Brasil é um país de grande extensão terri- BNCC
torial, que possui 8.547.403 km2. O país possui
23.102 km de fronteiras. Destes, 15.735 são de
(EF04GE05)
fronteiras terrestres, e 7.367 km são de fronteiras Distinguir unidades
marítimas.
político-administrativas
©Helissa/stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
162
162
Tem a maior fronteira com a Bolívia. Para melhor organizar o nosso país, contamos
político-administrativas
com três poderes governamentais: Executivo, oficiais nacionais (Dis-
Legislativo e Judiciário.
Para elaborar as leis, nosso sistema conta
trito, Município, Unidade
4. Quais países não fazem fronteira com o Brasil? com o Poder Legislativo. Dele, fazem parte: os da Federação e grande
senadores e os deputados federais (que criam
Chile e Equador. região), suas fronteiras
as leis nacionais), os deputados estaduais (res-
ponsáveis pelas leis estaduais) e os vereadores e sua hierarquia, loca-
(responsáveis pelas leis municipais). lizando seus lugares de
Formando Cidadãos 56 Geografia • 4o Ano
vivência.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
ANOTAÇÕES
1. Quais municípios fazem limite com a cidade onde
você mora? E com o seu estado, que estados fazem
limite com ele?
Resposta pessoal
163
O Congresso Nacional é composto pelo Se- obedeçam às leis elaboradas para o bem comum.
nado Federal, formado pelos senadores, e pela
Câmara de Deputados, formada pelos deputados
federais.
Chamamos Assembleia Legislativa o local 2. O que é presidencialismo?
onde os deputados estaduais se reúnem.
Câmara Legislativa é a “casa” dos vereadores. É um sistema de governo. Nesse sistema, o povo
Para que a ordem seja observada e cumprida,
a nação brasileira tem, ainda, o Poder Judiciário, escolhe um presidente e seus demais governan-
do qual fazem parte os juízes, que garantem o
cumprimento das leis criadas pelo Poder Legisla- tes através do voto direto e secreto.
tivo, bem como os desembargadores e os mi-
nistros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
3. Responda.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
3 Poder Executivo
3 Presidente, vice-presidente, ministros, governadores e seus vices,
164
165
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Organização política – página 58 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Apresente aos alunos a classificação dos poderes existentes no Brasil: Legislativo, Executivo e
Judiciário.
• Peça que os alunos pesquisem sobre a importância dos três poderes estudados e socializem com a
turma.
3º DIA
Geografia: Câmara de Vereadores - página 58 (segunda coluna) – página 59 (primeira coluna)
Orientação didática:
Mostre aos alunos o vídeo Dois minutos para entender: O que faz um vereador, da Superinteressante,
publicado em 28 de set de 2016 (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bjUf0iYqDDs).
Depois, faça perguntas relacionadas ao que assistiram no vídeo.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
166
AÇÕES DE CUIDADO
venta a doença que está acometendo o outro (dor de
A turma é dividida em duplas, sendo separadas cabeça, febre alta, etc.). Andam e, ao sinal, realizam
em número 1 e 2. O educador explica que o número 1 a ação. Repetem mais uma vez.
é o cuidador e o número 2 é o necessitado. As duplas Por último, o educador fala que a terceira ação é
andarão pela sala, e, quando ele der o sinal, o número o 1 pegar nas mãos do 2 e ir levando-o para frente
1 vai realizar algumas ações para ajudar o número 2. e falando palavras de incentivo, como: “Você con-
Serão três ações de faz de conta. segue, vamos!”, “Tenha coragem!”, “Você é capaz!”.
O educador esclarece que a primeira é o número Enquanto isso, o 2 anda bem pesado e triste. Fazem,
1 segurar o 2 e colocá-lo lentamente no chão, com então, a ação e repetem uma vez. Após esta última,
ele desmaiando aos pouquinhos e sentando. Pede o educador inverte as duplas e, novamente, faz o
que andem juntos pela sala e dá o sinal para o 1 exercício completo, possibilitando que um viva o
realizar a ação. lado do cuidador; e o outro, o do necessitado.
Depois, volta a andar de novo e repete mais uma No final, pergunta como eles se sentiram fazendo
vez a mesma ação. os dois tipos de personagem e o que foi mais difícil
Agora, explica que haverá outra ação em que ou fácil, valorizando o lado solidário da atividade.
2 deita no chão e 1 vai telefonar para alguém na
emergência e dizer que o colega não está bem. In- WENDELL, Ney. Praticando a generosidade na sala de aula.
Recife: Prazer de Ler, 2013.
167
Estado. (EF04GE05)
b. o Poder Legislativo? Distinguir unidades
político-administrativas
Deputados estaduais.
oficiais nacionais (Dis-
trito, Município, Unidade
c. o Poder Judiciário?
da Federação e grande
região), suas fronteiras
Juízes do Tribunal de Justiça Estadual.
e sua hierarquia, loca-
lizando seus lugares de
Formando Cidadãos 58 Geografia • 4o Ano vivência.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Proponha aos alunos que pesquisem, no seu mu-
nicípio, quais são as pessoas que exercem os pode-
res Executivo, Legislativo e Judiciário. É interessante
que você trabalhe com eles, antecipadamente, tex-
tos explicando como funciona cada poder, para que
compreendam melhor como se dá esse processo.
168
168
V A Câmara Municipal é um órgão legisla- Já vimos que o prefeito não governa sozinho,
tivo que trabalha na formulação das leis ele tem a ajuda dos secretários e vereadores,
municipais. mas os cidadãos podem participar na formula-
ção e implementação de políticas públicas.
2. Pesquise e escreva o endereço da Câmara de
Vereadores do seu município. Como isso pode acontecer?
Resposta pessoal
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
169
170
NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos. Didática de História: o tempo vivido: uma outra história? - São Paulo: FTD,
1996. p.89-90.
171
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Conselhos municipais – páginas 59 (segunda coluna) e 60
Orientação didática:
• Oriente os alunos a pesquisar sobre os conselhos do seu município. Feito isso, os alunos levarão a pes-
quisa para casa e farão, com um adulto, a comparação de como era no tempo em que essa pessoa tinha
a idade deles. Peça-lhes que anotem as mudanças e tragam-nas para partilhar com os colegas e, assim,
montem um comparativo da história do “ontem e do hoje”.
3º DIA
Geografia: Conselhos municipais – página 61
Orientação didática:
• Professor, pergunte aos alunos se eles sabem quais são as funções dos conselhos do seu município.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
172
APRENDER A ESCUTAR
O educador pergunta o que os educandos estão ouvindo na sala, identificando a maioria dos sons que
chegam ao ambiente. Enquanto eles falam, o educador anota algumas respostas no quadro. A partir dessas
anotações, informa que eles irão construir uma lista de sons dos variados espaços. Todos passeiam pelos
diversos ambientes da instituição e anotam todos os tipos de som que ouvirem. Cada um pega o seu caderno e
um lápis e sai seguindo o educador. Para cada som que ouvirem, devem escrever uma explicação do seu jeito.
O educador passeia por lugares diferentes e que possam ter sons os mais variados possíveis. Ao retornarem
à sala, solicita que cada um leia o que anotou. Após as leituras, o educador avalia com a turma o que essa
atividade trouxe de aprendizagem. É interessante dar valor à capacidade de escutar.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade na sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
173
V A Câmara Municipal é um órgão legisla- Já vimos que o prefeito não governa sozinho,
tivo que trabalha na formulação das leis ele tem a ajuda dos secretários e vereadores,
municipais. mas os cidadãos podem participar na formula-
ção e implementação de políticas públicas.
2. Pesquise e escreva o endereço da Câmara de
Vereadores do seu município. Como isso pode acontecer?
Resposta pessoal
Resposta pessoal
BNCC
(EF04GE03)
Distinguir funções e
papéis dos órgãos do
poder público municipal
e canais de participa-
ção social na gestão do
Município, incluindo a
Formando Cidadãos 59 Geografia • 4o Ano Câmara de Vereadores e
Conselhos Municipais.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Oportunize o assunto e explique para seus alunos
como funciona o sistema de democracia de repre-
sentação em nosso país, esclarecendo que, apesar
de serem escolhidos por nós, os trabalhadores elei-
tos para exercer funções públicas não são obrigados
a cumprir estritamente nossa vontade. Na realidade,
damos ao eleito a liberdade de decidir por nós os
rumos da vida pública.
174
174
175
Resposta pessoal
Nome:
e. Quantos vereadores compõem a câmara
Resposta pessoal municipal?
Resposta pessoal
Às pessoas de 18 a 70 anos.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
176
176
177
1º DIA
Semana de revisão.
2º DIA
Semana de revisão.
3º DIA
Semana de revisão.
4º DIA
Semana de revisão.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
178
giadophoto / stock.adobe.com
Depois, ele esclarece para a turma que, durante o
exercício, o grupo andará pela sala, e, quando bater
palmas, cada educando irá parar em frente ao colega
e falar uma das frases olhando bem no olho do outro.
Para a frase 1, eles pararão um em frente ao outro e
tocarão na mão do colega dizendo: “Eu vejo você”. Para
a frase 2, eles pararão em frente ao colega e colocarão
as mãos nos ombros dele dizendo: “Nós somos irmãos”.
Para a frase 3, eles pararão, colocarão a mão direita
no próprio coração, pegarão a mão do colega com a
esquerda e falarão: “Obrigado(a) por você estar co-
migo”. A turma começa a andar e o educador explica
que eles farão algumas vezes a atividade com cada
frase. O educador indica que, primeiramente, será a
frase 1. Os educandos andam. E o educador bate pal-
mas e pede que parem em frente ao colega, fazendo o
primeiro movimento. Diz que é fundamental falar olho
mimagephotography / Shutterstock.com
179
Sul
180
• Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação
e no estudo.
• Trabalha em equipe.
Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente – Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.
181
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Migração – página 62
Orientação didática:
• Para introduzir o assunto, peça que os alunos, um dia antes da aula, pesquisem, no dicionário, a pala-
vra “migração”. No dia da aula, escute-os sobre o significado. Questione-os sobre o que seria migrar,
após a pesquisa do significado.
