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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA DE ENGENHARIA

Fig. 1 - CTCE Tibiri

São Luís – MA
Junho/2022

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIADE ENGENHARIA

Franklyn Veras, Engenheiro Civil e de Seg. Trab, Registro Nacional no CONFEA/ CREA MA
111571649-2, contratado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas de
Correios e Telégrafos e Similares no Estado do Maranhão – SINTECT/MA, com o objetivo de
realizar uma Vistoria Técnica de Engenharia, após ter comparecido ao local, em 07/06/2022, às 13:00h,
acompanhado dos representantes legais, Wilson Nascimento dos Santos Araújo matricula 8.377.572-
2, Márcio Roberto Martins da Silva matrícula 8.378.433-0, vem apresentar o relatório do seu Laudo
Técnico de Vistoria, na forma que se segue.

IMÓVEL VISTORIADO
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS SE/MA.

ENDEREÇO
BR-135, km 4, 9216-9721, MA.

ÁREAS VISTORIADAS

Áreas Comuns, Pavimento Térreo (único), Cobertura/Reservatório, Galpões pré-moldados


geminados, Escritórios, Refeitório, Guarita, central de GLP.

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Sumário

IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE......................................................................... 04

OBJETO........................................................................................................................... 05

METODOLOGIA DA VISTORIA ................................................................................. 06

IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE......................................................................... 08

DO OBJETIVO................................................................................................................. 10

DILIGÊNCIAS ................................................................................................................. 14

CONCEITOS .....................................................................................................................18

CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS ......................................................................... 20

MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE SEGURANÇA NO PROJETO DA EDIFICAÇÃO . ...22

RESPONSABILIDADE .................................................................................................. 23

AUTOVISTORIA............................................................................................................ 25

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DOS SISTEMAS VISTORIADOS............................. 26

GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) .................................................................. 28

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) .... 28

HIDRANTES E MANGUEIRAS.................................................................................... 29

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO E CONSUMO PREDIAL ................................ 30

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS .................................................................................... 31

EXTINTOR DE INCÊNDIO........................................................................................... 31

ALARME DE INCÊNDIO.............................................................................................. 32

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA .............................................................................. 33

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO...................... 36


CONCLUSÃO ................................................................................................................. 37

ENCERRAMENTO......................................................................................................... 37

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1. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares
no Estado do Maranhão – SINTECT/MA, endereço na Avenida M, Nº 25 Conjunto Radional, São
Luís – MA., CNPJ 23.702.137/0001-93, solicita, por intermédio de seu representante legal, a xx,
a elaboração do presente Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP).

2. OBJETO
O presente laudo tem como principal objetivo a verificação da existência e a identificação de
anomalias nas instalações dos galpões pré-moldados industriais geminados e, por conseguinte os
demais sistemas de segurança e complementares. Tais verificações abrangem as áreas de uso
comum e unidades autônomas de operação e estoque (nave dos galpões, quando autorizadas). As
anomalias compreendem a identificação de: averiguação das condições de trabalho, erros
aparentes de proteções coletivas, como: sistema de combate a incêndio e pânico, SPDA, falta de
manutenção, componentes obsoletos, ausência de procedimentos de operação e falta de
documentação obrigatória. O resultado do processo consiste na identificação das anomalias e na
proposição de recomendações técnicas que atestem as condições de estabilidade, segurança
coletiva e conservação adequados.

3. METODOLOGIA DA VISTORIA
A metodologia aplicada será realizada através da coleta de informações, análise de documentos
técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes, visual e
comparativo para identificação de anomalias e falhas aparentes, das instalações elétricas no
interior SISTEMA ELÉTRICO: Trifásica AT 13.8KV / BT 220/380V.

4. DO OBJETIVO
Trata-se de quatro (04) GALPÕES PRÉ MOLDADOS CONJUGADOS E GEMINADOS, e seus
apoios (guarita, refeitório, escritórios, e central GLP, para fins comerciais, com cerca de 10 anos
de construção, com as suas laterais, frente e o fundo (ver planta de localização), erguidos e
descolados das respectivas divisas limites do terreno, ou seja, com recuos obrigatórios obedecidos,
conforme o plano diretor de São luís, capítulo XXIV – ZONA INDUSTRIAL. A localidade é
dotada de toda a infraestrutura necessária à vida moderna.

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A edificação possui serviços públicos necessários à habitabilidade, compatível com a época atual.

As edificações possuem estrutura de concreto armado, paredes de fechamento e divisórias em


blocos de cimento, e alvenaria de tijolos comuns, revestimento externo em pintura PVA látex,
esquadrias de alumínio e vidro, revestimento interno pintado, teto em telha de fibrocimento com
exaustores, e pisos industrial de alta resistência polido tipo korodur. A circulação é feita através
de corredores, devendo estes estarem livres de obstáculos (armários) devido a não estrangular a
rota de fuga. As instalações hidráulicas, esgoto sanitário, drenagem telefone, elétrica e de gás são
embutidas.

Fig. 2 –
Localização do CTCE Tibiri

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Fig. 3 – Entrada do do CTCE Tibiri

Fig. 4 – foto de satélite do CTCE Tibiri - GPS

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5. CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
5.1. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO A SUA OCUPAÇÃO

Grupo Ocupação Divisão Descrição Exemplo


Depósito com Edificações onde os materiais
J Depósito J-2 carga de incêndio armazenados apresentam baixa
de até 300 MJ/m² carga de incêndio.

5.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ALTURA


Edificação térrea - um pavimento

Altura
Tipo Denominação
m
III Edificações de baixa – média altura 6 < H ≤12

5.3. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO A SUA CARGA DE INCÊNDIO

Carga de incêndio específica


Risco
MJ/m2
Médio de 300 a 1.200

6. MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA EDIFICAÇÃO DO GRUPO “J”

Grupo de Ocupação A – Residencial


Divisões A
Altura da edificação (m)
Medidas de proteção contra incêndios
6 < H ≤12
Acesso de viatura dos bombeiros X
Segurança estrutural contra incêndio X
Compartimentação vertical X
Controle de materiais de acabamento X
Saídas de emergências X
Iluminação com emergência X
Alarme de incêndio X
Sinalização de emergência X
Extintores de incêndio X
Hidrantes ou mangueiras X
Chuveiros automáticos (sprinklers) X
Brigada de Incêndio X

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As medidas de proteção contra incêndios em negrito, são determinações do Código de


Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão. As demais do Decreto
Estadual no 46.076/2001, de São Paulo.

