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Frequentemente profissionais de várias áreas de actuação como economistas, engenheiros, sociólogos, psicólogos,
etc, envolvem-se em situações de análise, onde o interesse predominante concentra-se em medir possíveis diferenças
entre grupos de dados. Nesse sentido, o número índice constitui um instrumento de análise poderoso quando se
procura estabelecer comparações entre grupos de variáveis distintas, mas relacionadas entre si.
Num conceito mais amplo, podemos afirmar que Número Índice é uma metodologia estatística idealizada para
comparar quantitativamente grupos de variáveis relacionadas e com diferentes graus de importância.
Atravês dele obtém-se um quadro resumido das mudanças significativas, ocorridas ao longo do tempo ou em
diferentes lugares em áreas afins, como preço de matérias primas, preço dos produtos acabados, volume físico de
produção, etc. É, particularmente, útil para o acompanhamento da Inflação, Índice Geral de Preços, Índice de
Produção Industrial entre outros.
A obtenção de um número índice é resultado da combinação de variáveis, mediante um total ou uma medida de
tendência central, especialmente a média.
Um Índice é simples ou elementar quando se refere a um único fenómeno e é chamado composto quando se refere a
um conjunto de fenómenos.
O índice poderá ser:
1. Absoluto ou relativo (percentual), quanto a sua grandeza;
2. De preço, de quantidade e de valor, quanto a sua natureza; e
3. Simples ou ponderado (composto), quanto ao processo de cálculo
O conceito de relativo é associado à variação do valor, preço ou quantidade de um único produto para uma dada
operação econômica, entre dois períodos.
Por ser a variação de um único produto, seu cálculo pode ser feito directamente pela razão dos preços entre o
período final e o inicial.
O preço relativo de determinado produto em duas épocas, é o quociente entre o valor do preço na época dada ou
actual, e o valor do preço na época base (ou de referência).
Descreve o quão o preço na época dada, representa da época base.
pt Em termos percentuais
p 0 ,t (1)
p0
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Por António Fernando Zucula, Ph.D & Héitor Roberto Guibunda, Msc. terça-feira, 21 de fevereiro de
2022
Consulta: 1. Kazmier, Leonardo J. (1982). Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-Hill.
2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de
Estatística Económica (A Publicar).
pt
p 0 ,t *100 (2)
p0
Exemplo 1:
Um par de sapatos foi comprado por 2000,00 MZN em 2015 e por 2500,00 MZN no ano seguinte. Calcular o
Relativo de preço em 2021 com base em 2015.
Dados:
p 0 p 2015 2000
p t p 2021 2500
p 2021 2500 p p 2500
p15, 21 1.25 ou p 0,t t * 100 2021 * 100 1.25 * 100 125%
p 2015 2000 p0 p 2015 2000
Interpretação: podemos afirmar que o preço do artigo em 2021, corresponde a 125% do preço do artigo em 2015.
Nota: o resultado do índice em análise, somente compara os preços de um ano em relação ao outro, não fornecendo
directamente a variação. Para se saber qual foi a variação do preço de um ano em relação ao outro temos:
Variação do preço p0,t 1,00 ou po,t 100%
Análise da variação: Concluímos assim que, o preço em 2021 é 25% superior ao preço de 2015.
Dados:
p 0 p 2021 2500
pt p 2015 2000
Interpretação: podemos afirmar que o preço de 2015 corresponde a 80% do preço em 2021.
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2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de
Estatística Económica (A Publicar).
Análise da varição: Concluímos assim que, o preço em 2015 é 20% inferior em relação ao preço de 2021.
É o quociente entre a quantidade produzida, consumida ou vendida na época dada ou actual, e a quatidade
produzida, cosumida ou vendida na época base.
Descreve o quão a quantidade na época dada, representa da época base.
Exemplo 2:
Um vendedor de carros, vendeu 600 carros em 2008 e 400 em 2006. Calcule o relativo de quantidade vendida em
2008 com base em 2006.
q08 600
q06,08 *100 *100 1,5 *100 150%
q06 400
Interpretação: com base no resultado tido, podemos afirmar que a quantidade vendida em 2006 corresponde a 150%
da quantidade vendida em 2006.
Variação: 150-100=50%
Análise da variação: podemos concluir que o desempenho do vendedor em termos de quantidade vendida em 2008 é
50% superior ao desempenho tido em 2006.
É o quociente entre o valor vendido na época dada e o valor vendido na época actual.
Valor é o produto entre o preço e a quantidade (pxq)
Em termos percentuais
vt p *q vt p *q
v 0 ,t t t (5) v 0 ,t *100 t t *100 (6)
v0 p 0 * q 0 v0 p0 * q0
Decompondo temos: Decompondo temos:
v p q vt p q
v 0 ,t t t * t p 0 ,t * q 0 , t v 0 ,t *100 t * t *100 p0,t * q0,t *100
v0 p0 q0 v0 p0 q0
Exemplo 3:
A empresa XYZ vendeu em 2005, 12000 sacos de cimento ao preço unitário de 500MZN e em 2007 vendeu 15000
sacos de cimento ao preço de 600MZN.