3º DIA
Geografia: Migração – página 63
Orientação didática:
• Converse com os alunos, ressaltando que há muitas pessoas chegando ao Brasil por motivos diversos,
assim como também alguns brasileiros têm migrado para outros estados ou países. Cite como exem-
plos os grupos que vêm do Peru e da Bolívia atualmente, que têm se fixado em alguns estados brasilei-
ros, mas em maior quantidade no estado de São Paulo.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
182
183
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Explique a seus alunos que migrar não é garantia
de uma vida melhor. Muitas vezes, as pessoas que
migram de uma região para outra são recepciona-
das com frieza, têm poucas oportunidades na nova
região e acabam tendo que se submeter a condições
de trabalho e vida inferiores àquelas que tinham em
seu território de origem.
184
184
Vive no campo.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
a. Quais são os motivos que levam as pessoas a b. Há muitas pessoas chegando ao Brasil pelos
emigrarem? mesmos motivos que levam os brasileiros a viaja-
Sugestão de resposta: Condições políticas desfa- rem, como exemplos, os grupos que vêm do Peru
voráveis, situação econômica precária, diferenças e da Bolívia. Em que estado do país esses grupos
mais têm se fixado?
religiosas, guerras, casamento com estrangeiro,
São Paulo
clima, entre outros.
185
BillionPhotos.com / stock.adobe.com
186
187
Preparar previamente
o conteúdo que lhe cabe
Reunir-se apenas as vezes apresentar: não deixar
necessárias. para estudar no momento
das reuniões.
188
189
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Migração – página 64
Orientação didática:
• Com os alunos em duplas, distribua a letra da canção “A violeira”, de Chico Buarque. Com o auxílio
de uma caixa de som, ouça a música e peça que os alunos acompanhem a letra. Questione os alunos e
abra um debate sobre o conteúdo da música, sem interferir nas participações, apenas verificando quais
foram as interpretações da turma.
3º DIA
Geografia: Povo brasileiro – páginas 65 e 66
Orientação didática:
• Trabalhe com as crianças que, quanto às características físicas das pessoas, atualmente, praticamente
não existem muitas diferenças, já que aconteceu, de fato, uma miscigenação.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
190
OBJETIVOS:
Favorecer o respeito às diferenças físicas e comportamentais; desenvolver a tolerância.
MATERIAIS:
Cartolina ou papel-cartão, caneta hidrográfica, barbante, fitas coloridas, pregadores, tesoura com
ponta arredondada e cola.
Que tal construir um varal para expor as características físicas de cada aluno da turma e abordar as
diferenças entre elas? A partir dessa ideia, você pode trabalhar a diversidade da classe e puxar o assun-
to das diferentes etnias que constituem a sociedade.
1. Leia para os alunos a história “As tranças de Bintou”, de Sylviane Anna Diouf (Ed. Cosac Naify).
2. Após a contação, solicite que as crianças enumerem suas características físicas, tais como: altura,
cor do cabelo, da pele, dos olhos, etc.
3. Construa, com a ajuda da turma, fichas de cartolina ou papel-cartão com palavras-chave indicati-
vas dessas características, por exemplo: loiro, ruivo, moreno.
4. Demonstre afeto aos alunos, para que eles tomem essa relação de respeito e carinho como
exemplo.
5. Solicite que as crianças procurem, em revistas e jornais, imagens que demonstrem os traços apon-
tados e pendurem essas figuras ao lado das palavras.
191
A via aérea, pois os meios de transporte mais do seu local de morada para outro por tempo
rápidos entre dois países são: aviões, jatos, heli- indeterminado ou determinado.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
192
192
As pessoas são diferentes, e cada uma tem sua individualidade. Elas se agrupam por determinadas
características — cor da pele, forma dos olhos, tipo de cabelo, ou seja, características físicas; e aspec-
tos culturais — e formam um grupo étnico.
Etnia é, portanto, um grupo de pessoas homogêneas em suas características físicas e culturais.
Hoje, por meio de estudos científicos, sabemos que não existe nenhuma etnia essencialmente pura.
Com o passar dos tempos, as etnias foram cada vez mais se misturando. À mistura de povos de tipos
físicos e costumes diferentes, dá-se o nome de miscigenação.
Nossa gente — o povo brasileiro — formou-se, principalmente, da miscigenação de três grupos
humanos:
BNCC
(EF04GE01)
Selecionar, em seus luga-
O povo indígena, nossos primeiros habitantes.
res de vivência e em suas
histórias familiares e/ou
da comunidade, elemen-
O povo branco, a princípio, os portugueses
colonizadores; depois, imigrantes de vários tos de distintas culturas
lugares do mundo. (indígenas, afro-brasilei-
ras, de outras regiões do
O povo negro, originalmente trazidos da Áfri-
país, latino-americanas,
ca para trabalhar como escravos nas nossas europeias, asiáticas etc.),
lavouras.
valorizando o que é pró-
prio em cada uma delas
O povo brasileiro é riquíssimo na sua forma-
ção. É um povo mestiço.
e sua contribuição para a
formação da cultura lo-
cal, regional e brasileira.
(EF04GE02)
Descrever processos
migratórios e suas contri-
buições para a formação
Formando Cidadãos 65 Geografia • 4o Ano
da sociedade brasileira.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Inicie sua aula lendo o título do assunto a ser es-
tudado e peça que os alunos façam a leitura em
conjunto do texto do livro do aluno. Depois em uma
roda de conversa, faça alguns questionamentos: Vo-
cês conhecem algo sobre os povos no Brasil? Quem
são os povos brasileiros? Quem são as pessoas que
compõem o Brasil? É importante que um país tenha
um povo diversificado? As pessoas no Brasil são
idênticas ou diferentes umas das outras?
193
194
194
Revista Profissão Mestre. Ano 13, n. 151. Curitiba: Humana Editorial. Abril de 2012
obe.com k.ad
gamelover / stoc
195
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Diversidade cultural – páginas 67, 68 e 69
Orientação didática:
• Apresente aos alunos, por meio de projeção de multimídia, fotos de pessoas de várias etnias. Solicite-
-lhes que, oralmente, vão fazendo a correspondência entre elas.
3º DIA
Geografia: Diversidade cultural – páginas 70 e 71
Orientação didática:
• Leve os alunos a perceber que hoje, no Brasil, há uma mistura de muitas etnias e nem sempre é possí-
vel, por meio de características físicas, diferenciá-las. É importante ressaltar que isso só prova o quan-
to somos miscigenados e que cada uma dessas etnias merece respeito.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
196
ÃO
RODA DE INFORMAÇ
(branco,
em gru pos de qua tro pes soa s e distribua um cartão para cada um
Divida a turma que vai
de) . Exp liqu e que que m est ive r com o cartão branco vai ser “o
vermelho, azul e ver o azul,
o ver me lho , “o que vai res pon der à informação de forma rude”;
pedir informação”; ponder à
der à info rm açã o de for ma pre guiçosa”; e o verde, “o que vai res
“o que vai respon e, ao seu
ma gen til” . O edu can do do car tão branco fica no meio da sala
informação de for rmações
que pre cis a ped ir um a info rm ação. Dê vários exemplos de info
sinal, faz de conta s, sendo
ida s. Ao sin al, o edu can do faz a pergunta a qualquer um dos trê
que podem ser ped cando
pon der de aco rdo com o car tão (rude, preguiçoso ou gentil). O edu
que cada um vai res es, quando o
nco só per gun ta ao pró xim o, seguindo qualquer ordem de cor
com o cartão bra os car-
da” , até che gar à últ ima cor . Depois dessa sequência, trocam-se
educador falar: “Mu o todas as
ra, far ão nov os pap éis . Rep ita até que todos tenham vivenciad
tões, e todos, ago eles mais
uên cia com ple ta. Qu and o ter minarem, pergunte qual a cor que
cores e feito a seq idade
por quê ; o que sen tira m em cad a um dos papéis e qual foi a necess
gostaram de fazer e
o ter gentileza.
, na relação com o outro, é precis
de os educandos entenderem que
de Ler, 2012.
a em sala de aula. Recife: Prazer
WENDELL, Ney. Praticando a gentilez
Rawpixel.com / stock.adobe.com
197
os únicos povos que viviam aqui eram os indíge- formação da cultura lo-
nas. Existiam várias nações indígenas, principal- cal, regional e brasileira.
mente no litoral, que apresentavam diferenças,
tanto na língua como no modo de se alimentar.
Os indígenas tinham uma forte ligação com (EF04GE02)
as florestas e utilizavam tudo o que podiam
da natureza. Eles andavam nus ou seminus,
Descrever processos
pintavam o corpo com tinta feita de plantas e migratórios e suas contri-
utilizavam muitos artesanatos também.
©Angela/stock.adobe.com buições para a formação
Formando Cidadãos 67 Geografia • 4o Ano
da sociedade brasileira.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
198
©Jaboticaba Images/stock.adobe.com
Além da influência indígena, temos, também,
a influência europeia na formação do povo bra-
sileiro. Por exemplo:
• A língua portuguesa.
• As brincadeiras de roda e as cantigas.
• A arquitetura, na construção de casas.
• O Cristianismo católico e algumas festividades
cristãs, como procissões, festejos e celebrações.
• As festas juninas, o Carnaval, o bumba meu
boi, as cavalhadas, o fandango, o pastoril, entre
outras.
• O bacalhau, o pastel de Belém, a ambrosia, os
BNCC
©lazyllama/stock.adobe.com
fios de ovos, etc.
(EF04GE01)
©natoespa/stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Quanto à diversidade das formas de sociedade e cultura, é importante reconhecer a imensa variedade
de modos de vida, de relações sociais, de construções culturais que a humanidade chegou a desenvolver.
Ressalte que essa variedade, embora tenha uma relação com os ambientes em que as diferentes so-
ciedades evoluíram, não foi condicionada univocamente por essas condições, já que a imaginação e a
criatividade humana são limitadas: em circunstâncias semelhantes, muitas formas diferentes de vida e de
expressão cultural são propostas por diferentes grupos, muitas soluções diferentes podem ser encontradas
para problemas semelhantes.
199
©Art by Pixel/stock.adobe.com
forte. Devido a isso, muitos pratos da culinária
dessa região têm como ingredientes a mandioca
e o peixe.
