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CNPq UFAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


PIBIC/UFAL/FAPEAL/CNPq

RELATÓRIO PARCIAL (2017– 2018)

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA:


Saúde, Alimentação, Nutrição e Desenvolvimento Infantil (SAND): um estudo de coorte.

TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO:


Disponibilidade de alimentos ultraprocessados nos pontos de venda do município de Rio
Largo/AL.

Prof. Dr. Jonas Augusto C. da Silveira / Faculdade de


Nome Orientador/Unidade/
Nutrição (FANUT) / Campus A.C. Simões /
Campus/Email
jonas.silveira@fanut.ufal.br
Luan Santos de Aragão
Nome Bolsista ou
luan.aragao@fanut.ufal.br
Colaborador/Email

BOLSISTA CNPQ BOLSISTA FAPEAL


X BOLSISTA UFAL COLABORADOR
BOLSISTA PIBIC-AF

MODELO PROPEP/UFAL
1. RESUMO DO PROJETO
O Estado de Alagoas integra a agenda prioritária de ações no contexto da saúde
coletiva no Brasil, devido sua indesejável liderança no ranking dos estados mais pobres do
Brasil e sua perpetuação desde o ano de 2000 como a sociedade com pior índice de
desenvolvimento humano (IDH) do país. Além disso, reconhecendo as intensas mudanças do
perfil epidemiológico e nutricional da região nas últimas três décadas, é ação estratégica e
oportuna estabelecer o primeiro estudo de coorte do estado, iniciando o acompanhamento da
criança na ocasião do nascimento, seguindo-a durante o primeiro ano de vida, a fim de
compreender as práticas de alimentação infantil adotadas pelas mães e avaliar parâmetros de
crescimento e desenvolvimento neste período. A coorte se dá no município de Rio Largo/AL,
uma vez que o mesmo se constitui em loco estratégico para o estabelecimento desta pesquisa,
considerando que suas características em relação ao IDH são historicamente similares ao do
estado. Foram considerados elegíveis para o estudo todos os lactentes nascidos entre
01/02/2017 e 01/08/2017, cujas mães residam em Rio Largo, nascidos com idade gestacional
> 35 semanas na única maternidade do município, estabelecida no Hospital Geral Prof. Ib
Gatto, o qual atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde. A amostragem foi
consecutiva, uma vez que buscou-se acompanhar o universo de nascimentos dentro deste
período, o qual foi estabelecido considerando a duração do edital PPSUS e o cálculo do
tamanho amostral que possibilitasse testar as principais hipóteses de pesquisa. As coletas na
maternidade do hospital ocorreram nas primeiras 24 horas pós-parto e, por meio de visitas
domiciliares, aos 3, 6 e 12 meses de idade das crianças. Serão coletados dados sobre o
macroambiente (ex: características dos espaços de lazer e dos pontos de venda de alimentos),
domicílio (ex: classificação econômica, segurança alimentar e nutricional e condições de
habitação), a família (ex: número de habitantes e característica nuclear ou extensiva da
organização familiar), a mãe (ex: antropometria, consumo alimentar, conhecimentos sobre
prática alimentar infantil, hemoglobina, pressão arterial, escolaridade, história reprodutiva,
depressão e atividade física) e a criança (ex: antropometria, hemoglobina, tempo de
aleitamento materno, práticas alimentares complementares, teste de desenvolvimento motor,
características do sono e saúde bucal), de modo a permitir que as análises do comportamento
e práticas alimentares, desvios nutricionais e desenvolvimentistas no primeiro ano de vida
considerem os diferentes níveis de determinação do processo saúde-doença. Espera-se que os
resultados desta pesquisa permitam não apenas contribuir para o conhecimento relacionado ao

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crescimento e desenvolvimento infantil, mas que também sirva de subsídio sólido para a
gestão municipal e estadual de políticas públicas de saúde, educação e assistência social.

Palavras-chave: crianças; crescimento; desenvolvimento infantil; nutrição da criança; estudos


de coortes.

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2. OBJETIVOS DO PROJETO DE PESQUISA
OBJETIVO GERAL:
O propósito da coorte, intitulada “Saúde, Alimentação, Nutrição e Desenvolvimento
Infantil” (SAND), é acompanhará crianças do município de Rio Largo/AL desde o
nascimento até os 12 meses de idade, buscando estudar aspectos relacionados a saúde,
alimentação, nutrição e desenvolvimento, e compreender as práticas de alimentação infantil
adotadas pelas mães no primeiro ano de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Avaliar a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e aleitamento materno
predominante (AMP), caracterizando a qualidade da alimentação complementar,
identificando fatores de risco biológicos, maternos, familiares, domiciliares, sociais e
econômicos para interrupção precoce do AME e AMP.

