Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA
EXAME DE QUALIFICAÇÃO
BELÉM
Junho/2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. GEOLOGIA REGIONAL ...................................................................................... 4
2.1. DOMÍNIO RIO MARIA ....................................................................................... 5
2.2. DOMÍNIO CARAJÁS ........................................................................................... 8
3. PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA ............................................................ 14
4. OBJETIVOS .......................................................................................................... 15
5. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................. 15
5.1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 15
5.2. AEROGEOFÍSICA .............................................................................................. 16
5.3. MAPEAMENTO GEOLÓGICO ......................................................................... 16
5.4. PETROGRAFIA E MICROESTRUTURAL ...................................................... 17
5.5. GEOQUÍMICA E MODELAGEM ..................................................................... 17
5.6. GEOCRONOLOGIA E GEOLOGIA ISOTÓPICA ............................................ 18
6. GEOLOGIA DAS ROCHAS NEOARQUEANAS DE TUCUMÃ E
OURILÂNDIA DO NORTE ........................................................................................ 21
6.1. SÉRIE CHARNOQUÍTICA DE OURILÂNDIA DO NORTE .......................... 21
6.2. SUÍTE CATETÉ .................................................................................................. 24
6.3. GRANITOIDES................................................................................................... 24
6.4. ASPECTOS ESTRUTURAIS ............................................................................. 34
7. COMPARAÇÕES COM ROCHAS ANÁLOGAS DA ÁREA DE VILA OURO
VERDE .......................................................................................................................... 37
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ............................. 42
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 46
1. INTRODUÇÃO
A área de Ourilândia do Norte está inserida no contexto geológico da porção
centro-oeste da Província Carajás, próximo ao limite entre os domínios mesoarqueano de
Rio Maria e meso-neoarqueano de Carajás (Fig. 1). Na área estudada o embasamento é
formado pelos granitoides indiferenciados do Complexo Xingu, além de sanukitoides e
leucogranitos de alto-K de idade mesoarqueana, onde ambos são cortados por diversos
corpos graníticos neoarqueanos relacionados à Suítes Plaquê e rochas máfico-
ultramáficas da Suíte Cateté (Macambira & Vale 1997, Avelar et al. 1999, Silva et al.
2018, Silva-Silva et al. 2020). Felix et al. (2020) descreveram rochas da série
charnoquítica na porção leste da área do município de Ourilandia do Norte, onde foram
anteriormente cartografadas como rochas máficas relacionadas à Suíte Cateté (Vasquez
et al. 2008). As rochas que constituem esta série formam um plúton alongado segundo a
direção NW-SE e corpos subordinados seguindo o trend E-W, cuja evolução é controlada
por processo de cristalização fracionada a partir de um magma de composição gabróica
(gabronorito), passando por granitoides com piroxênios, até granitos com anfibólio.
Trabalhos de mapeamento geológico desenvolvidos recentemente por pesquisadores da
Faculdade Geologia da UFPA na área de Ourilândia, identificaram ocorrências análogas
aquelas da série charnoquítica descrita por Felix et al. (2020), além de rochas afins do
Gabronorito Pium da área de Ouro verde (Canaã dos Carajás).
Esta tese está vinculada ao Programa de Pós-graduação em Geologia e
Geoquímica do Instituto de Geociências da UFPA, cujo desenvolvimento está sendo dado
em cooperação com a dissertação de Yury Harrison da Costa Reis que apresenta como
tema a caracterização do embasamento mesoarqueano da área de Ourilândia do Norte. O
trabalho foi iniciado em março de 2020, tendo como objetivo inicial a individualização e
caraterização dos corpos da Suíte Plaquê e rochas máficas associadas da área estudada,
além de um estudo comparativo entre as rochas da série charnoquítica de Ourilândia e
rochas análogas da Província Carajás (Gabronorito Pium e granitoides da Suíte Vila
União). Tais informações, aliado aquelas que serão obtidas a partir de dados isotópicos
(idades de cristalização U-Pb em zircão e assinatura isotópica Sm/Nd e Lu/Hf) e de
cálculos de modelagem geoquímica, permitirão que seja proposto um modelo evolutivo
integrado que contribua para o entendimento sobre a origem das suítes graníticas
neoarqueanas e suas relações com as rochas da série charnoquítica de Carajás.
Figura 1. Mapa de localização da área de estudo, os municípios de Ourilândia do Norte e Tucumã estão
dentro da área, sendo a sede dos trabalhos de campo o município de Tucumã.
2. GEOLOGIA REGIONAL
A Província Carajás (PC - Fig. 2) é o principal núcleo arqueano do Cráton
Amazônico e faz parte do contexto geológico da Província Amazônia Central (Fig. 2a -
Almeida et al. 1981, Tassinari e Macambira 1999, 2004). Diversos modelos de
compartimentação tectônica para a PC vêm sendo propostos (Ex: Dall’Agnol et al. 1997,
Souza et al. 1996, Santos 2003, Dall’Agnol et al. 2006). A atual proposta do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) é dividir a PC em dois Domínios tectônicos distintos,
Carajás, a norte, e Rio Maria, a sul (Vasquez et al. 2008). A proposta mais recente divide
a porção norte da PC em (i) Domínio Sapucaia, (ii) Domínio Canaã dos Carajás e Bacia
Carajás, mantendo o Domínio Rio Maria a sul (Dall’Agnol et al. 2013 – Fig. 2b). Neste
contexto, rochas neoarqueanas são usadas como parâmetros para definir os limites entre
a porção sul e a porção norte da Província Carajás, uma vez que o Domínio Rio Maria
não é afetado por eventos neoarqueanos (Dall’Agnol et al. 2006, Vasquez et al. 2008).
Neste trabalho será adotado como base o modelo de compartimentação tectônica do
Serviço Geológico do Brasil (Fig. 2c - Vasquez et al. 2008).
Figura 2. a) Cráton Amazônico e sua posição em relação a plataforma Sul-Americanas, em destaque
(retângulo amarelo preenchido) encontra-se a Província Carajás; b) divisão da PC segundo Dall’Agnol et
al. (2013); c) Mapa geológico da PC destacando à área de estudo, mapa modificado de Oliviera et al.
(2014), Feio et al. (2012, 2013), Santos et al. (2013), Vasquez et al. (2008), Felix et al. (2020).
(1) Lafon et al. 1994, (2) Rolando e Macambira (2003), (3) Almeida et al. 2013, (4) Almeida et al. 2008,
(5) Althoff et al. (2000), (6) Macambira e Lancelot (1991), (7) Pimentel e Machado (1994), (8) Dall'Agnol
et al. (1999), (9) Guimarães (2009), (10) Almeida et al. (2011), (11) Avelar et al. 1999, (12) Macambira
e Lancelot 1996, (13) Tassinari et al. 2005.
2.2. DOMÍNIO CARAJÁS
O Domínio Carajás (DC) é interpretado como uma continuação do Domínio Rio
Maria afetado por eventos tectono-termais durante o neoarqueano (Vasquez et al. 2008,
Dall’Agnol et al. 2006, Feio et al. 2012). Este domínio não é uniforme, e a porção leste
(Domínio Canaã dos Carajás) é composta majoritariamente por greenstone belts,
associações TTG’s e sanukitoides, enquanto na porção oeste (Sapucaia) ocorre
predominantemente rochas graníticas (Dall’Agnol et al. 2013).
2.2.1. Mesoarqueano
2.2.2. Neoarqueano
As suítes neoarqueanas da Província Carajás possuem uma ampla variação
composicional e foram formadas, em sua maioria, entre 2,76 e 2,73 Ga (Tab. 3). A porção
máfico-ultramáfica é representada pela Suíte intrusiva Cateté e pelo Complexo Luanga
(Vasquez et al. 2008, Teixeira et al. 2015), ambas consituidos por um conjunto de corpos
alongados segundo o trend W-E que formam complexos acamadados com idade de
cristalização de ~2,76 (Macambira & Vale 1997, Macambira e Ferreira 2002, Rosa 2014,
Teixeira et al. 2015). O Norito Pium e Gabro Santa Inês representam o magmatismo
máfico neoarqueano presente na porção norte da PC (DOCEGEO 1988, Santos et al.