©Pulsar Imagens/stock.adobe.com
Sururu
©CAROLINE/stock.adobe.com
Festival de Parintins res de vivência e em suas
histórias familiares e/ou
ProjetoTransite/Wikimedia Commons
da comunidade, elemen-
tos de distintas culturas
(indígenas, afro-brasilei-
BNCC
ras, de outras regiões do
(EF01GE01)
Festa Junina
país, latino-americanas,
Como manifestação religiosa, temos a fes- europeias, asiáticas, etc.),
Descrever características
ta de Iemanjá e a lavagem das escadarias do valorizando deo que
Bonfim.
observadas seusé luga-
pró-
Vemos muitos trabalhos de artesanato feitos prio em cada uma delas
res de vivência (moradia,
de barro, renda, etc.; e, na literatura, a literatura e sua contribuição para a
Tacacá escola etc.) e identificar
de cordel.
formação da cultura
semelhanças e diferençaslo-
Formando Cidadãos 69 Geografia • 4o Ano
cal, regional
entre e brasileira.
esses lugares.
FC_GEO_4F_3UND.indd 69 22/12/2021 13:49:08
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Cultural
atuais. Aproveite para esclarecer possíveis dúvidas.
200
200
Cavalhada
Região Sul
Destaca-se a influência dos imigrantes portu-
gueses, espanhóis, alemães e italianos.
As festas típicas são: a Festa da Uva e a Okto-
berfest, o fandango, a congada, a dança de fitas, BNCC
a tirana, a Festa de Nossa Senhora dos Navegan-
tes, etc. (EF04GE01)
Na culinária, temos o barreado, o chimarrão e Selecionar, em seus luga-
o churrasco.
res de vivência e em suas
©Raquel/stock.adobe.com
histórias familiares e/ou
Desfile de escola de samba da comunidade, elemen-
tos de distintas culturas
Região Centro-Oeste (indígenas, afro-brasilei-
BNCC
Essa Região também recebe influência dos ras, de outras regiões do
(EF01GE01)
povos paraguaio e boliviano.
país, latino-americanas,
Na culinária, destacam-se o arroz com pequi,
o arroz boliviano, o curau, a sopa paraguaia, o europeias, asiáticas, etc.),
Descrever características
empadão goiano, entre outros. No Pantanal, são valorizando deo que
pescadas algumas espécies de peixe que são
observadas seusé luga-
pró-
muito solicitadas: o pintado, o pacu e o dourado. prio em cada uma delas
res de vivência (moradia,
Como festividades típicas da região e sua contribuição para a
Chimarrão escola etc.) e identificar
Centro-Oeste, temos a cavalhada e o fogaréu.
formação da cultura
semelhanças e diferençaslo-
Formando Cidadãos 70 Geografia • 4o Ano
cal, regional
entre e brasileira.
esses lugares.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Explique que, por causa das origens relaciona-
das a blocos étnicos diversos, a cultura brasileira
é única. Toda manifestação cultural do nosso país
é rica e merece espaço. Reforce que o conceito de
“cultura boa” ou “cultura ruim” é apenas preconceito
de pessoas que não conseguem conviver harmonio-
samente com diferenças.
201
Sugestão de resposta:
Origem indígena
1. Carandiru – vem de candiru, peixe de água
doce.
Carioca – casa (oka) do homem branco
2. (kari).
a. Qual festividade presente na cultura brasileira
a imagem representa? 3. Ceará – canto da jandaia.
O Carnaval.
Resposta pessoal
3. Dengo – manha, birra.
BNCC
2. No caça-palavras, encontre alimentos consu-
midos atualmente no Brasil. 4. Pesquise, recorte e cole um prato típico da sua (EF04GE01)
região. Selecionar, em seus luga-
VATAPÁ - MANDIOCA - PIRÃO - BACALHAU
TAPIOCA - PIPOCA – PAMONHA – CHURRASCO res de vivência e em suas
ACARAJÉ – PIMENTA – PASTEL DE BELÉM
histórias familiares e/ou
da comunidade, elemen-
M O A V D C H U R R A S C O C
tos de distintas culturas
I M A N D I O C A I D R J O R Resposta pessoal
É C * P M J P Á R P I P O C A (indígenas, afro-brasilei-
BNCC
V A T A P Á M B A C A L H A U ras, de outras regiões do
D O P O R M O J P M P I U M O
(EF01GE01)
P M * V Á A A C A R A J É J * país, latino-americanas,
I P J I M D P T A P I O C A V europeias, asiáticas, etc.),
Descrever características
P I R Ã O D * J I O C I J D U
A D O J A M A É P A M O N H A valorizando de
observadas o que
seusé luga-
pró-
P I M E N T A O I M C M J É A 5. Realize uma pesquisa sobre os costumes e as prio em cada uma delas
res de vivência (moradia,
P A S T E L * D E * B E L É M influências de uma das regiões estudadas para
apresentar à sua turma. Resposta pessoal
e sua contribuição
escola para a
etc.) e identificar
Formando Cidadãos 71 Geografia • 4o Ano
formação da cultura
semelhanças e diferençaslo-
cal, regional
entre e brasileira.
esses lugares.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
202
202
A aprendizagem significativa é
a aquisição de novos significados;
pressupõe a existência de conceitos e
Descerram-se possibilidades em razão
proposições relevantes na estrutura
da contextualização do conteúdo ensi-
cognitiva, uma predisposição para
nado. Para ilustrar, contaremos, a seguir,
aprender e uma tarefa de aprendi-
um fato ocorrido em sala de aula com
zagem potencialmente significativa.
um menino diagnosticado com autismo,
(MOREIRA E MASINI, 2009)
cujos sintomas foram revertidos depois
de reeducação comportamental conjuga-
da com dieta alimentar, além de instru-
mentalização afetiva.
203
O menino, com cerca de seis anos A leitura de mundo, como afirma Freire,
naquela ocasião, aprendia, de forma pe- precede a leitura da palavra. Isso ocorre na
culiar, como é comum aos autistas. Ante- educação especial ou na educação regu-
riormente, fora uma criança não verbal, lar. Na verdade, poderíamos dizer que não
que batia com a cabeça na parede e de podemos incluir, sem trazer para a sala de
pouquíssima interação social. No entan- aula, a leitura de mundo do aprendente.
to, esse quadro severo fazia parte do seu
passado: ele já ingressara em uma sala
do ensino regular, aprendendo com os
demais da sua idade.
204
205
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Territórios étnico-culturais – página 72
Orientação didática:
• Elabore uma pesquisa com imagens e informações de alguns espaços indígenas brasileiros. Depois,
peça que os alunos destaquem o que acharam mais interessante e exponha para a turma.
3º DIA
Geografia: Territórios étnico-culturais – página 73
Orientação didática:
• Peça que os alunos pesquisem atividades associadas ao espaço dos africanos. Depois, peça que anali-
sem imagens de alguns espaços dos africanos para a construção de um texto sobre o assunto.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
206
“Obrigado(a)
“Obrigado(a) por fazer
pelo o bem”
presente”
“Obrigado(a)
por ter me “Obrigado(a)
ajudado” por ser meu
amigo(a)”
No início da atividade, o educador pergunta aos tivo. Disponibiliza-se um tempo para a confecção
educandos quais tipos de frase as pessoas falam dos cartazes. Logo após, o educador explica que a
para agradecer uma boa ação. Os educandos dizem turma sairá pela instituição e mostrará os cartazes
as frases, e ele as anota no quadro. São frases como aos colegas. Escolhe-se um momento adequado
“Obrigado(a) por ter me ajudado”, “Obrigado(a) para isso. A proposta é que eles cheguem à sala,
pelo presente”, “Obrigado(a) por ter jogado o lixo ao corredor ou ao pátio e se distribuam pelo espaço
na lixeira”, “Obrigado(a) por ser meu amigo(a)”, para mostrar os cartazes em silêncio. Depois dessa
“Obrigado(a) por fazer o bem”. É importante criar circulação, voltam para a sala e falam sobre como
um bom número de frases. Depois disso, distribui foi perceber a reação das pessoas e o que apren-
um papel grande para cada um e disponibiliza ma- deram com essa exibição das frases.
terial de desenho. Eles terão de escolher uma das
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife:
frases colocadas no quadro e fazer um cartaz cria-
Prazer de Ler, 2015.
207
©Manuel/stock.adobe.com
Selecionar, em seus luga-
Amazônia Real/Wikimedia Commons
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Mostre aos alunos um mapa da atual ocupação tituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre
indígena no Brasil (disponível no site do IBGE, dados a atual realidade da população indígena no nosso
de 2010). Compare-o a mapas antigos, mostrando país. Depois, afixe-o no quadro de notícias da escola.
a redução do número de aldeias e tribos desde a Construa ocas em miniatura, com os alunos, para
ocupação portuguesa. que eles observem a relação do indígena com a na-
Depois, oriente os alunos a fazer um relatório tureza. Se possível, convide um indígena para falar
baseado em dados pesquisados no site do IBGE (Ins- um pouco dos costumes de seu povo.
208
208
1. Complete.
Quando os europeus chegaram ao Brasil, encon-
traram um povo que tinha costumes ,
hábitos tradições
BNCC
, e
(EF04GE01)
organização social diferentes dos
deles. Professor, converse com os alunos sobre a im- Selecionar, em seus luga-
Os povos indígenas foram combatidos pelos res de vivência e em suas
europeus. portância da Fundação Nacional do Índio (Funai),
histórias familiares e/ou
2. Qual é a sua opinião em relação ao modo de órgão criado para promover a Educação Básica
da comunidade, elemen-
os indígenas se organizarem para preservar as
tradições e os costumes de seu povo? Explique. aos indígenas, protegê-los e demarcar suas tos de distintas culturas
(indígenas, afro-brasilei-
Resposta pessoal áreas.
ras, de outras regiões do
país, latino-americanas,
europeias, asiáticas, etc.),
6. Como você definiria os quilombos?
valorizando o que é pró-
Sugestão de resposta: territórios ou comunida-
prio em cada uma delas
des pertencentes aos remanescentes escraviza- e sua contribuição para a
dos e afrodescendentes. formação da cultura lo-
cal, regional e brasileira.
