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Básica
Autores:
Prof. Olavo Leopoldino da Silva Filho
Prof. Marcello Ferreira
Apoio: Organização:
Ficha Técnica
Reitoria Equipe Multidisciplinar UAB/CEAD
Márcia Abrahão Moura Danielle Xabregas Pamplona Nogueira
Reitora Débora Furtado Barrera
Deise Mazzarella Goulart Ferreira
Vice-Reitoria Fabrícia Faleiros Pimenta
Prof. Enrique Huelva Unternbäumen Helena Célia de Souza Sacerdote
Vice-Reitor Helena Cristina Ribeiro Silva
Janaína Angelina Teixeira
Decanato de Graduação Jean Vieira de Brito
Sérgio Antônio Andrade de Freitas Lívia Veleda de Sousa e Melo
Decano Marcos Rogério Martins Costa
Matheus Felipe da Costa
Diretoria do CEAD Moisés Silva de Sousa
Letícia Lopes Leite Patrícia Teixeira Batista
Diretora Sanny Caroline Saraiva de Sousa
Sílvia Urmila Almeida Santos
Coordenação-Geral UAB Thiago dos Santos Brandão
Marcello Ferreira
Coordenador-Geral Autores
Olavo Leopoldino da Silva Filho
Coordenação Acadêmica do CEAD Marcello Ferreira
Débora Furtado Barrera
Coordenadora
Revisão
Helena Célia de Souza Sacerdote
Fabrícia Faleiros Pimenta
Diagramação
Matheus Felipe da Costa
Sanny Caroline Saraiva de Sousa
Bibliografia.
ISBN : 978-65-86721-58-4
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Sumário
Apresentação.......................................5
Conjuntos............................................6
1.1 Alguns conjuntos importantes......................................10
1.2 Conjuntos numéricos......................................................11
1.3 Operações entre conjuntos ...........................................14
Matemática Elementar........................18
2.1 Frações............................................................................19
2.1.1 Simplificação de frações ..........................................20
2.1.2 Operações com frações 1: adição e subtração de
frações..................................................................................21
2.1.3 Obtenção do mínimo múltiplo comum (m.m.c.) e do
máximo divisor comum (m.d.c.).........................................23
2.1.4 Op e r a ç õ e s c o m f r a ç õ e s 2 : m u l t i p l i c a ç ã o e
d i v i s ão..................................................................................27
2.2 Divisibilidade.................................................................29
2.3 Potenciação....................................................................31
2.4 Radiciação......................................................................33
2.5 Polinômios......................................................................34
2.6 Fatoração.......................................................................36
Referências........................................38
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Apresentação
Neste livro, trataremos sobre os principais temas de matemática do
ensino fundamental e do ensino médio que serão necessários para
que você possa apresentar um ótimo desempenho nas disciplinas que
requerem conhecimentos matemáticos prévios.
No âmbito do ensino médio, por sua vez, um livro assim pode servir
imensamente como um meio de rever os principais tópicos de matemática
que o estudante precisa saber para, ao ingressar na universidade, poder
encarar os cursos iniciais de matemática de uma maneira sólida e
produtiva. Um curso dessa natureza, normalmente, é chamado de pré-
cálculo, pelas razões já apontadas.
Como livro digital interativo, a ideia é fazer com que o aprendizado
matemático se torne mais dinâmico, com simulações, videoaulas
explicativas de temas particularmente complexos, quizzes em pontos
importantes do material etc.
Assim, apresentamos a seguir uma legenda dos ícones que indicarão
que tipo de atividade está disponível, sempre com as informações
necessárias para que você possa utilizar o elemento interativo com a
maior qualidade possível.
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01 Conjuntos
O estudo dos conjuntos é de suma importância para a compreensão
de inúmeros tópicos em matemática (assim como em outras áreas, a
exemplo da estatística). Em particular, a compreensão do que são
os conjuntos, isto é, como você pode operar com eles, dentre outros
aspectos, é fundamental para o estudo das funções, que você verá mais
adiante. Uma parte importante da lógica formal, chamada de lógica de
predicados de primeira ordem, também é totalmente fundamentada a
partir de conjuntos.