Calcule o relativo de valor em 2007.
Dados.
p05=500
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q05=12000
p07=600
q07=15000
v07 p *q 600 *15000 6000.000
v05,07 *100 07 07 *100 *100 *100 1,5 *100 150%
v05 p05 * q05 500 *12000 9000.000
Decompondo temos:
Variação=150-100=50%
Análise da variação: o facturamento da empresa que vende cimentos foi 50% superior em 2007 em relação a 2005.
Notas importantes:
1. A adição pura e simples de percentagens não pode ser feita quando as bases do cálculo forem de natureza
e valores diferentes. Por exemplo quando calculamos indice de valor pelo método de decomposição, não
podemos somar 1.20 e 1.25 e afirmar que houve um facturamento de 45% em 07 em relação a 2005 pois
preço e quantidade possuem natureza e preços diferentes.
2. Ao serem comparadas duas grandezas é importante distinguir com exactidão as épocas base e actual, para
não incorrer em erros grosseiros de interpretação. Vide interpretações no exemplo 1, antes e depois da
troca de bases.
3. Os Índices Relativos possuem a desvantagem de analisar a variação ao longo do tempo, de um único bem.
2.1 Identidade
O número índice deve ser igual a unidade quando a época actual coincidir com a básica.
Exemplo 4:
Tomando os dados do exemplo 1, se fosse para calcular o índice relativo de preço de 2015 com base em
2015 teriamos:
p 0 p 2015 2000
pt p 2015 2000
p 2015 2000
p15,15 1.00 porque 0 = t = 1
p 2015 2000
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Ao fazer-se a troca entre dois períodos s e t, os resultados dos seus índices, serão o inverso um do outro.
Salientar que, poucos índices satisfazem esta condição.
1
I s ,t então I s ,t * I t , s 1
I t ,s
Exemplo 5:
Usando os dados do exemplo 1 temos:
p 21 2500 p 2000
p15, 21 1.25 e p 21,15 15 0.80
p15 2000 p 21 2500
1 1
p 21,15 1.25 que pelos dados é p 21,15
p15, 21 0,80
Exemplo 6:
Foi analisado o desempenho em termos de venda semanal, de um trabalhador de uma empresa de carros, como
mostra a tabela abaixo:
Semana 1 2 3 4
Nº de carros 6 9 9 15
Calcule o índice relativo de quantidade vendida da 4ª semana com base na 1ª semana, através do método inversão do
tempo.
9 9 15
Iq1, 2 1.50; Iq 2,3 1; Iq 3, 4 1,67
6 9 9
15
Iq1, 4 Iq1, 2 * Iq 2,3 * Iq 3, 4 1.50 * 1 * 1.67 2.50 e Iq1, 4 2.50
6
Então: Iq1, 4 Iq1, 2 * Iq 2,3 * Iq3, 4
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2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de
Estatística Económica (A Publicar).
Face a desvantagem que apresentam os índices relativos, as médias simples e os índices agregativos simples,
aparecem para ajudar nos casos em que se pretende analisar a variação dos preços, quantidades ou de valor de um
conjunto de bens entre duas épocas.
É usado o método das Médias aritmética simples, geométrica simples, harmónica simples, índice agregativo simples
e mediana.
No presente tema serão abordados o método da média aritmética simples e índice agregativo simples para o cálculo
de índices de um conjunto de bens.
É o método mais simples de cálculo de um índice envolvendo vários bens. Obtém-se calculando o valor dos relativos
de todos os produtos e de seguida aplicar a fórmula da média arimética.
p i
0 ,t
p 01.t p02,t ... p0n,t
p 0 ,t i 1
(1)
n n
p ti
Onde p
i
0 ,t i são os preços relativos do bem genérico i, isto é, a letra i, serve para designar cada um dos bens
p0
que compõe o índice. O racional deste índice é que o peso de cada item componente, deve ser escolhido de modo a
compensar os efeitos das causas das variações de preço, próprias de cada componente, por forma que a soma dos
desvios dos relativos em relação a média, seja igual a zero.
n
pti
i p 0,t 0 (2)
i 1 p 0
Tabela 1
Produto 1973 1974 1975 1976
Fibras têxteis p i
p i
p i i
p 76
73 74 75
Algodão 40,56 42 41,88 41,76
Lã 207,48 204,72 170,52 164,52
Rayon 42,12 40,80 40,92 38,40
Seda 635,40 590,40 551,28 538,32
Total 925,56 877,92 804,60 783,0
A tabela 2 apresenta o cálculo dos relativos de preço para cada período com base em 73
Tabela 2
Itens 1973 1974 1975 1976
Algodão 1,0000 1,0355 1,0325 1,0296
Lã 1,0000 0,9867 0,8219 0,7929
Rayon 1,0000 0,9687 0,9715 0,9117
Seda 1,0000 0,9292 0,8676 0,8472
Total 4,0000 3,9201 3,6935 3,5814
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40.56 42 41.88 41.76
, 73 1.000; p 73 , 74 1.0355; p 73, 75 1.0325; p 73 , 76 1.0296
1 1 1 1
p 73
40.56 40.56 40.56 40.56
Para calcular a média aritmética, fixar cada coluna, somar os valores relativos e dividir por 4.