3. O que a Constituição Brasileira prevê em defe-
sa dos indígenas? (EF04GE06)
O direito de posse das terras. Identificar e descrever
7. Onde, geralmente, localizam-se os quilombos? territórios étnico-
Em espaços de difícil acesso e com natureza em -culturais existentes no
4. Como se dá, ainda hoje, o processo de demar- Brasil, tais como terras
cação das terras indígenas? volta.
indígenas e de comuni-
Com muitos conflitos. dades remanescentes de
quilombos, reconhecendo
a legitimidade da demar-
Formando Cidadãos 73 Geografia • 4o Ano
cação desses territórios.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Proponha às crianças a construção de maquetes Crie um painel, junto com os alunos, que mos-
de casas de pau a pique com os mesmos materiais tre a influência da culinária africana na nossa
utilizados pelos escravos. É interessante que as alimentação.
crianças utilizem materiais como madeira e argila. Faça, com os alunos, um dia dedicado à dança de
Assim, terão melhor noção de como os materiais origem africana. Dance, com eles, em roda, ensaie
disponíveis interferem nas construções de cada alguns passos de capoeira e vivencie as expressões
grupo social. da dança.
Trace, com os alunos, um paralelo entre as mo-
radias dos negros no período da escravidão e as
moradias dos afrodescendentes que ainda vivem
em comunidades.
209
Suponha que você queira ser um artista. Você pode começar a comportar-se como um artista pin-
tando todos os dias, por exemplo. Você pode não tornar-se um Van Gogh, mas provavelmente vai
tornar-se muito mais artista do que qualquer outra pessoa que não tenha tentado. Da mesma maneira,
as pessoas numa empresa podem tornar-se mais criativas e começar a se comportar criativamente.
Michael Michalko, autor do livro Thinkertoys (sem tradução no Brasil), diz que existem 16 maneiras de
estimular a criatividade numa empresa. Vamos citar oito delas, veja qual pode ser aplicada à sua reali-
dade (seja criativo):
Promova uma Loteria de Ideias: dê um cartão numerado para cada pessoa que
tiver uma ideia criativa. No final do mês, compartilhe todas as ideias com sua
equipe. Faça um sorteio e dê um prêmio para quem tiver o cartão premiado.
210
Inspire por meio de ícones: peça às pessoas que coloquem em suas mesas
objetos que representem sua própria interpretação pessoal do que é criatividade
no trabalho. Por exemplo, uma bola de cristal para representar o planejamento
do futuro, pilhas ou baterias novas para simbolizar energia criadora, etc.
Almoce com propósito: encoraje almoços semanais, com no máximo cinco pes-
soas, só para fazer um brainstorming. Primeiro, peça que leiam alguma coisa sobre
criatividade. Se for um livro, peça que cada um leia um capítulo diferente. Assim,
cada pessoa vai ter uma perspectiva diferente sobre como aplicar a criatividade
na empresa. Convide pessoas criativas da sua cidade para almoçar com o grupo.
Peça-lhes que sugiram como ser mais criativo no que vocês fazem na empresa.
Organize a Semana das Ideias Estúpidas: faça com que ter ideias seja di-
vertido. Organize uma “Semana das Ideias Estúpidas” e promova um concurso.
Coloque as ideias em um lugar visível e, depois, faça uma votação e premie a
ideia mais estúpida apresentada. Todos vão se divertir e, no processo, você vai
descobrir que algumas ideias não eram tão estúpidas assim...
211
1º DIA
Semana de avaliação.
2º DIA
Semana de avaliação.
3º DIA
Semana de avaliação.
4º DIA
Semana de avaliação.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
212
Trabalhando as Atividades
74
emoções
Como você se sente ao conversar sobre o senti-
mento tristeza?!
Tristeza
• O quanto a dinâmica lhe agradou? Pinte regis-
Realize a dinâmica com a sua turma! trando sua emoção. Resposta pessoal
1
O professor distribui uma bexiga vazia e um
papelzinho para cada aluno e reserva uma
• Pinte as reações que o seu corpo sente ao ficar
para ele também.
triste. Resposta pessoal
2
Todos devem pensar em uma palavra que CHATEADO Nota:
possa representar o sentimento tristeza,
escrevê-la no papel e pôr dentro da bexiga. A Base Nacional Co-
SEM ENERGIA mum Curricular (BNCC)
3
Ao som de uma música, a turma dança e can-
define um conjunto de
ta, brincando com a bexiga, jogando-a para competências gerais
cima com todas as partes do corpo, imagi- SEM SORRIR
nando que são os problemas que enfrenta-
que serve como um guia
mos no nosso dia a dia. para o aprendizado das
COM PREGUIÇA
crianças e que deve ser
4
Quando a música terminar, cada um estoura desenvolvido de forma
sua bexiga dizendo a frase: “Xô, baixo astral!” SEM VONTADE DE COMER dinâmica para trabalhar o
socioemocional.
CORAÇÃO ACELERADO
EMPATIA E COOPERAÇÃO
213
214
F
Lendas como: o Curupira, o Saci-pererê, o Boi-
tatá, a Iara são exemplos da contribuição dos negros
africanos para a cultura brasileira.
Cesto de palha Canoa
V A diversidade cultural brasileira é resulta- 11. Responda de acordo com a etnia amarela.
do da junção de elementos das culturas indígena,
portuguesa, do negro africano, como também dos a. Quais são as características físicas mais desta-
diversos imigrantes. cadas desse povo?
As características são olhos amendoados, cabelos
lisos e pele alva.
V São exemplos da contribuição dos portu-
gueses para a cultura brasileira: festas e danças
portuguesas como a cavalhada, o fandango e as
festas juninas (uma das principais festas da cultura
do Nordeste).
b. Qual é o significado de sansei e nissei?
10. Escreva o nome dos objetos construídos ou São, respectivamente, neto e filho de japoneses
confeccionados pelos indígenas. que moram no Brasil há muitos anos e se casaram
com brasileiros.
a. x sim
b. não
215
• No dia a dia escolar, o que não faltam são conflitos entre os alunos. Os confrontos fazem parte do
amadurecimento pessoal deles e, se bem trabalhados, sinalizam um bom caminho para a conquista da
autonomia. Nessas horas, a melhor alternativa é a do diálogo.
• Ouça os pontos de vista de cada parte e proponha um entendimento comum, de modo que cada um
possa ouvir o outro e sentir-se ouvido também. Chegue a um acordo amigável entre as partes, contem-
plando as reivindicações de ambas (isso é fazer justiça). E evite ao máximo as punições, as represálias, etc.
• Por incrível que pareça, esses momentos “delicados” são ótimas ocasiões para que se tome a ética
e a cidadania como matéria de ensino — isto é, na própria vivência dos conflitos e na busca de soluções
justas para eles.
• Quando você tiver, em sua sala, algum aluno que sofra o risco de ser discriminado (por sua condição
étnica, física, religiosa, etc.), procure envolvê-lo nas atividades em condição de igualdade com os outros.
• Como forma indireta de abordar a questão do preconceito, você pode lançar mão de estratégias pre-
ventivas, como escolha de textos que focalizem o problema. Um bom exemplo é o texto “O menino das
meias vermelhas”, de Carlos Heitor Cony.
• Outro exemplo de discriminação são as piadas. Quase sempre elas contêm preconceitos mascarados.
Você deve, na medida do possível, apontar o perigo que elas carregam.
Ofício do Professor: Aprender mais para ensinar melhor. São Paulo: Abril, 2002.
216
ATURALIZAR
Observe os alunos ao entrar e ao sair da sala de aula. O rosto deles dir-lhe-á muito sobre o seu
ensino.
Nunca perca a esperança. Um bom professor não pode ser pessimista.
Não pergunte se deverá aprender mais, pois não pode deixar de fazê-lo. Um bom professor nun-
ca sabe o suficiente.
Saiba quando deve desistir. Se começar a perder o interesse ou o entusiasmo, é a hora de aban-
donar o palco. Nenhum aluno merece um professor esgotado.
Congratule-se por ser professor. Não há nada melhor!
217
218
219
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Recursos naturais e suas mudanças – páginas 76 e 77
Orientação didática:
• Em uma roda de conversa, realize a leitura compartilhada do texto apresentado no livro relacionado
aos recursos naturais e suas mudanças. Alerte os alunos para o consumo desenfreado dos recursos
naturais.
3º DIA
Geografia: Recursos naturais e suas mudanças – página 78
Orientação didática:
• Peça aos alunos que produzam um texto sobre o consumo consciente dos recursos naturais.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
220
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza na sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2012.
221
©Renato Meireles/stock.adobe.com
Recursos naturais e
suas mudanças
©Paitoon/stock.adobe.com
Com as invenções — principalmente da ener-
gia elétrica —, o desenvolvimento social dispa-
rou. As cidades tornaram-se, em pouco tempo,
grandes centros, muitas vezes, sem planejamen-
to algum.
Existem, porém, cidades que foram construí-
das com planejamento. Um exemplo de cidade
planejada é Brasília, capital do Brasil, que foi
construída em um planalto no final da década
de 1950 e inaugurada em 21 de abril de 1960,
com os principais prédios públicos prontos em Recursos vegetais: destacam-se a madeira, o
apenas 5 anos. látex e a castanha-do-pará.
©joseduardo/stock.adobe.com
BNCC
©nathsegato/stock.adobe.com
(EF04GE11)
Identificar as caracterís-
ticas das paisagens natu-
rais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios
etc.) no ambiente em que
A exploração dos recursos naturais pode
levar a consequências sérias se não for bem vive, bem como a ação
Recursos hídricos: a vasta rede de rios, lagos
planejada. Conheça os principais recursos natu- e águas subterrâneas do Brasil. humana na conservação
rais do Brasil.
ou degradação dessas
Formando Cidadãos 76 Geografia • 4o Ano
áreas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
222
222
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
a. De que modo o homem modificou os recursos b. Qual foi a influência da luz elétrica para o desen-
naturais da Terra? volvimento social?
Desbravando as matas virgens, escavando o solo O desenvolvimento social disparou, as cidades tor-
em busca de minérios — ouro, prata, ferro, etc. —, naram-se povoadas e, em pouco tempo, surgiram
cortando montanhas e rochas para a construção outras cidades, muitas vezes, sem planejamento.
223
Renovável
Petróleo
X Não renovável
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Esclareça aos alunos que a exploração dos re-
cursos naturais pode levar a consequências sérias
se não for bem planejada. A erosão do solo, devido
ao desmatamento e às queimadas, causa danos em
muitos locais, pela extração de rochas, argila, areia,
pelo extrativismo mineral e extrativismo vegetal
sem replantio.