• caracterizar conjuntos;
• operar com conjuntos; e
• pensar logicamente a partir de conjuntos.
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Informalmente, utiliza-se o sinal
“...” quando a regra de formação
do conjunto é óbvia a partir da
enumeração de alguns elementos.
A={1,2,3,...,100}e N={0,1,2,3,4,...}
C={{a,b,c},{1,2,3,...,89}}.
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temos que F é o conjunto de todos os elementos pares.
A⊂B⇔(∀x)[x∈A→x∈B],
Que se lê: A está contido em B se, e somente se (⇔), para todo x (∀x), se
x pertence ao conjunto A, então x pertence ao conjunto B (→ representa
o conectivo lógico se..., então).
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Do ponto de vista da representação pelo diagrama de Venn, A⊂B pode
ser graficamente representado como nas imagens a seguir:
B⊂B ⇔(∀x)[x∈B→x∈B].
A=B⇔(∀x)[x∈A↔x∈B],
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1.1 Alguns conjuntos importantes
P(C)={ϕ,{1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3},C}.
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1.2 Conjuntos numéricos
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Em termos de diagramas de Venn, podemos representar a relação
entre os conjuntos na forma:
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Na figura a seguir, apresentamos os tipos de intervalos da reta real.
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1.3 Operações entre conjuntos
Operação de união
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Operação de interseção
Operação de diferença
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O conjunto complementar
O produto cartesiano
A×B={(x,y)|(x∈A)∧(y∈B)}.
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O produto cartesiano é muito importante para definir o chamado plano
cartesiano, que será o plano em que iremos definir nossas funções.
O plano cartesiano nada mais é que R×R, em que R é o conjunto dos
números reais.
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02 Matemática Elementar
18
2.1 Frações
Um pouco de nomenclatura:
19
2.1.1 Simplificação de frações
20
2.1.2 Operações com frações 1: adição e subtração de frações
21
Entretanto, não sabemos como somar ou subtrair, diretamente, frações
de denominadores diferentes. Em casos assim, devemos, primeiramente,
trabalhar com as frações envolvidas, de modo a que passem a ter o mesmo
denominador, para então aplicar a regra apresentada anteriormente.
Vejamos uma situação, para ver se, dela, conseguimos chegar a uma regra
geral: vamos adicionar 3/5 + 1/9. Nesse caso, para chegar a um mesmo
denominador, multiplicamos o termo à esquerda por 9 no numerador
e no denominador (já vimos que isso não altera o valor da fração) e
multiplicamos o termo à direita no numerador e no denominador por 5.
Ficamos, assim, com
Esse resultado, a despeito de estar correto, fornece uma fração que pode
ser simplificada. De fato, há um fator comum igual a 3 no denominador
e no numerador, pois 129=3⋅43 e 180=3⋅60, de modo que poderíamos
escrever o resultado como 43/60 (e não seria possível simplificar ainda
mais).
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Curiosamente, 3 é justamente o fator comum que existe entre 12 e 15.
Mais ainda, se, em vez de multiplicarmos 12⋅15=180, multiplicarmos
(4⋅5)⋅3=60, obteremos o resultado no denominador já simplificado.
O que esse argumento mostra é que, quando os denominadores das
frações envolvidas na adição ou na subtração possuem fatores comuns,
podemos usar esses fatores uma única vez, em vez de simplesmente
multiplicarmos esses denominadores sem mais. Finalmente, note que
60 é o menor número que é múltiplo, ao mesmo tempo, de 12 e 15, pois
12⋅5=60, enquanto 15⋅4=60, e nenhum número menor que 60 possui
essa propriedade. Chamamos a este número 60 de mínimo múltiplo
comum (mais brevemente m.m.c.).
Fica claro, da discussão anterior, que é interessante você ser capaz de
calcular o mínimo múltiplo comum de um conjunto de números (não
necessariamente de apenas dois números).