NÚMERO MÍNIMO DE SAÍDAS E TIPO DE ESCADA DE EMERGÊNCIA

Dimensão Área de pavimento >750 m2


Altura
6 < H ≤12
m
Ocupação
Número Tipo
Grupo Divisão
J J-2 2

7. DILIGÊNCIAS
A vistoria foi realizada no dia 07/06/2022 às 13:00h, pelo engenheiro, conforme tab. 1.

TABELA - 1

ÁREA NOME CREA ART


Engº Civil e Seg. T Franklyn R. Veras da Silva 1115716492

8. CONCEITOS

Vistoria – é a constatação técnica de determinado fato, mediante verificação “in loco”.


Anamnese – dados coletados sobre o início e a evolução da anomalia construtiva ou
falha de manutenção, desde o projeto até a vistoria ou inspeção.
Sintomatologia – constatações e análises dos sintomas e condições físicas das anomalias
construtivas e falhas de manutenção.
Erro – execução incorreta de uma atividade.
Defeito – advém do erro.
Falha – quando o defeito tem consequências.
Podem ser classificadas em:

De planejamento

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Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados do plano de
manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição
ambiental e, principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações, consoante
a estratégia de Manutenção. Além dos aspectos de concepção do plano, há falhas
relacionadas às periodicidades de execução.
De execução
Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução inadequada de
procedimentos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso inadequado dos
materiais.
Operacionais
Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais
atividades pertinentes.

Gerenciais
Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem
como, da falta de acompanhamento de custos da mesma.

Vício – hábito de executar de forma incorreta

9. CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS:

Endógenas ou construtiva – originária da própria edificação (projeto, materiais e execução);


Exógenas ou acidentais – originária de fatores externos a edificação, danos causados por
terceiros;
Naturais – originária de fenômenos causados pela natureza;
Funcionais ou adquiridas – originária da degradação de sistemas construtivos pelo
envelhecimento natural e, consequente término da vida útil.

10. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE SEGURANÇA NO PROJETO DA EDIFICAÇÃO:

Proteção Passiva (preventiva) – são medidas tomadas na concepção do projeto de


arquitetura, com o objetivo de evitar ou minimizar as possibilidades da eclosão de um incêndio,
bem como reduzir as possibilidades de sua propagação.

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Proteção Ativa (combate) – são medidas tomadas para facilitar o combate ao foco de fogo já
iniciado. Estas medidas se referem ao conjunto de equipamentos instalados na edificação,
conforme a necessidade de sua classificação de risco.

11. RESPONSABILIDADE

A responsabilidade técnica do presente trabalho está limitada pelo escopo e nível de vistoria.
Eu, na condição de perito eximo-me de qualquer responsabilidade técnica quanto a não
observação das recomendações sugeridas e demais medidas necessárias para sanar as
anomalias apontadas, bem como por quaisquer irregularidades decorrentes dos projetos,
construtivas, de materiais e de deficiências de manutenção, bem como de
suas consequências.

12. AUTOVISTORIA

12.1. Fase inicial e documental

12.1.1. Levantamento preliminar de dados da edificação com o representante legal do


CTCE, o Sr. Jonas Silva Lima, visando ao cadastro de problemas já detectados e de
níveis de expectativas dos usuários;
12.1.2. Levantamento de documentação técnica, administrativa, de manutenção e legal
da edificação.

DOCUMENTAÇÃO ANALISADA

Documentos administrativos

Certificado de Aprovação de Projeto (CAP) não

não
Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)

Certificados de Manutenção dos sistemas de segurança não

não
Certificado de treinamento da Brigada de Incêndio

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Documentos Técnicos

Projeto de Arquitetura não


Projeto de Estrutura não
Projeto de Saída de Emergência (rota de fuga e sinalização) não
Projeto de Combate a Incêndio e Pânico não
Projeto de Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) não
Projeto do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA não
Projeto de Iluminação e Emergência não
Projeto Elétrico não

Documento sobre a manutenção e operação

Memoriais Descritivos de PPCI, SPDA e Elétrico não


Plano de Manutenção, última versão, desenvolvido por engenheiro não
ou por empresa especializada.
NF de Recarga dos extintores em 2022. não

Relatório de Inspeção Anual do Sistema de Proteção à Descarga não


Atmosférica – SPDA, conforme ABNT NBR 5419.
não
Laudos de Inspeção Predial anteriores.

Cadastro de equipamentos e máquinas não

Limpeza periódica dos reservatórios não

Documentos entregues pelo SINTECT/MA

Ofício 134, Avaliação de condições de trabalho - CTCE.pdf sim


Termo de Compromisso de Perito sim
Laudo de Vistoria Técnica do corpo de Bombeiros (07/06/2022) sim

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Documentos solicitados ao CTCE Tibiri

PPRA ou atual PRG não


PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) não

AET (Análise Ergonômica do Trabalho) não

não
LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho)

Projeto de Combate a Incêndio e Pânico (PPCI) não

Plano de Ação Emergencial (PAE) não

Habite-se do imóvel não

13. Vistoria das áreas comuns da edificação: Levantamento de todas as anomalias e falhas
existentes e aparentes da edificação, relacionadas a problemas de origem construtiva, uso,
operação, manutenção, administrativas e legais.

14. Vistoria das unidades autônomas: Inspeção das unidades autônomas


(amostragem) e questionamento com os condôminos ou representantes para avaliação das
instalações e consequente identificação de anomalias e falhas.

15. Elaboração do Laudo:

a. Elaboração do relatório fotográfico juntamente com a descrição das anomalias e/ou falhas
em conformidade com o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do
Maranhão (Lei 6.546 de 29/dez/1995), normativas do CBMMA e ABNT;
Lei nº 11390 DE 21/12/2020 – MA: Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios
das edificações e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
b. Projetos e Memoriais Descritivos;
c. Execução;
d. Análise;
e. Solução Técnica

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f. Comparação dos sistemas executados entre as demais agências dos correios;
d. Classificação do estado de manutenção e uso da edificação;

Na fase de elaboração do laudo será utilizada a metodologia apresentada na tabela 2 para


a composição da lista de prioridades. Tal metodologia baseia-se nos conceitos de
gravidade, urgência e tendência (Matriz GUT).