2. Avaliar os desvios nutricionais e o padrão de crescimento entre os lactentes, identificando


os determinantes alimentares, biológicos, maternos, familiares, domiciliares, sociais e
econômicos destas condições.

3. Avaliar o desenvolvimento dos lactentes no primeiro ano de vida identificando os fatores


nutricionais, biológicos, maternos, familiares, domiciliares, sociais e econômicos
associados ao atraso do desenvolvimento psicomotor.

4. Descrever as características maternas de saúde e nutrição.

5. Descrever as características familiares e domiciliares nas quais o par mãe-filho(a) estão


inseridos.

6. Investigar a ocorrência de morbidades infecciosas e parasitárias e hospitalizações e sua


relação com déficits nutricionais nos lactentes.

7. Caracterizar o espaço geográfico quanto aos pontos de venda de alimentos e instalações de


lazer inseridos no perímetro urbano do município de Rio Largo.

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3. OBJETIVO ESPECÍFICO DO TRABALHO DO ALUNO
Avaliar a disponibilidade de alimentos ultraprocessados nos pontos de venda de
alimentos do município de Rio Largo/AL e comparar o preço com alimentos in natura ou
minimamente processados, levando em consideração o tipo de estabelecimento. Esta proposta
articula-se com o sétimo objetivo específico da pesquisa.
O conceito adotado pelo projeto para um Ponto de Venda de Alimentos (PVA) é todo
estabelecimento classificado como comércio, ou seja, que oferece produtos alimentares para
aquisição, mas não para consumo no local, tais como: açougues, avícolas e peixarias,
comércios varejistas e/ou atacadistas de doces, barracas de feira livre e bancas de frutas, casas
de massas (frescas), mercearias e empórios, padarias, sacolões e quitandas, mercados e
supermercados, lojas de conveniência, banca/carro de ovos e banca/carro de pães.

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4. DETALHAMENTO DAS ETAPAS DO PLANO DE TRABALHO
INDIVIDUAL DO ALUNO
Antes do mês de agosto, após conversar sobre o projeto com o Prof. Jonas Augusto, o
aluno em questão recebeu um e-mail com material para estudo, que incluíam informações
detalhadas do projeto (resumo, objetivos, justificativa e metodologia); instrumentos que
seriam usados nas coletas (e manual dos instrumentos); e artigos científicos relacionados com
a temática do projeto SAND. Poucos dias depois, uma reunião foi realizada para discussão
dos textos e apresentação de um esboço do cronograma de atividades que deveriam ser
realizadas pelos alunos integrantes do projeto. Em seguida, com a inclusão do aluno no grupo
de pesquisa, iniciou-se o treinamento para a coleta de dados dos pontos de venda de alimentos
no mês anterior a agosto (conforme previsto no cronograma). A conclusão do treinamento foi
marcada por um encontro com alunos e professores, onde os textos foram relidos e as dúvidas
sobre aplicação dos instrumentos foram sanadas.
Posteriormente ao treinamento (e com a aprovação do plano de trabalho de iniciação
científica), entre agosto e setembro de 2017, foram realizadas reuniões com o Prof. Jonas
Augusto, onde os alunos foram instruídos a estudar o primeiro capítulo do livro “Nutrição em
Saúde Pública”, intitulado “Bioestatística e Nutrição” (Taddei et al., 2016), que teve como
finalidade introduzir conceitos básicos de estatística e viabilizar sua operacionalização para a
pesquisa de iniciação científica, e a familiarização com o pacote estatístico Stata.
Fortes chuvas de inverno causaram alagamentos em Rio Largo e impossibilitaram o
início da coleta de campo – como planejado – no mês de agosto, que começou efetivamente
na segunda quinzena de setembro. O cronograma das coletas foi realizado pensando nos
horários livres dos alunos e na melhor forma de controlar os espaços já visitados.
Deste modo, as coletas começaram pelo Centro da cidade, depois os bairros próximos
ao Centro, até chegar nos locais mais afastados. O ponto de encontro para saída da UFAL até
Rio Largo (e retorno ao final da coleta) foi o laboratório de Nutrição em Saúde Pública, sendo
que o aluno em questão participava nos dias de segunda, quarta e sexta, das 07:30 horas até as
12:00 horas. A segunda equipe coletava pela tarde entre 13:30 horas e 17:00 horas, com
retorno para UFAL no mesmo local de partida. Durante as primeiras semanas de coletas do
projeto, foi usado o carro pessoal da chefe de campo, Patrícia Marinho (doutoranda do
projeto), devido à falta de transporte da UFAL (sendo disponibilizado a partir de outubro).
Com o final do período letivo, em novembro e dezembro, a coleta foi intensificada,
sendo realizada nos períodos da manhã e tarde até o recesso de fim de ano (19/12 a 08/01).

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Com o retorno do recesso, foram visitados os pontos de venda de alimentos faltantes,
concluindo-se assim a coleta de dados. Desta forma, foi possível finalizar o dicionário de
codificação do instrumento e iniciar a dupla digitação independente, com posterior validação,
dos dados. Na ocasião da submissão deste relatório ___% dos questionários já haviam sido
digitados.
Os questionários da Escala de Promoção da Alimentação Saudável em Comércios
(PAS) não foram digitados concomitantemente às coletas por uma série de dificuldades
encontradas, como: pouco tempo livre dos alunos, optando-se por dedicar estes períodos à
coleta de dados; quantidade de pontos de venda de alimentos acima do previsto no projeto;
não prejudicar a rotina de estudos e, consequentemente, o desempenho nas disciplinas da
graduação; adaptação do dicionário de codificação, uma vez que foi grande a variabilidade da
apresentação dos alimentos identificados nos pontos de venda. Durante a aplicação dos
instrumentos PAS, todos os alimentos foram avaliados quanto sua disponibilidade e preço no
estabelecimento, com um adicional de caracterização da qualidade das frutas e vegetais, nos
construtos de integridade (ruim=0; boa=1), maturação (passado=0; boa, verde=1), odor (mal
cheiro=0; normal=1), cor (anormal=0; normal=1) e limpeza (com sujidades=0; sem
sujidades=1). Todos os dias, após a coleta de campo, os alunos digitavam informações sobre
os locais visitados (nome do estabelecimento, endereço, se houve recusa e detalhes) na nuvem
do projeto.
Em novembro o Prof. Jonas Augusto entrou em contato com a Profa. Silvana
Quintella, da Geografia, que muito gentilmente, ofereceu três vagas para seus PIBIC’s do
SAND cursarem a disciplina de geoprocessamento. Contente com a oportunidade de
aprofundar-se nessa área e conseguir conhecimento interdisciplinar capaz de proporcionar
uma visão diferenciada das informações a serem analisadas pelo projeto, o aluno matriculou-
se na disciplina no início de fevereiro de 2018.
Por fim, no período de recesso de fim de ano (19/12 a 08/01) o Prof. Jonas Augusto
enviou e-mail com seis artigos para iniciar os estudos sobre a relação entre geografia e saúde.
Estes artigos discutiam aspectos que cobriam desde a associação entre fatores ambientais e a
saúde até os Sistemas de Informação Geográfica (GIS), incluindo as diferentes técnicas,
exemplos práticos e reflexões sobre como a escolha de cada técnica impacta na análise final
dos dados. No dia 25/01, por meio de e-mail, foi marcada uma reunião para o dia 06/02 com
os demais PIBICs e o Prof. Jonas Augusto para discussão dos artigos enviados nas férias e
debate sobre o georreferenciamento que será realizado com os dados do projeto SAND.

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Após retornar do recesso de fim de ano, o aluno matriculou-se em geoprocessamento e
teve sua primeira aula no dia 22/01/2018. O período de matrículas nas vagas remanescentes
encerrou e, devido a questões pessoais e de convergência de horários de aula, somente Luan
Santos de Aragão fez sua matrícula na disciplina de Geografia (confirmada no dia 26/02).