A defesa do meio ambiente está presente nas re-
servas, nos parques nacionais, no reflorestamento
das matas, na despoluição do ar e dos rios e na cons-
ciência de cada cidadão habitante do planeta Terra.
224
224
PROJETO:
VOLTA PRA CASA, LUIZ
APRESENTAÇÃO
A Farol Escola, localizada no município de Exu – PE, desenvolverá o
projeto Volta pra Casa, Luiz. Direcionado à Educação Infantil e Fundamen-
tal, atendendo educandos com faixa etária entre 3 e 14 anos, o projeto tem
como desafio a transformação da escola em um espaço no qual a cultura
gonzaguiana possa interagir com os currículos escolares e a fundamen-
tação pedagógica da obra do ápice da cultura exuense. Luiz Gonzaga do
Nascimento — que recebeu esse nome em homenagem a Santa Luzia, por-
que nasceu no dia da santa, 13 de dezembro, em 1912, na Fazenda Caiçara —
é filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus. Gonzaga sempre
lutou pelos seus objetivos com muita dedicação e persistência e atualmen-
te é considerado Rei do Baião e pernambucano do século XX.
JUSTIFICATIVA
É inegável a importância de Luiz Gonzaga para a cultura nordestina! Sua
obra ultrapassa barreiras, enriquecendo a música brasileira.
É possível a qualquer pessoa conhecer muito do Nordeste e principal-
mente do Sertão — como alimentação, animais, vegetação, vocabulário e
costumes — através das suas músicas.
Porém, a globalização e sua principal ferramenta, a mídia, têm invadido
nossa casa, nossos olhos e ouvidos, ajudando a colocar no esquecimento
a nossa cultura — que é tão singular — e até mesmo o próprio sertanejo. E
esse fenômeno é bastante preocupante, pois atinge principalmente nossas
crianças e adolescentes. Podemos observar hoje que muitos deles até já
ouviram falar no mestre Luiz Gonzaga, porém poucos sabem da sua imensa
importância.
Esse projeto visa exaltar a importância de Luiz Gonzaga, de sua vida e
obra, ressaltando o valor do seu museu, onde está a melhor parte de sua
história, uma escola viva no sertão pernambucano, que traz a marca de seu
caráter, cultor de raízes e nordestino assumido.
225
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer a vida de um dos filhos ilustres do município de Exu: Luiz Gonzaga.
• Despertar a curiosidade e o prazer em conhecer as músicas do artista considerado Pernambucano
do Século XX.
• Expressar, oralmente e com desenvoltura, a importância de Luiz Gonzaga para a cultura exuense.
• Apreciar o ritmo e as músicas deixadas pelo artista para a geração atual.
• Conhecer alguns objetos deixados pelo Rei do Baião (troféus, medalhas, roupas, discos, etc.).
• Visitar e apreciar o patrimônio que é motivo de orgulho para o povo exuense, o Museu do Gonzagão.
JANELAS
Enfatizar ainda a contextualidade, criatividade,
interpretação e percepção visual e auditiva dos educandos.
m o
be.c
.ado
ock St
ck /
lsto se
pik
226
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através de observações diárias durante todo o processo das atividades
propostas pela docente, levando em consideração interesse, capricho, criatividade, contextualidade,
entre outros pontos.
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA
RECURSOS
Folha de ofício, lápis de cor, cartolina, livro, pincel, DVD, fotos do museu, cola, tinta guache, massa
de modelar, discos de Luiz Gonzaga, quebra-cabeça, televisão, som, CD com músicas de Gonzaga.
*Projeto realizado na Farol Escola, em Exu-PE, pela professora Iláide Carvalho e pela diretora Alice
Tavares Belém.
Texto extraído de: Revista Construir Notícias. Recife. Ano 11. 62 ed. Jan./fev., 2012.
227
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Trabalhos do campo e da cidade/Agricultura – páginas 79 e 80
Orientação didática:
• Utilize a lousa para elencar várias atividades realizadas no campo e na cidade. Divida a lousa em duas
colunas e solicite aos alunos que citem algumas dessas atividades. É importante que falem sobre a
importância de cada uma.
3º DIA
Geografia: Trabalhos do campo e da cidade – página 81
Orientação didática:
• Pesquise, previamente, os alimentos agrícolas mais consumidos em sua região. Em seguida, apresen-
te-os aos alunos e, por meio de um sorteio, convide alguns deles para falarem de qual dos alimentos
expostos mais gostam e qual mais consomem.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
228
Solicite às crianças que não são guias que estendam as mãos para frente e fe-
4 chem os olhos.
Coloque uma música calma e peça ao guia que dirija o seu colega pelas mãos, movi-
5 mentando-se por todo o espaço. A criança guiada deve permanecer de olhos fechados.
229
©Nemanja Otic/stock.adobe.com
também chamada de cidade, e uma área rural,
chamada campo.
As pessoas que vivem na cidade se dedicam,
em geral, a atividades de prestação de serviços,
comerciais e industriais; já as pessoas que vivem
no campo se dedicam a atividades de agricultura,
extrativismo e pecuária.
As atividades exercidas no campo e na cidade
dependem umas das outras. No campo, por
A monocultura é o cultivo de apenas uma
exemplo, é necessário o uso de instrumentos e
determinada espécie vegetal, geralmente para
máquinas que são produzidos, na maioria das
exportação.
vezes, na cidade. Já os produtos que são usados
nas indústrias da cidade, em sua maioria, são
©sablin/stock.adobe.com
produzidos no campo, como frutas, verduras, etc.
Agricultura
É o cultivo de plantas para serem consumidas
ou vendidas.
Na agricultura, as plantas são cuidadas de BNCC
maneira a serem utilizadas como alimento. Cada
espécie vegetal retira os nutrientes e minerais (EF04GE04)
A policultura é o cultivo de diversas espécies
de que precisa do solo. Os nutrientes são obtidos
vegetais.
Reconhecer especificida-
por meio da decomposição de matéria orgânica
no solo, que forma o húmus.
des e analisar a interde-
©yanadjan/stock.adobe.com
A decomposição, que produz o húmus, ocorre pendência do campo e
porque a superfície do solo e tudo o que existe nela
(restos de plantas, animais, etc.) são desgastados
da cidade, considerando
pela ação da água, da temperatura (calor e frio), da fluxos econômicos, de
chuva, do vento e dos seres vivos que nela vivem.
Essa ação faz com que esse material seja
informações, de ideias e
quebrado em pedaços menores, que se infiltram de pessoas.
e são novamente quebrados em pedaços ainda
menores pela ação das plantas, que, neles, con-
O cultivo de subsistência é o cultivo de espé-
seguem se desenvolver.
cies vegetais para o consumo apenas daqueles
(EF04GE07)
Quando esses seres vivos se decompõem e se
que as plantam. Comparar as caracte-
juntam às partículas já minúsculas, forma-se o
Formando Cidadãos 79 Geografia • 4o Ano
rísticas do trabalho no
campo e na cidade.
FC_GEO_4F_4UND.indd 79 22/12/2021 14:58:06
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Apresente o tema a ser estudado e, em uma roda
de conversa, faça um levantamento do conhecimen-
to dos alunos acerca do assunto. Utilize algumas
questões:
Que tipo de trabalho é comum no campo? E na
cidade?
Em sua opinião, há um tipo de trabalho mais im-
portante que o outro?
230
230
©Dusan Kostic/stock.adobe.com
cultivo. pendência do campo e
O uso de agrotóxicos deve ser evitado, pois
estes são produtos químicos que, quando utiliza-
da cidade, considerando
dos, podem provocar danos irreparáveis às plan- fluxos econômicos, de
tas, ao solo e à água existente nele e, também,
podem causar sérios danos à saúde das pessoas.
informações, de ideias e
As plantas podem ficar impróprias para o de pessoas.
consumo por estarem envenenadas.
Entretanto, um dos grandes desafios atuais da
agricultura mundial é produzir uma quantidade (EF04GE07)
de alimentos que supra a fome de todos os habi-
Comparar as caracte-
tantes do planeta.
Formando Cidadãos 80 Geografia • 4o Ano
rísticas do trabalho no
campo e na cidade.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Wirestock / Stock.adobe.com
As pessoas são diferentes. Além disso, elas vivem
em diferentes paisagens. Cada paisagem influencia
no modo de vida das pessoas.
Ao longo de dez anos, a população rural diminuiu.
Isso significa que, na maioria dos municípios do Bra-
sil, a quantidade de pessoas morando nos espaços
urbanos é maior que no espaço rural.
231
agricultor ou lavrador .
Produzir uma quantidade de
b. Profissional que orienta a produção agrícola:
alimentos que supra a
agrônomo ou engenheiro-agrônomo .
fome de todos os
c. O cultivo de produtos depende do: habitantes do planeta.
tipo de solo ou clima .
4. Observe a figura abaixo e responda: Na ro-
2. Observe os diferentes tipos de cultivo de espé- tação de culturas, por que a espécie vegetal a
cies vegetais e escreva o nome de cada um. ser cultivada em cada área é modificada a cada
colheita?
BNCC
(EF04GE04)
Reconhecer especificida-
Monocultura Rotação de culturas Porque assim o solo recupera os nutrientes des e analisar a interde-
pendência do campo e
que foram retirados pela espécie cultivada
da cidade, considerando
anteriormente. fluxos econômicos, de
informações, de ideias e
de pessoas.
(EF04GE07)
Cultivo de subsistência Policultura Comparar as caracte-
Formando Cidadãos 81 Geografia • 4o Ano
rísticas do trabalho no
campo e na cidade.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
O deslocamento da população para o espaço ur-
bano provoca mudanças. Assim, quando as pessoas
saem do espaço rural, também acontecem mudan-
ças nesse espaço. Analise, junto com as crianças, a
compreensão dos modos de vida da população rural
e urbana. Enfatize as dificuldades existentes na vida
no espaço urbano e no espaço rural.
232
232
Nunca fomos muito amigos de conselhos generalistas, por saber que cada criança e cada adolescen-
te é único e que, desta maneira, o que vale para alguns pode não valer para outros.