2013). O Norito Pium foi inicialmente interpretado como sendo formados por rochas
granulíticas de idade mesoarqueana (3,0 Ga – Pidgeon et al. 2000). Entretanto, estudos
subsequentes mostraram que o Norito Pium é formado predominantemente por rochas
máficas sem evidência de metamorfismo e com idade de cristalização de 2,74 Ga (Ricci
e Carvalho 2006, Feio et al. 2012, R. D. Santos et al. 2013). E a idade mesoarqueana
obtida por Pidgeon et al. foi reinterpretada como sendo um xenólito de granulítico
(Vasquez et al. 2008, Feio et al. 2012, Santos et al. 2013). Juntamente com o Norito Pium
afloram as suítes sintectônicas Vila Planalto e Vila União (Huhn et al. 1999, Gomes 2003,
Feio et al. 2012, Oliveira et al. 2018, Marangoanha et al. 2019a,). Ambas possuem caráter
ferroso com alto conteúdo de elementos HFSE, caracterizando uma afinidade geoquímica
com Granitos Tipo A e apresentam idade de cristalização entorno de 2,74 Ga e (Feio et
al. 2012, Marangoanha et al. 2019a). A diferença entre essas suites é que a Suite Planalto
é essencialmenete granitica, enquanto na Suite Vila União ocorrem desde rochas quartzo
dioriticas a leucograniticas. As rochas que compõem o Complexo Estrela (Barros et al.
1997, 2001, 2009), Granito Serra do Rabo de 2,74 Ga (Barros et al. 2009) e Igarapé
Gelado (Barbosa et al. 2004, Barros et al. 2009) são geoquimicamente similar a Suíte
Vila Planalto. A Suíte Vila Jussara (Dall’Agnol et al. 2017, Silva et al. 2020) é
semelhante a Suíte Vila união, embora não possua rochas dioríticas. As rochas
charnoquíticas são representadas pela Série Charnoquítica de Ourilândia do Norte (Felix
et al. 2020) e Enderbito Café (Marangoanha et al. 2019b). O Enderbito Café (2,73 Ga) é
composto por tonalitos sódicos gerados a partir da fusão de um granulito máfico
(Marangonha et al. 2019b). Enquanto na região de Ourilândia as rochas charnoquitcas
são produto da cristalização fracionada de um magma máfico empobrecido (Felix et al.
2020). De forma localizada e associada a Suite Planalto, ocorrem granitoides sódicos de
assinatura toleítica representados pela Suíte Pedra Branca (Gomes & Dall’Agnol 2007,
Feio et al. 2013). Localizados na porção oriental da Província Carajás, ocorrem os
granitos meta- a peraluminosos da Suíte Plaquê (Araújo et al. 1988, Avelar et al. 1999).
Sobrepostas ao embasamento arqueano do Domínio Carajás, ocorrem as rochas
sedimentares da Bacia Carajás (Nogueira et al. 1995, Araújo Filho et al. 2020). A Bacia
é controlada por um feixe de estruturas E-W que compõem um conjunto de cavalgamento
oblíquos dúcteis dos sistemas transcorrentes Carajás Cinzento (Araújo e Maia 1991,
Pinheiro e Holdsworth 2000). Durante o Paleoproterozoico, em torno de 1,88 Ga, a
Província Carajás foi palco de um extenso magmatismo granítico anorogênico de
assinatura tipo-A (Dall’Agnol e Oliveira 2007, Oliveira et al. 2008, 2010, Teixeira et al.
2017). Este magmatismo é relacionado a ruptura de um supercontinente no fim do
paleoproterozoico (Silva et al. 2016).
Tabela 2. Síntese geocronológica das rochas mesoarqueanas do Domínio Carajás.
*são consideradas como idade de metamorfismo. (1) Leite et al. (2004); (2) Almeida et al. (2011); (3)
Silva A.C et al. (2010); (4) Sousa et al. (2010); (5) Gabriel et al. (2010b); (6) Dall'Agnol et al. (1999);
(7) Feio et al. (2013); (8) Moreto et al. (2010); (9) Sardinha et al. 2004; (10) Machado et al. (1991);
(11) Silva (2018); (12) Delinardo Silva (2014); (13) Avelar et al. (1999); (14) Marangoanha et al.
(2019b); (15) Pigdeon et al. (2000).
Tabela 3. Síntese geocronológica das rochas neoarqueanas do Domínio Carajás.
(1) Avelar et al. (1999); (2) Feio et al. 2012; (3) Feio et al. 2013; (4) Silva et al. 2020; (5)
Marangoanha et al. 2019a; (6) Marangoanha et al. 2020; (7) Marangoanha et al. 2019b;
(8) Santos et al. 2010; (9) Souza et al. 2010; (10) Sardinha et al. 2004; (11) Huhn et al.
(1999); (12) Justo et al. 2019; (13) Trendall et al. 1998; (14) Martins et al. 2017; (15)
Wirth et al. (1986); (16) Tallarico et al. (2005); (17) Galarza et al. (2008); (18) Toledo et
al. 2019; (19) Fernandes et al. 2021; (20) Galarza et al. 2017; (21) Oliveira et al. 2010b;
(22) Lafon et al. (2000); (23) Rosa (2014); (24) Machado 1991 (25) Teixeira et al. 2015.
3. PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA
4. OBJETIVOS
Levando em consideração as lacunas e questionamentos levantados acima, o
objetivo geral desta tese é contribuir para o avanço do conhecimento sobre a natureza do
magmatismo neoarqueano da área de Ourilândia, sobretudo, no que diz respeito ao papel
das rochas charnoquíticas dentro de um quadro evolutivo de suítes graníticas
neoarqueanas da Província Carajás. Para tanto, pretende-se alcançar os seguintes
objetivos específicos:
5. MATERIAL E MÉTODOS
5.2.AEROGEOFÍSICA
Com o intuito de mapear e definir a área de ocorrência das rochas estudas, foram
utilizadas imagens de magnetometria e aerogamaespectrometria processadas em
ambiente SIG. Essas imagens foram obtidas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e
estão disponíveis no site https://geosgb.cprm.gov.br/. A magnetometria é útil para definir
grandes lineamentos e anomalias magnéticas que geralmente correspondem a rochas de
composição máficas a ultramáficas. Já a aerogamaespectrometria ajuda a identificar e
definir os corpos ígneos de composição félsica aflorantes, através das radiações gama
detectadas na superfície provenientes da desintegração natural do potássio (40K), uranio
(238U) e tório (232Th). Imagens de radar SRTM com resolução de 30m e imagens de
satélite (Landsat TM, Google Earth) foram usadas para auxiliar mapeamento de unidades
litológicas, identificação e definição de feições estruturais.
5.3.MAPEAMENTO GEOLÓGICO
Devido às complicações por conta da COVID-19, o planejamento inicial das
etapas de campo foi comprometido, fazendo com que as amostras coletadas em etapas de
campo anteriores fossem utilizadas para o desenvolvimento desta pesquisa (Fig. 3). Entre
os dias 13 de maio 03 de junho de 2022, houve uma nova etapa de campo realizada
durante o desenvolvimento da disciplina Mapeamento geológico II da Faculdade de
Geologia da UFPA. Foram coletadas informações sobre os aspectos mineralógicos das
diferentes unidades, feições estruturais e relações de contato entre os granitoides
estudados e suas rochas encaixantes. A coleta sistemática de amostras foi realizada para
estudos de análise microestrutural e petrográfica, e obtenção de dados geoquímicos e
isotópicos.
Figura 3. Mapa de pontos mostrando os 112 pontos realizados na região de estudo.
5.6.2. Lu/Hf
5.6.3. Sm/Nd
Figura 4. (a) Mapa geológico mostrando os corpos neoarqueanos mapeados (b) imagem aerogeofísica
mostrando o ternário dos canais do urânio (eU), tório (eTh) e potássio (K), nas cores vermelho, verde e azul
respectivamente.