p 1
73, 73
4,000 3,9201
p73, 73 i 1
1,000 ou 100% p73, 74 0,9800 ou 98%
4 4 4
3,6935 3,5814
p 73,75 0,9234 ou 92,34% p73, 76 0,8954 ou 89.,4%
4 4
Interpretação: De um modo geral podemos afirmar que o preço das 4 fibras desceram em média 2% em 74, 7.66%
em 75 e 10,46% em 76, comparativamente a 73.
q i
0 ,t
q01.t q02,t ... q0n,t
q 0 ,t i 1
(3)
n n
Exemplo 9: a tabela 4 apresenta a quantidade consumida de fibras têxteis no período de 1973 a 1976
Tabela 4
Produto 1973 1974 1975 1976
Fibras têxteis q i
q i
q i i
q 76
73 74 75
Algodão 2.260,50 2.062,60 2.192,10 2.196,55
Lã 251,90 194,95 214,10 227,45
Rayon 611,50 577,40 709,60 600,55
Seda 2,70 3,20 3,60 3,85
Total 3.126,60 2.838,15 3.119,40 3.028,40
A tabela 5 apresenta o cálculo dos relativos de quantidade para cada período com base em 73
Tabela 5
Itens 1973 1974 1975 1976
Algodão 1,0000 0,9125 0,9697 0,9717
Lã 1,0000 0,7739 0,8499 0,9029
Rayon 1,0000 0,9442 1,1604 0,9821
Seda 1,0000 1,1852 1,3333 1,4259
Total 4,0000 3,8158 4,3133 4,2826
q 1
73, 73
4,000 3,8158
q73, 73 i 1
1,000 ou 100% q 73, 74 0,9540 ou 95,40%
4 4 4
4,3133 4,2826
q73, 75 1,0783 ou 107,83% q73, 76 1,07065 ou 107,065%
4 4
Sendo assim podemos ter a seguinte tabela 6
Tabela 6
Anos índice
1973 100.00
1974 95,40
1975 107,83
1976 107,06
Interpretação: De um modo geral podemos afirmar que as quantidades consumidas das 4 fibras desceu em média
4,6% em 74, aumentou em média 7,83% em 75 e aumentou em média 6.77% em 76, comparativamente a 73.
É o quociente entre a soma dos preços (ou quantidades) de n bens na época actual e a soma dos preços (ou
quantidades) na época base.
p i
t
IA p0 ,t i 1
n
(4)
pi 1
i
0
Usando os dados da tabela 1, calcule o Índice de Agregativo de Preços de 73, 74, 75 e 76 com base em 73
n
p i
73
925,56 877,92
IA p73, 73 i 1
n
1,00 ou 100% IA p73, 74 0,9485 ou 94,85%
p i 925,56 925,56
73
i 1
804,60 783,00
IA p73, 75 0,8693 ou 86,93% IA p73, 76 0,8460 ou 84,60%
926,56 926,56
q i
t
IAq0 ,t i 1
n
q
i 1
i
0
Para cálculo, pode-se usar os dados da tabela 4, e aplicar o mesmo raciocínio que para o cálculo do IAp.
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3.2.3 Diferenças entre o ìndice Agregativo Simples (IAS) e Índice de Média Aritmética Simples (IMAS)
a) O IMAS atribui igual importância à variação relativa de cada bem, enquanto que o IAS à variação
absoluta ou total.
b) O IMAS é uma média aritmética simples de relativos enquanto que o IAS é o relativo de médias
aritméticas simples.
A vantagem no uso do IMAS em relação ao IAS é que no IMAS os numeradores são puros, isto é, não dependem da
unidade de medida em que os bens foram tomados, enquanto que no IAS estamos a somar preços unitários de
produtos com diferentes unidades de medida como o quilo, a dúzia, etc o que pode distorcer a real dimensão dos
resultados.
a) O IAS não toma em consideração a importância relativa de cada 1 dos vários bens ou serviços que os
integra (factor ponderação);
b) O IAS é afectado por unidades particulares de medida porque:
- determinadas unidades de medida impedem a soma pura de quantidades, ou trazem distorções
quando se associa ao preço;
- Sofre grande influência de preços ou quantidades de elevados valores.
Por exemplo: se compararmos os preços do algodão e da seda em 73 e 74, usando a informação da tabela 1,
verificamos que os preços de seda correspondem em média a cerca de 15 vezes mais o do algodão, o que implica que
a seda contribui cerca de 15x mais em relação ao algodão no valor do índice agregativo simples de preço.
