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PARTIÇÃO DE TERRA,
BANCO DA FRANÇA E O FRANCO
Partição de Terra: Com a Novamente, foi a guerra
Banco da França e o
Revolução, numerosas
Franco:Entre as políticas que desestabilizou a
haviam sido distribuídas tentativa de controlar o
econômicas adotadas por
entre os camponeses. Estes,
Napoleão - eminentemente aumento de preços. No
ajudados por novas
ferramentas, conseguiram
protecionistas e líderes - final do Império, a moeda
melhorar bastante as destaca-se a criação de dois não valia praticamente
colheitas. dos sinais de identidade do nada e era necessário um
Culturas como batatas foram Estado francês. grande número de notas
introduzidas, o que melhorou Sob seu governo, foi para pagar quaisquer
muito a dieta das pessoas. O criado o Banco da França, necessidades.
mesmo aconteceu com as com controle estatal e
beterrabas, que serviram
empresas e agricultores
para extrair açúcar. No
entanto, a situação piorou ao financiados no país. Além
longo dos anos. As guerras disso, ele proclamou o
contínuas, que forçaram um franco como moeda
aumento constante de nacional, o que facilitou
tropas, fizeram com que
esse financiamento e
muitas terras não pudessem
permitiu o controle da
ser trabalhadas em
condições. inflação.
CONSEQUÊNCIAS
EXPANSÃO DE IDEIAS
CONGRESSO DE VIENA REVOLUCIONÁRIAS AMÉRICA
Após a derrotar Quando Napoleão A invasão da Espanha
napoleônica, com começou a conquistar pelas tropas de Napoleão
parênteses durante os territórios, ele carregava teve influência a muitos
boa parte das ideias da
Cem Dias, as grandes quilômetros de distância.
Revolução. Além de sua
potências europeias se A queda do rei hispânica
proclamação como
reuniram em Viena para foi o gatilho das lutas pela
imperador, as constituições
refazer o mapa do que ele promulgou foram independência em grande
continente. baseadas em liberdade e parte da América Latina.
O objetivo era voltar á igualdade, termos que ele Primeiro, foram criados
situação anterior à expandiu por todo o conselhos do governo
Revolução, com a continente. para governar a si
restauração das monarquias Após a derrota, houve uma mesmos e não cair sob o
absolutistas. Para isso, foi tentativa de retornar ao domínio francês. Mais
criada a Santa Aliança, absolutismo, mas a tarde, a situação evolui
composta pela Rússia, população (especialmente a
para criar movimentos
Prússia e Áustria, uma força burguesa) mudou a
militar encarregada de que buscavam total
mentalidade política.
controlar que nenhuma independência das
Pouco a pouco começou a
nova tentativa liberal reproduzir as inovações colônias.
deveria surgir francesas, que acabaram
causando numerosas
revoluções. Dessa forma, a
Revolução Francesa e a era
napoleônica subsequente
marcaram a passagem para
a Era Contemporânea.
POLÍTICA
A política na Era Napoleônica se iniciou Mais um âmbito da organização
com o Consulado: se tratava de um social, a principal instituição
regime político que governou a França burguesa criada por Bonaparte foi o
desde a queda do Diretório, com o Código Civil Napoleônico, em 1804,
golpe de 18 de Brumário (10 de que serviu de parâmetro a diversos
novembro de 1799), até 18 de maio de códigos civis nacionais posteriores.
1804, quando se inicia a primeira fase Inspirado no direito romano, ele
do Império Napoleônico. Onde garantia vários princípios caros à
Napoleão tornou um dos três cônsules,
burguesia liberal, como a liberdade
ao lado do abade Sleyèse Roger Ducos.
individual, liberdade de trabalho,
Mas pelo fato de ser o primeiro-cônsul,
liberdade de consciência. Estado
era Napoleão que centralizava o poder
leigo, igualdade perante a lei e direito
executivo, principalmente com o
à propriedade privada. Mas o código
reforço de poder a esse cargo dado
pela Constituição do Ano X (1802). Mas não garantia direitos ao trabalho
o objetivo era reorganizar a economia assalariado, proibindo greves e
a sociedade francesa e as novas organizações de trabalhadores, além
instituições da burguesia, criando uma de reestabelecer a escravidão nas
estabilidade no país. colônias.