6.3.GRANITOIDES
A variedade biotita tonalito milonítico aflora na porção noroeste da área estudada,
nas proximidades da Serra Arqueada (Fig. 4). Encontra-se disposta segundo o trend E-W
com inflexões para NW. Possui textura equigranular média, onde é frequente a ocorrência
de cristais de quartzo de coloração cinza-azulado (Fig. 6a-b). Quando afetadas por zonas
de cisalhamento desenvolvem uma matriz quartzo-feldspática fina com pórfiroclastos de
feldspatos e quartzo (Fig. 6b). Os cristais de plagioclásio eventualmente encontram-se
fortemente saussuritizados e o quartzo forma finas faixas alongadas nas amostras mais
deformadas. As unidades anfibólio-biotita granodiorito e biotita granito são formadas por
corpos isolados, alongados na direção E-W e limitados por zonas de cisalhamento (Fig.
4). Os granodioritos têm coloração cinza (Fig. 6c-d), enquanto os granitos apresentam
coloração cinza rosado (Fig. 6e-f). Em ambas, é comum a presença de enclaves máficos
alongados orientados conforme a a foliação da rocha (Fig. 6f). São compostos por biotita
e anfibólio, além de pórfiros de plagioclásio. Quando afetados pelas zonas de
cisalhamento, essas rochas desenvolvem foliação penetrativa marcada pela orientação
dos cristais de biotita e pórfiros de plagioclásio orientados e rotacionados. Bandas de
cisalhamento centimétricas com mesma orientação da foliação são comuns nesta unidade.
Já as rochas da variedade muscovita-biotita granito sustentam uma serra isolada na
direção E-W (Fig. 4). São granitos anisotrópicos, hololeucocráticos (M’<5%) e de
coloração cinza-rosada. Apresentam granulação variando de fina a média e textura
milonítica com porfiroclastos de feldspatos (Fig. 6g). A deformação é marcada pela
foliação penetrativa, forte orientação de cristais de biotita e muscovita e pela presença de
porfiroclastos de feldspatos estirados e rotacionados e bandas estiradas de quartzo (Fig.
6h).
Figura 6. Aspectos gerais das rochas estudadas; a) biotita tonalito isotrópico mostrando textura
fanerítica preservada; b) tonalito anisotrópico com pórfiros de plagioclásio e quartzo com tom
azulado; c) e d) Anfibólio Biotita Granodiorito com minerais máficos orientados formando foliação
penetrativa, na foto d é possível observar a formação de uma banda de cisalhamento; e) Biotita Granito
mostrando textura fanerítica preservada; f) Biotita Granito com enclave máfico levemente
arredondado, e com presença de plagioclásio formando pórfiros; g) aspectos mesoscópico da unidade
Muscovita Granito; h) plagioclásios rotacionados presentes no biotita ± muscovita Granito.
6.3.1. Classificação e aspectos texturais / deformacionais
O estudo petrográfico dos granitoides da área de Ourilândia-Tucumã foi realizado
com base em análises meso- e microscópicas, aliado à contagem modal de lâminas
delgadas (Tab. 4). Todas as amostras foram plotadas e classificadas em diagramas QAP
(Fig. 7) de Le Maitre (2002), permitindo dessa forma, ressaltar o constraste no conteúdo
mineralógico entre os litotipos estudados. Seus aspectos microestruturais e mineralógicos
são descritos a seguir:
Figura 7. Classificação modal das rochas estudas. Q-A-P e P-Opx-Cpx (Le Maitre 2002).
Tabela 4. Composição modal representativa das rochas Neoarqueanas da Região de Ourilândia-Tucumã.
Série Charnoquítica Ourilânida Rochas Máficas
Gabros Granodiorito Monzogranito Gabros Gabronoritos Ultramáficas
WDL WDL WDL WDL WDL NDP LMG PTU19 PTU19 PTU19 LMG PTU19 PTU19 PTU19 PTU19
Minerais 06 08A 01B 02 10 123 19 II-04 VIII-25A II-22 14 IX-14 II-28 IX-60 II-31
Quartzo 2.1 11.2 15.8 20.9 20.9 30.0 1.3 3.2
Microclina - 1.5 10.5 12.3 22.5 14.6 1.1 3.1
Plagioclásio 66.6 54.5 51.7 46.4 31.4 25.6 58.6 39.4 67.9 54.3 54.7 55.6 1.1 9.8
Anfibólio 7.6 6.9 9.5 9.5 3.3 26.5 0.2
Biotita 1.0 1.3 1.9 1.5 3.3 1.0 0.4
Titanita 1.1
Apatita 0.2 1.0 0.1
Allanita
Epidoto 0.3 0.7
Muscovita
Ortopiroxênio 4.0 10.9 3.9 9.2 0.7 4.4 0.4 Tr 15.9 11.1 9.5 14.5 0.6 5.6
Clinopiroxênio 12.9 11.0 5.4 10.4 16.4 0.5 29.3 58.4 18.2 23.2 32.3 31.6 69.4 88.1
Olivina 5.8 Tr - Tr 4.6 Tr 1.5 2.0 14.7 0.4 94.2
Zircão
Opacos 0.2 0.8 1.4 1.2 1.0 5.1 1.8 8.3 0.4 0.5 0.9 0.3 1.1 0.3
ΣMáficos 31.4 30.8 22.0 31.7 25.0 29.8 38.9 60.6 31.1 39.5 45.3 44.4 98.9 90.2 100.0
RECURSOS FINANCEIROS
- CNPq/Universal (Edital 28/2018) e taxa de bancada do orientador (CNPq/311647/2019-7).
- CAPES (Concessão de bolsa: 03/2020-02/2024);
- Colaboração científica com pesquisadores dos Laboratórios.
REFERÊNCIAS
Almeida J. de A.C. de Dall’Agnol R. de Oliveira M.A. Macambira M.J.B. Pimentel M.M. Rämö O.T. Guimarães
F.V. Leite A.A. da S. Almeida J. de A.C. Dall’Agnol R. de Oliveira M.A. Macambira M.J.B. Pimentel M.M.
Rämö O.T. Guimarães F.V. Leite A.A. da S. 2011. Zircon geochronology, geochemistry and origin of the
TTG suites of the Rio Maria granite-greenstone terrane: Implications for the growth of the Archean crust of
the Carajás province, Brazil. Precambrian Research 187, 201–221.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2011.03.004
Almeida J. de A.C. de Dall’Agnol R. Leite A.A. da S. 2013. Geochemistry and zircon geochronology of the
Archean granite suites of the Rio Maria granite-greenstone terrane, Carajás Province, Brazil. Journal of
South American Earth Sciences 42, 103–126. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2012.10.008
Almeida F.F.M. Hasui Y. de Brito Neves B.B. Fuck R.A. 1981. Brazilian structural provinces: An introduction.
Earth-Science Reviews 17, 1–29. https://doi.org/10.1016/0012-8252(81)90003-9
Almeida J. Oliveira M. Dall’Agnol R. Althoff F. 2008. Relatório de mapeamento geológico na escala 1: 100.000
da Folha Marajoara (SB-22-zc v). Programa GeoBrasil, CPRM–Serviço Geológico do Brasil 147.
Althoff F. Barbey P. Boullier A.-M. 2000. 2.8–3.0 Ga plutonism and deformation in the SE Amazonian craton:
the Archaean granitoids of Marajoara (Carajás Mineral Province, Brazil). Precambrian Research 104, 187–
206. https://doi.org/10.1016/S0301-9268(00)00103-0
Andersen T. Andersson U.B. Graham S. Åberg G. Simonsen S.L. 2009. Granitic magmatism by melting of
juvenile continental crust: new constraints on the source of Palaeoproterozoic granitoids in Fennoscandia
from Hf isotopes in zircon. Journal of the Geological Society 166, 233–247. https://doi.org/10.1144/0016-
76492007-166
Araújo Filho R.C. Nogueira A.C.R. Araújo R.N. 2020. New stratigraphic proposal of a Paleoproterozoic
siliciclastic succession: Implications for the evolution of the Carajás Basin, Amazonian craton, Brazil.