No entanto, porque a quantidade consumida de algodão é muito maior que a quantidade consumida de seda,
verificamos que em termos de valor (pxq) o alogodão é em média cerca de 50 vezes superior ao da seda. Este facto
deve causar distorção na comparação de preços.
Com os cálculos apresentados acima, percebe-se que usando os valores na u.m original a influência do preço de seda,
não é coerente com a sua importância económica, e este índice não capta isso.
c) Os IMAS não são afectados pela u.m, mas sofrem da ausência do factor ponderação.
Para ilustrar isso, vamos analisar os dados da última coluna da tabela 5, que apresentam os relativos de quantidade
em 76 com base em 73.
Observa-se que a quantidade de fibra têxtil consumida pela indústria em 76 comparativamente a 73, aumentou
somente no item seda, mas calculando o IMAS verificamos que em média o consumo aumentou 6,77% (tabela 6), o
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que significa que a redução do consumo nos 3 itens, não teve influência no índice de preço médio relativo. Isto
ocorre porque é dado o mesmo grau de importância (peso) as 4 fibras, apesar de em termos numéricos ser visível que
a seda é muito pouco consumida (ver dados da tabela 4 na última linha). Este facto não iria obaservar-se se fosse
adoptado um sistema de ponderação coerente com o valor (pxq) relativo de cada fibra.
p i
t * q 0i
L0 , t i 1
n
(5)
p
i 1
i
0 *q i
0
q i
t * p0i
L,0,t i 1
n
(6)
q
i 1
i
0 *p i
0
p i
t * qti
P0,t i 1
n
(7)
p
i 1
i
0 *q i
t
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n
q i
t * p ti
P0,,t i 1
n
(8)
q
i 1
i
0 *p i
t
Considerando 1970 como ano base, determine o índice preço e de quantidade, usando os métodos de Laspeyres e
Paasche.
Índice de Laspeyres
Índice de preço:
p i
71
i
* q 70
2 * 4 4 * 3 6 * 2 32 1,185ou118,5%
L70,71 i 1
n
2 * 4 3 * 3 5 * 2 27
p
i 1
i
70
i
* q 70
Índice de quantidade
n
q i
71
i
* p70
L,70, 71 i 1
n
? efectuem o respectivo cálculo para consolidar o conceito
q i 1
i
70 *p i
70
Índice de Paasche:
Índice de preço
n
p i
71
i
* q71
P70, 71 i 1
n
? efectuem o respectivo cálculo para consolidar o conceito
p i 1
i
70 *q i
71
Índice de quantidade
n
q i
71
i
* p71
5 * 2 2 * 4 5 * 6 48 1,500ou150,0%
P70, ,71 i 1
n
4 * 2 3 * 4 2 * 6 32
q i 1
i
70
i
* p71
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verdadeiro valor tenderá a ser um número superior ao fornecido pela fórmula de Paasche e inferior ao apresentado
pela fórmula de Laspeyres, o que acontece com a média geométrica entre esses dois índices. Entretanto, o índice de
Fischer, apesar de ser chamado de ideal, nisso pode ser considerado "perfeito". A necessidade de modificar pesos,
em dada época comparada, em decorrência do cálculo do índice de Paasche, constitui uma restrição não desprezível
ao seu emprego. Além disso, não parece ser possível determinar especificamente o que o índice de Fischer mede,
bem como estabelecer o verdadeiro valor de um Índice perfeito, o qual serviria de elemento de referência.
Fp 0 ,t
P .Q . P .Q
t 0 t t
ou Fp Lp 0 ,t .Pp 0 ,t
P .Q P .Q
0 0 0 t
0 ,t
A escolha da base de um número índice é muitas vezes uma tarefa difícil. É preciso escolher um período
relativamente estável, o mais "típico" possível, quando a atividade econômica não estiver sendo afetada por
variações estruturais ocasionais.
De qualquer forma, independente do índice, pode ser interessante, ou necessário, mudar a base de um número índice
por duas razões:
para atualizar a base, tornando-a mais próxima da realidade atual (por este motivo, periodicamente o INE realiza
pesquisas de orçamento familiar, com a finalidade de incluir as mudanças nos hábitos de consumo nas ponderações
dos seus índices).
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para permitir a comparação de duas séries de índices que tenham bases diferentes.
O procedimento é extremamente simples: basta dividir toda a série de números índices originais pelo número índice
do período escolhido como nova base. Isso preservará as diferenças relativas entre eles.
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Demonstração dos Calculos:
Exemplo. As tabelas a seguir ilustram estes procedimentos. Dispondo dos relativos de base móvel quer-se obter a
série de relativos de base fixa no período de 2000.
Execute a tarefa utilizando a forma mais simples de fazer esta mudança de base.