TORTURAS
O Berço de Judas Touro de Bronze A Roda Dama de Ferro
O berço de Judas ou O Touro de Bronze, O mais temido A dama de ferro,
Cadeira de Judas é foi uma das mais instrumento de também conhecida
um instrumento de cruéis máquinas de tortura era a roda. como "Virgem de
tortura que consiste tortura e execução Nesse método, a Ferro" ou "Donzela
num assento com a que o homem já vítima tinha seu corpo de Ferro" devido a
forma de uma desenvolveu, cujo preso à parte externa alguns exemplares
pirâmide, invento é atribuído a de uma roda tidos como
alegadamente Fálaris, tirano de posicionada em baixo medievais trazerem
utilizado pela Agrigento, Sicília, no de um braseiro. O uma representação
Inquisição século VI a.C, e ao torturado ia sofrendo da face da Virgem
espanhola. O seu artesão Perito de com o calor e as Maria, é um
dispositivo foi Atenas queimaduras que se instrumento de
desenvolvido pelo formavam na medida tortura e execução.
italiano Ippolito. em que a roda era
deslocada na direção
do fogo
Jornal do Passado
·Primeiro Estado: clero;
·Segundo Estado: nobreza;
·Terceiro Estado: restante da população.
·o poder executivo caberia ao rei, limitado pelo legislativo, constituído pela Assembleia;
·instituído o voto censitário (só seria eleitor quem tivesse uma renda mínima);
·O rei Luís XVI foi julgado e sentenciado culpado por traição, sendo condenado à morte por guilhotina e
executado em janeiro de 1793. Meses depois, a rainha Maria Antonieta teria o mesmo destino.
·Internamente, as opiniões divergentes de como deveriam ser conduzida a revolução, começavam a provocar
divisão entre os próprios revolucionários. Existiam basicamente dois grupos:
·Por sua parte, os jacobinos - representantes da média e da pequena burguesia, constituía o partido mais
radical, sob a liderança de Maximilien Robespierre. Queriam a instalação de uma república e um governo
popular.
Os Girondinos eram da alta burguesia, composta por empresários e comerciantes. Esse grupo queria uma
reforma com foco no liberalismo econômico e no fim das isenções de impostos e privilégios dos nobres. Eram
conhecidos pela moderação nas pautas que defendiam, contráriosao uso da violência e defensores da
monarquia constitucional.
Os Jacobinos, por sua vez, eram a baixa burguesia. Esse grupo era formado principalmente por intelectuais,
advogados, trabalhadores da justiça e médicos. Os Jacobinos eram considerados mais radicais e queriam uma
revolução mais profunda, com reformas econômicas e fiscais, mas também políticas, sendo que alguns deles
defendiam a erradicação total da monarquia constitucional que se instaurou, para criar um regime
republicano. Girondinos se sentavam à direita na Assembleia, e jacobinos à esquerda. Essa divisão foi a origem
do que definimos hoje como esquerda e direita.
·Diretório (1794-1799)
·A fase do Diretório dura cinco anos e se caracteriza pela ascensão da alta burguesia,
os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco diretores que
governavam a França.
·Inimigos dos jacobinos, seu primeiro ato é revogar todas as medidas que eles
haviam feito durante sua legislação. No entanto, a situação era delicada. Os
girondinos atraíram a antipatia da população ao anular o congelamento de preços.
·O Terror (1793-1794)
Dentro do período da Convenção Nacional existe um ano extremamente violento, onde as pessoas
suspeitas de serem contrarrevolucionárias eram condenadas à guilhotina. Este período ficou
conhecido como "terror". Isto foi possível graças a aprovação da Lei dos Suspeitos que autorizava a
prisão e morte dos considerados antirrevolucionários. Nessa mesma altura, as igrejas eram
encerradas e os religiosos obrigados a deixar seus conventos. Aqueles que recusavam a jurar a
Constituição Civil do Clero eram executados. Além da guilhotina, os suspeitos eram afogados no rio
Loire. A ditadura jacobina introduziu novidades na Constituição como:
Entre junho de 1793 e julho de 1794, cerca de 16 594 pessoas foram executadas durante o
Reinado de Terror na França, sendo 2 639 mortes só em Paris. Apesar disso, há um
consenso de que o número é muito maior, com cerca de 10 mil mortes que ocorreram sem
julgamentos ou em prisões.