Journal of South American Earth Sciences 102, 102665.
https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.jsames.2020.102665
Araújo, O.J.B., Maia, R.G.N., 1991. Serra dos Carajás, folha SB. 22-ZA, Estado do Pará. Programa Levant.
Geológicos Básicos do Bras. Cia. Pesqui. Recur. Minerais.
Araújo O.J. Maia R.G. Jorge João X. Costa, J.B S. 1988. A megaestrutura arqueana da Folha Serra dos Carajás.
Anais do Congresso Latino-Americano de Geologia 7, 324–338.
Avelar V.G. Lafon J.M. Correia Jr. F.C. Macambira E.M.B. 1999. O magmatismo arqueano da região de Tucumã
- Província Mineral De Carajás: Novos resultados geocronológicos. Revista Brasileira de Geociências 29,
453–460.
Barbosa J. Martin H. Peucat J.J. 2004. Palaeoproterozoic dome-forming structures related to granulite-facies
metamorphism, Jequié block, Bahia, Brazil: Petrogenetic approaches. Precambrian Research 135, 105–131.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2004.08.002
Barros C.E.D.M. Dall’Agnol R. Barbey P. Boullier A.-M. 1997. Geochemistry of the Estrela Granite Complex,
Carajás region, Brazil: an example of an Archaean A-type granitoid. Journal of South American Earth
Sciences 10, 321–330. https://doi.org/10.1016/S0895-9811(97)00017-5
Barros C.E.M. Barbey P. Boullier A.M. 2001. Role of magma pressure, tectonic stress and crystallization progress
in the emplacement of syntectonic granites. The A-type Estrela granite complex (Carajás Mineral Province,
Brazil). Tectonophysics 343, 93–109. https://doi.org/10.1016/S0040-1951(01)00260-8
Barros C.E.M. Sardinha A.S. De Barbosa J.D.P.O. Macambira M.J.B. Barbey P. Boullier A.M. 2009. Structure,
petrology, geochemistry, and zircon u/pb and pb/pb geochronology of the synkinematic archean (2.7 ga) a-
type granites fromthe carajás metallogenic province, northern Brazil. Canadian Mineralogist 47, 1423–1440.
https://doi.org/10.3749/canmin.47.6.1423
Bertotti A.L. 2012. Lu-Hf em zircão por LA-MC-ICP-MS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre.
Blenkinsop T.G. 2002. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks, Deformation
Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, 150 p.
https://doi.org/10.1007/0-306-47543-X
Bouvier A. Vervoort J.D. Patchett P.J. 2008. The Lu–Hf and Sm–Nd isotopic composition of CHUR: Constraints
from unequilibrated chondrites and implications for the bulk composition of terrestrial planets. Earth and
Planetary Science Letters 273, 48–57. https://doi.org/10.1016/J.EPSL.2008.06.010
Chemale F. Kawashita K. Dussin I.A. Ávila J.N. Justino D. Bertotti A. 2012. U-Pb zircon in situ dating with LA-
MC-ICP-MS using a mixed detector configuration. Anais da Academia Brasileira de Ciencias 84, 275–295.
https://doi.org/10.1590/S0001-37652012005000032
Chu N.C. Taylor R.N. Chavagnac V. Nesbitt R.W. Boella R.M. Milton J.A. German C.R. Bayon G. Burton K.
2002. Hf isotope ratio analysis using multi-collector inductively coupled plasma mass spectrometry: An
evaluation of isobaric interference corrections. Journal of Analytical Atomic Spectrometry 17, 1567–1574.
https://doi.org/10.1039/b206707b
Costa J.B.S. Araújo O.J.B. Jorge João X.S. Maia R. Macambira E.M.B. Lafon J.M. Vale A.G. Santos A. Pena
Filho J.I.C. Neves A.P. 1994. Panorama tectono-estrutural da região sudeste do Estado do Pará. SBG, Simp.
Geol. Amazônia 4, 314–317.
Dall’Agnol R. Cunha I.R.V. da Guimarães F.V. Oliveira D.C. de Teixeira M.F.B. Feio G.R.L. Lamarão C.N.
2017. Mineralogy, geochemistry, and petrology of Neoarchean ferroan to magnesian granites of Carajás
Province, Amazonian Craton: The origin of hydrated granites associated with charnockites. Lithos 277, 3–
32. https://doi.org/10.1016/j.lithos.2016.09.032
Dall’Agnol R. Oliveira D.C. de 2007. Oxidized, magnetite-series, rapakivi-type granites of Carajás, Brazil:
Implications for classification and petrogenesis of A-type granites. Lithos 93, 215–233.
https://doi.org/10.1016/j.lithos.2006.03.065
Dall’Agnol R. Oliveira D.C. de Guimarães F. V. O. Eleilson O. G. Feio G.R.L. Lamarão C.N. Fernando J. Althoff,
Patrick A. Santos, Mayara F. B. Teixeira, Alice C. Silva, Daniel S. Rodrigues, Max J. P. Santos, Chrystophe
R. P. Silva, Roseli D. Santos P.J.L.S. 2013. Geologia do subdomínio de transição do domínio carajás –
implicações para a evolução arqueana da província carajás – pará. Anais do 13 Simpósio de Geologia da
Amazônia.
Dall’Agnol R. Oliveira M.A. Almeida J.A.C. Althoff F.J. Leite A.A.S. Oliveira D.C. Barros C.E.M. 2006.
Archean and Paleoproterozoic granitoids of the Carajás metallogenetic province, eastern Amazonian craton.
Symposium on Magmatism, Crustal Evolution, and Metallogenesis of the Amazonian Craton. Abstracts
Volume and Field Trips Guide.
Dall’agnol R. Scaillet B. Pichavant M. 1999. An Experimental Study of a Lower Proterozoic A-type Granite from
theEastern Amazonian Craton, Brazil. Journal of Petrology 40, 1673–1698.
https://doi.org/10.1093/petroj/40.11.1673
Dall’Agnol R. Souza Z.S. Althoff F.J. Barros C.E.M. Leite A.A.S. Jorge João X.S. 1997. General aspects of the
granitogenesis of the Carajás metallogenic province. CBPM, ISGAM 2, 135–142.
Debon F. Le Fort P. 1983. A chemical–mineralogical classification of common plutonic rocks and associations.
Transactions of the Royal Society of Edinburgh: Earth Sciences 73, 135–149.
https://doi.org/10.1017/S0263593300010117
Deer W.A. Howie R.A. Zussman J. 2013. An Introduction to the Rock-Forming Minerals, 3rd ed. Mineralogical
Society of Great Britain and Ireland, London. https://doi.org/10.1180/DHZ
Delinardo Silva M.A. Monteiro L.V.S. Moreto C.P.N. Sousa S.D. Melo G.H.C. 2014. Complexo Xingu: Uma
secção da crosta inferior exumada durante a evolução do Domínio Carajás, PA, in: Anais Do 47° Congresso
Brasileiro de Geologia. SBG, Salvador, CD-Rom (in Portuguese).
DePaolo D.J. 1981. Nd Isotopic Studies: Some new perspectives on Earth structure and evolution. Eos,
Transactions American Geophysical Union 62, 137. https://doi.org/10.1029/EO062i014p00137-01
DOCEGEO 1988. Revisão litoestratigráfica da Província Mineral de Carajás, Pará. Congresso Brasileiro de
Geologia 35, 11–59.
Feio G.R.L. Dall’Agnol R. Dantas E.L. Macambira M.J.B. Gomes A.C.B. Sardinha A.S. Oliveira D.C. Santos
R.D. Santos P.A. 2012. Geochemistry, geochronology, and origin of the Neoarchean Planalto Granite suite,
Carajás, Amazonian craton: A-type or hydrated charnockitic granites? Lithos 151, 57–73.
https://doi.org/10.1016/j.lithos.2012.02.020
Feio G.R.L. Dall’Agnol R. Dantas E.L. Macambira M.J.B. Santos J.O.S. Althoff F.J. Soares J.E.B. 2013. Archean
granitoid magmatism in the Canaã dos Carajás area: Implications for crustal evolution of the Carajás
province, Amazonian craton, Brazil. Precambrian Research 227, 157–185.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2012.04.007
Felix W.Q. 2019. Charnoquitos de Ourilândia do Norte (PA): geologia, natureza e implicações tectônica para a
Província Carajás. Universidade Federal do Pará.