1º Procedimento Ano: 2001
2º Procedimento
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Consulta: 1. Kazmier, Leonardo J. (1982). Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-Hill.
2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de
Estatística Económica (A Publicar).
Ano: 2001 Ano: 2003
1
I 02, 01 *100 125 I 02,03 1.00 * 0.87 *100 87
0.8
Ano: 2000 Ano: 2004
1
I 02, 00 1.25 * ( ) * 100 80 I 02,04 0.87 *1.092*100 95
1.5625
As famílias possuem um padrão de vida e um respectivo custo de vida. O padrão de vida de uma família
pode ser caracterizado pela quantidade de bens que ela consome, ou seja, pela sua cesta de compras ou cesta
básica. O custo de vida, por sua vez, corresponde ao total das despesas efectuadas para se manter um certo
padrão de vida. Quando ocorrem variações nos preços das mercadorias que compõem a cesta de compras ou
cesta básica, ocorre também uma variação no custo de vida, que é medida pelo Índice do Custo de Vida.
Por definição, o custo de vida é a despesa referente à cesta de compras mais barata dentre as que reflectem
um mesmo padrão de vida, mas é impossível determinarmos quais cestas reflectem um mesmo padrão de
vida, pois essa é uma determinação social. Sendo assim, torna-se impossível medir o verdadeiro Índice do
Custo de Vida. No entanto, podemos considerar que as famílias despendem seu dinheiro de forma a obter,
aproximadamente, o melhor padrão de vida e, assim, o preço da cesta de compras efetivamente adquirida é
aproximadamente igual ao custo de vida. Desta forma, uma variação dos preços ao consumidor é
aproximadamente igual a uma variação do custo de vida e, portanto, podemos considerar o índice de preços
ao consumidor como uma aproximação do índice do custo de vida.
É um número índice que tem como objectivo medir o movimento dos preços de um conjunto de bens e
serviços que formam uma cesta de consumo fixa, com itens e quantidades apurada através de uma pesquisa
de orçamento familiar (POF), nos seus segmentos finais de comercialização, entre um mês civil e o seu
anterior. Sua principal utilidade é medir é apurar o poder de compra destes bens e serviços pelos
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Consulta: 1. Kazmier, Leonardo J. (1982). Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-Hill.
2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de
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trabalhadores (levando-se em consideração diferentes faixas salariais) e servir de base para negociações de
melhores salários, ou ainda para o cálculo da inflação. A população objectivo é composta por famílias com
renda entre 1 e 30 salários mínimos.
Padrão de vida: é caracterizado pela quantidade de bens que uma famíla consome, ou seja, pela sua cesta de
compras;
Custo de vida: é o total das despesas efetuadas para se manter determinado padrão de vida, sendo o total
dessas despesas referido à cesta mais barata dentre as cestas que reflectem o mesmo padrão de vida; Cesta
padrão: é a união das cestas de compras de toda a população objectivo;
Índice de custo de vida (ICV): mede a variação percentual que o salário deve sofrer para possibilitar a
manutenção do mesmo padrão de vida; Índice de preços ao consumidor (IPC): mede a variação dos preços
da cesta efectivamente adquirida pelas famílias, o que pressupõe que os consumidores não substituem os
produtos, isto é, que não existe nenhuma cesta equivalente à cesta efetivamente adquirida;
Cadastro de Locais: relação dos locais onde serão coletados os preços para o cálculo do IPC;
Cadastro de Produtos: é uma relação contendo uma amostra das mercadorias consumidas pelas famílas da
população objetivo e dos estabelecimentos onde essas mercadorias são adquiridas;
Equipe de colecta: é a equipe responsável pela colecta mensal dos preços.
Utiliza a fórmula de Laspeyres, supondo que não há substituição de bens. As quantidades apuradas, quando
da realização da POF, são mantidas constantes. A cesta de consumo fixa obtida na POF mantém-se, portanto,
inalterada, até que nova pesquisa domiciliar seja realizada.
Exemplo: Calcule o IPC, tomando como ano base o 2012. Dos dados da tabela abaixo:
Ano Cesta (Mt) Indice de preço
2012 120,00 100
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Estatística Económica (A Publicar).
2013 123,60 X=103
Resolução:
Interpretação: Com o resultado obtido no passo anterior, conclui-se que, os preços subiram 3% entre
2012 e 2013.
Suponhamos que em 1999 um quilo de carne custasse 8,00 MZN e em 2000, 10,00 MZN. Se nos 2 anos
dispuséssemos da mesma quantia de 250 MZN para comprar essa carne, em 1999 poderíamos comprar e
2000?
Desmonstração:
Consideremos, agora, uma situação mais geral, onde o salário de uma pessoa se mantém fixo em 2.500,00 MZN nos
anos de 1999 e 2000 mas a inflação em 2000, medida pelo INPC (Indice Nacional de Preço ao Consumidor), foi de
5,27%. Como avaliar a perda salarial desta pessoa?
Primeiro, vamos interpretar o significado da inflação de 5,27% em 2000. Isto significa que o preço de uma cesta de
produtos e serviços aumentou 5,27% em 2000, comparado com 1999, ou seja, o índice de preços de 2000 com base
em 1999 é 1,0527. Por outro lado, como o salário é o mesmo, o índice de valor (salário) de 2000 com base em 1999
é 1.
Usando a relação aproximada I V I P * I Q , resulta que o indice de quantidade de 2000 com base em 1999 é
1
IQ 0,94999 ou seja a pessoa, com o mesmo 1,0527 salário em 2000, consegue comprar 0,94994
1,0527
do que comprava em 1999, o que representa uma taxa de (0, 94994 − 1) × 100 = −5, 006. O índice 0,94994 é
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chamado índice do salário real, já que ele representa o que a pessoa pode realmente adquirir em 2000, com base em
1999.
Uma outra forma de olhar este mesmo problema é a seguinte: dizer que houve uma variação de preços de 5,27% em
2000 é o mesmo que dizer que 1,0527 MZN em 2000 equivalem (em poder de compra) a 1 MZN em 1999. Então,
para determinar quanto valem os 2500 MZN de 2000 a preços de 1999, basta aplicarmos a regra de três simples:
1999 2000
1,00 MZN 1,0527 MZN
x 2.500,00 MZN
2500
Logo, x 2374,85 .
1,0527
O que significa que o salário de 2500MZN em 2000 equivale a um salário de 2374,85 MZN em 1999, o que é lido
2374,85
como 2374,85MZN a preços de 1999. A perda salarial pode ser obtida como 0,94994 mesmo valor
2500
obtido através do indice do salário real.
Estes exemplos ilustram o conceito de deflacionamento de uma série de valores, que permite equiparar valores
monetários de diversas épocas ao valor monetário de uma época base, ou ainda, o deflacionamento permite eliminar
uma das causas de variação de uma série de valores monetários, qual seja, a variação de preços.
7.1 Deflactor
Um índice de preços usado para equiparar valores monetários de diversas épocas ao valor monetário de uma época
base é chamado deflactor.
Como visto acima, para obter a série de valores deflacionados ou valores a preços da época base, basta dividir a série
de valores pelo respectivo índice de preços. Os valores estarão a preços constantes do ano base do índice de preços.
Podemos também dividir a série de índices de valores pelo respectivo índice de preço para obter o índice do valor
real (quantidade) com base no período base do deflactor.
Exemplo: A tabela abaixo contém os gastos médios com alimentação (em meticais) de famílias, e os Índices de
Preços ao Consumidor, numa das Provincias de Moçambique (Fonte: Oculta). Faça a deflação da série temporal e
avalie os resultados encontrados.
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2011 237246,00 109,6 (237246,00/109,6)*100=216465,33
2012 247093,26 113,6 (247093,26/113,6)*100=217511,67
2013 259915,57 118,3 (259915,57/118,3)*100=219708,85
Interpretação: Após aos cálculos, percebemos claramente que os valores após a deflação estão substancialmente
abaixo dos valores originais, indicando que o aumento nos gastos anuais com alimentação não foi muito grande.
Exemplo: Considere a série da facturação nominal de uma firma e o índice de preço ao apropriado, dados na tabela
abaixo.
Para obter a facturação real a preços de 2007, basta fazer, como antes, uma regra de três, tendo em mente a
interpretação do índice de preços: 100 Mt em 2007 equivalem a 105,272 Mt em 2008, a 115,212 Mt em 2009, a
132,194 Mt em 2010, a 145,921Mt em 2011 e a 154,870 Mt em 2012. Por exemplo, para o ano de 2010 temos:
2007 2010
100 Mt 132,194 Mt
x 2.800Mt
2.800
x *100 2118,099
132,194
Com o mesmo procedimento para os outros anos, obtemos a série do facturamento a preços de 1995 dada por:
Para obter o índice do facturação real com base em 2007 temos que calcular o índice do facturação nominal e dividí-
2800
*100
lo pelo respectivo índice de preços. Para o ano de 2010, por exemplo, temos: 1600 *100 132,38
132,194
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Completando para os outros anos obtemos:
Ano Índice da Facturação real (quantidade
2007=100)
2007 1600
*100
1600 *100 100,00
100
2008 1800
*100
1600 *100 106,87
105,272
2009 2400
*100
1600 *100 130,19
115,212
2010 2800
*100
1600 *100 132,38
132,194
2011 3000
*100
1600 *100 128,49
145,921
2012 3200
*100
1600 *100 129,14
154,870
2800 2800
*100 *100
1600 132,194
Note a seguinte equivalência (ano de 2010): *100 *100
132,194 1600
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O termo no numerador é a facturação de 2010 a preços de 2007, enquanto o termo no denominador é a facturação de
2007 a preços de 2007. Ou seja, podemos obter a série de índices da facturação real a preços de 2007 simplesmente
dividindo a série de facturação a preços de 2007 pela facturação real do ano base:
Ano Índice da Facturação real (quantidade
2007=100)
2007 1600
*100
1600 *100 100,00
100
2008 1800
*100
1600 *100 106,87
105,272
2009 2400
*100
1600 *100 130,19
115,212
2010 2800
*100
1600 *100 132,38
132,194
2011 3000
*100
1600 *100 128,49
145,921
2012 3200
*100
1600 *100 129,14
154,870
Se no exemplo tivessem sido dadas as taxas de variação da facturamento e do preço, o deflacionamento seria feito,
primeiro transformando as taxas em índices.