TABELA 2 – Metodologia para composição da lista de prioridades

GRAVIDADE PESO
Sem gravidade 1
Pouco grave 2
Grave 3
Muito grave 4
Extremamente grave 5

URGÊNCIA PESO
Não tem pressa 1
Pode esperar um pouco 2
O mais cedo possível 3
Com alguma urgência 4
Ação imediata 5

TENDÊNCIA PESO
Não vai piorar 1
Vai piorar em longo prazo 2
Vai piorar em médio prazo 3
Vai piorar em pouco tempo 4
Vai piorar rapidamente 5

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16. CENTRAL DE GÁS LP - NORMAS ADOTADAS: ABNT NBR 13.523/ 2014


Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para projeto, montagem, alteração, localização e
segurança das centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP), para instalações comerciais,
residenciais, industriais e de abastecimento de empilhadeiras ou equipamentos industriais de
limpeza.

Fig. 5 – CENTRAL DE GLP.

17. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DOS SISTEMAS VISTORIADOS

18. CONCEITOS

Recipiente transportável
Recipiente construído de acordo com a NBR 8.460/2011, que pode ser transportado
manualmente ou por qualquer outro meio.

19. GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

NBR 13.523/2014 Tópicos da Norma Item 4.0


19.1. CENTRAL DE GÁS LP - área devidamente delimitada, que contém, os recipientes
transportáveis ou estacionário(s) e acessórios, destinados ao armazenamento de gases
combustíveis para consumo na própria rede de distribuição interna;
19.2. CONDIÇÕES GERAIS

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O(s) recipiente(s) de gás deve distar no mínimo 1,5 m das aberturas, como ralos, poços,
canaletas, caixas de passagens, ralos, valetas de captação de águas pluviais e outras que
estejam em nível inferior aos recipientes.

PROJETO
Adequado a nível de inspeção visual.

EXECUÇÃO
Adequada, foram executadas conforme prevê a Norma da ABNT.
ANÁLISE
Entendemos que houve correta execução, coordenação, fiscalização e supervisão no processo.
SOLUÇÃO TÉCNICA
Em virtude da proximidade dos recipientes utilizados ou vazios, botijões de gás p45, com central
de Gás LP recomendamos os cumprimentos das Normas de segurança para o armazenamento de
botijões de gás (ABNT NBR 13523 - Central de gás liquefeito de petróleo – GLP), para evitar um
provável vazamento do gás de seus interiores. Ou Fazer o as built do projeto.

NBR 13.523/2014 - Item 5.0: CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA CENTRAL DE GÁS COM


RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS

Verificado in loco: As bases para assentamento dos recipientes devem ter nível superior ao
do piso circundante, não sendo permitida a instalação em rebaixos e recessos.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Base da Central de Gás LP
2 2 1 4

20. CAPÍTULO XVII DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR PÁRA-RAIOS - NBR


15.526/2012 - Item 7.4: SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICA (SPDA) do CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO (LEIS 11.390 de 2020 e 6.546 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1995).

Art. 187 - A instalação dos para-raios deverá obedecer ao que determina a norma NBR 5419
da ABNT, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas.

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NBR 5419/2005 - Tópicos da Norma: SISTEMA ADOTADO no CTCE Tibiri: Externo


com descidas usando Cabo de cobre nu, para alturas de até 20m, cabo de 16 mm².

20.1. Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:


a) Descarga atmosférica: Descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a
terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampéres;
b) Raio: Um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra;
c) Ponto de impacto: Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou
o sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
NOTA - Uma descarga atmosférica pode ter vários pontos de impacto.
d) Volume a proteger: Volume de uma estrutura ou de uma região que
requer proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas conforme
esta Norma;
e) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema
completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das
descargas atmosféricas. É composto de um sistema externo e de um
sistema interno de proteção.
NOTA - Em casos particulares, o SPDA pode compreender unicamente um sistema externo
ou interno.
f) Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas: Conjunto de dispositivos
que reduzem os efeitos elétricos e magnéticos da corrente de descarga atmosférica dentro
do volume a proteger;
g) Ligação equipotencial: Ligação entre o SPDA e as instalações metálicas, destinada a
reduzir as diferenças de potencial causadas pela corrente de descarga atmosférica;
h) Subsistema captor (ou simplesmente captor): Parte do SPDA externo destinada a
interceptar as descargas atmosféricas;

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i) Subsistema de descida: Parte do SPDA externo destinada a conduzir a corrente de
descarga atmosférica desde o subsistema captor até o subsistema de aterramento. Este
elemento pode também estar embutido na estrutura;
j) Subsistema de aterramento: Parte do SPDA externo destinada a conduzir e a dispersar
a corrente de descarga atmosférica na terra. Este elemento pode também estar embutido
na estrutura.
NOTA - Em solos de alta resistividade, as instalações de aterramento podem interceptar
correntes fluindo pelo solo, provenientes de descargas atmosféricas ocorridas nas
proximidades.
k) Dispositivo de proteção contra surtos - DPS: Dispositivo que é destinado a limitar
sobretensões transitórias;
l) Conexão de medição: Conexão instalada de modo a facilitar os ensaios e medições
elétricas dos componentes de um SPDA.

20.2. Captação:
Têm como função receber as descargas que incidam sobre o topo da edificação e
distribuir pelas descidas. É composta por elementos metálicos, normalmente mastros ou
condutores metálicos (cabos ou perfis metálicos) devidamente dimensionados. Ao projetar a
captação o primeiro passo consiste em distribuir os cabos pela periferia da edificação, tendo
a preocupação de passá-los em todos os níveis (laje da cobertura dos reservatórios), isto
porque todas as quinas e platibandas têm alta probabilidade de serem atingidas.
- O uso de mastros com captores Franklim em prédios altos, visam a proteção específica de
antenas e outras estruturas existentes no topo da edificação para evitar um contato direto da
descarga com estas estruturas, preservando-as contra danos. A diferença de altura entre a
antena e o topo do para raio Franklin, deve ser no mínimo de 2,0 metros.

20.3. Descidas:

Recebem as correntes distribuídas pela captação superior encaminhando-as o mais


rapidamente para o solo. Para edificações com altura superior a 20 metros têm também a

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função de receber descargas laterais, assumindo neste caso também a função de captação
devendo os condutores serem dimensionados como tal.
PROJETO
Adequado a nível de inspeção visual.
EXECUÇÃO
Adequada, foram executadas conforme prevê a Norma da ABNT.
ANÁLISE
Entendemos que houve correta execução, coordenação, fiscalização e supervisão no processo.
SOLUÇÃO TÉCNICA
Laudo de avaliação do sistema de aterramento e SPDA

SPDA Gravidade Urgência Tendência Peso


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21. HIDRANTES E MANGUEIRAS

NORMAS ADOTADAS: CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


(LEI 6.546 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1995) - NORMATIVAS CBMMA INSTRUÇÃO
TÉCNICA NO 22/2011; ABNT NBR 13.724/ 2000 - Tópicos das Normas

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção,
aceitação e manuseio, bem como as características, dos componentes de sistemas de hidrantes e
de mangueiras para uso exclusivo de combate a incêndio.

21.1. CONCEITOS BÁSICOS


a) Abrigo: Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar
mangueiras, esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de
proteger contra intempéries e danos diversos; Status = OK.
b) Bombas de incêndio;
c) Bomba de reforço: Bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes
ou mangueiras mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não puderem ser
abastecidos somente pelo reservatório elevado; Status = OK.

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d) Dispositivo de recalque¹: Dispositivo para uso do Corpo de Bombeiros, que permite o
recalque de água para o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do
Corpo de Bombeiros estiver garantido; o hidrante de passeio não foi localizado nesta
inspeção devido ao tempo, acreditamos na correta instalação, conforme diálogo a TST do
CTCE.
e) Esguicho: Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma,
direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato
compacto; Status = OK.
f) Hidrante: Ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas
contendo válvulas angulares com seus respectivos
adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais
acessórios; Status = OK.
g) Reserva de incêndio: Volume de água destinado
exclusivamente ao combate a incêndio; Status = OK.
h) Placa de hidrante de parede: Placa de Sinalização
Fotoluminescente As placas de sinalização de equipamentos
de combate à incêndio e alarme de emergência devem ser
instaladas à 1,80 m do piso acabado. Status = falta instalar.

Fig. 6: placa de hidrante de parede altura padrão

¹: DISPOSITIVO DE RECALQUE - INSTRUÇÃO TÉCNICA NO 22/2004 – SISTEMAS DE


HIDRANTES E DE MANGUEIRAS PARA COMBATE A INCÊNDIO (SP) - Tópicos da
Norma

21.2. PROCEDIMENTOS
21.2.1. Requisitos Gerais

O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edificação, ou no


muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo
de 45° e a uma altura entre 0,60 m e 1,00 m em relação ao piso do passeio ou interior da
propriedade.

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5.3.6 Deve haver também dispositivo de recalque tipo coluna nas portarias da edificação,
quando esta estiver muito afastada do leito carroçável, com válvula apropriada para o
recalque pelo Corpo de Bombeiros. Sua localização não deve ser superior a 10 m do
local de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros.
21.3. CASAS DE BOMBAS - ABNT NBR 13.724/ 2000 - Tópicos da Norma - Anexo B
(normativo): Bombas de incêndio.

B.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda
volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção
local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção
completa de qualquer das bombas de incêndio, permanecendo a outra em condição de
funcionamento imediato.

B.1.4 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries,
agentes químicos, fogo ou umidade.
O Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) da área compartimentada deve
ser de 2,0 horas. Para se alcançar este valor é preciso que as duas faces das paredes
estejam revestidas com argamassa com espessura de 1,5 cm.

PROJETO
Adequado a nível de inspeção visual.

EXECUÇÃO
Adequada.

ANÁLISE
Entendemos que houve correta coordenação, fiscalização e supervisão no processo, conforme
comunicação com a TST Camila, do CTCE Tibiri. Que garantiu os aspectos técnicos construtivos
da casa de bombas que respeitaram às solicitações da Norma da ABNT, sugerimos apenas, que
sejam feitas verificações para possíveis reparados corretivos nas paredes, e nos revestimentos e
vedações. Fizemos apenas inspeção visual
Gravidade Urgência Tendência Peso
Hidrantes e mangueiras
1 3 1 3

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SOLUÇÃO TÉCNICA
Instalação de placas “H”. alinhado com a TST.

22. LIGAÇÃO DAS BOMBAS AOS RESERVATÓRIOS

PROJETO
Adequado a nível de inspeção visual.
EXECUÇÃO
Adequada.

ANÁLISE
Entendemos que houve correta coordenação, fiscalização e supervisão no processo. O
reservatório elevado é de fibra ou polietileno, exposto, sem proteção contra os raios solares que
podem causar o surgimento e proliferação de micro-organismos como algas na água.

SOLUÇÃO TÉCNICA
B.1.3 O reservatório deve ser construído em material que garanta a resistência ao fogo e resistência
mecânica. Também evita contaminação. A manutenção do reservatório de incêndio, assim como a
de todo o sistema, segue o Anexo C da ABNT NBR 10897:2020.

Fig. 7 – Reservatório elevado, forma errada e forma correta.

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 22/37
23. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE HIDRANTES E MANGUEIRAS NORMA
TÉCNICA 004/97 - CBMMA
Estabelecimento de parâmetros mínimos de pressão e vazão para cálculo hidráulico dos
hidrantes - (tomadas de incêndio)

COSCIP-MA, não possuem parâmetros técnicos para o cálculo de mangueiras.

ABNT NBR 13.724/ 2002 - INSTRUÇÃO TÉCNICA NO 22/2004 – SISTEMAS DE


HIDRANTES E DE MANGUEIRAS PARA COMBATE A INCÊNDIO (SP) - Tópicos da
Norma e IT - Requisitos Gerais

23.1 Alarme
23.1.1 Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual, indicativo do uso de qualquer ponto
de hidrante, que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo.
23.1.2 Na localização do alarme devem ser considerados os níveis de volume e de iluminamento
necessários, as características construtivas e tipo de ocupação da edificação e localização relativa
do alarme e do pessoal da Brigada de Incêndio ou da zeladoria da edificação. Este alarme deve
ser diferenciado dos alarmes já existentes com funções específicas.

NBR 13.724/ 2002

23.2 Dimensionamento

23.2.1 Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de água
mais desfavoráveis hidraulicamente, para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-
se no mínimo as vazões obtidas conforme a tabela 1 e condições de 5.1.2.
23.3 Reserva de incêndio
23.3.1. A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate, durante
determinado tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo
atuará no combate, utilizando a rede pública, caminhões-tanque ou fontes
naturais.
24. RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO E CONSUMO PREDIAL

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 23/37
SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGUEIRAS PARA COMBATE A INCÊNDIO
ABNT NBR 13.724/ 2002 - INSTALAÇÃO PEDIAL DE ÁGUA FRIA ABNT NBR
5.696/1998 - Consumo Predial Diário de Água Fria

Percentual de água, calculado do Consumo Predial Diário de Água Fria para armazenamento no
reservatório superior.
Gravidade Urgência Tendência Peso
RTI e Consumo
1 1 1 1

25. EXTINTOR DE INCÊNDIO

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (LEI 6.546 DE 29 DE


DEZEMBRO DE 1995) - ABNT NBR 12.693/ 2013 - Tópicos da Norma

25.1. Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.
Extintores de incêndio são utilizados como primeira linha de ataque contra incêndio de
tamanho limitado.
Eles são necessários mesmo que o local esteja equipado com chuveiros automáticos,
hidrantes e mangueiras, ou outro sistema fixo de proteção.

25.2. Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR


13.860/1997 e os seguintes:

a) Agente extintor – Trata-se de certas substâncias químicas, sólidas, líquidas ou


gasosas, que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas em aparelhos
portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e
dispositivos especiais (sprinkler e sistemas fixos de CO2). Sabendo-se que agentes
extintores são todas as substâncias capazes de interromper uma combustão, quer
por resfriamento, abafamento ou extinção química, quer pela utilização simultânea

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 24/37
desses processos, pode-se dizer que os principais agentes extintores são: água,
espuma, gases inertes, pós químicos e outros agentes;

b) Capacidade nominal – peso do extintor;

c) Capacidade extintora - medida do poder de extinção de fogo de um extintor,


obtida em ensaio prático normalizado;

d) Carga de incêndio - Soma das caloríficas possíveis de serem liberadas pela


combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive
os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos;

e) Carga de incêndio específica - valor da carga de incêndio dividido pela área


de piso do espaço considerado, expresso em megajoules por metro de pirólise,
deixando resíduos quadrado (MJ/m2);

f) Classe A - fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície


e profundidade através do processo de pirólise, deixando resíduos;

g) Classe B - fogo em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor,


como graxas, substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam
somente em superfície, podendo ou não deixar resíduos;

h) Classe C - fogo em materiais, equipamentos e instalações elétricas energizadas;

i) Extintor portátil - extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente,


sendo que sua massa total não pode ultrapassar 20 kg.

25.3. Classificação, capacidade extintora e desempenho dos extintores


Os extintores especificados nesta Norma são classificados para o uso em classes A, B e
C, conforme definido na Seção 3, e eficiência relativa de extinção em ensaios
laboratoriais.

25.4. Requisitos
a) Os extintores devem ser mantidos com sua carga completa e em condições de operação e
instalados nos locais designados;
b) Os extintores devem estar em locais facilmente acessíveis e prontamente disponíveis numa
ocorrência de incêndio. Preferencialmente, devem estar localizados nos caminhos
normais de passagem, incluindo saídas das áreas, não podendo ser instalados em
escadas;

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c) Os extintores portáteis devem ser instalados nas seguintes condições:
• sua alça deve estar no máximo a 1,60 m do piso; ou
• o fundo deve estar no mínimo a 0,10 m do piso, mesmo que apoiado em suporte.
d) Para proteção de locais fechados, tais como: salas elétricas, compartimentos de geradores,
salas de máquinas, entre outros, os extintores devem ser instalados no lado externo,
próximo a entrada destes locais, respeitando-se as distâncias máximas a serem
percorridas, conforme Tabelas 1 e 2;
e) Seleção de extintores para fogos em líquidos e gases inflamáveis pressurizados. No combate
a fogos envolvendo líquidos e gases inflamáveis pressurizados, devem ser utilizados
extintores com carga de pó, já que extintores contendo outros agentes não são eficientes
no combate a esse tipo de risco. A seleção de extintores para esse tipo de risco deve ser feita
com base nas especificações de seus respectivos fabricantes. As ABNT NBR 15808 e
ABNT NBR 15809 não são aplicáveis a esse tipo de risco.

25.5. Distribuição Geral dos extintores


A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil, para que se constitua
uma “unidade extintora”, deve ser:
a) carga d’água: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A;
b) carga de espuma mecânica: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A:10: B;
c) carga de dióxido de carbono (CO2): extintor com capacidade extintora de no
mínimo 5-B:C;
d) carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 20-B:C;

e) carga de pó ABC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A:20-B:C;


f) carga de halogenado: extintor com capacidade extintora de no mínimo 5-B:C;
g) Os extintores devem ser previstos para a proteção do conteúdo da edificação ou
área de risco e de suas respectivas estruturas, quando construídas de material
combustível;
h) A proteção do conteúdo da edificação ou da área de risco e de suas respectivas
estruturas deve ser realizada por extintores para fogos classes A, B ou C,
conforme necessário;

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 26/37
i) As ocupações devem ser classificadas como riscos baixo, médio ou alto, conforme
anexos A e B;
j) Em cada piso a distância a ser percorrida e os extintores a serem instalados devem
estar de acordo com as Tabelas 1 e 2;
25.8 Capacidade extintora e distribuição para risco classe A
Os extintores para as diferentes classes de risco devem ser selecionados de acordo com a
Tabela 1.
Tabela 1 — Risco classe A

Classe de Risco Capacidade extintora mínima Distância máxima a ser percorrida


(m)
Baixo 2-A 25
Médio 3-A 20
Alto 4-A* 15
*Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A, quando instalados um
ao lado do outro, podem ser utilizados em substituição a um extintor 4-A.