Mas, mesmo fugindo dessas “regras gerais”, a vida e a experiência ajudaram-nos a relacionar alguns
princípios educativos, que, devidamente adaptados à condição específica de cada família, podem ser de
significativa validade. Leia com atenção estes princípios e se fixe nos que mais se ajustam à educação
que você desenvolve ou pretende desenvolver:
Saiba “ler e interpretar” a maneira e o jeito próprio de ser das crianças e dos
adolescentes que há em casa. Perceba, observando e conversando sobre suas
facilidades e suas dificuldades, veja-as lidando com suas palavras ou com a
experiência proporcionada, descobrindo o quanto se sentem frustrados ou se
revelam orgulhosos com seus feitos.
233
Conheça muito bem a si mesmo para não fazer dos filhos alguém com sua ima-
gem e semelhança. Aprenda a descobrir a beleza que existe em sermos únicos e
jamais faça de um filho o que a vida e a experiência não fizeram em você.
234
Não creia que o bom castigo deseduca. É inaceitável, sejam quais forem as razões,
o uso da força para obrigar uma criança a fazer ou não fazer algo, mas se qualquer
palmada constitui agressão injustificável, é importante que os filhos descubram que
a vida é cheia de regras e que o não cumprimento desta ou daquela envolve sanções,
tal como ocorre na prática de qualquer jogo esportivo. Perder, por exemplo, uma
festa porque não se agiu corretamente não faz com que o filho cresça odiando o pai
ou a mãe, e ensina que a vida é formada de causas e de consequências e que boas
ações merecem elogios ou recompensas. As atitudes negativas e contrárias ao que
se combinou implicam algum tipo de preço.
Procure sempre ser um bom ouvinte e não espere que os filhos demonstrem “vontade”
de falar. Tenha sempre uma porção de desafios e os coloque em todas as oportu-
nidades possíveis, provoque bate-papos, faça-os falar de seu dia, seus amigos, sua
escola e seus sonhos.
ANTUNES, Celso. Educar em um mundo interconectado: um livro para pais e professores: Petrópolis, RJ. Editora: Vozes,
2016.
235
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Pecuária – páginas 82 e 83
Orientação didática:
• Divida a turma em dois grupos e solicite-lhes que enumerem as vantagens e desvantagens das práticas
de pecuária intensiva e extensiva. Cada grupo deve argumentar de forma a defender o tipo de criação
de animal designado. É importante observar a argumentação dos alunos, levando-os a concluir que
cada tipo de criação apresenta aspectos positivos e negativos.
3º DIA
Geografia: Pecuária – página 84
Orientação didática:
• Separe a turma em grupos. Peça que os alunos tragam seus animais de brinquedo para a construção
de uma maquete com o tema “Fazendinha”, com a criação de animais extensiva e intensiva. Cada grupo
deve apresentar sua maquete ao restante da turma.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
236
DESCRIÇÃO:
• Cada pessoa deve iniciar um desenho na folha.
• Entregue um papel para todas as pessoas e coloque uma música de fundo.
• Após alguns momentos, peça que parem de desenhar e passem sua folha
WITT, Maria Dirlane; PONICK, Edson (coords). Dinâmicas para Ensino Religioso. São Leopoldo:
Simodal, 2008.
237
Pecuária é a atividade econômica que envolve a criação de animais. Essa atividade tem importan-
te papel na economia brasileira, pois fornece matéria-prima para a produção de muitos produtos.
leite leite
carne lã
couro carne
carne leite
couro carne BNCC
couro
(EF04GE07)
Comparar as caracte-
rísticas do trabalho no
campo e na cidade.
Búfalos e búfalas fornecem Bichos-da-seda fornecem
leite
fios para (EF04GE08)
a fabri-
carne
cação do
Descrever e discutir o
couro
tecido de processo de produção
seda
(transformação de maté-
© Thierry RYO; nskyr2; Simone van den Berg; littlewolf1989; serejkakovalev; Guray Dere / stock.
adobe.com
rias-primas), circulação
Formando Cidadãos 82 Geografia • 4o Ano e consumo de diferentes
produtos.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Explique que a pecuária é uma importante atividade econômica realizada no campo. Essa atividade
consiste na criação de animais para alimentação ou como matéria-prima. Pergunte aos alunos quais são os
produtos que eles consomem e que têm origem animal. Depois das respostas, é importante ressaltar que,
para além do consumo de carnes na alimentação, consumimos muitos outros produtos de origem animal,
como couro, leite, ovos e lã. Na lousa, juntamente com os alunos, elabore uma lista de produtos de origem
animal, para dimensionar a importância dessa atividade econômica e, também, as diversas etapas que
existem na elaboração de produtos de origem animal que consumimos, como: queijo, presunto, iogurte.
238
238
Rãs fornecem
Existem, basicamente, dois tipos de criação
de animais:
carne
Extensiva – é aquela em que os animais são
criados soltos em grandes áreas, geralmente
se alimentando dos pastos.
mel
Algumas das pessoas que criam animais re-
cera
cebem nome específico de acordo com a espécie
própolis BNCC
de animal que possuem, por exemplo: aviculto-
res — criadores de aves (patos, gansos, galinhas, (EF04GE07)
perus, marrecos, codornas, etc.); apicultores —
criadores de abelhas; sericultores — criadores Comparar as caracte-
de bichos-da-seda; ranicultores — criadores de rísticas do trabalho no
Peixes fornecem rãs; piscicultores — criadores de peixes.
O importante é que os rebanhos sejam bem campo e na cidade.
tratados para que não haja risco à saúde das
pessoas que utilizarão os produtos obtidos a
óleo de partir do que fornecem. (EF04GE08)
peixe Alguns dos cuidados que todo pecuarista deve Descrever e discutir o
carne ter é com a higiene, a vacinação, a alimentação,
couro os remédios, a assistência veterinária, etc. To-
processo de produção
©Guray Dere; Anton Ivanov-Kapelkin; Ronnie Chua; Martin Erstling; ©neenawat555/ stock.
dos esses cuidados são necessários para que os (transformação de maté-
adobe.com animais estejam sadios para o consumo.
rias-primas), circulação
Formando Cidadãos 83 Geografia • 4o Ano e consumo de diferentes
produtos.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ao grande grupo.
239
S d.
C M
b. O que é pecuária?
a. A G R I C U L T O R
O E
e cuidar de animais que fornecem matéria-prima
R R
para diversas outras atividades.
A
R
2. Responda.
4. Desembaralhe as sílabas e descubra nome de
a. O que é matéria-prima? animais. Em seguida, escreva-os completando
BNCC
as frases corretamente. (EF04GE07)
É o primeiro elemento usado num processo de
Comparar as caracte-
men a ju bi se be a
industrialização. rísticas do trabalho no
da da chos lhas tos ves
campo e na cidade.
a. As abelhas fornecem mel,
b. Quais são os locais onde são transformadas as cera e própolis.
jumentos (EF04GE08)
matérias-primas da natureza? b. Os fornecem
transporte. Descrever e discutir o
As matérias-primas são transformadas nas fá-
c. Os bichos-da-seda fornecem fios processo de produção
bricas e indústrias. para a fabricação do tecido da seda.
(transformação de maté-
d. As aves fornecem carne,
ovos e penas.
rias-primas), circulação
Formando Cidadãos 84 Geografia • 4o Ano
e consumo de diferentes
produtos.
FC_GEO_4F_4UND.indd 84 22/12/2021 14:58:19
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, proponha a realização de uma pesquisa em revistas e jornais, fornecidos por você, de notícias
sobre a pecuária. As pesquisas deverão ser feitas em grupos.
Cada grupo irá escolher uma notícia nos materiais fornecidos para responder a algumas questões:
Ao final, peça que cada grupo apresente aos demais colegas a notícia resumida e as respostas às
perguntas sugeridas.
240
240
241
Ouvir e trabalhar com hipóteses, quando feito apenas pelo aluno ou de uma for-
ma que o professor não acompanhe o processo de raciocínio do aluno, não garante
uma aprendizagem ativa. Neste sentido, participar como ouvinte de uma palestra
não faz parte da aprendizagem ativa. Ao contrário, para a prática se qualificar
como aprendizagem ativa, é essencial que professor e aluno participem de outras
dinâmicas, que ouçam e se envolvam em atividades em grupo. As estratégias de
trabalho em grupo são importantes na dinâmica do trabalho em sala de aula, pois
todos os alunos aprendem a ouvir, a respeitar a fala do outro, o posicionamento
do colega; essas posturas estimulam o processo de aprendizagem.
242
CASTELLAR. Sonia M. Vanzella. Metodologias ativas: introdução. 1.ed. São Paulo; FDSS, 2016.
243
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Extrativismo – página 85
Orientação didática:
• Professor, apresente a seus alunos informações sobre o extrativismo e a sua importância.
3º DIA
Geografia: Extrativismo – página 86
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que confeccionem uma história que relate alguma atividade econômica trabalhada
na sala de aula. Disponibilize histórias em quadrinhos, literatura de cordel, tirinhas, literatura infantil e
infantojuvenil, etc., como referências para os alunos. Determine um prazo para o trabalho ser entregue.
Sugestão: a atividade pode ser em dupla ou em trio.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
244
AMBIENTE:
Sala de aula.
OBJETIVO:
Conscientizar a turma sobre a necessidade de colaboração do
grupo.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Indique ou peça um voluntário para a atividade. Ele terá uma tarefa a
cumprir, dentro de um tempo determinado, delimitada pelo professor, que
não será revelada aos colegas. A tarefa pode ser, por exemplo: fazer com que
a turma permaneça em silêncio durante um tempo previamente determinado.
Ao término do tempo estipulado, peça ao aluno que revele a tarefa e exponha
à turma a sensação de ter uma meta a cumprir e depender da colaboração
dos colegas para realizá-la. E, a seguir, discuta, com a turma, sobre a dificul-
dade de se liderar e a necessidade da colaboração dos outros.
SUGESTÃO:
Escolha dois alunos, cada um com metas distintas, e alterne
as atividades. Assim, poderão melhor comparar as sensações dos
voluntários.
DARÓZ, Elaine Pereira. Dinâmicas em sala de aula: para todos os níveis de ensino. Recife: Uni-
versitária da UFPE, 2012.
245
©jarnoverdonk/stock.adobe.com
Extrativismo é o conjunto de atividades eco-
nômicas relacionadas às extrações ou à coleta
de recursos ou elementos do meio ambiente.