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Dados n números naturais, decomponha-os em
seus fatores primos. Para cada fator primo, tome
o caso em que ocorra a multiplicação com maior
número de fatores. A multiplicação de todos estes
termos será o m.m.c. dos n números naturais.
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Vejamos um exemplo: queremos somar as frações 5/18, 6/24, 3/14.
Neste caso, aplicando a decomposição, encontramos que 18=2⋅3⋅3;
24=2⋅2⋅2⋅3; 14=2⋅7. Assim, o fator primo 2 aparece com maior número
de fatores como 2⋅2⋅2=8, o fator primo 3 aparece com o maior número de
fatores 3⋅3=9 e o fator primo 7 aparece apenas uma vez, na decomposição
do 14. O m.m.c. entre esses números, simbolizado por m.m.c.{18,24,14},
fica igual a m.m.c.{18,24,14}=8⋅9⋅7=504. A soma das frações então fica:
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Na região à direita, devem ser inseridas duas frações
próprias. O simulador geogebra irá, então, apresentar à esquerda
as frações como dois retângulos, com o número de subdivisões
iguais aos denominadores das duas frações, e com subdivisões
pintadas (hachuradas) iguais em número ao numerador das
Descrição:
frações. Ao solicitar a adição (clicando em “Add”), o simulador irá
apresentá-la graficamente. Você deve, então, buscar reduzir as
frações a frações com mesmo denominador, clicando em “expand”.
Quando as frações tiverem o mesmo denominador, aparecerá à
direita uma checkbox para se efetuar a soma.
Você deve inserir duas frações (por exemplo 1/8 e 3/6).
Solicite, então, que a soma seja feita. Em seguida, antes de clicar em
“expand”, procure descobrir que números deverão ser buscados
com o botão “expand” para se chegar a um mesmo denominador
Ação:
e responda, então, qual o mínimo múltiplo comum associado
à fração. Teste sua resposta clicando em “expand”. Verifique se
alguma das frações escolhidas era ou não redutível (própria) e
reflita sobre o resultado.
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2.1.4 Operações com frações 2: multiplicação e divisão
e, também
27
Agrupando essas propriedades, e as relativas à soma e subtração,
temos
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2.2 Divisibilidade
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• Divisibilidade por 9: um número será divisível por 9 se a soma
de seus algarismos gerar um número divisível por 9. Aqui, como no caso
da divisibilidade por 3, é possível seguir o procedimento até que reste
apenas um algarismo (que, neste caso, deverá ser obrigatoriamente o
9, para que haja divisibilidade). Exemplo: 2985712→34→7. Como não
restou 9, 2985712 não é divisível por 9;
• Divisibilidade por 10: um número será divisível por 10 se ele
terminar em 0.
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2.3 Potenciação
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Note que algumas dessas regras são redundantes. Assim, se assumirmos
que a−m =1/am e que am⋅an = am+n, temos imediatamente que am/an = am−n.
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2.4 Radiciação
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Assim, por exemplo, vamos provar que ora, usando
a primeira identidade, temos que . Usando uma
propriedade da exponenciação, sabemos que:
2.5 Polinômios
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em que os ai, i=1,2,...,n são chamados os coeficientes do polinômio, n
é dito o grau do polinômio e x é a variável de definição do polinômio.
Podemos escrever essa última expressão usando a notação de somatório
na forma
p(x,y,z)⋅q(x,y)=3x−4xy²z−3yz²–3x²–4x²y²z−3xyz²+3x²y−4x²y³z−3xy²z²;
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2.6 Fatoração
x²−2y²+3xy+x+y=x²+y²+2xy+y²+xy+x+y=(x+y)²+y(y+x)+(y+x)
=(y+x)⋅(x+2y+1).
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Encerramento
Vimos ao longo desse curso os elementos fundamentais da
matemática básica para operar com frações as mais variadas; calcular
com a potenciação; trabalhar com a radiciação; manipular expressões
polinomiais; e reconhecer alguns produtos notáveis e seu significado.
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Referências
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Apoio:
Organização: