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UNINASSAU – CAMPUS VILHENA

DEPARTAMENTO DO CURSO DE NUTRIÇÃO

JOSLENE TENÓRIO DE LIMA


MILLENE CAROLAYNE

DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS EM ESCOLAS PÚBLICAS

Vilhena/RO
2023

UNINASSAU – CAMPUS VILHENA


DEPARTAMENTO DO CURSO DE NUTRIÇÃO

JOSLENE TENÓRIO DE LIMA


MILLENE CAROLAYNE
DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS EM ESCOLAS PÚBLICAS

Trabalho para obtenção da nota do


estágio de nutrição social do Curso de
Nutrição da UNINASSAU Vilhena.

Vilhena/RO
2023

DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS EM ESCOLAS PÚBLICAS

Joslene Tenório de Lima1


Millene Carolayne 2

Resumo

O resumo deverá estar com fonte Arial de número 10, caixa baixa, texto justificado,
espaçamento 1,0 e conter no máximo 500 palavras. Ainda, deverá possuir os seguintes
elementos: introdução, objetivos, metodologia, resultados, discussão, conclusão, referências
bibliográficas. Por último, separado e abaixo do resumo, deve conter 3 palavras-chave,
conforme os dados abaixo.
Palavras Chaves: de 03 a quatro palavras, específicas do trabalho.

Abstract

Tradução do resumo para língua inglesa. Utilizar mesma formatação do resumo.


Key words: palavras chaves traduzidas para a língua inglesa.

1
Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição da UNINASSAU Vilhena/RO.
2
Dra. em Ciências e Técnicas Nucleares. Docente dos cursos de graduação na UNINASSAU
Vilhena/RO.
1. INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos países que mais produz alimentos, produzindo 25,7% a mais do que
população necessita e o desperdício de alimentos chega a 39 mil toneladas por dia. Devido a
isso, ações voltadas para a conscientização sobre o desperdício e consequentemente seu
significativo impacto social e econômico, devem ser incentivadas. (TORRENT; 2018).
A escola se apresenta como um espaço e um tempo privilegiados para promover a
saúde, por ser um local onde muitas pessoas passam grande parte do seu tempo, vivem,
aprendem e trabalham. (COSTA;2001).
Nas escolas, a alimentação ofertada, cerca de 800.000 refeições/dia, é garantida por
meio do Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE), o qual foi criado para atender
prioritariamente escolas da rede pública e constitui-se basicamente, na oferta de refeições para
os alunos de toda a educação básica matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em
entidades comunitárias conveniadas com o poder público. Nos dias de hoje o Programa
funciona por meio da transferência de recursos em caráter suplementar, de forma a atender as
necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência nas escolas. Desta forma, a
garantia da gestão adequada da produção de refeições e baixos índices de desperdícios nas
UMEI podem favorecer a adequada utilização dos recursos públicos e qualidade das refeições
produzidas.

2. DESENVOLVIMENTO

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi implantado em 1974


garantindo o Desenvolvimento Humano à Alimentação Adequada a todos os educandos de
ensino público ou instituições filantrópicas (BRASIL, 2015). O PNAE mostrou-se uma
importante política pública eficiente para influenciar na formação das práticas e escolhas
alimentares de melhor qualidade, além de ajudar na promoção da saúde infantil (MAGNO;
CYRILLO; SARTI, 2013), entretanto, enfrenta dificuldades como a baixa adesão e aceitação
pelos escolares (CARVALHO et al., 2017).
Considerando a grande abrangência do programa da alimentação escolar, é importante
conhecer mais sobre a aceitação do cardápio pelos estudantes. A importância do controle de
desperdício nas escolas faz-se necessário devido aos gastos públicos que podem ser poupados
e/ou direcionados para melhorias dentro do próprio programa.
O nutricionista, como o profissional de saúde que atua em todas as situações nas quais
existam interações entre o homem e o alimento, pode exercer a sua função de promover a
saúde na escola por meio de atividades assistenciais e educativas relacionadas com o
desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar, integrando-se com os demais
profissionais que atuam nesse espaço.
Segundo (COSTA;2001) na escola é necessário que se estabeleça uma relação de
diálogo entre o saber popular e o saber técnico, rompendo com o tradicional modelo tecnicista
de intervenção, aquele que tem por objetivo a mudança de comportamento da clientela
atendida por meio da transmissão de normas. É necessário que esse diálogo ajude a “deslindar
os processos de determinação da problemática a ser enfrentada, chegando, se possível, às
causas básicas do processo”, como afirma Valente (1989) ao discutir os processos educativos
em nutrição, e ainda possibilite o desenvolvimento das aptidões pessoais, contribuindo para a
conquista de melhores condições de vida e trabalho.
As atividades educativas em nutrição têm espaço próprio nas escolas quando se fala
em promoção da saúde e na possibilidade de virem a ser produtoras de conhecimento. Embora
a insuficiência de recursos financeiros para adquirir alimentos necessários à manutenção da
boa saúde seja o principal condicionante do problema alimentar no Brasil, outros fatores
como a desinformação, a pressão publicitária, os hábitos familiares e sociais e mesmo as
alterações de ordem psicológicas não devem ser desconsiderados.
Em algumas escolas públicas da cidade de Vilhena/RO observou-se o cuidado e
atenção que as cozinheiras tinham pelos discentes, deixando o local de trabalho harmonioso e
todas diziam estar satisfeitas com o que desenvolviam. O trabalho das cozinheiras relaciona-
se diretamente com a promoção de hábitos alimentares saudáveis e vai além da preparação de
alimentos e que apesar de ser desvalorizada socialmente, essa profissão exerce papel
fundamental na vida dos escolares (Carvalho et al, 2008, apud Nunes, 2000). Vale ressaltar
que os educandos praticam o desperdício de alimentos sem perceber e por isso a prática de
atividades envolvendo a temática é importante, além disso, observar e entender o que cada
estudante tem a dizer sobre o assunto permite olhar de maneira mais atenta e ajudar por meios
diferentes. Afinal, o desperdício mostrou-se estar associado pelas preferências alimentares,
porcionamento, o horário e o tempo disponibilizado para realizar a refeição, aversão a
determinados alimentos e a auto percepção de saciedade.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo mostrou uma produção de lixo baixa, tanto de restos como de sobras de
alimentos, com percentuais acimas do recomendado. Pois as merendeiras tentam seguir o
planos alimentar elaborado por nutricionistas da prefeitura e cozinham a merenda já na
quantidadade adequada sem exagerar. Porém, permitiu observar atitudes dos estudantes e de
profissionais envolvidos que podem ocasionar o desperdício de alimentos e servir como fonte
para debates envolvendo tanto a gestão da alimentação escolar como as ações promovidas na
própria escola. Dessa forma faz-se necessário atividades educativas com a aplicação de
diferentes ações de EAN para atender a demanda específica de cada escola de forma contínua,
com um olhar mais amplo sobre o tema de modo a reduzir o excesso de lixo produzido
lembrando que o desperdício também envolve despesas com água, energia, materiais de
limpeza, levando à problemas ambientais, sociais e econômicos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; SOUZA PINTO, A.M.; Gestão de unidade de alimentação
e nutrição: um modo de fazer. São Paulo: Editora Metha, 2013.

CARVALHO, J.G.; LIMA, J.P.M.; ROCHA, A.M.C.N. Desperdício alimentar e


satisfação do consumidor com o serviço de alimentação da escola de hotelaria
e turismo de Coimbra, Portugal. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, [s.l.], v.
10, n. 2, p.405-418, 28 jul. 2015.

Giovanna Maurelli; Roberta Maria Miranda Ribeiro. DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS


NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL: DA PANELA À LIXEIRA.
In: ANAIS DO IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM SOBERANIA E
SEGURANçA ALIMENTAR, 2019, Goiânia. Anais eletrônicos... Campinas, Galoá, 2019.
Disponível em: <https://proceedings.science/enpssan-2019/trabalhos/desperdicio-de-
alimentos-nas-escolas-publicas-de-ensino-fundamental-da-panela-a?lang=pt-br> Acesso em:
12 jun. 2023.

DE LIZ MARTINS, M. J. R. Avaliação e controlo do desperdício alimentar no almoço


escolar nas Escolas Básicas de Ensino Público do Município do Porto-Estratégias para
redução do desperdício. 2014.

Isadora Froes TORRENT 1; Larissa Edwiges Ananda da SILVA. Revista espacios. Avaliação
de desperdício por grupos de alimentos no pré-preparo em Unidades Municipais de
Educação Infantil (UMEI). Belo Horizonte, Minas Gerais, 2013-2014a,b,c,d.2018

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