Os requisitos de proteção podem ser atendidos com extintores de capacidade extintora maior,
contanto que a distância a ser percorrida atenda aos requisitos da Tabela 1.

Tabela 2 — Risco classe B

Classe de Risco Capacidade extintora mínima Distância máxima a ser percorrida


(m)
Baixo 20-B 15
Médio 40-B 15
Alto 80-B 15
NOTA Para fogos em líquidos e gases inflamáveis pressurizados, ver 6.3.1.

25.9Capacidade extintora e distribuição para risco classe C


Risco classe C envolve risco elétrico diretamente ao equipamento ou equipamentos circundantes.
Os extintores para risco classe C devem ser distribuídos com base na proteção do risco principal
da edificação ou da área de risco, ou seja, acompanhando-se a mesma distribuição dos riscos
classe A ou B. Sempre que possível, deve-se instalar estes extintores da classe C próximos a
riscos especiais mantendo-se uma distância segura para o operador, tais como: casa de caldeira,
casa de bombas, casa de força elétrica, casa de máquinas, galeria de transmissão, incinerador,

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elevador (casa de máquinas), ponte rolante, escada rolante (casa de máquinas), quadro de
redução para baixa tensão, transformadores, contêineres de telefonia, gases ou líquidos
combustíveis ou inflamáveis e outros riscos semelhantes.

PROJETO
Adequado, a nível de inspeção visual.

EXECUÇÃO
Adequada. Foi executado conforme prevê norma da ABNT.

ANÁLISE
De acordo com a classificação de risco da edificação “MÉDIO” e, as classes de fogo
predominantes A e C, os extintores instalados na edificação do CTCE, são em sua maioria de
CO2 6,00kg, e a segunda para classe B e C (Pó Químico Seco BC - agente extintor o Bicarbonato
de Sódio, carga nominal de 6 kg e capacidade extintora de 20-B:C);
Verificamos também o uso de extintor central GLP, mesmo está fora da central;

Apontamos também a instalação deum extintor na guarita, tipo PQS 4,00kg.


Convém prevê um extintor na casa de bombas. Neste caso sugerimos o uso de um extintor para
classe B e C (Gás de Carbônico - agente extintor o Dióxido de Carbono, carga nominal de 4
kg a 6 kg e capacidade extintora de 5-B:C).

SOLUÇÃO TÉCNICA

Adição de 01 (um) extintor PQS 4,00kg na guarita, substituição (remanejo) do extintor PQS 6,00kg
próximo aos cashbacks da entrada, e correção por extintor tipo CO2 6,00kg, conforme alinhado
com a TST. Fazer o as built do projeto.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Extintores de incêndio
1 1 1 1

26. ALARME DE INCÊNDIO - ABNT NBR 17.240/ 2014 - Tópicos da Norma


26.1. Escopo

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 28/37
Esta norma especifica requisitos para projeto, instalação, comissionamento e manutenção de
sistemas manuais e automáticos de detecção e alarme de incêndio em e ao redor de
edificações, conforme as recomendações da ABNT ISO/TR 7240-14.
26.2. Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 7240-
1 e os seguintes:
a) Acionador manual – dispositivo para a iniciação manual de um alarme;
b) Alarme – sinal ou condição alertando uma emergência;
c) Alarme geral – alarme de incêndio transmitido para todas as partes da edificação;
d) Avisador audiovisual (sirene) – avisador que emite simultaneamente sinais sonoros e
visuais;
e) Central – similar a equipamento de controle e indicação.

PROJETO
Não nos foi entregue.

EXECUÇÃO
Adequada. O uso de botoeiras para o acionamento do alarme. recomendamos, instalar uma
botoeira na guarita.

ANÁLISE
O COSCIP-MA, não trata em nenhum dos seus capítulos do sistema de detecção e alarme contra
incêndio, tão pouco possui normas técnicas sobre o assunto.
Hoje a maioria dos Corpos de Bombeiros do país, possuem leis e decretos, que orientam a
população com relação às medidas a serem tomadas para proteção contra incêndios de uma
edificação em função da ocupação, área construída, altura, carga de incêndio específica,
capacidade de lotação e riscos especiais. São medidas orientativas, com a finalidade de listar um
conjunto de medidas com os tipos de projetos necessários a serem executados. O grupo A que
tem como ocupação as edificações residências multifamiliar e que possuem área superior a
750,00m² e qualquer altura, é exigido o sistema de alarme contra incêndio.

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 29/37
Com relação às medidas de proteção contra incêndio, não concordamos com o tipo de sistema de
alarme implantado no CTCE, pois o mesmo não oferece os pré-requisitos mínimos necessários de
segurança aos moradores, além de não dispor de uma interface rápida com a guarita. Por outro
lado, a utilização de um sistema composto por acionadores, sirenes audiovisuais e uma central
endereçável, consegue em questões de segundos detectar o local e andar da edificação com
precisão. Além de que, o sistema vigente é ineficiente para pessoas portadoras de deficiências
auditivas, pois não propicia a elas a eficácia desejada.

No instante que se inicia um fogo, além da produção de chamas, ocorre a liberação de calor, gases
e fumaça, que se propagam no ambiente, sendo facilmente detectáveis. Os seres humanos são
excelentes detectores através de seus sentidos, principalmente pelo olfato, audição e visão.
Também têm a capacidade de diferenciar entre fogos inofensivos e perigosos.
O controle ou a extinção do princípio de incêndio será tanto mais fácil quanto mais rapidamente
ele for detectado, por isso, o fator tempo é extremamente importante, porque permite dar o
alerta para a desocupação mais rápida e tranquila da edificação pelos ocupantes, a ação imediata
de combate ao fogo pela brigada de incêndio, bem como outras providências necessárias numa
situação de emergência.

A melhor maneira de se combater um incêndio é evitá-lo! É aí que entra a importância dos sistemas
de alarme de incêndio.

SOLUÇÃO TÉCNICA
Laudo de funcionamento do sistema existente “de acionadores”, sirenes audiovisuais e uma central
endereçável na guarita. Fazer o as built do projeto, para o caso de instalação de uma botoeira na
guarita.

COMPARAÇÃO
Critérios adotados para instalação dos sistemas de alarme de incêndio em outras agências dos
correios.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Alarme de Incêndio
1 1 1 1

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27. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NBR 10.898/2013 - Tópicos da Norma


27.1. Escopo

Esta norma especifica as características mínimas para as funções a que se destina o sistema
de iluminação de emergência a ser instalado em edificações ou em outras áreas fechadas, na
falta de iluminação natural ou falha de iluminação normal instalada.
Anexo A (normativo) - Abrangência da iluminação
A.1.1. Limitações para altura da instalação da iluminação, sem fumaça: intensidade de iluminação
no chão e visibilidade de obstáculos.
A.1.2. Limitações para a altura da instalação da iluminação em caso de incêndio: as luminárias
devem ser instaladas abaixo do ponto mais baixo do colchão de fumaça possível de se formar
no ambiente. Este colchão de fumaça pode baixar até as saídas naturais e de ventilação forçada
existente.
A.1.3. Para sinalização de saída, os pontos de indicação devem ser instalados abaixo do
colchão de fumaça citado em A.1.2.
A.1.4. Nos casos em que a fumaça tenha a possibilidade de invadir totalmente o ambiente pela
falta de ventilação adequada, impedindo a visualização da rota de fuga, aconselha-se a utilização
de indicações com pintura autoluminescente na parede ou no chão, devidamente protegida
contra o desgaste natural, ou faixas no chão com iluminação própria. Esta iluminação também
pode ser instalada nos rodapés,
corredores e escadas.

PROJETO
Inadequado. Sem detalhamento e especificação técnica das instalações das luminárias de
emergência.

EXECUÇÃO
Não nos foi entregue.

ANÁLISE
Apresentar CA CBMMA 2022.

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SOLUÇÃO TÉCNICA
Apresentar CA 2022.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Iluminação de Emergência
1 1 1 1

28. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARTE 2:


SÍMBOLOS E SUAS FORMAS, DIMENSÕES E CORES - NBR 13.434-2/2004
28.1. Objetivo

Esta parte da ABNT NBR 13434 padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização
de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os
símbolos adotados.
PROJETO
Não foi disponibilizado.

EXECUÇÃO
Razoável.

ANÁLISE
A sinalização pode melhor em alguns locais como:
Nos hidrantes de parede;
Nos quadros elétricos;
Placa de sinalização do ponto de encontro dos colaboradores (brigada);

fig. 8 - placa de brigada


Sinalização tátil de alerta e direcional. Alinhado com a TST.

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 32/37

SOLUÇÃO TÉCNICA
Acrescentar. Instala placa de encontro de brigada na guarita.
Gravidade Urgência Tendência Peso
Sinalização
1 3 1 3

29. EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS CONTRUTIVOS DE


EDIFICAÇÕES – PROCEDIMENTO - NBR 14.432/2001 - CORPO DE BOMBEIROS
DE SÃO PAULO INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08/2011 - Resistência ao fogo dos
elementos de construção - Tópicos da Norma e IT-08 CBSP
29.1. Objetivo
29.2. Esta norma estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de
compartimentação que integram os edifícios para que, em situação de incêndio, seja evitado
o colapso estrutural. Para os elementos de compartimentação, devem ser atendidos
requisitos de estanqueidade e isolamento por um tempo suficiente para possibilitar:
a) fuga dos ocupantes da edificação em condições de segurança;
b) segurança das operações de combate ao incêndio;
c) minimização de danos a edificações adjacentes e à infra-estrutura pública.

29.3. Definições
29.3.1. Compartimentação: Medida de proteção passiva por meios de vedos, fixos ou
móveis, destinados a evitar ou minimizar a propagação de fogo, calor e gases, interna
ou externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para outros pavimentos e riscos
a edifícios vizinhos;
29.3.2. Estanqueidade: Capacidade de um elemento construtivo de impedir a
ocorrência de rachaduras ou aberturas, através das quais podem passar chamas
e gases quentes capazes de ignizar um chumaço de algodão, conforme estabelecido
nas NBR 5628 e NBR 10636;
29.3.3. Resistência ao fogo: Propriedade de um elemento de construção de resistir à ação
do fogo por determinado período de tempo, mantendo sua segurança estrutural,
estanqueidade e isolamento, onde aplicável;

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 33/37
29.3.4. Saída de emergência: Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado
por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, rampas ou outros
dispositivos de saída ou combinações desses, a ser percorrido pelo usuário, em caso
de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço
aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro;
29.3.5. Tempo equivalente de resistência ao fogo: Tempo, determinado a partir do
incêndio-padrão, necessário para que um elemento estrutural atinja a máxima
temperatura calculada por meio do incêndio natural considerado;
29.3.6. Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): Tempo mínimo de resistência
ao fogo, preconizado por esta norma, de um elemento construtivo quando sujeito ao
incêndio-padrão.
29.4. Métodos para atendimento das exigências de resistências ao fogo
29.4.1. Os métodos utilizados para assegurar que os elementos construtivos atendam os
tempos requeridos de resistência ao fogo estabelecidos nesta norma são descritos em:
29.4.2. Aplicação de materiais de proteção capazes de garantir a resistência ao fogo,
determinada de acordo com o anexo A;
29.4.3. Aplicação de materiais de proteção capazes de garantir a resistência ao fogo,
determinada de acordo com 5.5 ou 5.6;
29.4.4. Verificação da segurança estrutural do elemento construtivo de acordo com as NBR
14.323 ou outra Norma Brasileira aplicável, para o tempo requerido de resistência
ao fogo determinado de acordo com o anexo A ou conforme 5.5 ou 5.6;
29.4.5. Admite-se a utilização de métodos tendo por base a contraposição de medidas de
proteção contra incêndio para a determinação dos tempos requeridos de resistência ao
fogo dos elementos construtivos. Estes tempos, podem variar em função da
quantificação do risco e da adoção de medidas complementares de proteção ativa e
de proteção;
29.4.6. Quando a severidade do incêndio para uma situação particular considerada
apresentar-se comprovadamente mais branda do que se considerou para o
estabelecimento dos requisitos desta Norma, em função especialmente de condições
particulares assumidas pela carga de incêndio e pela ventilação, admite-se a utilização

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 34/37
de curvas teóricas ou experimentais de elevação de temperatura durante o incêndio, das
quais decorram tempos equivalentes de resistência ao fogo em substituição aos
correspondentes estabelecidos nesta Norma.