Felix W.Q. Oliveira D.C. da Silva L.R. da Silva F.F. 2020. Charnockites from Carajás Province, SE Amazonian
Craton (Brazil): Petrogenetic constraints and intensive crystallization parameters. Journal of South American
Earth Sciences 101, 102598. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2020.102598
Fernandes, C.M.D., Galarza, M.A., de Gouvêa, R.C.T., de Souza, H.P.T., 2021. Geochemical, geochronological,
and isotopic constraints for the Archean metamorphic rocks of the westernmost part of the Carajás Mineral
Province, Amazonian Craton, Brazil. J. South Am. Earth Sci. 110.
https://doi.org/10.1016/j.jsames.2021.103340
Frost B.R. Barnes C.G. Collins W.J. Arculus R.J. Ellis D.J. Frost C.D. 2001. A geochemical classification for
granitic rocks. Journal of Petrology. https://doi.org/10.1093/petrology/42.11.2033
Gabriel E. 2012. Geologia, Geoquímica E Petrologia Magnética Da Porção Nordeste De Água Azul Do Norte,
Província Carajás. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém.
Gabriel E.O. Oliveira D.C. 2014. Geologia, petrografia e geoquímica dos granitoides arqueanos de alto magnésio
da região de Água Azul do Norte, porção sul do Domínio Carajás, Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio
Goeldi - Série Ciências Naturais 9, 533–564.
Gabriel E.O. Oliveira D.C. Galarza M.A. 2010a. Geologia, petrografia e geocronologia de granitoides do
Complexo Xingu da região nordeste de Água Azul do Norte-PA, Província Mineral de Carajás, in: CBG,
Congresso Brasileiro de Geologia.
Gabriel E.O. Oliveira D.C. Macambira M.J.B. 2010b. Caracterização geológica, petrográfica e geocronológica de
ortopiroxênio-trondhjemitos (leucoenderbitos) da região de Vila Cedere III, Canaã dos Carajás-PA,
Província Mineral de Carajás, in: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia.
Galarza M.A. Macambira M.J.B. Villas R.N. 2008. Dating and isotopic characteristics (Pb and S) of the Fe Oxide-
Cu-Au-U-REE Igarapé Bahia ore deposit, Carajás mineral province, Pará state, Brazil. Journal of South
American Earth Sciences 25, 377–397. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2007.07.006
Galarza, M.A., Oliveira, D.C. De, Rodrigues, E.A., Santos, Arlete Neves dos Martins, A.C., Marangoanha, B.,
2017. Granitoides neoarqueanos (2,73 – 2,74 Ga) intrusivos e associados ao Diopsídio Norito Pium, Canaã
dos Carajás, Província Carajás (PA). Contrib. à Deologia da Amaz. SBG, Belém 10, 225–246.
Gioia S.M.C.L. Pimentel M.M. 2000. The Sm-Nd isotopic method in the geochronology laboratory of the
University of Brasília. Anais da Academia Brasileira de Ciências 72, 219–245.
https://doi.org/10.1590/S0001-37652000000200009
Gomes A. 2003. Geologia, petrografia e geoquímica dos granitóides de Canaã dos Carajás, SE do Estado do Pará.
Belém.
Gomes A.C.B. Dall’Agnol R. 2007. Nova associação tonalítica-trondhjemítica neoarqueana na região de Canaã
dos Carajás: TTGS com altos conteúdos de Ti, Zr e Y. Revista Brasileira de Geociências 37, 182–193.
https://doi.org/10.25249/0375-7536.2007371182193
Griffin W.L. Belousova E.A. Shee S.R. Pearson N.J. O’Reilly S.Y. 2004. Archean crustal evolution in the northern
Yilgarn Craton: U-Pb and Hf-isotope evidence from detrital zircons. Precambrian Research 131, 231–282.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2003.12.011
Griffin W.L. Wang X. Jackson S.E. Pearson N.J. O’Reilly S.Y. Xu X. Zhou X. 2002. Zircon chemistry and magma
mixing, SE China: In-situ analysis of Hf isotopes, Tonglu and Pingtan igneous complexes. Lithos 61, 237–
269. https://doi.org/10.1016/S0024-4937(02)00082-8
Guimarães F.V. 2009. Geologia, petrografia e geoquímica do Trondhjemito Mogno e rochas arqueanas associadas,
Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria-SE do Pará.
Harker A. 1965. The Natural History of Igneous Rocks. Macmillan, New York.
Hibbard M.. 1995. Petrography to petrogenesis, 1st ed. Prentice Hall, New Jersey.
Hirata W.K. Rigon J.C. Kadekaru K. Cordeiro A.A.C. Meireles E. de M. 1982. Geologia regional da província
mineral de Carajás. Simpósio de Geologia da Amazônia 1, 100–110.
Holdsworth R.E. Pinheiro R.V.L. 2000. The anatomy of shallow-crustal transpressional structures: Insights from
the Archaean Carajas fault zone, Amazon, Brazil. Journal of Structural Geology 22, 1105–1123.
https://doi.org/10.1016/S0191-8141(00)00036-5
Horstwood M.S.A. Ko J. Gehrels G. Jackson S.E. Mclean N.M. Paton C. Pearson N.J. Sircombe K. Sylvester P.
Vermeesch P. Bowring J.F. Condon D.J. Schoene B. 2016. Community-Derived Standards for LA-ICP-MS
U-(Th-)Pb Geochronology-Uncertainty Propagation, Age Interpretation and Data Reporting.
https://doi.org/10.1111/j.1751-908X.2016.00379.x
Huhn S. Macambira M. Dall’Agnol R. 1999. Geologia e geocronologia Pb/Pb do granito alcalino arqueano
Planalto, região da Serra do Rabo, Carajás-PA. SBG, Simp. Geol. Amaz.
Irvine, T.N., Baragar, W.R.A., 1971. A Guide to the Chemical Classification of the Common Volcanic Rocks.
Can. J. Earth Sci. 8, 523–548. https://doi.org/10.1139/e71-055
Jackson S.E. Pearson N.J. Griffin W.L. Belousova E.A. 2004. The application of laser ablation-inductively
coupled plasma-mass spectrometry to in situ U–Pb zircon geochronology. Chemical Geology 211, 47–69.
https://doi.org/10.1016/J.CHEMGEO.2004.06.017
Justo A.P. Dantas E.L. Tavares F.M. FreitasSilva F.H. Rodrigues J.B. 2019. U-Pb zircon age of the volcanism of
the Itacaiúnas Supergroup Carajás Province, Amazon Craton, Pará, Brasil. Simpósio de Geologia da
Amazônia, 16.
Lafon J. Rodrigues E. Duarte K.D. 1994. Le granite Mata Surrão: un magmatisme monzogranitique contemporain
des associations tonalitiques-trondhjemitiques-granodioritiques archéennes de la région de. Comptes rendus
de l’Académie des.
Lafon J.M. Macambira M.J.B. Pidgeon R.T. 2000. Zircon U-Pb SHRIMP dating of Neoarchean magmatism in
the southwestern part of the Carajás Province (eastern Amazonian Craton, Brazil), in: International
Geological Congress.
Le Maitre R.W. 2002. Igneous Rocks, 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 236 pp.
https://doi.org/10.1017/CBO9780511535581
Leite-Santos P.J. Oliveira D.C. de 2016. Geologia, petrografia e geoquímica das associações leucograníticas
arqueanas da área de Nova Canadá: Província Carajás. Geologia USP - Serie Cientifica 16, 37–66.
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v16i2p37-66
Leite A.A. da S. 2001. Geoquímica, petrogênese e evolução estrutural dos granitoides arqueanos da região de
Xinguara, SE do Cráton Amazônico.