NOTA: Não adicionarei as torturas pois elas coexistem nas duas eras.
MUDAR AS PALAVRAS:
O simbolismo revolucionário não era unilateral. Os
símbolos revolucionários invadiam o âmbito da vida
privada, mas as marcas da vida privada, por seu lado,
também invadiam o espaço público.
DIREITO AO DIVÓRCIO:
Pode-se avaliar a tensão entre os direitos individuais, a
família e o controle do Estado especialmente no caso do
divórcio, instituído pela primeira vez na França pela
Revolução.
A VIVÊNCIA DO DIVÓRCIO:
A possibilidade de se divorciar terá exercido uma influência
efetiva sobre a vida privada dos novos cidadãos da
República? Nas cidades, sem dúvida, mas no campo ela foi
bem menor. Em 34 Toulouse, por exemplo, ocorreram 347
divórcios entre 1792 e 1803, mas nas regiões rurais de
Revel e Muret, no mesmo período, registraram-se apenas
dois em cada uma. Nas cidades grandes, como Lyon e
Rouen, analisando-se os casamentos contraídos durante a
Revolução e sua situação no ano de 1802, ou seja, dentro
de um prazo de dez anos após a celebração, constatou-se
que 3% a 4% deles haviam terminado em divórcio.
FOFOCAS
A famosa frase atribuída à rainha Maria Mulheres reclamavam da falta de alimentos para as crianças e
Antonieta às vésperas da Revolução Francesa, para a família, homens reclamavam dos altos impostos
“Se não têm pão, que comam brioches”. cobrados pelo governo. Era um barril de pólvora política
Muitas foram as razões do meu adiamento em prestes a explodir. Até que no dia 14 de julho de 1789 a
escrever uma coluna sobre aquele episódio, população de Paris se revoltou e marchou para pôr abaixo
mas os últimos acontecimentos que estamos um dos símbolos máximos da opressão francesa, a prisão da
vivendo me fizeram querer voltar a outro Bastilha.
período de extrema desigualdade, brutais Maria Antonieta, a filha mais nova da rainha Maria Tereza da
privilégios, fervor religioso e uma luta feroz Áustria, casou-se muito cedo com Luís XVI para consolidar
para mudar as coisas. E a Revolução Francesa uma aliança política entre os países. Diziam que era mimada,
foi tudo isso – e tudo mudou de maneira tão fria e voluntariosa.
radical que o mundo nunca mais foi o mesmo. Teve dificuldades em se adaptar à rígida etiqueta da corte de
Então vou começar bem do comecinho. A Versalhes. A verdade é que Maria Antonieta, como muitas
primeira coisa que temos que ter em mente é outras princesas e rainhas da época, pouco se importava com
que provavelmente a rainha Maria Antonieta, o que acontecia para além dos jardins dos palácios , das
casada com o rei da França Luís XVI, nunca fofocas com suas damas de companhia e dos vestidos
disse a tal frase. Sabendo disso, podemos nos encomendados em Paris.
voltar à história pois muitas vezes a atribuição Quando da crise do pão, o povo atribuiu a ela a frase: “Se não
de frases, eventos ou acontecimentos a têm pão, que comam brioches”.
determinadas pessoas nos diz muito sobre o Em francês: “Qu'ils mangent de la brioche".
que estava acontecendo em determinado A frase apareceu pela primeira vez num livro Confissões de
período histórico. E é disso que vamos falar. Rousseau, escrito na década de 1760. Era dita por uma
Às vésperas de 1789, a França passava fome. princesa, uma personagem do livro, quando confrontada com
Colheitas ruins, impostos altos, privilégios a dura realidade da vida dos camponeses.