Essas atividades podem ser divididas em extra-
ção mineral, vegetal e animal.
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sendo seus profissionais os garimpeiros.
BNCC
Extração vegetal é a coleta, ou retirada, de
espécies vegetais sem o uso da agricultura
(EF04GE07)
para obter matéria-prima para a produção de Comparar as caracte-
se be a remédios, móveis, alimentos e materiais de
tos ves limpeza, por exemplo.
rísticas do trabalho no
campo e na cidade.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Inicie a aula com uma roda de conversa sobre o tema extrativismo. Investigue o conhecimento prévio
dos alunos a respeito por meio de questionamentos como os descritos a seguir:
Explique que o extrativismo consiste em retirar recursos da natureza, em sua forma original.
Esclareça que a maior parte dos produtos extraídos passam por transformações até serem consumidos.
Escreva, na lousa, os três tipos de extrativismo (vegetal, animal e mineral) e explique-os.
246
246
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Construa, com os alunos, um minisseminário so-
bre o assunto estudado. Divida a turma em grupos
e analise cada apresentação, a forma como condu-
zem a atividade, a maneira com que interagem entre
si e o que levam de atrativo, como diferencial para
a apresentação. Em seguida, discuta com os alunos
cada participação.
247
“O mundo vai girando cada vez mais veloz. A gente espera do mundo, e o mundo es-
pera de nós um pouco mais de paciência...”
Lenine
Saber lidar com situações estressantes, respondendo, cautelosamente, aos desafios que elas exi-
gem, é uma característica que todo professor necessita ter. A habilidade emocional representa o con-
trole dos impulsos e das atitudes, o equilíbrio na maneira de falar e nas posturas apresentadas diante
dos outros. Se um aluno repete determinado comportamento ruim várias vezes e o professor percebe
que a sua reclamação diária e dura não está resolvendo, é preciso reavaliar o modo como está sendo
feita a referência a esse aluno. Enfrentar os estudantes não é uma boa ação para solucionar os confli-
tos, só aumenta as tensões e torna o ambiente desagradável tanto para os professores quanto para os
alunos.
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248
249
250
251
1º DIA
Semana de revisão.
2º DIA
Semana de revisão.
3º DIA
Semana de revisão.
4º DIA
Semana de revisão.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
252
HOMENAGEM AO FUNCIONÁRIO
O educador pergunta à turma quem são as pessoas que trabalham na instituição e quais ela
conhece. Constrói-se uma lista no quadro. Depois, avisa que os nomes serão divididos entre
todos da turma e que cada um fará uma carta falando coisas boas para esse funcionário. Ha-
vendo menos ou mais, vê-se a forma de dividir uniformemente os nomes. Dá-se um tempo para
fazer a carta, esclarecendo mais ainda os tipos de frases e palavras boas que eles podem usar,
deixando-os livres para, se quiserem, colocarem um desenho. O educador distribui os envelopes
para os educandos escreverem o nome e porem a carta. Saem juntos da sala para passear pela
instituição e entregar as cartas aos funcionários. Ao retornarem, avaliam como foi presentear
e ver a reação de cada um. É importante afirmar o valor dos sentimentos bons que podem ser
passados através das palavras escritas.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
253
pi – to – cul – res – a
• Recursos naturais e suas mudanças
• Trabalhos do campo e da cidade/Agricultura
• Pecuária apicultores
• Extrativismo
to – cul – res – pis – ci
1. Pinte as alternativas verdadeiras.
254
COMO AGIR
Faça uma lista de prioridades. Ela pode ser escrita à mão, impressa, disponibilizada em seu computador ou
no próprio celular. O importante é que esteja em um local de rápido acesso e que permita monitorar seu
desempenho. Siga estes passos: escreva uma lista das atividades que você quer realizar; em seguida, esta-
beleça prioridades de acordo com cada dia ou semana; finalmente, busque cumprir cada meta estabelecida.
MONITORE SEMPRE
Lembre-se de colocar em prática o que prometeu e realize o exercício de monitorar sua evolução, pois,
dessa forma, você vai perceber que evitou atropelos e conseguiu cumprir, com organização e perseve-
rança, as promessas feitas.
255
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Indústria – páginas 87 e 88
Orientação didática:
• Solicite que seus alunos coletem informações através de pesquisa sobre as indústrias existentes em
sua região. Depois, peça que avaliem os benefícios trazidos às regiões com a implantação de indústrias.
3º DIA
Geografia: Indústria – página 89
Orientação didática:
• Professor, se possível, promova uma visita a alguma indústria com a turma. Como sugestão, elabore,
antes, com os alunos, uma lista para norteá-los na observação do local.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
256
O educador distribui cinco ou mais pedaços pequenos de fitas de tecido e canetas para os
educandos. Solicita-lhes que escrevam, em cada uma dessas fitas, o nome de amigos que me-
reçam um profundo agradecimento. Depois de escreverem, explica que eles deverão colocar
a fita, fazendo um laço, no varal posicionado ao redor da sala de aula. Eles devem espalhar
os laços por vários lugares. Em seguida, o educador divide-os em duplas, A e B. No primeiro
momento, a dupla irá andar pela sala, e o educando A mostrará os laços que fez e dirá por
que colocou o nome que está escrito lá. Depois, a posição é invertida, o educando B é que fala
para o A. Ao final, o educador pergunta o que simboliza esse laço com o nome dos amigos e
por que é importante ser grato a cada um deles.
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife: Prazer de ler, 2015.
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Indústria
©445017/stock.adobe.com
bens de capital; de transformação, ou de bens de
consumo; e de construção civil.
©hlxandr/stock.adobe.com
produzem, em:
rísticas do trabalho no
• Indústrias de bens duráveis: atuam na produ-
campo e na cidade.
ção de mercadorias de grande vida útil. Nessa
categoria, estão as indústrias automobilísticas e
eletroeletrônicas.
(EF04GE08)
• Indústrias de bens não duráveis: atuam na pro-
Indústrias de base transformam ou preparam dução de bens de consumo perecíveis, por exem- Descrever e discutir o
a matéria-prima bruta que foi extraída pela plo, as indústrias alimentícia e farmacêutica.
indústria extrativa em matéria-prima que será processo de produção
• Indústrias de bens semiduráveis: produzem
usada por outras indústrias; por exemplo, o mercadorias que se desgastam com o tempo e (transformação de maté-
ferro já tratado, que é utilizado em siderúrgi- com a frequência de uso, por exemplo, as indús-
cas, metalúrgicas, etc.
rias-primas), circulação
trias de calçados, têxtil e de cosméticos.
e consumo de diferentes
Formando Cidadãos 87 Geografia • 4o Ano
produtos.
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SUGESTÃO DE ATIVIDADE
ANOTAÇÕES
1. Escreva o nome de um minério utilizado em
algum elemento cultural.
Resposta pessoal
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©John Corry/stock.adobe.com
Indústrias da construção civil são relacio-
nadas ao ramo das edificações (de pequeno,
médio ou grande porte).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Solicite aos alunos que recortem figuras de
matérias-primas, de produtos industrializados, de
produtos de origem animal, de produtos que vêm
da terra, de alimentos com agrotóxicos e alimentos
orgânicos. Ao final da pesquisa, os alunos montam
um mural para discutir a questão da alimentação,
da origem dos alimentos e do processo de industria-
lização. Também elaboram, juntos, uma pirâmide
alimentar baseada nessas divisões.
259
F Os bens ou produtos fabricados pela indús- 4. Pesquise e complete a cruzadinha com o nome
tria sempre são destinados diretamente ao da indústria responsável pela fabricação de:
comércio.
a. ferro, aço e alumínio.
b. tecido de lã, seda e algodão.
2. Cite alguns exemplos de produtos industriali- c. sapato, sandália e bota.
zados presentes em sua casa. d. remédios.
e. computadores, celulares e tablets.
Resposta pessoal BNCC
c. b. a. (EF04GE07)
C T S
Comparar as caracte-
d. F A R M A C Ê U T I C A
rísticas do trabalho no
L X D
Ç T E campo e na cidade.
A I R
3. Relacione corretamente. D L Ú (EF04GE08)
O R Descrever e discutir o
a. Extraem elementos da natureza que serão
consumidos ou utilizados na fabricação de ou- S G
processo de produção
tros produtos. I
b. Transformam a matéria-prima bruta extraída (transformação de maté-
C
pelas indústrias extrativas em matéria-prima
e. E L E T R Ô N I C A rias-primas), circulação
para outras indústrias.
e consumo de diferentes
Formando Cidadãos 89 Geografia • 4o Ano
produtos.
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ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
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260
ENCONTROS E ENCONTRÕES
Reunião de pais e mestres. Reunião de professores. Reunião com secretários de ensino. Não importa,
elas estão sempre presentes. São uma excelente oportunidade para se corrigirem os rumos da organi-
zação, para se aprender uns com os outros, para se definir o que é melhor para os estudantes da comu-
nidade. Infelizmente, não é isso o que acontece.
As reuniões são encaradas com um suspiro. É tempo perdido. É hora de brigar, de bater ou apanhar.
Se você quiser que seus professores realmente aproveitem uma reunião, siga estes passos:
ANUNCIE OS SUCESSOS
om
ck.c
sto
utter
a / Sh
jec
261
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263
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Comércio – páginas 90 e 91
Orientação didática:
• Comente com seus alunos sobre o comércio eletrônico e, depois, crie um debate. O comércio eletrônico
(e-commerce) é uma ferramenta que o comércio varejista e atacadista tem para atingir um novo público:
aquele que gosta de praticidade, segurança nas transações e não pode perder tempo procurando vagas
em estacionamentos ou fazendo cotações de preço. Outra vantagem do comércio eletrônico é a queda
no valor final dos produtos. Havendo redução no número de intermediários e de encargos no processo de
compra e venda, os valores dos produtos ou serviços tornam-se muito mais atrativos ao cliente.
3º DIA
Geografia: Comércio – página 92
Orientação didática:
• Proponha aos alunos, em grupos, que realizem uma pesquisa sobre os processos comerciais de sua
cidade e elaborem um painel com as características apreendidas. Outro ponto importante a ser discutido
é a utilização da Internet pelas empresas para vender os produtos e as consequências disso.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
264
MATERIAIS:
Bexiga; papéis com os valores humanos a serem trabalhados escritos nele. Por exemplo: “gratidão”.