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5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS
DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE DA PESQUISA
Foram encontrados 617 pontos de venda de alimentos na cidade de Rio Largo/AL.
Desse total apenas 36 proprietários/responsáveis não quiseram participar da pesquisa e,
portanto, foram coletados os dados de 581 (aprox. 94.2%) estabelecimentos. Embora __% dos
questionários já tenham sido digitados e validados, o orientador optou por não apresentarmos
os resultados preliminares para não comprometer o processo de aprendizagem sobre o
trabalho com banco de dados e análise estatística.
Como percepção individual do estudante sobre a situação em Rio Largo, existem
alguns pontos que devem ser ditos para formar uma caracterização da realidade na cidade.
Com relação ao aspecto geográfico percebido durante as visitas aos pontos de venda de
alimentos, a cidade apresenta grande relevo acidentado e possui péssima infraestrutura
urbana, especialmente, para pedestres. Tal condição se torna pior nos bairros mais afastados
da região central da cidade, com menores policiamento e circulação de pedestres, ruas
majoritariamente de barro ou paralelepípedos, casas em piores condição de habitação, sem
saneamento básico e com habitantes aparentemente de baixa renda.
Com relação aos pontos de venda de alimentos, apesar de não sabermos ainda a
quantidade total de cada tipo de estabelecimento, a impressão causada nas coletas é que em
sua maioria observam-se estabelecimentos que não possuem registro (improvisadas dentro de
casa ou barraquinhas) e vendem salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, refrigerantes e
doces. Por outro lado, também há uma quantidade muito grande de estabelecimentos (fixos e
móveis) que vendem alimentos in natura. Os indivíduos abordados nos Pontos de Venda de
Alimentos (PVA), em diversas vezes, apresentaram importante dificuldade de compreensão
sobre o projeto, mesmo quando tudo foi dito mais de uma vez e de forma simples. Apesar do
baixo grau de instrução e dificuldades enfrentadas para convencer os proprietários dos
estabelecimentos que a pesquisa não tinha vínculo com a prefeitura e era importante, a
maioria da população foi bem receptiva (como pôde ser observado com apenas 5,8% de
recusas em toda cidade).
Outro aspecto identificado no decorrer da pesquisa, por meio de conversa com os
comerciantes, é que a baixa renda os impede de adquirir agrotóxicos ou fertilizantes
sintéticos, fazendo com que muitos vendedores de alimentos in natura produzam e vendam
produtos orgânicos (normalmente plantados no quintal das próprias casas), sem ter
conhecimento de sua importância e por um valor muito menor do que é encontrado para o

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mesmo produto em Maceió. Aos olhos do aluno em questão, os responsáveis pelos PVA mais
afastados do Centro eram os mais desconfiados, provavelmente devido à intensa atividade da
prefeitura para fechar os locais não registrados (relatada pela população local). Rio Largo
apresenta forte contraste em suas regiões, desde locais extremamente lindos, como o Lago da
Usina (localizado no bairro Lourenço), até bairros onde o esgoto não canalizado ocupa o
espaço que crianças brincam descalças.
Após o término da coleta de dados, em janeiro de 2018, a prefeitura disponibilizou
uma relação (solicitada desde agosto de 2017) com as empresas/empreendedores de
alimentação em Rio Largo. Os alunos leram e revisaram as 81 páginas deste documento,
esperando encontrar uma confirmação da quantidade total de PVA existentes na cidade. Dos
586 locais listados pela prefeitura, apenas 387 encaixavam-se nesse conceito de PVA adotado
pelo projeto, sendo que 110 dos 586 estavam listados com erros no endereço (que estava
inexistente, incompleto, desatualizado ou repetido), o que dificultou sua localização exata.
Também faltavam informações importantes sobre os vendedores ambulantes cadastrados e
foram encontrados diversos estabelecimentos sem nenhuma relação com alimentos, tais como:
comércio varejista de gás liquefeito de Petróleo (GLP); comércio varejista de materiais de
construção em geral; e comércio varejista especializado em equipamentos e suprimentos de
informática. Apesar da falta de organização e da dificuldade de confiabilidade de informações
nesse documento, os pesquisadores têm ciência de que visitaram todos os pontos de venda de
alimentos da cidade de Rio Largo durante a coleta de campo, o que foi confirmado quando
percebemos ter coletado quase o dobro da quantidade de PVA’s conhecidos pela prefeitura.

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6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Treinamento para a coleta de dados dos PVA¹
Aplicação dos questionários (Prevista) X X X X
Aplicação dos questionários (Realizada) OK OK OK OK OK
Digitação e validação dos dados (Prevista) X X X X
Digitação e validação dos dados (Realizada)² OK
Revisão bioestatística e introdução ao Stata (Prevista) X X
Revisão bioestatística e introdução ao Stata (Realizada) OK OK
Análise dos dados (Prevista) X X X X X
Análise dos dados (Realizada)³
Agrupar e analisar a disponibilidade de AUP nos PVA (Prevista) X X
Agrupar e analisar a disponibilidade de AUP nos PVA (Realizada)
Análises descritivas do preço dos AUP e AMP (Prevista) X X X
Análises descritivas do preço dos AUP e AMP (Realizada)
Comparação dos preços entre AUP e AMP (Prevista) X X X
Comparação dos preços entre AUP e AMP (Realizada)
Redação do artigo científico (Prevista) X X X X X X
Redação do artigo científico (Realizada)
Participação em reuniões do grupo de pesquisa (Prevista) X X X X X X X X X X X X
Participação em reuniões do grupo de pesquisa (Realizada) OK OK OK OK OK OK
Relatório parcial (Prevista) X
Relatório parcial(Realizada) OK
Relatório final (Prevista) X
Relatório final (Realizada)
AUP – Alimentos ultraprocessados. PVA – Pontos de venda de alimentos. AMP – Alimentos in natura ou minimamente processados.
¹Esta etapa foi realizada antes do início da vigência da bolsa do edital PIBIC 2017-2018.
²Motivo do atraso descrito na seção “3. Detalhamentos das etapas do plano de trabalho individual do aluno”
³Fase será iniciada com a conclusão da digitação dos questionários, prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