Taxa Índice
i taxa no min al 1 i 1 i
Desflacionamento:
1 j
j taxa de inf lação 1 j
Na tabela abaixo temos o salário de um funcionário nos meses de Janeiro a Maio de 2010 e as respectivas taxas de
inflação mensal medidas pelo INPC:
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Vamos calcular o salário real a preços de Dezembro de 2009 e também o índice do salário real com base em Dezembro
de 2009. As taxas de inflação medem a variação mês t/mês t −1. O primeiro passo, então, consiste em calcular a série do
INPC com base em Dezembro de 2009. Em Janeiro de 2010 a taxa de inflação foi de 1,07%, com relação a Dezembro
p Jan 10 1,07
de 2010, ou seja, 1 1,0107
p Dez 09 100
p Fev 10 0,31
Em Fevereiro, temos que 1 1,0031e
p Jan 10 100
p Fev 10 p Jan10 p Fev 10
* 1,0107*1,0031 1,01383
p Dez 09 p Dez 09 p Jan10
Para Março temos:
pMar 10 pMar 10 p Fev 10 p Jan 10
* * 1,0062*1,0107*1,0031 1,02012
p Dez 09 p Fev 10 p Jan 10 p Dez 09
pMai 10 pMar 10 p Abr 10 pMar 10 pFev 10 p Jan10
* * * *
pDez 09 p Abr 10 pMar 10 pFev 10 p Jan10 pDez 09
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Mês Sal (Mt) INPC Salário Real
(%) Dez-09 A Preço de Dez-09 Dez-09=100
Dez-09 3868,81 0,74 100 3868,81 3868,81
*100 3868,81 *100 100,00
100 3868,81
Jan-10 4060,03 1,07 101,070 4060,03 4017,05
*100 4017,05 *100 103,83
101,070 3868,81
Fev-10 4797,79 0,31 101,383 4797,97 4732,34
*100 4732,34 *100 122,323
101,383 3868,81
Mar-10 4540,89 0,62 102,012 4540,89 4451,33
*100 4451,33 *100 115,06
102,012 3868,81
Abr-10 4436,14 0,68 102,706 4436,14 4319,38
*100 4319,38 *100 111,64
102,706 3868,81
Mai-10 4436,14 0,09 102,798 4436,14 4315,40
*100 4315,40 *100 111,54
102,798 3868,81
Ao deflacionarmos esses salários, estamos colocando todos eles na “mesma moeda”, ou seja, eles são comparáveis para
efeitos de poder de compra. É como se tivéssemos duas pessoas em Dezembro de 2009 ganhando, por exemplo, uma
3668,81 Meticais e a outra 4315,40 Meticais; com essa comparação fica claro que a segunda pessoa ganha mais que a
primeira, ou seja, em termos reais, o salário de Maio de 2010 é maior que o salário de Dezembro de 2009.
7. 2 Poder aquisitivo
O poder aquisitivo de um determinado volume de unidades monetárias, com relação a uma certa época base, é o seu
valor deflacionado com referência a essa época base.
Consideremos novamente o exemplo visto no início da seção: em 1999 um quilo de carne custava 8,00 MZN e em 2000,
10 MZN. Se nos 2 anos dispuséssemos da mesma quantia de 250 MZN para comprar essa carne, em 1999 poderíamos
comprar 2000?
Desmonstração:
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No denominador temos o relativo de preço da carne com base em 1999, ou seja, o poder aquisitivo é obtido tomando-
se o inverso do índice de preço escolhido.
Exemplo:
Considere a série do IGP dada a seguir. Calcule o poder aquisitivo de 1 dolar com base no dolar de 1977.
Em 2002, 1Mt tem o mesmo poder aquisitivo de 0,71429 Mt de 2000, enquanto em 2004, 1Mt tem o poder
aquisitivo de 0,59524 Mt em 1977.
Exemplo:
O salário de um trabalhador foi reajustado em 80% em um dado período, enquanto a inflação foi de 92% no mesmo
período. Qual foi a perda do poder aquisitivo desse trabalhador?
Para resolver esse problema, temos que colocar ambas as taxas em forma de índice.
1,8
Assim o índice do salário real é 0,9375
1,92
Logo, o poder aquisitivo do salário no final do período é igual a 0,9375 do poder aquisitivo no início do período, o
que equivale a uma perda de 6,25%.
