Você está na página 1de 17

LETÍCIA OHARA DE PAIVA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE


NUTRIÇÃO SOCIAL REALIZADO NOS PSFs DO MUNICÍPIO DE
LAVRAS - MG

LAVRAS - MG
2023
LETÍCIA OHARA DE PAIVA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE


NUTRIÇÃO SOCIAL REALIZADO NOS PSFs DO MUNICÍPIO DE
LAVRAS - MG.

Relatório final de estágio apresentado à


Universidade Federal de Lavras, como
parte das exigências da disciplina de
Estágio Supervisionado em Nutrição
Social, para obtenção do título de
Bacharel.

Profª Dra. Maysa Helena de Aguiar Toloni


Orientadora

Isabela Simões de Boucherville Pereira


Supervisora

LAVRAS – MG
2023
SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE 4
1 DESCRIÇÃO DO LOCAL E DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO 4
SEGUNDA PARTE 7
2 INTRODUÇÃO 7
3 OBJETIVO 8
4 METODOLOGIA 8
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
6 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 13
ANEXOS 14
Anexo 1: Material lúdico elaborado. 14
Anexo 2: Apresentação de imagens dos alimentos às crianças. 15
Anexo 3: Aferição das medidas de peso e altura dos escolares. 15
Anexo 4: Explicação sobre a classificação dos alimentos ao escolar. 16
Anexo 5: Participação por parte dos escolares ao longo da execução da ação. 17
4

1 DESCRIÇÃO DO LOCAL E DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO

O estágio supervisionado em Nutrição Social foi desenvolvido em 5 unidades de


Programa de Saúde da Família (PSF), no município de Lavras, no período de 07/08/23 a
20/09/23. Os PSFs em questão foram: 1 - Novo Horizonte; 2 - Lavrinhas; 11 - Nova Lavras;
14 - Chacrinha e 17- Dona Wanda.
Todas as unidades encontram-se instaladas em locais de fácil acesso aos moradores
dos respectivos bairros, com salas para atendimento de profissionais de toda a equipe
multidisciplinar, sendo todos equipamentos fornecidos pelo município através do Sistema
Único de Saúde (SUS). A equipe multidisciplinar é composta por médico, enfermeiros,
técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, dentista, psicólogo, nutricionistas e os agentes de
saúde de cada território.
Todos os serviços são ofertados de maneira gratuita e para recebimento de
atendimento nutricional é necessário que haja agendamento prévio da consulta. Em casos
onde o paciente encontra-se impossibilitado de comparecer à unidade de saúde, a agente de
saúde responsável pela família em questão solicita a realização de visita domiciliar.
Dentre as atividades desenvolvidas ao longo do estágio, cita-se: atendimento
nutricional individualizado, visitas domiciliares, cadastro de dados dos pacientes no SISVAN
e ações de educação nutricional. Foi realizado atendimento nutricional todos os dias, com
consultas agendadas e retorno, destacando os casos de acompanhamento nutricional para
controle de diabetes mellitus (D.M.), hipertensão arterial (HAS) e obesidade. As ações de
educação nutricional aconteceram em três locais distintos, sendo eles: E. E. Firmino Costa,
com crianças de 11 anos; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Lavras,
com crianças de 10 a 12 anos; e E. M. Dra Dâmina, com crianças de 4 anos.
Em relação às dificuldades encontradas ao longo da realização do estágio, destaca-se a
localização dos PSFs, uma vez que a cada dia atendemos em uma unidade diferente; a
locomoção para execução das visitas domiciliares eram de responsabilidade somente da
nutricionista, sendo necessário a utilização do meio de transporte particular até a chegada na
residência; a ausência de computadores na sala da nutricionista e a presença do mesmo na sala
de outros profissionais, que atualizam o prontuário de maneira online, dificultando o acesso à
informação pelo restante da equipe.
Dessa forma, apesar das adversidades, pode-se dizer que os 5 PSFs acompanhados ao
longo do estágio contam com estrutura física boa e são compostos por profissionais muito
capacitados. Os estagiários possuem bastante autonomia, o que permite um maior
5

aprofundamento prático e uma real vivência da área social. Existem pontos que podem ser
aprimorados, mas a maioria deles possuem obstáculos, principalmente em relação a
distribuição de verba.
6

LETÍCIA OHARA DE PAIVA

AÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL SOBRE


ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PREVENÇÃO À OBESIDADE COM
CRIANÇAS DE 4 ANOS DA ESCOLA MUNICIPAL DRA DÂMINA NO
MUNICÍPIO DE LAVRAS - MG.

