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REPRESENTAÇÃO VETORIAL

Vetor é um segmento de reta orientado, conforme vemos abaixo:

Todo vetor possui:


A) Módulo → A medida do segmento AB expressa o módulo do vetor;
B) Direção → A reta suporte dá direção ao vetor;
C) Sentido → Indicado pela extremidade da seta.

Para dois vetores serem iguais devem ter necessariamente mesmos módulo,
direção e sentido.

SOMA VETORIAL
Existem 2 regras para fazer a soma vetorial:
A) Regra do paralelogramo → Aplicada para somar 2 vetores; e
B) Regra do polígono → Para somar mais de 2 vetores.

REGRA DO PARALELOGRAMO
Para aplicar esta regra execute os seguintes passos:
A) Junte os dois vetores origem com origem;
B) Trace paralelas aos vetores construindo um paralelogramo;
C) Una a origem comum dos vetores com o cruzamento das paralelas construídas.

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REGRA DO POLÍGONO
Para aplicar essa regra, execute os seguintes passos:
A) Una a origem de um vetor à extremidade do outro;
B) Repita o procedimento acima para todos vetores existentes;
C) A resultante será a construção de um vetor que tem a mesma origem que a
origem do primeiro vetor e a extremidade coincidente com a extremidade do
último vetor.

Se houver um ciclo fechado de vetores que em todos eles coincide a origem de um


com a extremidade de outro, teremos que a soma é igual a um vetor nulo. Vejamos isso
na figura a seguir:

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CÁLCULO DO MÓDULO DOS VETORES RESULTANTES

Este cálculo é feito através da lei dos cossenos aplicada à regra do paralelogramo,
conforme vemos abaixo, supondo um ângulo Θ entre os vetores A e B. Repare que para
ser aplicada a lei dos cossenos devemos trabalhar com um triângulo. Ele é formado pela
parte superior onde os vetores A e B são unidos por um ângulo α, que é suplementar
ao ângulo Θ. Dizer que α e Θ são suplementares equivale a dizer que (α + Θ) = 180.
Pela lei dos cossenos teremos:
2 2 2
R =A +B - 2.A.B. cos (α)

Como α = (180 - Θ) podemos subsituir na expressão acima e teremos:

2 2 2
R =A +B - 2.A.B. cos (180 - Θ)

Analisando o ciclo trigonométrico, sabemos que cos Θ = - cos (180 - Θ)


Então para voltarmos a trabalhar com o Θ, podemos fazer que:

2 2 2
R =A + B + 2.A.B. cos (Θ)

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SOMA DE VETORES PERPENDICULARES
Se aplicarmos a lei dos cossenos vista acima para somar dois vetores
perpendiculares teremos que Θ = 90.

Neste caso cos 90 = 0.

E então teremos que R é igual a:

DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Seria o processo inverso à soma vetorial de dois vetores perpendiculares.
Desta forma pode ser mais conveniente para nós trabalharmos com dois vetores
projetados sobre eixos ortogonais (perpendiculares) do que trabalhar com um único
vetor que esteja inclinado em relação aos nossos eixos. Chamaremos a projeção
horizontal de Fx e a projeção vertical de FY, conforme vemos abaixo:

sen Θ = Fx / F → Fx = F. sen Θ

cos Θ = Fy / F → Fy = F. cos Θ

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SUBTRAÇÃO DE VETORES
Substrair um vetor b é o mesmo que somar um vetor -b.
Ou seja, basta mudarmos o sentido do vetor que teremos um vetor de módulo
negativo.

Com isso concluímos que quando temos uma soma vetorial o sinal do meio é (+) e
quando temos uma diferença vetorial o sinal do meio é (-).

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MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM NÚMERO
Se um número K multiplicar um vetor a, teremos que:

Resumindo o quadro acima podemos dizer:


A) O módulo do vetor será multiplicado por este número k;
B) Se o número K for negativo, há inversão de sentido do vetor original.

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