DESENVOLVIMENTO:
• Coloque os alunos dispostos em quatro fileiras.
• Cada aluno receberá uma bexiga e um determinado valor escrito em um papel. Esses valores po-
derão ser sugeridos pelas próprias crianças no momento da roda da conversa. A quantidade de papéis
com valores deve ser a mesma que a do número de alunos.
• Solicite às crianças que coloquem o papel dentro da bexiga.
• Ao sinal do professor, os alunos da primeira fileira, já de posse da bexiga com o papel dentro, deve-
rão correr ao ponto de chegada determinado pelo educador.
• Na linha de chegada, o educador (ou outra criança) anota os valores representados pelos alunos, de
acordo com a ordem de chegada de cada um. O valor que for citado em maior número será o eleito para
ser desenvolvido com a turma por meio de reflexões, leituras compartilhadas, dramatização, monta-
gem de histórias em quadrinhos, etc.
GRATIDÃO
GRATIDÃO
BONDADE
AMOR
AMIZADE
CARINHO
SOLIDARIEDADE
265
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
266
266
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
Solicite uma pesquisa sobre como se formou o
comércio em nossa cidade, se há algum comércio
típico e, ainda, qual a relação do comércio local
com o mundo.
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ou serviços.
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indireto interno
atacadista externo
informal eletrônico
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Projete ou distribua a letra da música “A Feira de Caruaru” e faça a interpretação da letra e sua rela-
ção com o assunto estudado.
268
268
• Não consegue prestar atenção a detalhes e comete muitos erros por distração.
• Tem dificuldade em manter a atenção por muito tempo em atividades longas, como palestras ou
leituras.
• Parece não escutar quando falam diretamente com ele – algumas vezes pode-se perceber um
olhar distante.
• Não segue instruções e não termina os deveres de escola ou tarefas domésticas, ou seja, perde o
foco, e pode deixar algumas coisas pela metade (é comum ter vários projetos iniciados e deixados
pela metade).
• Tem grande dificuldade em organizar suas tarefas ou atividades diárias.
• Evita atividades que necessitam esforço mental prolongado, como ler e escrever.
• Perde coisas necessárias para as atividades.
• Distrai-se facilmente com estímulos sugeridos fora do ambiente (ruídos, conversas, movimentos).
• É esquecido nas atividades diárias: esquece-se de dar um recado ou de levar um material escolar.
SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE
• Costuma estar em constante movimento não só na sala de aula, mas para assistir a
um filme ou para fazer uma refeição.
• Com frequência, não permanece sentado por muito tempo.
• Corre e sobe em cima das coisas sem conseguir se conter.
• Não consegue ser silencioso nas atividades ou nas brincadeiras – é uma criança bastante barulhenta.
• Frequentemente está a mil, a todo vapor ou ligado na tomada; costuma falar demais.
SINTOMAS DE IMPULSIVIDADE
269
1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Prestação de serviços – página 93
Orientação didática:
• Peça aos alunos que pesquisem informações de profissionais que utilizam o trabalho físico ou intelec-
tual como principal atividade, chamados prestadores de serviços.
3º DIA
Geografia: Prestação de serviços – página 94
Orientação didática:
• Converse com os alunos que um grande problema enfrentado pelas pessoas que contratam prestado-
res de serviços é que muitos não têm sua função legalizada. Outro problema é que os prestadores de
serviços, muitas vezes, estão concentrados em determinadas regiões, em geral, grandes áreas urbanas,
enquanto outras regiões menores não dispõem de tais profissionais, o que provoca um desequilíbrio.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
270
PARTICIPAÇÃO:
Individual, duplas, pequenos grupos, grandes
grupos.
MATERIAIS:
Objetos para serem obstáculos, como papelão
e caixas.
DESENVOLVIMENTO:
Banyoka é um jogo da Zâmbia que é praticado
em terrenos acidentados repletos de arbustos e pe-
dras. É necessário um mínimo de 12 jogadores, que
se dividem em duas equipes. Os membros de cada
equipe se agacham e agarram os ombros dos outros
para formar uma “cobra”. Eles movem seus corpos
para trás e para frente, imitando uma cobra raste-
om
e.c
dob
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©Proxima Studio/stock.adobe.com
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
272
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1. Escreva, abaixo, o que é prestação de serviços. Sugestão de resposta: É uma das que mais geram
lho físico ou trabalho intelectual como principal 4. Escreva exemplos de desafios que envolvem a
atividade de prestação de serviços.
atividade.
Sugestão de resposta: A necessidade dos profis-
1 Exibir o filme ao qual será assistido. Sugestão de resposta: Ser educado, ter empatia,
(EF04GE08)
Descrever e discutir o
2 Representar um papel na peça à qual será respeitar o cliente e ser prático.
processo de produção
assistida.
(transformação de maté-
3 Apresentar informações sobre as atrações
locais. rias-primas), circulação
e consumo de diferentes
Formando Cidadãos 94 Geografia • 4o Ano
produtos.
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SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Marque, com um x, a alternativa correta. 2. Qual foi a última vez em que você teve que adqui-
rir um ingresso para usufruir de um serviço? Relate
A prestação de serviços é um tipo de indústria. essa experiência abaixo.
273
COMO
AJUDAR
O ALUNO
COM TDAH
O professor é um dos primeiros a identificar o comportamento
diferenciado da criança, por isso deve estar bem informado sobre o
transtorno.
Ele é importante, não presta atenção, não segue instruções, é esque-
cido e ainda contamina toda a classe com sua impulsividade. Reconheceu
esses sintomas em alguns de seus alunos? Pode ser que ele seja um portador
de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou não. O diagnós-
tico não é tão simples e deve ser feito por um médico. O TDAH é uma das doenças
Robert Kneschke / Stock.adobe.com
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276
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1º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.
2º DIA
Geografia: Setores da economia – página 95
Orientação didática:
• Confeccione, junto com seus alunos, um mapa identificando as principais atividades econômicas da
região. Não se esqueça de inserir uma legenda no mapa confeccionado.
3º DIA
Geografia: Setores da economia
Orientação didática:
• Separe os alunos em grupos e proponha que cada grupo pesquise sobre um setor da economia e apre-
sentem em forma de seminário, trazendo exemplos em cartazes ou em PowerPoint.
4º DIA
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
278
279
Resposta pessoal
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
ANOTAÇÕES
O setor secundário abrange a indústria e todas
as atividades de transformação de matéria-prima
em bens de equipamento ou consumo. Solicite aos
alunos que realizem uma pesquisa sobre as indús-
trias existentes em seu município e os produtos
que elas produzem.
280
280
VALOR DA CAUSA
Nós conhecemos muitas pessoas que abraçam uma causa. Elas
fazem trabalhos de apoio, de solidariedade, fazem atividades
no campo da política, no âmbito da empresa, na atividade de
voluntariado, a partir de uma causa.
No mundo dos negócios, alguns entendem que isso é muito mais
do que fonte financeira, é um jeito de auxiliar a comunidade a crescer.
Nem sempre é assim, porque algumas vezes é colocado no campo da
hipocrisia.
A vitalidade de um propósito vem, em grande medida, pela força e clareza
de uma causa que impulsione a ação das pessoas. A diferença entre convicção e
benefício. Há pessoas que agem por convicção da positividade e outras porque vão se
aproveitar daquilo.
O filósofo e economista britânico John Stuart Mill (1806-1873), um dos mais vigorosos
defensores do voto feminino no século XIX, lembrava que “uma pessoa com uma crença é
um poder social igual a 99 que possuem apenas interesses”.
Entre cem pessoas, diria de outro modo Stuart Mill, uma única pessoa com uma crença
tem o poder que equivale aos 99 restantes que têm apenas interesses.
Isto é, pessoas que agem com uma convicção, com um propósito, com uma finalidade
de causa que ajuda a elevar; elas têm um poder mais forte do que apenas aquelas que
têm a ideia do autobenefício, da autoapropriação.
CORTELLA, M. S. Pensar bem nos faz bem! Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
281
1º DIA
Semana de avaliação.
2º DIA
Semana de avaliação.
3º DIA
Semana de avaliação.
4º DIA
Semana de avaliação.
5º DIA
Livre para atividades complementares da sua turma.
282
Atividades
96
Trabalhando as
emoções Agora, vamos construir um pensamento novo
para cada pensamento de tristeza. Siga o
Tristeza modelo. Resposta pessoal
RESPONSABILIDADE E CIDADANIA
Famílias, grupos, times e empresas nas quais se Oriente seus filhos para que cumpram os combi-
praticam o respeito mútuo e a cidadania se transfor- nados, honrem sua palavra, façam o que foi prometi-
mam em lugares mais agradáveis de se viver. Supe- do, envolvam-se nos trabalhos escolares dando o seu
rar o egoísmo, o individualismo e o imediatismo são melhor e ajudando os colegas em dificuldade. Pra-
algumas das atitudes que nos permitem valorizar o tique a discrição e a polidez com atitudes cidadãs e
“nós” acima do “eu”. Ser cidadão não é se anular; ao expressões como “por favor”, “obrigado”, “com licen-
contrário, é adotar uma visão e atitudes generosas e ça”, “desculpe”, “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”.
solidárias diante dos demais, valorizando, assim, o
todo e a todos. É, sobretudo, ter uma postura ética FRAIMAN, Leo. A síndrome do imperador: pais empoderados
educam melhor. Belo Horizonte: Autêntica; São Paulo: FTD,
que aumenta a felicidade.
2019.
283
da natureza.
2. Responda às perguntas a seguir.
a. Quais são os estabelecimentos que existem na b. Esses minérios são empregados na construção de
área rural da sua cidade?
elementos culturais , no
Resposta pessoal
consumo ou como combustíveis .
284
M poluição.
x Ser pontual
8. Responda: O que é:
importação?
É a aquisição de produtos de outro país.
exportação?
É a venda de produtos para outro país.
Pedreiro terciário
Lojista terciário
Frentista
terciário
Apicultor
primário
285
ANTIGAMENTE
ERA MELHOR?
286
CORDEIRO, Lécio. Antigamente era melhor?. In: Revista Construir Notícias. Recife. Ano 19. 103 ed. Nov./Dez., 2018.
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