SOLUÇÃO TÉCNICA
Conservação apenas.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Tempo de Resistência ao Fogo
1 1 1 1

30. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS NBR 9.077/2015 - Tópicos da Norma


O CTCE apresenta várias saídas de emergência, tanto na fachada como na parte dos fundo dos
galpões.

Saídas de emergência Gravidade Urgência Tendência Peso


1 1 1 1

31. ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIOS, ESPAÇOS E


EQUIPAMENTOS URBANOS - NBR 9.050/2015 - Tópicos da Norma
31.1. Rotas de fuga – Condições gerais
O CTCE é basicamente galpões pré-moldados, com amplas aberturas que proporcionam fácil
saída de seu interior, ficando alinhado com a TST do CTCE, apenas a retirada de armário de
uma circulação na rota de fuga.

Saída de Emergência e Gravidade Urgência Tendência Peso


Acessibilidade 1 1 1 1

32. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO NBR 5410/2008 - NORMA


TÉCNICA 07 / 12 / 2010 1 de 73
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLAS

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 35/37
32.1. DEFINIÇÕES
32.1.1. Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade


consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
32.1.2. Consumidor

Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que


solicitar à EQUATORIAL o fornecimento de energia elétrica ou o uso do sistema elétrico,
assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s)
consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.
32.1.3. Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela
da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr),
respectivamente.
32.1.4. Disjuntor Termomagnético

Equipamento destinado a proteger os condutores e demais equipamentos da unidade


consumidora, contra sobrecarga e curto-circuito.
32.1.5. Medidor

Aparelho fornecido e instalado pela EQUATORIAL, com o objetivo de medir e


registrar o consumo de energia elétrica de cada consumidor.

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Identificação:

LTVP
Revisão Folha N.º
LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 36/37
PROJETO
Não foi apresentado.

EXECUÇÃO
Inadequada. Devido às inconsistências apontadas nos quadros elétricos, como a falta de proteção
de barramento elétrico (fatal), e a falta de DR (choque elétrico). O Dispositivo Diferencial
Residual, ou DR, é um dispositivo de segurança utilizado em instalações elétricas. Sua função é
detectar pequenas fugas de corrente em circuitos elétricos, acionando o desligamento imediato da
alimentação e evitando que ocorram acidentes. A Norma NBR 5410 a partir de sua 5° versão em
1997 tornou obrigatório o uso do dispositivo diferencial residual conhecido como “DR” em
determinados locais e circuitos visando à proteção contra choques elétricos.

SOLUÇÃO TÉCNICA
Laudo de conformidade das instalações elétricas NR10.

Gravidade Urgência Tendência Peso


Elétrica (baixa tensão)
5 5 5 125

33. CONCLUSÃO

O estado geral do CTCE é preocupante apenas quanto às instalações elétricas. As principais


anomalias encontradas foram: construtivas. Processo este, encadeado por falhas de projetos,
materiais e principalmente execução, no tocante apenas aos quadros elétricos, que são acessíveis
a brigada de incêndio.
Caso essas correções não sejam realizadas a contento das Normas da ABNT, com urgência, o
CTCE ficará propício a riscos importantes e degradantes quanto a vida humana, inclusive estético-
funcional, comprometendo a qualidade de vida e habitabilidade dos colaboradores, além de
desvalorizar o valor do imóvel.
Em síntese, o que observamos foi a verdadeira intenção do CTCE Tíbirí de mobilização /
ação de resolver a patologia sanitária. As doenças mais comuns transmitidas pelos pombos aos
seres humanos são provenientes de suas fezes. É o caso da salmonelose, histoplasmose e
criptococose. A salmonelose, provocada pela bactéria Salmonela spp, acomete a pessoa que
ingeriu alimentos com resquícios de fezes de pombo contaminadas. Foram intaladas telas de

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Identificação:

LTVP
Revisão Folha N.º
LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PRÉDIAL 00 37/37
proteção no nível da cobertura, a fim de evitar o acesso dos pombos ao interior do CTCE. Também
foi instalado aparelho equipamento repelente eletrônico espanta pombos, foi alinhado com a
comissão de acompanhamento da nossa visita técnica do CTCE Tíbirí: direito intenção de resolver
sanar com a Nota Fiscal do equipamento, a qual solicitamos neste laudo.
A comissão do CTCE Tibiri, está projetando com sua engenharia, condições de instalação de
ventiladores nas colunas industriais (pilares) dos galpões pré-moldados, a fim de amenizar o
desconforto térmico reclamado pelos colaboradores, os quais dispõem de outros setores
climatizados (ambiente frio) como o refeitório, que é aberto e disponível a todos, em tempo
mínimo de descanso para que o colaborador se recupere e tenha tempo para sociabilizar entre uma
jornada e outra, que é uma das condições mínimas de trabalho prevista na Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT).
Como foi encontrado uma tarântula / caranguejeira, em um dos quadros elétricos (acessível à
brigada), cabe certificado de dedetização e desratização reconhecido pela Vigilância Sanitária -
SES MA;
A falta de placas de sinalização de emergência, embora obrigatórias para a emissão do alvará
AVCB do CBMMA, não impedem a AVERIGUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, a
qual atestamos com viável e seus sinônimos.
O CTCE possui boas condições de acessibilidade, que é imperativa em todas as ARTs exigidas
pelo CREA MA, ficando alinhado com TST apenas uma placa de vaga para gestantes e idosos, e
a instalação de um bebedouro industrial.

9 - ENCERRAMENTO

Concluo o presente Laudo Técnico de Vistoria Predial, em uma via de igual teor, contendo
34 (trinta e quatro) folhas de papel A4, digitadas de um só lado,
8 (oito) imagens coloridas. Todas as folhas, devidamente, rubricadas pelo Engenheiro Perito que
assina este Laudo Técnico de Engenharia.
São Luís, 24 de junho de 2022.

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Engº. Franklyn Veras
CONFEA CREA 1115716492

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