Relatório final de estágio apresentado à


Universidade Federal de Lavras, como
parte das exigências da disciplina de
Estágio Supervisionado em Nutrição
Social, para obtenção do título de
Bacharel.

Profª Dra. Maysa Helena de Aguiar Toloni


Orientadora

Isabela Simões de Boucherville Pereira


Supervisora

LAVRAS – MG
2023
7

2 INTRODUÇÃO

No Brasil, as transformações relacionadas à modernização e urbanização tiveram um


impacto significativo no modo de vida e nos padrões alimentares da população. Essas
mudanças deram origem ao fenômeno denominado de transição nutricional, que está
associado ao aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), com
destaque para a obesidade e suas complicações, inclusive entre crianças (MARTINS et al,
2010).
A obesidade é resultado de uma combinação de diferentes fatores, incluindo fatores
genéticos, ambientais e sociais. Dentre os fatores ambientais, destaca-se o superávit calórico,
bem como o sedentarismo e/ou a redução da atividade física. Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de crianças e jovens brasileiros pesam mais do que o
ideal.
Nesse contexto, observamos uma tendência de redução no consumo de alimentos in
natura e um aumento na ingestão de alimentos processados e ultraprocessados. Essa mudança
pode ser justificada tanto pela ampla variedade e disponibilidade de alimentos altamente
palatáveis, ricos em carboidratos e gorduras, quanto pelo fato de serem economicamente
acessíveis (FIATES et al., 2012). Esse custo mais baixo torna esses tipos de alimentos uma
escolha atraente, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade, que
frequentemente os incluem nas lancheiras das crianças.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 2005, tem
como objetivo contribuir para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o
rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da
oferta de refeições diversificadas e seguras respeitando as tradições, a região e a cultura, além
de ações de educação alimentar e nutricional (BRASIL, 2009). Entretanto, apesar do controle
das merendas oferecidas através do PNAE, as crianças têm a opção de trazer lanches de casa,
preparados por seus responsáveis. Com frequência, esses lanches caseiros possuem um valor
nutricional inferior em comparação com as opções de lanche disponíveis na escola.
Diante deste contexto, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) surge como um
caminho que possibilita de conhecimento de maneira prática, contínua, permanente,
transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que tem como objetivo contribuir para a
promoção e a proteção da saúde, através de uma alimentação adequada e saudável,
desempenhando seu crescimento e desenvolvimento humano conforme as políticas públicas
em alimentação e nutrição (PNAN, 2012).
8

Na esfera educacional, a EAN representa uma ferramenta cujo uso adequado pode
desempenhar um papel significativo na formação e na consolidação de valores e atitudes
relacionados à alimentação, visando promover a saúde tanto a nível individual quanto
coletivo. As atividades educativas realizadas no ambiente escolar proporcionam a
oportunidade de construir novos conhecimentos ao conectar o conteúdo ensinado em sala de
aula com a realidade do ambiente e com os eventos cotidianos vivenciados pelos alunos.
Trata-se de um trabalho conjunto e, portanto, é preciso que o nutricionista reconheça a
importância de sua atuação, juntamente com os educadores e famílias, uma vez que uma de
suas atribuições é cuidar da educação alimentar e nutricional da população infantil
(MARTINS, 2010).

3 OBJETIVO
A ação teve o objetivo a promoção da Educação Alimentar e Nutricional para crianças
de 4 anos da Escola Municipal Dra Dâmina visando um crescimento saudável e a prevenção
da obesidade.

4 METODOLOGIA
A ação foi realizada na Escola Municipal Dra Dâmina, no município de Lavras - MG,
executada no dia 18 de setembro de 2023, no período da manhã, com 29 crianças de 4 anos,
estudantes do período integral.
Sua realização deu-se em decorrência da demanda apresentada ao PSF 17 através da
assistente social responsável pelo colégio, que demonstrou preocupação com a aceitabilidade
das crianças em relação à frutas, verduras e legumes servidos diariamente nas refeições.
Ao início do encontro, após apresentação e explicação do papel do nutricionista na
sociedade, as crianças foram questionadas sobre quais as diferenças entre alimentos saudáveis
e não saudáveis. Logo após, foi explicado aos mesmo sobre as diferenças de alimentos in
natura, processados e ultraprocessados para que fosse possível introduzir a dinâmica
elaborada, que objetivava a apresentação das diferenças desses alimentos de maneira lúdica.
A dinâmica em questão contava com a presença de uma caixa dividida ao meio. Um
lado contava com um rosto contente, representando os alimentos saudáveis, e o outro, um
rosto triste, representando os alimentos não saudáveis (ANEXO 1). Esperava-se que, a partir
9

da apresentação de imagens dos alimentos (ANEXO 2), as crianças categorizassem os


alimentos e colocassem os mesmos do lado mais apropriado, podendo entender quais
alimentos devem ser consumidos com maior frequência e quais devem ser evitados.
Ao final, foram aferidas as medidas de peso e altura das 29 crianças presentes a fim de
realizarmos a análise do estado nutricional (ANEXO 3). Em crianças de dois a 12 anos, os
principais parâmetros e índices utilizados para diagnóstico nutricional infantil são: peso,
estatura, IMC, peso para idade (P/i), peso para estatura (P/E), estatura para idade (E/I) e IMC
para idade (IMC/I).

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A avaliação do estado nutricional é um processo que envolve a análise de diversos


aspectos relacionados à alimentação e nutrição de um indivíduo. Essa avaliação visa
identificar possíveis deficiências, excessos ou desequilíbrios nutricionais, bem como avaliar a
adequação da dieta e o impacto na saúde do indivíduo (MELLO, 2002).
A análise do peso permite detectar rápidas alterações no estado nutricional que
precisem de intervenção. Geralmente, o ganho de peso médio nessa fase é de 2 kg/ano até os 8
anos de vida.
A avaliação da altura reflete o crescimento da criança e permite diagnosticar
desnutrição crônica. É considerado o parâmetro mais sensível e eficaz para avaliação de
qualidade de vida de uma população. Após os 2 anos, a velocidade de crescimento da criança
é quase que constante com tendência decrescente, sendo o normal uma velocidade de 5 a 7
cm/ ano em escolares impúberes.
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma das formas mais comuns e rápidas de avaliar
o estado nutricional, calculado por meio da divisão do peso do indivíduo (kg) pelo quadrado
da altura (m) (ANJOS, 1992).
Para avaliar o estado nutricional foram utilizadas as curvas de crescimento da OMS,
presentes na Caderneta da Criança.
A coleta de dados das 29 crianças do grupo 4 da Educação Infantil ocorreu após a
finalização da dinâmica. A partir da população do estudo realizado constatou que a média da
altura e peso foram, respectivamente, 112 cm e 19,9 kg.
A partir do cálculo do IMC, constatou-se que 7 dessas crianças estavam com
sobrepeso ou obesidade, na qual observamos na tabela 1.
10

Tabela 1 – Apresentação de peso, altura, IMC e análise das curvas de crescimento (OMS) do
grupo 4 da Educação Infantil.

Nº Sexo Peso Estatura IMC P/I P/E E/I IMC/I


(kg) (m) (kg/m²)

1 F Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Eutrofia


16 1,10 13,2 para idade para idade

2 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


18 1,14 13,8 para idade idade

3 M Peso elevado para Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


21 1,16 15,6 a idade idade

4 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19,9 1,16 14,7 para a idade idade

5 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


17,5 1,11 14,2 para a idade idade

6 F Peso elevado para Risco de Alta estatura para Risco de


22 1,14 16,9 a idade sobrepeso idade sobrepeso

7 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


20,3 1,1 16,7 para a idade idade

8 F Peso elevado para Risco de Alta estatura para Risco de


22,7 1,14 17,4 a idade sobrepeso idade sobrepeso

9 F Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Eutrofia


15,2 1 15,2 para idade para idade

10 M Peso elevado para Sobrepeso Alta estatura para Sobrepeso


27,3 1,17 19,9 a idade idade

11 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19,7 1,15 14,8 para a idade idade

12 M Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Risco de


19 1,05 17,2 para a idade para idade sobrepeso

13 F Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Eutrofia


17,8 1,09 14,9 para idade para idade

14 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


20,3 1,14 15,6 para a idade idade

15 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19,8 1,15 14,9 para idade idade

16 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


17,2 1,13 13,4 para a idade idade

17 M Peso elevado para Obesidade Alta estatura para Obesidade


31,9 1,19 22,5 a idade idade
11

18 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19,8 1,15 14,9 para idade idade

19 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


18,2 1,13 14,2 para idade idade

20 M Peso elevado para Sobrepeso Alta estatura para Sobrepeso


24 1,13 18,7 a idade idade

21 F Elevado Obesidade Estatura adequada Obesidade


28,6 1,09 24 para idade

22 M Peso adequado Magreza Estatura adequada Magreza


13,8 1,05 12,5 para a idade para idade

23 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


16 1,12 12,7 para idade idade

24 F Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Eutrofia


14,8 1,05 13,4 para idade para idade

25 F Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19 1,17 13,8 para idade idade

26 M Peso elevado para Risco de Alta estatura para Eutrofia


23,3 1,17 17 a idade sobrepeso idade

27 M Peso adequado Eutrofia Estatura adequada Eutrofia


18 1,07 15,7 para a idade para idade

28 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


19 1,15 14,3 para a idade idade

29 M Peso adequado Eutrofia Alta estatura para Eutrofia


18 1,13 14 para a idade idade
Fonte: Do autor, 2023.

A obesidade é definida como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal,


enquanto o sobrepeso é definido como um peso corporal acima do considerado saudável para
uma determinada altura (DAHMER e MACIEL, 2021).
Mesmo que a maioria das pessoas tenham sido avaliadas como eutróficas, foi possível
identificar que 24,23% apresentavam sobrepeso ou obesidade. Essa constatação reforçou a
necessidade da realização da ação visando ressaltar a importância da adoção de hábitos
saudáveis e prevenção à obesidade.
O objetivo principal da ação foi conscientizar as crianças de maneira lúdica acerca da
importância de adotar uma abordagem consciente em relação à alimentação, promovendo
mudanças positivas em seus hábitos alimentares e estilo de vida. A abordagem através da
dinâmica visou um melhor processo de aprendizagem através do engajamento ativo,
12

estimulando a participação e envolvimento das crianças no processo de aprendizagem


(MARTINEZ, 2020).
Após entendimento que os alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente da
natureza, sem passar por nenhum tipo de processamento industrial significativo; os
processados são aqueles que passaram por algum tipo de processamento a fim de torná-los
mais duráveis, seguros, convenientes ou palatáveis; e que os alimentos ultraprocessados, são
alimentos altamente processados, geralmente feitos a partir de várias combinações de
ingredientes industriais. Destacou-se também todos os malefícios envolvendo o consumo
excessivo de alimentos ultraprocessados, uma vez que caracterizam-se por serem ricos em
calorias, açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio, e pobres em nutrientes essenciais
(GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2014).
Foi constatado um índice significativo de acertos após a explicação, evidenciando uma
boa compreensão por parte das crianças. No entanto, para os alimentos que foram colocados
do lado errado, uma explicação adicional foi fornecida, destacando em qual lado da caixa eles
deveriam ser colocados e apresentando o motivo pelo qual pertenciam a essa determinada
categoria. Dessa forma, buscou-se reforçar o entendimento e corrigir eventuais equívocos,
garantindo uma compreensão mais precisa sobre a classificação dos alimentos (ANEXO 4).
Pode-se observar grande curiosidade e interesse por parte das crianças ao longo de
toda a execução da ação (ANEXO 5). Constantemente levantavam questões sobre a temática
apresentada e demonstravam bom entendimento. Além disso, comentários positivos eram
levantados pelas crianças, como “eu só tomo refrigerante”, “eu como fruta todos os dias” ou
“eu só como pizza aos fins de semana”. Essas declarações sugerem um reflexo positivo das
informações transmitidas associadas a um conhecimento previamente construído pela
comunidade escolar e familiar, indicando uma disposição para fazer escolhas alimentares mais
saudáveis por parte das crianças.

6 CONCLUSÃO

Durante o desenvolvimento da dinâmica, foi notório o interesse das crianças e a


percepção delas em relação ao tema abordado. Todas as dúvidas que surgiram no momento
foram prontamente esclarecidas. Ao chegarmos ao fim das etapas, tornou-se evidente a
relevância e efetividade da EAN com pré escolares.
13

Estudos recentes sobre a efetividade das ações de educação alimentar e nutricional nas
escolas comprovam a importância destas atividades na formação de hábitos alimentares
saudáveis, na prevenção da obesidade e na recuperação da saúde dos escolares.
As práticas educativas lúdicas quando associadas ao conhecimento teórico trabalhado
na sala de aula é capaz de propiciar um aprendizado consistente, uma vez que a prática torna o
aprender fácil e agradável.
Além de tudo o que já foi mencionado, a realização da ação também foi responsável
por proporcionar à discente vivências práticas positivas a partir da troca com o público
escolhido, possibilitando um novo panorama do cenário a partir do contato com a sociedade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

¹ MARTINS, D., WALDER, B. S. M., RUBIATTI, A. M. M. Educação nutricional: atuando


na formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças em idade escolar. Revista
Simbio- Logias, V. 3, n. 4, Jun. 2010.

² MELO, V. C. L.; SERRA, P. J.i; CUNHA, C. F. Obesidade infantil–impactos


psicossociais. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 3, p. 367-70, 2010

³ Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS).


Doenças crônico-degenerativas e obesidade: Estratégia Mundial sobre alimentação
saudável, atividade física e saúde. Brasília: OPAS; 2003.
4
BRASIL. Lei Nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação
básica. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2009.
5
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2012.
6
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica.
(2014). Guia Alimentar para a População Brasileira. 2ª ed. Brasília, DF: Ministério da
Saúde. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2e d.pdf
7
World Health Organization. WHO Child Growth Standards: Length/height-for-age,
weight-for-age, weight-forlength, weight-for-height and body mass index-for-age.
Methods and development. WHO (nonserial publication). Geneva: Switzerland: WHO, 2006.
8
ANJOS, Luiz A. Índice de massa corporal (massa corporal.estatura-2) como indicador do
estado nutricional de adultos: revisão da literatura. Rev. Saúde Pública, São Paulo 26 (6)
14

9
DAHMER, A. S. F. S.; MACIEL, D. M.. Obesidade Infantil E Os Impactos Na Qualidade
De Vida. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 04,
Vol. 12, pp. 161-171. Abril de 2021.
10
MARTINEZ, C. As interações a s brincadeiras na educação infantil: reflexões sobre o
período da pandemia Covid-19. Anais do EVINCI -
UniBrasil, v. 6 n. 1 (2020).

ANEXOS

Anexo 1: Material lúdico elaborado.

Fonte: Da autora, 2023.


15

Anexo 2: Apresentação de imagens dos alimentos às crianças.

Fonte: Da autora, 2023.

Anexo 3: Aferição das medidas de peso e altura dos escolares.

Fonte: Da autora, 2023.


16

Anexo 4: Explicação sobre a classificação dos alimentos ao escolar.

Fonte: Da autora, 2023.


17

Anexo 5: Participação por parte dos escolares ao longo da execução da ação

Fonte: Da autora, 2023.

Você também pode gostar