Leite A.A. da S. Dall’Agnol R. Macambira M.J.B. Althoff F.J. 2004. Geologia e geocronologia dos granitóides
arqueanos da região de Xinguara-PA e suas implicações na evolução do terreno granito-greenstone de Rio
Maria, Cráton Amazônico. Revista Brasileira de Geociências 34, 447–458.
Macambira E.M.B. Ferreira Filho C.F. 2002. Fracionamento magmático dos corpos máfico-ultramáficos da Suíte
Intrusiva Catete–sudeste do Pará, in: Contribuições à Geologia Da Amazônia. SBG, Belém. pp. 105–114.
Macambira E.M.B. Vale A.G. 1997. São Félix do Xingu: folha SB. 22-YB, Estado do Pará, escala 1: 250.000.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil (PLGB). Brasília, CPRM 344.
Macambira M. Lafon J. 1995. Geocronologia da Província Mineral de Carajás: síntese dos dados e novos desafios.
Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Macambira M.J.B. Lancelot J. 1991. Em busca do embasamento arqueano da região de Rio Maria, sudeste do
Estado do Pará. Simpósio de Geologia da amazônia 3, 49–58.
Macambira M.J.B. Lancelot J.R. 1996. Time constraints for the formation of the Archean Rio Maria crust,
southeastern Amazonian Craton, Brazil. International Geology Review 38, 1134–1142.
https://doi.org/10.1080/00206819709465386
Machado J.R.M. Oliveira D.C. de Almeida J. de A.C. de 2021. Geologia, geoquímica e afinidades
tectonomagmáticas dos granitoides de Bannach do Domínio Rio Maria, Província Carajás, Brasil. Geologia
USP. Série Científica 21, 59–90. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v21-173364
Machado N. Lindenmayer Z. Krogh T.E. Lindenmayer D. 1991. U-Pb geochronology of Archean magmatism and
basement reactivation in the Carajás area, Amazon shield, Brazil. Precambrian Research 49, 329–354.
https://doi.org/10.1016/0301-9268(91)90040-H
Marangoanha B. de Oliveira D.C. Galarza M.A. Marques G.T. 2020. Crustal anatexis and mantle-derived magmas
forming Neoarchean A-type granitoids in Carajás Province, northern Brazil: Petrological evidence and
tectonic control. Precambrian Research 338, 105585. https://doi.org/10.1016/j.precamres.2019.105585
Marangoanha B. Oliveira D.C. de Oliveira V.E.S. de Galarza M.A. Lamarão C.N. 2019a. Neoarchean A-type
granitoids from Carajás province (Brazil): New insights from geochemistry, geochronology and
microstructural analysis. Precambrian Research 324, 86–108.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2019.01.010
Marangoanha B. Oliveira D.C. de Dall’Agnol R. 2019b. The Archean granulite-enderbite complex of the northern
Carajás province, Amazonian craton (Brazil): Origin and implications for crustal growth and cratonization.
Lithos 350–351, 105275. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.lithos.2019.105275
Marangoanha B.M. Oliveira D.C. De 2014. Diabásios e anfibolitos da área de Nova Canadá: natureza e
implicações tectônicas para a Província Carajás. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat 9, 565–596.
Martins P.L.G. Toledo C.L.B. Silva A.M. Chemale F. Santos J.O.S. Assis L.M. 2017. Neoarchean magmatism in
the southeastern Amazonian Craton, Brazil: Petrography, geochemistry and tectonic significance of basalts
from the Carajás Basin. Precambrian Research 302, 340–357.
https://doi.org/10.1016/j.precamres.2017.10.013
Milhomem Neto J.M. Lafon J.M. Moura C.A. 2017a. U-Pb em zircão por LA-MC-ICP-MS no laboratório Pará-
Iso (UFPA): metodologia e aplicação na porção sudeste do Escudo das Guianas. Contribuições à geologia
da Amazônia. SBG, Belém Geologia da Amazônia 10, 333–346.
Milhomem Neto J.M. Lafon J.M. Galarza M.A. 2017b. Lu-Hf em zircão por LA-MC-ICP-MS no laboratório
Pará-Iso (UFPA): metodologia e primeiro exemplo de aplicação na porção sudeste do Escudo das Guianas,
estado do Amapá. Contribuições à Deologia da Amazônia. SBG, Belém 10, 195–208.
Moreto C.P.N. Monteiro L.V.S. Xavier R.P. Amaral W.S. dos Santos T.J.S. Juliani C. de Souza Filho C.R. 2011.
Mesoarchean (3.0 and 2.86 Ga) host rocks of the iron oxide–Cu–Au Bacaba deposit, Carajás Mineral
Province: U–Pb geochronology and metallogenetic implications. Mineralium Deposita 46, 789–811.
https://doi.org/10.1007/s00126-011-0352-9
Moreto C.P.N. Monteiro L.V.S. Xavier R.P. de Souza Filho C.R. 2010. Hospedeiras, Geocronologia U-Pb das
roc mesoarqueanas (3.0 e 2.86 Ga) do depósito de óxido de ferrocobre-ouro bacaba, Província Mineral de
Carajás.
Nogueira A.C.R. Truckenbrodt W. Pinheiro R.V.L. 1995. Formação Águas Claras, Pré-cambriano da Serra dos
Carajás: redescrição e redefinição litoestratigráfica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 7, 177–277.
Oliveira D.C. de Neves S.P. Trindade R.I.F. Dall’Agnol R. Mariano G. Correia P.B. 2010a. Magnetic anisotropy
of the Redenção granite, eastern Amazonian craton (Brazil): Implications for the emplacement of A-type
plutons. Tectonophysics 493, 27–41. https://doi.org/10.1016/j.tecto.2010.07.018
Oliveira D.C Santos P. Gabriel E. Rodrigues D. 2010b. Aspectos geológicos e geocronológicos das rochas
magmáticas e metamórficas da região entre os municípios de Água Azul do Norte e Canaã dos Carajás–.
SBG, Congresso Brasileiro.
Oliveira D.C. Dall’Agnol R. Corrêa da Silva J.B. Costa de Almeida J.A. 2008. Gravimetric, radiometric, and
magnetic susceptibility study of the Paleoproterozoic Redenção and Bannach plutons, eastern Amazonian
Craton, Brazil: Implications for architecture and zoning of A-type granites. Journal of South American Earth
Sciences 25, 100–115. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2007.10.003
Oliveira D.C. Santos P.J.L. Gabriel E.O. Rodrigues D.S. Faresin A.C. Silva M.L.T. Sousa S.D. Santos R. V Silva
A.C. Souza M.C. 2010. Aspectos geológicos e geocronológicos das rochas magmáticas e metamórficas da
região entre os municípios de Água Azul do Norte e Canaã dos Carajás–Província Mineral de Carajás, in:
SBG, Congresso Brasileiro de Geologia.
Oliveira M.A. de Dall’Agnol R. Almeida J. de A.C. de de Oliveira M.A. Dall’Agnol R. de Arimatéia Costa de
Almeida J. 2011. Petrology of the Mesoarchean Rio Maria suite and the discrimination of sanukitoid series.
Lithos 127, 192–209. https://doi.org/10.1016/j.lithos.2011.08.017
Oliveira M.A. De Dall’Agnol R. Althoff F.J. da Silva Leite A.A. 2009. Mesoarchean sanukitoid rocks of the Rio
Maria Granite-Greenstone Terrane, Amazonian craton, Brazil. Journal of South American Earth Sciences
27, 146–160. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2008.07.003
Oliveira V.E.S. de Oliveira D.C. de Marangoanha B. Lamarão C.N. 2018. Geology, mineralogy and petrological
affinities of the Neoarchean granitoids from the central portion of the Canaã dos Carajás domain, Amazonian
craton, Brazil. Journal of South American Earth Sciences 85, 135–159.
https://doi.org/10.1016/j.jsames.2018.04.022
Passchier C. Trouw R. 2005. Microtectonics, 2nd ed, Tectonophysics. Springer-Verlag Berlin Heidelberg.
https://doi.org/10.1007/978-3-662-08734-3
Patchett P.J. Tatsumoto M. 1980. A Routine High-Precision Method for Lu-Hf Isotope Geochemistry and
Chronology, Contrib Mineral Petrol.