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7. RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS FATORES POSITIVOS E NEGATIVOS QUE
INTERFERIRAM NA CONDUÇÃO DO PROJETO E PLANO DE TRABALHO.

Positivos:
A distribuição e planejamento dos dias/horários das coletas de campo foram realizadas
de acordo com a disponibilidade de horários livres dos alunos, o que possibilitou a
continuidade das atividades do projeto sem prejudicar o andamento normal das atividades
acadêmicas.
A atenção e disposição de tempo dos professores-orientadores, assim como da Profa.
Patrícia Marinho, para tratar de temas relacionados ao projeto e/ou realizar debates frequentes
de acompanhamento dos acontecimentos do projeto, promovem uma atmosfera de conforto
para retirada de dúvidas, diálogo e resolução de problemas.
Com a liberação do transporte da UFAL, a coleta de campo ocorreu de forma muito
mais segura, dinâmica e eficiente.
Apesar de chocante no início, todo o período de coleta de campo foi muito importante
para o aluno, pois resultou em um conjunto de experiências únicas de aprendizado prático
sobre coleta de campo, organização, trabalho em equipe e planejamento de atividades, além
de percepção de um universo de informações que até então era desconhecido. O aluno está
muito contente com a possibilidade de atuar nesse projeto, pois ele entende tal pesquisa como
fundamental para produzir conhecimento capaz de servir de base para elaboração de futuras
Políticas Públicas que melhorem as condições de vida e de saúde da população de Rio Largo e
possivelmente de toda Alagoas. Adicionalmente, é muito importante para o aluno ressaltar a
preocupação do Prof. Jonas Augusto com a velocidade do desenrolar das fases do projeto,
visto que a interpretação e análise de um banco de dados com a densidade de informações
características de um estudo de coorte é uma tarefa nova para alunos de graduação que nunca
tiveram tal experiência antes. Assim sendo, ao ver do aluno, a conduta de planejamento das
atividades propostas durante o projeto e as adaptações feitas mediante os imprevistos
encontrados (como as chuvas e a quantidade extremamente grande de estabelecimentos)
garantiu tempo suficiente para todos entenderem e aproveitarem ao máximo as experiências
práticas e teóricas de cada etapa, levando em conta as individualidades de cada pesquisador.
Isso proporciona uma sensação de tranquilidade aos estudantes e permite a criação de uma
base sólida de conhecimento que facilitará a leitura, reflexão e análise futura dos dados.

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Negativos:
As chuvas que ocorreram no período de agosto alagaram muitas ruas de Rio Largo,
impossibilitando a coleta de dados durante esse mês. Porém, quando as coletas começaram em
setembro, todas as medidas possíveis foram tomadas a fim de manter o cumprimento dos
prazos.
A rotina acadêmica integral deixa pouco tempo livre, que deve ser dividido entre as
coletas de campo, estudos, reuniões e atividades outras. Porém, isso não chega a ser um ponto
negativo verdadeiramente, visto que somente exige um maior grau de planejamento e
organização pessoal dos alunos.
Devido à insuficiência de dados disponíveis (oficiais e não-oficiais), a quantidade de
pontos de venda de alimentos foi subestimada em quase sete vezes do que o previsto
originalmente. Deste modo, foi necessária uma nova organização das atividades de campo
para aumentar a eficiência da coleta, que em contrapartida, exigiu maior dedicação de tempo
dos alunos para conseguir cobrir todos os locais existentes. Como já descrito anteriormente,
esta organização impactou no planejamento inicial, tendo sido necessária a postergação da
confecção do dicionário de codificação. Entretanto, tais decisões possibilitaram incluir no
estudo praticamente todos os pontos de venda de alimentos de Rio Largo.

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