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Aula Práctica
1. Um par de sapatos for comprado por 2000,00 mt em 2008 e no ano seguinte por 3500,00 mt. Qual foi a variação
relativa.
2. O preço de um produto, em 2003 (data-base) era 1.200,00 Mts. Em 2004 esse mesmo produto foi vendido por
1.100,00 Mts. Qual o relativo de preço e qual a variação porcentual de preço?
3. Em 2002, o preço de um produto era 35% mais baixo que em 2003 e, em 2004, 30% maior que em 2003. Qual o
índice de preço para 2004?
4. Calcular os índices relativos na tabela abaixo, considerando o ano de 2000 como base:
5. Uma siderúrgica produz chapas de aço. No ano de 1998 a chapa custava 450,00 Mts, e em 1999 475,00 Mts. Em
1998 a empresa produziu 1500 toneladas, e em 1999 1567 toneladas. Calcular os números índices de preço, quantidade
e valor para a chapa de aço tomando o ano de 1998 como base.
6. A tabela a seguir mostra para o período de Janeiro a Julho de 2020 as quantidades e os preços de um bem de
consumo adquiridos por uma família.
7. Os relativos de preço de base fixa de certo artigo no período 2000/04 estão na tabela.
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a. Determine os relativos de preço com base fixa em 2004.
b. Sabendo que em 2002 este artigo custava 250,00 Mts, calcule os preços nos demais períodos.
9. Abaixo são encontrados os relativos em cadeia (base móvel) das quantidades produzidas de um determinado artigo.
10. Quais as vantagens em representar um conjunto de dados sob a forma de números índices?
13. Como é que, com ajuda de um índice de preços, se pode comprar de compra entre dois períodos de tempo?
15. Porque se torna necessário estabelecer uma ponderação explícita no cálculo dos índices de preços?
16. Utilizando 2015 como ano base, calcule os índices simples de preços para os períodos entre 2015 e 2020 a partir
dos dados seguintes:
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17. O departamento de pesquisa industrial de uma universidade deve preparar um relatório sobre a evolução dos preços
(em $) a quantidades produzidas de três produtos durante quatro anos consecutivos. Os dados de que dispõe são os
seguintes:
18. Durante três trimestres do ano de 2019, os preços (em $) e quantidades vendidas de quatro produtos, numa
mercearia foram os seguintes:
19. A tabela abaixo apresenta os preços médios do açucar, sal e óleo em 2009 e 2010.
a) Calcule o índice relativo de cada produto em 2010 e interprete a variação do mesmo.
b) Determine o índice aritmético de média simples de 2010. Interprete o resultado.
21. Usando os dados das duas tabelas, calcule os indice de média aritmética simples e índice agregativo simples de
valor de 2004 em relação a 2003. Interprete os valores.
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22. Usando os preços e quantidades de 4 produtos, como ilustra a tabela abaixo, obtenha:
a) O índice agregado ponderado de preço, usando o método da época actual (2000=100)
b) O índice agregado ponderado de quantidade, usando o método da época base (2001=100)
c) O índice de Laspeyres satisfaz o critério de decomposição das causas?
23. O salário do gerente geral de uma empresa, em Dezembro de 2004, era de 15.000,00. Mt. O ICV de Dezembro
de 2004, com base em Dezembro de 1999, variou 56,34%. Qual o poder aquisitivo do salário desse gerente em
Dezembro de 2004, com base em Dezembro de 1999?
25. Uma pessoa aplicou determinada quantia a uma taxa de juros de 5% ao semestre. A inflação no semestre
apresentou uma variação de 7%. Quanto ela perdeu em cada duzentos reais aplicados no semestre?
26. Se um indivíduo aplicou determinada quantia durante certo período a uma taxa nominal de 4,5% e a uma taxa
real negativa de 5%, estime a taxa de inflação no período.
27. O salário médio de determinada classe operária em certa localidade, em 2004, foi de 850 Mt. O índice de custo
de vida neste mesmo ano era igual a 156 e o de 1997 era igual a 90, ambos referidos ao período básico de 1997-99.
Determine o salário real dessa classe operária em 2004, tomando 1997 como base.
28. Uma empresa apresentou os seguintes dados relativos a facturação de 2010 a 2014 exibidos na tabela a
seguir, enquanto o IGP no mesmo período, apresentou os valores aí exibidos:
a) Calcular o facturamento real da empresa, a preços de 2010;
b) Calcular a taxa de variação anual do facturamento real no período;
c) Calcular a taxa média anual de variação do facturamento real.
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Por: António Fernando Zucula, Ph.D & Héitor Roberto Guibunda, Msc.
Consulta: 1. Kazmier, Leonardo J. (1982). Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-Hill.
2. Carsane, Faizal Ramonje (S/d). A Inflação em Moçambique: Contribuições Teóricas e Práticas. Manual de Estatística
Económica (A Publicar).