Peccerillo A. Taylor S.R. 1976. Geochemistry of eocene calc-alkaline volcanic rocks from the Kastamonu area,
Northern Turkey. Contributions to Mineralogy and Petrology 58, 63–81.
https://doi.org/10.1007/BF00384745
Percival J.A. Mortensen J.K. 2002. Water-deficient Calc-alkaline Plutonic Rocks of Northeastern Superior
Province, Canada: Significance of Charnockitic Magmatism. Journal of Petrology 43, 1617–1650.
https://doi.org/10.1093/petrology/43.9.1617
Pidgeon R.T. MacAmbira M.J.B. Lafon J.M. 2000. Th-U-Pb isotopic systems and internal structures of complex
zircons from an enderbite from the Pium Complex, Carajas Province, Brazil: Evidence for the ages of
granulite facies metamorphism and the protolith of the enderbite. Chemical Geology 166, 159–171.
https://doi.org/10.1016/S0009-2541(99)00190-4
Holdsworth, R.E., Pinheiro, R.V.L., 2000. The anatomy of shallow-crustal transpressional structures: Insights
from the Archaean Carajas fault zone, Amazon, Brazil. J. Struct. Geol. 22, 1105–1123.
https://doi.org/10.1016/S0191-8141(00)00036-5
Pimentel M.M. Machado N. 1994. Geocronologia U-Pb dos terrenos granito-greenstone de Rio Maria, Pará, in:
Congresso Brasileiro de Geologia. pp. 390–391.
Ragland P. 1989. Basic analytical petrology, 1st ed. Oxford University Press, New York.
Ricci P.S.F. Carvalho M.A. 2006. Rocks of the Pium-Area, Carajás Block, Brazil–A deep seated high-T gabbroic
pluton (charnockitoid-like) with xenoliths of enderbitic gneisses dated at 3002 Ma–the basement problem
revisited. Simpósio de Geologia da Amazônia 8.
Rodrigues D.S. Oliveira D.C. Macambira M.J.B. 2014. Geologia, geoquímica e geocronologia do Granito
Mesoarqueano Boa Sorte, município de Água Azul do Norte, Pará – Província Carajás. Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi - Série Ciências Naturais 9, 597–633.
Rolando A. Macambira M. 2003. Archean crust formation in Inajá range area, SSE of Amazonian Craton, Brazil,
basead on zircon ages and Nd isotopes. South American Symposium on Isotope Geology.
Rollinson H.R. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Pearson Education
Limited, Harlow, 352 pp.
Rosa D.W. 2014. Complexos acamadados da Serra da Onça e Serra do Puma: geologia e petrologComplexos
acamadados da Serra da Onça e Serra do Puma: geologia e petrologia de duas intrusões máfico-ultramáficas
com sequência de cristalização distinta na província arque. UNB.
Santos M. de J.P. dos Lamarão C.N. Lima P.H.A. Galarza M.A. Mesquita J.C.L. Santos M. De Jesus Pereira Dos
C.N.L. Lima P.H.A. Lima A. I M.A.G. Carlos J. Mesquita L. 2013a. Granitoides arqueanos da região de
Água Azul do Norte, Província Carajás, sudeste do estado do Pará: petrografia, geoquímica e geocronologia.
Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi-Ciências Naturais 8, 325–354.
Santos M.N.S. dos 2015. Granodiorito Rio Maria e rochas associadas de Ourilândia do Norte–Província Carajás:
geologia e afinidades petrológicas. Universidade Federal do Pará.
Santos M.N.S. dos Oliveira D.C. 2016. Rio Maria granodiorite and associated rocks of Ourilândia do Norte –
Carajás province: Petrography, geochemistry and implications for sanukitoid petrogenesis. Journal of South
American Earth Sciences 72, 279–301. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2016.09.002
Santos J. 2003. Geotectônica dos escudos das Guianas e Brasil Central, in: Bizzi, L.A., Schobbenhaus, C., Vidotti,
R. M., Gonçalves, J.H. (Ed.), Geologia, Tectônica e Recursos Minerais Do Brasil. Serviço Geológico do
Brasil–CPRM/MME, Brasilia, pp. 169–226.
Santos M.D.S. Oliveira D.C. de Gabriel E.O. 2018. Granitoides TTG de Água Azul do Norte (PA): implicações
tectônicas para a Província Carajás. Geologia USP. Série Científica 18, 119.
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-126992
Santos P.J.L. Oliveira D.C. Galarza M.A. Macambira M.J.B. 2010. Geologia, petrografia e geocronologia das
rochas granitoides do Complexo Xingu da região de Nova Canadá, Município de Água Azul do Norte-
Província Mineral de Carajás, in: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia.
Santos, R.D., Galarza, M.A., Oliveira, D.C., 2013. Geologia, geoquímica e geocronologia do Diopsídio-Norito
Pium, Província Carajás. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat. 8, 355–382.
Sardinha A. Dall’Agnol R. Gomes A. 2004. Geocronologia Pb–Pb e U–Pb em zircão de granitóides arqueanos da
região de Canaã dos Carajás, Província Mineral de Carajás. Congresso Brasileiro de.
Sardinha A.S. Barros C.E. de M. Krymsky R. 2006. Geology, geochemistry, and U-Pb geochronology of the
Archean (2.74 Ga) Serra do Rabo granite stocks, Caraj??s Metallogenetic Province, northern Brazil. Journal
of South American Earth Sciences 20, 327–339. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2005.11.001
Silva-Silva L.C. Oliveira D.C. Barbosa de Souza D. 2020. Geology and geochemical constraints on the origin of
the Mesoarchean granitoids from Carajás province, Amazonian craton. Journal of South American Earth
Sciences 100, 102568. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2020.102568
Silva A.C. Dall’Agnol R. Guimarães F.V. Oliveira D.C. 2014. Geologia, petrografia e geoquímica de Associações
Tonalíticas e Trondhjemíticas Arqueanas de Vila Jussara, Província Carajás, Pará. Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi - Série Ciências Naturais 9, 13–45.
Silva A.C. Oliveira D.C. Macambira M.J.B. 2010. Individualização e geocronologia de granitóides do Complexo
Xingu, região de Vila Jussara, município de Água Azul do Norte-PA, Província Mineral de Carajás, in: 45o
Congresso Brasileiro de Geologia, Belém, Anais.
Silva F.F. da Oliveira D.C. de Antonio P.Y.J. D’Agrella Filho M.S. Lamarão C.N. 2016. Bimodal magmatism of
the Tucumã area, Carajás province: U-Pb geochronology, classification and processes. Journal of South
American Earth Sciences 72, 95–114. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2016.07.016
Silva F.F. da Oliveira D.C. de Dall’Agnol R. Silva L.R. da Cunha I.V. da 2020. Lithological and structural controls
on the emplacement of a Neoarchean plutonic complex in the Carajás province, southeastern Amazonian
craton (Brazil). Journal of South American Earth Sciences 102, 102696.
https://doi.org/10.1016/j.jsames.2020.102696
Silva L.R. da de Oliveira D.C. dos Santos M.N.S. 2018. Diversity, origin and tectonic significance of the
Mesoarchean granitoids of Ourilândia do Norte, Carajás province (Brazil). Journal of South American Earth
Sciences 82, 33–61. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2017.12.004
Silva M. Antonio. Denilardo. da 2018. Evolução tectono-metamórfica do embasamento mesoarqueano do
Domínio Carajás, Província Carajás.
Silva-Silva L.C. 2019. Geologia e Geoquímica dos Granitoides Mesoarqueanos da Porção Noroeste do Domínio
Rio Maria da Província Carajás: individualização e contexto tectônico das rochas da área de Tucumã (PA).
Universidade Federal do Pará.
Silva M. Oliveira D. Macambira M. 2010a. Geologia, petrografia e geocronologia do magmatismo de alto K da
região de Vila Jussara, Água Azul do Norte—Província Mineral de Carajás. SBG, Congresso Brasileiro de
Geologia.