aristocráticos que saltavam aos olhos da A atribuição à Maria Antonieta veio, provavelmente, no calor
sociedade, faziam com que o clima político da dos acontecimentos da Revolução Francesa, quando uma
França naqueles anos que antecederam o série de panfletos anônimos a viam como a responsável pela
começo da revolução fosse explosivo. ruína financeira da França por causa de seus gastos
Fechados em castelos magníficos, como excessivos. Num deles, Maria Antonieta chegou a ser
Versalhes nos arredores de Paris, os nobres chamada de Madame Défict.
viviam em meio à riqueza e ao luxo. Enquanto Depois da revolução a (má) fama da rainha se espalhou por
isso, o resto da sociedade pagava pelas uma série de historiadores e analistas. No filme de Casanova
extravagancias de poucos privilegiados. As e a Revolução (1982), de Etore Scola, Maria Anotnieta é
coisas estavam no limite e qualquer problema retratada quando tentava fugir da França com o rei e alguns
parecia que explodiria todo o sistema. A cortesãos.
péssima gestão agrícola e ambiental, aliada Vestida de criada, ela para numa estalagem onde os
uma dívida nacional incontrolável, uma camponeses os reconhecem, prendem todo mundo, e os
inabilidade política extrema do monarca e mandam de volta para Paris. Humilhada, uma dama de
novas ideias sobre como deveria se organizar a companhia, diz: “O que aconteceu com os camponeses que
sociedade, foram os principais fatores que há alguns anos nos olhavam com respeito e a cabeça baixa?”,
deram início à crise que desembocaria na o jogo havia virado.
Revolução Francesa. A turba os encaminhou para Paris onde, pouco depois, foram
Enormes discussões aconteceram no decapitados e jogados numa vala comum. A história do
parlamento francês sobre uma maior brioche se tornou uma lenda.
participação do povo. O rei não concordava em
ceder.
Assim, a crise do pão não era um problema
menor do governo absolutista. A falta do
alimento básico da população, o trigo, jogava
uma imensa maioria de pessoas na miséria e
na fome.
ENFIM O FIM:
Termidor foi o nome dado pelos revolucionários aos
meses de Julho e Agosto, e em 10 de Termidor do ano II
da Revolução (que corresponde a 28 de Julho de 1794,
segundo ano do calendário revolucionário) foi executado
na guilhotina Maximilien de Robespierre, o principal líder
jacobino e um dos grandes nomes da Revolução e
comandante do regime do terror. No período posterior à
queda de Robespierre e dos Jacobinos, o diretório passou
a ser dominado pelos girondinos, e durante os cinco anos
seguintes, os deputados conseguiram avançar com pautas
de incentivo à liberdade econômica e com uma série de
vitórias militares na Europa, em especial na Itália e na
Áustria. Em 1799 a população francesa volta a eleger
maioria de jacobinos para a Convenção. Essa volta da
esquerda francesa ao poder causa temor em girondinos e
burgueses, e em conjunto, estes dois grupos apelam para
um novo golpe de Estado. Mas desta vez não para tomar o
poder, e sim para sede-lo a um novo monarca. E não havia
ninguém melhor do que o astuto comandante militar
responsável pelas vitórias francesas no exterior: Napoleão
Bonaparte. Em 18 de Brumário do ano VIII (9 de
Novembro de 1799), Napoleão toma o poder por meio de
um golpe militar e se declara cônsul da França. Esse golpe
tem o apoio da burguesia, que enxerga em Napoleão um
aliado de seus interesses econômicos. Nesse momento
termina a Revolução Francesa.
PESQUISADORES
ERA NAPOLEÔNICA:
Ana Beatriz Folly Gomez
Brenda Rafael Manolova Hristova
Daniel Ouverney da Silva Guimarães
Isabelle Francisco Teixeira
João Gabriel Monteiro Pacheco
Nicolly Boy da Conceição
REVOLUÇÃO FRANCESA:
Julia Beatriz de Almeida Carvalho
Bernardo de Oliveira Azevedo
João Ismério Pontes
João Vitor Silveira Canutt
Davi Ferreira da Silva