Söderlund U. Patchett P.J. Vervoort J.D. Isachsen C.E. 2004. The 176Lu decay constant determined by Lu–Hf
and U–Pb isotope systematics of Precambrian mafic intrusions. Earth and Planetary Science Letters 219,
311–324. https://doi.org/10.1016/S0012-821X(04)00012-3
Sousa S.D. Monteiro L.V.S. Oliveira D.C. de Silva M.A.D. Moreto C.P.N. 2013. O greenstone belts Sapucaia na
região de Água Azul do Norte, Província Mineral de Carajás: Contexto geológico e caracterização
petrográfica.
Sousa S.D. Oliveira D.C. Gabriel E.O. Macambira M.J.B. 2010. Geologia, petrografia e geocronologia das rochas
granitoides do Complexo Xingu da porção a leste da cidade de Água Azul do Norte (PA)–PMC, in: CBG,
Congresso Brasileiro de Geologia.
Souza D.B. de de Oliveira D.C. Monteiro L.V.S. Gabriel E.O. Marangoanha B. Oliveira D.C. de Monteiro L.V.S.
Gabriel E.O. Marangoanha B. 2017. Colocação, metamorfismo e natureza dos anfibolitos de Água Azul do
Norte, Província Carajás. Geologia USP. Série Científica 17, 99–123. https://doi.org/10.11606/issn.2316-
9095.v17-441
Souza M.C. Oliveira D.C. Macambira M.J.B. Galarza M.A. 2010. Geologia, petrografia e geocronologia do
granito de alto K da região de Velha Canadá, município de Água Azul do Norte—Província Mineral de
Carajás, in: Congresso Brasileiro de Geologia.
Souza Z. Dall’Agnol R. Althoff F. Leite A. 1996. Carajás mineral province: geological, geochronological and
tectonic constrasts on the Archean evolution of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrain and the Carajás,
in: Symposium on Archean. Brasília, pp. 31–32.
Souza Z.S. Potrel de A. Lafon J.-M. Althoff F.J. Martins Pimentel M. Dall’Agnol R. de Oliveira C.G. 2001. Nd,
Pb and Sr isotopes in the Identidade Belt, an Archaean greenstone belt of the Rio Maria region (Carajás
Province, Brazil): implications for the Archaean geodynamic evolution of the Amazonian Craton.
Precambrian Research 109, 293–315. https://doi.org/10.1016/S0301-9268(01)00164-4
Stacey J.S. Kramers J.D. 1975. Approximation of terrestrial lead isotope evolution by a two-stage model. Earth
and Planetary Science Letters 26, 207–221. https://doi.org/10.1016/0012-821X(75)90088-6
Tallarico F.H.B. Figueiredo B.R. Groves D.I. Kositcin N. McNaughton N.J. Fletcher I.R. Rego J.L. 2005. Geology
and SHRIMP U-Pb geochronology of the Igarapé Bahia deposit, Carajás copper-gold belt, Brazil: An
Archean (2.57 Ga) example of iron-oxide Cu-Au-(U-REE) mineralization. Economic Geology 100, 7–28.
Tassinari C. Macambira M. 2004. A evolução tectônica do Cráton Amazônico, in: Mantesso Neto, V. Bartorelli,
A., Carneiro, C.D.R., Brito Neves, B.B. (Ed.), Geologia Do Continente Sul-Americano: Evolução Da Obra
de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, pp. 471–485.
Tassinari C.C.G. Tachibana J. Tulio M. Livio R. Gaia C. 2005. Geologia isotópica aplicada nas mineralizações
de Cu-Au do greenstone belt da Serra dos Gradaús, Província Mineral de Carajás, Cráton Amazônico:
exemplo de mineralizações policíclicas. 1st Simpósio Brasileiro de Metalogenia, Gramado.
Tassinari C.C.G.G. Macambira M.J.B.B. 1999. Geochronological provinces of the Amazonian Craton. Episodes
22, 174–182. https://doi.org/10.1080/00206819709465329
Teixeira A.S. Ferreira Filho C.F. Giustina M.E.S. Della Araújo S.M. da Silva H.H.A.B. 2015. Geology, petrology
and geochronology of the Lago Grande layered complex: Evidence for a PGE-mineralized magmatic suite
in the Carajás Mineral Province, Brazil. Journal of South American Earth Sciences 64, 116–138.
https://doi.org/10.1016/j.jsames.2015.09.006
Teixeira M.F.B. Dall’Agnol R. Santos J.O.S. de Sousa L.A.M. Lafon J.M. 2017. Geochemistry, geochronology
and Nd isotopes of the Gogó da Onça Granite: A new Paleoproterozoic A-type granite of Carajás Province,
Brazil. Journal of South American Earth Sciences 80, 47–65. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2017.09.017
Teixeira M.F.B. Dall’Agnol R. Silva A.C. Santos P.A. 2013. Geologia, petrografia e geoquímica do
Leucogranodiorito Pantanal e dos leucogranitos arqueanos da área a norte de Sapucaia, Província Carajás,
Pará: Implicações petrogenéticas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Série Ciências Naturais 8,
291–323.
Thirlwall M.F. Anczkiewicz R. 2004. Multidynamic isotope ratio analysis using MC–ICP–MS and the causes of
secular drift in Hf, Nd and Pb isotope ratios. International Journal of Mass Spectrometry 235, 59–81.
https://doi.org/10.1016/J.IJMS.2004.04.002
Trendall A.F. Basei M.A.S. De Laeter J.R. Nelson D.R. 1998. SHRIMP zircon U-Pb constraints on the age of the
Carajas formation, Grao Para Group, Amazon Craton. Journal of South American Earth Sciences 11, 265–
277. https://doi.org/10.1016/S0895-9811(98)00015-7
Toledo, P.I. de F., Penteado Natividade Moreto, C., Xavier, R.P., Gao, J., da Silva Nogueira de Matos, J.H., de
Melo, G.H.C., 2019. Multistage Evolution of the Neoarchean (ca. 2.7 Ga) Igarapé Cinzento (GT-46) Iron
Oxide Copper-Gold Deposit, Cinzento Shear Zone, Carajás Province, Brazil. Econ. Geol. 114, 1–34.
https://doi.org/10.5382/econgeo.2019.4617
Vasquez L. V Rosa-Costa L.R. Silva C.G. Ricci P.F. Barbosa J.O. Klein E.L. Lopes E.S. Macambira E.B. Chaves
C.L. Carvalho J.M. Oliveira J.G.F. de Anjos G.C. dos Silva H.R. 2008. Unidades Litoestratigráficas, in:
Vasquez, M.L., Rosa-Costa, L.T. (Eds.), Geologia e Recursos Minerais Do Estado Do Pará: Sistema de
Informações Geográficas – SIG: Texto Explicativo Dos Mapas Geológico e Tectônico e de Recursos
Minerais Do Estado Do Pará. Serviço Geológico do Brasil – CPRM, Belém, pp. 113–214.
Vernon R.H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure, 1st ed. Cambridge University Press, Cambridge.
https://doi.org/10.1017/CBO9780511807206
Wiedenbeck M. Allé P. Corfu F. Griffin W.L. Meier M. Oberli F. Quadt A. Von Roddick J.C. Spiegel W. 1995.
Three Natural Zircon Standards For U-Th-Pb, Lu-Hf, Trace Element and Ree Analyses. Geostandards And
Geoanalytical Research 19, 1–23. Https://Doi.Org/10.1111/J.1751-908x.1995.Tb00147.X
Wirth K.R. Gibbs A.K. Olszewski Jr W.J. 1986. U-Pb ages of zircons from the Grao-Pará Group and Serra dos
Carajas Granite, Pará, Brasil. Revista Brasileira de Geociências 16, 195–200.
Woodhead J.D. Hergt J.M. 2005. A Preliminary Appraisal of Seven Natural Zircon Reference Materials for In
Situ Hf Isotope Determination. Geostandards and Geoanalytical Research 29, 183–195.
https://doi.org/10.1111/j.1751-908X.2005.tb00891.x