0057P230101020020 Dialogos Editora Atica Sa

Cátia Akisino
s
g
o
Diál
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
MANUAL DO
PROFESSOR
Matemática
MATEMÁTICA
5
ano
o
MANUAL DO
PROFESSOR
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
5º ANO
Cátia Akisino
• Licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da
Universidade
de São Paulo (IME-USP). Editora e professora na rede particular de ensino.
1ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, 2021.

Direção editorial
Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial
Heloisa Pimentel
Edição
Conrado Duclos (coord.), Larissa Calazans
Planejamento e controle de produção
Victória Lacerda, Ricardo Oliveira
Revisão
Leandra Trindade (coord.), Ana Paula
Felippe Brian Galdino, Inayá Oliveira, Renata
Brabo e Thais Nacif
Arte
Fênix Editorial (diagramação e
edição de arte)
Iconografia e tratamento de imagens
Tempo composto, Monica de Souza
(coord.), Cristiane Morinaga (pesquisa
iconográfica), Fênix Editorial (tratamento
de imagens)
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Akisino, Cátia
Diálogos : Matemática : 5º ano / Cátia Akisino. -- 1. ed.
–- São Paulo : Editora Ática S.A., 2021.
(Diálogos)
Bibliografia
ISBN 978-65-5767-180-1 (Livro do estudante)
ISBN 978-65-5767-181-8 (Manual do professor)
1. Matemática (Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título
21-3026
CDD 372.7
Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057
2021
Código da obra CL 720147
CAE 775456 (AL) / 775362 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar
adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta
obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais
irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas
próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou
propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e
não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................
.................................... IV
Introdução ........................................................................
................................................V
A Matemática na Educação Básica: Ensino Fundamental – Anos
Iniciais .................V
A Matemática e seu ensino e a
BNCC ...........................................................................
XII
A
coleção ...........................................................................
................................................XVII
Características gerais da
obra ..............................................................................
........XVII
Organização
geral .............................................................................
..............................XVII
Avaliação .........................................................................
..................................................XVIII
Distribuição do
conteúdo ..........................................................................
....................... XX
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
ANUAL ..............................................................XXI
LIVRO 1º
ano ...............................................................................
........................................XXI
ANUAL .............................................................XXX
LIVRO 2º
ano ...............................................................................
..................................... XXX
ANUAL ........................................................XXXVII
LIVRO 3º
ano ...............................................................................
.................................XXXVII
ANUAL ............................................................XLIV
LIVRO 4º
ano ...............................................................................
.....................................XLIV
ANUAL .............................................................. LIII
LIVRO 5º
ano ...............................................................................
....................................... LIII
Ficha de
autoavaliação......................................................................
....................... LXII
Referências
bibliográficas ....................................................................
..................LXIV
Seção que reproduz a totalidade do Livro do Estudante 5º
ano ..........................1
APRESENTAÇÃO
Caro professor, seja muito bem-vindo!
O Manual que você tem em mãos se propõe a ser um auxiliar e um apoio
para suas práticas em sala de aula. Ele traz uma série de subsídios com o
intuito de facilitar seu trabalho por meio de sugestões de atividades e de
encaminhamentos que acreditamos ser potencializadores dos processos de
ensino-aprendizagem em Matemática.
A fim de que sua consulta seja útil e fácil, este manual está dividido, como
você verá, em seções. São elas: Introdução; A Matemática e seu ensino na
BNCC; e A Coleção.
Na Introdução, procuramos traçar um panorama histórico geral do Ensino de
Matemática no Brasil. Nela salientamos que, apesar de existirem várias
tendências e correntes epistemológicas, há, nos dias atuais, a prevalência de
algumas. Além disso, destacamos o fato de que, “no chão da escola”, elas
acabam se misturando em função da formação de cada professor, da estrutura da
escola, entre outros fatores. Trata-se de uma oportunidade ímpar
não apenas de conhecer a história do ensino de Matemática em nosso país,
mas, sobretudo, de refletir sobre nossas próprias práticas.
Em A Matemática e seu ensino na BNCC, apresentamos as propostas
desse documento para o ensino de Matemática na Educação Básica, no geral, e no
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, o foco desta coleção. Nessa seção, ressaltamos
a importância da interdisciplinaridade e dos processos de
ensino-aprendizagem em espiral, de tal sorte que os estudantes consigam,
ao longo da escolaridade básica, construir um pensamento matemático sólido e
significativo.
Finalmente, em A Coleção, apresentamos características dos livros dos
estudantes. Esta seção está dividida em Características Gerais e Características
Específicas. Como os próprios nomes indicam, a primeira parte refere-se às seções
fixas e móveis de cada Unidade e de cada volume, bem
como os conteúdos que trabalhados. Na parte específica, você encontrará
diversas sugestões de atividades complementares e de encaminhamento
das propostas pedagógicas.
Esperamos, assim, poder efetivamente contribuir para o desenvolvimento pleno de seu
trabalho com satisfação e engajamento dos estudantes na
construção de seus saberes.
IV
Introdução
“O livro da natureza está escrito em caracteres matemáticos”. Foi assim
que o astrônomo e físico Galileu Galilei (1564-1642) acabou por definir a
importância da Matemática para a compreensão dos fenômenos naturais e do
próprio mundo.
É inegável a contribuição dos conhecimentos matemáticos na produção
de conhecimentos científicos em todos os campos das ciências, sejam eles
mais diretamente ligados ou não às Ciências da Natureza.
No entanto, a importância da Matemática, suas formas de raciocínio e
abordagem extrapolam os campos científicos. A Matemática se mostra essencial nas
relações cotidianas nas sociedades ao longo de toda a história
da humanidade. Basta pensar, por exemplo, em situações tão simples quanto a decisão
de usar um ônibus, ou ainda, fazer compras no supermercado.
Sem perceber, de forma quase intuitiva, estimamos o tempo necessário, ao
tomar um ônibus, para chegar a um dado destino no horário correto, bem
como calculamos adicionando, subtraindo, multiplicando e dividindo ao escolher os
produtos que precisamos comprar.
A Matemática nos auxilia não apenas nas contagens e medições, mas
também nos fornece elementos de predição, isto é, nos torna capazes de
pensar em termos probabilísticos, lidando, portanto, com as incertezas.
A Matemática na Educação Básica: Ensino

Fundamental – Anos Iniciais
Levando-se em consideração que a Matemática é fundamentalmente
uma ciência cujas demonstrações estão apoiadas em sistemas de axiomas
e postulados, vale ressaltar que não se pode perder de vista que, para além
desse caráter hipotético-dedutivo, ela também tem grande importância em
processos investigativos nas experimentações que a aprendizagem matemática pode
prover. Esse papel heurístico é particularmente valioso para a
construção de saberes matemáticos pelas crianças no Ensino Fundamental
em seus Anos Iniciais.
Assim, o aprendizado matemático, em ambiente escolar, apresenta-se
como um direito central em toda a escolaridade básica que deve buscar articular os
campos da Aritmética, da Álgebra, da Geometria, da Estatística e da
Probabilidade, criando oportunidades para que os estudantes relacionem as
próprias vivências e percepções do mundo a possíveis representações por
meio de tabelas e esquemas, por exemplo. E mais, que eles construam seus
conhecimentos matemáticos por meio de induções e conjecturas, a partir
dessas representações, nas quais os conceitos e as propriedades possam
ser aplicados.
V
Ensinar Matemática com qualidade e proveito não tem sentido único. Isso
significa dizer que, além de não haver regras e fórmulas fixas inequívocas,
os sentidos impressos às ideias de qualidade e ensino variam ao longo do
tempo, sendo predominantemente determinados por contextos históricos e
sociais. A Matemática, assim como todos os campos de estudos e de atividades
humanos, é um constructo socialmente edificado, mediado pelas necessidades e pelos
valores da sociedade em determinado momento. Dessa
forma, a maneira como se concebe a própria Matemática tem implicações
diretas no seu ensino e vice-versa (Fiorentini, 1995, p. 4).
Ao conceber a Matemática como uma ciência fixa e a-histórica, o professor buscará
ensiná-la a partir desse ponto de vista, impondo regras rígidas,
desqualificando os “erros” dos estudantes e tomando-os como não participantes dos
processos de aprendizagem. Em contrapartida, ao entender a
Matemática como uma ciência inserida e construída historicamente, o professor terá
uma conduta muito distinta em suas práticas docentes colocando, por exemplo, “os
erros” como ocasiões privilegiadas para o desenvolvimento de um pensamento
matemático dos estudantes.
No Brasil, até o fim dos anos 1950, o ensino de Matemática atrelava-se à
chamada Tendência Formalista Clássica com uma concepção platônica segundo a qual os
conhecimentos matemáticos existem a priori, isto é, não são
socialmente construídos. Ao estudioso caberia apenas “descobrir” as ideias
matemáticas, por meio da intuição e das reminiscências e aos estudantes,
uma aprendizagem passiva com foco na memorização e repetição (Fiorentini, 1995, p.
6-8).
As pedagogias ativas surgem como uma resposta de oposição às pedagogias ditas
tradicionais. Ao professor, não caberia mais o lugar de centralidade de que
desfrutava, mas, antes, o de orientador e facilitador dos processos de aprendizagem
. No entanto, essa contraposição inicialmente não
significou afastamento ou negação de uma visão idealista, isto é, as ideias
matemáticas ainda eram concebidas como entidades a serem descobertas,
mas no mundo natural e material podendo ser extraídas da realidade física
por meio dos sentidos. Essa tendência ficou conhecida como Tendência Empírico-
Ativista.
O ideário empírico-ativista apresenta-se nos anos 1970 e 1980 em diversos materiais
produzidos e divulgados por centros de ciências, tais como o
FUNBEC, o SPEC, o CECIMIG, entre outros. Vale ressaltar que essa tendência,
atualmente ainda presente nas concepções de ensino de Matemática,
entende que à educação cabe o desenvolvimento dos interesses e das potencialidades
dos indivíduos tendo como pano de fundo a vida em sociedade. Isso equivale a dizer
que à educação cabe o papel inescapável de auxiliar
na construção da democracia.
Ao olhar para a história da Matemática no Brasil e no mundo, nota-se a
coexistência entre correntes ou tendências. Assim, ao mesmo tempo que
VI
se desenvolviam os pressupostos empírico-ativistas, depois dos anos 1950,
surgiu o Movimento da Matemática Moderna (MMM) como uma resposta aos
desafios enfrentados após a Segunda Grande Mundial e seus desdobramentos. Tratava-
se de um esforço intelectual na reformulação e reorganização
dos currículos de Matemática. Em linhas gerais, as propostas do MMM englobaram: a
unificação dos três campos da Matemática por meio da Teoria dos
Conjuntos, das Estruturas Algébricas e das Relações e Funções; a ênfase
aos aspectos estruturais e lógicos da Matemática em detrimento do caráter
mecanizado presente naquele momento; e a necessidade de os ensinos de
1º e 2º graus refletirem as tendências da Álgebra contemporânea.
Com o MMM, o ensino de Matemática passaria a enfatizar que, mais importante que a
aprendizagem de conceitos, seria a apreensão de uma estrutura subjacente (uma
espécie de estrutura do raciocínio matemático)
que capacitaria os estudantes a aplicar essa estrutura nas mais diversas
situações dentro e fora da Matemática (MIGUEL et al., 1992, p. 47). Essa
proposta não parecia preocupada com a formação de cidadãos, mas de
“especialistas matemáticos”. Ela ficou conhecida como Tendência Formalista Moderna
e, no Brasil, passou a ganhar espaço na década de 1960. Nessa
mesma década, houve a consolidação das Tendências Tecnicistas, ligadas
às teorias tradicionais do currículo. O pressuposto fundamental do tecnicismo,
surgido nos estados Unidos, é a noção de que a pedagogia deveria
seguir os ditames empresariais de “eficiência” e funcionalidade. As semelhanças com
as atuais investidas do pensamento neoliberal no campo educacional não é mera
coincidência, pois, em ambos os casos, os processos
educacionais devem se espelhar nos modelos de racionalização típicos do
sistema capitalista. No Brasil, essa perspectiva ganha força com o golpe
civil-militar de 1964.
A finalidade do ensino de Matemática em uma perspectiva tecnicista seria o
desenvolvimento de habilidades e competências computacionais e manipulativas de tal
sorte a facultar aos estudantes a possibilidade de resolver
problemas. Essa pedagogia não está centrada nem no professor, nem no
estudante, mas, antes, nos objetivos instrucionais, nos recursos e nas técnicas
necessárias para que eles sejam alcançados. Dessa forma, os conteúdos
tornam-se meramente regras e informações organizadas por especialistas
que devem ser aplicadas por professores e estudantes, atores agora secundários.
Nas décadas de 1980 e 1990, novas tendências começam a ser desenvolvidas em
consonância aos desdobramentos múltiplos de diversas linhas de
pesquisa no campo educacional. Vale mencionar, por exemplo, que, nesse
mesmo período, começam a aparecer, no cenário nacional, as discussões de
currículos a partir das teorias críticas e pós-críticas. Assim, no que diz respeito
à concepção de Matemática e seu ensino ganham fôlego as tendências
construtivistas, com maior ênfase, e as socioetnoculturais.
VII
As práticas pedagógicas ancoradas na tendência construtivista trabalham com
materiais concretos, com jogos e interações entre os estudantes,
o ambiente e os objetos. Assim, nessa perspectiva, o conhecimento matemático
resulta da interação e da capacidade de reflexão do ser humano
em relação ao mundo e às atividades desenvolvidas. O estudante, portanto,
passa a ser desafiado a aprender a aprender, tornando-se artífice na construção dos
seus conhecimentos, e o professor é o mediador dentro desse
processo (FUCHS et al., 2014, p. 59).
Atualmente, existe uma diversidade de tendências pedagógicas voltadas
para os processos de ensino-aprendizagem de Matemática em uma perspectiva que
privilegia a participação ativa dos estudantes. Entre elas, destacam-se:
Etnomatemática, Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas, História da Matemática,
Matemática Crítica e a Resolução de Problemas (Maior
e Trobia, 2009, p. 5-10; Siqueira, 2007, p. 23-39).
Ainda hoje menos prevalente entre nós, mas com crescente interesse e
força na educação matemática, a tendência socioetnocultural oferece uma
visão amplificada da Matemática e de seu ensino ao trazer para o centro
da reflexão as características antropológicas, sociais e políticas da produção de
todo e qualquer conhecimento. Em particular, destaca-se o papel do
pesquisador brasileiro Ubiratan DÁmbrosio como referência nos estudos
de Etnomatemática dando suporte teórico e metodológico às pesquisas na
perspectiva socioetnocultural. Nela, ganham destaque a problematização e
o questionamento dos saberes legitimados socialmente em detrimento dos
saberes tradicionais e populares. Perde-se, portanto, a visão de uma ciência
pronta e acabada para uma visão dinâmica, não universalista, conectada ao
mundo da vida e considerando os diferentes saberes práticos (Brum, 2012,
p. 8).
A tendência que aposta na Modelagem Matemática como caminho pedagógico é
razoavelmente polissêmica. No entanto, pode-se dizer, sem risco
de incorrer em erro, que se trata de uma perspectiva que busca transformar
problemas da realidade em problemas a serem resolvidos pelos estudantes
em sala de aula com posterior análise dos resultados (Maior e Trobia, 2009,
p. 6). Dessa forma, busca-se mitigar a distância entre a Matemática escolar e
a vida real fazendo da criação de modelos matemáticos, sempre em relação
interdisciplinar com outras ciências, o seu foco. Por modelos matemáticos
entende-se o conjunto de símbolos e relações matemáticas que pretende
traduzir um fenômeno ou um problema real. A abordagem é desenvolvida
por meio de temas que podem ser escolhidos pelo professor ou pelos estudantes,
facultando a interpretação da realidade e desenvolvendo a capacidade de criar
modelos para resolver problemas dessa realidade , bem como o
espírito crítico e o letramento matemático (Siqueira, 2007, p. 31-32).
Os processos de ensino-aprendizagem baseados na Modelagem Matemática podem se
configurar como um desafio para os professores na medi-
VIII
da em que rompem com as sequências pré-estabelecidas, pois, ao escolher
um tema, os conteúdos a serem trabalhados acabam se subordinando a ele.
Esquematicamente, as etapas para o desenvolvimento, em sala de aula, de
atividades de modelagem matemática são: escolha do tema; pesquisa exploratória
sobre o tema escolhido; levantamento dos problemas que podem
ser trabalhados a partir dos passos anteriores; resolução dos problemas encontrados
a partir dos elementos matemáticos pertinentes em cada caso; e
análise crítica das soluções (Maior e Trobia, 2009, p. 6).
No caso da escolha da abordagem dos processos de ensino-aprendizagem da Matemática
em contexto escolar das Mídias Tecnológicas, é necessário que não se perca de vista
que as tecnologias devem ser utilizadas
quando pertinentes, e não apenas para conferir às práticas pedagógicas
uma suposta “modernidade”.
Infelizmente, percebe-se que as tecnologias têm sido subutilizadas em
suas potencialidades justamente em virtude de uma visão ainda superficial
que busca tão somente dar um aspecto mais “moderno” às instituições escolares.
Dessa forma, é fundamental que as mídias digitais sejam usadas de
maneira consequente e consistente em práticas pedagógicas com objetivos
formativos. A utilização das novas tecnologias em sala de aula, tais como
softwares matemáticos e jogos, tem a possibilidade de contribuir para que
as aulas sejam mais interativas e instigantes ensejando o desenvolvimento da
autonomia dos estudantes e o seu interesse pelo conhecimento. Em
outras palavras, a utilização das mídias tecnológicas pode ser uma ocasião
privilegiada para a criação e resolução de problemas (Moreira, 2020, p. 60).
A perspectiva de contextualização histórica tem se mostrado bastante
presente nos estudos pedagógicos com uma crescente produção acadêmica nas pesquisas
sobre a utilização da História e da Filosofia das Ciências
nos processos de ensino-aprendizagem de Ciências e de Matemática a partir dos anos
de 1990.
Utilizar a História da Matemática na Educação Matemática propicia aos
estudantes o desenvolvimento de uma visão crítica e informada, pois faculta
a percepção de que as ideias e os conhecimentos científicos são construções
sociais e culturais, circunscritas a determinadas necessidades e momentos
da História da humanidade. Essa abordagem reforça o dinamismo dos conhecimentos
matemáticos e promove a conexão entre conhecimentos de
diferentes áreas. Não se trata, no entanto, de trazer datas e relacioná-las a
conceitos simplesmente, mas, antes, de explicitar as profundas relações recíprocas,
de causa e efeito a um só tempo, que as produções científicas têm
com o contexto em que se desenvolvem.
A Educação Matemática Crítica (EMC) pode ser entendida como uma
perspectiva com potencial capacidade para a formação de cidadãos no e
para o século XXI, uma vez que há uma preocupação explícita nessa abordagem com o
desenvolvimento do pensamento. Isso não significa que as
IX
demais abordagens não sejam férteis nesse sentido, mas, antes, que, para a
Educação Matemática Crítica, a preparação para o exercício da plena cidadania, é
uma tarefa inalienável. Assim, nessa perspectiva, a Matemática ganha contornos de
instrumento para a análise das características críticas de
importância social, considerando os interesses dos estudantes e os conflitos
culturais nos quais a escolaridade se efetiva. Trata-se de uma perspectiva
que entende a Matemática como instrumento capaz de produzir problematizações
estimulando a comunicação em sala de aula e contribuindo para a
construção de uma sociedade democrática (Siqueira, 2007, p. 28).
Ao destacar a competência crítica, a EMC se alinha às diretrizes da Política
Nacional de Alfabetização (PNA) no que diz respeito à numeracia na
medida em que privilegia a formação cidadã e a abertura de caminhos para
competências matemáticas mais complexas a partir da instrução formal. A
numeracia, assim alcançada, propicia não apenas a habilidade de lidar com
números, mas também as habilidades de compreensão que auxiliam na resolução de
problemas e respostas para as demandas da vida cotidiana (Brasil, 2019, p. 24).
Por fim, , na abordagem conhecida como “Resolução de Problemas”
(RP), nota-se uma característica capaz de estabelecer elos com todas as
outras tendências de Educação Matemática. A propósito, vale salientar que
as tendências aqui apontadas não são excludentes. Em larga medida, elas
podem (e devem) ser combinadas a fim de que o ensino de Matemática seja
mais rico e tenha maiores possibilidades de êxito. Cabe a você, professor,
refletir e decidir em quais momentos deve optar por um ou outro caminho,
combinando as potencialidades de cada abordagem.
O trabalho em Educação Matemática por meio de resolução de problemas mostra-se
particularmente promissor porque os problemas são capazes de mobilizar os
conhecimentos trazendo ideias novas e impulsionando
diversos ramos da Matemática, mesmo os que não estejam diretamente ligados a eles.
Os estudantes sentem-se desafiados, o que acaba gerando um
engajamento fundamental para o aprendizado. A metodologia educacional
própria à resolução de problemas traz situações-problema nas quais a investigação e
a exploração de novos conceitos são necessárias. Há, ainda, a
possibilidade de que os próprios estudantes formulem problemas instigando a
curiosidade, a criatividade e a imaginação, tão importantes nos processos de
ensino-aprendizagem significativos.
Na perspectiva da Educação Matemática via Resolução de Problemas,
esquematicamente, podem ser elencadas etapas. A primeira delas é a compreensão do
problema a ser resolvido. Esse passo oportuniza aos estudantes o desenvolvimento do
letramento matemático, isto é, o entendimento do
que se pede e os caminhos possíveis para a resolução do problema posto. É,
portanto, fundamental que os estudantes reconheçam a incógnita, os dados
fornecidos e as condições que devem ser satisfeitas por meio da relação
X
entre os dados e aquilo que o enunciado solicita. Trata-se de um exercício
de interpretação do problema a ser solucionado (Maior e Trobia, 2009, p. 9).
Finalizada a primeira etapa, parte-se para a elaboração de um plano.
Nesse caso, há que se estabelecer uma estratégia de ação. As estratégias
variam em função do problema. Assim, pode-se esboçar uma figura geométrica,
construir gráficos ou tabelas, ou ainda, proceder por tentativa e erro.
Após o planejamento, parte-se para a execução do plano que requer o seguimento de
um passo a passo que deve ser acompanhado pelo professor.
Aqui ele atua sempre como mediador ou facilitador, orientando os estudantes na
resolução do problema. Se as etapas anteriores forem bem realizadas,
a resolução do problema torna-se acessível e relativamente simples. Por fim,
tem-se a etapa de retrospecto ou verificação. Nesse momento, o fundamental é que os
estudantes verifiquem se as condições do problema foram plenamente satisfeitas pela
resolução proposta e efetivada. Adicionalmente,
nessa etapa, é possível e bem-vindo discutir diferentes formas de resolver
o problema proposto, bem como a resolução de outros problemas correlatos cuja
estratégia de resolução possa ser a mesma utilizada anteriormente.
Essas possibilidades mostram aos estudantes o quanto os conhecimentos
matemáticos são, ao mesmo tempo, dinâmicos (diferentes estratégias) e perenes
(problemas distintos, mesma estratégia) (Maior e Trobia, 2009, p.9).
Ainda sobre a abordagem de Resolução de Problemas, é importante salientar que ela
não deve ser confundida com a resolução de exercícios, que
também são importantes para a aquisição da numeracia. No caso da RP, a
resolução não é óbvia e requer o cumprimento das etapas mencionadas
anteriormente. Vale mencionar também que essa abordagem pode ser encarada de formas
distintas, isto é, pode-se utilizar a perspectiva da RP com
o objetivo de: 1. Ensinar sobre resolução de problemas; 2. Ensinar Matemática para
resolver problemas; 3. Ensinar Matemática a partir da resolução
de problemas. Reiteramos que os objetivos e as distintas formas de ver as
potencialidades do ensino de Matemática por RP não são excludentes. No
entanto, ensinar Matemática a partir da resolução de problemas parece ser
mais adequado para a promoção do entendimento conceitual dos estudantes (Bonafini,
2016, p. 14).
Buscamos, nessa introdução, trazer uma perspectiva histórica a respeito da
compreensão da Matemática e de seu ensino, a fim de dar subsídios
à reflexão dos professores do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. A exposição
esquemática tem fins didáticos, logo é importante perceber que as
tendências mencionadas e contextualizadas em seus momentos históricos
não são estanques e restritas no tempo e no espaço. É possível, ainda hoje,
reconhecer traços de todas nas mais diversas práticas educativas, embora
muitas delas não sejam mais predominantes e consideradas modelos no
contexto atual. Esse fenômeno de convivência das diferentes tendências
pode ser, em larga medida, imputado à formação dos professores que cons-
XI
tituem seus saberes de formas múltiplas, não uniformes. As suas diferentes
concepções sobre o que vem a ser a Matemática e, portanto, como deve
ser seu ensino, reiterando o que foi mencionado no início desta introdução,
acabam por interferir na concepção e organização da educação escolar a
partir das políticas públicas (Fuchs, 2014, p. 61). Trata-se daquilo que o
sociólogo e educador britânico Stephen Ball chamou de “ciclos de políticas”.
A Matemática e seu ensino e a BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como marco fundamental a defesa dos
direitos de aprendizagem a todos os estudantes brasileiros
ao longo da Educação Básica. Há, no documento, uma clara preocupação
com princípios éticos, políticos e estéticos que devem nortear o conjunto
de aprendizagens progressivas consideradas essenciais a fim de alcançar a
formação integral do ser humano, contribuindo para a construção de uma
sociedade democrática.
A BNCC, sendo um esforço de integração da política nacional para a Educação Básica,
traz, em suas propostas, o entendimento de que deve existir
um patamar comum de aprendizagem buscando,mitigar a fragmentação
das políticas públicas educacionais e auxiliando processos de melhoria da
qualidade da educação em nosso país.
Demarcando esse solo comum, a BNCC estabelece a necessidade de desenvolvimento de
dez competências gerais que caberiam à Educação Básica promover. A noção de
competência diz respeito à capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores para a resolução de
problemas da vida cotidiana, para o exercício pleno da cidadania e para o
mundo do trabalho. Dentro dessa perspectiva, a BNCC coloca-se alinhada à
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) por entender que
a educação é o meio e a ferramenta para a afirmação de valores e atitudes
preocupados com a defesa da democracia e do meio ambiente.
Destaca-se o fato de que a BNCC preconiza que o desenvolvimento das
competências, por ela definidas, deve se dar de forma integrada por meio
da articulação entre as propostas didáticas ao longo de toda a escolaridade
básica.
As dez competências gerais, propostas pela BNCC, que a Educação Básica deve
desenvolver para garantir os direitos de aprendizagem e formar
cidadãos plenos são:
XII
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base
nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(Brasil, 2018, p. 9-10).
XIII
Nesse contexto, a Matemática e seu ensino têm um importante papel
a desempenhar. A fim de alcançar os objetivos mais gerais previstos pela
BNCC, a área da Matemática apresenta, no documento, as competências
que lhe são próprias:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e

preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
para alicerçar descobertas e construções, inclusive
com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de
produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos
matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes
campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade)
e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade
de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de
outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto práticoutilitário, expressar
suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e
linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto
escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de
urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos
sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar
aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão,
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
(Brasil, 2018, p. 267)
XIV
Vale destacar que a BNCC, em consonância com a Política Nacional de
Alfabetização (PNA), entende que à escolaridade básica cabe garantir a
aquisição das habilidades de ler, escrever e realizar operações matemáticas. Nesse
sentido, o papel do professor alfabetizador é fundamental, pois
é ele quem, efetivamente, facultará o desenvolvimento dos estudantes nos
elementos matemáticos básicos. Assim, a BNCC, levando em conta os diferentes campos
da Matemática, propõe um conjunto de ideias fundamentais que se articulam de modo a
produzir sentido e continuidade no desenvolvimento do pensamento matemático. Dentre
essas ideias fundamentais,
podemos mencionar as noções de equivalência, ordem, proporcionalidade,
interdependência, representação, variação e aproximação (Brasil, 2018, p.
268). É essencial, para o professor dos anos iniciais, perceber a centralidade
dessas articulações na condução do ensino de Matemática.
A fim de alcançar essa aprendizagem básica e comum, a BNCC apresenta
cinco unidades básicas: “Números”; “Álgebra”; “Geometria”; “Grandezas e
Medidas”; “Probabilidade e Estatística”. A ênfase em cada unidade temática
varia de acordo com o ano de escolarização, mas elas comparecem sempre
de forma articulada e contínua a fim de promover a consolidação do pensamento
matemático.
Assim, para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a unidade temática
Números deve ser trabalhada por meio de situações significativas, com ampliação
sucessiva dos campos numéricos de tal sorte que os estudantes sejam capazes de
resolver problemas envolvendo números naturais e racionais
com representação decimal e finita. A BNCC propõe que, nesse momento,
também seja dada atenção para o desenvolvimento das capacidades argumentativas e
justificativas nos procedimentos relacionados à resolução dos
problemas. O cálculo mental e a habilidade de fazer estimativas devem ser
estimulados, além do uso de algoritmos e de calculadoras (Brasil, 2018, p.
268).
Em relação à unidade temática Álgebra, o pensamento algébrico torna-se central,
pois ele é essencial para que os estudantes sejam capazes de
utilizar modelos matemáticos para a compreensão, representação e análise
de relações quantitativas de grandezas. Nos anos iniciais, o trabalho com
Álgebra deve instrumentalizar os estudantes com as ideias de regularidade,
generalização de padrões e propriedades de igualdade (Brasil, 2018, p.
270). É importante perceber as conexões intrínsecas entre as duas unidades
temáticas mencionadas até aqui, pois, efetivamente, as relações e ideias algébricas
se concretizam por meio do trabalho com os números.
No caso da Geometria, a BNCC salienta que o grande conjunto de conceitos e
procedimentos dessa unidade são fundamentais para a resolução
de problemas do mundo físico, podendo ser aplicados em diversas áreas
do conhecimento. Propõem-se, assim, para os Anos Iniciais: o estudo da
XV
posição e do deslocamento no espaço com o estabelecimento de pontos de
referência para a localização e deslocamento de objetos; a construção de
representações de espaços; e a capacidade de estimar distâncias, fazendo
uso de suportes como mapas e croquis, por exemplo. Espera-se, ainda, que
os estudantes sejam capazes de reconhecer, nomear e comparar polígonos,
bem como de indicar as características das formas geométricas tri e bidimensionais
e utilizar as propriedades relativas dos lados, vértices e ângulos
próprios das figuras geométricas e iniciar os estudos das simetrias (Brasil,
2018, p. 271-272).
Aliando-se às demais, a unidade temática Grandezas e Medidas ajuda
a promover a construção do pensamento matemático uma vez que propiciam a
compreensão do mundo físico. Ao estudar as medidas e as relações
entre elas, a articulação com as demais áreas do conhecimento é facultada,
e consolidam-se e ampliam-se as noções de número, a construção do pensamento
algébrico e a aplicação de noções geométricas. Nos Anos Iniciais,
espera-se que os estudantes percebam que os processos de medição são
processos de comparação entre uma grandeza e uma dada unidade, bem
como um exercício matemático de expressão do resultado da comparação
por meio de um número. Esses procedimentos ainda proporcionam aos
estudantes o desenvolvimento das habilidades necessárias para a resolução de
problemas cotidianos que envolvem grandezas como comprimento,
massa, tempo, volume, área, entre outros. Em particular, nesta unidade é
possível desenvolver as habilidades necessárias para situações de compra
e venda, acopladas à reflexão crítica sobre a ética e a responsabilidade do
consumo (Brasil, 2018, p. 273).
Por fim, a unidade temática Probabilidades e Estatística traz a possibilidade de
tratamento de dados e da noção de incerteza que aproxima os
conhecimentos matemáticos das demais ciências. Na vida cotidiana, a capacidade de
coletar e organizar dados, bem como a habilidade de analisá-los
e interpretá-los é fundamental. Estamos todos diariamente expostos a milhares de
informações, muitas vezes desconexas e irracionais, quando não,
falsas. Assim, ser capaz de lidar com informações a partir de dados é uma
habilidade que auxilia na formação de cidadãos plenos. Raciocinar de forma
estatística e a partir da ponderação de probabilidades é essencial para tornar a
cidadania um componente social real.
Desse modo, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as noções de probabilidade
possibilitam aos estudantes a compreensão de que muitos fenômenos são complexos de
tal sorte que não podem ser encarados com uma
visão determinística. Para que essa compreensão seja construída, é importante que
os estudantes sejam confrontados com a noção de aleatoriedade
e com as possibilidades do acaso, salientando-se que os eventos raramente
presenciados não são impossíveis, mas, antes, apenas improváveis. Dessa
XVI
forma, o estudante dos Anos Iniciais tem a oportunidade de desenvolver sua
capacidade de abstração, essencial para os desdobramentos futuros não
apenas da Matemática, mas também das demais ciências.
É possível perceber que as unidades temáticas, de fato, encontram-se
intimamente ligadas e que o desenvolvimento das habilidades e competências
relacionadas a elas pode prover os estudantes dos elementos garantidores
da numeracia. Esta coleção foi pensada de tal sorte a promover a referida
articulação entre as unidades temáticas e propiciar a utilização do pensamento
matemático e computacional em todas as áreas do conhecimento.
A seção a seguir apresenta a coleção com destaque para as características
que permitem e facilitam esse almejado diálogo, contribuindo para construir
um aprendizado consistente e significativo em Matemática.
A coleção
Características gerais da obra
Organização geral
Esta coleção é composta por cinco volumes, um para cada ano letivo
do Ensino Fundamental - Anos Iniciais. O fio condutor de toda a coleção
são os eixos temáticos, descritos anteriormente, organizados de tal forma
a promover a articulação entre eles, de acordo com a proposta da BNCC.
Vale mencionar que a articulação entre os eixos temáticos se mostra como
uma ocasião privilegiada para propostas interdisciplinares. Não se pode perder de
vista que a interdisciplinaridade é um dos traços mais marcantes da
BNCC, sendo compreendida como uma perspectiva capaz, a um só tempo,
de facultar o desenvolvimento do espírito analítico e crítico e da numeracia.
Em consonância, portanto, com as diretrizes da BNCC de garantir os direitos de
aprendizagem dos estudantes, no geral, e com a construção da
numeracia, em particular, cada volume é composto por oito Unidades, cada
uma delas com seções fixas. Cada Unidade, por sua vez, é dividida em dois
capítulos e apresenta também as seções Interdisciplinaridade, Vivência e O
que eu aprendi?
As seções fixas, presentes em cada unidade, buscam contemplar aspectos fundamentais
da Educação Matemática e de suas relações com as diferentes áreas do conhecimento e
com a realidade concreta do mundo da
vida.
A abertura de cada Unidade inicia com uma aproximação aos temas que
serão trabalhados na Unidade em questão, com perguntas que permitem
reconhecer o conhecimento prévio dos estudantes sobre aspectos relacionados aos
temas trabalhados . Essa aproximação é conduzida buscando
despertar o interesse dos estudantes de tal sorte que eles se engajem
XVII
criando condições internas propícias ao aprendizado. Dado o primeiro passo, os
conteúdos relacionados ao tema de abertura vão sendo apresentados e trabalhados por
meio de atividades diversificadas, a fim de que os
estudantes percebam as relações e aplicações em diferentes situações da
realidade.
A seção Interdisciplinaridade busca apresentar, de forma explícita, o
quanto o pensamento matemático e as ferramentas dessa disciplina são importantes em
outras áreas do conhecimento. Em trabalho que aborda uma
ou mais habilidades de outro componente curricular, são propostas atividades e
abordagens que facultam a criação de pontes e conexões entre
a Matemática, as Ciências e as Linguagens. O rol de atividades é bastante
diversificado, oportunizando a aplicação e a compreensão dos elementos
matemáticos em contextos diversos. Trata-se de um diferencial desta coleção, na
medida em que propõe sistematicamente o almejado e pertinente
diálogo entre as disciplinas escolares nos moldes defendidos pela BNCC.
Na seção Vivência, encontram-se propostas desafiadoras que buscam
trabalhar, de forma articulada, os conteúdos estudados. Em atividades descritas
passo a passo, a seção apresenta uma forte conexão com o mundo da
vida e situações cotidianas, proporcionando a oportunidade de experimentações,
vivências e aplicações de conceitos estudados, aspecto fundamental para uma
verdadeira significação dos conceitos e processos discutidos
ao longo das aulas pelos estudantes.
Finalmente, a seção O que eu aprendi? mostra-se como uma proposta
de reflexão metacognitiva a partir da verificação do que foi aprendido na
Unidade. É importante perceber que o trabalho desenvolvido se torna mais
consistente na medida em que os estudantes são convidados a pensar sobre aquilo que
aprenderam. Esse é também um momento propício para que
percebam aquilo que não foi compreendido de forma completamente satisfatória.
Sistematizar o aprendizado é muito mais do que elaborar uma espécie de resumo.
Trata-se efetivamente de trazer à consciência aquilo que foi
aprendido e aquilo que ainda padece de dúvidas ou de má compreensão. As
atividades dessa seção podem também ser úteis como subsídio para avaliar
possíveis defasagens no aprendizado do conteúdo relacionado a cada Unidade,
permitindo o planejamento para que essas defasagens possam ser
sanadas.
Avaliação
A produção de aprendizagem é um processo contínuo, singular e diverso. A avaliação
da aprendizagem não pode ser, portanto, pontual e deve,
ainda, considerar as experiências vividas, o ambiente sociocultural e a bagagem dos
estudantes. A avaliação formativa é um conjunto de processos
que considera esses aspectos e propõe que o processo de aprendizagem
seja avaliado constantemente, colocando o estudante como peça central
XVIII
nesse trabalho e oferecendo ao professor a oportunidade de observar como
o estudante se porta diante das novas necessidades, regulando sua prática
de acordo com as necessidades da turma.
A partir de uma opção que contempla como finalidade fundamental do
ensino a formação integral da pessoa, e conforme uma concepção construtivista, a
avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira que o
processo avaliador, independentemente de seu objeto de estudo, tem
que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser
estratégica. Quer dizer, que permita conhecer qual é a situação de partida, em
função de determinados objetivos gerais bem definidos (avaliação inicial); um
planejamento da intervenção fundamentado e, ao
mesmo tempo, flexível, entendido como uma hipótese de intervenção;
uma atuação na aula, em que as atividades e tarefas e os próprios conteúdos do
trabalho se adequarão constantemente (avaliação reguladora
às necessidades eu vão se apresentando para chegar a determinados
resultados (avaliação final) [...]
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Assim, consideramos que as atividades e conteúdos desenvolvidos nesse

livro serão ferramentas componentes da avaliação formativa dos estudantes,
que deve ocorrer sempre ao longo de todo o processo, de forma contínua
e discutida com eles. Algumas oportunidades extras desse processo serão
destacadas no quadro com a progressão das aprendizagens e das habilidades,
considerando, muitas vezes, que o trabalho interdisciplinar e de vivência também
oferece oportunidade importante de avaliar como o estudante
aplica o conhecimento para além das atividades de prática matemática.
No início e ao final de cada volume, esta coleção traz as seções Para
começo de conversa e O que eu levo na bagagem?, nas quais há atividades
sugeridas para auxiliar na avaliação diagnóstica e de processo. As avaliações
configuram-se como momentos privilegiados para que o professor tome conhecimento
das aprendizagens e das dificuldades dos estudantes. Longe de
serem meras quantificações, os processos avaliativos são ocasiões especiais
para refletir sobre o planejamento do professor, propiciando mudanças de
percurso, caso sejam necessárias, de tal sorte a garantir o aprendizado pleno de
todos.
Ainda como ferramenta auxiliar no processo de avaliação dos estudantes, sugerimos,
mais à frente nesse Manual, uma ficha que pode ser copiada
e distribuída aos estudantes para que preencham, num processo autoavaliativo e de
regulação, assumindo uma atitude crítica em relação ao próprio
desempenho e oferecendo a oportunidade para que, juntos, professor e estudante
possam traçar estratégias que contribuam para a apropriação de
conhecimentos e atitudes que favoreçam o desenvolvimento e o aprendiza-
XIX
do dos conteúdos, como parte de um conjunto de operações metacognitivas do
estudante e de suas interações com o meio, que tem o potencial de
modificá-lo, de modelar seus processos de aprendizagem (Perrenoud, 1999,
p. 121). Sugerimos, para os estudantes que ainda não têm fluência na leitura,
especialmente nos Anos Iniciais, que o preenchimento da ficha seja feito de
maneira coletiva, com o auxílio do professor na leitura e o respeito ao tempo
de preenchimento. Se desejar, o professor pode também inserir colunas de
resposta a fim de marcar as respostas para cada questão, de acordo com a
sua observação sobre cada estudante para posterior comparação. Após o
preenchimento, o professor pode fazer o planejamento de estratégias traçadas
especificamente para cada estudante com a contribuição de cada um
ou plano de ação com toda a turma para eventuais defasagens mais amplas.
Para um professor reflexivo, a busca por conhecimentos é constante.
Assim, na seção Conexões, são indicados materiais de leitura que podem
subsidiar e auxiliar a prática docente, com indicações de livros relacionados
aos conteúdos estudados no volume para ampliação do repertório do estudante. A
seção Referências Bibliográficas apresenta referências que foram
importantes na construção do Livro do estudante e permitem um aprofundamento dos
conteúdos por parte dos professores que se interessarem e se
dispuserem a aprender sempre e cada vez mais.
A apresentação da organização geral desta coleção mostra o quanto
a construção dela foi pensada no sentido de auxiliar o professor e os estudantes a
desenvolverem aprendizagem significativas em Matemática no
ambiente escolar. Cada seção foi criteriosamente elaborada de forma a promover as
competências e habilidades que garantem a numeracia aos estudantes auxiliando-os,
portanto, a agirem no mundo de forma autônoma,
consciente e responsável.
Distribuição do conteúdo
As tabelas a seguir apresentam as habilidades da BNCC privilegiadas
em cada Unidade de cada volume. Note-se que elas estão distribuídas de
acordo com os eixos temáticos propostos pela BNCC e que a articulação
entre eles é uma característica fundamental da distribuição dos conteúdos
matemáticos.
XX
PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL
LIVRO 1º ano
UNIDADE 1
NOÇÕES DE
LOCALIZAÇÃO
PROGRESSÃO DA APRENDIZAGEM E DAS HABILIDADES

BNCC
PNA
(EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de

objetos no espaço em relação à sua própria posição,
utilizando termos como à direita, à esquerda, em
frente, atrás.
Descrever imagens, ilustrações e cenas

ficcionais e não ficcionais, por meio da
condução do professor.

objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a
utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em
baixo, é necessário explicitar-se o
referencial.
COMPARAÇÕES

objetos no espaço em relação à sua própria posição,
utilizando termos como à direita, à esquerda, em
frente, atrás.
objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a
utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em
baixo, é necessário explicitar-se o
referencial.
Resolver problemas de raciocínio lógico,

incluindo jogos e brincadeiras.
Representar raciocínios e estratégias utilizadas na resolução de problemas de
forma concreta e verbal.
Explorar rimas e sonoridades em leitura

compartilhada de poema e de adivinha.
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semana 1 e 2
Avaliação diagnóstica: Para
começo de conversa, no Manual
do professor.
Semana 3 e 4
Avaliação de processo: O que eu
aprendi?, no
Manual do professor

XXI
UNIDADE 2
NÚMEROS DE 1
A 10

BNCC
PNA
(EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em

diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os
números não indicam contagem nem ordem, mas sim
código de identificação.

(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,

utilizando diferentes estratégias como o pareamento
e outros agrupamentos.
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de
20 elementos),
por estimativa e/ou por correspondência (um a um,
dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou
“tem a mesma quantidade”.
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semanas 5 a 7
Reconhecer cada um dos dez algarismos, incluindo seu traçado e a quantidade que
representa.
Reconhecer e registrar números até 100
(cem).
Contextualizar quantidades em contagens de dinheiro.
Relacionar quantidades em contagens
de pessoas e objetos em geral.
Realizar a composição e decomposição
de números.
NÚMEROS DE 10
a 31
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar

o resultado por
registros verbais e simbólicos, em situações de seu
interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala
de aula, entre outros.
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas
ordens em situações cotidianas, com e sem suporte
da reta numérica.

representa.
(cem).
Semana 8 e 9
Oportunidade de
avaliação formativa: Interdisciplinaridade e Vivência, no Manual do
professor.

de números.
COMPLETANDO
TABELAS
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia,

dias da semana e meses do ano, utilizando calendário,
quando necessário.

(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e

indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
representa.
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas

variáveis categóricas de seu interesse e universo de
até 30 elementos, e organizar dados por meio de
representações pessoais.

(cem).
de números.
XXII
Semana 10
aprendi?, no
Manual do professor
UNIDADE 3
ADIÇÃO

BNCC
PNA

20 elementos),


da reta numérica.
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de
cálculo para resolver
problemas.
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 11
representa.
(cem).
de números.
Calcular adição e subtração elementares
Reconhecer o significado das operações
de adição e subtração.
SINAL +

20 elementos),
da reta numérica.
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de
cálculo para resolver
problemas.
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo
números de até dois
algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o
suporte de imagens e/ou
material manipulável, utilizando estratégias e formas
de registro pessoais.

(cem).
Semana 12 e 13

representa.
de números.
Calcular adição e subtração elementares.
(EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a

explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências
recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
CONHECENDO
O DINHEIRO
(EF01MA07) Compor e decompor número de até

duas ordens, por meio de diferentes adições, com o
suporte de material manipulável, contribuindo para a
compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento
de estratégias de
cálculo.
(EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário
brasileiro para
resolver situações simples do cotidiano do estudante.
representa.
Semana 14

(cem).
de números.
XXIII
SUBTRAÇÃO


Semana 15
representa.
(cem).
de números.
QUANTOS FALTAM?


(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos

relativos a um dia,
utilizando, quando possível, os horários dos eventos.

(cem).
representa.
Semana 15 e 16
Oportunidade de
professor.

de números.
ADIÇÕES E
SUBTRAÇÕES
NA CALCULADORA



relativos a um dia,

(cem).
representa.

de números.
XXIV
Semana 16
aprendi?, no
Manual do professor
UNIDADE 4
REGISTRANDO E
COMPARANDO
NÚMEROS

BNCC
PNA



20 elementos),
representa.

o resultado por


de estratégias de
cálculo.
RETA NUMÉRICA
COMPARAÇÕES
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 17

(cem).

de números.
da reta numérica.


brasileiro para
representa.
Semana 17

(cem).
de números.
MAIS ATIVIDADES COM A

CALCULADORA

o resultado por
de estratégias de
cálculo.

representa.
Semana 18
Oportunidade de
avaliação formativa, no Manual
do professor.

(cem).
de números.
XXV
PESQUISA E
POSSIBILIDADES
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas

variáveis categóricas de seu interesse e universo de
até 30 elementos, e organizar dados por meio de
representações pessoais.
(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em
gráficos de colunas simples.

Semana 18 e 19
representa.
(cem).
NOÇÃO DE
ACASO
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso,

tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”,
em situações do cotidiano.

UNIDADE 5
FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS

BNCC
PNA
(EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais

(cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo
físico.

(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares

ou representações por figuras, por meio de atributos,
tais como cor, forma e medida.
Identificar, reconhecer e nomear figuras

geométricas planas e espaciais.
Semana 19 e 20
aprendi?, no
Manual do professor
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 21 e 22
Relacionar figuras geométricas planas e

espaciais com objetos do cotidiano.
incluindo reconhecimento de padrões
geométricos.
Apresentar noção de dobro e de metade
com apoio visual.
FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e

triângulo) em desenhos
apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos
geométricos.

geométricos.
Apresentar noção de dobro e de metade
com apoio visual.
XXVI
Semana 22 e 23
Oportunidade de
professor.
BRINCANDO
COM O TANGRAM
MODELANDO
FORMAS GEOMÉTRICAS
(EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais

(cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo
físico.



(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e

triângulo) em desenhos
apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos
geométricos.

Semana 24 e 25
aprendi?, no
Manual do professor.

geométricos.
UNIDADE 6
NÚMEROS DE
50 A 70
SEQUÊNCIAS E
COMPARAÇÕES

BNCC
PNA

representa.


da reta numérica.
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 26 e 27

(cem).

de números.
numéricos em sequências.
XXVII
COMPOSIÇÃO E
DECOMPOSIÇÃO

de estratégias de
cálculo.
brasileiro para
representa.
(cem).
Semana 27 e 28
Oportunidade de
do professor.

de números.
incluindo quebra-cabeça.
TALVEZ, COM
CERTEZA, IMPOSSÍVEL
TABELA E GRÁFICO
UNIDADE 7
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso,

tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”,
em situações do cotidiano.

(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em

gráficos de colunas simples.

BNCC
PNA
MEDIDAS DE
COMPRIMENTO
MEDIDAS AO
MEU REDOR
(EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades

ou massas, utilizando termos como mais alto, mais
baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais
fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais,
cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de
uso cotidiano.

VAMOS MEDIR

uso cotidiano.
OUTRAS MEDIDAS
CAPACIDADE E
TEMPO

uso cotidiano.
relativos a um dia,
XXVIII
SEMANA 29 e 30
aprendi?, no
Manual do professor
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 31 e 32

SEMANA 33
Oportunidade de
do professor.
SEMANA 33 e 34
Oportunidade de
professor.
DIAS DA SEMANA
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia,

dias da semana e meses do ano, utilizando calendário,
quando necessário.
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e
indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
UNIDADE 8
NÚMEROS ATÉ
100
RETA NUMÉRICA


BNCC
PNA



representa.
(cem).

da reta numérica.


SEMANA 35
aprendi?, no
Manual do professor
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 36 a 38
Oportunidade de
professor.

de números.
incluindo quebra-cabeça.
DINHEIRO

brasileiro para
Semana 39 e 40
aprendi?, no
Manual do professor
Avaliação de
resultado: O que
eu levo na bagagem?, no Manual
do Professor
XXIX
LIVRO 2º ano
UNIDADE 1

BNCC
NÚMEROS
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais

(até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado da
contagem desses objetos (até 1000 unidades).
PNA
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Registrar números até 1000 (mil).
Semana 1 e 2

do professor.

de números.
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de

dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois,
entre outros), para indicar
“tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso,
quantos a mais e
quantos a menos.
AGRUPAMENTOS
DEZENAS E
UNIDADES
DÚZIA E MEIA
DÚZIA

ÁBACO
CALCULADORA
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais

(até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais

de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes
adições.

Semana 3

de números.
Semana 4 e 5

Oportunidade de
professor.

de números.

adições.
DINHEIRO
CALENDÁRIO

adições.
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro
para resolver situações cotidianas.
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias da semana e meses do
ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda.
XXX
Semana 5 e 6

aprendi?, no
Manual do professor

de números.
UNIDADE 2

BNCC
COMPOSIÇÃO
DE NÚMEROS
ADICIONAR E
SUBTRAIR
CÁLCULO MENTAL
PNA
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semanas 6 e 7

adições.

(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo

mental ou escrito.
Semana 8 e 9
Oportunidade de
professor.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição

e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de
juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.


de números.

Reconhecer o significado das operações de adição e subtração.
de números.
Resolver problemas de raciocínio lógico e de álgebra.
PROBLEMAS
ENVOLVENDO
IDEIAS DE ADIÇÃO E DE SUBTRAÇÃO
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo

mental ou escrito.
e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de
juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.
Semana 9 e 10
Avaliação de processo: O que

aprendi?, no

Reconhecer o significado das operações de adição e subtração.
de números.
XXXI
UNIDADE 3

BNCC
PNA
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras

geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera),
relacionando-as com objetos do mundo físico.

1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 11
Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo reconhecimento de padrões

geométricos.
Identificar, reconhecer e nomear figuras geométricas planas e espaciais.
VÉRTICES E
FACES
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras

geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera),
relacionando-as com objetos do mundo físico.

geométricos.
Semana 12 e 13
Oportunidade de
do professor.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras

planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por
meio de características comuns, em desenhos apresentados em diferentes disposições
ou em sólidos geométricos.

geométricos.
CÍRCULO
FIGURAS GEOMÉTRICAS NA
ARTE
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras

planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por
meio de características comuns, em desenhos apresentados em diferentes disposições
ou em sólidos geométricos.

geométricos.
XXXII
Semana 14
Oportunidade de
professor.
Semana 15 e 16
aprendi?, no
UNIDADE 4

BNCC
PNA
DESLOCAMENTOS E LOCALIZAÇÃO
DIREÇÃO E
SENTIDO
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a

localização e os deslocamentos de
pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de
um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.

NÚMEROS ORDINAIS
NÚMERO PAR E
NÚMERO ÍMPAR

adições.

(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade)

de sequências repetitivas e de sequências recursivas,
por meio de palavras, símbolos ou desenhos.
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas

de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas
e alguns pontos de referência.


geométricos.

1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 17 e 18
Oportunidade de
professor.
SEMANA 19 e 20
aprendi?, no

UNIDADE 5
MEDIDAS DE
TEMPO
INSTRUMENTOS
DE MEDIDA DE
TEMPO

BNCC
PNA
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e

registrar o horário do
início e do fim do intervalo.



2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 21 a 23
Oportunidade de
professor.

HORAS E MINUTOS
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e

registrar o horário do
início e do fim do intervalo.



Semana 24 e 25
aprendi?, no

XXXIII
UNIDADE 6
MULTIPLICAÇÃO
ADIÇÃO DE
PARCELAS
IGUAIS

BNCC
PNA
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça

parte, com o suporte
de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais.

(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou

decrescente a partir de um
número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em
sequências recursivas de
números naturais, objetos ou figuras.
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de
parcelas iguais por meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.
ORGANIZAÇÃO
RETANGULAR

2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 26 e 27

Calcular multiplicação e divisão elementares, com prática reiterada por
meio da tabuada.

Semana 27 e 28
Oportunidade de
professor.

meio da tabuada.
DOBRO E TRIPLO
CALCULADORA
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a

ideia de adição de
parcelas iguais por meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.






meio da tabuada.
XXXIV
SEMANA 29 e 30
aprendi?, no
UNIDADE 7
MEDIDAS DE
CAPACIDADE E
DE MASSA

BNCC
PNA
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e

massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).


O QUE VOCÊ
CAREGA NAS
COSTAS?
RECEITA DE
FAMÍLIA
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e

massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).
MEDIDAS DE
COMPRIMENTO
MEDINDO COM
A RÉGUA

METRO MÍLIMETRO
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos

de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos,
utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e
milímetro) e instrumentos adequados.

(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos

de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos,
utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e
milímetro) e instrumentos adequados.
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 31 e 32

SEMANA 33

Oportunidade de
do professor.
SEMANA 34 e 35
Oportunidade de
professor.
SEMANA 35
aprendi?, no
Manual do professor
XXXV
UNIDADE 8
TABELAS E
GRÁFICOS

BNCC
PNA


(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30

elementos, escolhendo até três variáveis categóricas
de seu interesse, organizando os dados coletados em
listas, tabelas e gráficos de colunas simples.
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas
apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e
em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor
compreender aspectos da realidade próxima.

2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 36 a 38
Oportunidade de
professor.

Analisar situações ligadas à probabilidade e estatística, incluindo leitura e
construção de tabelas e gráficos simples e interpretação de dados.
NOÇÕES DE
PROBABILIDADE
SORTEIO
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco

prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.

XXXVI
Semana 39 e 40
aprendi?, no
Avaliação de
resultado: O que
do Professor.
LIVRO 3º ano
UNIDADE 1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
DECIMAL
USOS DOS NÚMEROS
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
BNCC
PNA
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de

milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua
materna.
Registrar números de até 4 algarismos.
Semana 1 e 2

do professor.
(EF03MA02) Identificar características do sistema de

numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de
até quatro ordens.

Calcular adição e subtração elementares com números de até 4 algarismos.
de números.
numéricos.
Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo identificação e continuação de
sequências.
MILHARES
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de

milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua
materna.
(EF03MA02) Identificar características do sistema de
numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de
até quatro ordens.
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência
de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra,
venda e troca.

Semana 2

de números.
numéricos.
sequências.
SEQUÊNCIAS E
COMPARAÇÕES
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica

para utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os
com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências
ordenadas
de
números
naturais,
resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número,
descrever uma regra
de formação da sequência e determinar elementos
faltantes ou seguintes.
Semana 3 e 4
Oportunidade de
professor.

de números.
numéricos.

aprendi?, no

sequências.
XXXVII
UNIDADE 2
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
ADIÇÃO
SUBTRAÇÃO

BNCC
PNA

(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição

e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para
resolver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números
naturais.
ordenadas de números naturais,resultantes da realização de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e
determinar elementos faltantes ou seguintes.
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semanas 5 e 6

de números.
numéricos.
sequências.
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para

escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais
que resultem na mesma
soma ou diferença.
ADIÇÃO COM
REAGRUPAMENTO


Semana 6 e 7

de números.


numéricos.

naturais.

sequências.

SUBTRAÇÃO
COM TROCA


de números.


numéricos.

naturais.

sequências.

XXXVIII
Semana 7 e 8
Oportunidade de
professor.
LEITURA E RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o

cálculo mental ou escrito.
naturais.
soma ou diferença.
Semana 9 e 10

aprendi?, no

de números.
numéricos.
sequências.
UNIDADE 3
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
BNCC
PNA
LOCALIZAÇÃO E
MOVIMENTAÇÃO
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando

croquis e maquetes, a
movimentação de pessoas ou de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção e sentido, com base em
diferentes pontos de referência.
Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo jogos e brincadeiras.
Semana 11 e 12

(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo
físico e nomear essas figuras.
Semana 13 e 14
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais

(prismas retos, pirâmides,
cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
Relacionar figuras geométricas planas

e espaciais com objetos do cotidiano.
Reconhecer padrões geométricos.
Oportunidade de
professor.
aprendi?, no
XXXIX
UNIDADE 4
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
BNCC
PNA
MEDIDAS DE
TEMPO
DATA E HORÁRIO
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida

utilizada.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de

tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para
informar os horários de início e término de realização
de uma atividade e sua duração.
RELÓGIOS DE
PONTEIROS
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a

relação entre hora e
minutos e entre minuto e segundos.
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência

de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra,
venda e troca.
Semana 19 e 20

e subtração com os significados de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo mental.

aprendi?, no
DINHEIRO
UNIDADE 5

Semana 15 e 16
SEMANA 17 a 19
Oportunidade de
professor.

BNCC
PNA
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo,

trapézio e paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições
relativas e comprimento) e vértices.
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 21 e 22

FIGURAS CONGRUENTES
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando

sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou
triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de
figuras planas ou de
desenhos.
XL

Semana 23 e 24
Oportunidade de
professor.
aprendi?, no
UNIDADE 6
MULTIPLICAÇÃO
ADIÇÃO DE
PARCELAS
IGUAIS

BNCC
PNA
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com

os significados de
adição de parcelas iguais e elementos apresentados
em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.

ordenadas
de
números
naturais,
resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número,
descrever uma regra
de formação da sequência e determinar elementos
faltantes ou seguintes.
soma ou diferença.
ORGANIZAÇÃO
RETANGULAR
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com

os significados de
adição de parcelas iguais e elementos apresentados
em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 25 e 26

Calcular multiplicação e divisão elementares com números de até 4 algarismos.
Semana 26 e 27

DIVISÃO
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão

de um número natural por outro (até 10), com resto
zero e com resto diferente de zero, com os significados
de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com
resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
QUANTOS CABEM?

de um número natural por outro (até 10), com resto
zero e com resto diferente de zero, com os significados
de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com
resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
Semana 27 e 28
Oportunidade de
do professor.

Semana 29 e 30
aprendi?, no
XLI
UNIDADE 7
MEDIDAS DE
MASSA

BNCC
PNA

soma ou diferença.
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 31 e 32

utilizada.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para
medições de comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e
miligrama), reconhecendo-as em leitura de
rótulos e embalagens, entre outros.
MEDIDAS DE
CAPACIDADE

soma ou diferença.
Semana 33

utilizada.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e
miligrama), reconhecendo-as em leitura de
rótulos e embalagens, entre outros.
MEDIDAS DE
COMPRIMENTO

utilizada.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos,
utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro,
centímetro e milímetro)
e diversos instrumentos de medida.
MEDIR

utilizada.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos,
utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro,
centímetro e milímetro)
e diversos instrumentos de medida.
XLII
Semana 34
Oportunidade de
professor.
Semana34 e 35
aprendi?, no
UNIDADE 8
TABELAS E
GRÁFICOS

BNCC
PNA
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão

apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla

entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando
termos como maior e
menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos
da realidade sociocultural significativos.
NOÇÕES DE
PROBABILIDADE
CHANCE
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados

possíveis, estimando os que
têm maiores ou menores chances de ocorrência.


2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 36 a 38
Oportunidade de
professor.
Semana 39 e 40
aprendi?, no
Avaliação de
resultado: O que
do professor.
XLIII
LIVRO 4º ano
UNIDADE 1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
DECIMAL
NÚMEROS NO
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
BNCC
PNA
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais

até a ordem de dezenas de milhar.
Semana 1 e 2

do professor.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser
escrito por
meio de adições e multiplicações por potências de dez,
para compreender o sistema de numeração decimal e
desenvolver estratégias de cálculo.

de números.
numéricos.
sequências.
VALOR POSICIONAL

escrito por
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e
subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e
algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
Semana 2
Oportunidade de
professor.

de números.
numéricos.
sequências.
COMPARAÇÕES
E ARREDONDAMENTOS

escrito por
Semana 3 e 4

aprendi?, no

de números.
numéricos.
sequências.
XLIV
PICTOGRAMA
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas

simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas
ou pictóricos, com base em informações das diferentes
áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese
de sua análise.

UNIDADE 2
FIGURAS GEOMÉTRICAS
PLANIFICAÇÕES

BNCC
PNA
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e

comparar seus atributos, estabelecendo relações entre as representações
planas e espaciais.

planas e espaciais.
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semanas 5 e 6

Semana 6
IDEIA DE ÂNGULO
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em

figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros
ou softwares de geometria.
ÂNGULO RETO
ÂNGULO AGUDO
ÂNGULO OBTUSO
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em

figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros
ou softwares de geometria.
Semana 8 e 9
POLÍGONOS

planas e espaciais.
Semana 9 e 10
TABELA E GRÁFICO DE COLUNAS

de sua análise.
Semana 7 e 8
Oportunidade de
do professor.
Oportunidade de
professor.
Semana 10


aprendi?, no

XLV
UNIDADE 3
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
ADIÇÃO
SUBTRAÇÃO

BNCC
PNA
escrito por

(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações
para desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e
formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
PROPRIEDADES
DA ADIÇÃO
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: OPERAÇÕES INVERSAS
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 11 e 12

de números.
numéricos.
sequências.
Semana 13 e 14

(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade
existente entre dois
termos permanece quando se adiciona ou se subtrai
um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais com números
naturais.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações,
utilizando a calculadora quando necessário, as relações
inversas entre as operações de adição e de subtração
e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
SITUAÇÕES COM
ADIÇÕES E
SUBTRAÇÕES
Semana 14 e 15

IGUALDADES


(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade

existente entre dois
termos permanece quando se adiciona ou se subtrai
um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que

torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais com números
naturais.

numéricos.

de números.
XLVI
Semana 16 e 17
Oportunidade de
do professor.
CHANCE
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior
chance de ocorrência,
reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
Semana 17


aprendi?, no

UNIDADE 4
MEDINDO COMPRIMENTOS

BNCC
PNA
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo

perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais
usuais, valorizando
e respeitando a cultura local.
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 18
PERÍMETROS

usuais, valorizando
Semana 18 e 19
IDEIA DE ÁREA
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras

planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de
metades de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos
diferentes podem ter a mesma medida de área.
Semana 19 e 20
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu

cotidiano, e elaborar
gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive,
planilhas eletrônicas.
MEDIDAS DE
TEMPERATURA
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza

e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações
de temperaturas em
diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda,
em discussões que envolvam problemas relacionados
ao aquecimento global.
GRÁFICO DE
BARRAS DUPLAS

de sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis
categóricas e numéricas e organizar dados coletados
por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou
agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.
Semana 20
Semana 20


aprendi?, no

XLVII
UNIDADE 5

BNCC
PNA
IDEIA DE SIMETRIA
EIXO DE SIMETRIA
SIMETRIA NA
MALHA QUADRICULADA
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras

geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso
de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
LOCALIZAÇÃO E
MOVIMENTAÇÃO
DESLOCAMENTOS
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização

de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas
quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis,
empregando termos como
direita e esquerda, mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
RETAS
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização

de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas
quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis,
empregando termos como
direita e esquerda, mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
PICTOGRAMA

de sua análise.
Semana 21 e 22

Semana 22 e 23
Oportunidade de
do professor.
Semana 23

Semana 24


aprendi?, no

XLVIII
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
UNIDADE 6
MULTIPLICAÇÃO
IDEIA DE COMBINAÇÃO
IDEIA DE PROPORCIONALIDADE

BNCC
PNA
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre

multiplicação e divisão, para
ampliar as estratégias de cálculo.



(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da

multiplicação (adição de
parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou

material manipulável, problemas simples de contagem,
como a determinação do número de agrupamentos
possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de
outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
ALGORITMO DA
MULTIPLICAÇÃO
PROPRIEDADES
DA MULTIPLICAÇÃO

(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da
multiplicação (adição de
parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas, como cálculo
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 24 e 25

numéricos.
sequências.
Semana 26 a 28
Oportunidade de
do professor.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou

material manipulável, problemas simples de contagem,
outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
numéricas compostas por múltiplos de um número natural.
que há grupos de números naturais para os quais as
divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando
regularidades.
utilizando a calculadora quando necessário, as relações
inversas entre as operações de adição e de subtração
e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável.
XLIX
DIVISÃO
Semana 29 e 30

cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de
repartição equitativa e de
medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo
Oportunidade de
do professor.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre

multiplicação e divisão, para
ampliar as estratégias de cálculo.
PICTOGRAMAS

de sua análise.
Semana 30


aprendi?, no

L
UNIDADE 7
FRAÇÕES

BNCC
PNA
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais

usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades
de medida menores do que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.

numéricos.
sequências.
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 31 e 32
FRAÇÃO DE
UMA QUANTIDADE COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais

usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades
de medida menores do que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
NÚMEROS DECIMAIS
DÉCIMOS
CENTÉSIMOS
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de

numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um número
racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do
sistema monetário brasileiro.
Semana 34 e 35
NÚMEROS DECIMAIS NO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

NÚMEROS DECIMAIS E O DINHEIRO

Semana 35 e 36
CHANCE
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior
chance de ocorrência,
reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
Semana 33
Oportunidade de
avaliação formativa Vivência, no
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de

numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um número
racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do
sistema monetário brasileiro.
Semana 36


aprendi?, no

LI
UNIDADE 8

BNCC
PNA
MEDIDAS DE
TEMPO
HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de

tempo em horas, minutos e segundos em situações
relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término de
realização de uma tarefa e
sua duração.
MEDIDAS DE
MASSA
MEDIDAS DE
CAPACIDADE

usuais, valorizando
PESQUISA ESTATÍSTICA

categóricas e numéricas e organizar dados coletados
por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou
agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.
Semana 37 e 38
Semana 39 e 40
Oportunidade de
avaliação formativa Interdisciplinaridade e Vivência, no Manual do
professor.
Semana 40


aprendi?, no

LII
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Avaliação de
resultado: O que
do professor.
LIVRO 5º ano
UNIDADE 1
NÚMEROS NATURAIS
VALOR POSICIONAL
MILHÕES

BNCC
PNA

até a ordem das centenas de milhar com compreensão
das principais características do sistema de numeração
decimal.
Semana 1
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais

na forma decimal com compreensão das principais características do sistema de
numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição
e a reta numérica.

do professor.

decimal.
e a reta numérica.
COMPARAÇÕES
E ARREDONDAMENTOS


de números.
numéricos.
Semana 3 e 4

decimal.
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e

gráficos (colunas ou linhas),
referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros
contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos
com o objetivo de sintetizar conclusões.
Semana 2

sequências.
Oportunidade de
avaliação formativa: Vivência e
Interdisciplinaridade, no Manual
do professor.

e a reta numérica.
TABELA E GRÁFICO
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semana 4


aprendi?, no

LIII
UNIDADE 2
FIGURAS GEOMÉTRICAS

BNCC
PNA
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides,

cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e

ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias
digitais.
PLANIFICAÇÕES
1° SEMESTRE
1° BIMESTRE
Semanas 5 e 6

Semana 6

digitais.
ÂNGULOS
Semana 7 e 8

Oportunidade de
do professor.

digitais.
POLÍGONOS

digitais.
Semana 8
LOCALIZAÇÃO E
DESLOCAMENTOS
PLANO CARTESIANO
(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de

objetos no plano,
como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de
desenvolver as primeiras
noções de coordenadas cartesianas.
Semana 9 e 10
GRÁFICO DE
BARRAS HORIZONTAIS

Oportunidade de
professor.
(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de

objetos no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas,
indicando mudanças de direção e de sentido e
giros.
Semana 10


aprendi?, no

LIV
UNIDADE 3
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
ADIÇÃO
SUBTRAÇÃO

BNCC
PNA

e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação
decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 11 e 12

de números.
numéricos.
sequências.
ADIÇÃO COM
REAGRUPAMENTO
SUBTRAÇÃO
COM TROCA

Semana 12 e 13
SITUAÇÕES COM
ADIÇÕES E
SUBTRAÇÕES

Semana 13 e 14
IGUALDADES
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que
a relação de igualdade existente entre dois membros
permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir
cada um desses membros por um mesmo número, para
construir a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja
uma igualdade
com uma operação em que um dos termos é desconhecido.
Oportunidade de
do professor.
Semana 15 e 16

de números.
numéricos.
sequências.
LV
PESQUISA

categóricas e numéricas, organizar dados coletados
por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e
de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e
apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa
e a síntese dos resultados.
Semana 16


aprendi?, no

UNIDADE 4
MEDINDO COMPRIMENTOS

BNCC
PNA
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas

comprimento, área, massa,
tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais
usuais em contextos
socioculturais.
1° SEMESTRE
2° BIMESTRE
Semana 17

digitais.
AMPLIAÇÃO E
REDUÇÃO DE
FIGURAS

digitais.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e

a proporcionalidade entre os lados correspondentes
de figuras poligonais em situações de ampliação e de
redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
MEDIDAS DE
SUPERFÍCIE
CENTÍMETRO
QUADRADO

figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes
e que, também, figuras que têm a mesma área podem
ter perímetros diferentes.
IDEIA DE VOLUME
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir

volumes por meio
de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos.
GRÁFICO DE
LINHAS


Oportunidade de
avaliação formativa: Vivência, no
Semana 19

Semana 20
Semana 20


aprendi?, no
LVI
Semana 18
UNIDADE 5
MULTIPLICAÇÃO
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO

BNCC
PNA
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números

naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com
multiplicador natural e divisor natural e diferente de
zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples

de contagem envolvendo o princípio multiplicativo,
outra coleção, por
meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
DIVISÃO

MAIS SITUAÇÕES ENVOLVENDO MULTIPLICAÇÃO

MAIS SITUAÇÕES ENVOLVENDO DIVISÃO

2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 21 e 22

numéricos.
sequências.
Semana 22 e 23
Semana 24 e 25
Oportunidade de
do professor.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples

de contagem envolvendo o princípio multiplicativo,
outra coleção, por
meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
a relação de igualdade existente entre dois membros
permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir
cada um desses membros por um mesmo número, para
construir a noção de equivalência.
uma igualdade
com uma operação em que um dos termos é desconhecido.
LEITURA DE
DADOS EM TABELAS E GRÁFICOS

Semana 25


aprendi?, no

LVII
UNIDADE 6

BNCC
PNA
FRAÇÕES
(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade),

associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo,
utilizando a reta numérica como recurso.

numéricos.
FRAÇÕES EQUIVALENTES
(EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
OPERAÇÕES
COM FRAÇÕES

FRAÇÕES E
PORCENTAGEM
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%,

50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte,
quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para
calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais,
cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
PROBABILIDADE
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados

de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis
ou não.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais

positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta
numérica.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos

aleatórios, quando
todos os resultados possíveis têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
LVIII

sequências.
2° SEMESTRE
3° BIMESTRE
Semana 26
Semana 27
Semana 28 e 29
Oportunidade de
avaliação formativa: Vivência, no
Semana 30

Semana 30
aprendi?, no
UNIDADE 7
NÚMEROS NA
FORMA DECIMAL

BNCC
PNA

e a reta numérica.

numéricos.
sequências.
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 31 e 32
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
DECIMAL E
NÚMEROS DECIMAIS

e a reta numérica.
COMPARAÇÃO
DE NÚMEROS
DECIMAIS
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais

positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta
numérica.
Semana 34 e 35
OPERAÇÕES
COM NÚMEROS
DECIMAIS

Semana 35 e 36
Semana 33

GRÁFICO DE
SETORES

Semana 36


aprendi?, no

LIX
UNIDADE 8
MEDIDAS DE
MASSA
MEDIDAS DE
CAPACIDADE

BNCC
PNA
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta

entre duas grandezas,
para associar a quantidade de um produto ao valor a
pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir
escala em mapas, entre outros.

numéricos.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha

de uma quantidade em duas partes desiguais, tais
como dividir uma quantidade em duas partes, de modo
que uma seja o dobro da outra, com compreensão da
ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
2° SEMESTRE
4° BIMESTRE
Semana 37 e 38

sequências.

usuais em contextos
socioculturais.
MEDIDAS DE
TEMPO
MEDIDAS DE
TEMPERATURA

entre duas grandezas,
para associar a quantidade de um produto ao valor a
pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir
escala em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha
de uma quantidade em duas partes desiguais, tais
como dividir uma quantidade em duas partes, de modo
que uma seja o dobro da outra, com compreensão da
ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
usuais em contextos
socioculturais.
LX

numéricos.
sequências.
Semana 39 e 40
Oportunidade de
avaliação formativa Interdisciplinaridade e Vivência, no Manual do
professor.
TABELAS E
GRÁFICO DE
LINHAS

Semana 40


aprendi?, no

Avaliação de
resultado: O que
do professor.
LXI
Ficha de autoavaliação
NOME:
DATA:
Critérios
Resposta
sempre
Participação
1. Presto atenção às aulas?
2. Respeito o que é combinado com o professor e com o restante
da turma durante as aulas?
3. Respeito e fico em silêncio para que meus colegas possam trabalhar
tranquilamente durante as aulas?
4. Faço perguntas quando não entendo alguma explicação?
5. Participo das atividades em grupo respeitando a opinião dos
colegas?
6. Nos jogos, espero a minha vez de jogar respeitando todos os
colegas?
Organização
1. Tenho cuidado com meu livro de Matemática, não deixando molhar, sujar ou rasgar
suas folhas?
2. Trago o material necessário para as aulas?
3. Faço as tarefas que o professor pede para casa?
4. Chego na hora certa para as aulas?
5. Ajudo na organização do material coletivo na sala de aula?
LXII
às vezes
nunca
Conteúdos
1. Escreva os conteúdos que mais gostou de estudar.
2. Escreva os conteúdos que teve mais dificuldade para estudar.
3. Na sua opinião, que tipo de ajuda pode ser proveitosa para que você vença as
dificuldades sobre os conteúdos que você
marcou na pergunta anterior?
Com base nessa avaliação, eu e meu professor traçamos as metas:
LXIII
Referências bibliográficas
• BONAFINI, Fernanda César. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2016.
Livro que apresenta tópicos relacionados a tendências em
educação matemática e avaliação em matemática na educação escolar.
• BRASIL . Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: MEC. Versão
entregue ao CNE em 03 de abril de 2018.
Apresenta os pressupostos da educação nacional, as habilidades e as competências
que orientam o planejamento das
ações educativas da Educação Básica.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.
PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília, MEC, SEALF,
2019.
Documento oficial que apresenta a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que
busca elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o
território
brasileiro.
• BRUM, Mariza de Andrade. Tendência pedagógica na Educação Matemática escolar:
segundo estudos de Fiorentini. III EIEMAT (Escola de Inverno de Educação
Matemática). 1º Encontro
Nacional PIBID-Matemática, 01 a 03 de agosto de 2012.
Artigo que expõe e discute algumas questões sobre o desenvolvimento das tendências
pedagógicas ao longo da história
para o ensino e aprendizagem da Matemática.
• FIORENTINI, Dario. Alguns Modos e ver e conceber o ensino
da matemática no Brasil. Zetetiké, ano 3, nº. 4, 1995, p.1-37.
Artigo publicado pela Universidade Estadual de Campinas
que apresenta modos historicamente construídos de ver e
conceber o ensino da Matemática no Brasil.
• FUCHS, Mariele Josiane; NHRING, Cátia Maria; POZZOBON,
Marta Cristina Cezar. A História do Ensino da Matemática Contribuições na Formação
de Futuros Professores de Matemática. Contexto & Educação, Editora Unijuí, ano 290,
n. 93, maio/
ag., 2014, p. 45-71.
Livro com contribuições para a formação de professores de
Matemática e aspectos históricos da educação matemática.
LXIV
• FUNDAÇÃO LEMANN. Guia da ação avaliativa: estratégias de

avaliação diagnóstica e formativa para uso durante as aulas.
Fundação Lemann e CAEd/UFJF. Disponível em: https://movimentopelabase.org.br/wp-
content/uploads/2021/02/guia--da-av-interativo.pdf . Acesso em: 08 jul. 2021.
Apresentando exemplos concretos, o guia oferece definições
dos diferentes tipos de avaliação, enfatizando a importância
da avaliação formativa, seus objetivos e características,
• MAIOR, Ludovico; TROBIA, José. Tendências metodológicas
de ensino- Aprendizagem em educação matemática: resolução de problemas- um caminho.
2009. Disponível em: http://
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1785-8.
pdf. Acesso em: 26 de abril de 2021.
Artigo que trata da resolução de problemas e tendências metodológicas no ensino da
Matemática.
• MIGUEL, Antônio; FIORENTINI, Dario; MIORIN, Maria Ângela.
Álgebra ou Geometria para onde pende o pêndulo?. In: Pro-Posições, v. 3, n. 7,
1992, Campinas, Unicamp, p. 39-54.
Artigo publicado pela Universidade Estadual de Campinas
que discute os cuidados pedagógicos necessários no ensino
da álgebra e da geometria.
• MOREIRA, Priscila Rezende; FIDALGO, Fernando Selmar Rocha; COSTA, Evandro
Alexandre da Silva. Mídias digitais no
ensino de matemática. Revista Sergipana de Matemática e
Educação Matemática (ReviSem), Ano 2020, N°. 2, p. 56 – 70.
Artigo da Revista Sergipana de Matemática e Educação Matemática que apresentada
resultados de pesquisa sobre o
uso de mídias digitais por professores de Matemática.
• SIQUEIRA, Regiane Aparecida Nunes de. Tendências da educação matemática na
formação de professores. Monografia
(Especialização em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, campus Ponta Grossa. Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação.
Ponta Grossa, 2207.
Monografia que apresenta tendências da metodologia no ensino da matemática na
formação de professores.
Seção que reproduz
a totalidade do Livro
do Estudante
5º ano
APRESENTAÇÃO
Querido(a) estudante,
A Matemática não é feita apenas de números e
operações. Ela está presente em nosso dia a dia nas mais
diversas atividades e, por isso, aprender Matemática é tão
importante.
Esse livro foi elaborado com muito carinho e esforço
para auxiliar no aprendizado de conceitos matemáticos
que serão importantes na sua vida escolar. Desejamos
que as páginas a seguir possam marcar o início desse
aprendizado de maneira leve e eficiente.
Bons estudos!
BNP Design Studio/Shutterstock
A autora
CONHEÇA SEU LIVRO
Para começo de conversa
Propõe a realização de avaliações
diagnósticas no início do ano letivo,
que permitem verificar o quanto você já
aprendeu ao longo de seus estudos.
Abertura de Unidade
Essa seção convida para o trabalho
que será desenvolvido na Unidade,
com perguntas relacionadas a imagens
e aos conhecimentos que você
já adquiriu.
Páginas que desenvolvem

os conteúdos
Essas páginas apresentam os temas de
forma clara e propõem aprendizagens
com base nas suas vivências, em
sugestões de leitura e escrita e no
desenvolvimento dos conceitos da
Unidade.
Conexões
Apresenta sugestões de livros, filmes, músicas,
museus, sites, entre outras indicações culturais
relacionadas ao conteúdo estudado.
Vivência
Essa seção propõe vivências
e experiências desenvolvidas
passo a passo e relacionadas aos
conhecimentos adquiridos na Unidade.
Interdisciplinaridade
Favorece a aprendizagem, permitindo
que você estabeleça relações entre os
conteúdos estudados e outras áreas de
conhecimento.
Encerramento da unidade
Sistematização: O que eu aprendi?
Apresenta atividades que promovem a
exploração dos temas e dos conteúdos
desenvolvidos na Unidade.
Glossário: : Explora o significado de
palavras e expressões empregadas no
livro, com suporte de imagens.
Avaliação formativa
O que eu levo na bagagem?
Essa seção contribui para o processo
de avaliação dos resultados obtidos
ao longo do ano escolar.
ÍCONES
Material complementar
JOGO DA ON‚A I
MATERIAL COMPLEMENTAR
UNIDADE 2
MATERIAL
COMPLEMENTAR
Aqui você encontra itens adicionais,

que auxiliarão no desenvolvimento
das atividades e na compreensão dos
estudos desenvolvidos no livro.
Atividade oral
Atividade em dupla
Atividade em grupo
Recortar
CORTAR
231
230
Colar
Calculadora
SUMÁRIO
Para começo de conversa ........................ 8
Números ................................................... 10
1. Números naturais............................ 12
• Valor posicional ................................. 14
• Números de seis algarismos ............... 16
• Milhões .............................................. 18
2. Comparações e
arredondamentos .......................... 20
• Comparações ..................................... 21
• Mais comparações............................. 22
• Arredondamentos ............................. 24
Adição
e subtração ............................................ 60
1. Estratégias de cálculo ................. 62

• Adição com reagrupamento .............. 65
• Subtração ......................................... 66
• Subtração com troca ..........................67
2. Resolvendo problemas................ 68
• Situações de adição e de subtração... 70
• Igualdades ........................................ 72
• Usando a calculadora ........................ 75
• Quantos reais? ................................. 76
Interdisciplinaridade: Mancalas ..............78
Vivência: Ábaco .......................................... 26
Vivência: Wari.............................................. 80
Interdisciplinaridade:
Habitantes no Brasil ...................................28
Sistematização: O que eu aprendi?....... 84
Espaço
e forma ......................................................34
1. Figuras geométricas .....................36

• Planificações ..................................... 38
• Ângulos ............................................ 40
• Polígonos ......................................... 42
Vivência: Polígonos no computador ..... 46
2. Localização e deslocamentos..... 48
• Percursos .......................................... 50
• Par ordenado .....................................52
Adugo - O jogo da onça .......................... 54
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Sistematização: O que eu aprendi?........58
Grandezas
e medidas ................................................ 86
1. Medidas de comprimento .............88

• Perímetro .......................................... 90
• Ampliação e redução de figuras ........ 92
Vivência: Ampliação e redução
no computador ........................................... 96
2. Medidas de superfície e ideia

de volume ........................................98
• Medidas de superfície........................ 98
• Centímetro quadrado ........................ 99
• Ideia de volume................................ 102
• Interdisciplinaridade:
Áreas e população no Brasil ......... 104
Sistematização: O que eu aprendi?......108

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Sistematização: O que eu aprendi?........32

5
Multiplicação
e divisão...................................................110
1. Estratégias de cálculo ..................112

• Divisão .............................................. 116
• Divisão não exata .............................. 118
Números
decimais.................................................. 168
1. Números na forma decimal ........170
Vivência:
Jogo Avançando com o resto ................120
• Sistema de numeração decimal e

números decimais .............................174
• Comparação de números na
forma decimal .................................. 176
2. Resolvendo problemas ................. 122

• Proporcionalidade ............................ 124
2. Operações com números

decimais ......................................... 178
• Subtração com números
decimais .......................................... 180
• Multiplicação com números
decimais .......................................... 182
• Divisão com quociente decimal ........ 184
• Divisão de um número decimal
por um número natural ..................... 186
• Mais situações envolvendo

multiplicação ................................... 126
• Mais situações envolvendo divisão.... 128
Qual é a quantidade de lixo
que você produz? ....................................130
Vivência: Consumidor consciente.........190

Frações ........................................136
1. Números na forma de fração....... 138

• Fração de uma quantidade ............... 140
• Número misto .................................. 142
• Frações na reta numérica ................. 144
• Frações equivalentes ........................ 146
2. Operações com frações ..............148
• Adição e subtração com frações....... 150
• Frações com denominadores
diferentes......................................... 152
• Multiplicação com fração.................. 156
• Frações e porcentagem .................... 158
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Vivência: Frações equivalentes

na linha .........................................................160
Consumo de energia elétrica ................. 162
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Desigualdades na educação .................. 188
Mais grandezas
e medidas ..............................................196
1. Medida de massa e de
capacidade .................................... 198
• Mais medidas de massa ................... 202
• Medidas de capacidade ................... 204
Interdisciplinaridade: Usos da água ....206
2. Medidas de tempo e de
temperatura ..................................208
• Horas, minutos e segundos ............... 210
• Medidas de temperatura.................. 212
Vivência: Receitas culinárias ..................214
Sistematização: O que eu aprendi?...... 218
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GraphicsRF.com/
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Avaliação diagnóstica
Nome:
Ano:
Data:
Considere o gráfico a seguir para as questões 1 e 2.

1.
No gráfico está representada a quantidade de cestas básicas doadas no ano

passado em uma comunidade de baixa renda.
Doação de cestas básicas
40 000
33 145
30 000
28 123
31 216
28 145
20 000
ab
r.
ar
.
10000
fe
v.
Para começo de conversa
n.
Tendo em vista as dinâmicas próprias

do início de um novo ano letivo, sobretudo se os estudantes e você não se
conhecerem de anos anteriores, é importante construir com eles regras de
convivência por meio das quais as vivências escolares possam se dar de
maneira harmoniosa. Assim, estabelecer combinados que tenham como
centralidade o respeito e o espaço para
que todos possam manifestar seus
conhecimentos, suas vivências e suas
opiniões é fundamental.
A seção de abertura traz questões que
são disparadoras para os conteúdos
que se deseja desenvolver ao longo do
trabalho com as Unidades. Dessa forma, explorar essas questões pode potencializar o
aprendizado ao longo do
percurso. É essencial, durante a discussão das questões, que os estudantes
sejam ouvidos e que suas vivências e
contribuições sejam valorizadas.
Ao abordar as questões disparadoras
acerca do ábaco, por exemplo, depois
de ouvir as contribuições dos estudantes, você pode informá-los de que, em
cada vareta do ábaco, são permitidas,
no máximo, 9 bolinhas (ou contas). A
partir dessa informação, novas questões podem ser propostas a fim de que
os estudantes pensem a respeito do
sistema decimal que vem sendo trabalhado ao longo do Ensino Fundamental
– anos iniciais.
Ao propor a discussão sobre o ábaco,
será possível diagnosticar o quanto os
estudantes dominam o pensamento
matemático relativo ao Sistema de
Numeração Decimal. Além disso, esse
momento oportuniza uma aproximação
com a ideia de valor posicional que será
posteriormente trabalhada em profundidade.
Sistematize as ideias que foram discutidas e solicite que os estudantes as
registrem no caderno. Esse registro é
importante a fim de que possam voltar
a ele sempre que sentirem necessidade
ao longo do estudo da Unidade.
ja
M•s
Fonte: Dados elaborados em 2022.
a. Em que mês foi doada a maior quantidade de cestas básicas?

X
Janeiro.
Março.
Fevereiro.
Abril.
b. Como se lê a quantidade de cestas doadas em fevereiro?

Trinta e três mil cento e quarenta e cinco.
Trinta e um mil duzentos e dezesseis.
Vinte e oito mil cento e quarenta e cinco.
X
Vinte e oito mil cento e vinte e três.
HABILIDADES BNCC E COMPONENTES PNA

BNCC [Transição do 4º para o 5º ano do Ensino Fundamental]
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de
milhar.
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e
1/100) como
unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como
recurso.
comparar
seus atributos, estabelecendo relações entre as representações planas e espaciais.
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de
dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos
apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras
áreas do
conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o
objetivo
de sintetizar conclusões.
•
2. Complete o esquema a seguir com o valor posicional de cada algarismo.
centenas, ou
900
unidades
unidades
dezenas, ou
80
unidades
Renan Oracic/
Arquivo da editora
3. Observe as figuras a seguir.
• Em cada quadro, escreva V para as afirmações verdadeiras e F

para as falsas.
Todas as figuras representam polígonos.
Todas as figuras representam figuras geométricas espaciais.
As cinco figuras representam poliedros.

V
Uma das figuras representadas tem superfície arredondada.
4. Na figura, podemos observar dois ângulos retos

marcados.
• Com dois ângulos retos, podemos compor

um ângulo de:
1 volta
1
de volta
4
1
volta
2
1
do inteiro?
7
tersetki/Shutterstock
5. Em qual figura a parte pintada representa
3
de volta
4
Oriente os estudantes a deixarem um

espaço de duas ou três folhas do caderno para que possam complementar as
anotações iniciais. Incentive-os de forma que valorizem esse registro, pois ele
pode, inclusive, ajudar no momento de
autoavaliação ao final desta Unidade.
Ainda na exploração da abertura, ao
questionar os estudantes acerca dos
números que eles conhecem e os maiores números dentre eles, cria-se a oportunidade
de perceber em que nível de
conhecimentos a turma se encontra.
Essa percepção é fundamental para o
desenvolvimento de um planejamento
adequado para a discussão dos conteúdos desta Unidade uma vez que
números com até seis dígitos são um
dos temas dela.
A fim de encaminhar a discussão sobre
os números, sugerimos que divida a
turma em grupos de quatro estudantes.
Cada grupo discutirá acerca dos maiores números conhecidos para depois
apresentarem à turma. A discussão em
grupos pequenos é particularmente
importante para o teste de hipóteses
dos estudantes. Em grupos, as experiências individuais e a interlocução são
favorecidas, gerando mais engajamento e abertura para os temas que serão
tratados.
As atividades propostas ao longo desta Unidade têm como objetivo garantir
a aprendizagem dos conteúdos. Dessa
forma, o diagnóstico produzido pelas
atividades aqui propostas pode ser
uma fonte de encaminhamento e de
trabalho para as atividades seguintes.
9
PNA
• Registrar números de até 5 algarismos.
• Realizar a composição e decomposição de números.
• Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo reconhecimento de padrões
numéricos.
• Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo identificação e continuação de
sequências.
• Analisar situações ligadas à probabilidade e estatística, incluindo leitura e
construção de
tabelas e gráficos simples e interpretação de dados.
9
Introdução
Esta Unidade explora e amplia o conteúdo
relacionado aos números naturais de até
6 algarismos, trabalhando o valor posicional, composição e decomposição. Em
seguida, é abordado a comparação de
dados e algumas técnicas de arredondamento. Por fim, o estudante terá contato
com as tabelas e gráficos para desenvolver
a capacidade de ler e interpretar suas
informações.
UNIDADE
Números
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Para dar início aos trabalhos com a

complexidade dos números naturais,
busque promover, em sala de aula, uma
ampla participação dos estudantes
durante o levantamento dos conhecimentos prévios deles incentivados pela
atividade de abertura da Unidade. Se
for possível, leve um ábaco para a sala
de aula a fim de que o instrumento
ganhe uma realidade palpável para os
estudantes. Permita que eles mexam
no ábaco, verifique se algum estudante
sabe usá-lo e permita que ele elabore
uma explicação para os colegas. Dessa
forma, o trabalho com as noções de
equivalência e de valor pode começar
a ser pavimentado.
1. Como se chama o instrumento que aparece na fotografia?

Você sabe dizer para o que ele serve?
Ábaco. Espera-se que os estudantes reconheçam o ábaco e
digam que ele serve para auxiliar na realização dos cálculos.
2. Qual é o maior número que você conhece?
Resposta pessoal.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Iniciada a discussão sobre o ábaco e

sobre os números que os estudantes
conhecem, oriente-os na realização das
atividades propostas permitindo que
eles conversem entre si de modo a
promover a reflexão acerca das hipóteses de resolução dos problemas apresentados.
Dessa forma, as noções de
equivalência, de comparação e arredondamento podem ter sua compreensão
potencializada. Não se deve perder
de vista que a aprendizagem é francamente facilitada quando é ativa. De
acordo com a pirâmide aprendizagem
de William Glasser, a aprendizagem
ativa ocorre sempre que se ensina aos
outros (95% de aprendizagem dos
conteúdos), quando se pratica (80% de
aprendizagem) e quando a conversa e
o debate, bem como a classificação, a
numeração e a definição são promovi-
10
10

(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de
milhar
com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com
compreensão
das principais características do sistema de numeração decimal, utilizando, como
recursos, a
composição e decomposição e a reta numérica.
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade
existente entre
dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um
desses membros
por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
das (70% de aprendizagem). Assim, ao
facultar que os estudantes pratiquem
fazendo os exercícios e os discutam
entre si permitindo que uns ensinem
aos outros, a chance de desenvolvimento e de apreensão genuína dos conteúdos torna-
se muito grande.
Nesta Unidade, vamos aprender:
•
•
•
•
•
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Números de até seis algarismos.

Valor posicional de algarismo.
Composição e decomposição de números naturais.
Comparações e arredondamentos.
Tabela e gráfico.
Aris-Tect Group/Shutt
erstoc
• Ratiusae natem qui omnim eossum fugitae catur

• Onsequis none nos reius, qui ut dolut qui cuptiorum
fugiate labo. Os volorpo riatem
• provit, comnihicius, sam, qui ne venihil is earions
equiatem. Itat volupienis il int optatet inctemo
• lorepel luptate quo consendi re eum qui aut
NESTA UNIDADE VAMOS CONHECER:
Como atividade complementar, dentro

da perspectiva manipulativa (“mãos na
massa”), solicite que os alunos criem
em casa materiais similares aos materiais dourados em termos de funcionalidade,
isto é, que possam ser utilizados
dentro da mesmo lógica de utilização
dos materiais dourados. Para isso, eles
podem usar materiais recicláveis, como,
por exemplo, tampinhas de garrafa,
bolinhas, quadrados feitos com cartolina ou algum papel mais resistente
(papel cartão). O importante é que eles
manipulem os materiais e criem materiais que indiquem: a unidade, a dezena,
a centena e o milhar.
Tendo os materiais produzidos, solicite
que eles elaborem uma lista com cinco
exercícios que deverão ser resolvidos
por um colega. Combine a data para
que todos levem seus materiais e suas
questões e divida a turma em duplas.
Nas duplas, cada aluno usará o material
e responderá às questões criadas pelo
colega. Assim, ao final da tarefa, os
alunos das duplas podem discutir os
resultados. Para que a discussão seja
produtiva, o aluno, ao elaborar as questões, deve registrar as respostas
previamente para posterior discussão.
11
PNA
• Contextualizar quantidades em contagens de dinheiro.
• Relacionar quantidades em contagens de pessoas e objetos em geral.
• Calcular adição e subtração elementares com números de até 4 algarismos.
numéricos.
sequências.
11
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
Se possível, leve para a sala de aula o

material dourado para mostrar aos
estudantes, fazendo uma retomada da
representação de unidade pelo cubo
menor, da dezena pela barra, da centena pela placa e do milhar pelo cubo
maior. Se não houver disponibilidade
das peças do material dourado, reproduza as figuras em papel ou as desenhe
na lousa.
Faça perguntas como: quantos cubos
são necessários para trocar por uma
barra? E por uma placa? Quantas barras
podem ser trocadas por uma placa?
As questões auxiliam o reconhecimento da apreensão dos estudantes a respeito das
características do sistema de
numeração decimal.
CAPÍTULO
Números naturais
Você já estudou algumas características do sistema de numeração

decimal, que é utilizado atualmente em praticamente todo o mundo.
Vamos relembrar algumas características desse sistema.
O sistema de numeração decimal recebe esse nome porque nele
usamos agrupamentos de dez em dez.
• 10 unidades equivalem a 1 dezena.

• 10 dezenas equivalem a 1 centena.
• 10 centenas equivalem 1 unidade de milhar,e assim por diante.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Sugerimos aproveitar o contexto apresentado para relacionar o conteúdo

com os componentes curriculares de
História e Geografia, ao fazer a leitura
sobre a origem do termo algarismo e
do sistema de numeração decimal. É
possível instigar a curiosidade dos estudantes propondo uma pesquisa complementar
sobre a origem do sistema
de numeração decimal, a evolução da
escrita dos algarismos e mais informações sobre Al-Khowarizmi ou sobre a
divulgação do sistema de numeração
decimal no mundo.
Sugerimos que na atividade 1 os estudantes tenham a oportunidade de responder
oralmente às questões, de maneira coletiva, antes de escrever as
respostas no livro.
Na atividade 2, lembre a representação
do material dourado e, se possível,
permita que os estudantes manipulem
o material para visualizar a composição
do número antes de completar a atividade.
Na atividade 3, verifique se os estudantes compreenderam que os números
estão decompostos em dezena de milhar, unidade de milhar, centenas, dezenas e
unidades.
12
1 unidade
1 dezena
1 centena
1 unidade de milhar
Esse sistema também pode ser chamado de sistema de numeração

indo-arábico, porque foi inventado pelos hindus e divulgado pelos
árabes para o restante do mundo.
Os símbolos do sistema de numeração
decimal são os chamados algarismos.
Mauricio Abreu/Alamy/Fotoarena
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
Com esses símbolos, podemos
representar qualquer número.
A palavra algarismo deriva do nome
do matemático Al-Khowarizmi, um dos
responsáveis pela divulgação do sistema
de numeração decimal na Europa.
Estátua de Al-Khwarizmi,
no Uzbequistão, 2013.
12

milhar
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Responda às questões.
a. Quantas unidades equivalem a uma centena?
100 unidades.
b. Quantas dezenas equivalem a uma unidade de milhar?

100 dezenas.
c. Quantas unidades equivalem a uma dezena de milhar?

10 000 unidades.
2. Observe os números representados pelo material dourado e complete.
Amplie a atividade 3 propondo outras

maneiras de decompor os números
apresentados, por exemplo, escrevendo
19 645 como 1 × 10 000 + 9 × 1 000 +
+ 6 × 100 + 4 × 10 + 5. Apresente esse
exemplo e peça aos estudantes que
façam a decomposição dos demais
números da atividade. Se julgar necessário, apresente outros números para
que façam a decomposição.
Sugerimos a leitura do texto disponível
no link a seguir como trabalho complementar em sistemas de numeração:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.
br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2010/2010_uenp_
mat_pdp_veronica_ortiz_de_oliveira.
pdf. Acesso em 1 jul. 2021.
Conexões
b.
a.
Autor: Luzia Faraco Ramos
unidades de
milhar,
unidades de
7
milhar,
centenas,
dezenas e
dezenas e
unidades.
unidades.
300
4
+
=
40
Decomposição:
4 000
700
30
2 344
Ilustrador: Faifi
centenas,
Decomposição: 2 000 +
+
... E eles queriam contar
Editora: Ática
Um pouco da história dos números
contada por personagens infantis
que eram pastores e viviam numa
época em que os números não existiam.
4 732
3. Complete a decomposição dos números em cada item.

a. 19 645 = 10 000 +
b. 49 505 =
c. 5 099 =
9 000
40 000
5 000
9 000
+
+
600
90
40
+
+
500
+
+
13
PNA
numéricos.
sequências.
13
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O sistema de numeração decimal utiliza agrupamentos de dez em dez

e, além disso, é um sistema posicional. Isso significa que cada algarismo
assume um valor de acordo com a posição que ocupa no número.
Veja no ábaco e no quadro de ordens um exemplo do valor que os
algarismos 2, 4, 5, 6 e 7 assumem de acordo com a posição ou a ordem
que ocupam nos números 67 452 e 74 625.
Nas atividades destas páginas oferecemos mais uma oportunidade para o

estudante reconhecer que cada algarismo tem um valor determinado pela
posição que ocupa no número representado, característica fundamental do
sistema de numeração decimal. As figuras dos ábacos visam auxiliar o estudante na
compreensão dessa característica. Se possível, reproduza os
quadros de ordens na lousa, explicando
o que as iniciais representam: U: unidade, D: dezena, C: centena, UM: unidade
de milhar e DM: dezena de milhar.
Novamente, sugerimos que na atividade 1 os estudantes tenham a oportunidade de
responder oralmente às questões, de maneira coletiva, antes de
escrever as respostas no livro.
Na atividade 3, verifique se os estudantes compreenderam que a ausência de
argolas nos pinos das centenas e das
dezenas deve ser representada com o
algarismo zero ao escrever o número
com algarismos.
14
UM
Unidade
de milhar
C
Centena
D
Dezena
U
Unidade
2
2 unidades
5 dezenas, ou 50
unidades
4 centenas, ou 400
unidades
7 unidades de milhar, ou
7 000 unidades
6 dezenas de milhar, ou
60 000unidades
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
DM
Dezena
de milhar
Valor posicional
Se possível, leve para a sala de aula o

material dourado e um ábaco para
mostrar aos estudantes, fazendo uma
retomada de como representar os números no ábaco. Se não houver disponibilidade do
ábaco, desenhe na lousa
e faça perguntas como: para representar 3 dezenas de milhar, quantas argolas coloco
no ábaco? Em qual pino?
Caso julgue conveniente, adiante o
trabalho proposto na seção Vivência
desta Unidade para a construção do
ábaco, combinando com os estudantes
como providenciar o material necessário e construindo com eles o ábaco de
maneira que possam reutilizá-lo em
outras atividades.
Apresente, por exemplo, três placas do
material dourado e pergunte: como
fazemos para representar no ábaco
esse número representado pelo material dourado?
DM
Dezena
de milhar
UM
Unidade
de milhar
C
Centena
D
Dezena
U
Unidade
7
5 unidades
2 dezenas, ou
20 unidades
6 centenas, ou 600
unidades
4 unidades de milhar, ou
4 000 unidades
7 dezenas de milhar, ou
70 000unidades
1.
Em qual dos números representados o algarismo 7 assume o

maior valor?
No número 74 625, em que 7 assume o valor de 70 000 unidades.
14

milhar
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Escreva o valor posicional de cada algarismo dos números a seguir.

a.
DM
UM
b.
DM
UM
unidades
dezenas ou
50
9
centenas ou
900
unidades de milhar ou
unidades de milhar ou 50 000 unidades
unidades
dezenas ou
70
centenas ou
800
9 000 unidades
80 000 unidades
unidades
unidades
4 000 unidades
unidades
unidades
Amplie a atividade 3 propondo outros

números com o zero em uma ou mais
posições. Faça ditado com números
como 10 002, 1 010, 15 206, por exemplo. É possível pedir aos estudantes que
façam a representação desses números
com algarismos, por extenso, ou no
ábaco.
Sugestão de texto sobre o valor posicional

do zero no sistema de numeração decimal
e sua construção com os estudantes nos
anos iniciais do Ensino Fundamental:
Aline Tafarelo Tracanella, Barbara Lutaif
Biachini, 2017. Disponível em:
https://revistas.pucsp.br/index.php/pdemat/article/view/35421/24248. Acesso em 1
jul.
2021.
3. Observe o número representado no ábaco.
a. Escreva com algarismos o número representado nesse ábaco.

32 002.
b. Escreva esse número por extenso.

Trinta e dois mil e dois.
c. Qual é o valor posicional do algarismo 3 nesse número?

3 dezenas de milhar ou 30 000 unidades
15
PNA
numéricos.
sequências.
15
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Números de seis algarismos
Se possível, leve para a sala de aula

materiais de divulgação de venda de
casas ou apartamentos em que os números de 6 algarismos possam ser
observados. Panfletos e até mesmo
encadernações são distribuídos quando há imóveis à venda e podem ser
apresentados aos estudantes para que
reconheçam esses números e para que
eles comecem a ter noção dos valores
expressos em reais para o ramo imobiliário.
1.
MORE EM UM APARTAMENTO QUE É SEU!

APARTAMENTOS DE 1 DORMITÓRIO POR
- 100 MIL REAIS • Observe a representação do número 100 mil no quadro de ordens
e complete as frases.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Antes de iniciar a leitura do tópico

apresentado nesta página, mostre o
cubo do material dourado, que representa a unidade de milhar, aos estudantes ou a
figura desse cubo. Pergunte a
eles quantas unidades do material dourado (representada por cubos pequenos) são
necessárias para compor o
cubo que representa a unidade de milhar. Espera-se que eles reconheçam
que são necessárias 1 000 unidades.
Em seguida, pergunte a eles quantas
unidades seriam necessárias para compor 100 cubos como esse. Verifique se
eles reconhecem que se para compor
um cubo precisamos de 1000 unidades,
para compor 100 cubos precisamos de
100 000 unidades. Reproduza na lousa
o quadro de ordens com o número
100 000, conte os algarismos e apresente a nova ordem: centena de milhar,
representada pelas iniciais CM.
Sugerimos que na atividade 1 os estudantes tenham a oportunidade de responder
oralmente às questões, de maneira coletiva, antes de escrever as
respostas no livro.
Juliana viu o anúncio de um apartamento à venda no bairro onde mora.

O apartamento anunciado custa 100 mil reais.
6ª Ordem
5ª Ordem
4ª Ordem
CM
DM
UM
Centena de
milhar
1
Dezena de
milhar
0
Unidade de
milhar
0
3ª Ordem
2ª Ordem
1ª Ordem
U
Centena
Dezena
Unidade
O número 100 000 tem seis algarismos. Nesse número, o algarismo 1

ocupa a 6ª ordem, ou ordem das centenas de milhar. Podemos dizer
que 1 centena de milhar equivale a:
• 100 000 unidades ou

• 10 000 dezenas ou
• 1 000 centenas ou
• 10 dezenas de milhar
• 2 centenas de milhar equivalem a
20 000
dezenas ou
2 000
200 000
unidades ou
centenas ou
20
dezenas de milhar.

50 000
dezenas ou
5 000
500 000
unidades ou
centenas ou
50
dezenas de milhar.

90 000
dezenas ou
9 000
900 000
unidades ou
centenas ou
90
dezenas de milhar.
16

milhar
compreensão
recursos, a
16
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Escreva o valor posicional de cada algarismo do número representado

no quadro de ordens a seguir.
CM
DM
UM
a.
unidades.
b.
dezenas ou
90
c.
centenas ou
900
d.
e.
dezenas de milhar ou
90 000
f.
centenas de milhar ou
900 000
Amplie as atividades propondo outros

números com o zero em uma ou mais
posições, agora com números de 6 algarismos. Faça ditado com números
como 100 072, 204 010, 105 206, por
exemplo. É possível pedir aos estudantes que façam a representação desses
números com algarismos, por extenso,
ou no ábaco.
unidades.
unidades.
9 000
unidades.
unidades.
unidades.
3. Observe o número representado no ábaco a seguir e faça o que se

pede em cada item.
a. Escreva esse número com algarismos.

456 813.
b. Escreva esse número por extenso.

Quatrocentos e cinquenta e seis mil oitocentos e treze.
c. Responda: Qual é o valor posicional do algarismo 4 nesse número?

4 centenas de milhar ou 400 000 unidades.
17
PNA
numéricos.
sequências.
17
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Milhões
Se possível, faça uma pesquisa com os

estudantes buscando notícias veiculadas na mídia, em jornais ou revistas
impressos ou na internet, que apresentam dados numéricos representados na
classe dos milhões. Peça aos estudantes que encontrem os números representados na
notícia e verifique se eles
sabem fazer a leitura desses números.
1.
Marina leu uma notícia sobre sua cidade na internet. Acompanhe a

notícia que ela leu.
Monster Ztudio/Shutterstock
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Continuando com a exploração do

material dourado, mostre novamente
um cubo grande do material dourado,
que representa a unidade de milhar, aos
estudantes ou a figura desse cubo.
Retome com eles o questionamento
feito no tópico anterior, relembrando
que se para compor um cubo precisamos de 1 000 unidades e para compor
100 cubos precisamos de 100 000
unidades, poderíamos fazer a associação de que em 1 000 cubos como esse
há 1 000 000 de unidades. Reproduza
na lousa o quadro de ordens com o
número 1 000 000.
Retome as ordens e classes de um número estudadas até agora antes de
iniciar o estudo da nova classe apresentada: a classe dos milhões. Reproduza
novamente na lousa o quadro de ordens, agora explicitando a divisão das
classes e as ordens que formam cada
uma delas. A classe das unidades simples, formada pelas centenas, dezenas
e unidades, a classe dos milhares, formada pelas unidades de milhar, dezenas de
milhar e centenas de milhar e a
classe dos milhões, que é apresentada
agora. Se julgar conveniente, apresente
outros exemplos de números maiores
que 1 milhão, explorando o quadro de
ordens e o valor posicional dos algarismos e comente que as classes são organizadas
sempre em grupos de três
algarismos.
18
Em 2020 o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE)
divulgou que a população da
cidade de Maceió, no estado do
Alagoas, é de aproximadamente
1 milhão de habitantes.
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agenciasala-de-imprensa/2013-

agencia-de-noticias/releases/28668-ibgedivulga-estimativa-da-populacao-dos-
municipios-para-2020.
Acesso em: 14 abr. 2021.
Podemos representar a população aproximada da cidade de Maceió

no quadro de ordens. Perceba que, para representar o número
1 milhão, é necessário inserir no quadro de ordens mais uma classe:
a classe dos milhões.
Classe dos milhões
9ª ordem
8ª ordem
Classe dos milhares
7ª ordem
Classe das unidades simples
6ª ordem
5ª ordem
4ª ordem
3ª ordem
2ª ordem
1ª ordem
CM
DM
UM
0
0
Centena Dezena de Unidade

de milhão
milhão
de milhão
1
• 1 000 000 unidades ou

• 100 000 dezenas ou
• 10 000 centenas ou
• 1 000 unidades de milhar ou
• 100 dezenas de milhar.
18

milhar
compreensão
recursos, a
gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros
contextos, como saúde
e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
•
2. Depois de ler a notícia sobre a cidade de Maceió, Marina pesquisou no
site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais
informações sobre a população de outros municípios. Ela viu uma
tabela como a reproduzida a seguir.
Municípios com mais de 1 milhão de habitantes

Ordem
UF
Múnicipio
População 2020
1o
SP
São Paulo
12 325 232
RJ
Rio de Janeiro
6 747 815
DF
Brasília
3 055 149
2
3
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-
de-noticias/
releases/28668-ibge-divulga-estimativa-da-populacao-dos-municipios-para-2020.
Acesso em: 14
abr. 2021.
a. Escreva no quadro de ordens os números que aparecem na tabela.

Classe dos milhões
9ª ordem
8ª ordem
Classe dos milhares
7ª ordem
Na atividade 2 faça a leitura coletiva

dos números apresentados na tabela e,
se possível, pesquise outros dados sobre a população brasileira para que os
estudantes se familiarizem com os números que são frequentemente apresentados como
objetos de estudo em
outros componentes curriculares, como
no estudo de população em Geografia,
por exemplo.
Classe das unidades simples
6ª ordem
5ª ordem
4ª ordem
3ª ordem
2ª ordem
1ª ordem
Centena Dezena de Unidade

de milhão
milhão
de milhão
CM
DM
UM
2
6
b. Escreva como se lê a população de/do:
• São Paulo: doze milhões, trezentos e vinte e cinco mil, duzentos e
Amplie as atividades propondo um

ditado com números com diferentes
ordens de grandeza, como 1 402,
12 603, 160 843, 1 367 962, por exemplo. É possível pedir aos estudantes que
façam a representação desses números
com algarismos ou por extenso.
Pergunte a eles quantos pinos um ábaco precisaria ter para que fosse possível
representar números maiores que 1
milhão - se quiser pode usar o exemplo
do número 1 367 962 do ditado - para
reforçar que cada pino no ábaco representa uma ordem do número.
e trinta e dois
• Rio de Janeiro: seis milhões, setecentos e quarenta e sete mil,

oitocentos e quinze
• Brasília: três milhões, cinquenta e cinco mil, cento e quarenta e nove

3. Agora, responda:
a. Quantas moedas de
são necessárias para compor
b. Com quantas das cédulas a seguir formamos

R$ 1 000 000,00?
10000 cédulas
Reprodução/Casa da
Moeda do Brasil/
Ministério da Fazenda
R$ 1 000 000,00? 1 000 000 de moedas.
19
PNA
numéricos.
sequências.
19
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Para que os estudantes possam realizar

a comparação de números, é necessário mobilizar os conhecimentos adquiridos no
estudo do sistema de numeração decimal, do valor posicional dos
algarismos e das ordens e classes de
um número. Por isso, é importante verificar se os conceitos estudados nesta
Unidade foram apreendidos. Essa verificação pode ser feita com a aplicação
das atividades sugeridas, analisando
eventuais dificuldades na resolução das
atividades, com perguntas relacionadas
à estratégia usada na comparação dos
números por cada estudante. É desejável que eles possam usar estratégias
próprias e diversas para fazer as comparações e arredondamentos, portanto
não é necessário exigir que eles façam
a comparação de cada ordem dos números como estratégia. Entretanto, é
importante estimular os estudantes a
verbalizarem as estratégias usadas nas
resoluções, embora muitos estudantes
tenham dificuldade de explicar os seus
métodos, pois ao verbalizar suas estratégias os conceitos são melhor apreendidos,
além de beneficiar também o
aprendizado dos colegas.
Se julgar conveniente, antes de realizar
a leitura da tabela sobre a população
indígena no Brasil, promova uma roda
de conversa sobre o tema, que pode
ter abordagem interdisciplinar com
História e Geografia, em mais uma
oportunidade de ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a diversidade na
população brasileira e como
ela se distribui no território brasileiro.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Incentive a leitura em voz alta dos números apresentados na tabela. Comente que os
dados apresentados são reais
e que quando se quer checar a veracidade de dados apresentados é preciso
verificar a fonte. No caso, a fonte dos
dados da tabela é a Fundação Nacional
do Indio (Funai) em página disponível
na internet.
20
Comparações
e arredondamentos
CAPÍTULO
Em uma pesquisa sobre os indígenas do Brasil, Regina viu como a

população indígena está distribuída nas cinco regiões do país. Veja
como ela organizou os dados na tabela e responda às questões.
Cadu De Castro/Pulsar Imagens
Criança indígena da etnia

Guarani, núcleo da Cachoeira
do Rio Silveira, na região
Sudeste do Brasil.
Distribuição da população indígena
1.
Região
Quantidade de pessoas
Centro-Oeste
130 494
Norte
305 873
Nordeste
208 691
Sudeste
97 960
Sul
74 945
Fonte: http://www.funai.gov.
br/index.php/indios-no-brasil/
quem-sao#:~:text=Hoje%2C%20
segundo%20dados%20do%20
censo,no%20pa%C3%ADs%20
274%20l%C3%ADnguas%20
ind%C3%ADgenas. Acesso em:
15 abr. 2021.
Qual é a população indígena da região Sudeste do Brasil?

97 960.
2. Esse número é maior ou menor que 95 000?

Maior.
3. Como você fez para comparar os números e responder à questão 2?

Espera-se que o estudante compare as dezenas de milhar e depois as unidades
de milhar dos números 97 960 e 95 000, concluindo que o número 97 960 é
maior que 95 000.
20
milhar
compreensão
recursos, a
•
Comparações
Artur contou à Ana como ele faz para comparar dois números de
seis algarismos.
Para saber qual desses dois
números é o maior, primeiro
comparo as centenas de milhar.
Se elas foram iguais, comparo
515 867
as dezenas de milhar. Se as
dezenas de milhar também
515 896
forem iguais, comparo as

unidades de milhar, e assim
Passion-pearl/
Shutterstock
sucessivamente até as unidades.
Fazendo a comparação dos números escritos na lousa e usando os

sinais > (maior que) e < (menor que), podemos escrever:
515 867 < 515 896 e 515 896 > 515 867
4. Releia os dados da tabela "Distribuição da população indígena",
compare os números e responda às questões.
a. Qual região do Brasil tem a maior população de indígenas?
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Norte.
b. Qual região do Brasil tem a menor população de indígenas?

Sul.
5. Compare os números, completando com > ou <.
a. 127 800
<
128 000
c. 347 815
<
347 816
b. 128 000
>
127 800
d. 347 816
>
347 815
Os dados da tabela são explorados em

mais de uma atividade. Para facilitar a
visualização, considere reproduzir a
tabela na lousa para que os estudantes
possam visualizar os dados durante a
correção das atividades.
Escreva na lousa os números 515 867 e
515 896, faça a leitura compartilhada
das explicações sobre a comparação
dos números realizada por Artur, acompanhando a leitura com a comparação
dos números passo a passo com questões como: Qual é o algarismo das
centenas de milhar desse número? E
desse? É o mesmo algarismo? Então o
que fazemos agora? e verifique se há
dúvidas. Observe se os estudantes
compreendem que se 515 896 é maior
que 515 867, então 515 867 é menor que
515 896, com exemplos simples, se
necessário, para explicar a relação de
que se este número é maior que aquele, então aquele é menor que este. A
compreensão dessa relação pode ser
verificada na aplicação da atividade 2.
Na atividade 3, incentive os estudantes
a apresentarem suas respostas, bem
como a estratégia usada na resolução,
para o restante da turma de modo a
explicitar que há muitas respostas possíveis para a atividade.
É possível aproveitar o contexto apresentado para ampliar o conhecimento

sobre os povos indígenas no Brasil. Para
crianças, um site que pode ser explorado em muitas oportunidades é o Portal
Mirim, disponível em https://mirim.org/
acesso em 1 jul. 2021.
21
PNA
numéricos.
sequências.
21
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Na primeira atividade, explora-se os

valores das cédulas do nosso dinheiro
para compor valores e assim comparar
para determinar qual pessoa tem o
maior valor em dinheiro. Não é incomum que estudantes acreditem que
quem possui maior quantidade de cédulas e moedas tem em mãos um valor
maior em dinheiro e atividades como
essa exploram essa noção equivocada
para que desenvolvam a compreensão
do valor de cada cédula.
As demais atividades exploram as características do sistema de numeração
decimal na comparação de números.
Peça a alguns estudantes que compartilhem as estratégias usadas na resolução com o
restante da turma.
Na atividade 4, escreva os números em
quadros de ordens na lousa e incentive
a leitura em voz alta das respostas dadas pela turma em cada item.
É possível pedir que os estudantes
completem oralmente as frases apresentadas na atividade 6 antes de registrarem as
respostas no livro.
Reserve um tempo para a atividade 7
e procure formar duplas que possam
contribuir para o aprendizado de cada
um. Oriente as duplas a pedir sua ajuda
caso tenham dificuldade de resolver o
problema proposto pelo colega para
que você possa avaliar se o problema
proposto tem ou não resolução possível e/ou se o enunciado elaborado tem
texto compreensível. A atividade exercita a produção de texto e a linguagem.
A elaboração de problemas é ponto
importante no desenvolvimento dos
estudantes.
22
Mais comparações
1.
Veja o dinheiro de Marcos e de Manoela.

Manoela
Marcos
REPRODUÇÃO/CASA DA MOEDA DO BRASIL/
MINISTÉRIO DA FAZENDA
•
•
Se possível traga para sala moedas do

sistema monetário fictícias, ou construa-as com os estudantes.
Faça perguntas como:
Tenho 5 notas de 100 reais. Quanto
tenho?
Se eu tenho 10 notas de 5 reais e meu
colega tem 5 notas de 100 reais, quem
tem mais dinheiro?
Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/Ministério da Fazenda
a. Complete para compor a quantia que Marcos e Manoela têm em reais.

Marcos: 5 ×
+4×
100
Manoela: 5 ×
100
+3×
10
+4×
+2×
10
b. Quem tem mais dinheiro?
1
1
543
542
Marcos.
2. Complete as decomposições dos números.

a. 635 678 = 6 ×
6×
9×
100
1 000
× 10 000 + 7 x
1 000
× 10 +
× 100 000 +
× 10 000 + 5 x
× 10 + 8
× 100 000 +
100
c. 635 9 76 =
+9×
100
b. 637 956 =
100 000
× 10 +
6
3
× 10 000 +
× 1 000
3. Escreva os números que você decompôs na atividade anterior em

ordem decrescente, do maior para o menor.
637 956, 635 976, 635 678.
22

milhar
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
4. Escreva usando algarismos.

a. O menor número natural de quatro algarismos:
b. O menor número natural de cinco algarismos:
c. O menor número natural de seis algarismos:
1 000
10 000
100 000
d. O menor número natural de quatro algarismos, sem repetir nenhum

1 023
algarismo:
e. O maior número natural de seis algarismos:
999 999
5. Márcia escreveu uma sequência de números naturais. Primeiro ela

escreveu o número 125, depois escreveu o sucessor de 125 e foi
escrevendo o sucessor de cada número até terminar de escrever os
seis números que queria. Observe a sequência que ela escreveu.
Escolha e peça permissão aos estudantes para compartilhar alguns dos problemas
elaborados na atividade 7 com
o restante da turma, reservando um
tempo para o trabalho de todos. Em
seguida, peça ao estudante que elaborou o problema apresentado para contar o
raciocínio utilizado na elaboração
do problema e a resolução estimulando
mais uma vez o desenvolvimento da
expressão oral e do raciocínio lógico.
125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132

a. Qual é o menor número dessa sequência?
125.
b. Qual é o sucessor de 125? E o sucessor de 126?
126 e 127.
c. O sucessor de um número é maior ou menor que esse número?
Maior.
6. Complete as frases.
a. O sucessor de 999 é
b. O sucessor de 9 999 é
c. O sucessor de 99 999 é
d. O sucessor de 999 999 é
1 000
10 000
100 000
1 000 000
.
.
.
7. Invente uma sequência de números naturais e uma pergunta sobre essa

sequência. Depois, troque de livro com um colega e peça a ele que
responda à pergunta que você inventou sobre a sua sequência.
Resposta pessoal.
23
PNA
numéricos.
sequências.
23
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Arredondamentos
As atividades destas páginas utilizam a

reta numérica como recurso na comparação de números para fazer arredondamentos.
Pela localização do número na reta, os estudantes podem
identificar como fazer o arredondamento.
Retome a reta numérica com os estudantes, começando com a representação de retas
numéricas na lousa e escrevendo alguns números com dezenas
ou centenas exatas, como 10, 20, 30,
40, etc e 100, 200, 300, etc. Peça a alguns estudantes que auxiliem a localizar
alguns números na reta. Se julgar conveniente, proponha que alguns estudantes vão à
lousa localizar alguns números na reta, ditados por você, como
15, 18, 33, 47, 108, 195, 340, etc. Depois
desenhe outras retas com números
maiores, com 4 algarismos, e peça novamente a participação de alguns estudantes
para continuar a localização de
números na reta. Essa preparação vai
auxiliar no desenvolvimento das atividades propostas nestas páginas.
Três amigos organizaram uma campanha de arrecadação de cestas

básicas para doar no bairro em que moram.
Que maravilha!
Arrecadamos
aproximadamente
2 900 cestas.
24
São quase 3 000
2 867 cestas
cestas.
básicas.
Um dos amigos disse o número exato de cestas arrecadadas: 2 867.

Os demais fizeram aproximações ou arredondamentos desses números.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Faça a leitura compartilhada do texto
apresentado, permitindo a leitura em
voz alta dos balões de fala e mais uma
vez explore a reta numérica, verificando
se todos compreendem a localização
do número 2 867 na reta representada
no Livro do Estudante e a diferença
entre o arredondamento para a centena mais próxima e a unidade de milhar
mais próxima.
Incentive a leitura dos números apresentados na atividade 1 e retome os
conceitos de dezena de milhar e centena de milhar antes de pedir aos estudantes que
resolvam a atividade. Caso
perceba que os estudantes tiveram
dificuldade na resolução, explore outros números, reproduzindo outras retas
numéricas na lousa e solicitando
novamente a participação coletiva na
localização dos números na reta numérica e mostrando de qual dezena de
milhar ou centena de milhar o número
Já arrecadamos
BilahDesign/Shutterstock
Observe a localização do número 2 867 na reta numérica.
2500
2600
2700
2800
2900
3000
2867
2 867 está mais próximo de 2 900 do que de 2 800. Logo, o

arredondamento para a centena mais próxima é 2 900.
24

milhar
compreensão
recursos, a
desejado está mais próximo, conforme
o caso.
1.
Agora, observe os números nas retas numéricas e faça o que se pede.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
20 000
21 000
22 000
23 000
24 000
25 000
26 000
27 000
28 000
29 000
30 000
a. Arredonde o número 22 580 para a dezena de milhar mais próxima.

22 580 está mais próximo de 20 000 do que de 30 000. Portanto, o
arredondamento seria 20 000.
300 000
310 000
320 000
330 000
340 000
350 000
360 000
370 000
380 000
390 000
400 000
b. Arredonde o número 395 580 para a centena de milhar mais próxima.
395 580 está mais próximo de 400 000 do que de 300 000. Portanto, o
arredondamento seria, aproximadamente, 400 000.
2. A população de uma cidade é de 43 818 pessoas. Contorne o

arredondamento que parece mais correto e justifique sua resposta.
A cidade tem 43 mil pessoas.
A cidade tem 44 mil pessoas.
O número se aproxima mais de 44 mil, pois são oito centenas.

3. No Brasil, durante uma campanha de vacinação, em um dia, foram
vacinadas 328 923 pessoas. É possível dizer que foram vacinadas:
X a. mais de 300 mil pessoas.

b. menos de 300 mil pessoas.
Comente com os estudantes que muitas notícias e reportagens apresentam

números arredondados. Se possível,
pesquise manchetes de notícias em
veículos impressos ou em páginas na
internet que apresentem dados arredondados para mostrar aos estudantes.
Um exemplo que pode ser citado é uma
manchete como essa: Bertioga vacinou
aproximadamente 3 500 pessoas nesta semana. A manchete foi publicada
na página da prefeitura da cidade, na
internet, na segunda semana de junho
de 2021. A leitura do texto indicava que
o número de pessoas vacinadas era de
3521, ou seja, na manchete o número
foi arredondado para a centena mais
próxima.
Explore o arredondamento de números
com dados relacionados à realidade de
seu munícipio ou do bairro. Faça pesquisa, por exemplo, do número de
habitantes do município e peça aos
estudantes para realizarem arredondamentos com esses números.
c. aproximadamente 400 mil pessoas.

4. Preencha o quadro realizando os arredondamentos.
Números
Arredondando para
a unidade de milhar
mais próxima
Arredondando para
a dezena de milhar
mais próxima
Arredondando para
a centena de milhar
mais próxima
236 287
236 000
240 000
200 000
478 743
479 000
480 000
500 000
718 943
719 000
720 000
700 000
25
PNA
numéricos.
sequências.
25
Proponha aos estudantes a construção
de um ábaco com materiais de baixo
custo. A construção do ábaco é recomendada porque facilita a compreensão dos
conteúdos não apenas do Capítulo, mas também dos subsequentes.
Sugere-se que os estudantes sejam
divididos em grupos com 4 ou 5 integrantes para a construção do ábaco. A
atividade em grupo é importante para
desenvolver o senso de comprometimento e de pertencimento, pois cada
estudante ficaria responsável por levar
para a escola parte do material necessário para fazer o ábaco. Incentive o
estudante a “personalizar” o ábaco do
grupo, usando cores e desenhos diferentes, por exemplo. Estudos acadêmicos indicam
que atividades com viés
manipulativo (“mãos na massa”) e em
grupo, favorecem os laços entre os
estudantes com bons resultados no
âmbito cognitivo.
De posse dos ábacos produzidos em

grupos pelos estudantes, oriente-os na
resolução dos exercícios relativos à
temática dos valores posicionais. A fim
de otimizar os exercícios propostos,
solicite que representem no ábaco os
resultados obtidos nas atividades acerca de equivalências. Permita que esse
trabalho seja feito em grupos a fim de
que os estudantes possam confrontar
as suas hipóteses a fim de chegarem a
um resultado consensual. Adicionalmente, peça que registrem no caderno,
por meio de um desenho, as representações que fizeram no ábaco para os
exercícios. O registro é a forma de sistematizar os conhecimentos. Para a
construção de um pensamento matemático significativo essa sistematização
é fundamental.
26
Construa um ábaco caseiro para representar os números de

até seis algarismos. você pode optar pelo ábaco de pinos ou
pelo ábaco com potes de iogurte, dependendo do material que
puder e quiser usar.
MATERIAIS
Ábaco com potes de iogurte
• 4 potes vazios de iogurte
• 54 palitos de sorvete
• canetas hidrocor
• tintas guache de 6 cores diferentes
• caixa de sapatos que possa ser reutilizada
• cola
Ábaco de pinos
• pedaço retangular de isopor
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Ábaco
• 6 palitos de churrasco
• 54 tampas de garrafa PET furadas no centro ou 54 discos
de EVA furados no centro
PASSO A PASSO
Decore os potes de iogurte como quiser e marque nos

potes as letras CM, DM, UM, C, D e U para indicar as
ordens centena de milhar, dezena de milhar, unidade
de milhar, centena, dezena e unidade. No ábaco de
pinos, decore o pedaço de isopor, marcando nele as
mesmas ordens, da centena de milhar até as unidades.
26

milhar
compreensão
recursos, a
BlueRingMedia/Shutterstock
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Vespœcio/ Arquivo da editora
Pinte os palitos de sorvete. Você deve pintar nove palitos de

cada cor.
Cole os potes de iogurte na caixa de sapatos ou coloque os

palitos de churrasco no isopor.
Use os palitos de sorvete para representar números no ábaco,

colocando uma cor diferente em cada pote. No ábaco de
pinos, os discos de EVA ou as tampas de garrafa são
encaixados nos pinos para representar os números.
Veja a representação do número 395 639 nos ábacos.
Como atividade complementar, ainda

dentro da perspectiva manipulativa,
solicite que os estudantes criem em
casa materiais similares aos materiais
dourados em termos de funcionalidade,
isto é, que possam ser utilizados dentro
da mesma lógica de utilização dos
materiais dourados. Para isso, eles podem usar materiais recicláveis, como,
por exemplo, tampinhas de garrafa,
bolinhas, quadrados feitos com cartolina ou algum papel mais resistente
(papel cartão). O importante é que eles
manipulem os materiais e criem materiais que indiquem: a unidade, a dezena,
a centena e o milhar.
Tendo os materiais produzidos, solicite
que eles elaborem uma lista com cinco
exercícios que deverão ser resolvidos
por um colega. Combine a data para
que todos levem seus materiais e suas
questões e divida a turma em duplas.
Nas duplas, cada estudante usará o
material e responderá às questões criadas pelo colega. Assim, ao final da tarefa,
os estudantes das duplas podem
discutir os resultados. Para que a discussão seja produtiva, o estudante, ao
elaborar as questões, deve registrar as
respostas previamente para posterior
discussão.
Escolha outros números e represente no ábaco. Desafie os

colegas a representar outros números também.
27
PNA
numéricos.
sequências.
27
•
A importância da discussão das relações étnico-raciais em ambiente escolar tem sido

cada vez mais reconhecida
como forma de promover o respeito
pela diversidade cultural humana e
como forma de compreender a própria
história do Brasil. Dessa forma, sugerimos que as atividades propostas na
seção Interdisciplinaridade sejam precedidas por uma ampla discussão acerca dos
povos indígenas no Brasil. Verifique os conhecimentos prévios dos
estudantes perguntando, por exemplo:
quantos indígenas vivem no Brasil hoje?
Quantos indígenas viviam no Brasil na
época do descobrimento?”; “Onde os
indígenas vivem? Quantas línguas indígenas existem no Brasil?. Essa é uma
forma de trabalhar uma temática que
envolve as populações indígenas brasileiras e uma oportunidade para você
conhecer o que os estudantes sabem
sobre essa temática e sobre os números
que vêm à mente deles. Esse levantamento é potencialmente valioso para
que você trabalhe posteriormente outros temas sobre cultura indígena com
seus estudantes.
INTERDISCIPLINARIDADE
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
A partir dos elementos trazidos pelo

levantamento feito junto aos estudantes foque nas atividades propostas.
Estas atividades tratam a temática da
comparação entre o número de habitantes das regiões brasileiras e o número de
indígenas nelas presentes.
Enfatize a diferença de ordens de grandeza entre os números de habitantes
de cada região (indicado em milhões)
e o número de indígenas nessas mesmas regiões (medido em milhares).
Aproveitando as comparações propostas na atividade 3, faça-os refletir sobre
a quantidade de indígenas no Brasil em
relação aos não indígenas tendo em
vista que eles são os povos originários
28
Geografia
Na pesquisa que estava fazendo, Regina viu dados
sobre a distribuição da população do Brasil e organizou
esses dados em uma tabela.
Distribuição da população do Brasil por região, 2010
Região
Quantidade aproximada de habitantes
Sudeste
85 milhões
Nordeste
56 milhões
Sul
29 milhões
Norte
17 milhões
Centro-Oeste
15 milhões
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-12/brasil-tem-
202milhoes-de-habitantes-diz-ibge. Acesso em 16 abr. 2021.
1.
Qual é a região do Brasil com maior número de habitantes?

Sudeste.
2. Qual é a região do Brasil com o menor número de

habitantes?
Centro-Oeste.
3. Reveja agora a tabela com a distribuição da população

indígena por região do Brasil apresentada no início do
capítulo.
Distribuição da população indígena por região do Brasil, 2010
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Habitantes no Brasil
Região
Quantidade de pessoas
Centro-Oeste
130 494
Norte
305 873
Nordeste
208 691
Sudeste
97 960
Sul
74 945
Fonte: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/quem-sao#:~:text=
Hoje%2C%20segundo%20dados%20do%20censo,no%20pa%C3%ADs%20
274%20l%C3%ADnguas%20ind%C3%ADgenas. Acesso em: 15 abr. 2021.
¥ Comparando as duas tabelas elaboradas por Regina,

responda às questões a seguir.
28

milhar
compreensão
recursos, a
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades
sociais
entre grupos em diferentes territórios.
e por que há mais indígenas nas regiões
Norte e Nordeste. Conduza as discussões a fim de que os estudantes percebam que
esses números são o resultado
da história de colonização e exploração
do território nacional que levou à redução da população indígena e à sua
restrição em determinadas áreas.
a. A região com maior número de habitantes é também a que

tem a maior população indígena do Brasil? Por quê?
Não. A região Sudeste é a que tem o maior número de habitantes, mas a
região com a maior população indígena é a Norte.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
b. Escreva as regiões em ordem decrescente de acordo com o

número total de habitantes.
Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.
c. Escreva as regiões em ordem decrescente de acordo com o

número de pessoas indígenas.
Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul.
4. Observe o mapa com a distribuição da população indígena do

Brasil divulgado pelo IBGE, em 2010.
Reprodução/IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
•
•
Fonte: https://educa.ibge.gov.
br/jovens/conheca-o-brasil/
populacao/20506-indigenas.
html. Acesso em: 16 abr. 2021.
a. Escreva como se lê o número de indígenas no município de

São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Vinte e nove mil e dezessete.
A fim de ampliar os conhecimentos dos

estudantes acerca das culturas indígenas e de valorizar o conhecimento
produzido por essas culturas, solicite
que eles façam uma pesquisa sobre
Etnomatemática, isto é, matemáticas
com diferentes origens e praticadas por
diferentes grupos étnicos. Como essa
é uma pesquisa complexa, sugira que
pesquisem a respeito de jogos e brincadeiras típicos dos povos indígenas
brasileiros e levem o resultado da pesquisa para a sala de aula.
A partir dessa apresentação, você pode
ajudar os estudantes a perceber elementos matemáticos presentes nos
jogos e brincadeiras trazidos por eles.
Há muitos jogos e brincadeiras indígenas que vinculam o pensamento matemático dos
povos indígenas. Trabalhar
com eles promove a empatia e valoriza
as culturas indígenas brasileiras. Neste
livro ainda apresentaremos alguns
exemplos que podem ser aplicados em
sala de aula.
b. Na sua opinião, o número de indígenas no Brasil é grande ou

pequeno? Explique como pensou para responder.
Resposta pessoal.
29
PNA
29
•
A seção traz a utilização de gráficos e

tabelas para a apresentação de dados
e de informações. A habilidade de leitura e interpretação de tabelas e gráficos é
fundamental para o desenvolvimento não apenas do pensamento
matemático, pois essas formas de apresentação de dados encontram-se nos
diversos âmbitos da vida social e das
ciências. Dessa forma, é fundamental
garantir que os estudantes sejam capazes de ler, interpretar e construir gráficos e
tabelas.
Para prepará-los e para promover essa
habilidade sugerimos que você apresente aos estudantes diferentes tabelas
e gráficos que podem ser acessados
em jornais e em revistas. Neste primeiro momento, peça que, oralmente, indiquem o
título do gráfico ou da tabela, o assunto que está sendo trabalhado
e as possíveis conclusões que podem
ser tiradas deles. Faça essa rodada
inicial com 2 gráficos e 2 tabelas, por
exemplo.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Tendo preparado a turma para a leitura

e interpretação de gráficos e tabelas,
sugerimos que você forme grupos com
3 ou 4 estudantes e distribua diferentes
gráficos e tabelas para cada um deles,
permitindo que discutam entre si para
saber o que essas representações indicam em cada caso. Oriente-os para que
identifiquem o título da tabela e do
gráfico, o assunto ou tema apresentado
por eles e as possíveis conclusões a
partir da leitura e interpretação da tabela e do gráfico. É fundamental que o
título, o tema e as principais conclusões
sejam registrados. Ao final dessa etapa,
cada grupo deve compartilhar suas
discussões com a turma.
30
A professora Marieta organizou uma campanha de

doação de kits de higiene para pessoas sem-teto no bairro
da escola em que trabalha.
Veja na tabela a quantidade de produtos que ela
conseguiu arrecadar.
Produtos doados para o kit de higiene
Produto
Quantidade
Sabonete
Pasta dental
Escova dental
Toalha
Álcool em gel
Corresponde a 5 produtos
1.
Fonte: Anotações da professora Marieta.
Responda às questões a seguir.

a. Qual é o título da tabela?
Produtos doados para o kit higiene.
b. Qual produto foi doado em menor quantidade? Qual
quantidade desse produto foi doada?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Tabela e gráfico
Toalha. 30 produtos.
c. Quais produtos aparecem na mesma quantidade na
tabela?
Sabonete e álcool em gel.
d. Converse com seus colegas e defina a maior
quantidade de kits de higiene que podem ser
montados com: 2 sabonetes, 1 pasta dental, 1 escova
dental, 1 toalha e 1 álcool em gel. O que pode ser feito
com os produtos que sobrarem? 30 kits. Resposta pessoal.
30

milhar
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Finalize o gráfico de barras a seguir elaborado com base

na tabela anterior. Preencha o título, pinte as barras,
acrescente títulos dados em cada coluna e não se
esqueça da fonte.
Título: Produtos doados para o kit de higiene
70
60
50
40
30
20
10
0
Sabonete
Pasta dental
Escova dental
Toalha
Álcool em gel
Fonte: Anotações da professora Marieta.
Para reforçar o desenvolvimento das

habilidades envolvidas na leitura e interpretação de gráficos e tabelas, bem
como da construção dessas formas de
apresentação de dados, solicite que
cada estudante produza um gráfico ou
uma tabela com materiais disponíveis
em casa.
Peça aos estudantes para levarem seus
gráficos e tabelas para a escola e apresentar aos colegas o trabalho que foi
produzido. Nesse momento, destaque
o quanto essas representações são
importantes na produção de conhecimento e que os mesmos dados podem
ser apresentados de formas diferentes
com conclusões possíveis igualmente
diferentes. Aproveite o momento de
socialização para instigar a interpretação dos gráficos e tabelas apresentados por
parte de todos os estudantes.
A participação de todos é fundamental
para que a compreensão seja significativa e efetiva.
3. Escreva um texto que explique os dados representados no

gráfico.
Resposta possível: A professora Marieta fez uma campanha para
arrecadar produtos para montar kits de higiene para moradores
de rua, foram arrecadados 60 sabonetes e a mesma quantidade de
álcool em gel, 35 unidades de pasta e escova dental e 30 toalhas.
31
PNA
31
•
Sugerimos que divida os estudantes em

grupos de 4 integrantes. Formados os
grupos, oriente-os a fazer um levantamento do que aprenderam ao longo da
Unidade. Permita que a consulta seja
livre, dessa forma os registros feitos nos
cadernos são valorizados e entendidos
como fonte de rememoração e de fixação dos aprendizados. Após essa primeira etapa,
encaminhe a turma para
as atividades de desenvolvimento.
Abra a discussão para a turma solicitando que cada grupo mencione os
conteúdos que listou. Anote na lousa
os conteúdos mencionados e peça que
verifiquem se as listagens estão iguais
ou se algum deixou de mencionar um
conteúdo trabalhado. Essa etapa é
importante, pois promove a capacidade de observação dos estudantes e
também permite que os grupos complementem suas listagens e se ajudem
mutuamente.
Com a listagem sistematizada, solicite
que os grupos elaborem exemplos para
cada um dos conteúdos mencionados
e que compartilhem entre si. Ajude-os
a pensar em exemplos ou situações
diferentes nas quais os conhecimentos
matemáticos adquiridos possam ser
utilizados.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
As atividades dessa seção devem ser

resolvidas de forma individual. Assim
podem ser utilizadas como uma avaliação para monitorar o aprendizado dos
estudantes e poder identificar possíveis
dúvidas.
Para finalizar, peça que os estudantes,
oralmente, mencionem o que gostaram
de estudar, o que não gostaram e os
conteúdos que consideraram mais fáceis e os mais difíceis. Isso auxilia no
planejamento futuro das aulas com
esses assuntos.
32
1.
Em cada item, escreva os números no quadro de acordo com

a ordem.
a. Mil duzentos e noventa e oito.
5ª ordem
4ª ordem
3ª ordem
2ª ordem
1ª ordem
Dezena de
milhar
Unidade de
milhar
Centena
Dezena
Unidade
b. Quarenta e cinco mil e três.
5ª ordem
4ª ordem
3ª ordem
2ª ordem
1ª ordem
Dezena de
milhar
Unidade de
milhar
Centena
Dezena
Unidade
5
0
c. Cento e oitenta e cinco mil trezentos e quarenta e sete.

6ª ordem
5ª ordem
4ª ordem
3ª ordem
2ª ordem
Centena de
milhar
Dezena de
milhar
Unidade de
milhar
Centena
Dezena
1ª ordem
Unidade
2. Em cada item, contorne a ficha de acordo com o que se pede.

a. O algarismo 5 representa 500.
55 000
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
O que eu aprendi?
54 500
2 050
250
330
333
b. O algarismo 3 representa 3 000.
11 300
23 000
32

milhar
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
3. Observe os números nos ábacos e complete as decomposições.

a.
× 100 000 +
1
6 × 100
× 10 +
× 1 0 000 +
3
x 1000 +
CONCLUSÃO DA UNIDADE
146 653
Nesta Unidade foram trabalhados os assuntos:

• Números com até seis algarismos.
• Valor posicional de algarismo.
• Composição e decomposição de números naturais.
• Comparações e arredondamentos.
• Tabelas e gráficos.
b.
× 100 000 +
4
+
× 100 +
1
7
× 10 000 +
× 10 +
9
6
Após a realização das atividades dessa

unidade observe se os estudantes:
• Conseguem ler números com até seis
algarismos.
• Conseguem perceber e identificar o
valor posicional dos números.
• Conseguem compor e decompor os
números naturais.
• Conseguem estabelecer comparações
reconhecendo equivalências e as possibilidades de arredondamento.
• Conseguem ler e interpretar dados de
tabelas e gráficos, bem como construí-los.
× 1 000 +
416 979
4. Complete.
a. 10 000 + 9 000 + 300 + 40 + 5 =
b. 500 000 + 600 + 8 =
Proponha que os estudantes pesquisem exercícios complementares sobre

os temas trabalhados na Unidade. Cada
estudante deve resolver sua própria
lista, mas sempre com a possibilidade
de solicitar ajuda do colega e do professor. Esta é também uma boa oportunidade
para você perceber quais
dúvidas ou equívocos ainda persistem
dando a possibilidade de saná-los.
19 345
500 608
5. Qual é o maior número de seis algarismos diferentes que podemos

formar usando somente os algarismos 2, 4, 6, 7, 8 e 9? Escreva esse
número por extenso.
987 642.
Novecentos e oitenta e sete mil seiscentos e quarenta e dois.
33
PNA
numéricos.
sequências.
Ao longo deste material, reforçamos a

importância da participação oral e ativa
dos estudantes não apenas para promoção de um aprendizado matemático
significativo, mas também para que você
possa perceber como os processos de
aprendizagem estão se dando a fim de
ter consciência das eventuais dificuldades e das facilidades que os conteúdos
impõem a eles. Assim, tendo em mente
esse processo contínuo de avaliação, se
considerar necessário e proveitoso, formule atividades com vistas a sanar as
dúvidas e promover um aprendizado
consistente e significativo.
33
2
Espaço
E Forma
Introdução
Esta Unidade explora e amplia o conteúdo
relacionado à área da geometria. Os
estudantes terão contato com as principais
formas geométricas espaciais e seus
atributos como faces, vértices e arestas. A
partir desses conceitos, será capaz de
reconhecer a respectiva planificação dessas figuras espaciais. Além do estudo
tridimensional, a Unidade abordará conceitos da geometria plana e deslocamentos
e localização no plano cartesiano. Por fim,
o estudante terá contato com as tabelas e
gráficos de barras horizontais sendo capaz
de ler e interpretar seus dados.
UNIDADE
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
As aberturas das Unidades são uma

excelente ocasião para trazer à tona os
conhecimentos prévios dos estudantes
e também para engajá-los no trabalho
que se seguirá. Dessa forma, aproveite
as questões disparadoras para saber o
que eles já sabem sobre o tema.
Tendo em vista que as perguntas iniciais apontam para os conhecimentos
prévios dos estudantes acerca da forma
geométrica de construções, permita
que eles dialoguem cuidando para que
permitam que os colegas se expressem
e haja reflexões.
Questione-os sobre outros objetos com
formato geométrico, sobre animais
(concha de caramujos, por exemplo) ou
produções de animais que tenham
formas geométricas mesmo que sejam
mais complexas e compostas (teias de
aranha, colmeias, entre outros).
Esse exercício é fundamental para que
os estudantes percebam o quanto os
conteúdos da Matemática estão presentes no cotidiano. Além disso, é uma
forma de exercitar a capacidade de
observação. Aprender a observar é
uma habilidade que precisa ser incentivada e desenvolvida no espaço escolar.
34
1. Quais construções que você já tenha observado lembram
a forma de figuras geométricas? Resposta pessoal
2. O prédio na imagem lembra qual figura geométrica espacial?
Espera-se que os alunos reconheçam a semelhança do prédio com
um cilindro.
34

objetos
no plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a
fim de
desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
cilindros e
cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.
ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias digitais.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os
lados
correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em
malhas
quadriculadas e usando tecnologias digitais.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Rach V/Shutterstock
Hotel Nacional. Rio de Janeiro, 2018.
•
Nesta Unidade vamos aprender:
•
•
•
•
•
•
•
•
Figuras geométricas espaciais.

Faces, vértices e arestas.
Planificações.
Ângulos.
Polígonos.
Localização.
Par ordenado.
Gráfico de barras horizontais.
35
PNA
• Identificar, reconhecer e nomear figuras geométricas planas e espaciais.
• Relacionar figuras geométricas planas e espaciais com objetos do cotidiano.
• Reconhecer padrões geométricos.
• Resolver problemas de raciocínio lógico, incluindo jogos e brincadeiras.
Feito o primeiro levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes,
peça que eles registrem no caderno as
formas geométricas que foram mencionadas. Incentive-os a realizar essa atividade
indicando que cada um deve
fazer os registros à sua própria maneira, sem se preocupar com erros e acertos em
um primeiro momento. Esses
registros podem ser retomados ao final
da Unidade para que eles verifiquem e
corrijam os eventuais erros cometidos.
Divida a turma em grupos de 3 ou 4
estudantes e distribua imagens das
formas geométricas (no plano ou tridimensionais) e peça que eles identifiquem
algumas características. O objetivo aqui é que sejam capazes de
perceber que algumas formas geométricas são arredondadas e que outras
não são.
A partir da classificação das formas
geométricas, desenvolva os conceitos
de corpos redondos e de poliedros e
aproveite para fazer as atividades do
livro relacionadas a esse tema.
Solicite aos estudantes que construam
sólidos geométricos. Os sólidos podem
ser construídos com papel mais rígido
como a cartolina ou o papel cartão, por
exemplo, ou com embalagens de garrafa de PET. Para qualquer um dos casos,
é necessária a supervisão de um adulto,
caso precisem manipular tesouras ou
outros objetos cortantes.
Solicite que cada estudante escolha um
sólido para construir a partir de uma
listagem das figuras geométricas estudadas e planificadas.
Oriente-os a pesquisar sobre as maneiras de produzir os sólidos. Há vários sites
na internet que disponibilizam orientações para a construção de sólidos
geométricos.
35
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Leve para a sala de aula alguns objetos

que lembram a forma de corpos redondos e de poliedros, como caixas em
forma de bloco retangular, embalagens
vazias de xampu em forma de cilindro,
bolas de tênis no formato de esfera,
chapéus de festa que lembram cone,
etc. Reúna a turma em pequenos grupos, de 3 ou 4 estudantes, e distribua
os objetos entre os grupos, permitindo
que manipulem os objetos para observar características como formas arredondadas,
superfícies planas e vértices.
Verifique se eles percebem quais objetos podem rolar em determinadas posições e se
associam essa característica
à forma arredondada, solicitando que
formulem hipóteses e testem os objetos
para validar as hipóteses formuladas.
CAPÍTULO
1 Figuras geométricas
Você já estudou figuras geométricas espaciais. Vamos relembrar algumas

características dessas figuras.
Algumas figuras geométricas espaciais, como o cone, o cilindro e a
esfera, possuem uma superfície arredondada. Essas figuras são conhecidas
redondos
como corpos redondos.
cilindro
Se possível, disponibilize modelos de

prismas e pirâmides para que os estudantes possam manipular antes de
iniciar o trabalho com a atividade 1.
Explore o quadro com o número de
faces, vértices e arestas dos prismas e
pirâmides. É provável que os estudantes recorram à contagem dos elementos para
completar o quadro, seja observando as figuras ou os modelos
disponibilizados. Chame a atenção para
as relações existentes entre os números
que completam o quadro, como, por
exemplo, que nos prismas o número de
vértices pode ser encontrado multiplicando o número de lados do polígono
da base por 2 e que nas pirâmides o
número de vértices é igual ao número
de lados do polígono da base mais 1 e
que o número de faces é igual ao número de vértices.
esfera
As figuras geométricas espaciais que não possuem superfície

arredondada são formadas por superfícies planas e podem ser chamadas
de poliedros.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
cone
Veja a seguir alguns exemplos de poliedros.
cubo
pirâmide de
base quadrada
pirâmide de base
triangular
bloco retangular ou prisma

de base retangular
Todo poliedro tem faces, vértices e arestas. Observe esses elementos

destacados na pirâmide de base quadrada.
uma da arestas
face que se
chama base
um das faces laterais
um dos vértices
36

cilindros e
36
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Os prismas e as pirâmides são poliedros que recebem nomes especiais

de acordo com a base. Observe as figuras e complete o quadro com o
número de vértices, faces e arestas das pirâmides e dos prismas
destacados.
prisma de
base triangular
pirâmide
de base triangular
prisma de
base retangular
prisma de
base pentagonal
prisma de
base hexagonal
pirâmide
de base quadrada
pirâmide de
base pentagonal
pirâmide de
base hexagonal
Número de faces
Número de vértices
Número de arestas
Prisma de
base triangular
Prisma de
base retangular
12
Prisma de
base pentagonal
10
15
Prisma de
base hexagonal
12
18
Pirâmide de
base triangular
Pirâmide de
base quadrada
Pirâmide de
base pentagonal
10
Pirâmide de
base hexagonal
12
Se possível exiba para os estudantes o

vídeo da TV escola sobre figuras geométricas espaciais e a associação de
formas geométricas a elementos que
podem ser observados no cotidiano do
estudante. Disponível em https://www.
youtube.com/watch?v=oSEwrglbqnI .
37
PNA
37
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
Planificações
Se possível, distribua para cada estudante reproduções de planificações de

figuras geométricas espaciais para que
possam observar, recortar e montar. Os
moldes e a montagem de figuras foram
trabalhados desde o 1º ano, progressivamente. A manipulação desses moldes e a
associação de planificações às
figuras geométricas espaciais correspondentes auxilia no desenvolvimento
da visualização espacial necessária no
estudo da Geometria e por isso julgamos conveniente que o estudante possa ter
acesso mais uma vez a esse tipo
de atividade. As planificações das figuras geométricas espaciais podem ser
encontradas na internet, no link a seguir
elas podem ser baixadas e impressas:.
http://www.piraquara.pr.gov.br/aprefeitura/secretariaseorgaos/educacao/
uploadAddress/MOLDES _ POLIEDROS%5B1686%5D.pdf Acesso em 2
jul. 2021.
Peça aos estudantes que observem as
planificações que receberam, identificando semelhanças e diferenças entre
as planificações.
Caso não seja possível distribuir as figuras com as planificações para cada
estudante, uma alternativa é pedir a
eles que levem para a sala de aula embalagens de papelão variadas, que
possam ser desmontadas. Ao desmontar e remontar as embalagens é possível realizar o
mesmo trabalho de observação.
1.
base
face lateral
face lateral
base
• Indique a base e as faces laterais na planificação da pirâmide

representada a seguir.
faces laterais
faces
laterais
base
2. Veja a planificação de um corpo redondo representada a seguir.
• Qual desses corpos redondos pode ser associado a

essa planificação? Contorne sua resposta.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
Na atividade 1, comente com os estudantes sobre a base hexagonal do prisma

representado. Pergunte qual é o
polígono da base desse prisma e quantos lados ele tem. O hexágono é um
polígono de 6 lados e o prefixo hexa
usado nas palavras hexagonal e hexágono significa seis. Pergunte se eles
conhecem outras palavras com o prefixo hexa, como hexacampeão, por
exemplo, e o que essa palavra significa.
Incentive os estudantes a verbalizarem
a estratégia utilizada para identificar as
faces e a base da pirâmide na atividade
38
Observe o prisma de base hexagonal e a identificação de faces na

planificação desse prisma.
Cilindro
Cone
Esfera
38

cilindros e
1. Pergunte quais as diferenças entre as
planificações apresentadas do prisma
e da pirâmide, como o número de bases
e a forma das faces.
3. Escreva o nome da figura geométrica espacial correspondente às

planificações a seguir.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Cone
Cilindro
Cubo
4. Qual das figuras corresponde à planificação de um prisma de

base pentagonal?
Complemente as atividades pedindo

aos estudantes que observem as características de figuras geométricas espaciais a
partir de suas planificações.
Mostre a planificação de uma figura
geométrica espacial e faça perguntas
como: quantos vértices tem essa figura
montada? Quantas faces? Qual é a base
da figura quando montada?
Conexões
Quebra cabeças geométricos e formas planas,

Autor: Ana Maria M. R. Kaleff, Dulce
Monteiro Rei e Simone dos Santos
Garcia.
Editora Eduff.
Livro de apoio ao professor no trabalho com a utilização de quebra-cabeças com

materiais de baixo custo
no estudo das formas geométricas.
5. Ligue cada figura geométrica espacial à sua planificação.
39
PNA
39
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Ângulos
Retome a ideia de ângulo como giro,

propondo atividades em que os estudantes possam mover o corpo representando giros
orientados. Peça, por
exemplo, para que fiquem em pé ao
lado de suas mesas e de frente para a
lousa. Sem sair do lugar, devem fazer
um giro até ficar novamente de frente
para a lousa. Pergunte: o giro que vocês
fizeram é de uma volta, maior que uma
volta ou menor que uma volta? Espera-se que eles percebam que precisaram dar um
giro de uma volta completa para ficar novamente de frente para
a lousa. Repita a atividade, agora iniciando com os estudantes de costas
para a lousa e pedindo que girem até
ficarem de frente para a lousa. Pergunte: nesse caso, o giro dado por vocês
foi maior ou menor que o primeiro? Foi
de uma volta completa? Meia volta? Um
quarto de volta? Espera-se que eles
percebam que o giro foi de meia volta,
menor que o giro dado na primeira
instrução. A atividade auxilia na retomada da ideia de ângulo e prepara para
o trabalho com o conteúdo destas
páginas.
alguns transferidores para que os estudantes possam observar e manipular.
No dia a dia, podemos observar várias situações que nos dão a ideia
de ângulo. Os giros em uma manobra de skate, a abertura de uma tesoura e a
inclinação de uma rampa são exemplos de situações em que podemos observar a ideia
de ângulo.
Andrew Rybalko/Shutterstock
ck
rsto
utte
r/Sh
to
lVec
Rea
Shpadaruk Aleksei/Shutterstock
Veja as figuras que representam os ângulos e seus elementos.

lado
vértice
abertura
do ângulo
lado
lado
lado
vértice
abertura
do ângulo
Para medir um ângulo, é necessário medir a abertura dele. A unidade

de medida usada é o grau, cujo símbolo é °. O instrumento utilizado para
medir aberturas de ângulos é o transferidor. O transferidor mais comum
tem 180°, equivalente à meia-volta.
Explore as figuras da página destacando a ideia de ângulo. Pergunte aos estudantes

se eles conseguem identificar
na sala de aula outras situações que
conduzam à ideia de ângulo. Verifiquem se identificam a ideia de ângulo
nos cantos das paredes, no quadro de
giz ou na abertura da porta.
A atividade 1 pode ser usada para avaliar se os estudantes fazem a classificação
dos ângulos reto, agudo e obtuso
de acordo com suas medidas.
40
Yuliia Chornopishchuk/
Shutterstock
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Transferidor de 180°.
40
HABILIDADES BNCC#E COMPONENTES PNA

ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Podemos classificar ângulos de acordo com sua medida.

• Um ângulo de medida 90°, equivalente a 1 de volta, é chamado de
4
ângulo reto.
• Um ângulo de medida menor do que 90° é chamado de
ângulo agudo.
• Um ângulo cuja medida é maior do que 90° e menor do que 180°
é chamado de ângulo obtuso.
1
• Um ângulo de medida igual a 180°, equivalente a volta, é chamado
2
de ângulo raso.
Veja como indicamos a medida no ângulo agudo da figura.
C
•
50°
1.
Proponha a construção de um transferidor de papel, que os estudantes podem utilizar

no estudo de medidas de
ângulos. A atividade mobiliza outros
conceitos geométricos estudados anteriormente, além de desenvolver a
coordenação motora. O material necessário é folha de papel A4, caneta, tesoura e
compasso, que pode ser substituído por um objeto circular a ser usado
para traçar uma circunferência ou por
duas canetas unidas formando um compasso. O vídeo disponível no link a seguir
mostra o passo a passo da construção de maneira prática e didática.
https://educommais.educacao.rs.gov.
br/odas/trabalho-construcao-de-um-transferidor-de-papel-54676 .Acesso
em 2 jul. 2021.
Classifique os ângulos abaixo em agudo, reto ou obtuso.

M
20°
B
N
110°
Ângulo obtuso.
E
Ângulo agudo.
P
C
Q
esse símbolo indica a
medida de 90°
Ângulo reto.
180°
R
Ângulo raso.
41
PNA
41
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Polígonos
Os estudantes já tiveram contato com

alguns tipos de polígonos desde o 1º
ano do Ensino Fundamental. O conteúdo visa a retomada de conceitos já
estudados anteriormente e a ampliação
e aprofundamento do estudo da geometria plana, considerando que os estudantes já
conhecem a nomenclatura
e algumas características dos polígonos abordados.
Peça aos estudantes para que digam
quais figuras geométricas eles já conhecem e anote no quadro. É possível
que citem figuras geométricas espaciais como cubo, pirâmide, cilindro,
prisma, etc, – e também figuras geométricas planas como círculo, triângulo,
quadrado, retângulo, etc. Solicite aos
estudantes que classifiquem as figuras
citadas em figuras geométricas planas
e figuras geométricas espaciais com
perguntas simples como “a pirâmide é
uma figura geométrica plana ou uma
figura geométrica espacial?” , Faça a
diferenciação com cores ou outro tipo
de marcação que julgar eficiente. Dentre as figuras geométricas planas
classificadas, peça para que os estudantes
ajudem a diferenciá-las em polígonos
e não-polígonos.
Você já estudou alguns polígonos e suas características. Vamos

recordar o que é um polígono?
Polígono é uma figura geométrica plana formada por linhas retas que
não se cruzam. A palavra “polígono” vem do grego, sendo que poli
significa "muitos" e gono significa "ângulos".
As figuras a seguir são exemplos de polígonos.
1.
Observe as figuras na malha pontilhada.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Para classificar as figuras na atividade

1 os estudantes precisam compreender
que um polígono é uma figura geométrica formada por linhas retas que não
se cruzam. Peça que justifiquem a resposta dada oralmente. Ainda que usem
uma linguagem informal para fazer a
justificativa, como “a figura tem curva”,
por exemplo, manifestar o raciocínio
utilizado auxilia no desenvolvimento do
aprendizado e na apreensão dos conceitos trabalhados.
Na atividade 2, verifique se as figuras
desenhadas têm o número correto de
lados e vértices e compartilhe alguns
desenhos com o restante da turma.
42
F
G
¥ Quais dessas figuras não são polígonos?

D, E e G.
42

ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Em todos os polígonos, podemos identificar lados, vértices e ângulos.

É comum marcar com letras maiúsculas os vértices de um polígono.
um dos
vértices
D
um dos
lados
um dos
ângulos
B
G
um dos
ângulos
internos
um dos
vértices
um dos
lados
Veja como podemos classificar os polígonos de acordo com o número

de lados.
Se possível, reproduza uma malha pontilhada para cada estudante e peça que
desenhem um quadrilátero qualquer,
explorando esse polígono. Mostre diversos desenhos para a turma, explicando que
todos são quadriláteros por
terem 4 lados, 4 vértices e 4 ângulos
internos, mas que podem ter aspectos
visuais diferentes.
Conexões
Se você fosse um polígono

Autor: Marcie Aboff.
Triângulo
3 lados
Quadrilátero
4 lados
Pentágono
5 lados
Ilustrador: Sarah Dillard

Editora Gaivota.
Apresenta o conceito de polígono
de forma simples e lúdica em história infantil.
Hexágono
6 lados
Heptágono
7 lados
Eneágono
9 lados
Decágono
10 lados
Octágono
8 lados
2. Desenhe na malha pontilhada um triângulo, um pentágono e um

hexágono.
43
PNA
43
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
3. Complete o quadro com nome, número de vértices, de lados e de

ângulos de cada polígono.
Desenhe alguns polígonos no quadro,

mostrando lados, vértices e ângulos
internos. Se julgar conveniente, peça
aos estudantes para ir à lousa fazer
esses apontamentos em outras figuras.
Polígono
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Explore a atividade 3, incentivando os

estudantes a observar, após preencherem o quadro, que em um polígono, o
número de lados, vértices e ângulos
internos é sempre o mesmo. Se achar
necessário, faça a leitura de algumas
linhas do quadro, explicitando: o triângulo tem 3 lados, 3 vértices e 3 ângulos
internos, o quadrilátero tem 4 lados, 4
vértices e 4 ângulos internos e assim
por diante.
Faça a leitura compartilhada da atividade 4 e peça que os estudantes respondam
oralmente antes de registrar a
resposta no livro. Com o trabalho proposto na atividade 3, é provável que
eles consigam expressar a resposta
com facilidade.
Nome
Número
de vértices
Número de lados
Número
de ângulos
Triângulo
Quadrilátero
4
4
Pentágono
Hexágono
Heptágono
Octógono
Eneágono
Decágono
10
10
10
4. Qual regularidade você pode observar na quantidade de lados,

vértices e ângulos que você escreveu para cada polígono no
quadro?
Espera-se que o estudante observe que a quantidade de lados, vértices e ângulos é
igual para todos os polígonos.
44

44
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
5. Usando códigos e a malha quadriculada, Juliana desenhou um

triângulo e um quadrilátero.
inicio
inicio
Distribua faixas de malha triangular e

peça que pintem nessa malha um triângulo, um hexágono e um quadrilátero.
Dessa maneira eles poderão exercitar
a visualização das figuras geométricas
em um tipo diferente de malha.
Conexões
Graziela, a girafa geométrica
Autor: Lourdes Carolina Gagete
¥ Desenhe na malha quadriculada seguindo os códigos de cada item.

a. 5
b. 4
c. 3
Editora Panorama
Atividades de geometria com uma
girafa que tem figuras geométricas
no lugar das manchas no corpo.
3
d. Quantos quadriláteros você desenhou? E quantos triângulos?

2 e 1.
45
PNA
45
•
O mundo contemporâneo é marcado

pelas tecnologias digitais. Dessa forma,
para preparar os estudantes para a
atividade, procure conhecer o quanto
eles estão habituados a ferramentas ou
aplicativos digitais. Pergunte se eles
costumam jogar, ver vídeos, buscar
conhecimento em plataformas digitais.
A partir desse levantamento você terá
uma noção das dificuldades que podem
se apresentar para o desenvolvimento
das atividades e os estudantes criarão
expectativas que podem ser positivas
no sentido de engajá-los no trabalho.
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Siga os passos a seguir para elaborar as figuras.
PASSO A PASSO
Abrir o programa no computador.

Clique para abrir o programa de Geometria conforme
orientação do seu professor.
Desenhar o triângulo.
e depois sobre um ponto qualquer
Clique no botão
na malha. Em seguida, clique em outro ponto qualquer e
volte com o mouse até o primeiro ponto para completar
o triângulo.
Reprodução/www.geogebra.org/classic
É fundamental que antes de iniciar a

tarefa, você apresente a plataforma
para os estudantes, pois muitos deles
podem ter pouca familiaridade com
esse tipo de ferramenta. Para isso, fale
um pouco sobre o programa e as ferramentas de trabalho que ele possui
com foco na atividade que deve ser
desenvolvida.
Faça uma ou duas demonstrações,
deixando claro os passos que devem
ser seguidos para a execução da tarefa.
Permita que os estudantes naveguem
pelo programa livremente para conhecer suas potencialidades e suas ferramentas,
mesmo aquelas que não serão
usadas na atividade. Esse é um passo
importante para que os estudantes se
familiarizem com as tecnologias digitais.
Feito esse percurso exploratório, retome a ferramenta que será utilizada na
atividade e acompanhe-os na realização
dela. Uma possibilidade é o trabalho em
duplas, pois, assim, os estudantes podem discutir entre si e se ajudarem.
Sugerimos para esta atividade

o programa Geogebra,
que é gratuito e permite o
desenho de diversas figuras
geométricas, além de possuir
recurso para a construção de
figuras geométricas.
É possível desenhar polígonos utilizando um programa no

computador. Vamos experimentar?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Polígonos
no computador
46
Verifique se no computador utilizado o programa Geogebra já está

instalado. Ele pode ser baixado ou mesmo utilizado on-line no site: https://
www.geogebra.org/classic?lang=pt. Acesso em: 31 mar. 2021.

objetos
fim de
cilindros e
lados
malhas
46
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Desenhar o quadrilátero.
Clique no botão
e selecione a opção “Polígono regular”.

Se julgar
conveniente,
comente com os
estudantes que
polígono regular é
aquele que tem todos
os lados e todos os
ângulos de mesma
medida.
Depois, clique sobre um ponto qualquer na malha. Em seguida,

clique em outro ponto qualquer para definir a medida do lado do
polígono. Na tela aparecerá um aviso como o da figura a seguir.
Como queremos desenhar um quadrilátero, que tem 4 vértices, é

só clicar em “OK”. O quadrilátero aparecerá na tela.
A fim de que os estudantes sejam engajados a utilizar as tecnologias digitais

em contextos de aprendizagem, sugere-se que façam outras atividades
disponibilizadas na plataforma Geogebra.
Seguem algumas sugestões:
Quebra-cabeças 2 em 1: nessa atividade o estudante deve encaixar polígonos
com formatos diversos em outras formas geométricas. A atividade está
disponível em: https://www.geogebra.
org/m/ashQsCgQ. Acesso em: 11 de
junho de 2021.
Montando figuras: nessa atividade os
estudantes manipulam polígonos para
montar outros polígonos. É uma atividade interessante que ajuda na familiarização
dos conceitos trabalhados na
Unidade. Ela está disponível em:
https://www.geogebra.org/m/gjjuzhcr.
Acesso em: 11 de junho de 2021.
Copiando formas: essa é mais uma
atividade que trabalha com polígonos
possibilitando, a apreensão e fixação
dos conhecimentos de Geometria trabalhados nesta Unidade. A atividade
está disponível em https://www.
geogebra.org/m/fmazhnhu. Acesso
em: 11 de junho de 2021.
Em todas as atividades sugeridas, é
fundamental que os estudantes sejam
orientados e auxiliados para sua execução, seja pelo professor ou por algum
familiar, caso elas sejam feitas em casa.
Agora, explore o programa de computador para desenhar outros

polígonos, como o pentágono, o hexágono e o octógono.
47
PNA
47
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Alguns projetos escolares utilizam o

jogo de xadrez como ferramenta auxiliar no desenvolvimento cognitivo dos
estudantes. Por estimular o desenvolvimento da memória e da estratégia, o
xadrez instiga a curiosidade de muitos
estudantes e é um estímulo para o
aprendizado de coordenadas e deslocamentos, uma vez que para jogar uma
partida é preciso memorizar as regras
que determinam os movimentos de
cada peça.
No link a seguir há diversos materiais
disponíveis para o professor que se
interessar por implantar um projeto de
trabalho com a prática do jogo de xadrez no ambiente escolar:
CAPÍTULO
Localização
e deslocamentos
Você já viu como a localização e os deslocamentos das peças de um

jogo de xadrez são importantes nesse jogo. Vamos rever como identificar
a localização das peças no tabuleiro.
As linhas e colunas do tabuleiro são marcadas por letras e números. É
costume no jogo de xadrez indicar a posição das peças primeiro pela coluna e depois
pela linha.
está localizada na coluna C e na
A peça preta chamada de bispo
linha 8. Indicamos essa posição por C8.
1.
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.
br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo.=1397 Acesso em 2 jul. 2021 .
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Se possível, leve para a sala de aula um

tabuleiro de xadrez para que os alunos
possam observar. Há também plataformas gratuitas na internet em que é
possível movimentar as peças em um
tabuleiro virtual, observar as coordenadas referentes a cada peça e até
realizar jogos contra o computador, em
diferentes níveis de dificuldade, ou com
adversários na versão online. Nas atividades 1 a 3, oriente os estudantes a
localizarem a peça solicitada e fazer o
cruzamento da linha e coluna no tabuleiro. Eles podem percorrer com o dedo
a figura para encontrar a linha e a coluna em questão. Se houver algum estudante
que já conheça o jogo de xadrez, peça que conte o que sabe e
compartilhe a experiência com o restante da turma.
Se possível, leve um guia de ruas impresso ou um mapa com coordenadas
para que os estudantes possam observar antes de realizar a atividade 4. Faça
a leitura das frases pausadamente,
acompanhando cada passo com a localização na figura e reservando um
tempo para que os estudantes possam
completar as respostas no livro.
48
F8.
2. Escreva a localização dos

bispos brancos no tabuleiro.
C1 e F1.
darsi/Shutterstock
Encontre a outra peça preta

que representa o bispo e
escreva sua localização nesse
tabuleiro.
Tabuleiro de xadrez.
3. O que é igual e o que é diferente na localização dos bispos brancos

e dos bispos pretos no jogo?
As colunas são iguais e as linhas são diferentes.
48

objetos
fim de
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
4. Nos guias de ruas também podemos usar a localização por colunas

e linhas para representar pontos no mapa.
Explore o traçado de trajetos conforme

as vivências de cada estudante. Eles
podem descrever o trajeto que fazem
para ir de casa até a escola e desenhar
esse trajeto em um mapa ou traçar o
trajeto que fazem para ir da sala de aula
até o pátio, por exemplo.
1
2
3
4
5
6
alazur/Shutterstock
7
8
9
10
A B C D E F G H I J K L M N O
a. Complete indicando a localização no mapa.

Juliana vai sair da casa da amiga Catarina, indicada pelo ponto A,
M8
no mapa, e vai até a biblioteca da
determinado por
D3
cidade, indicada pelo ponto B, determinado por
no mapa.
Saindo da casa da amiga, Juliana deve virar à direita na rua em
L8
, seguir por essa rua e virar à esquerda em
L4
G4
Depois, deve virar à direita em
eà
esquerda em
G4
E4
e,
Seguindo por essa rua, Juliana vai virar à direita em
E3
por último, virar à esquerda em
até chegar à biblioteca.
b. Os giros indicados no trajeto do mapa correspondem a quantos graus?
180° ou meia-volta
X
90° ou um quarto de volta

360° ou uma volta
49
PNA
49
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Percursos
O conteúdo trabalhado nestas páginas

amplia o trabalho de exploração da
leitura e registro da localização em um
mapa com coordenadas indicadas por
uma letra e um número, além de auxiliar
no desenvolvimento do pensamento
computacional necessário para descrever orientações de percurso de elementos
fictícios na malha quadriculada.
Aproveite o momento para retomar o
registro de coordenadas feito anteriormente para avaliar a apreensão dos
elementos constituintes na localização
de peças no tabuleiro de xadrez e de
locais no guia de ruas pelos estudantes
da turma. Faça também uma retomada
das orientações usadas para descrever
um percurso trabalhadas nos anos anteriores e avalie o vocabulário adquirido com
essas atividades anteriores,
como as expressões “virar à esquerda”
“virar à direita” “seguir em frente” “ponto de referência”, etc.
Incentive os estudantes a localizar e
verbalizar pontos de referência para
expressar a localização de elementos
na sala de aula.
1.
6
5
4
3
2
1
A
Se julgar conveniente, peça a alguns

estudantes para executar os comandos
descritos na atividade 2 para o percurso do robô. O estudante pode tomar
um passo como uma casa na malha
quadriculada e executar os giros descritos. Proponha outros comandos para
que outros estudantes executem e se
familiarizem com essas instruções e
comandos.
D
E
Podemos indicar usando uma sequência com a localização de cada

célula na malha. Assim:
A1
B1
B2
C2
D2
E2
F2
F3
Agora observe outro percurso indicado na malha.
6
5
4
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Veja o percurso indicado na malha quadriculada.
3
2
1
A
¥ Escreva a nova sequência de casas indicada pelo percurso acima.

A1, B1, B2, B3, B4, C4, D4, E4, F4.
50
objetos
fim de
objetos
no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando
mudanças
de direção e de sentido e giros.
50
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. O robô precisa de manutenção e quer chegar até as ferramentas na

casa G1.
O robô está em A6 e vai seguir os comandos na malha quadriculada.
•
•
•
•
•
Avançar 3 casas à direita.

Virar 90° à direita.
Avançar 5 casas para baixo.
Virar 90° à esquerda.
Avançar 3 casas à direita.
Marish/
Shutterstock
6
5
4
3
Stock_VectorSale/
Shutterstock
2
1
A
Uma atividade complementar pode ser

feita em duplas com mapas do bairro
onde fica a escola ou de uma planta da
escola representados em malha quadriculada. Oriente-os para que cada estudante, na
sua vez, defina um ponto de
chegada e de partida e o outro deve
determinar o percurso a ser feito para
sair de um ponto e chegar ao outro,
descrevendo o percurso oralmente e
depois traçando no mapa.
Promova atividades do tipo caça ao
tesouro em que um tesouro, que pode
ser qualquer objeto, é escondido em
alguma parte da sala de aula ou da
escola. Pode-se dividir a turma em dois
grupos, cada grupo esconde um tesouro e escreve orientações para o percurso que
deve ser feito até o local onde
o tesouro está escondido. As orientações são trocadas para que um grupo
tente encontrar o tesouro escondido
pelo outro grupo.
a. Pinte na malha o percurso que o robô vai fazer para chegar até as
ferramentas de acordo com a instrução que recebeu.
b. Complete a sequência de casas percorridas pelo robô na malha.
B6
C6
D6
D5
D4
D3
D2
D1
E1
F1
G1
c. Escreva uma sequência de comandos para que o robô saia de G1

e chegue até C3 após sua manutenção.
Há várias respostas possíveis. Exemplo de resposta: Supondo que o robô esteja
voltado de frente para G2: avançar 2 casas, virar 90° à esquerda e avançar 4 casas.
51
PNA
51
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Par ordenado
Antes de iniciar a leitura do conteúdo

dessas páginas, desenhe um plano
cartesiano na lousa ao mesmo tempo
que explica aos estudantes que vai
desenhar uma figura formada por duas
retas. Enquanto desenha, mostre a reta
horizontal e a reta vertical, dizendo que
a reta horizontal é chamada de abscissa e a reta vertical, de ordenada. Esse
é o plano cartesiano, utilizado também
para descrever a localização de pontos
no plano. Marque nos eixos horizontal
e vertical, com espaços iguais entre
cada marcação, os números de 1 a 10,
explicando que a diferença entre o registro da localização de pontos nesse
plano e o registro que fizeram até aqui
é que agora a localização será dada
apenas por números e não mais por
uma letra e por um número.
Além das localizações na malha quadriculada que estudamos até

agora, existe uma maneira de descrever a localização de pontos no plano
muito usada em Matemática. Veja a figura a seguir, em que duas retas
perpendiculares foram nomeadas como abscissa e ordenada.
ordenada
Faça a leitura compartilhada do texto e

peça aos estudantes que indiquem
primeiramente com a ponta do dedo a
localização dos pontos solicitados na
atividade 1. Para cada ponto, faça a
pergunta: qual é a abcissa desse ponto?
e só depois de obter a resposta pergunte qual é a ordenada do ponto e passe
para o registro do par ordenado. Ressalte que é fundamental respeitar a
ordem na hora de escrever essas coordenadas e que o nome par ordenado é
dado justamente porque a ordem das
coordenadas deve ser respeitada. Não
é necessário que eles memorizem os
nomes abcissa e ordenada nesse momento, mas devem associar essas coordenadas ao
eixo horizontal e vertical. A
exposição ao vocabulário específico
relacionado a esse tópico é uma escolha
que visa apenas um primeiro contato
com os termos que serão desenvolvidos
mais especificamente nos anos finais do
Ensino Fundamental.
52
8
7
B
5
4
3
A
1
0
10
abscissa
Essa representação chama-se plano cartesiano e esse nome foi dado

em homenagem ao matemático René Descartes (1596-1650). A localização
de cada ponto nesse plano é representada por dois números, indicados
por um par ordenado, que são as coordenadas desse ponto. O primeiro
número corresponde à abscissa desse ponto e o segundo número indica
a ordenada desse ponto.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
10
Podemos indicar o ponto A da seguinte maneira:
A (2, 2)
abscissa
YuliaShvetsova/Shutterstock
ordenada
Nessa representação a ordem é importante:

indicamos primeiro a abscissa e depois a ordenada
do ponto. Por isso, se chama par ordenado.
1.
Indique a localização dos pontos no plano cartesiano anterior.
• B(
• C(
• D(
52

objetos
fim de
objetos
mudanças
)
•
Veja como podemos representar o deslocamento do mesmo robô
que comandamos na página 51 agora no plano cartesiano.
O robô está em A(1, 6) e vai seguir os comandos no plano cartesiano.
•
•
•
•
•
Avançar 3 unidades para baixo.

Virar 90° à esquerda.
Avançar 5 unidades para a direita.
Virar 90° à direita.
Avançar 2 unidades para baixo.
ordenada
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Na atividade 2, que exercita mais uma

vez o pensamento computacional,
compartilhe algumas respostas com o
restante da turma, pedindo aos estudantes que contem como pensaram
para escrever a sequência pedida.
Como há várias respostas possíveis,
compartilhar as estratégias utilizadas
contribui ainda mais para o aprendizado da turma.
7
8
10
Muitos estudantes se divertem com um

jogo muito conhecido e que utiliza a
localização de pontos: a batalha naval.
Distribua uma malha quadriculada para
cada estudante e divida a turma em
duplas para jogar. Caso não conheça o
jogo, você pode ler as instruções e regras na página disponível no link a seguir.
Há também um vídeo com as
instruções na mesma página. https://
www.escolaweb.educacao.al.gov.br/
roteiro-de-estudo/batalha-naval-56721
abscissa
a. Qual é a cor do ponto que representa a localização do robô no

plano cartesiano? E das ferramentas?
Azul e vermelha.
b. Trace no plano cartesiano o percurso que o robô vai fazer para

chegar até as ferramentas de acordo com a instrução que recebeu.
c. Escreva uma sequência de comandos para que o robô saia de
G(6, 1) e chegue até F(9, 4) após sua manutenção.
Há várias respostas possíveis. Exemplo de resposta: Avançar 3 unidades para
cima, virar 90° à direita e avançar 3 unidades para a direita.
53
PNA
53
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Permita que os estudantes joguem livremente algumas rodadas do jogo da

onça.
Após as rodadas, chame a atenção
deles para os deslocamentos permitidos e feitos durante o jogo.
Pergunte aos estudantes se eles reconhecem figuras geométricas no tabuleiro como,
por exemplo, linhas e ângulos. Esse jogo é particularmente valioso
para o desenvolvimento do raciocínio
lógico, o que é fundamental para a resolução de problemas. Assim, ao montar o
tabuleiro e fazer as rodadas é
importante que os estudantes percebam os elementos geométricos presentes nele. Os
conceitos de quadrado,
triângulo, coluna, diagonal e linha ficam
favorecidos se eles forem conscientemente percebidos pelos estudantes.
54
Adugo –
O jogo da onça
Os Bororos são indígenas que vivem na região do Mato
Grosso, Brasil. Eles criaram um jogo chamado adugo. Nesse
jogo, o deslocamento e a estratégia são muito importantes
para os dois jogadores da partida.
Os Bororos costumam jogar o adugo no chão, desenhando o tabuleiro na terra e usando
pedras como peças.
Nas páginas 231 e 235 do Material complementar, você

encontra o tabuleiro e as peças para jogar. Vamos lá?
Como jogar:
Decidir na sorte quem será o
jogador com os cachorros e quem
será o jogador com a onça. Arrumar as peças na posição inicial
do tabuleiro.
Posição inicial das peças.
54

objetos
fim de
objetos
mudanças
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora
dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços públicos
disponíveis.
Vespúcio/ Arquivo da editora
Como mencionado na Unidade 1 deste

volume, é fundamental trazer para o
dia-a-dia da sala de aula a grande diversidade cultural. Assim, colocar no
centro das discussões escolares os
saberes dos povos indígenas se mostra
como uma abordagem que valoriza os
saberes não hegemônicos, contribuindo para o exercício da empatia, do
diálogo e do respeito por todos os
grupos sociais. A atividade proposta
nesta seção traz uma oportunidade de
aprofundar a reflexão e a discussão de
temas relacionados às questões étnico-raciais.
Assista ao vídeo disponível no link a
seguir, que traz orientações sobre o
jogo dadas durante a execução de uma
partida, e, se possível, exiba o vídeo aos
estudantes também : https://www.
youtube.com/watch?v=3tqedg_sLYk.
Acesso em 2 jul. 2021.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
Cada
jogador
faz
apenas
um
movimento com sua peça por vez e deve
seguir as linhas do tabuleiro, indo para
uma casa diferente da em que está. Pode
ir para a frente, para trás, para a direita,
desde que siga a linha. Quem começa é
sempre a onça.
Posição inicial e possíveis

movimentos das peças.
Apenas a onça pode capturar os

cachorros e, para capturar uma peça, a
onça deve “pular” um dos cachorros,
capturando a peça “pulada”.
Sugerimos que solicite uma pesquisa

sobre outros jogos de tabuleiro como,
por exemplo, o xadrez e a dama. Ao
fazer a pesquisa é necessário que eles
também investiguem e conheçam as
regras.
O registro feito pelo estudante pode
ser levado para a sala de aula e discutido em pequenos grupos para posterior
compartilhamento com a turma. No
compartilhamento é importante que os
elementos matemáticos e geométricos
sejam sistematizados por e registrados
pelos estudantes quando for necessário
para complementar o registro feito individualmente a partir das pesquisas.
Para capturar uma peça, a

onça deve pular o cachorro,
sempre para uma casa vazia.
Se a onça capturar 5 cachorros, vence

o jogo.
Se os cachorros encurralarem a onça
e ela não puder fazer mais nenhum movimento, os cachorros vencem.
Exemplo de jogada em que

a onça está encurralada.
55
PNA
55
•
Todo o trabalho com gráficos e tabelas

exige uma aproximação para que os
estudantes se familiarizem com esse
tipo de apresentação de dados. Na
Unidade 1 deste volume a seção Tratamento da Informação trouxe tabelas e
gráficos de barras verticais. Dessa forma, para preparar os estudantes com
um gráfico de barras horizontais e com
tabelas com duas colunas, retome o
que foi feito na Unidade anterior.
Peça aos estudantes que retomem a
Unidade 1 e discutam sobre os gráficos
e tabelas trabalhados. Esse é um momento que pode ajudar a perceber as
eventuais dificuldades que os estudantes
possam ainda ter com esse tipo de apresentação de dados e sua interpretação.
Apresente aos estudantes alguns gráficos de barras horizontais e tabelas com
duas colunas de dados e peça que comparem com os anteriores. É fundamental
que fique explícito para eles que há diferenças, quais são elas, as razões pelas
quais as escolhas entre gráficos de barras
verticais e horizontais são feitas e as razões pelas quais mais colunas são
colocadas em uma mesma tabela.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Gráfico de
barras horizontais
Na escola de Janete, houve uma oficina de educação no
trânsito. Nessa oficina, ela aprendeu sobre algumas atitudes
que pedestres, ciclistas e motoristas devem ter para colaborar
com a segurança no trânsito:
•
•
•
•
Respeitar a sinalização.
Atravessar na faixa de pedestres.
Não usar o celular quando estiver dirigindo ou caminhando.
Olhar para os dois lados da rua antes de atravessar.
Na oficina, os professores apresentaram dados sobre as

principais infrações de trânsito ocorridas no mês de janeiro na
cidade. Todas essas pessoas receberam multas por suas infrações. Veja o gráfico e
responda às questões.
Principais infrações de trânsito em janeiro
avanço do sinal
vermelho
25
estacionamento em
local proibido
35
condutor sem
habilitação
45
condutor utilizando
celular
100
condutor transita
na contramão
100
condutor sem cinto

de segurança
150
0
25
50
75
100
125
150
Dados fictícios obtidos pelos professores de Janete.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Relembradas as atividades similares da

Unidade 1 e tendo contato com gráficos
e tabelas como os da atividades aqui
propostas, forme duplas entre os estudantes e peça que leiam o enunciado
principal.
Após a leitura, peça que eles, voluntariamente, expliquem como é um gráfico
de barras de horizontais e qual a importância de uma tabela de com duas colunas de
dados. É importante que eles
percebam que a tabela facilita a comparação de dados distintos sobre o
mesmo problema.
Feita a discussão, solicite que os alunos
resolvam os exercícios propostos nas
duplas a fim de que eles possam lançar
hipóteses e testá-las.
56
1.
Quantas pessoas foram multadas por dirigirem sem cinto

de segurança?
150 pessoas.
2. Quantas pessoas estavam dirigindo sem habilitação?

45 pessoas.
3. Quantas pessoas estacionaram em local proibido?

35 pessoas.
56

•
Em outro gráfico, os professores apresentaram dados sobre as
infrações de trânsito no mês de fevereiro na mesma cidade.
Principais infrações de trânsito em fevereiro
condutor sem cinto
de segurança
156
condutor transita
na contramão
100
condutor utilizando
celular
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
134
condutor sem
habilitação
54
estacionamento em
local proibido
18
avanço do sinal
vermelho
30
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
Faça a correção das atividades chamando as duplas para compartilharem

as suas respostas. Nesse momento, é
possível perceber quais estudantes
apresentam eventuais dificuldades ou
dúvidas, o que pode auxiliar em seu
planejamento na elaboração de atividades futuras.
150
160
170
Dados fictícios obtidos pelos professores de Janete.
4. Preencha a tabela com os dados de janeiro e fevereiro.

Infrações
Janeiro
Fevereiro
Avanço do sinal vermelho
25
30
Estacionamento em local
proibido
35
18
Condutor sem habilitação
45
54
Condutor utilizando celular
100
134
Condutor transita na
contramão
Condutor sem cinto de
segurança
100
100
150
156
Total
455
492
5. Escreva um texto comparando os dados apresentados na tabela.

Possível resposta: Em fevereiro, houve mais infrações que em janeiro na
cidade. Em fevereiro diminuiu o número de infrações por “estacionamento em
local proibido” e houve a mesma quantidade de infrações para “condutor
transita na contramão”.
57
PNA
construção de
Para que as habilidades de leitura e interpretação de gráficos e tabelas fique

consolidada e, para promover as habilidades em construir gráficos e tabelas,
solicite que cada estudante, aproveitando os dados levantados na atividade
complementar da Unidade 1, construa
um gráfico de barras horizontais e uma
tabela com duas colunas de dados.
Para a realização dessa atividade, é
fundamental que os estudantes sejam
orientados a refletir se, no caso escolhido por eles, o gráfico de barras
horizontais é mais informativo do que o de
colunas. Ser mais informativo significa
conseguir extrair as informações contidas no gráfico de forma mais fácil e
rápida, logo é importante que explique
isso a eles.
No caso da tabela com duas colunas de
dados, é necessário que eles ponderem
sobre quais dados podem ser comparados. Por exemplo, vamos supor que
na atividade da Unidade 1, o estudante
optou por classificar suas roupas por
tipo. Nesse momento ele terá que
acrescentar uma coluna que contabilize
as roupas por cor. Dessa forma, com as
duas colunas de dados (roupas por tipo
e roupas por cor) ele poderá proceder
as comparações.
Peça ao estudante que leve a para escola seus gráficos e tabelas e apresente aos
colegas. Promova uma discussão
nas apresentações verificando se, de
fato, eles compreenderam como construir, ler e interpretar gráficos e tabelas,
bem como a importância de apresentar
dados nesses formatos.
57
•
•
•
O final da Unidade é um momento para

perceber aspectos essenciais no aprendizado dos estudantes e de suas eventuais
dificuldades. Dessa forma, antes
de propor a realização desta seção, retome os principais conceitos trabalhados por
meio de questionamentos junto
aos estudantes, permitindo que eles
evoquem os temas que mais chamaram
a sua atenção, os que tiveram mais facilidade e mais dificuldade, os que gostaram
mais ou gostaram menos.
A partir dessa discussão peça que verifiquem no caderno se não esqueceram de nenhum
tema.
Sistematize no quadro, por meio de
listagem, os conteúdos mencionados
buscando esclarecer as dúvidas dos
alunos antes de iniciar a resolução das
atividades propostasno livro do estudante.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
1.
Qual das figuras é uma pirâmide com 5 faces, 5 vértices e

8 arestas?
2. Quais figuras representam planificações de corpos redondos?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
O que eu aprendi?

resolvidas de forma individual. Assim,
dúvidas.
É importante perceber, passando entre
os estudantes, as dificuldades que eles
eventualmente venham a apresentar.
Essa percepção pode auxiliar na elaboração de outras atividades para sanar
as dúvidas e seu planejamento para os
percursos futuros.
X
3. Ligue cada pirâmide à sua planificação.
58

objetos
fim de
objetos
mudanças
cilindros e
58
Nessa Unidade foram trabalhados:
• Figuras geométricas espaciais, planificações e características como faces,
vértices e arestas.
• Ângulos e classificações de ângulos.
• Características de polígonos.
• Pares ordenados e plano cartesiano.
• Tabelas e gráficos de barras horizontais.
4. Qual das figuras representa um ângulo obtuso?

A
A
145°
90°
B
40°
C
X
5. Como se chama o polígono com 5 lados?
Quadrilátero
Heptágono
Após a realização das atividades dessa

Unidade observe se os estudantes:
• conseguem reconhecer os polígonos,
suas características e seus componentes;
• conseguem planificar e reconhecer os
processos de planificação das figuras
geométricas;
• conseguem reconhecer os ângulos e
classificá-los;
• ainda precisam de ajuda para determinar o par ordenado associado a um
ponto em um plano cartesiano;
• compreenderam a construção de gráficos e se conseguem fazer a leitura
deles interpretando os dados representados.
Pentágono
Hexágono
6. Qual das figuras é um heptágono?

X
Para que você acione de forma correta o comando, imagine-se

dentro do robô. Seus comandos para que o robô vá até o final
deverão ser:
a. Avançar 4 casas, virar 90° à direita, avançar
3 casas, virar 90° à direita, avançar 2 casas.
X b. Avançar 4 casas, virar 90º à esquerda, avançar 3 casas, virar 90° à esquerda,
avançar 2
casas.
vwapœcio/arquivo da editora
7. (SARESP-SP) Imagine que você tem um robô no formato de uma

tartaruga e quer fazê-lo andar num corredor sem que ele bata nas
paredes. Para fazer isso, você pode acionar três comandos: avançar
(indicando o número de casas), virar à direita e virar à esquerda.
c. Avançar 4 casas, virar 90° à direita, avançar 3

casas, virar 90° à esquerda, avançar 2 casas.
d. Avançar 4 casas, virar 90° à esquerda, avançar 3 casas, virar 90° à direita,
avançar 2 casas.
59

dos estudantes não apenas para promoção
de um aprendizado matemático significativo, mas também para que você possa
perceber como os processos de aprendizagem estão se dando a fim de ter consciência
das eventuais dificuldades e das
facilidades que os conteúdos impõem aos
estudantes. Assim, tendo em mente esse
processo contínuo de avaliação, se considerar necessário e proveitoso, formule
atividades com vistas a sanar as dúvidas e
promover um aprendizado consistente e
significativo.
PNA
59
Introdução
Esta Unidade explora os problemas envolvendo as operações de adição e subtração
e amplia trazendo estratégias de cálculo
mental através da decomposição e arredondamento. O estudante compreenderá
a importância de se estabelecer algoritmos para a resolução de problemas de
cotidiano. Por fim, o estudante terá contato com as pesquisas estatísticas e
perceberá a sua importância na leitura e
compreensão de tabelas e gráficos.
UNIDADE
Adição e
subtração
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Salientamos a importância de aproveitar as aberturas das Unidades, como

ocasiões particularmente propícias
para trazer à tona os conhecimentos
prévios dos estudantes e também para
engajá-los no trabalho que se seguirá.
Dessa forma, aproveite as questões
disparadoras para avaliar o que eles já
sabem sobre o tema.
As estratégias de levantamento de
conhecimentos são fundamentais para
verificar aquilo que os estudantes já
sabem e suas eventuais dúvidas, o que
ajuda a balizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades propostas.
Observe a pintura da artista Barbara Rochilitz e

responda: Espera-se que o estudante perceba que em uma feira
livre, como a retratada no quadro, as adições e subtrações
1. O que a cena retrata? são efetuadas para calcular o valor de
uma compra e de trocos.
Resposta pessoal
2. Na sua opinião, as adições e subtrações são
importantes na cena retratada pela artista?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
A abertura desta Unidade propõe a

leitura de uma imagem para alavancar
os conhecimentos matemáticos que os
estudantes já possuem. A leitura de
imagens é uma habilidade fundamental
no mundo cotidiano. Dessa forma, se
possível, separe os estudantes em trios
e peça que eles observem a imagem

e que discutam as interpretações
possíveis. Após a identificação da
situação retratada, uma feira livre,
utilize as questões disparadoras propostas para que os estudantes pensem
a respeito das situações de adição e
subtração que a imagem sugere.
60
60

BNCC
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais
e
com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
existente entre
desses membros
uma
igualdade com uma operação em que um dos termos é desconhecido.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES

•
•
•
•
Problemas envolvendo adição e subtração.

Estimativa, decomposição, algoritmos e cálculo mental.
Igualdades.
Pesquisa estatística.
É possível aproveitar esse momento,

para trazer outras imagens para leitura
e interpretação dos alunos nos trios
buscando que eles percebam que, em
situações diferentes, o mesmo raciocínio pode ser extrapolado. Quanto mais
situações cotidianas e comuns forem
apresentadas aos estudantes, melhores
serão as condições de extrapolação e
apreensão dos conhecimentos matemáticos relacionados aos temas da
Unidade.
Reprodução/Galeria Jacques Ardies, São Paulo, SP.

Barbara Rochlitz. Dia de feira. 2008.

Óleo sobre tela, 40 × 60.
61
PNA
numéricos.
61
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Faça a leitura compartilhada da situação-problema apresentada nessa página. Peça

aos estudantes que imaginem
formas de fazer o cálculo solicitado.
Permita que eles discutam em duplas ou
trios e que expressem, oralmente, as
estratégias imaginadas e sistematize as
ideias apresentadas na lousa.
CAPÍTULO
1 Estratégias de cálculo
Em uma campanha de vacinação para cães e gatos na cidade em

que Regina mora, foram vacinados 2 345 animais no primeiro dia e 3 142
animais no segundo dia.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Verifique se, entre as propostas feitas

pelos estudantes aparece a ideia de
arredondamento e de decomposição.
Caso essas ideias não tenham aparecido, apresente-as a eles prosseguindo
com a leitura do Livro do Estudante. Se
essas estratégias foram mencionadas,
para garantir que todos os estudantes
se apropriem delas, faça igualmente a
leitura do texto a fim de fixar essas
noções e oportunizar a familiarização
para aqueles que não as mencionaram.
Tanto no caso do arredondamento,
quanto no caso da decomposição, vale
a pena insistir na rememoração dessas
estratégias. Essa é uma boa oportunidade para sanar dificuldades que eventualmente
os estudantes possam ter
com o tema. Assim, se considerar pertinente, retome as atividades da Unidade 1
solicitando que os estudantes busquem no livro e em suas anotações
esses conteúdos já trabalhados. Retomar atividades passadas é uma abordagem muito
positiva para a ressignificação dos conteúdos.
Anny Murcia/Shutterstock
Ao todo, quantos animais foram vacinados durante a campanha?

Para calcular o valor aproximado de animais vacinados, a médica
veterinária arredondou os números.
Veja como ela pensou:
Arredondando para a centena mais próxima, podemos adicionar
3 100 e 2 300. 3 000 + 2 000 = 5 000 e 100 + 300 = 400.
Então, aproximadamente, foram 5 400 animais vacinados.
A estratégia usada para fazer o cálculo anterior foi arredondar para a
centena mais próxima e fazer o cálculo mental.
62

BNCC
e
62
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1. Calcule mentalmente a quantidade de animais vacinados nos dois
fins de semana arredondando os números para a unidade de milhar

mais próxima. Escreva o resultado no quadro a seguir.
3 000 + 2 000 = 5 000
solgas/Shutterstock
É possível fazer o
cálculo decompondo
as parcelas em suas
ordens.
2 345 + 3 142 =
2 000 + 300 + 40 + 5 +
+ 3 000 + 100 + 40 +2 =
5 000 + 400 + 80 + 7 =
Aproveite o contexto apresentado na

situação-problema para promover uma
roda de conversa que auxilia no desenvolvimento da competência específica
de matemática: “Fazer observações
sistemáticas de aspectos quantitativos
e qualitativos presentes nas práticas
sociais e culturais, de modo a investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes”. Aborde
questões como o trato com os animais
de estimação, o abandono de animais,
a importância da vacinação e da castração de animais para evitar que mais
animais adoeçam ou sejam abandonados, etc. Explique que, ao coletar dados
sobre aspectos relacionados ao bem
estar social, a Matemática contribui
para o desenvolvimento de ideias de
melhoria para as condições em que
vivemos.
5 487
Podemos também utilizar o algoritmo usual:
UM
2
3
Portanto, foram vacinados 5 487 animais nos dois fins de semana.
63
PNA
numéricos.
sequências.
63
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
2. Localize os números 19 785 e 21 123 na reta numérica a seguir.
Feita a consulta às atividades da Unidade 1, sugerida nas páginas anteriores,

solicite que os estudantes façam as
atividades propostas.
19 000
21 000
19 785
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
20 000
21 123
• Agora calcule mentalmente o resultado aproximado de
Aproveite as atividades com adição por

reagrupamento como uma oportunidade para avaliar o nível de desenvolvimento das
estratégias cognitivas dos
estudantes relacionadas ao sistema de
numeração decimal e os agrupamentos
característicos do sistema posicional
que estudaram, se são capazes de reconhecer que é necessário fazer a troca de
agrupamentos para realizar as
adições, momento em que muitos estudantes têm dificuldades para determinar o
resultado correto.
Terminadas as atividades, peça que os
estudantes compartilhem os resultados
com a turma e aproveite esse momento para avaliar se ainda persistem dúvidas a
respeito das estratégias trabalhadas.
Faça a correção das adições na lousa,
executando pausadamente a adição de
unidades, dezenas, centenas e assim
por diante e enfatizando os reagrupamentos necessários em cada passo da
adição.
O estudante deve obter um

valor próximo de 40 900.
19 785 + 21 123.
3. Complete as decomposições e calcule o resultado das adições.

40 000
43 652
+ 3 000
600
50
3 000
300
30
6 000
900
80
46 984
3 332
+
21 543
20 000
1 000
+
500
40
13 241
10 000
3 000
200
40
30 000
4 000
700
80
34 784
U
7
4. Complete os algoritmos com os números adequados.

a.
b.
DM UM
+
DM UM
+
2
3
64

BNCC
e
64
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Adição com reagrupamento
1. Vamos relembrar o cálculo da adição 122 445 + 313 786 utilizando o

algoritmo usual. Observe e complete o último quadro.
1º
CM DM UM
2º
CM DM UM
C
1
2
2
5 U + 6 U = 11 U. Escrevo
1 U e troco 10 U por 1 D.
CM DM UM
1
4 D + 8 D + 1 D = 13 D. Escrevo
3 D e troco 10 D por 1 C.
C
1
4º
CM DM UM
1
4
5
CM DM UM
1
C
1
2
3
2 UM + 3 UM + 1 UM =
6 UM. Escrevo 6 UM.
6º
CM DM UM
+
C
1
D
CM =
CM.
4
1
2 DM + 1 DM = 3 DM.
Escrevo 3 DM.
1
2
D
1
C
1
4 C + 7 C + 1 C = 12 C. Escrevo 2 C e
troco 10 C por 1 UM.
5º
3º
D
1
Para ampliar o estudo das adições e

motivar os estudantes no desenvolvimento do cálculo mental, proponha o
desafio de quadrados mágicos. Os
quadrados mágicos constituem um
jogo matemático que pode ser uma
ferramenta interessante para o desenvolvimento de estratégias do cálculo
mental. Existem diversos tipos de quadrado mágico. Um tipo simples é formado por 9
células nas quais deve-se
escrever os números de 1 a 9, sem repetí-los, de modo que a soma em cada
linha e nas diagonais seja sempre 15.
Apresentamos um exemplo de resposta para esse tipo de quadrado mágico.
CM +
Escrevo
CM.
2. Efetue a adição a seguir.

a. 542 728 + 124 124 =
666 852
65
PNA
•
•
•
•
•
•
•

Relacionar quantidades em contagens de pessoas e objetos em geral.
Realizar a composição e decomposição de números.
numéricos.
sequências.
65
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Subtração
Caso os estudantes tenham realizado a

construção do ábaco sugerida na Unidade 1 deste material, solicite que tragam o
material construído para utilizar nas aulas, executando os passos representados
no cálculo apresentado nessa página. A
manipulação do ábaco é um recurso
importante para que o estudante possa
refletir sobre o valor posicional e as regras de representação de quantidades
no sistema de numeração decimal, importantes também para a realização de
subtrações e subtrações com trocas.
Vamos relembrar agora outras estratégias para o cálculo,

determinando o resultado da subtração 9 748 � 3 624.
• Utilizando o ábaco:
UM
Nestas páginas, conceitos e procedimentos relacionados à subtração são

retomados apresentando operações
em que os números envolvidos vão até
a ordem de centena de milhar, apresentando um avanço em relação ao que o
estudante realizou nos anos anteriores
no estudo da subtração. Procuramos
incentivar o uso de diferentes estratégias e sugerimos que você incentive os
estudantes a verbalizar qual das estratégias apresentadas preferem na hora
de realizar os cálculos. É apenas por
meio da experimentação dessas diferentes estratégias que eles podem se
apropriar do aprendizado.
Peça aos estudantes que acompanhem
a subtração 9 748 - 3 624 apresentada,
reproduzindo os passos pausadamente
a cada estratégia: com o ábaco, por
decomposição e utilizando o algoritmo
de modo que eles tenham oportunidade de manifestar dúvidas com relação
a qualquer uma das estratégias.
No estudo do tópico subtração com
trocas, faça uma breve retomada de
como são feitas as trocas no sistema
de numeração decimal, mostrando que
podemos trocar uma unidade de uma
ordem por 10 unidades da ordem imediatamente inferior a ela, ou seja, podemos
trocar, por exemplo: 1 unidade
de milhar por 10 centenas, 1 centena
por 10 dezenas ou 1 dezena por 10
unidades. Embora o conteúdo já tenha
sido trabalhado em diversos momentos anteriores, é comum que os
66
D
UM
UM
• Utilizando a decomposição:
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
9 748
3 624
9 000
700
40
3 000
600
20
+
6 000
100
20
6 124
• Podemos também utilizar o algoritmo usual:

UM
�
1. Efetue, usando a estratégia que preferir, as subtrações a seguir.

a. 21 715
� 503 =
21 212
b. 193 429
� 1 215 =
192 214
66

BNCC
e
estudantes apresentem dificuldade
para aplicar as trocas no momento em
que estão efetuando operações, sobretudo na subtração.
Subtração com troca

1. Vamos efetuar a subtração 325 766
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
� 103 849 utilizando o algoritmo.
Observe e complete o último quadro.
1º
CM DM UM
2º
CM DM UM
16
2
5
16
7
Não se pode subtrair 9 unidades
de 6 unidades. Troco 1 D por
10 U. 16 U – 9 U = 7 U.
Escrevo 7 U.
3º
CM DM UM
5 D – 4 D = 1 D. Escrevo 1 D.
4º
CM DM UM
5
17
16
CM DM UM
3
1
D
6
17
6
16
Explore o uso da calculadora em benefício do aprendizado da subtração, propondo aos

estudantes problemas como:
No visor da calculadora está o número
25 495. Utilizando apenas as teclas de
números e a tecla com o sinal de menos,
como podemos fazer para aparecer no
visor da calculadora o número 23 000?
Os estudantes podem criar as próprias
estratégias, um exemplo de resposta
seria subtrair 495 de 25 495, chegando
a 25 000 e depois subtrair 2 000 de
25 000, chegando a 23 000. Proponha
outros números para a mesma atividade
e compartilhe as respostas dadas com
o restante da turma.
4 UM – 3 UM = 1 UM.
Escrevo 1 UM.
6º
CM DM UM
16
9
2
17
16
CM.
2
3
2 DM – 0 DM = 2 DM.
Escrevo 2 DM.
5
17
Não se pode subtrair 8 centenas de

7 centenas. Troco 1 UM por 10 C.
17 C – 8 C = 9 C. Escrevo 9 C.
5º
CM –
Escrevo
CM =
CM.
2. Efetue a subtração a seguir.

a. 542 728 – 124 824 =
417 904
67
PNA
numéricos.
sequências.
67
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Antes de iniciar o trabalho com o conteúdo destas páginas, verifique se os

estudantes querem manifestar alguma
dúvida relacionada às estratégias de
cálculo estudadas no Capítulo 1. Comente que neste Capítulo eles precisarão usar as
estratégias aprendidas na
resolução de problemas e verifique se
há necessidade de retomar algum conteúdo para que a resolução de problemas tenha
uma fluência satisfatória.
CAPÍTULO
1. Leia a situação-problema a seguir.

Na escola em que Bruna trabalha há 945
estudantes. Destes, 256 estudam no período noturno.
Há quantos estudantes a mais no período diurno do
que no período noturno?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
A situação-problema da atividade 1,
com o número de estudantes da escola, traz questões que trabalham o desenvolvimento
da compreensão do
texto e dos recursos necessários para
a resolução de um problema, que não
se resume a apenas aplicar fórmulas ou
conceitos, mas que exige a leitura e,
interpretação e o raciocínio estratégico
de resolução. Neste problema as questões são encaminhadas de modo a
guiar o estudante na sua resolução,
com perguntas que o estimulem a buscar informações no enunciado para
obter a resposta e a compreender os
passos necessários para a resolução e
qual operação matemática é necessária
para responder às questões antes de
efetuar a operação de fato. Faça a leitura compartilhada do enunciado do
problema e dos itens a a e, pedindo aos
estudantes que respondam a esses
itens oralmente antes de registrarem a
resposta no livro. Reserve um tempo
para que resolvam o item f e compartilhe algumas estratégias utilizadas
nesse item com o restante da turma,
realizando uma correção colaborativa.
A atividade 2, com a situação-problema dos carros que passaram no pedágio, pode ser
trabalhada da mesma
maneira que a atividade 1, pedindo aos
estudantes que respondam oralmente
aos itens a e b antes de registrarem a
resposta no livro e reservando um
tempo para que os estudantes resolvam o item c. Se preferir, forme duplas
de estudantes e peça que cada dupla
resolva a atividade, em vez de fazer a
68
Resolvendo
problemas
Para resolver o problema, responda às questões a seguir de acordo

com os dados apresentados.
945 estudantes.
a. Quantos estudantes há nessa escola?
b. Quantos estudantes há no período noturno?
256 estudantes.
c. Qual é a pergunta do problema?

Há quantos estudantes a mais no período diurno do que no período noturno?
d. O resultado da subtração 945 Ð 256 é 689. O que esse número

representa na situação-problema?
O número de estudantes da escola.

X
O número de estudantes do período diurno.

O número de estudantes do período noturno.
e. Faça os cálculos da maneira que preferir e complete a frase a

seguir para responder à pergunta do problema.
433
estudantes a mais no período diurno do que no
Há
período noturno nessa escola.
Exemplo de cálculo: 689 - 256 = 433
68

BNCC
e
leitura compartilhada com toda a turma. Porém, não deixe de compartilhar
respostas e estratégias com toda a
turma depois do tempo dado para a
resolução.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Em um fim de semana, passaram 310 122 veículos pelo pedágio de

uma rodovia em direção ao litoral do estado de São Paulo.
No domingo, Regina ouviu na televisão que, do total de carros que

passaram pelo pedágio, 220 100 já haviam retornado e pensou na
seguinte questão:
Janine Passos/Shutterstock
Quantos carros ainda
GoodStudio/Shutterstock
faltam retornar?
Para responder à pergunta que Regina fez, vamos organizar a

resolução respondendo às questões a seguir.
a. Quais são os dados apresentados no problema?
Reúna os estudantes em duplas e peça

que elaborem um problema envolvendo adição ou subtração com números
de até 4 algarismos, explicando que o
problema elaborado deve ser resolvido pelo colega, mas que o elaborador
precisa ter a resolução preparada, pois
irá corrigi-lo depois. Ao elaborar problemas e se propor a resolvê-los, o
estudante entra em contato com uma
maneira muito efetiva de aprendizagem, a de procurar respostas para
suas próprias perguntas e a de elaborar essas perguntas de maneira que
sejam compreendidas por outros. É
possível também criar um banco de
problemas, ou correio de problemas,
apenas com questões elaboradas pelos próprios estudantes.
Apenas a quantidade de carros que passaram pelo pedágio.

Apenas a quantidade de carros que retornaram.
A quantidade de carros que passaram pelo pedágio e a
quantidade de carros que já retornou.
b. Que operação podemos efetuar para determinar a quantidade de
carros que falta retornar e assim responder à pergunta de Regina?

Subtração.
c. Calcule e complete: A quantidade que ainda não retornou é

90 022
carros.
69
PNA
•
•
•
•
•
•
•

Realizar a composição e decomposição de números.
numéricos.
sequências.
69
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O conteúdo dessas páginas amplia o
trabalho com a resolução de problemas
iniciado nas páginas anteriores. Sugerimos que se tenha em mente, para
executar o trabalho proposto com as
questões apresentadas, o objetivo de
instigar o estudante a compreender o
problema antes de tentar resolvê-lo,
fazendo com ele uma análise do problema e investigando quais são os procedimentos
necessários para a resolução. Se julgar necessário, retome a
resolução encaminhada dos problemas
das páginas anteriores para verificar se
restam dúvidas sobre a resolução daqueles problemas antes de pedir aos
estudantes que resolvam os problemas
apresentados aqui, pois nestes o encaminhamento das questões é mais direto.
Situações de adição e
de subtração
1. Na biblioteca do bairro em que Juliano mora há 3 145 livros.
diignat/Shutterstock
Nessa biblioteca, 951 livros são de literatura, 200 livros são de poesia
e os demais são livros científicos.
a. Qual é o total de livros de
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
O trabalho desenvolvido com a adição

e com a subtração desemboca na aplicação dessas operações na resolução
de problemas. Dessa forma, se julgar
conveniente, reúna os estudantes em
duplas ou trios e peça que eles façam
juntos a leitura das questões relacionadas aos problemas propostos nestas
páginas, reservando bastante tempo
para a resolução dos problemas. Se
possível, durante a leitura, faça perguntas semelhantes ao encaminhamento
da resolução dos problemas nas páginas anteriores, como: “Qual é a pergunta do
problema?” “Que operação matemática devemos efetuar para
responder a essa pergunta?” “Quais
dados são importantes na resolução do
problema?” Fazer essas perguntas após
a leitura de cada enunciado contribuirá
para que os estudantes se sintam mais
seguros para fazer a resolução. Durante a resolução, circule pela sala e pelos
grupos a fim de ajudá-los na resolução
dos problemas. Ao adotar essa condução, você irá perceber as dificuldades
dos estudantes que poderão ser sanadas ao receberem maior atenção no
momento da correção.
70
literatura e de poesia?
1 151 livros
b. Quantos livros científicos há

nessa biblioteca?
3 145 – 1 151 = 1 994 livros
2. Cristina tem um álbum com 145 figurinhas de animais e 227

figurinhas de crianças.
a. Quantas figurinhas há no
álbum de Cristina?
372
b. Quantas figurinhas de
animais há a menos do que

figurinhas de crianças?
82
70

BNCC
e
•
3. Eliana foi ao cinema e na bilheteria foi informada que 456 ingressos
já tinham sido vendidos para a sessão que ela queria ver.
Discuta os resultados com a turma por

meio do compartilhamento das estratégias e respostas alcançadas pelos
estudantes. Essa é uma etapa importante, pois é fundamental que eles sejam capazes
de perceber a pergunta do
problema (e dos demais problemas que
aparecem na Unidade) e a estratégia
de resolução (adição, subtração).
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
mentalmind/Shutterstock
Explore o uso da calculadora em benefício do aprendizado na resolução de

problemas, propondo aos estudantes
que elaborem outros problemas, dessa
vez para serem resolvidos com a calculadora.
Se a sala tem 675 lugares, quantos ingressos ainda falta vender para
que a sala fique lotada?
219 ingressos.
4. Invente um problema que possa ser resolvido por uma adição ou por
uma subtração. Troque de livro com um colega e peça para ele
resolver o problema que você inventou, depois faça a correção.
Resposta do problema:
Resposta pessoal.
71
PNA
numéricos.
sequências.
71
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Igualdades
Neste tópico retomamos a relação de

igualdade, cujas noções foram iniciadas
nos anos anteriores, recorrendo a imagens relacionadas a uma balança de
pratos para representar tais relações.
Se possível, leve para a sala de aula uma
balança de pratos para que os estudantes revejam ou conheçam seu funcionamento,
explicando que os dois pratos
da balança ficam equilibrados quando
as massas colocadas sobre eles são
iguais.
Vamos rever como podemos representar o equilíbrio de uma balança

de pratos com uma igualdade.
Oleon17/Shutterstock
Como a balança está equilibrada, as massas nos dois pratos são

equivalentes.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento do conteúdo relacionado a estas páginas, é importante

que o estudante perceba que a situação
com o equilíbrio da balança pode ser
representada por uma igualdade e que,
ao retirar os pesos de 4 kg de um prato
e de 3 kg e de 1 kg do outro prato, estamos retirando a mesma massa dos
dois pratos e, por isso, a balança continuará equilibrada e, logo, a igualdade
que representa esse equilíbrio é mantida. No ensino de igualdades e equações,
alguns professores orientam o
estudante a ‘cortar’ números iguais que
aparecem nos dois membros da igualdade, mas isso dificulta o aprendizado
e mecaniza um procedimento que não
é compreendido e permanece gerando
dúvidas que dificultam o estudo da
álgebra posteriormente. Por isso, enfatizar que a igualdade não se altera ao
adicionar ou subtrair o mesmo elemento dos dois membros de uma igualdade
verdadeira, aqui representada pela situação com a balança de pratos pode
ser uma contribuição melhor para o
aprendizado do que simplificar e mecanizar procedimentos.
Para responder à pergunta na atividade
1, o estudante precisa compreender
que, após a retirada dos pesos, restaram apenas o pote em um dos pratos
e o peso de 2 kg no outro prato, estando a balança em equilíbrio. Assim,
estabelecendo uma nova igualdade para
representar esse equilíbrio, conclui-se
que a massa do pote é de 2 kg.
72
Assim, usando
escrever:
para representar a massa do pote, podemos
+4=2+3+1
Agora observe a situação em que retiramos da balança o peso de
4 quilogramas em um prato e os pesos de 3 quilogramas e de
1 quilograma de outro.
Ao retirar massas equivalentes dos dois pratos da balança, ela

permanece equilibrada. Podemos representar essa situação com a
igualdade:
+ 4 – 4= 2 + 3 + 1 – 4
1. Qual é a massa do pote representado na balança?
2 kg.
72

BNCC
e
existente entre
desses membros
uma
•
2. Complete as igualdades que representam o equilíbrio da balança e
escreva a massa do pote em cada item.
a.
=
3
Massa do pote:
kg
b.
Na resolução da atividade 2, pergunte,

no item a: Qual é a massa que devemos
retirar do prato para que fique apenas
o pote? Espera-se que eles percebam
que precisariam retirar o peso de 3 kg.
Em seguida questione-os se entendem
que ao retirar o peso de 3 kg apenas de
um dos pratos a balança se desequilibrará e o que é necessário fazer para
que ela volte a ficar equilibrada. Espera-se que percebam que precisam retirar 3 kg
do outro prato da balança. Use
o mesmo raciocínio para a resolução
do item b.
Na atividade 3 apresente o sinal de diferente, caso os estudantes ainda não
conheçam, explicando que é o sinal de
igual ‘"cortado”: .
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
=
Massa do pote:
kg
3. Julia escreveu a igualdade 1 500 + 300 = 1 200 + 600 em seu
caderno. Veja como ela destacou os membros dessa igualdade.

1 500 + 300 = 1 200 + 600
1º membro
2º membro
Se possível, construa balanças com

cabides e copos plásticos e promova
uma atividade em que os estudantes
possam manipular a balança para verificar as relações trabalhadas. Um roteiro para
a montagem das balanças pode
ser consultado no link a seguir. https://
pt.wikihow.com/Fazer-uma-Balan%C3%A7a-para-Crian%C3%A7as. Acesso
em: 26 jul. 2021.
a. Adicione 100 ao 1º e ao 2º membro dessa igualdade e verifique:
depois de adicionar 100 a cada um dos membros, a igualdade é

verdadeira? Como você fez para descobrir?
1 500 + 300 + 100 = 1 200 + 600 + 100. A igualdade é verdadeira.
b. Adicione 30 ao 1º membro da igualdade e 20 ao 2º membro. A
igualdade ainda é verdadeira? Por que você acha que isso aconteceu?
1 500 + 300 + 30 ≠ 1 200 + 600 + 20. Espera-se que o estudante perceba
que não foi adicionado o mesmo número aos dois membros da igualdade e
por isso ela se alterou.
73
PNA
numéricos.
sequências.
73
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
4. Cada figura representa um número natural e as igualdades são todas
Neste tópico retomamos a relação de

igualdade com uma abordagem em
que os problemas enfatizam a representação de uma situação com uma
igualdade em que um dos termos é
desconhecido.
Providencie calculadoras ou peça que
os estudantes tragam de casa para que
possam reproduzir e validar as soluções
dadas nas atividades descritas com o
uso da calculadora.
verdadeiras. Descubra o valor de cada figura e complete o resultado

da última igualdade.
a.
Trismegista/Shutterstock
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Reproduza as igualdades representadas no item a da atividade 4, resolvendo o

problema passo a passo e escrevendo na lousa o raciocínio utilizado.
Exemplo:
10
b.
10
8, posso escrever:
, como sei que
= 8 – 5, então descobri que
=3
= 3 + 2, então descobri que
=5
= 8 – 3 + 5, que é igual
a 10.
• Reserve um tempo para que os estudantes resolvam o item b da atividade
4 antes de apresentar a resolução da
mesma maneira que foi feita no item a.
• Nas atividades com o uso da calculadora, oriente-os a formular hipóteses,
escrever as respostas no caderno e só
então efetuar os cálculos na calculadora para verificar se as respostas dadas
são válidas.
74
74

BNCC
e
existente entre
desses membros
uma
igualdade com uma operação em que um dos termos é desconhecido. <compor no padrão
(cor no título PNA e bullets>:
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Usando a calculadora
1. Rogério está calculando as despesas do mês em sua casa. Ele quer
calcular o valor de 956 + 1 688 usando a calculadora.
A tecla 6 dessa
+ 40 = 70 (resposta 30)
calculadora não está
– 2 = 48 (resposta 50)
funcionando! E agora?
azmeyart/Shutterstock
Variando os números, o exercício é o mesmo.

Conexões
A balança
a. Desenhe as teclas que Rogério pode apertar para efetuar a

adição 956 + 1 688 sem usar a tecla 6 da calculadora.
Autor: Renata Bueno

Editora FTD
Exemplo de resposta:
9
Peça para os estudantes resolverem

outras atividades com igualdades em
que um dos termos é desconhecido.
Você pode pedir para que escrevam o
número que falta para que a igualdade
seja verdadeira em relações como:
1
4
História que ajuda a criança a compreender o funcionamento da balança de pratos.
2 644
b. Qual é o resultado da adição 956 + 1 688?
2. Imagine que o número 1 344 está no visor da calculadora.

a. Desenhe as teclas que você
poderia apertar para que, a

partir desse número, surgisse
no visor o número 1 200.
-
b. Desenhe as teclas que você
poderia apertar para que, a

partir do número 1200, surgisse
no visor o número 1000.
4
c. Compare suas respostas com a de um colega. Vocês desenharam as

mesmas teclas? Confiram a resposta de vocês com a calculadora.
75
PNA
numéricos.
sequências.
75
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Quantos reais?
Para aplicar os conteúdos trabalhados

com as operações aritméticas, o contexto apresentado nessas páginas é o
de situações que envolvem dinheiro e
cálculo de troco. Dessa maneira, as
operações de adição e de subtração
devem ser aplicadas, na maioria das
vezes, com estímulo ao desenvolvimento do cálculo mental em práticas muito
ligadas ao cotidiano. Se possível, leve
para a sala de aula reproduções de
cédulas e moedas do real para que os
estudantes possam recortar e manipular na resolução das atividades.
1. Solange tem uma barraca de frutas na feira. Uma cliente gastou
47 reais na barraca de frutas e entregou uma nota de 100 reais para

pagar. Veja como Solange calculou o troco.
O total é 47 reais. De 47
para 50 faltam 3 e de
50 para 100 faltam 50.
Seu troco é de 53 reais.
Inspiring/Shutterstock
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Faça a leitura compartilhada da situação-problema apresentada, se possível

reproduzindo a cena com as notas do
Real fictícias. Reserve um tempo para
que os estudantes resolvam a atividade
1 e em seguida peça que alguns estudantes compartilhem as estratégias
utilizadas na resolução com o restante
da turma, verificando se todos conseguem efetuar os cálculos corretamente.
Na atividade 2, faça a leitura compartilhada da situação representada e pergunte
aos estudantes se já presenciaram situação semelhante ao fazer
compras no cotidiano. Certifique-se de
que entenderam a situação e se compreendem porque algumas vezes os
atendentes fazem perguntas semelhantes às pessoas que estão pagando alguma conta,
para verificar se eles entendem o que significa facilitar o troco.
Explique que o dinheiro trocado significa que a pessoa entrega cédulas ou
moedas que, juntas, compõem o valor
exato. Assim, para Juliana entregar 17
reais trocado para o caixa, ela precisa
ter, por exemplo (há outras composições possíveis), uma nota de 10 reais,
uma de 5 reais e uma de 2 reais.
76
Agora você vai ajudar Solange na barraca de frutas.

Observe o valor gasto por cada cliente e as cédulas entregues para
pagar. Calcule mentalmente o troco que cada cliente deve receber e
complete o quadro.
Pagou com
Deve receber de
troco
Cliente
Total da compra
Camila
R$ 23,00
R$
27,00
Vanessa
R$ 87,00
R$
13,00
Oscar
R$ 54,00
R$
16,00
76

BNCC
e
Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/Ministério da Fazenda
•
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Juliana fez uma compra no total de 267 reais. Ela entregou à
atendente 3 notas de 100 reais para pagar. Veja o que a atendente

pediu à Juliana:
Você tem 17 reais

trocado para
Animashka/Shutterstock
facilitar o troco?
¥ Juliana entregou mais 17 reais à atendente. Agora, responda:

a. Quantos reais Juliana entregou à caixa?
b. Quantos reais Juliana deve receber de troco?
317 reais.
50 reais.
Divida a turma em 2 grupos e organize

um mercado, uma feira ou uma loja com
embalagens vazias de produtos ou
brinquedos. Distribua reproduções de
cédulas e moedas para os estudantes
recortarem e usarem como dinheiro no
mercado. Um grupo será formado por
consumidores e o outro grupo por
comerciantes. O grupo de comerciantes deve selecionar os produtos que
irão vender e colocar os preços, além
de calcular o total das compras e o
troco, quando necessário, para as compras efetuadas pelo grupo de consumidores.
Depois de algumas compras, os
grupos invertem os papéis.
c. Se Juliana não tivesse entregado os 17 reais pedidos pela caixa,

quantos reais ela teria que receber de troco?
33 reais.
d. Você acha que entregar os 17 reais realmente facilitou para a

caixa dar o troco para Juliana? Por quê?
Espera-se que o estudante perceba que o troco de 50 reais pode ser dado com
apenas uma nota de 50 reais e que o troco de 33 reais exige mais notas.
Entregar os 17 reais facilita, sim, o troco.
77
PNA
numéricos.
sequências.
77
•
•
•
Divida a turma em duplas e peça que

leiam o texto sobre Mancala em voz alta
nas duplas. Cada estudante da dupla
deve ler um trecho e explicar, com suas
palavras, o que foi lido. Essa atividade
é importante para desenvolver a oralidade e a compreensão do texto.
Após a leitura em duplas, solicite que
respondam, cada estudante em seu
caderno, as questões relacionadas ao
texto lido. Instigue-os a discutirem
entre si antes de responderem às questões.
Leia o texto em voz alta para todos a
fim de que as informações e conteúdos
tenham a possibilidade de ser apreendidos por todos.
Peça que as duplas compartilhem com
a turma toda as suas respostas e o que
acharam desse jogo, buscando focar
nos elementos matemáticos que se
78
História
Você já ouviu falar em mancalas?

Mancalas são jogos africanos tradicionais. São conhecidos
também por "xadrez africano" e são considerados um "jogo
oficial" da África.
Os jogadores de Mancala usam suas habilidades de
cálculo mental e raciocínio lógico para vencer as partidas,
exercitando a contagem, a adição e a subtração
nos movimentos.
Jogadores
em partida
de Mancala
na Tanzânia,
África. 2016.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Mancalas
The Road Provides/Shutterstock
Você já deve ter percebido que a seção

Interdisciplinaridade, até aqui, tem procurado trazer experiências e vivências
que valorizam os saberes de culturas
ditas minoritárias. Isso é particularmente importante porque permite não apenas a
discussão de estratégias e conhecimentos matemáticos de outras
culturas, mas também porque, ao valorizar esses saberes, promove o exercício da
empatia e do respeito a todas as
pessoas. Dessa forma, aproveite a introdução ao tema da “mancala” para
que os estudantes possam refletir sobre
a referida perspectiva.
Aliada a essa primeira reflexão, instigue
os estudantes a lembrarem dos jogos
vistos nas Unidades anteriores mencionando os aspectos de que mais gostaram. Se for
necessário, peça que revejam, no livro do estudante, esses jogos.
Se for possível, permita que os jogos
passados possam ser jogados novamente levantando os elementos matemáticos
trabalhados. Esse procedimento pode contribuir para criar uma
disposição positiva para o jogo proposto neste momento.
Stan de Haas Photography/Shutterstock
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Tabuleiro de Mancala.
Os jogos de Mancala estão

associados com o ato de semear e
são baseados na distribuição de
sementes no plantio.
Tradicionalmente as peças do jogo
são sementes secas ou conchas,
que são distribuídas em tabuleiros
de madeira, com fileiras de
casas escavadas.
78

BNCC
e
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária
dos povos
antigos.
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a
importância desse patrimônio histórico cultural.
•
Magdalena Paluchowska/Shutterstock
Quando não há tabuleiros tradicionais disponíveis, é possível

improvisar utilizando outros materiais ou mesmo escavando as
casas no chão para compor um tabuleiro.
apresentam nele e as relações desses

elementos com os temas da Unidade.
Para finalizar, solicite que registrem no
caderno as discussões feitas nas duplas
e com a turma, pedindo que destaquem
os elementos matemáticos presentes
nele. Esse registro pode ser utilizado
como uma boa fonte de avaliação processual.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Crianças jogando
Mancala em casas
escavadas no chão
na Etiópia, África.
2016.
A palavra "Mancala" tem origem árabe e é usada para descrever

uma grande família de jogos. A quantidade de casas do tabuleiro e de
peças no jogo de Mancala varia de acordo com o tipo de jogo
Mancala que está sendo disputado, sendo que as partidas são
realizadas em duplas. O objetivo do jogo é capturar mais sementes do
que o adversário.
A fim de que os estudantes possam

ampliar o seu repertório a respeito de
jogos de origem africana e, assim, reforçar a ideia de valorização das diferentes
culturas humanas, proponha
uma oficina com outros jogos africanos.
i_am_zews/Shutterstock
O site da Prefeitura de Goiânia que

tem uma página dedicada a esse tema.
O material “Jogos e brincadeiras dos
povos africanos” está disponível em:
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/jogos-e-brincadeiras-dos-povos-
africanos/. Acesso em: 26
jul. 2021.
O site do Educa IBGE também disponibiliza um bom material para pesquisa intitulado
“Brincadeiras e jogos
africanos” que pode ser acessado em:
https://educa.ibge.gov.br/professores/
educa-atividades/20780-jogos-e-brincadeiras-africanos-2.html. Acesso em:
26 jul. 2021.
Jogador capturando
peças no jogo de
Mancala.
1. Sobre o texto que você acabou de ler, responda:
a. Que tipo de estratégia de cálculo é muito utilizada nos jogos
de Mancala? Cálculo mental.
b. Quais operações matemáticas estão envolvidas nesse tipo de jogo?

Adição e subtração.
2. Você considera importante conhecer jogos e tradições de outras

culturas e países? Por quê? Resposta pessoal.
79
PNA
numéricos.
sequências.
O portal Geledés que traz uma matéria especial sobre jogos africanos e
Matemática. O título do artigo é “Jogos
Africanos – A Matemática Na Cultura
Africana” e está disponível em: https://
www.geledes.org.br/jogos-africanos-a-matematica-na-cultura-africana/.
Acesso em: 17 junho 2021.
Conexões
Mancala, o jogo africano no ensino

da matemática
Autor: Arnaldo Pevidor Pereira.
Editora: Appris
Relatos do autor sobre a aplicação
do Mancala como ferramenta no
desenvolvimento da aprendizagem
matemática.
79
• base da caixa de uma dúzia de ovos para usar
como tabuleiro.
• 48 peças (que podem ser sementes secas,
•
•
bolinhas de gude, botões ou pedras)

Como fazer
A seguir vamos descrever as regras de uma
partida passo a passo.
Fazer a distribuição inicial das

sementes no tabuleiro.
No tabuleiro, as 6 casas que estão
mais próximas de você são as suas
casas e as outras 6 casas são as
casas do adversário. Cada jogador
deve ficar com 24 sementes
e distribuir nas 6 casas do
tabuleiro, 4 sementes por casa.
rst
ock
PASSO A PASSO
tte
Mega Pix
el/Shutters
tock
Materiais
hu
Solicite que os estudantes façam a

leitura do texto referente ao jogo Wari
e discutam entre si sobre as regras e a
confecção do jogo.
Tendo em vista que o jogo envolve dois
jogadores, solicite que, nas duplas, os
estudantes definam quem vai trazer
qual material. Essa é uma etapa importante para desenvolver o senso de
responsabilidade e de comprometimento deles.
Marque um dia para que os estudantes
tragam o material e proceda à produção dos jogos e as consequentes partidas.
Ao final das partidas, solicite que os
estudantes registrem no caderno quais
os conceitos ou elementos matemáticos presentes no jogo.
Solicite, ainda, que os estudantes registrem a percepção deles de como o jogo
pode ajudar na compreensão dos conteúdos matemáticos trabalhados na
Unidade.
Agora que você conheceu um pouco sobre os jogos Mancala,

que tal praticar esse jogo e desenvolver suas estratégias e
cálculos? As partidas são realizadas em duplas.
Vamos apresentar aqui as regras do Wari, o jogo mais
famoso da família dos Mancalas.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Wari
m_
zew
s/S
A atividade da seção Interdisciplinaridade, em larga medida, pode ser tomada como

preparação para esta seção.
Dessa forma, retome as discussões
acerca da mancala explicando que há
variações possíveis do jogo e que uma
dessas variações é que vai ser trabalhada nesta seção.
Solicite que os estudantes verbalizem
os aspectos mais interessantes levantados na seção anterior e explique que,
agora, eles vão construir um jogo do
grupo da mancala.
i_a
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
80

BNCC
e
80
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Na sua vez, o jogador escolhe

uma das suas 6 casas, colhe
todas as sementes e as
distribui, colocando uma
semente em cada bojo,
seguindo o sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio.
Capturar sementes do adversário.

A captura acontece quando a última
semente semeada cai numa casa do lado
adversário em que haja 1 ou 2 sementes.
Ou seja, se a sua jogada terminar e
houver uma ou mais de uma casa do
adversário com 2 ou 3 sementes, você
pode capturar as sementes dessas casas.
As sementes capturadas podem ficar
ao lado do tabuleiro ou num pote
chamado de reservatório.
alternadamente.
•
Realizar as jogadas
Finalizar a partida.
A partida termina quando todas as casas de um jogador
estiverem vazias e for sua vez de jogar. Vence o jogador com
a maior quantidade de sementes capturadas.
A fim de desenvolver a capacidade de

escrita e a imaginação, solicite que os
estudantes criem uma história com jogos africanos que, de alguma forma,
trabalhem com conhecimentos matemáticos. Para saber quais dos jogos
compõem essa categoria, eles devem
recorrer às pesquisas feitas anteriormente (atividades complementares da
seção Interdisciplinaridade desta Unidade).
As histórias podem ser criadas individualmente, mas sugerimos que a atividade seja
realizada em duplas ou trios,
pois, assim, eles podem trocar ideias
sobre o enredo e discutir quais jogos
podem ou não ser utilizados.
É fundamental que as histórias destaquem os conhecimentos matemáticos
envolvidos.
Solicite que a história criada seja acompanhada por desenhos ou ilustrações.
Reserve um dia no calendário da turma
para que eles possam ler as histórias
uns para os outros.
Ao final das leituras, procure sistematizar com os estudantes os conceitos
matemáticos que apareceram nas histórias e peça que eles anotem em seus
cadernos.
Conexões
Atenção: Se em alguma semeadura o jogador der a volta em

todo o tabuleiro, ele deve pular a casa de início da jogada,
deixando-a vazia. Além disso, se todas as casas do seu
adversário estiverem vazias e for a sua vez de jogar, você é
obrigado a colocar sementes nas casas dele.
O livro dos jogos das crianças indígenas e africanas

Autor: Carlos Seabra Ilustrações
William Yukio
Editora Estrela Cultural
81
O livro conta a história das Mancalas

e do jogo Adugo. Acompanha peças e tabuleiro dos jogos.
PNA
numéricos.
sequências.
81
•
Na Unidade 1, os estudantes puderam

conhecer e trabalhar com gráficos de
barras. Nesta seção, o trabalho com
esse tipo de gráfico reaparece dando
oportunidade, assim, em um novo contexto, de permitir uma apreensão significativa
pelos estudantes. Dessa forma, retome com eles os gráficos
trabalhados na Unidade 1, solicitando
que verifiquem em seus livros e em seus
registros em que contexto os gráficos
apareceram. É importante que eles
percebam que gráficos podem ser
utilizados em situações distintas.
Retome também a construção de tabelas, pois, nesta seção, uma tabela com
dados de hábitos de higiene deve ser
montada.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Feita a retomada dos gráficos e tabelas

em situações distintas das que serão
trabalhadas nesta seção, leia com os
estudantes a situação apresentada no
livro do Estudante.
Durante a leitura e a apresentação das
tabelas e gráficos, busque saber se eles
reconhecem as principais características deles e as vantagens de se utilizar
esse tipo de apresentação de dados. É
fundamental que os estudantes percebam que apresentar dados em forma
de tabelas e gráficos facilita o acesso
às informações que se deseja transmitir.
Pergunte se há mais conclusões que
podem ser tiradas do gráfico apresentado para além daquelas apontadas
pelo texto. Solicite que registrem no
caderno as informações adicionais.
Para a realização da tarefa, é importante que você os oriente no sentido de
escolher qual a variável, isto é, qual o
hábito de higiene que eles desejam
conhecer.
Divida os estudantes em trios ou quartetos e solicite que façam a pesquisa
com pessoas que eles conheçam. A
pesquisa pode ser feita dentro da própria comunidade escolar e com familiares e
amigos.
82
Pesquisa
Os estudantes da professora Márcia tiveram uma aula
sobre a importância da higiene bucal para a saúde e
fizeram, em grupo, uma pesquisa sobre os hábitos de
higiene de diferentes pessoas.
Cada grupo era composto por 4 estudantes. Cada um
deles entrevistou 25 pessoas, ou seja, foram entrevistadas,
no total, 100 pessoas. A pergunta feita foi: Quantas vezes
por dia você escova os dentes?
Cada estudante anotou os dados em uma tabela,
indicando, com um traço, cada resposta obtida.
Veja os resultados de cada um:
Miriam
Edu
Beto
Janaína
82

BNCC
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas,
organizar dados
coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e
sem uso de
tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a
síntese dos
resultados.
•
Miriam juntou todas as informações e anotou os resultados da
pesquisa em uma tabela na planilha eletrônica. Veja como ela fez.
•
•
Em seguida, todos os estudantes construíram um gráfico de

colunas na mesma planilha eletrônica usando os dados da tabela.
Quantas vezes uma pessoa escova os dentes por dia
Oriente os estudantes a trazer os dados

para que a tabela e o gráfico possam
ser construídas em sala de aula pelos
trios ou quartetos. Durante a confecção
das tabelas e gráficos pelos grupos,
percorra a sala de aula auxiliando-os na
elaboração.
Oriente-os a registrar as conclusões
possíveis a partir da leitura do gráfico
construído.
Terminada a tarefa, promova uma discussão na sala de aula de tal forma que
os grupos compartilhem entre si suas
descobertas. Nesse momento, é possível perceber as dificuldades que apareceram
ajudando-os a planejar atividades que sejam capazes de sanar as
eventuais dúvidas.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Dados obtidos pela pesquisa dos estudantes.
Por fim, os estudantes escreveram um texto analisando o

resultado da pesquisa.
A maioria das pessoas entrevistadas escovam os dentes de

2 a 4 vezes por dia, e a maior incidência é 33 vezes ao dia.
Menos de 10 pessoas escovam os dentes uma vez por dia
ou não escovam os dentes. Apenas 6 pessoas escovam os
dentes todas as vezes que se alimentam.
¥ Agora é a sua vez! Faça uma pesquisa sobre hábitos de higiene,

organize os resultados e construa um gráfico. Para finalizar, faça
um texto resumindo os resultados de sua pesquisa.
Oriente a pesquisa, ajudando os estudantes a definir a pergunta, e
colaborando com a construção dos gráficos e tabelas.
83
PNA
construção de
•
Ler e interpretar gráficos e tabelas não

é uma tarefa trivial, tampouco construí-los. Dessa forma, o treino é fundamental.
Sugerimos que você peça aos estudantes para pesquisarem gráficos do
mesmo tipo que eles construíram, mas
com outro tema, por exemplo, o consumo de frutas, a leitura de livros. Essa
seria uma pesquisa individual.
Escolhido o gráfico, cada estudante
deve registrar as conclusões que são
possíveis de serem tiradas deles e registrar em seu caderno junto com o
gráfico colado ou copiado por eles. Não
esqueça de orientá-los a registrar a
fonte a partir da qual o gráfico foi escolhido (livro, revista, internet). É
fundamental que os estudantes se habituem a mencionar as fontes de suas
pesquisas.
Marque um dia no calendário da turma
para que eles possam apresentar os
resultados das pesquisas e as conclusões a que chegaram a partir da interpretação
dos dados.
83
•
O final de toda Unidade propõe uma

retomada dos principais conteúdos
trabalhados. Dessa forma, antes de
realizar as atividades, peça para que os
estudantes mencionem, em voz alta,
aquilo que eles aprenderam ao longo
da Unidade.
Sistematize na lousa, por meio de listagem, os conteúdos mencionados buscando
esclarecer as dúvidas dos estudantes antes de iniciar a resolução dos
exercícios propostos no livro do estudante.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O que eu aprendi?
1. Efetue, utilizando o algoritmo, as adições e subtrações a seguir.
a.
b.

dúvidas.
Faça a correção e a discussão das atividades solicitando que os estudantes
comentem seus resultados. Verifique se
todos chegaram aos mesmos resultados ou se ainda há resultados dissonantes. Nesse
caso, busque fazer com que
os estudantes percebam os erros e os
corrijam.
•
•
Peça para que cada estudante crie um

problema que deva ser resolvido envolvendo adição, subtração e algum tipo
de igualdade, deixando claro os critérios
para o estabelecimento da igualdade.
Oriente-os a resolver o problema criado
deixando claro os passos que foram
seguidos para a resolução.
para a troca dos problemas (sem a resolução) em duplas. Cada estudante da
dupla resolve o problema criado pelo
colega e, posteriormente, eles corrigem, entre eles, a resolução.
Nesse momento, procure verificar possíveis equívocos ou dificuldades dos
estudantes.
84
DM UM
c.
3
7
UM
d.
DM UM
�
3
6
2. Efetue, usando a estratégia que preferir, as adições e

subtrações a seguir.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
UM
a. 21 715
+ 503
22 218
b. 194 429
� 1 218
193 211
84

BNCC
e
existente entre
desses membros
(EF05MA11) Resolver e elaborar pro,blemas cuja conversão em sentença matemática
seja uma
c. 36 498
� 498
d. 154 400
36 000

• Problemas envolvendo adição e subtração por meio de diferentes estratégias,
tais como, estimativa, decomposição,
algoritmos e cálculo mental.
• As noções relacionadas à possibilidade
de estabelecimento das igualdades em
Matemática.
• A construção de tabelas e de gráficos
de barras verticais para a organização
e apresentação de dados a partir de um
levantamento estatístico.
� 1 900
152 500
3. Qual é a massa dos legumes em cada item?

a.
3 kg
b.
2 kg
4. Cada figura representa um número natural e todas as igualdades são
verdadeiras. Descubra a resposta da última igualdade.
Após a realização das atividades desta

Unidade, observe se os estudantes:
• Conseguem resolver problemas de
adição e subtração a partir de distintas
estratégias.
• Conseguem perceber de que maneira
é possível estabelecer igualdades na
Matemática.
• Compreenderam a construção de gráficos e se conseguem fazer a leitura deles
interpretando os dados representados a
partir de levantamentos estatísticos.
dos estudantes não apenas para promoção
de um aprendizado matemático significativo, mas também para que você possa
perceber como os processos de aprendizagem estão se dando a fim de ter consciência
das eventuais dificuldades e das
facilidades que os conteúdos impõem a
eles. Assim, tendo em mente esse processo
contínuo de avaliação, se considerar necessário e proveitoso, formule atividades
com
vistas a sanar as dúvidas e promover um
aprendizado consistente e significativo.
5. Rubens poupou R$ 97 524,00 para comprar um apartamento. Ele
deu R$ 54 000,00 como primeiro pagamento, chamado de entrada.

Quantos reais sobraram após esse pagamento?
R$ 43 524,00.
85
PNA
numéricos.
sequências.
85
Introdução
Nesta Unidade, o trabalho com Grandezas
e medidas é retomado com medidas de
comprimento, de perímetro e de área,
aliando conhecimentos da Aritmética e da
Geometria. O estabelecimento de relações
entre as diferentes áreas da Matemática é
fundamental para que os estudantes desenvolvam um pensamento matemático,
de fato, significativo. O trabalho com a
apresentação de dados por meio de tabelas e gráficos prossegue. Anteriormente,
foram trabalhados os gráficos de barras
verticais e horizontais. Nesta Unidade
serão vistos os gráficos de linhas.
UNIDADE
Grandezas e
medidas
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
As aberturas de Unidade são, como

vimos ressaltando, uma oportunidade
privilegiada para fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes
acerca dos conteúdos que
serão trabalhados na Unidade. As questões disparadoras podem ser utilizadas
como fio condutor para esse levantamento.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Nesta Unidade, a imagem da abertura

traz uma situação cotidiana e, provavelmente, conhecida pelos estudantes. Assim,
além de utilizar as perguntas disparadoras do Livro do Estudante, se
possível, traga outras imagens mostrando situações diferentes, mas semelhantes
para que os estudantes possam extrapolar a sua percepção. Perceber que situações
distintas podem ser pensadas a
partir de um mesmo referencial é uma
habilidade que precisa ser desenvolvida
ao longo da escolaridade básica. Essa
habilidade é a base para a capacidade
de resolução de problemas da vida real.
1. O que o profissional está fazendo na imagem?
Resposta pessoal. Espera-se que o estudante identifique que o

profissional está colocado revestimento no piso.
2. Na sua opinião, as medidas são importantes em uma

atividade como a representada na imagem?
Resposta pessoal. Espera-se que o estudante reconheça que as medidas

são importantes para calcular quanto material é necessário para realizar
o trabalho, envolvendo a ideia de área a ser recoberta.
86

BNCC
lados
malhas
comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a
transformações entre as
unidades mais usuais em contextos socioculturais.
86
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
•
•
•
•
Medidas de comprimento.
Perímetro.
Medidas de área.
Ampliação e redução de figuras.
Ideia de volume.
Gráfico de linhas.
Promova uma roda de conversa com

toda a turma a respeito das profissões
que eles conhecem e o uso da Matemática no dia a dia dos profissionais. Peça
que contem quais profissões conhecem
e como os profissionais usam a Matemática no trabalho.
Permita que os estudantes expressem
suas visões e suas vivências cuidando
para que todos tenham oportunidade
de falar e de ouvir. Dessa forma, além
de fomentar o respeito mútuo, você
poderá perceber o quanto os estudantes sabem, assim, ajudando no desenvolvimento
dos conteúdos.
Alexey Krav/Shu
tterstock

87
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais

podem ter
áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros
diferentes.
volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos
concretos.
PNA
• Resolver problemas de raciocínio lógico e de álgebra.
87
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
A equivalência entre unidades de medida de comprimento já foi trabalhada

em anos anteriores. Mais uma vez, reforçamos a importância de trabalhar
com as concepções prévias dos estudantes. Assim, antes de iniciar o trabalho com os
conteúdos dessas páginas,
procure saber o que os estudantes já
conhecem sobre as equivalências e as
medições que serão discutidas. Esse
passo inicial é fundamental para os
possíveis ajustes de planejamento a fim
de que todos possam aprender. Além
disso, a participação ativa dos estudantes, a expressão livre de suas ideias e o
acolhimento delas gera um engajamento maior, o que é essencial para o
aprendizado e para a construção da
autoconfiança e da autonomia dos estudantes.
CAPÍTULO
Vamos rever as unidades de medida de comprimento e suas

relações.
O metro (m) é a unidade fundamental de medida de comprimento.
O decímetro (dm) é a décima parte do metro. Podemos escrever:
1 metro equivale a 10 decímetros
1 metro equivale a 100 centímetros
88
1 m = 100 cm.
O milímetro (mm) é a milésima parte do metro. Podemos escrever:

1 metro equivale a 1 000 milímetros
1 m = 1 000 mm.
A régua escolar tem divisões em centímetros e em milímetros.

1 cm
1 mm
AlanVec/Shutterstock
A partir desse levantamento inicial, faça

a leitura compartilhada do texto, reproduzindo na lousa as equivalências entre
as unidades de medidas de comprimento apresentadas. É importante que
eles se apropriem dessas equivalências
entre as unidades. Retome com eles a
discussão sobre equivalências feitas na
Unidade 1 e as igualdades na Unidade
3. Solicite que localizem nos registros
do caderno as discussões feitas sobre
essa temática. Retomar anotações e
tópicos já estudados ajuda na apreensão dos conceitos e mostra aos estudantes um
percurso que vai se tornando cada vez mais complexo e do qual
eles podem se apropriar.
Peça que peguem a régua e procurem
verificar as graduações que nela aparecem. Peça que meçam o comprimento ou a
largura de objetos do material
escolar, por exemplo, lápis, caneta,
borracha, o caderno e registrem os
valores nos cadernos com o cuidado de
sempre acompanhar o valor de sua
respectiva unidade. É importante que
os estudantes se habituem a esse procedimento e que percebam que sem a
unidade o valor numérico medido perde seu sentido. Essa atividade pode
1 m = 10 dm.
O centímetro (cm) é a centésima parte do metro. Podemos escrever:
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Medidas
de comprimento
1 centímetro equivale a 10 milímetros: 1 cm = 10 mm.
O quilômetro (km) é uma unidade medida usada para medir

comprimentos muito grandes, como a distância entre duas cidades, por
exemplo. Os caminhoneiros transportam cargas por muitos quilômetros
de uma cidade para outra.
1 quilômetro equivale a 1 000 metros: 1 km = 1 000 m.
88

BNCC
•
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Kamilon/Shutterstock
1. Escreva a medida do comprimento dos objetos a seguir.
15
22
2. Gabriele e Igor estão medindo suas alturas.
ajudar na resolução dos exercícios propostos.

Solicite que façam as atividades propostas de medidas de comprimento e
discutam os resultados com o restante
da turma.
Apresente como curiosidade outros

instrumentos de medida de comprimento, como o paquímetro e o micrômetro,
utilizados para medir comprimentos
menores que os discutidos nessas páginas, como a espessura de uma folha de
papel, por exemplo. Se não for possível
mostrar esses instrumentos, apresente
imagens deles. O paquímetro é usado
para medir comprimentos com décimos
de milímetros e com o micrômetro é
possível realizar medidas com até milésimos de milímetro.
143
Observe que Gabriele é mais alta que Igor.
a. Complete com a unidade de medida de

ann131313.s/Shutterstock
comprimento correta: a altura de

Gabriele é 143 centímetros.
b. Marque a melhor estimativa para a altura

de Igor.
1 metro e 50
centímetros
1 metro e 30
centímetros
180 centímetros
3. Thiago está participando de uma corrida de rua de 10 km. Ele já

percorreu 6 000 m dessa prova.
a. Thiago já percorreu mais ou menos da metade da prova?
Mais.
b. Quantos quilômetros faltam para Thiago percorrer até o final da

prova?
4 km.
89
PNA
89
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Perímetro
Avalie a possibilidade de levar para a

sala de aula instrumentos de medida de
comprimento como a trena, apresentada na imagem desta página e a fita
métrica, permitindo aos estudantes
manipular esses instrumentos para
realizar algumas medidas. Pergunte a
eles em quais situações já observaram
a utilização desses instrumentos, retomando também a conversa inicial sobre
as profissões e o uso da Matemática no
cotidiano dos profissionais. Lembre que
profissionais de costura, marcenaria e
construção, por exemplo, realizam medidas de comprimento em muitos momentos do
exercício da profissão.
Rubens quer forrar as bordas da placa retangular de madeira com

fita e está medindo o contorno da placa para saber quantos metros de
fita vai precisar.
SatawatK/Shutterstock
Veja as medidas que ele obteve:

3 cm
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Retome o conceito de perímetro, fazendo a leitura compartilhada do texto

inicial com os estudantes. Depois da
leitura, solicite aos estudantes que verbalizem o que entenderam por perímetro. Se
houver possibilidade, distribua
folhas de papel com um retângulo com
medidas reais de 30 centímetros por 3
centímetros e um pedaço de barbante
de 1 metro de comprimento para cada
dupla de estudantes. Peça que os estudantes contornem com o barbante o
retângulo que receberam, fazendo uma
marcação no barbante no ponto em
que terminarem de fazer o contorno.
Em seguida, eles podem medir com a
régua o comprimento da ponta do
barbante até o ponto marcado para
verificar a equivalência entre essa medida e a representada na página do livro, com
a soma de todas as medidas
dos lados do retângulo.
Na atividade 1, verifique se os estudantes percebem que as medidas indicadas na
figura estão em milímetros e
devem registrar a resposta em centímetros. Relembre que 1 centímetro
corresponde a 10 milímetros e pergunte qual é a conversão necessária para
dar a resposta em centímetros. Alguns
estudantes podem preferir calcular o
perímetro em milímetros e então fazer
a conversão para centímetros e outros
podem preferir fazer a conversão das
90
30 cm
Ele precisar calcular o comprimento do contorno dessa placa. Veja

como podemos fazer esse cálculo:
30 cm + 3 cm + 30 cm + 3 cm = 66 cm
Podemos dizer que o comprimento do contorno da placa é de 66 cm.
1. Determine o perímetro dos polígonos a seguir, escrevendo a medida

em centímetros.
O comprimento do contorno de uma figura é o seu perímetro.
a.
b.
45 mm
45 mm
45 mm
45 mm
30 mm
30 mm
30 mm
Perímetro do triângulo:
9
cm.
Perímetro do quadrilátero:
18
cm.
90

BNCC
podem ter
diferentes.
medidas antes de adicioná-las para
calcular o perímetro. Compartilhe as
estratégias utilizadas, validando-as e
mostrando que os resultados são os
mesmos nos dois casos.
2. A medida dos lados de cada quadradinho

da malha é igual a 1 cm.
¥ Qual é o perímetro do quadrado

representado?
16
cm.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
3. Desenhe na malha quadriculada a seguir 3 retângulos diferentes com
perímetro de 20 centímetros, sabendo que cada quadradinho da
malha tem lado com medida de 1 cm.
Promova outras atividades de medição, como medir o contorno da sala de

aula, da mesa do professor, etc. Os
estudantes podem utilizar o barbante,
a régua ou a trena e a fita métrica, caso
estejam disponíveis.
Conexões
Medindo comprimentos
Autor: Nilson José Machado.
Editora Scipione.
Um pouco da história das medições
em situações contextualizadas. Ao
enfatizar que medir é comparar, o
texto apresenta as relações entre os
diferentes padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras
padronizações definidas.
4. Um triângulo tem perímetro igual a 120 cm. Um dos lados desse
triângulo tem medida igual a 40 centímetros e outro tem medida

igual a 50 centímetros.
a. Qual a medida do terceiro lado desse triângulo?

30 centímetros.
b. Explique como você fez para calcular a medida do terceiro lado

do triângulo.
Resposta pessoal.
91
PNA
91
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Ampliação e redução de figuras
Se possível, leve para a sala de aula figuras e fotocópias ampliadas e reduzidas

dessas figuras para mostrar aos estudantes e chamar a atenção para o tema de
estudo desse tópico. Outra opção é levar
fotografias, no tamanho original e ampliadas ou reduzidas ou panfletos. Mostre
aos estudantes e faça perguntas para
verificar se eles reconhecem ampliações
e reduções nas fotocópias, compreendendo que algumas características da
figura original são mantidas e que o
“tamanho” das figuras se altera.
Murilo desenhou três quadrados na malha quadriculada.
As três figuras têm a mesma forma: são quadrados.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Inicie o trabalho com o tema distribuindo polígonos desenhados em malhas

quadriculadas aos estudantes, que
podem estar reunidos em duplas, e
pedindo a eles que escolham uma figura e desenhem na malha uma ampliação e uma
redução. Permita que façam
o desenho de acordo com a noção que
já têm do que se trata uma ampliação
ou redução. É possível que eles cometam erros ao elaborar os desenhos, mas
isso é desejável, pois são a manifestação do pensamento intuitivo, importante na
aquisição de conhecimento. Não
aponte erros, apenas observe-os e,
após a leitura do texto da página com
os exemplos de ampliação e redução,
verifique se os estudantes compreenderam que a forma de uma figura reduzida ou
ampliada permanece a mesma. Contudo, as medidas dos lados
dessa figura são alteradas. Reserve um
tempo para que eles observem os desenhos feitos na atividade anterior e
procurem, eles mesmos, descrever se
há algo de errado em suas composições e onde está o equívoco.
da página 92 e, se possível, reproduza
as figuras dos quadrados na lousa,
destacando os lados correspondentes
com cor, como feito no livro. Com a
reprodução das figuras na lousa, o estudante pode acompanhar os lados
correspondentes sendo destacados,
oferecendo uma explicação mais
92
C
A medida do lado do quadrado A pode ser obtida dividindo a

medida do lado do quadrado B por 2. Podemos dizer que o quadrado
A é uma redução do quadrado B .
A medida do lado do quadrado C pode ser obtida multiplicando a
medida do lado do quadrado B por 2. Podemos dizer que o quadrado
C é uma ampliação do quadrado B .
Na figura a seguir estão destacados os lados correspondentes e os
ângulos internos das figuras. Note que, na ampliação e na redução da
figura original (o quadrado B ), a forma permanece a mesma, assim
como as medidas dos ângulos internos da figura, mas as medidas dos
lados correspondentes se alteram em relação à figura original.
92

BNCC
lados
malhas
•
1. Observe os retângulos na malha quadriculada.
dinâmica do que a leitura do texto em

qualquer livro permite.
Solicite que façam as atividades propostas de medidas de comprimento e
discutam os resultados com o restante
da turma.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
a. A medida de cada lado do retângulo marrom pode ser obtida
multiplicando por um mesmo número a medida do lado
correspondente no retângulo verde. Qual é esse número?
2.
b. Nos dois retângulos, os ângulos correspondentes têm a mesma

Sim.
medida?
c. Podemos dizer que o retângulo marrom é uma ampliação ou

Uma ampliação.
uma redução do retângulo verde?
Como atividade complementar, proponha aos estudantes que refaçam os

desenhos em que identificaram erros
nas ampliações e reduções da atividade
inicial, traçando estratégias antes de
começar com perguntas como: Por que
o desenho não é uma ampliação ou
redução? O que deve ser feito para
corrigir? E depois de respondidas as
questões, reelaborar o desenho e observar as diferenças existentes.
2. Mônica desenhou vários retângulos na malha quadriculada.
¥ Qual dos retângulos é uma ampliação do retângulo original O?

A
X
C
93
PNA
.
93
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O trabalho com o tema ampliação e

redução de figuras é importante para
que o estudante possa compreender
não só os conceitos aplicados na Matemática ou aplicáveis à Matemática, mas,
também, no trabalho com mapas na
Geografia, com representações de imagens ou na compreensão de imagens
no estudo de Ciências da Natureza,
entre outros elementos. Prosseguimos,
então, com o estudo do tema nessas
páginas. Antes de iniciar as atividades,
avalie se os estudantes compreenderam que, para ampliar ou reduzir uma
figura, é necessário manter sua forma
e que uma figura corretamente ampliada ou reduzida não deve apresentar
distorções em relação à figura original.
Reforce que, por um lado, em uma
ampliação a medida dos lados da figura aumenta proporcionalmente em relação à
figura original. Por outro lado,
em uma redução a medida dos lados
diminui, também proporcionalmente,
em relação à figura original. Verifique
se todos compreendem o que significa
aumentar ou diminuir proporcionalmente e, se necessário, dê exemplos
numéricos simples, com medidas dos
lados, pedindo, por exemplo, para que
calculem mentalmente a medida dos
lados de um quadrado de lado 2 que
foi ampliado dobrando-se a medida de
um lado. Eles devem entender que todas as medidas devem ser multiplicadas por 2
nesse caso.
3. Observe a figura original na malha quadriculada.
• Qual das figuras a seguir é uma redução da figura original?
4. Regiane desenhou duas figuras na malha quadriculada.
• A figura azul pode ser considerada uma ampliação da figura

verde? Por quê?
Exemplo de resposta: Não, a forma da figura foi alterada.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Na atividade 3, peça aos estudantes

para justificar a resposta dada, perguntando, em cada uma das outras 3 figuras,
porque aquela não é uma redução
da figura definida como original. Verifique se os estudantes têm a iniciativa
de verificar a medida dos lados da figura original fazendo comparações
com os lados dos quadrados na malha
quadriculada. Faça perguntas de ampliação como: Qual é o perímetro da
figura original? E qual o perímetro da
figura reduzida? Se julgar conveniente,
comente que a medida do perímetro,
assim como a medida dos lados,
94
94

BNCC
lados
malhas
5. Na malha quadriculada a seguir, desenhe as figuras, fazendo o que
se pede em cada item.
a. Desenhe uma figura multiplicando por 2 apenas a medida das

linhas roxas da figura original e mantendo a medida da linha
vermelha.
aumenta ou diminui proporcionalmente em relação à figura original nas figuras

ampliadas ou reduzidas.
Discuta a atividade 4 oralmente antes
de solicitar aos estudantes que registrem a resposta no livro. Espera-se que
a turma perceba que a forma da figura
foi distorcida em relação à figura original, caracterizando uma situação em
que não foi feita uma ampliação.
Verifique se há régua disponível para
todos os estudantes para que possam
realizar a atividade 5. Reserve um tempo
para executarem os desenhos conforme
é solicitado no item a. Verifique se todos
compreenderam o que deve ser feito e
deixe que façam os desenhos antes de
discutir oralmente a questão no item b.
Peça que registrem as conclusões no
livro, e então, façam o que se pede no
item c para, depois, discutir novamente
oralmente a questão no item d antes de
registrar a resposta no livro.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
b. A figura que você desenhou é uma ampliação da figura original?
Por quê?
Resposta pessoal.
c. Desenhe uma figura multiplicando por 2 a medida das linhas

roxas e das linhas vermelhas da figura original.
d. A figura que você desenhou agora é uma ampliação da figura

original? Por quê?
Resposta pessoal.
Apresente como curiosidade o pantógrafo aos estudantes, explicando que o

pantógrafo é um instrumento usado
para criar ampliações e reduções de
desenhos quaisquer. Você pode apresentar imagens ou vídeos de pantógrafos e seus
usos. No link a seguir há um
vídeo que mostra como construir um
pantógrafo com materiais simples como
papelão, plástico e tachinhas e que pode
despertar o interesse dos estudantes.
https://www.youtube.com/watch?v=Ji7YorM_t_0. Acesso em: 27 jul. 2021.
95
PNA
•
•
•
•

Relacionar figuras geométricas planas e espaciais com objetos do cotidiano.
95
•
Nesta seção, novamente, há a proposição da utilização do aplicativo Geogebra para

simulações e construções de
polígonos para exercitar a redução e
ampliação. Muitas vezes, o uso de plataformas digitais pode representar um
entrave para os estudantes menos familiarizados. Sugerimos, portanto, que
você rememore a atividade feita no
Geogebra na Unidade 2 perguntando
quem se lembra dela, o que foi feito na
ocasião, etc.
Reapresente o programa para os estudantes mostrando as ferramentas e
aquilo que será usado para a realização
da atividade.
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Você já viu como desenhar polígonos utilizando um programa

no computador. Que tal agora construir ampliações ou reduções
de um polígono usando o mesmo programa?
Siga os passos a seguir para elaborar as figuras.
Sugerimos para esta atividade o programa Geogebra, que é gratuito e permite o
desenho de diversas figuras geométricas
PASSO A PASSO
e recursos para a construção de figuras
geométricas.
Abrir o programa no computador.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Leia, em voz alta, com os estudantes,

as orientações da atividade apresentadas nessa seção.
Considerando que os estudantes tiveram um contato prévio e recente com
a plataforma, faça uma ou duas demonstrações para que eles se sintam
mais confiantes na realização da tarefa.
Permita que os estudantes naveguem
pela plataforma e pela ferramenta que
será utilizada na atividade antes de
realiza-la.
Após essa exploração inicial, forme
duplas e solicite que realizem a tarefa.
Durante a execução, ajude-os e oriente-os nas duplas a fim de sanar eventuais
dificuldades.
Ao final, permita que os estudantes
discutam e compartilhem suas experiências com a turma.
Clique para abrir o programa de Geometria como o

professor vai orientar.
Desenhar o triângulo. Dessa vez você vai construir
o triângulo usando pontos no plano cartesiano

para localizar os vértices.
Clique no botão
e depois clique no ponto (1, 1).
Lembre-se: no plano cartesiano, o par ordenado é

sempre representado na ordem — primeiro a abscissa e
depois a ordenada. Em seguida, clique no ponto (4, 1),
depois no ponto (4, 5) e volte com o mouse até o
primeiro ponto para completar o triângulo.
Ampliação e redução
no computador
96

BNCC
lados
malhas
96
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Desenhar outro triângulo na mesma malha.

Clique no botão
e depois clique no ponto (7, 1). Em
seguida, clique no ponto (13, 1) , depois no ponto (13, 9) e volte

com o mouse até o primeiro ponto para completar o triângulo.
Verificar as medidas dos lados
dos triângulos.
Clique no botão e selecione
distância, comprimento ou
perímetro. Veja a figura ao lado:
•
•
Depois, clique sobre os vértices dos triângulos. A medida dos

lados vai aparecer na tela.
A fim de que os estudantes possam,

cada vez mais, ganhar familiaridade
com as simulações digitais, sugerimos
que você proponha mais atividades
utilizando o Geogebra. A atividade aqui
sugerida é escada métrica que trabalha
com as unidades de medida de comprimento. Essa atividade está disponível
em: https://www.geogebra.org/m/
hxdfyn2n. Acesso em: 27 jul. 2021. Apresente a atividade para eles, explicando
como proceder com ela.
Permita que eles naveguem na atividade livremente para que possam aprender os
comandos.
Peça que escolham os números com os
quais queiram trabalhar e as variações
de unidades. Solicite que cada dupla
faça entre 10 e 20 simulações.
Oriente-os a registrar as situações iniciais e finais.
Promova uma discussão na sala de aula
para que os estudantes possam comparar seus resultados.
Note que as medidas dos lados do triângulo original foram

multiplicadas por 2 no segundo triângulo construído. O
programa permite também medir os ângulos do polígono.
Explore e descubra.
97
PNA
•
•
•
•

Relacionar figuras geométricas planas e espaciais com objetos do cotidiano.
97
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
CAPÍTULO
Medidas de superfície
Isabela cobriu a mesa com folhas de papel. Observe a quantidade de
folhas de papel que ela usou.
Usei 12 folhas de
papel para cobrir a
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO

apresentado, em que a menina cobre
o tampo da mesa com folhas de papel.
A situação descrita é bem parecida
com a atividade sugerida como preparatória e, se esta for realizada, é provável que
facilite a compreensão da
situação. Se julgar conveniente, proponha que os estudantes reproduzam
a situação descrita, cobrindo a superfície da mesa com folhas de papel ou
com cadernos, de maneira a proporcionar, mais uma vez, oportunidade de
experimentação com o conteúdo estudado. Nesta fase escolar, a aprendizagem é mais
significativa quando o
estudante tem oportunidade de manipular material concreto ou fazer experimentações
com o conteúdo trabalhado, formulando e verificando hipóteses
e analisando resultados provenientes
de sua própria ação.
Com o conteúdo da página 99, apresentamos aos estudantes a unidade de
medida padronizada de superfície: o
centímetro quadrado. Verifique se os
estudantes percebem que ao utilizarmos uma folha de papel ou mesmo as
figuras de triângulo e quadrado recortadas nas medições, estamos utilizando
unidades de medida não padronizadas
de superfície, explicando que as figuras
98
Medidas de superfície
e ideia de volume
superfície da mesa.
Mari Dambi/
Shutterstock
Distribua duas folhas de papel A4 para

cada estudante e oriente-os a recortar
um quadrado em cada uma das folhas.
Em um dos quadrados, oriente-os a
traçar as diagonais e recortar os 4
triângulos formados. Em seguida, reúna
a turma em grupos de 4 ou 5 integrantes e proponha uma atividade de experimentação
para o cálculo de área aproximada em atividade em que ‘cubram’
algumas superfícies como a mesa do
professor, o assento da cadeira, a capa
do livro, etc. Peça que verifiquem quantos triângulos ou quantos quadrados
são necessários para cobrir cada superfície e anotem os resultados no caderno. A
atividade prepara para o conteúdo trabalhado nestas páginas.
Para medir uma superfície, usamos outra superfície como unidade de

medida. Podemos dizer que a área, ou a medida da superfície, do
tampo da mesa corresponde a 121 folhas de papel. Nesse caso, a
unidade de medida de área considerada é de uma folha de papel.
1. Determine a área dos polígonos a seguir considerando a unidade de

medida da área indicada.
a.
b.
Unidade de medida:
Área:
28
Unidade de medida:
Área:
98

BNCC
podem ter
diferentes.
•
Centímetro quadrado
Sueli pintou um quadrado e um retângulo em uma malha quadriculada
em que cada quadradinho tem medida de 1 centímetro de lado.
1 cm
e folhas de papel podem ter “tamanhos” variados, enquanto o centímetro

quadrado é uma unidade de medida
padronizada, que pode ser representada pela área de um quadrado de lados
com medida igual a 1 centímetro.
Na atividade 1, verifique as estratégias
utilizadas pelos estudantes na resolução. Alguns podem contar os quadradinhos da
malha 1 por 1 e outros podem
usar a organização retangular, utilizando a multiplicação para determinar a
área. Compartilhe as estratégias utilizadas com o restante da turma sempre
que possível.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1 cm
Vimos que podemos usar o quadradinho da malha quadriculada

como unidade de medida de área. No caso da malha representada
acima, a medida do lado do quadradinho está determinada e, por
isso, podemos também usar outra unidade de medida de área,
chamada de centímetro quadrado (cm2), que é a área de um
quadrado com 1 cm de lado.
Centímetro quadrado (cm2) é

uma unidade de medida de
área que corresponde à área
de um quadrado cujos lados
medem 1 cm.
1 cm
O uso do pentaminó como ferramenta

auxiliar no ensino da geometria pode
ser útil também no estudo das medidas
de superfície. É possível pedir aos estudantes que construam figuras utilizando o
pentaminó e calculem área e
perímetro das figuras construídas. No
link a seguir há descrição de diversas
atividades que podem ser realizadas
em sala de aula com os estudantes.
https://www.unesp.br/prograd/PDFNE2005/artigos/capitulo%2010/pentaminos.pdf. Acesso
em: 27 jul. 2021
1 cm2
1 cm
1. Qual é a área do retângulo e do quadrado representados na malha

anterior? Complete.
a. Área do quadrado:
9
cm2
b. Área do retângulo:
cm2
99
PNA
99
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
No ano anterior os estudantes tiveram

contato com a ideia de área ao observar figuras em malhas quadriculadas e
tomando o quadradinho de cada malha
como unidade não padronizada de
medida de superfície. Se julgar necessário, retome a ideia trabalhada com as
malhas em que a unidade de medida
não está indicada, comentando que a
medida do lado de cada quadradinho
da malha pode variar e que apenas se
houver a indicação ou a verificação de
que todos os quadradinhos da malha
têm a medida de lado igual a 1 centímetro é que podemos julgar que a unidade de
medida de superfície utilizada
nessa malha é o centímetro quadrado.
2. Sabendo que cada quadradinho da malha tem 1 cm de lado,
determine a área, em cm2, de cada polígono representado a seguir.

1 cm
A
B
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Na atividade 2, novamente, os estudantes podem contar os quadradinhos da

malha 1 por 1 ou usar a ideia da organização retangular, utilizando a multiplicação
para determinar a área das figuras representadas na malha. Incentive
o uso da multiplicação, retomando, se
necessário, a ideia de organização retangular com os estudantes, para determinar a
área das figuras. Mostre que,
nesse caso, determinar a área das figuras utilizando a multiplicação como
recurso é mais prático do que fazer a
contagem dos quadradinhos.
Na atividade 3, verifique se todos os
estudantes compreendem que a área
é metade da área de , pois
de
juntando dois triângulos retângulos
como na primeira figura poderíamos
cobrir um quadrado como o da segunda figura. Faça a experimentação manipulando
material concreto, se julgar
necessário. É importante compartilhar
as estratégias utilizadas na resolução
nessa atividade.
A atividade 4 permite avaliar se os estudantes reconhecem a diferença entre
o cálculo da área e do perímetro de
figuras planas. Verifique se eles reconhecem que para descobrir o perímetro
da figura precisam verificar a medida
do seu contorno e para descobrir a
área, precisam determinar a quantidade
100
A:
cm2
B:
cm2
C:
cm2
D:
16
cm2
3. Observe a figura na malha quadriculada.
A área de cada
área de
é de 1 cm2, e a área de cada
é metade da
• Qual é a área da figura?
17
cm2.
100

BNCC
podem ter
diferentes.
1 cm
de quadrados no interior das figuras na
malha. Aproveite a atividade para fazer
perguntas aos estudantes de modo que
percebam que figuras com perímetros
iguais podem ter áreas diferentes e que,
também, figuras que têm a mesma área
podem ter perímetros diferentes.
4. Os quadradinhos da malha têm 1 cm de medida de lado e 1 cm2 de

medida de área. Determine o perímetro e a área de cada figura.
a.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
Perímetro:
12
Área:
16
cm
cm2
Perímetro:
16
Área:
16
cm
cm2
b.
Perímetro:
18
Área:
18
cm
cm
Perímetro:
18
Área:
17
cm
cm
c. O que é possível observar sobre o perímetro e a área das figuras
Usando folhas de jornal e fita adesiva,

construam um quadrado com 100 cm
de lado, formando uma figura de área
igual a 1 metro quadrado. Comente que
o metro quadrado é outra unidade de
medida padronizada de superfície e que
o metro quadrado é usado para medir
superfícies maiores, como a área de
espaços ocupados por pessoas. Coloque o quadrado de 1 metro quadrado
no chão e peça que alguns estudantes
ocupem o espaço determinado por esse
quadrado para que tenham noção de
quantas pessoas ocupam, em pé e confortavelmente, a área determinada. Depois, peça
que mais estudantes ocupem
o quadrado, até que não caiba mais
ninguém e faça perguntas como: Quantas pessoas vocês acham que podem
ocupar uma área de 1 metro quadrado?
Essa área é grande ou pequena?
no item a?
Os perímetros são iguais e as áreas são diferentes.
d. O que é possível observar sobre o perímetro e a área das figuras

no item b?
Os perímetros são diferentes e as áreas são iguais.
101
PNA
101
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Ideia de volume
Nestas páginas apresentamos as primeiras noções do conceito de volume

como medida de espaço ocupado
usando como recurso o empilhamento
de cubos e apresentando a ideia de
volume com unidade de medida não
padronizada. Se possível, leve para a
sala de aula cubos do material dourado
de modo que seja possível reproduzir
alguns empilhamentos representados
nas imagens e possibilitar, mais uma
vez, a experimentação dos estudantes
com material concreto na aprendizagem de conceitos. Ou ainda, distribua
moldes de cubos reproduzidos em folhas de papel para que cada estudante
possa montar um cubo e depois, em
grupos, empilhem cubos com volumes
pré-determinados. Você pode pedir a
cada grupo que crie, por exemplo, um
empilhamento de 4 cubos, de 5 cubos,
etc. Cada grupo faz sua composição e,
depois, o restante da turma pode observar todos os empilhamentos criados,
desenvolvendo a noção de que formas
diferentes de empilhamento podem ter
o mesmo volume.
Lucas está empilhando blocos.

Já formei uma pilha de 4
blocos. O volume da pilha
de blocos que formei é de
Para medir volumes, é necessário comparar com outros volumes. O

volume da pilha de blocos que Lucas formou é de 4 blocos, e o
a unidade de medida de volume adotada.
1. Se Lucas colocar o bloco que tem na mão na pilha, qual será o

volume da pilha nova?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Na atividade 2, verifique se os estudantes reconhecem que há 1 cubo que está

“escondido” no empilhamento. Acreditamos que, se for possível reproduzir
os empilhamentos representados nessa
página, antes de registrarem suas respostas no livro, a atividade será mais
enriquecedora para o processo de
aprendizagem dos estudantes.
Na atividade 3, informa-se que não há
caixas atrás das outras na figura, pois a
perspectiva ilustrada não possibilita
afirmar como o empilhamento foi feito.
Caso haja respostas diferentes para a
unidade de medida adotada na pergunta do item a, verifique se há coerência
dessa resposta com a do item b e compartilhe com o restante da turma. Alguns
estudantes podem se apropriar da
ideia da unidade de medida e fazer a
transferência da unidade de medida que
quiserem para o cálculo de áreas e volumes. Essas ideias podem e devem ser
102
2. Calcule o volume de cada pilha de blocos usando o
como
unidade de medida.
DeawSS/Shutterstock
Captain Cobi/Shutterstock
4 blocos.
DeawSS/Shutterstock
Volume:
Volume:
102

BNCC
concretos.
é
3. Observe as caixas empilhadas e saiba que não há caixas atrás de
outras.
PN1116/Shutterstock
a. Que unidade de medida de volume você adotaria para

determinar o volume dessa pilha de caixas?
Espera-se que o estudante adote uma caixa como unidade de medida

de volume.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
b. De acordo com a unidade que você adotou, determine o volume

dessa pilha de caixas.
20 caixas.
4. É possível montar cubos e blocos retangulares empilhando cubos

menores. Observe as figuras e, adotando o
, escreva o volume
de cada figura formada.
a.
16
27
64
valorizadas, sendo bastante efetivo

compartilhar as ideias com toda a turma
para que todos possam ter contato com
estratégias diferentes de raciocínio para
a resolução de um mesmo problema.
Na atividade 4, o trabalho com padrões
aparece mais uma vez e, se for possível
reproduzir os empilhamentos representados, será mais atrativo e intrigante
para os estudantes as investigações
requeridas. Essa atividade pode ser
realizada em duplas ou em trios, caso
o professor julgue pertinente e proveitoso para os estudantes da turma.
b.
Propomos como atividade complementar a introdução de uma unidade de
medida padronizada de volume: o decímetro cúbico, que é equivalente a 1 litro.
Peça aos estudantes que construam em
papelão firme um quadrado de 1 dm de
medida de lado. Unindo 5 desses quadrados com fita adesiva, um para a base
e 4 para as faces laterais, forma-se a
estrutura sem a face superior de um
cubo. Forrando cuidadosamente com
um plástico o interior dessa estrutura,
os estudantes podem verificar que é
possível despejar um litro de água dentro dessa estrutura, tendo o primeiro
contato com essa equivalência.
c. Converse com um colega: vocês conseguem imaginar quantos
cubos formariam a quarta figura das sequências acima? Como

vocês fizeram para descobrir? Resposta pessoal.
103
PNA
103
•
Na Unidade 1, o tema das comparações já havia sido trabalhado. Nesta

seção as comparações retornam, mas
a partir de outra perspectiva. Assim,
se lá a comparação se dava em termos
de números de habitantes em cada
região do Brasil, agora são as áreas
dessas regiões que serão comparadas.
Assim, como vimos recomendando,
retome a temática das comparações
da Unidade 1, procurando saber os
aspectos de que os estudantes mais
lembram, o que podemos comparar e
a importância de fazer comparações
a fim de compreender mais e melhor
a realidade.
Instigue-os a pensar e a verbalizar quais
comparações eles acham que poderiam ser feitas a partir de unidades de
comprimento, de perímetro, de áreas e
de volume.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Áreas e população
no Brasil
Geografia
Além do centímetro quadrado, existem outras unidades

padronizadas de medida de superfície muito utilizadas, como o
metro quadrado (m2) e o quilômetro quadrado (km2).
Metro quadrado é uma unidade de medida de área que
corresponde à área de um quadrado cujos
1m
1 m2
lados medem 1 m.
1m
Quilômetro quadrado é uma unidade de
medida de área que corresponde à área de um quadrado
cujos lados medem 1 km.
É comum usar a unidade de medida km2 para expressar

medidas de áreas muito grandes, como a de municípios ou
estados, por exemplo.
1. Veja na tabela a seguir a população e a área das regiões

do Brasil.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
A partir da verbalização sobre as comparações possíveis utilizando-se dos

conhecimentos desta Unidade, procure
focar na questão das áreas. Verifique se
eles estão seguros do que seja uma área
e de como ela é medida e calculada.
Faça a leitura, em voz alta, com os estudantes. Dê uma atenção especial à
tabela deixando um tempo para que
eles a analisem individualmente.
Pergunte aos estudantes o que eles
entenderam da tabela, isto é, quais são
os dados que eles notaram e permita
que se expressem livremente acerca do
seu entendimento. Instigue-os a explorar os dados da tabela buscando por
informações que necessitam de atenção
para serem percebidos. Por exemplo, as
áreas maiores têm populações maiores
em todos os casos? Ou não? Por que
será que isso acontece? Tome como
estudo de caso a região Sudeste, por
exemplo. Esse é um momento interessante para estabelecer interdisciplinaridade com
os conteúdos de Geografia.
Discuta e corrija as atividades com a
participação dos estudantes, verificando se todas as duplas conseguiram
resolver a proposta. Esse é um momen-
104
População e área das regiões do Brasil

Região
População
Área em km2
Norte
17 524 000
3 853 843
Nordeste
56 641 000
1 554 291
Centro-Oeste
15 489 000
1 606 234
Sudeste
85 916 000
924 614
Sul
29 290 000
576 783
Fonte: IBGE. Anuário Estatístico do Brasil 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.
a. Qual é a unidade de medida de área usada na tabela?

Quilômetro quadrado.
b. Qual é a região do Brasil com maior área?

Norte.
104

BNCC
(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em
que
vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.
to para perceber as eventuais dúvidas
que ainda possam persistir buscando
saná-las.
c. A região com a maior área do Brasil é também a região com
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
a maior população?
Não.
No Brasil, a população não está distribuída igualmente pelo

território. Há regiões com mais pessoas e outras com menos
pessoas. A relação entre o número de habitantes e a área ocupada
é estudada observando a densidade demográfica da região. A
densidade demográfica representa o número de habitantes em uma
área de 1 quilômetro quadrado. Quanto maior for o número de
habitantes por quilômetro quadrado, maior será a densidade
demográfica da região.
2. Observe o mapa.
OCEANO
ATLÂNTICO
RR
AP
Equador
0º
AM
PA
MA
CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO
RO
50º O
SE
BA
MT
DF
GO
MG
OCEANO
PACÍFICO
ES
MS
SP
icórnio
de Capr
Trópico
PR
Densidade demográfica
( hab/km2 )
SC
RS
Até 5,0
De 5,1 a 10,0
De 10,1 a 25,0
RJ
505
km
De 25,1 a 100,0
Mais de 100,1
Fonte: Censo
Demográfico
2010, dados por
setor censitário.
a. Quais são os estados com menor densidade demográfica

representados no mapa?
•
Acre, Amazonas, Roraima e Mato Grosso.
b. Os estados com menor densidade demográfica são os de

maior área? Não.
105
Para que o trabalho com as comparações entre as áreas das diferentes regiões do
Brasil possa ser potencializado, solicite que os estudantes façam
uma pesquisa tomando os dados de
área e de população por continente.
Assim, em duplas ou trios, os estudantes devem pesquisar as áreas e as respectivas
populações dos países da
América do Norte, da América Central,
da América do Sul, da Europa, da África, da Oceania e da Ásia. Para os continentes
com muitos países (África e
Ásia, por exemplo), faça grupos um
pouco maiores (4 ou 5 estudantes),
para que eles possam dividir as tarefas.
Cada grupo ficará responsável por um
continente e será responsável por apresentar os dados de população e de área
em uma tabela semelhante à construída
na atividade.
Marque uma data no calendário da
turma para que todos tragam as tabelas prontas. Alternativamente, você
pode permitir que as tabelas sejam
montadas em sala de aula.
Finalmente, cada grupo apresenta as
conclusões a que chegaram para o
continente pesquisado e discute com a
turma toda.
Sugerimos o site do IBGE que traz as
informações sobre os países e continentes do mundo de forma organizada
e acessível. O site do IBGE sobre esse
tema é: https://paises.ibge.gov.br/#/.
Acesso em: 27 jul. 2021.
PNA
105
•
Reforçamos mais uma vez a importância de recuperar por evocação os conteúdos

anteriormente trabalhados.
Dessa forma, para introduzir um novo
tipo de gráfico, o gráfico de linhas, peça
que os estudantes revejam as Unidades
anteriores nas quais foram apresentados os gráficos de barras verticais e
horizontais. Permita que eles se expressem livremente trazendo as informações
recuperadas.
Traga alguns gráficos de linhas e mostre para os estudantes solicitando que
indiquem as diferenças entre os gráficos de linhas e os gráficos de barras. É
importante que eles percebam que os
gráficos de linhas mostram um processo ocorrido em um certo espaço de
tempo, no geral, e que os gráficos de
barras trazem informações diferentes,
não mostram processos ao longo do
tempo, mas diferentes dados sobre um
determinado tema.
Marcar a diferença entre os distintos
gráficos é importante para que os estudantes percebam qual tipo de gráfico
se adequa melhor aos dados apresentados.
Feita a retomada dos gráficos de barras

e realizada a discussão proposta nas
sugestões de atividades preparatórias,
leia com os estudantes a situação apresentada nessa seção.
Durante a leitura e a apresentação das
tabelas e gráficos, busque saber se eles
reconhecem as principais características deles e as vantagens de se utilizar
esse tipo de apresentação de dados. É
fundamental que os estudantes percebam que apresentar dados em forma
de tabelas e gráficos facilita o acesso
às informações que se deseja transmitir.
Pergunte se há mais conclusões que
podem ser tiradas do gráfico apresentado para além daquelas apontadas
pelo texto. Solicite que registrem no
caderno as informações adicionais.
Oriente-os para a tomada de dados
solicitada na atividade proposta e mar-
106
Roberta é auxiliar de enfermagem e anotou em uma

tabela a quantidade de vacinados por ela contra a covid-19
em um posto de saúde, durante uma semana:
Dias da
semana
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Vacinados
285
126
158
335
267
123
97
Dados fictícios
1. De acordo com os dados da tabela, complete o gráfico

de linhas a seguir.
Vacinados contra covid-19 no posto de saúde

400
350
300
250
200
150
100
50
0
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Dias da semana
Dados obtidos por Roberta.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Gráfico de linhas
Quantidade de vacinados
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
2. Responda às questões a seguir.

a. Em que dias da semana Roberta vacinou menos de
150 pessoas?
Terça, sábado e domingo.
b. Em que dia houve pico de vacinação, ou seja, o

maior número de vacinados por Roberta?
Na quinta-feira.
106

BNCC
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas,
organizar dados
coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e
sem uso de
tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a
síntese dos
resultados.
•
3. Faça uma pesquisa na internet, ou em alguma unidade de saúde

da sua cidade, sobre a quantidade de vacinados contra a gripe
na última campanha.
a. Organize as informações pesquisadas em um gráfico.
b. Elabore um texto que, em poucas palavras, resuma o que
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
você descobriu na pesquisa.

Resposta pessoal.
•
107
PNA
• Descrição de imagens, ilustrações e cenas ficcionais.
• Leitura e interpretação de dados representados em gráficos e tabelas.
que uma data no calendário da turma

para que cada estudante traga seus
dados e o gráfico montado.
Para a produção do texto de conclusões, divida a turma em duplas e peça
que cada um olhe os dados e o gráfico
do colega. Sugere-se que cada estudante escreva um texto sobre os dados
e gráficos do colega. Alternativamente,
cada estudante escreve as conclusões
do próprio material pesquisado, mas a
partir das discussões com o colega.
Terminada a tarefa, promova uma discussão na sala de aula de tal forma que
os grupos compartilhem suas descobertas. Nesse momento, é possível
perceber as dificuldades que apareceram ajudando o professor a planejar
atividades que sejam capazes de sanar
as eventuais dúvidas.
A fim de promover uma apreensão

significativa da construção, leitura e
interpretação de gráficos, peça aos
estudantes que pesquisem gráficos do
mesmo tipo que eles construíram, mas
com outro tema.
Escolhido o gráfico, cada estudante
deve registrar as conclusões que são
possíveis de serem tiradas deles e registrar em seu caderno junto com gráfico
colado ou copiado por eles. Não
esqueça de orientá-los a registrar a
fonte a partir da qual o gráfico foi escolhido (livro, revista, internet). É
fundamental que os estudantes se habituem a mencionar as fontes de suas
pesquisas.
para que eles possam apresentar os
resultados das pesquisas e as conclusões a que chegaram a partir da interpretação
dos dados.
107
•
O final da Unidade sempre propõe uma

retomada dos conceitos que foram
trabalhados ao longo dela. Dessa forma, antes de solicitar que os estudantes
façam as atividades propostas, peça
que eles digam o que aprenderam. Essa
é uma oportunidade para você perceber se algum conceito ficou esquecido
ou se os estudantes apresentam alguma dificuldade.
Sistematize na lousa, por meio de listagem, os conteúdos mencionados buscando
esclarecer as dúvidas dos estudantes antes de iniciar a resolução das
atividades propostas nessa seção.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O que eu aprendi?
1. Meça os lados de cada polígono a seguir e calcule o
perímetro de cada um deles.
a.
Perímetro:
26
cm
b.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
As atividades dessa seção devem serresolvidas de forma individual. Assim,podem ser

utilizadas como uma
avaliação para monitorar o aprendizado
dos estudantes e poder identificar possíveis dúvidas.
Faça a correção e discussão das atividades solicitando que os estudantes
comentem seus resultados. Verifique se
todos os estudantes chegaram aos
mesmos resultados ou se ainda há resultados dissonantes. Também aqui a
necessidade de uma intervenção direta
sobre determinados conteúdos pode
se mostrar importante.
Perímetro:
18
cm
2. Determine a área, em centímetros quadrados, das figuras a
seguir. Considere que cada quadradinho da malha tem 1 cm

de lado.
a.
b.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
Caso você perceba que os estudantes

apresentam dificuldades específicas,
prepare mais algumas atividades para
trabalha-las de forma a sanar as dúvidas.
Em contrapartida, caso não haja dúvidas sobre algum conceito específico,
solicite que cada estudante pesquise e
elabore uma atividade sobre o tema de
que gostou mais e a resolva.
para a troca das atividades (sem a resolução) em duplas. Cada estudante da
dupla resolve o a atividade criada pelo
colega e, posteriormente, eles avaliam,
entre eles, as respostas.
108
Área:
76
cm2
Área:
100
cm2
108

BNCC
lados
malhas
podem ter
diferentes.
•
3. (Prova Brasil) A figura a seguir foi dada para os alunos e algumas
crianças resolveram ampliá-la.
Conclusão da Unidade
Nesta Unidade, foram trabalhados:
• Situações envolvendo unidades de
medida de comprimento, bem como de
perímetro e de área.
• Ampliações e reduções de polígonos.
• A noção de volume e suas aplicações.
• A construção, leitura e interpretação de
gráficos de linhas e suas aplicações
para a apresentação de dados.
Veja as ampliações feitas por quatro crianças.
Ana
Célia
Bernardo
Diana
Quem ampliou corretamente a figura?
a. Ana.
b. Bernardo.
c. Célia.
X
d. Diana.
4. Considerando o
como unidade de medida, qual é o volume das
pilhas a seguir?
a.
c.
Volume:
Volume:
Volume:
12
d.
DeawSS/
Shutterstock
b.
Volume:
Nesse momento, procure verificar possíveis equívocos ou dificuldades dos

estudantes.
109
Após a realização das atividades desta

Unidade, observe se os estudantes:
• Conseguem compreender as unidades
de medida de comprimento e as equivalências entre elas.
• São capazes de ampliar e reduzir polígonos mantendo forma e ângulos.
• Compreendem a noção de volume.
• Compreenderam a construção de gráficos e se conseguem fazer a leitura
deles interpretando os dados representados e a pertinência de diferentes tipos de
gráficos em função dos dados.
A cada nova Unidade, os conhecimentos
matemáticos vão se tornando cada vez
mais complexos e as relações entre as
diferentes áreas da Matemática vão ficando maiores. A fim de que todos os estudante
possam desenvolver o pensamento
matemático, insistimos na participação
ativa deles e no levantamento de concepções prévias. As atividades propostas têm
o propósito de explicitar as dificuldades e
as facilidades dos estudante em relação
aos conteúdos. Aproveite-as para fazer
uma avaliação contínua do aprendizado
dos estudantes.

concretos.
PNA
109
Introdução
Esta Unidade tem como tema central a
multiplicação e a divisão. É importante
para os estudantes saber resolver algoritmos, mas é preciso considerar que resolver
operações de maneira mecânica pouco contribui para a compreensão do
Sistema de Numeração Decimal e para o
cálculo mental. Assim, a proposta da
Unidade é apresentar aos estudantes situações que fazem com que eles reflitam
e reconheçam regularidades nas operações e percebam o funcionamento do algoritmo.
Dessa forma, eles constroem
relações, compreendendo de forma mais
efetiva, e percebem com clareza a funcionalidade dos algoritmos.
UNIDADE
Multiplicação
e divisão
As propostas desta Unidade colaboram

para o desenvolvimento de uma das Competências Específicas de Matemática para
o Ensino Fundamental que está presente
na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC):
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o

espírito de investigação e a
capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos
conhecimentos matemáticos para
compreender e atuar no mundo.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília, DF, 2018.
1. Você seria capaz de contar uma a uma a quantidade

de pessoas presentes no estádio da imagem?
2. Como a multiplicação poderia ser utilizada para
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Apresente a abertura da Unidade para

os estudantes e proponha um trabalho
de pré-leitura. Pergunte o que eles
veem e deixe que respondam livremente. Explore perguntando: Que lugar é
esse? Vocês conhecem um lugar assim?
O que vai acontecer nesse lugar? Conseguem estimar quantas pessoas estão
nesse lugar? Vocês já estiveram num
lugar assim? Vocês torcem para algum
time?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
Na atividade 1, é provável que os estudantes respondam que não, pois seria
impossível, ou, se tentassem contar isso
levaria horas ou até dias. Comente que
em lugares assim, existem catracas que
110
estimar a quantidade de pessoas no estádio e o

valor arrecadado com os ingressos nesse dia?
Espera-se que o estudante perceba que poderia, por exemplo, determinar
o número de pessoas presentes em um setor do estádio e multiplicar
esse valor pelo número de setores do estádio. O valor arrecadado poderia
ser calculado pela multiplicação do número de pessoas presentes pelo
valor pago pelo ingresso.
110

BNCC
naturais
e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e
divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo
•

•
•
•
•
•
Estratégias de cálculo de multiplicação e de divisão.

Termos da multiplicação: fator e produto.
Termos da divisão: dividendo, divisor, quociente e resto.
Divisão exata e divisão não exata.
Leitura de dados em gráficos.
realizam a contagem, ou seja, as pessoas

passam pela catraca que registram a
quantidade de pessoas. Comente que o
maior estádio do Brasil é o Maracanã,
que fica no Rio de Janeiro, o qual comporta por volta de 80 mil pessoas.
Na atividade 2, é provável que eles
comentem que a multiplicação seria a
quantidade de pessoas vezes o valor
do ingresso. Lembre-os de que não se
sabe quantas pessoas estão no estádio.
Assim, leve-os a refletir que se eles
souberem quantas pessoas estão numa
determinada área, eles podem multiplicar pela quantidade de áreas de mesmo
tamanho, assim é possível estimar a
quantidade de pessoas.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
Maxisport/Shutterstock

Grupos
Total
Grupo 2
Grupo 3
Definindo a ordem dos dados, cada

grupo na sua vez, joga os dados e realiza as multiplicações das faces de acordo com
a regra e soma o resultado.
Grupos
Grupo 1
PNA
• Calcular multiplicação e divisão elementares com números de até 4 algarismos.
numéricos.
sequências.
Dado 1 Dado 2 Dado 3
Grupo 1
Estádio de futebol.
111
DIvida a turma em grupos de 4 ou 5

estudantes, separando três dados para
cada grupo.
A regra é: os números iguais ou maiores
que 3 são multiplicados por 2; os números maiores que 3 são multiplicados
por 5.
Construa na lousa a tabela a seguir,
considerando o número de grupos,
uma linha para cada grupo.
Dado 1 Dado 2
3×2
Dado 3
2 × 2 = 4 5 × 5 = 25
Total
35
Grupo 2
Grupo 3
Vence a rodada o grupo com a maior

pontuação, se houver empate, os grupos empatados marcam ponto. Jogue
várias rodadas, o grupo com mais pontos vence o jogo.
111
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
CAPÍTULO
Solange gosta muito de ler e

tem diversos livros em uma
estante na sua casa.
Como pretendia se mudar para
um apartamento, Solange precisou
estimar a quantidade de livros
dessa estante. Veja como ela fez:
Para calcular o resultado da
multiplicação 15 × 12, vamos rever
algumas estratégias de cálculo.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Estratégias de cálculo
lonesomebunny/Shutterstock
Divida a turma em pequenos grupos de

3 ou 4 participantes e pergunte como
eles resolveriam a multiplicação
20 × 14. Permita que cada grupo realize
a sua suposição, que podem ser várias.
Veja algumas: somar 12 vezes o 20;
multiplicar 20 × 10 e depois 10 × 4, ou
ainda, 10 × 14 e depois multiplicar por
2, ou fazer 40 × 7, todas essas possibilidades podem ser apresentadas para
a solução da multiplicação. Todas as
soluções encontradas que apresentam
um caminho lógico devem ser apresentadas para toda a turma.
Em cada prateleira há
aproximadamente 15 livros.
Realize a leitura do texto inicial com a

proposta de multiplicação. Realize passo a passo na malha quadriculada, que
deve estar desenhada na lousa.
Mostre que: 15 × 12 = 10 × 10 + 5 × 10 +
+ 10 × 2 + 2 × 5
Na malha, represente os dois fatores,
um na horizontal e outro na vertical.
• Decompor os fatores na
malha quadriculada.
Pinte a área que indica 10 × 10 = 100
Sudowoodo/
Shutterstock
Como há 12 prateleiras, vou

calcular 15 × 12.
10
10
10 x 10
5 x 10
2 x 10
2x5
15 × 12 = 10 × 10 + 10 × 5 + 2 × 10 + 2 × 5
15 × 12 = 100 + 50 + 20 + 10 = 180
112

BNCC
112

naturais
natural e
• Usar o algoritmo.
1º passo: multiplicar 5 unidades por 12.
C
×
Portanto 15 × 12 = 100 + 50 + 20 + 10 =
= 180
Mostre que o algoritmo também segue
uma regra de decomposição: 12 × 15 =
= 12 × 5 + 12 × 10. Realize na lousa a
multiplicação reproduzindo o que está
no Livro do Estudante.
2º passo: multiplicar 1 dezena, ou 10 unidades, por 12.
C
×
5
6
3º passo: adicionar os resultados.
C
×
+
ou
12
15
60
120
Portanto, há aproximadamente
180 livros na estante de Solange.
180
113
PNA
numéricos.
sequências.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
Realize várias operações considerando

a malha quadriculada e o algoritmo,
sempre comparando um com outro,
por exemplo 23 × 24.
23 × 24 = 20 × 20 + 3 × 20 + 4 × 20 +
3×4
113
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Nestas páginas são apresentas estratégias para o cálculo da multiplicação.

Uma das estratégias apresentadas é
por aproximação de resultados usando
o cálculo mental. Proponha uma situação-problema aos estudantes: A diretora de uma
escola quer comprar 15
livros para a biblioteca da escola. Se
cada livros custa 28 reais, quanto ela
vai gastar? Estimule-os a analisar os
dados do problema para decidirem a
melhor estratégia a ser utilizada para a
resolução. É importante sondar se os
estudantes interpretaram corretamente o enunciado, se identificam a operação
necessária, bem como se estabelecem estratégias para resolver o
problema.
Recomende que eles não podem fazer
anotações para resolver o problema,
apenas vão colocar as ideias. Depois do
levantamento de ideias, comente algumas estratégias e veja quem mais se
aproximou do resultado.
1. Veja como Maurício estimou o resultado da multiplicação 11 × 387,

calculando mentalmente.
Arredondando 11 para a dezena mais próxima

e 387 para a centena mais próxima, vou
calcular 10 × 400, que é 4 000. Assim, o
Leia a atividade 1 e mostre que a multiplicação foi resolvida por aproximação, que
o resultado não é exato, mas
se aproxima dele. Realize a multiplicação para que eles observem o resultado.
Mostre o cálculo por decomposição:
11 × 387 = 10 × 387 + 1 × 387 = 3 870 +
+ 387 = 4 257. Veja que o resultado aproximado, é menor que o resultado final.
As atividades 4 e 5 trabalham a propriedade comutativa da multiplicação:
A ordem dos fatores não altera o produto. As multiplicações propostas devem ser
resolvidas uma a uma com a
participação dos estudantes.
Na atividade 6 uma nova propriedade
é apresentada, a propriedade associativa: alterar o agrupamento dos fatores
não altera o produto.
114
4 000.
Faça como Maurício e calcule mentalmente o resultado aproximado

das multiplicações a seguir.
a. 37 × 584
Resultado aproximado:
Possível resposta: 24 000
b. 18 × 274
c. 9 × 2 879
2. Agora calcule o resultado exato das multiplicações da atividade 1
usando a estratégia que preferir. Use o espaço abaixo para escrever

os cálculos.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
resultado de 11 × 387 é aproximadamente
Sudowoodo/
Shutterstock
a. 37 × 584 =
21 608
b. 18 × 274 =
4 932
c. 9 × 2 879 =
25 911
114

BNCC
naturais
natural e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
3. Veja como Renata representou a
quantidade de quadradinhos nas

figuras a seguir.
3 × 12
•
12 × 3
a. Qual é a quantidade de quadradinhos de cada uma das figuras?
36
b. O que você pode concluir sobre as multiplicações 3 × 12 e 12 × 3?

estudantes. Solicite aos grupos que
não usem nem um tipo de material; as
operações podem ser discutidas no
grupo, mas nada pode ser anotado.
Avise que serão escritas multiplicações
na lousa e eles devem discuti-las em
grupo.
Escreva na lousa uma multiplicação, em
seguida, desenhe um quadro para anotar as respostas dos estudantes:
22 × 12
Elas têm o mesmo resultado.
Grupos
4. Escrevam outras três multiplicações com dois fatores e calculem o
Resultado
Grupo 1
produto. Em seguida, troquem a posição dos fatores de cada

multiplicação e calculem novamente o produto. O que vocês
observaram nos produtos calculados?
Grupo 2
Grupo 3
Espera-se que os estudantes observem que o produto é o mesmo ao trocar

a ordem dos fatores.
5. Carolina e Paulo queriam calcular o resultado da multiplicação 25 × 4 × 5.

•
Carolina calculou assim: 25 × 4 × 5

100 × 5 = 500
Paulo calculou de outra maneira: 25 × 4 × 5
Conexões
25 × 20 = 500
a. Os cálculos de Carolina e de Paulo estão corretos?
Determine um tempo para que os grupos resolvam mentalmente a operação,

em seguida, peça que um integrante do
grupo escreva na linha correspondente
o resultado encontrado
Quando todas as respostas estiverem
corretas, ou próximas aos valores reais,
apresente outra operação.
Onde estão as multiplicações
Sim.
b. Complete com o resultado da multiplicação em cada item, efetuando primeiro a

multiplicação que está entre os parênteses.
180
600
• (10 × 3) × 6 =
• (30 × 4) × 5 =
180
600
• 10 × (3 × 6) =
• 30 × (4 × 5) =
São Paulo: Ática, 2012.
c. O que você pode observar sobre os resultados que calculou associando os fatores
de maneiras diferentes?
Espera-se que o estudante observe que o produto é o mesmo ao associar os

fatores de maneiras diferentes.
Autora: Luzia Faraco Ramos
115
Os alunos são estimulados a aprender Matemática de um jeito novo e

curiosa. com histórias em quadrinhos e jogos, este livro ajuda a desenvolver
conceitos matemáticos.
PNA
numéricos.
sequências.
115
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Divisão
Apresente a situação-problema: No
Natal, vou dar dinheiro de presente
para os meus 5 sobrinhos. Separei 600
reais para dividir entre todos eles.
Quanto vou dar para cada um?
Numa roda de conversa, mostre que é
possível dar 100 reais para cada sobrinho e sobram 100 reais. Ainda é possível
trocar esses 100 reais por 5 notas
de 20 reais e dar uma nota para cada
sobrinho. Assim, os sobrinhos ganharão
120 reais.
Em seguida, apresente os algoritmos,
por estimativa e pelo algoritmo tradicional.
Veja duas maneiras de calcular o resultado de 792 ÷ 12.
• Fazendo estimativas.
12 cabe aproximadamente
Visual Generation/Shutterstock
60 vezes em 792, pois

60 × 12 = 720. Então vou
7
2
subtrair 720 de 792. Para

792 faltam 72.
6
–
5
1
0
0
0
0
0
0
5
1
+
1
0
2
2
7
2
72 cabe 6 vezes em
12, pois 6 × 12 = 72.
Estimativa
2
0
Algoritmo tradicional
5
1
0
2
Adicionando 60 e 6,
obtemos o quociente
da divisão, que é 66.
O resto dessa divisão
é zero.
0
116

BNCC
naturais
natural e
116
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
• Utilizando o algoritmo.
C
Como não podemos dividir 7

centenas por 12 e obter centenas,
vamos dividir 79 dezenas por 12.
Dividindo 79 dezenas por 12,

encontramos 6 dezenas. Restam
7 dezenas.
Realize a leitura da página 116 e faça a
divisão passo a passo, comentando
cada uma das ações realizadas por
estimativa. Mostre também que os valores estimados para compor o quociente podem
ser diferentes como no
exemplo a seguir:
–
C
7 dezenas e 2 unidades
formam 72 unidades. Dividindo
72 unidades por 12, encontramos
6 unidades.
divisor
C
D
7
7
2
2
0
1
dividendo
quociente
•
O quociente da divisão é 66,
e o resto é zero. A divisão é
exata.
5
1
6
Faça a leitura da página 117 e resolva o

algoritmo tradicional da divisão comentando cada um dos passos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
0
resto
Apresente outras divisões e solicite a

realização, em grupos, das operações
pelo método mais conveniente. Caminhe pela sala colaborando com os estudantes com
maior dificuldade.
Uma divisão é exata quando o resto é igual a zero.
117
PNA
numéricos.
sequências.
117
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Divisão não exata
Comece a aula perguntando aos alunos

se o resto de uma divisão é sempre zero.
Escute as respostas e, depois, mostre
algumas divisões, em que o resto é diferente de zero , como 3 : 2; 5 : 4;
10 : 3.
Em seguida, apresente uma operação
de divisão com resto, com algoritmos
por estimativa e com algoritmo tradicional.
Veja como utilizar o algoritmo da divisão no cálculo de 2 031 ÷ 13.
1
+
UM
0
4
•
•
•
dividir 20 centenas por 13.

Dividindo 20 centenas por
13, obtemos 1 centena.
Sobram 7 centenas.
7
6
Trocamos 7 centenas por
3
1
70 dezenas e juntamos
com 3 dezenas já
existentes. Dividindo 73
dezenas por 13,
encontramos 5 dezenas,
restando 8 dezenas.
Realize a leitura da página 118 e a divisão passo a passo, mostrando cada

detalhe. Se julgar conveniente realize a
divisão por decomposição.
Na página 119, na atividade 1, a operação é realizada por arredondamento,
ou seja, aproximando-se os valores e
realizando a divisão aproximada.
As operações realizadas na atividade 1,
estão na atividade 2 para a realização
de uma operação exata.
Na atividade 3, o estudante pode utilizar a estratégia de cálculo que preferir.
divisor
dividendo
UM
3
�
Mostre que independentemente do

algoritmo o quociente e o resto são
sempre os mesmos.
118
milhar por 13 e obter
Trocamos 8 dezenas por 80
unidades e juntamos com 1

unidade já existente. Dividindo 81
unidades por 13, encontramos 6

unidades. Sobram 3 unidades.
quociente
8
3
resto
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
dividir 2 unidades de
3
UM
Algoritmo tradicional
6
Como não podemos
8
4
unidades de milhar, vamos
Estimativa
6
UM
Quando o resto de uma divisão é diferente de zero, a

divisão é não exata.
118

BNCC
naturais
e com números, racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e
•
Oriente a usar os espaços reservados
para realizar os cálculos..
1. Veja como Raquel estimou o resultado de 2 015 ÷ 11, calculando
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
mentalmente.
Visual Generation/
Shutterstock
Arredondando 11 para a dezena mais próxima e

2 015 para a unidade de milhar mais próxima, vou
calcular 2 000 ÷ 10, que é igual a 200. Assim, o
resultado de 2 015 ÷ 11 é aproximadamente 200.
Faça como Raquel e calcule mentalmente o resultado aproximado

das divisões a seguir.
a. 1 017 ÷ 9
c. 792 ÷ 22
Possível resposta: 100.
b. 3 024 ÷ 18
d. 6 048 ÷ 28
130 : 9
Grupos
Grupo 2
Grupo 3
b. 3 024 ÷ 18 =
168
36
c. 792 ÷ 22 =
d. 6 048 ÷ 28 =
216
3. Determine o quociente e o resto das divisões a seguir.

a. 3 404 ÷ 23
148
Quociente:
Resto:
c. 617 ÷ 15
41
Quociente:
Resto:
•
b. 2 218 ÷ 18
Resto:
d. 3 816 ÷ 12
123
Quociente:
318
Quociente:
Resto:
Resultado
Grupo 1
2. Agora, calcule o resultado exato das divisões da atividade 1 usando

a estratégia que preferir.
113
a. 1 017 ÷ 9 =

estudantes e comente que eles vão
realizar operações de divisão por arredondamento, ou seja , não vão usar
papel durante a execução da atividade.
Escreva na lousa a divisão 130 : 9, em
seguida, desenhe um quadro para anotar as respostas dos grupos:
Determine um tempo para que os grupos resolvam a operação. Em seguida,

peça que um integrante do grupo escreva na linha correspondente o resultado
encontrado.
Realize a operação de divisão e confira
o resultado dos grupos. Se a aproximação estiver muito distante do valor real,
o grupo perde ponto.
Quando todas as respostas estiverem
corretas, realize outra operação.
Ganha o grupo que mais pontuar.
Conexões
Aprenda em casa: Matemática

Blumenau: Todolivro, 2019.
119
Ajuda o estudante a exercitar a divisão de forma progressiva, flexível e

lúdica, reforçando os conteúdos
escolares.
PNA
•
•
•
•
•
•

numéricos.
sequências.
119
•
Divida a turma em pequenos grupos de

2 ou 3 integrantes e convide-os a realizar divisões por meio de cálculo mental. As
operações devem ser simples,
como: 35 : 7; 38 : 6; 77 : 9 entre outras.
Para isso, oriente-os a pensar na tabuada, por exemplo, 35 : 7, 7 × 5 = 35,
portanto, 35 : 7 = 5. Ou ainda, 38 : 6,
6 × 6 = 36, portanto, 38 : 6 = 6 e resta
2. Realize várias operações até perceber que eles entenderam a ideia do
cálculo mental.
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
•
•
Nesse jogo, você vai exercitar sua habilidade com o cálculo de

divisão.
Material:
• 1 dado
• Peças para servir de pião no jogo (pode ser tampa de
caneta, moeda, ficha colorida); uma para cada jogador
• Fichas de registro de jogadas
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Jogo Avançando com

o resto
• Tabuleiro da página seguinte

É possível jogar em equipes, uma equipe contra a outra, ou
individualmente, com até 4 jogadores.
Leia todos os passos, explicando um a

um, para a realização do jogo.
Defina que a primeira jogada será em
duplas e os estudantes precisam de um
único tabuleiro.
Ajude-os na montagem dos dados.
No segundo passo, estão as regras do
jogo. Leia uma a uma e garanta que
todos entenderam.
Jogue uma ou duas rodadas como
exemplo garantindo o entendimento de
todos.
Após todos terem realizado o jogo em
duplas, peça que se reúnam em trios e
joguem novamente.
PASSO A PASSO
1
2
Montar o dado para o jogo.

Copie o molde do dado da página 237 do Material
complementar e monte antes de começar o jogo.
Entender as regras do jogo.
Leia as regras com atenção, verifique se

compreendeu como se joga e divirta-se!
Regras
Todos os jogadores começam com seu pião na casa 39.
Na sua vez, lance o dado e observe o número que saiu.
Divida o número na casa em que você está pelo número
que saiu no lançamento do dado. O resto dessa divisão é o
120

BNCC
naturais
e com números raci,onais cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e
120
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
número de casas que você pode avançar no tabuleiro. Se a divisão

for exata, você permanece na casa em que está no tabuleiro.
Se você cair na casa 0, sai do jogo.

Fique atento aos cálculos dos outros jogadores. Caso algum erre
os cálculos, você deve ajudar a corrigir o erro, e o jogador que
errou perde a vez de jogar.
Vespœcio/ Arquivo da editora
Vence o jogo quem chegar ao fim da trilha primeiro.
Cada estudante escreve uma operação

de divisão em um pedaço de papel
Divida a turma em duplas. Cada participante entrega o papel a seu colega
para resolver a operação em uma folha.
Após a resolução, cada participante
entrega a folha com a divisão para o
colega, que realiza a conferência. Se
houver dúvidas eles chamam o professor para a conferência.
As duplas são desfeitas e uma nova
dupla se forma, repetindo o procedimento.
Fonte: https://www.ibilce.unesp.br/index.php#!/departamentos/matematica/
eventos/2-cejta/regras-dos-jogos/5-ano---avancando-com-o-resto/.
Acesso em: 27 abr. 2021.
121
PNA
numéricos.
sequências.
121
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
•
•
Inicie a aula com a pergunta: Para ir a

uma festa, Simone separou duas camisas, uma branca e outra preta, e duas
calças, uma preta e outra jeans. De
quantas maneiras diferentes Simone
pode se vestir?
Com esses itens podemos montar uma
tabela de dupla entrada, que é adequada para quando são dois itens:
Ou montar a árvore de possibilidades
que é possível construir com mais de 2
itens. Veja:
São possíveis 4 combinações:
• camisa branca com calça jeans
• camisa branca com calça preta
• camisa preta com calça jeans;
• camisa preta com calça preta.
Se Simone decidisse inserir dois pares
de sapatos, uma bota e uma sandália,
quantas combinações seriam possíveis?
São possíveis 8 combinações:
• camisa branca com calça jeans e
bota
• camisa branca com calça jeans e
sandália;
• camisa branca com calça preta e
bota
• camisa branca com calça preta e
sandália;
• camisa preta com calça jeans e bota
• camisa preta com calça jeans e sandália;
• camisa preta com calça preta e bota
• camisa preta com calça preta e sandália.
CAPÍTULO
Resolvendo
problemas
Camila e Eliana vão brincar de desfile de moda. Elas querem combinar

as camisas com a saia e com a bermuda que estão usando para mostrar
no desfile.
GraphicsRF.com/Shutterstock
Veja como podemos montar uma árvore de possibilidades para

representar as diferentes maneiras de combinar as peças para a
brincadeira.
camisa florida
camisa florida
camisa de bolinhas
camisa de bolinhas
camisa amarela
camisa amarela
camisa vermelha
saia
camisa vermelha
bermuda
camisa laranja
camisa laranja
camisa verde
camisa verde
camisa rosa
camisa rosa
camisa azul
camisa azul
São 8 opções de camisa para combinar com a saia e com a bermuda.

Podemos calcular assim:
saia ou
bermuda
2 × 8 = 16
total de
combinações
quantidade de
opções de camisa
122

BNCC
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio
multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se
combinar
cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção, por meio de
diagramas de árvore ou por tabelas.
122
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
1. Milene faz bolos por encomenda para vender. O cliente pode
escolher entre 2 tipos de massa: branca ou chocolate, 4 tipos de

recheio: baunilha, brigadeiro, coco ou maracujá e 2 tipos de
cobertura: chocolate ou chantili.
a. Forme a árvore de possibilidades para representar as combinações

que os clientes de Milene podem fazer para montar um bolo com
massa, recheio e cobertura.
chocolate
baunilha
chocolate
baunilha
chantili
chocolate
branca
brigadeiro
chantili
chantili
chocolate
maracujá
chantili
chocolate
coco
chocolate
chantili
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
chantili
chocolate
brigadeiro
chocolate
coco
Na atividade 1, monte a a árvore de

possibilidades na lousa distribuindo os
elementos:, primeiro o tipo de massa
do bolo, em seguida, os diferentes recheios e para finalizar, as coberturas.
As combinações resultantes são
2 × 4 × 2 = 16 possibilidades.
Para a atividade 2, escolha, com os
estudantes, cores para as calças e camisas, por exemplo: calças jeans clara,
jeans escura, preta, verde e bordô; camisas branca, preta, azul, vermelha e
xadrez. As combinações resultantes
são 5 × 5 = 25 possibilidades.
chantili
chocolate
maracujá
Realize outros esquemas de combinações que estejam relacionados com a

vida dos estudantes: peças do uniforme, amigos para visitar, atividades do
dia da semana, entre outros.
chantili
b. Qual é o total de possibilidades que um cliente de Milene tem para

montar o bolo?
16
2. Rogério deve usar, no trabalho, uma calça e uma camisa. Quantas
combinações diferentes ele consegue fazer com 5 calças e 5 camisas?
25 combinações.
123
PNA
numéricos.
sequências.
123
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Em uma roda de conversa, apresente a

seguinte situação-problema: Mariana
fez um bolo, para levar a um evento
entre amigos, e dividiu em 15 pedaços
grandes. Quando chegou ao evento
percebeu que lá estavam 28 pessoas.
O que Mariana deve fazer para que
todas as pessoas do evento comam do
bolo? Permita que conversem e apresente soluções. Uma delas é que, se os
pedaços são grandes, o ideal é cortá-los ao meio e, assim, serão 30 pedaços.
Apresente outras situações, como: O
cachorro de Bia come um pacote de
ração em 2 meses. Quantos pacotes
ele come durante o ano inteiro? Para
essa situação é possível construir uma
tabela.
Proporcionalidade
1. Veja os ingredientes da receita que Vanessa copiou da internet para
fazer biscoitos para cachorro.
•
•
•
•
•
•
1 banana nanica madura

1 ovo
50 g de manteiga
2 colheres de sopa de mel
1 xícara de aveia em flocos
2 xícaras de farinha de aveia
a. Vanessa quer fazer 40 biscoitos como esses. Escreva uma lista de
Pacotes de ração
3
8
10
2 bananas nanicas maduras

2 ovos
100 g de manteiga
2 xícaras de aveia em flocos
12
b. Se Vanessa resolver fazer 200 desses biscoitos para vender, por
ingredientes com as quantidades que ela vai precisar.
qual número ela teria que multiplicar as quantidades da receita para

Por 10.
providenciar os ingredientes?
Comente que a cada 2 meses o cachorro come 1 pacote de ração. Um ano são
doze meses, portanto, em 12 meses ele
come 6 pacotes de ração.
Leia a atividade 1 e pergunte: Se Vanessa quer fazer 40 biscoitos, e 40 é o

dobro de 20, o que ela deve fazer com
a receita? Para as alternativas b e c, é
preciso levar os estudantes a perceber
que 200 = 20 × 10, assim a receita precisa ser multiplicada por 10.
Apresente a atividade 2 e pergunte,
se Thiago quer fazer 10 pães, a quantidade de farinha deve ser multiplicada
por quanto? Lembre-os de que
1 000 g = 1 kg. Outra forma é compor
a tabela, com algumas quantidades de
pães: Veja:
124
Ingredientes para 20 biscoitos
Meses
c. Escreva a lista de ingredientes com as quantidades que Vanessa

precisa providenciar para fazer 200 biscoitos.
10 bananas nanicas maduras

10 ovos
500 g de manteiga
10 xícaras de aveia em flocos
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Biscoito de banana e
aveia para cães
Maximilian100/Shutterstock
124

BNCC
existente entre
desses membros
2. Thiago usa 400 gramas de farinha de trigo para fazer um pão
caseiro. Quantos quilogramas de farinha de trigo Thiago vai usar

para fazer 10 desses pães?
10 × 400 = 4 000 → 4 000 gramas de farinha de trigo, ou seja, 4 kg de farinha

de trigo.
3. Todos os anos, a mãe de Carolina organiza um grupo para comprar
bii/Shutte
Julia Ba
rstock
o material escolar de sua filha e o de alguns amigos. Assim, o grupo

compra o material em maior quantidade e pode pagar mais barato.
Na papelaria, havia uma promoção de um pacote com 4 cadernos.
60
32 cadernos custam
120
reais.
4 cadernos custam 15 reais.

×8
400 g
800 g
1 200 g
2 000 g
2 800 g
10
4 000 g
Leia a atividade 3. A tabela ajuda a

organizar as quantidades e valores.
Cadernos
Valores em reais
15
30
12
45
16
60
20
75
24
90
Trabalhe as ideias de proporcionalidade

com outras situações de vivências,
Aproveite panfletos de supermercados
com produtos em oferta, por exemplo:
Três chocolates custam 5 reais. Tenho 15

reais; quantos chocolates posso comprar?
4 cadernos custam 15 reais.

16 cadernos custam
Farinha
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
R$ 15,00
Complete os esquemas.
×4
Pães
reais.
×
Chocolates
Valores em reais
10
12
15
125
PNA
numéricos.
sequências.
125
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Mais situações envolvendo

multiplicação
Numa roda de conversa, comunique

aos estudantes que eles vão resolver
um conjunto de problemas e que, para
isso é necessário seguir um conjunto de
perguntas:
• Quais as partes que compõem um
problema?
• Por onde podemos começar?
• A qual pergunta é preciso responder?
• O que é necessário saber para se
responder à pergunta?
• Como vamos conseguir responder
essa pergunta?
• Quais dados temos para responder
a essa pergunta?
• Como vamos organizar o que estamos pensando?
Apresente alguns exemplos e responda
aos questionamentos.
1. Júlia é uma grande leitora. A sua meta é ler 25 páginas de um livro

todos os dias.
Syda Productions/Shutterstock
25 × 30 = 750
Quantos páginas ela consegue ler em 30 dias?
750
páginas em 30 dias.
Júlia consegue ler
2. A mãe de Camile é doceira. Para o Dia das Mães, ela fez embalagens
com 3, 6 e 12 bombons. As encomendas que ela recebeu foram:
• 145 embalagens com 3 bombons;

• 79 embalagens com 6 bombons;
• 98 embalagens com 12 bombons.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Leia a atividade 2 e faça os questionamentos:

• Por onde podemos começar? (Levantando os dados do problema,
considerando que o pedido tem
quantidades diferentes de embalagens).
• A qual pergunta é preciso responder? (Quantos bombons serão produzidos).
responder à pergunta? (Realizar as
multiplicações relacionadas a cada
embalagem para determinar a quantidade de bombons existente).
essa pergunta? (Realizando as multiplicações e calculando a soma das
quantidades para determinar o total
de bombons).
a essa pergunta? (A quantidade de
embalagens para cada conjunto de
bombons
126
Quantos bombons a mãe de Camile deve produzir?
145 × 3 = 435
79 × 6 = 474
98 × 12 = 1 176
435 + 474 + 1 176 = 2 085
A mãe de Camile vai produzir
2 085
bombons.
126

BNCC
naturais
natural e
existente entre
dois). membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um
desses membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
((EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática
seja uma
•
3. Veja o problema que Guilherme inventou.
Pensei em um número,
Mari Dambi/Shutterstock
multipliquei por 5 e depois

subtraí 7. O resultado foi 53.
Em que número pensei?
Descubra a resposta do problema inventado por Guilherme.
⃝ × 5 � 7 = 53
⃝ = 12
4. Solange precisava comprar um fogão para sua casa. Na loja, ela viu que
precisaria pagar 120 reais de entrada, que corresponde a um pagamento

feito na hora da compra, e mais 9 prestações mensais de 85 reais.
Como vamos organizar o que estamos pensando? (Realizando primeiro as

multiplicações, e em seguida a
adição).
Na atividade 3, é possível usar operação inversa para saber o número desconhecido.
Veja:
• A qual pergunta é preciso responder? (Qual o número desconhecido).
responder à pergunta? (As operações realizadas).
essa pergunta? (Realizando a operação inversa).
a essa pergunta? (A multiplicação
por 5 e a subtração de 7).
• Como vamos organizar o que estamos pensando? (Realizando a adição 53 + 7, e
dividindo o resultado
por 5, assim: 53 + 7 = 60, em seguida, 60 : 5 = 12)..
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Qual é o valor total do fogão que Solange pretende comprar?
Organize mais problemas envolvendo

multiplicação para serem resolvidos em
sala de aula.
9 × 85 = 765
765 + 120 = 885
O valor total do fogão é
885
reais.
127
PNA
numéricos.
sequências.
127
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Mais situações envolvendo

divisão
Numa roda de conversa, levante as

principais dúvidas relacionadas a divisão e, com colaboração coletiva, ajude
a saná-las . Algumas perguntas que
podem ser feitas:
• Quando realizamos uma divisão, o
que estamos fazendo?
• Por onde começamos uma divisão?
• O resto pode ser maior que o divisor?
• É possível o quociente ser maior que
o divisor?
• Como sabemos se uma divisão está
correta?
• Apresente novamente os questionamentos relacionados a problemas
citados na página anterior.
1. O proprietário de um depósito de bebidas comprou 276 garrafas de
suco. As garrafas vêm embaladas em caixas e cada caixa contém

1 dúzia de garrafas. Quantas caixas de suco o comerciante comprou?
Maridav/Shutterstock
O comerciante comprou

considerando os descontos e a
quantidade de parcelas).
• A qual pergunta é preciso responder? (Qual o valor de cada parcela).
responder à pergunta? (O valor da
máquina (R$ 3.065,00), retirando o
desconto (3 065 – 200 = 2 865), e
esse valor divido por 15).
essa pergunta? (Realizando a subtração e a divisão).
considerando que a quantidade de
bolinhas e percebendo que essa
quantidade não deve ser dividida
por 2).
• A qual pergunta é preciso responder? (Com quantas bolinhas cada
um ficou).
responder à pergunta? (Perceber
128
23
caixas com 1 dúzia de garrafas de suco.
2. Uma loja de eletrodomésticos anunciou uma máquina de lavar por
R$ 3.065,00. Roberta conseguiu um desconto de R$ 200,00 no preço da

máquina e vai pagar o valor com desconto em 15 parcelas mensais. Qual o
valor de cada parcela que Roberta vai pagar pela máquina de lavar?
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
276 ÷ 12 = 23
3 065 � 200 = 2 865

2 865 ÷ 15 = 191
O valor de cada parcela será
R$ 191,00
3. Guilherme tem 48 bolinhas de gude e repartiu suas bolinhas com o

irmão. Na hora de repartir, Guilherme ficou com o dobro da
quantidade de bolinhas que deu para o irmão.
a. Com quantas bolinhas de gude cada um ficou?
Guilherme ficou com 32 bolinhas e o irmão, com 16.
b. Você acha justa a divisão que Guilherme fez? Por quê?

Resposta pessoal.
128

BNCC
naturais
natural e
existente entre
desses membros
((EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática
seja
uma igualdade com uma operação em que um dos termos é desconhecido.
•
4. João estava estudando Matemática e investigando situações com a

calculadora. Em certo momento, ele seguiu os passos:
Digitou um número;
Em seguida, o sinal de multiplicação;
Digitou 28;
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Depois, o sinal de igual, e apareceu o número que está na calculadora.

Vitaly Korovin/Shutterstock
•
•
•
•
que Guilherme ficou com duas partes e seu irmão com uma parte).
Como vamos conseguir responder essa
pergunta? (Realizando a divisão).
Faça questionamentos semelhantes na
resolução das atividades 4, 5 e 6.
Organize mais problemas de divisão

para serem resolvidos em sala.
Qual é o número que João digitou no primeiro passo?

6 580 ÷ 28 = 235
O número que João digitou no primeiro passo foi
235
5. Camila foi ao caixa eletrônico e sacou R$ 3.000,00. Ela recebeu 15
milicad/Shutterstock
notas de R$ 100,00, e as demais foram notas de R$ 20,00. Quantas

notas de R$ 20,00 Camila recebeu?
100 × 15 = 1 500
3 000 � 1 500 = 1 500
1 500 ÷ 20 = 75
Camila recebeu
75
notas de R$ 20,00.
6. Renata preparou 15 dúzias de docinhos para a festa de aniversário
de sua filha. Ela dividiu igualmente os docinhos em 16 bandejas e
espalhou pelo salão da festa.
a. Quantos docinhos Renata colocou em cada bandeja?

11 docinhos.
b. Quantos docinhos sobraram?
4 docinhos.
129
PNA
numéricos.
sequências.
129
•
Converse com os estudantes sobre a

importância do lixo e o cuidado que
precisamos para se viver com ele. Se
possível apresente documentários e
debates relacionados a esse tema que
estão disponíveis na internet. Em seguida, levante hipóteses de como será o
futuro se não cuidarmos dos resíduos
produzido na atualidade. Fale que num
futuro próximo, teremos mais lixo nos
oceanos do que peixes.
Levante dados e produza cartazes sobre esse tema para serem espalhados
na escola.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Você já observou a quantidade de lixo produzido por você

e seus familiares em um só dia?
Sabe onde vão parar as embalagens que são descartadas
na sua casa?
Uma garrafa PET, por exemplo, se descartada de maneira
inadequada, pode chegar a córregos, rios ou mesmo no mar,
gerando transtornos para o meio ambiente, as pessoas e os
animais.
agrofruti/Shutterstock
Leia o texto inicial e procure, na sua

região, situações que possam levar a
ideia de que o descarte indevido pode
causar.
Na atividade 1, procure ser o mais
consciente possível, ajudando os estudantes a levantar os dados de quanto
lixo é produzido em cada dia. Para isso
peça ajuda aos familiares ou responsáveis. Comente que eles devem ser fiéis
ao registro para que os dados sejam
mais verdadeiros possível.
Para os itens a e b, que serão realizados
em sala, procure ter postura o mais
neutra possível, sem gerar ações desagradáveis para os estudantes que possuem
volumes significativos de lixo. A
ação é fazer com que percebam como
poderia ajudar na solução dessas situações. As questões apresentadas são
pessoais, mas o importante é fazê-los
perceber que a redução de lixo e o
descarte adequado são as ações mais
importantes para que o lixo diminua.
Ciências
Muitas vezes podemos pensar que, se descartarmos apenas
uma garrafa PET de maneira inadequada, ela não fará mal.
Mas isso é um grande engano. Imagine que um colega da sua
turma pense dessa maneira e descarte 2 garrafas de suco que
sua família consumiu em um dia. Multiplique essa quantidade
pelo número de dias de uma semana. Só esse colega terá
descartado 14 garrafas! Se ainda mais colegas pensarem da
mesma maneira, o lixo vai se multiplicando. Não é preciso
fazer muitos cálculos para imaginar o problema que isso gera.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Qual é a quantidade de
lixo que você produz?
Garrafas plásticas descartadas de maneira inadequada.
1. Você considera importante refletir sobre o que
consumimos e também sobre o que descartamos?

Resposta pessoal.
130

BNCC
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar
soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de
materiais
consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
naturais
natural e
130
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Vamos usar a multiplicação para estimar a quantidade de lixo

produzida na sua casa em um mês. Para isso, a proposta é que você
observe, durante uma semana, a quantidade de garrafas PET, de latas
de alumínio e de embalagens de papel descartadas na sua casa e
preencha o quadro a seguir com essas quantidades.
Quantidade de embalagens descartadas em uma semana

Dia da semana
Quantidade de
latas de alumínio
descartadas
Quantidade de
garrafas PET
descartadas
Quantidade de
embalagens de
papel descartadas
Sugerimos uma pesquisa em sua cidade para conhecer se existe coleta seletiva de
lixo, como ela é realizada, como
seria possível contribuir para que todas
essas ações funcionassem.
Faça uma sugestão para que os estudantes se tornem responsáveis por essa
missão na residência deles, ou seja, que
eles sejam responsáveis pela organização do lixo e pelo seu devido descarte.
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Domingo
Total em uma
semana
Multiplique por 4 as quantidades totais que você escreveu no

quadro para obter a estimativa da quantidade de lixo descartado em
um mês na sua casa e anote os resultados no quadro a seguir.
Estimativa da quantidade de embalagens

descartadas em um mês
Latas de alumínio
Garrafas PET
Embalagens de
papel
Estimativa
Compare as suas anotações com as de seus colegas e, em

grupos, discutam as questões. Respostas pessoais.
a. A quantidade de lixo produzido em uma casa em um mês é
grande ou pequena? E se considerarmos a quantidade de lixo

produzido nas casas de todos os colegas do grupo?
b. Que medidas poderiam ser tomadas para reduzir a quantidade

de lixo produzido por cada um de nós?
131
PNA
numéricos.
sequências.
131
•
Nessa seção retoma-se o trabalho com

tabelas e gráficos, apresentando um
gráfico de colunas veiculado na mídia
e um gráfico de linhas. Se possível, leve
para a sala de aula outros gráficos relacionados ao tema da saúde que também tenham
sido veiculados na mídia
para mostrar aos estudantes.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Leitura de dados em
gráficos
O sarampo é uma doença séria que pode afetar muito a
saúde de uma criança. A maneira mais eficiente de se proteger
contra o sarampo é tomando a vacina.
1. Observe o gráfico de colunas que apresenta dados sobre

o número de casos de sarampo no Brasil nos anos 2018
e 2019 e responda às questões.
Arte/G1
Na atividade 1, realize a leitura comparando os anos de 2018 e 2019. Observe

que os números foram sempre menores
em 2019; o mês com maior incidência
foi o mês de julho nos dois anos, já o
mês com menor incidência foi o mês de
setembro. Em agosto, os valores estiveram bem próximos nos dois anos
Para responder à atividade 2, observe
os valores em cada ano e preencha os
valores correspondentes. Em seguida
realize uma subtração com os dados de
2018 menos os dados de 2019, isso para
cada ano.
Para a atividade 3, será necessário
observar os dados da última coluna, e
registrá-los no gráfico.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Fonte: https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2019/10/06/
campanhade-vacinacao-contra-o-sarampo-imuniza-criancas-no-sul-e-costa-verde-do-
rio.html.
a. Em que mês e ano o número de casos de sarampo foi

maior no Brasil?
Em julho de 2018.
b. Em que mês os dados de 2018 e 2019 apresentaram

números muito próximos?
Em agosto.
132

BNCC
contextos, como sa,úde
132
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
c. De acordo com o gráfico, em 2019, os números de casos foram

Menores.
maiores ou menores do que em 2018?
d. Em 2018, qual foi o mês com menor número de casos?

Setembro.
Procure levantar dados de outras doenças que podem ser combatidas com
vacinas. Traga dados, realize levantamentos e construa gráficos com os
estudantes. O uso da internet pode
auxiliar muito nesse tipo de pesquisa.
2. Preencha a tabela com os dados apresentados no gráfico para

cada ano e calcule a diferença pedida na terceira coluna.
Meses
Maio
2018
Diferença entre os
números de casos
de 2019 e 2018
2019
611
79
532
Junho
2 091
563
1 528
Julho
3 950
2 357
1 593
Agosto
2 382
2 157
225
567
37
530
Setembro
3. Construa um gráfico de linhas para representar os dados sobre

a diferença entre o número de casos de 2018 e 2019 que você
calculou na atividade anterior.
Diferença entre o número de casos de sarampo de maio a
setembro de 2018 e 2019
1800
1593
1600
1528
1400
1200
1000
800
Vespúcio/Arquivo da editora
600
530
532
400
200
0
225
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
133
PNA
construção de
133
•
•
•
Faça uma retomada de todo conteúdo

apresentado na Unidade. Comece com
as operações de multiplicação. Mostre
que elas podem ser resolvidas por decomposição, por exemplo, 29 × 42 = 20
× 40 + 9 × 40 + 20 × 2 + 9 × 2 = 800 +
360 + 40 + 18 = 1 218, ou ainda por
aproximação, 30 × 40 = 1 200. Para finalizar realize o algoritmo.
Relembre a subtração, por exemplo, 2465 : 25 =, por aproximação
2 500 : 25 = 100 e a realização dos
dois algoritmos por decomposição e
o tradicional.
Retome os passos para a resolução de
problemas . Para isso, apresente um
exemplo que você perceba que os estudantes apresentam dificuldade.
Apresente as multiplicações considerando a árvore de possibilidades.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O que eu aprendi?
1. (Obmep) Um pedreiro é capaz de assentar 8 metros de muro
por dia. Quantos metros de muro esse pedreiro consegue
assentar em 15 dias?
a. 104
X d. 120
b. 110
e. 128
c. 112
2. (Prova Brasil) A professora Célia apresentou a seguinte conta

de multiplicar para os estudantes:
3
×
1
+
9
6
4
4
5
0
3
O número correto a ser colocado no lugar de cada
é:
a. 2
b. 6
c. 7
X d. 8
3. Qual das multiplicações a seguir tem o mesmo resultado que

5 732 × 23?
a. 32 × 5 732
b. 1 × 5 732
X c. 23 × 5 732
d. 5 372 × 23
134

BNCC
naturais
natural e
combinar
cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção, por meio de
diagramas de árvore ou por tabelas.
134
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
4. Alessandra precisa ler dois livros em um mês. Um livro tem 328
páginas e o outro, 362 páginas. Supondo que ela leia a mesma

quantidade de páginas todo dia, quantas páginas ela precisa ler por
dia para terminar de ler os dois livros em 30 dias?
328 + 362 = 690

690 ÷ 30 = 23
Alessandra precisa ler
23
páginas por dia.
5. João vai participar de uma competição de natação. No treino diário

ele nada 3 000 metros por dia. Se a piscina em que ele treina tem
25 metros de comprimento, quantas vezes ele precisa fazer o
percurso dessa piscina?
Rocksweeper/Shutterstock
3 000 ÷ 25 = 120
João vai precisar fazer o percurso da piscina
•
•
120

dúvidas.
Na atividade 2, é preciso chamar atenção para a multiplicação. A descoberta
de um dos números já será suficiente
para a resposta, portanto é preciso
pensar no que será mais fácil de resolver. Depois de resolvido, substitua os
quadradinhos pelo número encontrado
e verifique se está correto.
Na atividade 3, comente que a ordem
dos fatores não altera o produto.
Na atividade 4, peça aos estudantes
que lembrem das questões relacionadas à resolução de problemas. Diga que
este problema é composto de duas
operações.
Na atividade 5, peça que lembrem das
questões relacionadas a resolução de
problemas.
O problema da atividade 6 é de proporcionalidade.
vezes.
6. Rita comprou duas dúzias de rosas e quer colocar em dois vasos. No

vaso que vai ficar na entrada da casa ela quer colocar o dobro de
rosas do que vai colocar no outro vaso, que vai deixar na cozinha.
Quantas rosas Rita vai colocar no vaso que vai ficar:

16
a. na entrada da casa?
rosas.
8
b. na cozinha?
rosas.
135

existente entre
desses membros
uma
PNA
numéricos.
sequências.
135
INTRODUÇÃO
Nesta Unidade retomaremos o conteúdo
sobre leitura e comparação de frações,
frações equivalentes e operações com
frações. Ao final da Unidade abordaremos
a relação entre as frações e as porcentagens.
UNIDADE
Frações
As propostas desta Unidade colaboram

para o desenvolvimento das seguintes
Competências Gerais da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC):
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos

historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
4. Utilizar diferentes linguagens –
verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
1. Como se lê a fração representada na

figura rosa da imagem? Um doze avos.
2. Qual das frações é maior: 1 ou
10
Um quinto.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional

Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. p. 10.
1 ?
5
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Antes de iniciar a Unidade, questione

os estudantes sobre os conhecimentos
que eles já possuem sobre as frações.
Faça perguntas a fim de levantar esses
conhecimentos.
Promova um momento de análise e
reflexão fazendo com os estudantes
uma retomada do que lembram sobre
as frações e se alguma pergunta que
queiram fazer.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Explore a cena presente na abertura

desta Unidade, em que estão presentes
alguns discos representando frações de
vários denominadores.
136
136

utilizando a reta numérica
como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações
fracionária e
decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular
porcentagens,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.
•
•
•
•
•
•
Leitura de frações.
Comparação de frações.
Frações equivalentes.
Operações com frações.
Porcentagem.
Questione os estudantes sobre como

saber quanto é a metade, a terça, a
quinta parte, etc. de uma quantidade e
como identificar qual é a fração que
representa cada figura da abertura.
Solicite aos estudantes que formem,
com desenhos, outros exemplos de
frações de círculos, como nos exemplos
da abertura.
Questione os estudantes sobre como
podemos fazer para comparar duas
frações com mesmo denominador.
Posteriormente, questione como podemos comparar frações de denominadores
diferentes.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
•
•
Após a apresentação da abertura, peça

aos estudantes que escrevam uma
frase do que sabem de cada um dos
itens que serão abordados nesta Unidade
leitura de frações;
comparação de frações;
frações equivalentes;
operações com frações;
porcentagem.
Chekyravaa/Shutterstock

137

e
naturais
natural e
PNA
numéricos.
sequências.
137
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Ela deu uma dessas partes para sua amiga Paula e ficou com as outras
duas partes.
A fração 3 indica a barra de chocolate inteira.
3
A fração 1 representa a parte que Andréa deu para Paula, ou a terça
3
parte dessa barra de chocolate.
3
3
Vou ficar com duas

partes e dar uma parte
para a minha amiga!
•
•
•
•
•
•
Nesse momento é retomada a composição das frações reapresentando as

partes que as compõem.
Explique aos estudantes que, em uma
fração o denominador é quem dá o
nome à fração e representa quantas
partes o todo foi dividido. Já o numerador representa quantas partes foram
tomadas.
Solicite que um estudante leia em voz
alta o texto introdutório e, durante sua
leitura, faça ponderações sempre que
necessário.
Dê ênfase ao trecho que diz que para
ler uma fração é preciso considerar o
numerador e o denominador dessa
fração. Quando o denominador da
fração é 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, lemos o
numerador da fração seguido da palavra “meio”, “terço”, “quarto”, “quinto”,
“sexto”, “sétimo”, “oitavo” ou
“nono”, respectivamente.
Explique também que nos demais casos, quando não são múltiplos de 10, as
frações têm nomenclatura especial,
utilizando-se o termo avos.
Se puder, reproduza as situações propostas no material utilizando materiais
138
Visual
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
tock
•
Andréa comprou uma barra de chocolate que veio dividida em 3 partes

iguais.
utters
Números na
forma de fração
tion/Sh
CAPÍTULO
Genera
Antes de iniciar a Unidade, leve para a

sala de aula algumas representações
de frações em diversos formatos e organize a turma em duplas. Proponha
uma brincadeira de stop da fração.
O professor apresenta uma figura que
representa o inteiro dividido em partes
iguais, com algumas partes pintadas e
os estudantes devem representar em
uma folha a fração que representa a
parte pintada da figura.
A dupla que registrar de forma correta
primeiro, deve gritar stop e os demais
estudantes largam os lápis.
O professor verifica se o registro está
correto e, se sim, a dupla marca um
ponto; se não, fica uma rodada sem
jogar.
Estipule uma quantidade de pontos que
a dupla vencedora deve fazer.
TaisiyaOrb/Shutterstock
1
3
denominador
numerador
3
A fração 2 representa a parte que ficou para Andréa.
3
Na fração 1 o denominador 3 indica em quantas partes iguais a bar3
ra de chocolate foi dividida, e o numerador 1 indica quantas dessas partes
Andréa ofereceu para a amiga.
138

manipuláveis com os estudantes em
sala de aula.
O termo avo, que aparece na

designação das frações a partir do um
onze avos, não tem até hoje uma
explicação na história da matemática,
pelo que eu saiba. Numa busca em
dicionários e enciclopédias, constatei
que veio do oitavo. Somente no
espanhol, que o adotou como sufixo, e
no português, que o emprega como
palavra na designação de frações
cujos denominadores são maiores que
dez, é feito uso desse termo. Minha
hipótese, a qual sustento neste
trabalho, é que o termo deriva do
harmônico pitagórico oitava - em
grego, “
”, isto é, diapason -,
que chegou à Espanha pelos árabes
e foi latinizado, chegando, também, a
Portugal.
Para ler uma fração é preciso considerar o numerador e o denominador

dessa fração. Em uma fração, quando o denominador é 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou
9, lemos como, respectivamente, “meio” , “terço”, “quarto”, “quinto”, “sexto”,
“sétimo”, “oitavo” ou “nono” , logo após ler o numerador. Veja os exemplos.
1
2
3
4
5
9
um meio
três quartos
cinco nonos
Quando o denominador da fração é maior que 10 e diferente de 100,

1 000, 10 000, ... lemos o numerador e o denominador seguido da palavra avos.
5
12
7
36
1
25
cinco doze avos
sete trinta e seis avos
um vinte e cinco avos

FERREIRA, Eduardo Sebastiani. Onze avos,
doze avos,... de onde vem este termo avo?
Revista Brasileira de História da Matemática,
São Paulo, v. 6, n. 2, p. 97-108, abr./set. 2006.
Disponível em: https://www.rbhm.org.br/index.
php/RBHM/article/view/215/201. Acesso em:
30 jun. 2021.
Quando o denominador da fração é igual a 10, 100 ou 1 000, lemos

como, respectivamente “décimo”, “centésimo” , “milésimo” , logo após ler
o numerador.
5
1 000
1
10
8
100
um décimo
oito centésimos
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
cinco milésimos
1. Escreva como se lê cada fração.
7 sete oitavos
c. 5 : cinco décimos
8
10
3
11
: três milésimos
onze treze avos
b.
d.
1 000
13
2. Pinte a parte correspondente a cada fração nas figuras a seguir.
a.
a. Quatro quinze avos:
b. Dois quintos:
Após as atividades, proponha aos estudantes outras frações com diversos

numeradores e denominadores para
que escrevam como se lê. Questione se
encontraram alguma dificuldade em
fazer essa leitura.
Conexões
O pirulito do pato
139
PNA
numéricos.
sequências.
Autor: Nílson José Machado.

Editora: Scipione
O livro apresenta a história de uma
família de patos que precisaram
repartir um único pirulito. Nele, é
trabalhado o conceito de frações,
explorando a compreensão, a leitura
e a representação desse conteúdo
de um modo lúdico e aplicado.
139
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Antes de iniciar a aula proponha um
levantamento de organizações da região que recebem doações de alimentos e converse
com os estudantes sobre
a importância de se doar alimentos,
roupas e brinquedos.
A sondagem inédita estima que 55,2%

dos lares brasileiros, ou o
correspondente a 116,8 milhões de
pessoas, conviveram com algum grau
de insegurança alimentar no final de
2020 e 9% deles vivenciaram
insegurança alimentar grave, isto é,
passaram fome, nos três meses
anteriores ao período de coleta, feita
em dezembro de 2020, em 2.180
domicílios. De acordo com os
pesquisadores, o número encontrado
de 19 milhões de brasileiros que
passaram fome na pandemia do novo
coronavírus é o dobro do que foi
registrado em 2009, com o retorno ao
nível observado em 2004.
O inquérito foi feito em parceria com a
Action Aid Brasil, Friedrich Ebert
Stiftung Brasil (FES Brasil) e Oxfam
Brasil, com apoio do Instituto
Ibirapitanga. A coleta de dados
ocorreu entre os dias 5 e 24 de
dezembro de 2020 nas cinco regiões
brasileiras, abrangendo tanto áreas
rurais como urbanas, no período em
que o auxílio emergencial concedido
pelo governo federal a 68 milhões de
brasileiros, no valor inicial de R$ 600
mensais, havia sido reduzido para R$
300 ao mês.
GANDRA, Alana. Pesquisa revela que 19
milhões passaram fome no Brasil no fim de
2020. Agência Brasil, 6 abr. 2021. Disponível
em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/
noticia/2021-04/pesquisa-revela-que-19-milhoes-passaram-fome-no-brasil-no-fim-de-
2020.
Acesso em: 1º jul. 2021.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Leia a situação proposta no material

com os estudantes e, se possível, utilize
materiais manipuláveis (material dourado por exemplo) para exemplificar a
situação.
140
Fração de uma quantidade
Na padaria de Marta são produzidos 480 pães todas as manhãs. Mar1
ta separa
desses pães para doar às pessoas em situação de rua do
5
4
bairro e coloca
da produção para vender.
5
Dragana Gordic/Shutterstock
Quantos pães Marta separa para doação e quantos coloca para vender?
1
de 480, que
Para responder a essa pergunta, precisamos calcular
5
é o mesmo que calcular a quinta parte de 480.
Para calcular a quinta parte de 480, é preciso determinar o quociente
de 480 ÷ 5 que é igual a 96.
1
de 480
Então Marta separa para doação 96 pães, o que representa
5
pães produzidos.
Para saber quantos pães Marta coloca para vender, precisamos calcu4
de 480.
lar
5
4
1
Como
de 480 é igual a 96, então
de 480 é o mesmo que 4 × 96,
5
5
que é igual a 384. Então Marta coloca 384 pães para venda.
140

utilizando a reta numérica
como recurso.
•
Pinte
1
das pipas. O estudante deve pintar seis pipas.
3
Iconography - Videography/Shutterstock
1.
•
•
Faça questionamentos durante a explicação para direcionar os estudantes a,

primeiro, determinar quanto é um quinto para depois calcular quanto é quatro
quintos.
Após esse exemplo ser feito com os
estudantes, proponha que façam as
demais atividades propostas em duplas.
Caminhe pela sala a fim de observar
quais estratégias os estudantes utilizam
para resolver as atividades e observe
também se eles apresentam dificuldades.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
Eva Speshneva/
Shutterstock
3
2. Contorne
das maçãs na figura a seguir.
4
Após a atividade, solicite aos estudantes que, em duplas, escrevam uma situação-
problema que envolva a fração
de quantidades com uma ilustração.
Depois peça que, em duplas, troquem
as situações para que a outra dupla
resolva.
Observe as estratégias e se os estudantes elaboraram de forma correta as situações,
bem como se conseguiram
resolvê-las.
Quantas maçãs você contornou?

18
Como você fez para calcular?

É possível que o estudante tenha calculado 24 ÷ 4 = 6
e efetuado a multiplicação 3 × 6 = 18.
141
PNA
numéricos.
sequências.
141
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Número misto
Antes de iniciar, explique aos estudantes que existem frações cujo numerador é
menor que o denominador. Nesses casos, são chamadas de frações
próprias. Quando o numerador é múltiplo do denominador e é maior ou igual
ao denominador são chamadas de
frações impróprias (ou aparentes).
Para consolidar essas ideias de frações
apresente aos estudantes diferentes e
variadas situações-problema. Depois,
corrija as situações e observe se restou
alguma dúvida.
Fábio tem uma confeitaria e fez dois bolos iguais de morango para
1
vender. Antes de os bolos irem para a vitrine, um cliente comprou
de
2
um bolo.
1
restante do outro bolo.
Fábio vai colocar na vitrine um bolo inteiro mais
2
1 bolo mais
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
•
•
Após as atividades propostas, como

forma de complementar o conteúdo,
organize os estudantes em pequenos
grupos e distribua a cada grupo uma
fração por vez (frações aparentes,
próprias e impróprias).
Solicite a eles que representem cada
fração por meio de um desenho. Depois, troque as frações entre os grupos.
142
bolo pode ser representado por:
1
Neste momento são apresentados aos

estudantes os números mistos. A princípio, explique como se faz a leitura de
um número misto.
Questione os estudantes a respeito do
significado do termo “misto” em outros
contextos, assim será mais fácil a associação do termo a sua representação.
Mostre aos estudantes as diferentes
formas de se representar os números
mistos.
Após essa explicação inicial, proponha
aos estudantes que resolvam as atividades em duplas e auxilie os que apresentarem
dificuldade.
Comente que o número misto é o
número composto de uma ou mais
partes inteiras e outra fracionária.
Observe as dificuldades que surgem e
faça anotações para a retomada do
conteúdo em outro momento, caso seja
necessário.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1
2
1
2
1
do bolo
2
1 bolo
O número 1
1
é chamado de número misto. Lemos: um inteiro e um meio.
2
1
2
2
1
2
3
2
1
2
1
+
1
2
2
2
Podemos representar o número misto 1
+
1
2
1
2
3
2
de outra maneira. Observe:
142

•
Fábio vai colocar na vitrine 1
1
3
ou
bolos.
2
2
Kamilon/
Shutterstock
a.
2
3
ou
Irina Cher/Shutterstock
b.
1.
3
7
ou
10
7
Escreva um número misto e uma fração para representar a parte pintada das figuras
em cada item.
Em seguida, proponha a cada estudante que crie uma situação-problema que

envolva números mistos e que troque
entre os integrantes do grupo para que
resolvam.
Circule pela sala e observe as estratégias que os estudantes utilizam para
realizar cada passo da atividade.
Oriente a atividade, quando necessário
e tire as dúvidas que os estudantes
apresentam individualmente. Retome
o conteúdo e resolva algumas situações
elaboradas pelos estudantes na lousa,
para que observem a resolução, tirem
dúvidas que ainda possam ter e façam
as correções necessárias.
Conexões
Oito a comer biscoito, dez a comer

pastéis.
2. Pinte as figuras para representar os números mistos.
Autora: Elenice Machado de Almeida.

Editora: SESI-SP
Neste livro, a autora faz uma brincadeira com palavras, com folclore,
com bichos, com números e até com
a cabeça da gente. As ilustrações
são assinadas pela jovem Nina Anderson.
143
PNA
numéricos.
sequências.
143
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
Frações na reta numérica
Antes de iniciar as atividades propostas

nessa página, retome com os alunos
como representamos as frações próprias (numerador é menor que o denominador) e os
números decimais na reta
numérica.
Deixe que os estudantes expliquem
como é feita a divisão do intervalo de
zero a um, de acordo o denominador
da fração. Questione, então, como fariam para representar várias frações na
mesma reta.
Aproveite o momento para sanar as
dúvidas que pode haver sobre essa
representação para iniciar o trabalho
com frações mistas de forma mais significativa.
Questione como fariam para representar as frações mistas na reta numérica.
Deixe que levantem suas próprias hipóteses sobre o assunto.
7
Veja como Gisele representou a fração
na reta numérica, dividindo
3
cada inteiro em 3 partes iguais.
0
•
•
•
•
Neste momento são apresentadas as

frações impróprias na reta numérica.
Para isso, é preciso fazer a interpretação da fração.
Solicite aos estudantes que leiam a
fração. No primeiro caso temos sete
terços, ou seja, a terça parte foi tomada
7 vezes.
Durante as atividades dessa página, é
importante acompanhar o raciocínio
dos estudantes e verificar se compreenderam como se interpreta o intervalo
considerado na reta numérica.
Se possível, reproduza algumas situações com materiais manipuláveis para
facilitar a visualização das frações na
reta numérica.
Por fim, o estudante é convidado a fazer comparações entre as frações mistas de
mesmo denominador, em que a
maior fração é a com o maior numerador.
A despeito dessas dificuldades dos

estudantes, não é tarefa fácil encontrar
novas propostas de ensino de frações.
Em geral, o que se tem são métodos
tradicionais cuja ênfase recai em
144
7 partes
1.
7
3
Nas retas numéricas a seguir, os inteiros foram divididos em partes

iguais. Complete-as escrevendo as frações correspondentes.
a.
b.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
1
4
1
6
2
—
4
2
—
6
3
—
4
3
—
6
4
—
6
5
6
5
—
4
6
4
7
6
7
—
4
8
—
6
9
—
6
9
4
10
—
6
11
—
6
2. Usando uma régua, desenhe uma reta numérica e marque nela os in1
e 3 .
teiros 1 e 2. Depois, marque as frações
2
2
1
2
1
144

nomenclaturas e na divisão de figuras
geométricas planas em partes iguais,
sendo coloridas algumas dessas partes.
Observe as seguintes frações na reta numérica abaixo.

0
3 1 5
4
4
11 3
4
5
3
5
3
está à direita de
. Podemos dizer que
é maior do que
.
4
4
4
4
Ao comparar duas frações com o mesmo denominador, a maior fração
será aquela com o maior numerador.
3. Complete as lacunas com > (maior que) ou < (menor que):
a.
b.
11
4
3
4
3
4
5
4
>
<
4. Veja as frações representadas nas retas numéricas a seguir.

0
3
4
5
8
5
16
Escreva as três frações, da maior para a menor, usando o sinal > (maior
que).
3
5
5
4
>
>
16
5. Escreva três frações:

5
.
a. menores que
7
1
b. maiores que
.
2
7, 7, 7
3
4, 7, 8
145
PNA
numéricos.
sequências.
Os estudos de Nunes et al. (2009)

confirmam que os educandos que
aprendem frações por meio da
memorização de regras que não
entendem, não percebem aspectos de
extrema importância para a
compreensão do conteúdo, como a
equivalência de frações e a
necessidade de ter partes iguais para
expressar as quantidades envolvidas
nas operações.
Apesar das dificuldades em relação à
aprendizagem dos números
fracionários, a aquisição desse
conceito é fundamental, seja pela sua
utilização no cotidiano, como em
receita de bolo, por exemplo, seja por
sua utilização durante os estudos
escolares. Portanto, é necessário que o
ensino desse conteúdo seja revisto. No
Brasil, o trabalho escolar envolvendo o
conceito de número racional é, em
geral, iniciado a partir do 2º ciclo do
Ensino Fundamental (4º e 5º anos do
Ensino Fundamental) e seu ensino se
estende ao longo da escolaridade
como conteúdo próprio de estudo ou
em conteúdos matemáticos a ele
associados, como Razão, Proporção,
Porcentagem e outros. De acordo com
os Parâmetros Curriculares Nacionais,
[...] a construção do conceito de
número racional pressupõe uma
organização de ensino que possibilite
experiências com diferentes
significados e representações, o que
demanda razoável espaço de tempo;
trata-se de um trabalho que apenas
será iniciado no segundo ciclo do
ensino fundamental e consolidado nos
dois ciclos finais. (BRASIL, 1997, p. 69).
RIBEIRO, Mayara de Souza; CARVALHO, Liliane
Maria Teixeira Lima de. O ensino de frações nos
anos iniciais do Ensino Fundamental: uma
análise das ideias propostas nos PCN e na
BNCC. In: CONGRESSO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO, 4., 2017, João Pessoa. Anais [...].
João Pessoa: CEMEP, 2017. p. 1-8. Disponível
em: https://www.editorarealize.com.br/
editora/anais/conedu/2017/TRABALHO_
EV073_MD1_SA13_ID4686_16102017141451.pdf.
145
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
•
Frações equivalentes
Organize a turma em grupos.

Distribua, para cada grupo, 20 palitos
de sorvete.
Faça questionamentos como: Quantos
palitos há ao todo? Como representamos um inteiro com frações?
Deixe que os estudantes levantem hipóteses e solicite que façam o registro
dos processos , observando se eles
compreendem que as frações correspondem à mesma parte da quantidade.
Os retângulos representados a seguir têm as mesmas medidas e foram

divididos em partes iguais.
1
2
2
4
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Nesse momento os estudantes devem

comparar as frações e estabelecer relações de equivalência entre elas.
Explore as representações das tiras e
pergunte aos estudantes que parte da
tira foi colorida. Verifique se eles percebem que em todas as tiras a parte
colorida corresponde à metade. Nesse
caso, elas são equivalentes pois representam a mesma parte do todo.
Se possível, reproduza o exemplo com
tiras de papel, pois facilita a compreensão de frações equivalentes, possibilitando
ao estudante comparar diferentes frações de um mesmo todo para,
então, concluir quais dessas frações são
equivalentes ou não.
Depois das explicações, auxilie os estudantes nas atividades propostas e
esclareça as dúvidas que surgirem.
4
8
As partes pintadas nos retângulos correspondem às frações
Após as atividades dessa página, proponha aos estudantes a utilização de

material Cuisenaire para explorar frações. Solicite a eles que comparem algumas
barras de cores e tamanhos
diferentes a fim de perceber as relações
entre elas.
O material pode ser usado com os

alunos durante todas as fases dos
anos iniciais do ensino fundamental,
sendo recomendado que comece a
aproximação dos alunos com as
réguas, de forma a familiarizá-lo com o
material e a exploração e reflexão
146
4
8
2
1
,
e
4
2
4
epresentam partes de mesmo tamanho nos retângulos. Dizemos que
8
2
4
1
=
essas frações são equivalentes e escrevemos:
4
8
4
Observando as figuras, podemos perceber que as frações
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2
1
,
e
2 4
As frações que representam a mesma parte do

todo são chamadas de frações equivalentes.
146

BNCC
1.
Pinte as figuras para representar as frações indicadas.
2
5
4
10
a. O que você pôde observar em relação às partes que você pintou?

Elas representam a mesma parte do todo.
b. Podemos dizer que as frações
2
e
5
4
10
são equivalentes?
Sim.
Vectorforjoy/Shutterstock
2. Observe as figuras divididas em partes iguais e escreva as frações para

representar pares de frações equivalentes.
15
24
2
6
3
9
6
10
5
8
sobre a escala de cores e tamanhos.

Sua utilização didática engloba a
compreensão de conceitos dos
Números Naturais, as operações
dentro desse conjunto e também o
ensino de frações. Tal flexibilidade se
deve ao fato de que não é o material
concreto em si que vai fazer com que
surja o conceito, mas a manipulação
adequada, as atividades bem
selecionadas e o alcance dos objetivos
didáticos apropriados que permitem
que ocorra a aprendizagem: Os
conceitos matemáticos que eles
devem construir, com a ajuda do
professor, não estão em nenhum dos
materiais de forma que possam ser
abstraídos deles empiricamente. Os
conceitos serão formados pela ação
interiorizada do aluno, pelo significado
que dão as suas ações, às formulações
que enunciam, às verificações que
realizam (PASSOS, 2009, p. 81). Este é
um aspecto importante a ser analisado
na experiência em curso, de que forma
os alunos-professores compreendem
que a construção do conceito não
surge do material em si, mas com a
manipulação do material os alunos vão
construindo pouco a pouco o conceito
de fração e sua divisão de maneira
mais significativa.
SOARES, Safira Aquino Gomes. Uma experiência com frações e réguas de Cuisenaire na
formação de professores dos anos iniciais.
2014. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)
- Faculdade de Educação, Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2014. Disponível em: http://www2.unirio.br/
unirio/cchs/educacao/graduacao/pedagogia-presencial/SAFIRAAQUINOGOMESSOARES.pdf.
15
147
PNA
numéricos.
sequências.
147
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
•
Antes de iniciar as atividades dessa

página, organize a turma em duplas,
para facilitar a organização da atividade.
Entregue para cada estudante uma
folha de papel e solicite que façam dois
quadrado nessa folha. Peça que liguem
as diagonais de um dos quadrados.
Questione os estudantes: Em quantas
partes foi dividido o quadrado? Solicite
que eles pintem duas partes do total.
Depois, faça questionamentos, como:
Quantas partes foram pintadas no total? Que fração representa a parte
pintada?
Após isso, peça que os estudantes representem no segundo quadrado, a
mesma parte representada no primeiro,
mas utilizando menos ou mais divisões.
Depois, questione como representamos essa parte com fração.
Observe se eles compreendem a representação de frações equivalentes com
numeradores diferentes.
CAPÍTULO
6
Veja como Renan descobriu frações equivalentes a
sem utilizar fi8
guras.
÷2
×3
•
•
148
6
8
3
4
6
8
18
24
÷2
×3
Primeiro dividi por 2 o numerador e o denominador da

fração. Encontrei outra fração equivalente ao multiplicar
por 3 o numerador e o denominador da fração.
6 , 3 e 18 são frações equivalentes. Podemos escrever: 6 = 3 = 18

8 4
24
8
4
24
Ao multiplicar ou dividir o numerador e o denominar de uma fração por
um mesmo número diferente de zero, obtemos uma fração equivalente.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Nesse momento são apresentadas as
operações com frações. Para isso, iniciamos com a determinação de frações
equivalentes, multiplicando ou dividindo o numerador e o denominador por
um mesmo número.
Encontrar uma fração equivalente é
uma estratégia muito útil para, posteriormente, efetuar uma operação de
adição ou subtração com frações.
Depois, os estudantes poderão observar que, para comparar as duas frações
de numeradores e denominadores diferentes, podem-se usar desenhos .
Assim, os estudantes podem compreender que a parte pintada em cada
figura tem a mesma área, é maior ou é
menor do que a das outras duas figuras.
Por esse motivo, podemos utilizar a
expressão “três de quatro partes” é
menor que “cinco de seis partes”. Esse
mesmo raciocínio pode ser utilizado
para determinar se as frações são equivalentes.
Operações
com frações
Colorfuel Studio/
Shutterstock
1.
Complete para obter frações equivalentes.

× 10
a.
7
10
=
÷5
b.
70
10
100
25
× 10
24
42
148
2
5
÷5
×2
c.
÷4
d.
12
21
×2
12
16
3
4
÷4

naturais
natural e d
áreaivisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
2. Escreva nos quadros os números que faltam para que as frações sejam
equivalentes.
a.
60
100
5
1
c.
b.
d.
24
12
=
21
12
4
7
Conexões
10
Doces frações
3
5
Agora vamos comparar as frações
e . Qual delas é a maior?
4
6
Podemos usar figuras para responder. Observe.
5
6
3
4
Autora: Luzia Faraco Ramos Faifi

Editora: Ática
5
3
>
6
4
Para comparar duas frações com denominadores diferentes sem usar

figuras, podemos determinar frações equivalentes. Veja.
×4
5
6
3
4
20
24
18
24
×6
20 > 18 , então 5
24
24
6
3. Contorne a maior das frações a seguir.
tersetki/Shutterstock
Caio, Adelaide e Binha foram ajudar

vovó Elisa a cortar tortas para vendê-las. Como será que eles acharam
o preço certo se dividiram as tortas
em pedaços de tamanhos diferentes? Foi assim que eles construíram
o conceito de fração e a noção de
equivalência.
×6
×4
1
7
Após as atividades desta página, organize a turma em dois grandes grupos.

Proponha aos estudantes que cada
grupo elabore 5 situações-problema e
escrevam, em cartões, a pergunta e, em
uma folha as respostas. Essa folha deve
ser recolhida pelo professor.
Depois, os grupos vão trocar as situações e tentar resolver o mais rápido
possível. O grupo que responder primeiro aos problemas vence.
1
5
> 3
4
1
10
149
PNA
numéricos.
sequências.
149
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
Adição e subtração com frações
Antes de iniciar a aula sobre as operações com frações, proponha aos estudantes que
utilizem os cubinhos do
material dourado para explorar a metade, o terço, o quarto e o quinto de
quantidades.
Após representarem uma parte de cada
umas dessas frações, solicite que juntem duas partes iguais representando
a mesma quantidade, como dois terços,
três quartos, dois quintos e um sexto.
Dessa forma, os estudantes têm uma
ideia de adição e subtração de frações.
Chame a atenção para o cuidado de
indicar a fração total baseada no total
de cubinhos.
Solicite, posteriormente, que os estudantes façam registros dos cálculos
que fizeram. É importante que eles
compartilhem suas próprias estratégias
de forma a reforçar o que aprenderam.
Alessandra fez um bolo e dividiu em 6 pedaços iguais. Ela comeu um

pedaço e suas amigas comeram outros 3 pedaços desse bolo. Qual foi a
fração do bolo que Alessandra e suas amigas consumiram? Que fração do
bolo sobrou?
BlueRingMedia/Shutterstock
fração do bolo que

Alessandra comeu
•
•
Solicite que um estudante leia a situação-problema apresentada nessa página e

durante a leitura, interrompa
para anotar os dados na lousa. Realize
a adição com frações de mesmo denominador na lousa com os estudantes.
Se possível, represente essa situação
por meio de materiais manipuláveis.
Faça outros exemplos de adições com
denominadores iguais para então calcular a subtração.
Nessa página é esperado que os estudantes observem que, quando fazemos
adições ou subtrações com frações de
denominadores iguais, basta adicionar
ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
Entretanto, se os denominadores são
diferentes, não podemos adicioná-los
diretamente.
Caminhe pela sala durante as atividades a fim de verificar se os estudantes
compreenderam a regra ou se apresentam alguma dificuldade . Caso isso
ocorra, retome na lousa as adições ou
subtrações e utilize materiais manipuláveis para auxiliar o aprendizado.
150
3
6
4
6
fração que representa a parte consumida
fração do bolo que as

amigas comeram
Alessandra comeu 1 do bolo e suas amigas comeram 3 do bolo. Para
6
6
determinar a fração do bolo que elas consumiram, podemos calcular a
seguinte adição:
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
1
6
Na adição com frações de denominadores iguais, adicionamos os numeradores e

mantemos o denominador.
Para determinar a fração do bolo que sobrou, podemos calcular a seguinte subtração:
fração que representa o bolo inteiro
6
6
4
6
2
6
fração que representa a parte que sobrou
fração que representa a parte

do bolo que foi consumida
Na subtração com frações de denominadores iguais,
subtraímos os numeradores e mantemos o denominador.
150

fracionária
e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
•
1.
Pinte e escreva o resultado das adições com frações.
Após as atividades, resolva o passo a

passo com os estudantes.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
4
8
11
12
4
6
12
16
Organize a turma em grupos e distribua

tiras de papel de mesmo tamanho para
que os estudantes as dividam e pintem
algumas de suas partes de modo que
obtenham frações equivalentes. Assim,
eles poderão verificar a validade nos
casos em que as partes pintadas e o
total de partes da figura dobraram,
triplicaram, quadruplicaram etc.
10
10
2. Pinte e escreva o resultado das subtrações com frações.
5
10
2
5
7
16
3
8
3
12
151
PNA
numéricos.
sequências.
151
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Frações com
denominadores diferentes
Antes de iniciar as atividades dessa

página, proponha aos estudantes que
façam uma pizza de pão, com o formato circular. Cada grupo deve fazer divisões
diferentes em suas pizzas e indicar
qual seria a fração que representa
cada parte dessa pizza. Depois, questione como fariam para representar
adições entre as pizzas para saber o
quanto foi consumido.
Segue abaixo uma proposta de receita
de pizza de pão:
Paulo está pintando o muro de sua

casa. Pela manhã, ele pintou 1 , e à tar3
de ele pintou mais 2 desse muro.
5
Que fração representa a parte pintada do muro?
Para responder a essa pergunta,
precisamos calcular a soma 1 + 2 .
3
5
Nesse caso, para calcular a soma, é
conveniente encontrar frações equivalentes e depois fazer os cálculos com a
frações de mesmo denominador.
Pizza de pão
Tempo de preparo: 10 min
Rendimento: 4 porções
Ingredientes
• 8 fatias de pão de forma sem casca
• 8 fatias de queijo muçarela
• 4 tomates maduros
1
• 4 de xícara de queijo ralado
• 1 pitada de sal
• 1 colher de chá de azeite de oliva
• Orégano a gosto
• Manteiga para untar a forma
Já vimos que:
1 = 2 = 3 = 4 = 5 = 6 ...
3
6
9
12
15
18
2 = 4 = 6 = 8 = 10 = 12 ...
5
10
15
20
25
60
Note que as frações 5 e 6 têm o mesmo denominador. Então po15
15
demos escrever:
1 + 2 = 5 + 6 = 11
3
5
15
15
15
Modo de preparo
Portanto, a fração que corresponde à parte que Paulo já pintou do
1. Disponha as fatias de pão em uma forma

redonda untada, uma ao lado da outra.
muro é 11 .
15
2. Coloque, sobre cada fatia de pão, uma

fatia de queijo e uma de tomate (temperadas com sal, azeite e orégano).
1.
3. Polvilhe o queijo ralado por cima e leve

ao forno para gratinar.
4. Quando o queijo derreter, a pizza está
pronta.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Nesse momento daremos continuidade

às operações de adição e subtração
com frações, porém, agora, com denominadores diferentes. Dessa forma, é
preciso primeiro encontrar frações
equivalentes às frações iniciais para
depois efetuar as operações.
152
Calcule a fração que representa a parte do muro que ainda falta ser
pintada.
15 11
4
�
15 15 = 15
152

BNCC
e
hvostik/Shutterstock
•
•
2. Pinte, escreva as frações e calcule os resultados das adições.
8
10
15
21
24
24
17
20
7
12
3. Pinte, escreva as frações e calcule o resultado das subtrações.
5
12
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
3
15
7
14
•
8
18
3
16
A abordagem utilizando figuras auxilia

os estudantes na compreensão desse
conceito.
Explore as situações propostas e verifique se os estudantes compreendem
que podemos obter a fração equivalente se multiplicar o numerador e o denominador
da fração pelo mesmo número. Além disso, podemos repetir
esse processo quantas vezes forem
necessárias.
Nessa página é esperado que os alunos
observem que, quando fazemos adições ou subtrações com frações de
denominadores iguais, basta adicionar
ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
É esperado também que os alunos
observem que, quando fazemos adições ou subtrações com frações de
denominadores diferentes, primeiro
precisamos encontrar frações equivalentes para depois adicionar ou subtrair
os numeradores , mantendo o novo
denominador.
153
Após as atividades dessa página proponha aos estudantes que criem situações-
problema que envolvam frações
de diferentes denominadores. Proponha que troquem entre os colegas da
turma.
Permita que socializem durante a elaboração e durante a resolução dos
problemas.
Após esse momento de troca, proponha a alguns estudantes que resolvam
as atividades na lousa. Analise as estratégias utilizadas pelos estudantes e se
todos compreenderam o conteúdo.
PNA
numéricos.
sequências.
153
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Mostre para os estudantes que podemos simplificar as frações , ou seja,

podemos encontrar uma fração equivalente e que essa fração seja irredutível (não
pode ser mais simplificada).
Para exemplificar essa situação, lance
mão de representação por desenhos
pois auxilia os estudantes na compreensão desse conceito.
4. Patrícia, Gil e Duda estudam na mesma escola. A distância da casa de

Patrícia até a escola é de 3 de quilômetro, da casa de Gil até a esco8
la é de 1 de quilômetro e da casa de Duda, 5 de quilômetro. Qual
4
6
casa fica mais distante da escola?
A casa de Duda.
5. Rogério tem 60 figurinhas e perdeu 1 delas em um jogo com os amigos.

4
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Circule pela sala enquanto os estudantes fazem as atividades propostas, verificando

e intervindo quando perceber
que algum estudante não está compreendendo os conteúdos.
Solicite aos estudantes que, ao terminarem as atividades, expliquem e apresentem
seus registros de estratégias
para o restante da turma.
Possibilite interação entre os estudantes durante a resolução dos problemas
apresentados, assim, pode-se notar diferentes caminhos e permitir que cada
estudante se aproprie de outras estratégias de resolução para uma mesma
situação.
De um modo geral, os documentos

oficiais consideram relevante o ensino
de frações e inserem discussões sobre
processos pedagógicos a serem
desenvolvidos na escola no âmbito
dos números racionais. Considera-se
nos documentos que ao final dos anos
iniciais do ensino fundamental o
estudante possa distinguir sobre
diferentes significados e
representações de frações. Contudo,
nas operações com os Números
Racionais só devem ser explorados os
números decimais. Entendemos a
complexidade do ensino de Frações e
que já nos anos iniciais são discutidos
aspectos referentes a esse assunto.
Portanto, tendo em vista as
dificuldades que os educandos
carregam consigo, é preciso que os
professores favoreçam seus alunos
com práticas de ensino que promovam
a aprendizagem de Frações e não que
os levem a decorar regras mecânicas.
154
a. Quantas figurinhas Rogério perdeu no jogo?

Rogério perdeu 15 figurinhas no jogo.
b. Com quantas figurinhas ele ficou?
Rogério ficou com 45 figurinhas.
6. Rita está lendo um livro de 40 páginas. Ela já leu 3 desse livro.
8
a. Quantas páginas desse livro Rita já leu?
15 páginas.
b. Quantas páginas faltam para Rita terminar o livro?
25 páginas.
154

e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
No entanto, sabemos que um trabalho
mais eficaz envolvendo frações
demanda tempo. Portanto, é um
trabalho que será iniciado nos anos
iniciais e consolidado nos anos
posteriores do Ensino Fundamental.
7. Thiago precisa cortar a grama de um terreno. Na semana passada, ele

conseguiu cortar a grama em 3 do terreno, e hoje ele cortou em mais
5
4 do terreno.
20
a. Que fração corresponde à parte do terreno em que Thiago já cortou a grama?
3
4
12
4
16
+
+
5
20 = 20
20 = 20
RIBEIRO, Mayara de Souza;

CARVALHO, Liliane Maria Teixeira
Lima de. O ensino de frações nos anos
iniciais do Ensino Fundamental: uma
análise das ideias propostas nos PCN e
na BNCC. In: CONGRESSO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO, 4., 2017, João Pessoa.
Anais [...]. João Pessoa: CEMEP, 2017.
p. 1-8.
b. Que fração representa a parte do terreno que ainda falta para

Thiago cortar a grama?
20 16
4
�
20 20 = 20
8. Valéria vai fazer um percurso de bicicleta. Em 1 hora, ela percorreu 2

9
do caminho e, nos 40 minutos seguintes, ela completou mais 7 do trajeto.
12
a. Que fração do percurso Valéria já percorreu?
2
7
8
21 29
+
+
9
12 = 36 36 = 36
b. Que fração representa a parte do percurso que ainda falta para ela
percorrer?
36 29
7
�
36 36 = 36
Disponível em: https://www.editorarealize.

com.br/editora/anais/conedu/2017/TRABALHO_EV073_MD1_SA13_
ID4686_16102017141451.pdf. Acesso em: 2 jul.
2021.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Após as atividades, caso os estudantes

apresentem dificuldades em realizar
adições, proponha que utilizem materiais manipuláveis de apoio, como os
discos de frações em cartolina ou em
E.V.A., os quais podem ser produzidos
pelos próprios estudantes.
9. A turma do 5º ano fez uma eleição para escolher o representante da

classe. Todos os estudantes votaram em um dos colegas candidatos.
Renata recebeu 1 dos votos, Miguel recebeu 1 dos votos e Telma
5
4
recebeu os demais votos.
Que fração representa os votos recebidos por Telma?
1
1
4
5
9
+
+
5
4 = 20
20 = 20
20
9
11
�
20 20 = 20
155
PNA
numéricos.
sequências.
155
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Multiplicação com fração
Antes de iniciar as atividades propostas, organize os estudantes em duplas

e disponibilize à turma alguns problemas que envolvam frações com as
operações de adição e subtração com
denominadores iguais e diferentes para
que resolvam utilizando como recurso
materiais manipuláveis. Nesse momento de retomada, não precisa apresentar
situações complexas.
Rita está lendo um livro de aventuras. Todos os dias ela lê 1 desse livro.
10
As frações sempre foram muito

utilizadas, e ao que tudo indica,
continuarão por muito tempo. A
natureza das coisas e as ações
humanas requerem a sua utilização em
incontáveis atividades. Atualmente já
existem programas de computadores
capazes de fazer cálculos diretos
utilizando números fracionários. Em
muitos ramos como economia,
comércio, etc, se faz uso intenso das
frações para poder solucionar
problemas cotidianos. Tudo isso requer
um aprendizado consistente em sala de
aula e se faz necessário desenvolver a
noção de frações no aluno como sendo
algo natural e necessário para sua vida,
pois certamente irá utilizar ao longo de
sua trajetória.
Dentre os objetivos da educação
matemática nos anos iniciais está o de
que o aluno deve saber construir o
significado do número racional tanto
156
Merfin/Shutterstock
A utilização de materiais manipuláveis

teve início e destaque pela primeira
vez no sec. XIX, por Pestalozzi, que
defendia a iniciação da educação
matemática através da percepção de
objetos concretos, com a realização de
ações concretas e experimentações.
No Brasil esse movimento ganhou
força como uma tendência na década
de 1920, e ficou conhecido como
empírico-ativista, o qual seguia as
ideias escolanovistas as quais se
contrapunham ao modelo tradicional
de ensino, onde o professor era tido
como elemento central do processo
de ensino. Mas somente depois da
década de 70 começou-se realmente a
utilização mais frequente dos materiais
manipuláveis, pois até então havia
muita resistência.
Que fração do livro ela terá lido em 7 dias?

Para responder a essa pergunta podemos fazer uma adição de parcelas
iguais ou uma multiplicação.
1
10
1
10
1
10
1
10
1
10
1
10
1
10
7
10
7 parcelas
ou 7 ×
Portanto, Rita lerá
1.
1
10
=
7
10
7
do livro em 7 dias.
10
A prefeitura de uma cidade está asfaltando uma rodovia. O trabalho

precisa ser feito durante a noite e apenas aos fins de semana. A cada
1
noite os trabalhadores asfaltam
da rodovia. Que fração da rodovia
5
os trabalhadores asfaltam em 3 noites?
1
3
= 5
3× 5
Em 3 noites, os trabalhadores asfaltam
3
5
da rodovia.
156

naturais
natural e
Veja como Júnior e Clarice calcularam
tiplicação com fração.
em sua forma fracionária como

decimal. O aluno também deve ter
condições de e produzir escritas
numéricas através do sistema decimal,
sabendo relacional tal conhecimento
com a representação decimal dos
números racionais.
1
de 5 usando figuras e mul4
ROSA, Celson da. Trabalhando frações

de duas maneiras: uma dialética e
outra tradicional. Cadernos PDE,
Cascavel, v. 2, 2014.
Desenhei 5 retângulos de mesmo tamanho

divididos em 4 partes iguais e pintei a parte
1
em cada retângulo.
que representa
4
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.

pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2014/2014_unioeste_mat_
pdp_celson_da_rosa.pdf
pintou, podemos observar que

1
5
de 5 é igual a
.
4
4
Sudowoodo/
Shutterstock
Juntando as partes que Júnior
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Calcular 1 de 5 é o mesmo que calcular 1 × 5.

4
4
2. Escreva a multiplicação correspondente e calcule:

a. 1 de 7
2
1 ×7= 7
2
2
b.
1 de 8
3
3. Calcule.
a. 2 × 3
7
b.
1 ×5
4
c. 4 × 1
15
d. 9 × 1
8
1 ×8= 8
3
3
6
7
5
4
4
15
Neste momento, os estudantes terão

contato com a multiplicação de frações.
É provável que eles utilizem os conhecimentos que já possuem a respeito dos
números naturais para realizar os cálculos com os números fracionários.
Para que isso ocorra de forma mais
natural, a multiplicação é exibida inicialmente como adição de parcelas iguais
para então apresentar o método prático para multiplicação de uma fração
por um número naturalante as atividades, oriente os estudantes a utilizar
desenhos para reproduzir as situações
propostas. Uso de desenhos e esquemas pode ajudar na compreensão desses dois tipos
de multiplicação.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
9
8
•
157
•
PNA
numéricos.
sequências.
•
Após as atividades, organize a turma
em grupos e solicite a eles que elaborem cinco situações-problema que
envolvam a multiplicação de frações.
Cada grupo deve escrever em uma
folha com espaço para resposta e depois essa folha irá para outro grupo
para que ele possa resolver.
Após a troca, verifique quais são as
estratégias que os estudantes utilizam
para resolver as atividades e caso surjam dúvidas, recorra ao quadro de giz
para sanar.
157
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
Frações e porcentagem
Antes de iniciar as atividades propostas, solicite que os estudantes utilizem

o material dourado para fazer um associação com a representação e as
frações.
Organize a turma em pequenos grupos
e distribua aos estudantes uma placa
(que representa a centena) e peça que
comparem-na com o cubo pequeno (a
unidade).
Faça algumas perguntas instigadoras
como: O cubo pequeno representa que
parte da placa? Como podemos representar essa parte em forma de fração?
Observe se eles compreendem a fração
centesimal e se utilizam os termos de
forma correta.
Resolver problemas de forma coletiva
sob orientação do professor, é
importante, pois é através de questionamentos e sugestões de reflexão que
serão expostos os conhecimentos prévios dos estudantes e suas possíveis
fragilidades.
É possível que você já tenha visto em jornais, revistas, folhetos ou até

mesmo em vitrines ou faixas o símbolo %.
Artem Beliaikin/Shutterstock
Mas você sabe o que esse símbolo significa?

O símbolo % significa por cento e os números seguidos desse símbolo
representam uma porcentagem.
50%
100 e pode ser representado também pela fração 50 , que é equivalente

100
1
a . Ou seja, 50% da população é o mesmo que a metade da população.
2
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Nesse momento é proposto aos estudantes que relacionem as frações com
as porcentagens. Para facilitar essa
relação, a fração deve estar representada com o denominador 100. Quando
isso não ocorrer, sugira que encontre
uma fração equivalente com o denominador 100.
Leia com os estudantes a situação
apresentada, fazendo, sempre que julgar necessário, questionamentos sobre
o significado dos dados apresentados.
A primeira situação possibilita estabelecer relações entre frações e porcentagens,
bem como realizar a leitura e
registrar as frações apresentadas usando o símbolo %.
Mostre também as relações entre as
porcentagens mais usuais (10%, 25%,
50%, 75% e 100%) e as frações irredutíveis, que facilitam o cálculo mental em
situações cotidianas.
Pode-se comentar também, como
curiosidade, a palavra porcentagem
158
lemos cinquenta por cento, que é o mesmo que 50 em cada
1.
Represente as frações usando o símbolo % e complete as frases.

a.
30 =
100
30%
é o mesmo que
30
em cada
100
b.
10 =
100
10%
é o mesmo que
10
em cada
100
.
c.
20 =
100
20%
é o mesmo que
20
em cada
100
158

(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular
porcentagens,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.
2. Complete os quadros e as lacunas para determinar a fração equivalente com
denominador 100 fe represente com porcentagem.
a.
4
b.
1
4
c.
75
100
10
corresponde a
75
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
25
100
corresponde a
25
corresponde a
10
10
100
•
3. Priscila guarda 10% do dinheiro que recebe como vendedora.
Volha Hlinskaya/Shutterstock
vem do latim per centum e significa a

cada cem.
Durante as atividades propostas, verifique se ficou alguma dúvida sobre essa
nova relação que foi estabelecida.
Para calcular o valor que vou guardar, lembro que

10
1
10% é o mesmo que
, que é equivalente a
,
100
10
então é só dividir o valor que recebi por 10.
Para ampliar o conteúdo proposto,

solicite aos estudantes que utilizem as
placas do material dourado para mostrar, na prática, a relação entre porcentagem e
fração.
Distribua para a turma, disposta em
grupos, placas de material dourado e
solicite diferentes porcentagens. Em
uma folha de papel, eles devem cobrir
uma parte da placa e determinar qual
porcentagem dela está escondida.
Quantos reais ela vai guardar se receber:

a. R$ 900,00?
b. R$ 3.000,00?
90
300
reais.
reais.
4. Carolina viu uma promoção em uma livraria.
Ela resolveu aproveitar a promoção e fez uma compra de 150 reais.

a. De quantos reais foi o desconto que Carolina recebeu?
15 reais.
b. Você compraria alguma coisa só porque a loja está dando desconto de 10%? Por
quê? Resposta pessoal.
159
PNA
numéricos.
sequências.
159
•
•
•
Antes de iniciar as atividades propostas, solicite que os estudantes, em grupos

façam um levantamento de como
se joga o tradicional jogo 4 em linha. Se
possível, peça que pesquisem como
surgiu esse jogo.
Uma das versões é que um capitão
chamado Capitão Cook, jogava esses
jogo diariamente, nas tardes, com os
cientistas do barco.
Depois da pesquisa, proponha que os
estudantes joguem para que se familiarizem com as regras.
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Neste jogo, você vai exercitar o cálculo mental e os seus conhecimentos sobre
frações equivalentes. Os dados e as fichas coloridas
que você vai precisar estão disponíveis nas páginas 235 e 237 do
Material complementar deste livro. Você só vai precisar de tesoura
com pontas arredondadas e cola para montar o material.
Material
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Nesse momento apresentamos aos

estudantes uma atividade lúdica, similar
ao tradicional jogo 4 em linha, para
facilitar a compreensão dos estudantes
a respeito de frações equivalentes e
estimular o cálculo mental.
Leia as regras do jogo com os estudantes e verifique se elas ficaram claras.
Durante a prática do jogo, caminhe pela
sala e observe se os estudantes estão
jogando de forma correta.
A utilização de jogos e brincadeiras na

escola, com a finalidade explícita de
ensinar, data de meados do século
XIX. Considerado como o fundador
dos jardins de infância, Friderich
Froebel, já naquela época, defendia o
seu uso em sala de aula. Mais
recentemente, diversos pesquisadores
vêm se debruçando sobre as
potencialidades pedagógicas do uso
de jogos no ensino de forma geral e
em particular na Educação
Matemática. É importante observar
que o jogo pode propiciar a
construção de conhecimentos novos,
um aprofundamento do que foi
trabalhado ou ainda, a revisão de
conceitos já aprendidos, servindo
como um momento de avaliação
processual pelo professor e de
autoavaliação pelo aluno. Trabalhado
de forma adequada, além dos
conceitos, o jogo possibilita aos alunos
desenvolver a capacidade de
organização, análise, reflexão e
160
Frações
equivalentes na linha
Tabuleiro da página a seguir
2 dados
Fichas coloridas
Cola
Tesoura com pontas arredondadas
PASSO A PASSO
1
2
3
Montar os dados
Recorte os moldes dos dados disponíveis nas páginas
235 e 237 do Material complementar e monte os dados
para o jogo.
Recortar as fichas coloridas
Recorte as fichas do Material complementar para usar
no jogo. Cada jogador escolhe uma cor de ficha.
Ler as regras do jogo
Regras
Cada jogador, na sua vez, lança os dois dados e observa as faces voltadas para
cima. Em seguida, deve multiplicar o numerador e o denominador da fração obtida
no dado amarelo pelo número obtido no dado vermelho
para obter uma fração equivalente.
160

e
naturais
natural e
argumentação, uma série de atitudes
como: aprender a ganhar e a lidar com
o perder, aprender a trabalhar em
equipe, respeitar regras, entre outras.
No entanto, para que o ato de jogar na
sala de aula se caracterize como uma
metodologia que favoreça a
aprendizagem, o papel do professor é
essencial. Sem a intencionalidade
pedagógica do professor, corre-se o
risco de se utilizar o jogo sem explorar
seus aspectos educativos, perdendo
grande parte de sua potencialidade.
Procure no tabuleiro a fração equivalente obtida e coloque uma

ficha sobre ela. Se não encontrar a fração ou se a fração já estiver marcada, passe
a vez.
Vence o jogador que conseguir colocar 4 fichas formando uma
linha horizontal.
Veja a seguir um exemplo de jogada.
Se no dado amarelo jogador tirar a fração 2 e no dado ver5
melho tirar o número 2, o jogador deve então multiplicar o
numerador 1 e o denominador 5 por 2, obtendo a fração 2 .
10
Ao encontrar a fração 2 no tabuleiro, ele deve colocar uma
10
ficha sobre ela.
Pacto nacional pela alfabetização na idade

certa: grandezas e medidas. Brasília, DF, 2014.
Jogos na alfabetização Matemática. Disponível
em: https://matematicando.net.br/cadernos-de-alfabetizacao-matematica/.
Compreendeu as regras? Então use o tabuleiro a seguir e aprenda se divertindo.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
2
6
2
10
5
15
9
12
•
4
14
15
27
21
36
6
21
15
12
6
8
5
25
10
35
15
20
25
45
14
24
35
60

em grupos e solicite que elaborem um
texto sobre o que aprenderam com o
jogo e quais foram as impressões.
Depois, solicite que façam um desenho
e proponha uma exposição para trocar
as experiências com a turma.
161
PNA
numéricos.
sequências.
161
•
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Nesse momento é apresentado aos

estudantes um momento de reflexão
sobre o consumo de energia nas residências da cidade de Urussanga, Santa
Catarina. No gráfico de setores está
apresentado o consumo dos principais
eletrodomésticos e quais geram maior
gasto elétrico.
Retome com os estudantes que a porcentagem é utilizada para expressar
uma relação entre dois valores e que
pode ser representada por meio de
uma fração com denominador 100.
Realize as atividades propostas junto
com os estudantes e procure esclarecer
as dúvidas que surgirem.
Aproveite o momento e promova uma
reflexão sobre a economia de energia
em suas residências:
O consumo residencial de eletricidade

apresentou em dezembro crescimento
de 4,7% em relação ao mesmo mês do
ano anterior, totalizando 12.176 GWh.
Em termos regionais destaca-se o
forte aumento de consumo no Norte
(+13,4%) e no Nordeste (+14%). Nas
outras regiões, o resultado foi mais
baixo, chegando quase à estabilidade
no Sudeste (-0,1%). As condições
climáticas contribuíram para aumentar
a demanda de eletricidade voltada
para o conforto térmico no ambiente
residencial, especialmente no
Nordeste, onde ocorreu a combinação
de temperaturas mais altas e chuvas
em volume menor. No Norte, além da
162
Consumo de
energia elétrica
Ciências
No nosso cotidiano, podemos observar a necessidade do consumo de energia elétrica.

Em casa ou nas ruas, a iluminação geralmente é feita com lâmpadas elétricas, além
de diversos aparelhos eletrônicos serem muito usados no dia a dia. Televisores,
geladeiras, máquinas de lavar, chuveiros elétricos e computadores
são alguns exemplos de aparelhos que consomem energia elétrica
nas casas de muitas pessoas.
A energia elétrica utilizada em grande parte das casas no Brasil é gerada por
usinas hidroelétricas. Essa energia é transportada
por fios e chega até as residências por meio do que chamamos
de rede elétrica.
ABCDstock/Shutterstock
Proponha aos estudantes que façam

uma pesquisa sobre quais são as principais fontes de energia de sua região,
assim como os tipos de energia que o
Brasil dispõe.
Após a pesquisa, solicite aos estudantes que construam cartazes com as
informações coletadas e depois montem uma exposição para a escola.
Solicite também aos estudantes que
façam um levantamento dos eletrodomésticos que ligados por mais tempo
em suas residências.
GoodStudio/Shutterstock
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Torres de transmissão de energia elétrica.
162

(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas
atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização
desses recursos.
influência do calor, a base baixa de
comparação também contribuiu para
o resultado no mês bem acima da
média de crescimento no ano. No
Centro--Oeste (+5,9%), a maior
variação do consumo residencial
ocorreu no Mato Grosso (+15,9%). Em
Goiás, o consumo cresceu 1,2%. No Sul
(+3,3%) e no Sudeste (-0,1%), as
temperaturas foram mais amenas do
que em mesmo período de 2018 e
aliviaram a demanda por climatização
no consumo residencial dessas
regiões. No caso do Sul, essa
influência se expressa de maneira mais
evidente ao se considerar a taxa sem o
efeito do ciclo maior de faturamento,
observado sobretudo no mercado de
Santa Catarina (+5,9%); a taxa regional
ficaria em torno de 1%.
A empresa que fornece energia elétrica em Urussanga, Santa Catarina,

divulgou um gráfico que apresenta a porcentagem de consumo de energia elétrica em
uma casa comum na região.
Aquecimento de água - 20%
Geladeira - 30%
Iluminação - 20%
Ferro elétrico - 7%
Outros - 13%
Televisor - 10%
Fonte: http://www.eflul.com.br/consumidores/comoeconomizar-energia. Acesso em: 4

maio 2021.
De acordo com as informações do gráfico, responda.

1.
Qual é o eletrodoméstico que consome a maior porcentagem de energia elétrica? Qual

é essa porcentagem?
Em dezembro, consumo residencial aumentou

4,7%. Resenha, Rio de Janeiro, ano 13, n. 148,
jan. 2020. Disponível em: https://www.epe.gov.
br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-
153/
topico-510/Resenha%20Mensal%20-%20
Janeiro%202020_v4.pdf
Geladeira; 30%.
2. Qual é o segundo maior consumo de energia elétrica apresentado no

gráfico? Qual aparelho seria o responsável por esse consumo?
Aquecimento de água; provavelmente chuveiro elétrico.
3. Agora reflita sobre o consumo de energia elétrica em sua casa. Quais

aparelhos sua família mais utiliza e consomem mais energia?
Resposta pessoal.
4. Se você pudesse sugerir para sua família o uso mais consciente de

algum aparelho que consome energia elétrica, qual sugestão você daria? Escreva um
texto com uma proposta de economia de energia
elétrica que possa ser apresentado para sua família.
Resposta pessoal.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES

em grupos e solicite que pesquisem a
respeito dos impactos ambientais causados na natureza com o consumo
desenfreado de energia. Depois solicite que confeccionem cartazes e folhetos para
espalhar pela escola para conscientizar a todos sobre a importância
da economia de energia.
163
PNA
numéricos.
sequências.
163
Probabilidade
Carlos e seus amigos estão brincando com 12 bolinhas de plástico coloridas, todas
de mesmo tamanho. Carlos vai colocar as
bolinhas em uma sacola escura e sortear, sem olhar, uma bolinha.
Cada amigo escolheu uma cor para o sorteio e ganha um bombom
quem acertar a cor da bolinha sorteada. Quem tem mais chance
de ganhar?
A medida da chance é a probabilidade e podemos indicar essa

medida por uma fração.
Renata escolheu a cor rosa. Há 1 bolinha na cor rosa de um
total de 12 bolinhas. Podemos dizer que há 1 possibilidade em 12
de sair a bola de cor rosa no sorteio.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Nesse momento é apresentada aos

estudantes a probabilidade de um
evento ocorrer representada por meio
de fração. Relembre com os estudantes
como são estudadas as chances de um
evento ocorrer, equiprovável ou não.
Na primeira situação é apresentado a
chance de um sorteio ocorrer. Caso
haja possibilidade, simule a proposta
de atividade em sala e anote alguns
resultados.
Comente com os estudantes que a
chance de ocorrência de um evento é
dada pela probabilidade desse evento
ocorrer, e que pode ser representada
por uma fração em que o numerador é
o número de resultados favoráveis ao
evento solicitado e o denominador é o
número de resultados totais possíveis.
Na segunda situação é retomada a
chance de um número sair ao se lançar
o dado. Assim, retome esse raciocínio
com o uso de frações. Aproveite e levante outras possibilidades como proposta na
atividade preparatória.
Na terceira situação é proposto o estudo sobre o jogo de dominó, com 28
164
Topuria Design/Shutterstock
•
Promova um momento de retomada
sobre a probabilidade de um evento
ocorrer.
Faça alguns exemplos com os estudantes e questione como fazemos a representação
dessa probabilidade, por
exemplo:
• Quando observamos a chance de
um número entre 1 e 6 sair ao se
lançar um dado, temos uma chance
em seis. Se quisermos que seja um
número par, essa chance aumenta
para três em seis, ou seja, equivale
a chance um em dois. O mesmo
ocorre se quisermos que saia um
número ímpar. É possível questionar
qual a chance de se sair um número
maior que 2, por exemplo, ou menor
que 3, e assim por diante.
• Com esse raciocínio, pode se preparar para o entendimento dessa interpretação com
uso de frações.
SkillUp/Shutterstock
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
A probabilidade de sair a cor rosa é 1 em 12 ou
1.
1
.
12
Sobre o sorteio que será realizado por Carlos, responda às

questões a seguir.
a. Todas as cores de bolinhas têm a mesma chance de sair no
sorteio? Por quê?
Não, porque a quantidade de bolinhas de cada cor é diferente.
b. Qual é a probabilidade de ser sorteada uma bolinha de cor:
5
12
• amarela?
•
verde?
2
12
azul?
4
12
164

gráficos (colunas
ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como
saúde e
trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos
aleatórios,
quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
Viktor Jarema/Shutterstock
2. Miguel vai lançar um dado e observar a face voltada

para cima.
a. A chance de sair o número 6 é maior, menor ou igual
à chance de sair o número 1? Igual.
1
6
b. Qual é a probabilidade de sair o número 4?
3. As peças do jogo de dominó a seguir foram colocadas em uma caixa

para serem sorteadas.
peças. Observe se os estudantes identificam as possibilidades de forma correta com

base na disposição das cores
da peças. Caso algum estudante tenha
dificuldade em identificar as cores, faça
uma leitura das imagens com os estudantes.
Promova a comparação entre as respostas e, caso haja divergências nas
respostas, responda com os estudantes
na lousa.
brgfx/Shutterstock
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
a. Quantas peças compõem o jogo de dominó?

28 peças.
b. Ao sortear uma peça desse jogo, quais são as possíveis cores de
peças?

em grupos e solicite que elaborem uma
situação de sorteio. Cada grupo deve
descrever as chances de ocorrer e fazer
alguns testes. Após esses testes, eles
devem dispor esses resultados obtidos
em tabelas e depois em gráficos de
barras ou de colunas.
Por fim, com base nos estudos levantados pelos estudantes, eles devem
confeccionar um texto com suas impressões.
Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo e rosa.

c. Qual é a probabilidade de sortear uma peça branca?
É impossível sortear uma peça branca, pois não há peças dessa cor.
d. Qual é a probabilidade de sortear uma peça na cor laranja?
4
28
e. A probabilidade é a mesma para sortear qualquer uma das 7 cores
de peças? Por quê?
Sim, pois há a mesma quantidade de peças para cada cor.
4
A probabilidade para cada cor é 28 .
165
PNA
construção de
165
•
Antes de iniciar a avaliação formativa

proposta nessa página, promova um
momento de análise e reflexão fazendo
com os estudantes uma retomada dos
conceitos e habilidades abordados
nesta Unidade. Verifique se algum estudante ainda apresenta dúvida ou alguma
pergunta que deixou de ser respondida.
Deixe que tragam as atividades que
foram construídas durante a Unidade a
fim de relembrar os conceitos trabalhados durante as aulas.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O que eu aprendi?
1.
1
Carla vai participar de uma corrida de 40 km em que
do
5
percurso será feito pela areia da praia.
Quantos quilômetros Carla vai percorrer na areia nessa corrida?
8 km.
2. Ligue os números mistos com a figura e a fração correspondentes.
Na atividade 1, o estudante deve interpretar os dados presentes na situação-

problema e determinar a fração de
uma medida de comprimento. Caso os
estudantes apresentem dificuldade,
retome como se determina a fração de
uma quantidade e, se julgar oportuno,
utilize materiais manipuláveis.
Na atividade 2, o estudante deve ligar
as frações aos números mistos que
representam a mesma parte do todo,
ou seja, são equivalentes. Caso o estudante tenha dificuldade em associar as
frações mistas em suas representações,
retome o conteúdo de frações mistas e
explique o significado de seus termos
e dê outros exemplos.
Na atividade 3, os estudantes devem
identificar quais frações são equivalentes a fração um meio. Caso os estudantes
apresentem dificuldade, retome a
representação de figuras equivalentes
e como podem determiná-las.
identificar a porcentagem que repre3
senta a fração . Caso os estudantes
4
não consigam encontrar qual fração
centesimal é equivalente a essa fração,
retome as frações com denominador
100 se for preciso.
resolver uma situação-problema envolvendo porcentagem. Retome o cálculo
de uma porcentagem, se julgar necessário e disponha de materiais manipuláveis para
ilustrar a situação.
166
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
3. Contorne as fichas com frações equivalentes a
1
.
2
15
12
12
166

e
naturais
natural e
(EF05MA03)Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade),
associandoas ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando
a reta numérica
como recurso.
•
4. A fração
50%
3
representa:
4
75%
20%
34%
X
5. Júlio vai comprar uma bicicleta que custa 400 reais. Ele conseguiu um
desconto de 10% no valor da bicicleta. O desconto que Júlio conseguiu
corresponde a:
10 reais.
20 reais.
30 reais.
40 reais.
X
6. Pinte e complete os quadros com os sinais > , < ou = para comparar

as frações.
<
>
Nesta Unidade foram trabalhados:
• Leitura de frações.
• Comparação de frações.
• Frações equivalentes.
• Operações com frações.
• Porcentagem.
• Chance de um evento ocorrer
Durante a realização dessas atividades
observe se os estudantes:
• Conseguem ler frações.
• Conseguem determinar a fração de
uma quantidade.
• Conseguem determinar frações equivalentes.
• Conseguem comparar frações.
• Conseguem adicionar, subtrair e multiplicar frações.
• Conseguem determinar a porcentagem
que representa uma fração.
• Conseguem indicar a probabilidade de
um evento ocorrer.
<
>

comparar frações em diversas situações, com denominadores iguais, assim
pode-se comparar apenas os numeradores, e com denominadores diferentes, devendo
primeiro encontrar frações equivalente s com mesmo
denominador para, então, comparar.
167
Caso perceba dificuldades, promova resolução de atividades em pequenos grupos

para troca de informações e estratégias.
Sempre que possível verifique as estratégias utilizadas pelos estudantes na
resolução das atividades e valorize as diferentes
formas que aparecerem, compartilhando
com a turma sempre que achar pertinente.
(EF05MA04) Identificar frações equivalentes. e formas de registro pessoais.

PNA
numéricos.
sequências.
167
Introdução
Esta Unidade explora o conteúdo relacionado aos números decimais mostrando a
representação dos décimos, centésimos e
milésimos. São desenvolvidas todas as
operações com decimais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Por fim, o
estudante terá contato com as tabelas e
gráficos de setores, desenvolvendo a habilidade de ler e interpretar seus dados.
UNIDADE
Números
decimais
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Converse com os estudantes e pergunte se eles conhecem números decimais

e onde eles estão presentes. Aguarde
as respostas e leve-os a concluir que é
muito comum encontrá-los nos preços
dos mais diferentes produtos, por
exemplo, um lanche na cantina custa
R$ 4,50; o preço de um brinquedo é
R$ 40,25. Cite exemplos que fazem
parte do cotidiano dos estudantes.
Comente que os números decimais
também estão presentes quando expressamos as medidas de comprimento, como a altura
das pessoas; Pedro
tem 1,55 m; a professora tem 1,72 m.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Explore a imagem. O importante é que

eles percebam que todas as plaquinhas
em preto têm uma representação numérica decimal indicando o preço dos
produtos. Explore que a balança digital
também expressa os números na forma
de decimal.
Na atividade 1, além de observar o preço do feijão carioca, compare com o
preço do feijão preto e pergunte qual
o mais caro.
Para a atividade 2, trabalhe a ideia de
que para se ter 1 real são necessárias
10 moedas de 10 centavos, para 2 reais
são necessárias 20 moedas de 10 centavos, até que percebam que para 5
reais são necessárias 50 moedas de 10
centavos, assim, para 5,80 (cinco reais
e oitenta centavos), são necessárias 58
moedas de 10 centavos.
168
1. Como se lê o preço do feijão carioca que está indicado na imagem?Cinco reais e

oitenta centavos.
2. Quantas moedas de 10 centavos seriam necessárias
para compor o valor de um quilograma desse feijão?
58 moedas.
168

fracionária e
compreensão
recursos, a
e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
•
•
Décimos, centésimos e milésimos.

Adição e subtração com números decimais.
Multiplicação e divisão com números decimais.
Gráfico de setores.
Organize uma atividade com folhetos

de supermercados, desses em que se
encontram os preços de produtos, se
possível, de supermercados diferentes.
Compare preços, observe os produtos
mais caros e os mais baratos, estabeleça valores; por exemplo: O que é possível
comprar com R$ 20,00? Quantos
pacotes de arroz consigo comprar com
R$ 50,00? Se eu fosse comprar um
pacote de arroz e um pacote de feijão
quanto precisaria ter em dinheiro?

Leo Burgos/Pulsar Imagens
O valor de cada produto é indicado por números decimais.
169
naturais
natural e
PNA
numéricos.
sequências.
169
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
Solicite aos estudantes que tragam

para sala de aula a calculadora.
Peça que realizem a divisão 1 : 2. Pergunte: Qual o resultado que aparece no
visor? Como se escreve esse valor?
Aguarde as respostas e permita que
eles exponham suas ideias. Ao final,
ajude-os a concluir que:
Números na
forma decimal
CAPÍTULO
A figura a seguir foi dividida em 10 partes iguais.
1 : 2 é um inteiro dividido em duas

partes, veja o desenho:
A parte pintada da
figura corresponde
à decima parte do
1
2
Para reconhecer o número decimal le1
5
ve-os a concluir que =
2 10
Assim, 1 : 2 =
todo, ou 1 décimo
yusufdemirci/
Shutterstock
da figura.
Portanto,
5
= 0,5.
10
Veja como podemos representar 1 décimo com uma fração e com um

número decimal.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
Leia o texto de introdução e, paulatinamente, comente cada exemplo levando
os estudantes a compreender a relação
do todo com as partes, e perceber relação fracionária considerando as
representações por meio dos desenhos.
Para a atividade 1, é preciso observar
que todos os inteiros estão divididos em
10 partes iguais; portanto, está se falando em décimos. Assim, o inteiro todo
colorido significa 1, e se for uma parte
colorida apenas, 0,1; se forem duas, 0,2;
se forem 3, 0,3; e assim por diante.
1
10
representação de 1 décimo com uma fração
0,1
representação de 1 décimo com um número decimal
1 =
0,1
10
Parte inteira
C
Parte decimal
U
décimos (d)
0,
170

fracionária e
compreensão
recursos, a
170
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
1 centŽsimo
Renato dividiu a figura em

100 partes iguais.
Cada uma dessas partes corresponde à centésima parte do
todo, ou 1 centésimo da figura.
1
100
representação de 1 centésimo com uma fração
0,01
representação de 1 centésimo com um número decimal
1
= 0,01
100
Parte inteira
C
Organize a turma em grupos de 3 ou 4

estudantes.
O professor escreve o número no quadro e o grupo deve escrever a representação
decimal e por extenso, que
acertar marca ponto, ganha o grupo
que conseguir marcar mais pontos. Veja
um exemplo:
1,5 =
15
um inteiro e 5 décimos.
10
Parte decimal
décimos (d)
centésimos (c)
0,
1
O cubo a seguir foi dividido em 1 000 partes iguais.
Cada parte representa um milésimo do cubo.
1
1 000
representação de 1 milésimo com uma fração
0,01
representação de 1 milésimo com um número decimal

1
= 0,001
1 000
Parte inteira
C
Parte decimal
décimos (d)
0,
centésimos (c) milésimos (m)

0
171
171
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O uso do material dourado para a representação decimal pode colaborar

na compreensão dos números decimais. Considere que o cubo maior é o
inteiro:
1 inteiro
1.
Veja como Karina pintou as figuras para representar o número decimal 3,3.
Lyudmyla
Kharlamova/
Shutterstock
Pintei 3 retângulos inteiros e
Assim, a placa é o décimo, a barra o

centésimo e o cubinho é o milésimo
mais 3 partes do retângulo

dividido em 10 partes iguais.
3,3 lê-se 3 inteiros

e 3 décimos.
Escreva com algarismos e por extenso o número decimal que representa a parte
pintada das figuras em cada item a seguir.
a.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
5,8 ou cinco inteiros e oito décimos.

que o inteiro foi divido em 100 partes
iguais. Assim, para representar a parte
pintada da figura o número deve apresentar duas casas decimais uma para o
décimo e outra para o centésimo, assim, 0,12 são 12 centésimos, ou seja, 1
décimo e 2 centésimos.
Já na atividade 3, o inteiro foi dividido
em 1 000 partes iguais; portanto 3 casas decimais, décimos, centésimos e
milésimos. Portanto, 0,433 equivale a
433 milésimos, ou seja, 4 décimos, 3
centésimos e 3 milésimos.
Para a atividade 4, mostre que a parte
inteira é o que está antes da vírgula e a
decimal é que está após a vírgula.
b.
4,3 ou quatro inteiros e três décimos.
c.
6,6 ou seis inteiros e seis décimos.
d.
2,7 ou dois inteiros e sete décimos.
172

BNCC
compreensão
recursos, a
fracionária e
172
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. As figuras foram divididas em 100 partes iguais. Escreva com algarismos e por
extenso o número decimal que representa a parte pintada
em cada figura.
a.
0,83 ou oitenta e três centésimos.
Organize a turma em grupos de 3 ou 4

estudantes.
O professor escreve o número na lousa
e o grupo deve escrever a representação decimal e por extenso, quem acertar marca
ponto, ganha o grupo que
conseguir marcar mais pontos. Veja um
exemplo:
3,21 =
321
três inteiros e 21 centésimos
100
b.
1,25 ou um inteiro
e vinte e cinco centésimos.
3. Os cubos foram divididos em 1 000 partes iguais. Escreva com algarismos e por
extenso o número decimal que representa a parte pintada das figuras.
a.
b.
0,008 ou oito milésimos.
0,053 ou cinquenta e três milésimos.
4. Escreva utilizando algarismos.

a. Cento e cinquenta inteiros e dois décimos:
150,2
b. Vinte inteiros e quarenta e dois milésimos:
20,042
c. Sete inteiros e vinte e quatro centésimos:
7,24
d. Quarenta e nove inteiros e três centésimos:
49,03
173
PNA
numéricos.
sequências.
173
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Sistema de numeração decimal

e números decimais

fotografias de postos de gasolina com
valores dos preços de combustíveis.
Esclareça que o preço dos combustíveis tem 3 casas decimais e que no
nosso sistema monetário temos apenas
duas casas decimais. Isso acontece
porque são comercializados muitos litros de gasolina e os valores são com
três casas decimais para evitar os arredondamentos para cima do preço por
litro. Assim, estabeleceu-se a obrigatoriedade da apresentação das três casas
decimais.
Comente que as balanças digitais, em
sua maioria, também mostram três
casas decimais. Se possível, leve uma
para a sala de aula, ou leve algumas
fotografias para comentar seu funcionamento.
É comum ver cartazes em postos de gasolina com os preços dos combustíveis como na
imagem a seguir.
Ed Viggiani/Pulsar Imagens
Vamos escrever o valor do litro de etanol comum apresentado nessa

placa em um quadro de ordens observando o valor de cada algarismo
nesse número.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Leia o texto presente na página 174 e

comente o quadro de ordens mostrando que a parte inteira é separada da
parte decimal pela vírgula. Reforce que
o décimo é a décima parte do inteiro,
que o centésimo é a centésima parte
do inteiro e o milésimo, a milésima
parte do inteiro. Mostre ainda a decomposição numérica do exemplo presente na
página. Aproveite para escrever a
3859
fração decimal
1000
Na atividade 1, comente a representação de cada algarismo considerando a
sua ordem.
Para a atividade 2, comente que o que
está à direita da vírgula é a parte inteira e o que está à esquerda da vírgula é
a parte decimal. Represente os números no quadro de ordens e escreva as
frações decimais de cada um deles
1657
136899
2475
b)
c)
a)
1000
1000
100
Na atividade 3, realize a representação
da fração decimal em número decimal,
25
leia a fração vinte e
Para a fração
100
2639
cinco centésimos. Para a fração
,
1000
dois mil seiscentos e trinta e nove milésimos.
174
Parte inteira
C
Parte decimal
3,
9 milésimos (0,009)
5 centésimos (0,05)
8 décimos (0,8)
3 unidades
Veja como podemos decompor o número 3,859:
3,859 = 3 + 0,8 + 0,05 + 0,009
Lemos: três inteiros e oitocentos e cinquenta e nove milésimos.
174
fracionária e
compreensão
recursos, a
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Na imagem da página ao lado é possível observar o número decimal 4,895.

Escreva o valor de cada algarismo desse número no quadro de ordens.
Parte inteira
C
Parte decimal
4,
Solicite etiquetas de rótulos de produtos com valores em decimais e realize

a leitura desses valores, como a etiqueta de queijo, carne, legumes e verduras,
levando os estudantes a interpretarem
esses valores.
Conexões
Aventura decimal
5 milésimos
Autora: Luzia Faraco Ramos
9 centésimos
Editora: Ática
8 décimos
Paulo descobre a Terra do Povo

Pequeno, onde ele precisará usar
seus conhecimentos em números
decimais para se livrar de perigos.
Conteúdo curricular: frações decimais; números decimais; conceitos
e operações fundamentais.
4 unidades
2. Decomponha os números apresentados em cada item.
a. 1,657 = 1 + 0,6 + 0,05 + 0,007
b. 136,899 = 100 + 30 + 6 + 0,8 + 0,09 + 0,009
c. 24,75 = 20 + 4 + 0,7 + 0,05
3. Escreva no quadro de ordens os números decimais correspondentes

às frações 25 e 2 639 .
1 000
100
C
0,
2,
175
PNA
numéricos.
sequências.
175
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Comparação de números
na forma decimal
Retome os números decimais considerando o quadro de ordens. Junto com

o material dourado, reveja o valor posicional dos algarismos. Escreva o número
1,111 no quadro.
Represente-o com o material dourado
considerando que o cubo maior representa o inteiro.
A ginástica artística é um esporte

com atletas de destaque no Brasil. Nas
competições de ginástica artística, os
atletas se apresentam e recebem notas
por sua apresentação. Essas notas definem a colocação do atleta na competição. No
Campeonato Mundial de
Ginástica Artística de 2019, a brasileira
Flávia Saraiva recebeu a nota 14,666
por sua apresentação no salto e 14,033
na trave.
Em seguida, escreva no quadro outro

número, como 1,112, e represente-o com
o material dourado.
Nikku/XinhuaZUMA Press/Fotoarena
Ginasta Flávia Saraiva. Alemanha, 2019.
Em qual das apresentações Flávia Saraiva obteve a maior nota nessa

competição?
Para responder a essa pergunta, vamos comparar os números 14,666
e 14,033.
•
•
Na comparação de dois números decimais, devemos considerar:
Compare os números e leve-os a perceber que 1,112 > 1,111, pois tem um milésimo a
mais.
Continue escrevendo números no quadro e comparando-os, como 1,121
as partes inteiras
14,666 e 14,033
•
14 = 14, então devemos comparar a parte decimal.

os décimos
14,666 e 14,033
6 d > 0 d, então 14,666 > 14,033.
Portanto, a maior nota de Flávia foi 14,666, no salto.
Ao comparar dois números decimais, primeiro comparamos a
Compare os números e leve-os a perceber que 1,121 > 1,112, pois tem um
centésimo a mais.
Parte inteira
C
Parte decimal
1,
1,
1,
Realize muitas comparações onde a

mudança de apenas um número na
representação e leve-os a concluir que
o valor posicional deve ser observado.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Leia o texto apresentado, e transcreva

os números no quadro de ordens realizando a comparação do valor posicional.
176
parte inteira. Se as partes inteiras forem iguais, comparamos os

Qvasimodo art/Shutterstock
décimos. Se os décimos forem iguais, comparamos os centésimos.

E, se os centésimos forem iguais, comparamos os milésimos.
7,89 e 7,87
18,954 e 18,956
9 c > 7 c, então 7,89 > 7,87.

6 m > 4 m, então 18,956 > 18,954.
176

fracionária e
compreensão
recursos, a
Parte inteira
1.
No quadro a seguir estão indicadas as 3 maiores notas recebidas na

apresentação de barra fixa no Campeonato Mundial de Ginástica Artística de 2019,
incluindo a nota do brasileiro Arthur Nory.
Compare as notas e complete o quadro com a classificação de cada
atleta na competição.
Atleta
País
Nota
Classificação
Tin Sbric
Sérvia
14,666
2º
Artur Dalaloyan
Rússia
14,533
3º
Arthur Nory
Brasil
14,900
1º
•
•
•
2. Compare os números a seguir, completando com >, < ou =.

a. 25,447
<
b. 1,076
c. 0,870
25,458
>
=
d. 1533,77
1,059
0,87
<
1533,81
6,2
Qvasimodo art/Shutterstock
6,1
6,3
6,4
6,5
6,6
6,7
6,8
6,9
4,
3
Para a atividade 1, comente que a parte
inteira dos números é a mesma e que é
necessário observar a parte decimal do
número.
Para a reta numérica da atividade 3, é
preciso comentar e mostrar que entre
6 e 7 existem 9 números que são escritos em décimos, de 6,1 a 6,9.
Já na atividade 4, é preciso mostrar que
entre 5 e 5,1, por exemplo, existem 9
números, entre 5,01 a 5,09; o mesmo
acontece entre 5,1 e 5,2: são 9 números
de 5,11 a 5,10, e assim por diante.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
3. Veja como Lúcia comparou os números 6,7 e 6,4 usando a reta numérica.
6
Parte decimal
Eu sei que, na reta numérica, quanto mais à direita

o número estiver, maior será esse número. 6,7 está
à direita de 6,4. Logo, 6,7 é maior do que 6,4.
Mostre a localização de números decimais na reta numérica. Os estudantes

devem dizer um número decimal para
colocar na reta. Oriente-os a dizer valores pequenos entre 1 a 10; em seguida,
localize-os numa reta numérica.
4. Observe a reta numérica a seguir.
5,1
5,04
5,2
5,14
a. Complete com > ou <: 5,4
5,3
5,4
5,27
5,5
5,45
<
5,45
b. Escreva nos quadros os números 5,14, 5,27 e 5,04 para indicar sua
localização na reta numérica.
177
PNA
numéricos.
sequências.
177
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
CAPÍTULO
Operações com
números decimais
Flávio foi ao supermercado e comprou uma garrafa de óleo e um pacote de arroz.
R$ 12, 40
R$ 25, 20
Tanya Sid/Shutterstock
•
•
Se possível, traga para a sala de aula
moedas do sistema monetário fictícias,
ou construa-as com os estudantes.
Realize propostas orais como:
Tenho 3 moedas de 50 centavos. Quanto tenho?
Cinco moedas de 25 centavos equivalem a quanto?
Quatro moedas de 10 centavos, mais 5
moedas de 50 centavos equivalem a
quanto?
Após o trabalho com oralidade, realize
algumas adições no quadro de ordens.
AlenKadr/Shutterstock
Quantos reais Flávio pagou pelos dois produtos?

Para responder, precisamos calcular o resultado da adição 12,40 + 25,20.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Comece discutindo a proposta apresentada, realizando na lousa a adição

dos preços do pacote de arroz e da
garrafa de óleo utilizando o quadro de
ordens.
Para a atividade 1, comente que está
sendo realizado o cálculo mental, em
cada item, realize o cálculo oral. No
item a, por exemplo, quanto é 3 + 5?
Quanto é quatro décimos mais dois
décimos. Faça isso com todos os itens
para em seguida eles realizarem os
registros.
Para a atividade 2, mostre que as adições compõem uma unidade, assim
somam-se décimos com décimos. Mostre que é a mesma ideia de compor dez,
ou seja 3 + 7 = 10; assim, 0,3 + 0,7 = 1,0
Na atividade 3, lembre-os de que a
adição sempre inicia da menor ordem;
portanto, essas adições iniciam nos
centésimos, e comente que, se a soma
for maior que 10, coloca-se 1 na ordem
superior. Realize alguns exemplos antes
de solicitar a resolução da atividade,
178
Para calcular, é preciso adicionar

centésimos com centésimos, décimos
com décimos, unidades com unidades
e dezenas com dezenas. Por isso,
Qvasimodo art/
Shutterstock
escrevi os dois números colocando

vírgula embaixo de vírgula.
Portanto, Flávio pagou R$ 37,60 pelos dois produtos.
178
HABILIDADE BNCC E COMPONENTES PNA

e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
1.
Veja como Sofia calculou mentalmente o resultado da adição 15,3 + 12,6.
•
Calculei 15 + 12 = 27 e depois
Qva
sim
Shu odo
tter art/
sto
ck
adicionei os décimos: 0,3 + 0,6 = 0,9.

Então, calculei 27 + 0,9 = 27,9.
Traga para a sala de aula diferentes

encartes de supermercado.
estudantes.
Cada estudante escolhe um produto do
encarte; em seguida, realiza a soma e
indica quanto gastou.
Quando todos os grupos terminarem
as propostas devem ser apresentadas
para o grande grupo.
Uma variação dessa atividade é estabelecer limites para os grupos, por
exemplo, o grupo não pode gastar mais
que 50 reais.
Agora é com você! Calcule mentalmente e registre o resultado das

adições a seguir.
a. 3,4 + 5,2 =
c. 2,3 + 4,6 =
8,6
b. 10,6 + 12,2 =
6,9
d. 40,5 + 10,4 =
22,8
50,9
2. Complete para que a soma seja 1,0.
a. 0,3 +
0,7
= 1,0
c. 0,9 +
b. 0,5 +
0,5
= 1,0
d. 0,1 +
0,1
= 1,0
0,9
= 1,0
3. Efetue as adições utilizando o quadro de ordens.

a. 3,81 + 4,18
b. 15,27 + 24,37
,
9
179
PNA
numéricos.
sequências.
179
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Leila Divine/Shutterstock
Cíntia vai comprar um caderno para usar na escola. Ela viu na papelaria o preço de
dois cadernos com a mesma quantidade de folhas.
R$ 12, 20
R$ 17, 90
Quantos reais o caderno de capa enfeitada é mais caro que o caderno

de capa lisa?
Para descobrir, precisamos calcular o resultado da subtração 17,90 − 12,20.
Veja como Renato calculou usando a reta numérica.
Marquei 17,90 na reta numérica. Para chegar a 17,20, dei
um salto de 0,70, e até 12,20 dei mais um salto de 5.
�5
� 0,70
12,20
17,20
Qvasimodo art/
Shutterstock
Subtração com números decimais

cédulas e moedas do sistema monetário fictícias, ou construa-as com os estudantes.
• Realize propostas orais como:
• Tenho R$ 10,50 e gastei R$ 5,50.
Quanto ainda tenho?
• Vou comprar um brinquedo de R$
14,50, tenho R$ 20,00. Com quanto
vou ficar?
• Tenho R$ 25,00 vou gastar R$ 19,60.
Se o ônibus custa R$ 4,10, ainda
tenho dinheiro para o ônibus?
Após o trabalho com oralidade, realize
algumas subtrações no quadro de ordens.
KPaulina/Shutterstock
17,90
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Comece discutindo a proposta apresentada, realizando na lousa a subtração com os

preços dos cadernos utilizando quadro de ordens.
Para a atividade 1, comente que está
sendo realizado o cálculo mental.
Na atividade 3, lembre-os de que a
subtração sempre inicia da menor ordem, portanto, essas subtrações iniciam nos
centésimos, e comente que se
se não for possível subtrair, faça trocas
de uma quantidade da ordem superior
em 10 da ordem inferior, ou seja, 1 décimo em 10 centésimos, uma unidade
em 10 décimos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
•
•
Traga para a sala de aula diferentes

encartes de supermercado.
estudantes.
Comunique que o grupo tem 50 reais
para fazer compras.
180
Assim como na adição, escrevi os dois números colocando vírgula

Qvasimodo art/
Shutterstock
embaixo de vírgula para depois subtrair centésimos de centésimos,

décimos de décimos, unidades de unidades e dezenas de dezenas.
0
Portanto, a diferença entre os dois cadernos é R$ 5,70.
180

e
•
1.
Silmara calculou mentalmente a diferença entre 7,8 e 3,4.
Subtraindo 3 de 7, dá 4, e 0,8 menos 0,4 é

Qvasimodo art/
Shutterstock
igual a 0,4. Então, a diferença é 4 + 0,4 = 4,4.
Calcule mentalmente e registre o resultado das subtrações a seguir.
a. 5,2 − 3,1 =
2,8
b. 13,6 − 12,2 =
1,4
c. 12,3 − 4,1 =
Cada estudante escolhe um produto do

encarte e, em seguida, realiza a soma e
indica quanto gastou. Em seguida, calcula o troco que teria se pagasse com
os 50 reais.
Quando todos os grupos terminarem
as propostas devem ser apresentadas
para o grande grupo.
Uma variação dessa atividade é ir aumentando o valor de compra.
8,2
d. 40,5 − 10,4 =
30,1
2. A diferença entre o preço de venda de um produto e o preço de custo desse mesmo

produto é chamada de lucro. Vitor é comerciante e
vendeu uma camiseta por R$ 24,90. Se o preço de custo dessa camiseta foi de R$
8,70, qual foi o lucro obtido por Vitor nessa venda?
24,90 - 8,70 = 16,20
O lucro obtido por Vitor foi de R$
16,20
3. Efetue as subtrações utilizando o quadro de ordens.

b. 264,573 − 11,213
a. 9,87 − 4,15
1
,
c. 65,27 − 15,11
d. 2 − 1,81
6
5
Verifique a necessidade de orientar os estudantes a completar o

quadro, explicando que o nœmero 2 Ž o mesmo que 2,00.
181
PNA
numéricos.
sequências.
181
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Multiplicação com números decimais
Faça uma retomada comparando a

adição de parcelas iguais com a multiplicação. Estabeleça uma situação problema
relacionada a uma situação de
soma de parcelas iguais; por exemplo,
Comprei três pacotes de arroz, cada
pacote custou R$ 7,25. Quanto gastei?
Realize a adição das 3 parcelas.
Gilberto comprou 3 canetas por R$ 1,65 cada. Quanto ele pagou pelas
3 canetas?
Veja como calcular o usando o algoritmo da multiplicação.
7,25
1º passo:
2º passo:
Multiplicar os centésimos.
Trocar 10 centésimos por 1 décimo.
7,25
+ 7,25
,
1
Multiplicar e adicionar os décimos.
Trocar 10 décimos por 1 unidade.
1
1
3
19
3
1
3 × 6 d + 1 d = 19 d
Realize várias multiplicações partindo de

situações do cotidiano, comentando que
todas as ações na multiplicação, que se
aplicam a inteiros, também se aplicam
aos decimais.
182
4º passo:
Leia o texto e realize a multiplicação

passo a passo, considerando os reagrupamentos dos números decimais, o
ideal é reproduzir passo a passo cada
uma das ações descritas no Livro do
Estudante.
Na atividade 1, nesse primeiro momento, os estudantes devem montar os algoritmos
das operações. Outra questão
importante é levá-los a retomar a propriedade da multiplicação de que a
ordem dos fatores não altera o produto,
assim pode-se realizar a multiplicação
4,233 x 3. Lembre-os de que a multiplicação sempre inicia da menor ordem.
Na atividade 2, ao realizar as multiplicações eles devem perceber a mudança da
vírgula, ou seja, ao multiplicar por
10, a vírgula passa para uma ordem à
3º passo:
5º passo:
Multiplicar e adicionar as unidades.
D
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
3 × 5 c = 15 c
×
,
15
Em seguida, realize a multiplicação
21
21,75
U
,
6
×
ou
3
4
3×1U+1U=4U
2 casas decimais
1
5
3
fatores
produto
2 casas decimais
Portanto, o valor total das canetas é R$ 4,95.
182

BNCC
naturais
natural e
1.
Calcule e registre os produtos a seguir.

a. 2,21 × 4 =
c. 5 × 20,14 =
8,84
b. 3 × 4,233 =
100,7 ou 100,70
d. 7 × 10,214 =
12,699
71,498
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Para separar a parte decimal da parte inteira em uma calculadora, devemos usar a
tecla ponto:
.
Veja as teclas que devemos apertar para calcular 1,5 × 10:
ON
direita; por 100, são duas casas a direita; e por 1000, três casas.
Na atividade 3, comente a mudança de
vírgula considerando a multiplicação.
Após todos resolverem a multiplicação
resolva-as com o auxílio da calculadora.
Amplie as multiplicações com decimais.

Escreva multiplicações em cartões e
coloque-os dentro de um saco escuro.
Em seguida, divida a turma em grupos
de 3 ou 4 estudantes. Cada grupo, na
sua vez, sorteia uma operação e a resolve na lousa. Se acertar, marca ponto,
e ganha o grupo com mais pontos.
5 X 1 0 =
a. Usando uma calculadora, calcule os produtos a seguir.

•
2,981 × 10 =
29,81
2,981 × 100 =
2,981 × 1 000 =
53,74 × 100 =
298,1
2 981
15,278 × 10 =
152,78
15,278 × 100 =
15,278 × 1 000 =
1 527,8
15 278
5 374
b. Converse com um colega: vocês conseguem observar alguma regularidade nas

multiplicações acima? Resposta pessoal.
3. Calcule mentalmente o resultado de cada multiplicação.
a. 3,14 × 10 =
b. 3,141 × 100 =
31,4
314,1
c. 21,78 × 10 =
d. 21,85 × 1 000 =
217,8
2 178
183
PNA
numéricos.
sequências.
183
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Divisão com quociente decimal

cédulas e moedas do sistema monetário fictícias, ou construa-as com os estudantes.
• Realize propostas orais como:
• Tenho 5 reais e quero dividir entre
meus dois sobrinhos. Quanto cada
um vai ganhar?
• Oriente-os a realizar trocas, ou seja,
ele pode trocar por duas cédulas de
2 reais e uma cédula de 1 real, ou
ainda, por 5 cédulas de 1 real. Com
isso, é possível dividir dois reais para
cada um, e sobra 1 real. Assim, é
possível trocar 1 real por duas moedas de 50 centavos, assim cada sobrinho vai
ganhar R$ 2,50.
• Realize várias vivências como essas
mostrando a possibilidade de dividir
reais e transformando o “resto” em
centavos.
Milena e sua irmã ganharam 15 reais do avô. Elas querem dividir a quantia
igualmente. Quantos reais cada uma vai receber?
Wat cartoon/Shutterstock
Veja como podemos calcular usando o algoritmo usual da divisão.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Leia com os estudantes o texto introdutório e simule a resolução da divisão

do dinheiro tendo em mãos as cédulas
e moedas; isso ajuda os estudantes a
pensarem. Mostre os 15 reais, que podem ser 3 cédulas de 5 reais ou uma
cédula de 10 reais e outra de 5 reais.
Converse com os estudantes e realize
todas as trocas necessárias para dividir
o dinheiro entre os netos. Em seguida,
realize a operação conforme a indicação da página.
Na atividade 1, as divisões podem ser
realizadas considerando a parte inteira
e, em seguida, a decimal, ou seja, na
divisão 22,8 : 2 =, divide-se 22 : 2 = 11, e
em seguida 0,8 : 2 = 0,4. Converse sobre as divisões realizadas em cada item.
Na atividade 2, mostre que no item a
8 : 2 = 4 e 10 : 2 = 5, ou seja, o valor de
9 : 2 está entre 4 e 5 e é maior que 4 e
menor que 5. Realize a mesma comparação para o item b.
Para a atividade 3, faz-se necessário o
uso da calculadora . Mostre que em
todas a situações se divide a unidade,
ou seja, o inteiro.
184
15
Dividimos 15 unidades por 2.
15 ÷ 2 tem quociente 7 e resto 1.
15
10
15
10
15
10
2
7,
2
7,5
Como não é possível dividir 1 unidade por

2 unidades e obter unidades, trocamos 1
unidade por 10 décimos.
Colocamos uma vírgula no quociente para

separar a parte inteira da parte decimal.
Dividindo 10 décimos por 2, obtemos 5 décimos e resto 0.
0
Portanto, 15 ÷ 2 = 7,5. Dessa forma, cada neta vai receber R$ 7,50.
184

BNCC
naturais
natural e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Calcule e registre os quocientes a seguir.

a. 35 ÷ 2 = 17,5
c. 16 ÷ 5 = 3,2
b. 27 ÷ 12 = 2,25
d. 44 ÷ 5 = 8,8
Realize a análise e outras divisões apoiadas no sistema monetário, com essa

atividade, o trabalho se aproxima do concreto e os estudantes conseguem resolver
as operações; por exemplo:
• Dez reais divido por 4 pessoas :
10 : 4 = 2 e sobra 2. Dois reais podem ser trocados por 4 moedas de
50 centavos, assim, 10 : 4 = 2,50.
2. Sem calcular, responda:

a. o resultado de 9 ÷ 2 é maior ou menor que 5?
Menor.
b. o resultado de 19 ÷ 3 é maior ou menor que 6?

Maior.
3. Use uma calculadora para calcular o resultado das divisões a seguir e

registre o quociente.
a. 1 ÷ 2 = 0,5
d. 1 ÷ 8 = 0,125
b. 1 ÷ 4 = 0,25
e. 3 ÷ 4 = 0,75
c. 1 ÷ 5 = 0,2
f.
4 ÷ 5 = 0,8
185
PNA
numéricos.
sequências.
185
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Divisão de um número decimal

por um número natural
Apresente uma situação-problema:

Mariana vai comprar um vestido para
sua filha que custa R$ 84,60 e decidiu
pagar em duas parcelas iguais. Qual o
valor de cada parcela?
Essa pode ser uma vivência por aproximação. Comente que 84 : 2 = 42 .
Falta fazer a divisão com os centavos
0,60 : 2 = 0,30, assim cada parcela
seria de R$ 42,60.
Realize vários exemplos, permita que os
estudantes apresentem situações em
que seja necessário realizar divisões.
Luís foi a uma lanchonete com 3 amigos e todos vão dividir igualmente a conta de R$
36,60. Quanto cada um vai pagar?
Veja como podemos calcular usando o algoritmo usual da divisão.
Sugerimos fazer a leitura passo a passo

da divisão realizada para a conta da
lanchonete, acompanhada da apresentação na lousa. Sugerimos a realização
de outros exemplos partindo da realidade dos estudantes, considerando
fatos e ações da sua vivência, como
compra de objetos, trabalho com medidas, entre outros.
Sugerimos na atividade 1 que as divisões sejam realizadas paulatinamente,
ou seja, uma a uma, com acompanhamento do professor, pois os estudantes
costumam ter muitas dúvidas na divisão de decimais.
Para a atividade 2, lembre os alunos da
multiplicação de decimais por 10, 100
e 1 000, retomando a ideia de que a
cada “0” aumenta uma casa decimal,
assim 2,342 x 10 = 23,42, se a multiplicação for 2,342 x 100 = 234,2, ou ainda,
se a multiplicação for 2,342 x 1 000 =
2 342. Portanto, na divisão por 10, 100
ou 1 000, a parte inteira diminui em 10,
100 ou 1 000 vezes, respectivamente.
Assim, 23,53 : 10 = 2,353; 244,4 : 100 =
2,444.
Já na atividade 3, lembre os estudantes
de que na multiplicação por 10, 100 e
1 000 a vírgula se desloca uma, duas
ou três casas para a esquerda, sendo
multiplicação e divisão operações inversas, na divisão, a vírgula vai se deslocar
para a esquerda.
186
6,
Dividimos 36 unidades por 4.
36 ÷ 4 tem quociente 9 e resto 0.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
6,
3
6
9,
6,
4
9,1
Precisamos dividir 6 décimos por 4.

Colocamos uma vírgula no quociente
para separar a parte inteira da parte
decimal.
Dividindo 6 décimos por 4, obtemos 1

décimo e restam 2 décimos, que é o
mesmo que 20 centésimos.
4
2
D
U
6,
6
0
4
9,15
Dividindo 20 centésimos por 4, obtemos 5 centésimos e resto 0.
4
2
Portanto, 36,60 ÷ 4 = 9,15. Dessa forma, cada um vai pagar R$ 9,15.
186

BNCC
naturais
natural e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Calcule e registre o quociente nas divisões a seguir.

a. 4,4 ÷ 2 = 2,2
c. 13,5 ÷ 3 = 4,5
b. 12,6 ÷ 6 = 2,1
d. 15,24 ÷ 4 = 3,81
Considerando que a divisão é um conteúdo difícil para o ano em questão

sugerimos que o professor organize
jogos e atividades complementares
para a divisão.
Uma atividade interessante é a divisão
em grupos. O professor divide a sala
em duplas e divide a lousa em espaços
em que cada dupla realiza uma divisão,
o professor pode intervir colaborando
com as duplas. Quando todas as duplas
terminarem, o professor realiza uma
correção oral de cada operação.
2. Usando uma calculadora, calcule os quocientes a seguir.

a. 298,1 ÷ 10 = 29,81
e. 256,7 ÷ 100 = 2,567
b. 298,1 ÷ 100 = 2,981
f.
c. 1 567 ÷ 1 000 = 1,567
g. 15,278 ÷ 100 = 0,15278
d. 53,74 ÷ 10 = 5,374
h. 3,7 ÷ 10 = 0,37
5 997 ÷ 1 000 = 5,997
3. Converse com um colega: Vocês conseguem observar alguma regularidade nas

multiplicações anteriores? Resposta pessoal.
4. Calcule mentalmente o resultado das divisões.
a. 18 ÷ 10 = 1,8
b. 233,4 ÷ 100 = 2,334
c. 9 545 ÷ 1000 = 9,545
d. 33,3 ÷ 10 = 3,33
187
PNA
numéricos.
sequências.
187
•
Realize com os estudantes uma pesquisa sobre diferenças sociais considerando a

escolarização em sua região. Procure saber se existem escolas que não
têm acesso à internet, ao saneamento
básico, às condições mínimas de acesso.
No Brasil, a desigualdade social é muito grande. Esclareça que “desigualdade
social” é a diferença entre as classes
sociais, em que determinados indivíduos se encontram em condições estruturalmente
muito mais vantajosas
que outros, ou seja, enquanto alguns
desperdiçam milhões, uma grande parte da população não tem o básico. Isso
acontece pela má distribuição de renda,
além da falta de acesso à educação,
saúde, cultura e oportunidades de trabalho. Vivemos em um país onde uma
pequena parte da população concentra
muita riqueza, enquanto outra parte,
bastante significativa não consegue
sobreviver.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
Na atividade 1, é provável que considerem 4,1 milhões a forma mais fácil de ler.
Na atividade 2, mostre que
39,8 x = 39 800 000. Escreva o número por extenso: trinta e nove milhões e
oitocentos mil.
Na atividade 3, compara-se as porcentagens, e novamente é possível perceber as
diferenças sociais em números.
As atividades 4 e 5 possuem respostas
pessoais e estão relacionadas à realidade local, assim, é preciso refletir sobre
a realidade na qual a escola, e seus
estudantes estão inseridos. É possível
que essas diferenças tenham sido notórias principalmente durante a pandemia vivida
nos anos de 2020 e 2021.
Desigualdades
na educação
Geografia
Marcos viu uma notícia na internet.
Internet chega a 88,1%

dos estudantes, mas
4,1 milhões da rede
pública não tinham
acesso em 2019
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-

de-noticias/
noticias/30522-internet-chega-a-88-1-dos-estudantes-mas-4-1-milhoes-da-rede-
publica-naotinham-acesso-em-2019. Acesso em: 17 jul. 2021.
Na notícia há a informação de que 4,1 milhões de estudantes

da rede pública não tinham acesso à internet em 2019.
É comum ver, em notícias na televisão, internet, jornais ou revistas, números
escritos de forma reduzida. Isso é feito para facilitar a leitura dos números.
Para representar 4,1 milhões sem utilizar número decimal, precisaríamos multiplicar
4,1 por 1 milhão: 4,1 × 1 000 000 = 4 100 000.
1.
Na sua opinião, é mais fácil ler 4,1 milhões ou 4 100 000?

Resposta pessoal.
188

(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades
sociais entre grupos em diferentes territórios.
fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
188
guteksk7/Shutterstock
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
2. Na mesma página na internet, Marcos viu outra informação:

39,8 milhões de pessoas não acessaram a internet no Brasil
Escreva o número anterior sem utilizar número decimal.

39 800 000
3. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), 83,7% de estudantes da rede pública tinham acesso
à internet em 2019. Nas escolas privadas, 98,4% dos estudantes acessavam a
internet.
a. A porcentagem de estudantes com acesso à internet é maior nas
escolas públicas ou nas escolas privadas?
Sugerimos um trabalho de pesquisa e

levantamento de dados dentro da sua
comunidade escolar, considerando as
dificuldades dos estudantes quanto ao
acesso à internet. Verifique se esse fato
é irrelevante dentro da sua escola. Procure informações nos municípios ou
municípios vizinhos de forma que isso
possa gerar uma ação solidária entre a
sua escola e uma escola carente. Pense
em como encaminhar essas ações com
a simples doação de livros ou mesmo
celulares em desuso, que possam ajudar famílias carentes.
Nas escolas privadas.
b. Por que você acha que ocorre essa diferença?

Resposta pessoal.
4. Você já usou a internet para assistir a alguma aula ou para fazer alguma
atividade escolar? Em qual aparelho você fez isso?
Resposta pessoal.
5. Converse com os colegas e descubra quantos da sua turma têm acesso à internet
sempre que precisam e em qual aparelho eles acessam
a internet. Depois escreva um pequeno texto para mostrar o que você
descobriu.
Resposta pessoal.
189
PNA
numéricos.
sequências.
189
•
Para essa pesquisa, muitas possibilidades precisam estar inseridas. Sabemos

que em alguns locais do país já existe
uma comparação prévia dos preços
dos produtos indicando onde é mais
barato adquirir esses produtos, ou seja,
quando quero comprar determinado
produto é possível realizar essa busca
e realizar a comparação de preços.
Outra questão a se considerar é que na
maioria das cidades de médio e grande
porte os supermercados têm sites de
vendas online, que facilita a pesquisa
de preços. Assim, sugerimos uma análise de qual a melhor maneira de realizar
a pesquisa indicada nesta página.
A ideia é que os estudantes tomem
conhecimento de que a pesquisa de
preço é fundamental para a economia
familiar. Portanto, é preciso organizar
caminhos e formas de tornar viável a
pesquisa de preços, para que assim os
estudantes tomem consciência de que,
antes de adquirir qualquer objeto, eles
devem realizar a pesquisa de preços.
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Leia o primeiro passo e organize em

quais supermercados serão realizadas
as pesquisas. É preciso pensar sobre a
distância desses supermercados, se o
acesso a eles é próximo, se os estudantes moram em cidades de médio e
grande porte, onde os supermercados
são distantes. Talvez a economia não
valha a pena , considerando o gasto
com combustível ou transporte.
Se a pesquisa pode ser realizada em
sites, então organize a pesquisa com os
estudantes, em que os dados podem
ser pesquisados ao mesmo tempo.
Outra solução é buscar os encartes dos
supermercados escolhidos e realizar a
pesquisa na sala.
A apresentação da pesquisa pode acontecer considerando as diferentes formas
de realizar uma pesquisa de preço, e
observar que, para isso, não se deve
considerar exclusivamente o preço dos
produtos, mas o transporte, o frete e
tudo que está incluso até que o consumidor esteja com o produto em mãos.
190
É muito comum que os preços dos produtos que compramos

sejam apresentados com números decimais.
Calcular o valor total de uma compra, pesquisar preço de diversos produtos para
descobrir o local em que ele é vendido mais
barato, estimar ou calcular o valor que cada um vai pagar em uma
divisão de conta são atitudes de um consumidor consciente. Por
isso, é importante saber comparar números decimais e efetuar
operações com esses números.
Nesta atividade, você e seus colegas vão exercitar os conhecimentos sobre números
decimais pesquisando valores e fazendo
cálculos que auxiliam nas despesas da casa.
Sugerimos que a atividade seja feita em grupos de 3 estudantes.
PASSO A PASSO
Definir a função de cada um na pesquisa.

Converse com os colegas do grupo para definir o que
cada um vai pesquisar. O grupo deve fazer uma pesquisa sobre os preços dos produtos
listados a seguir em
pelo menos 3 supermercados diferentes.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Consumidor consciente
•
•
•
•
•
Cada integrante do grupo pode pesquisar todos os produtos em um supermercado ou

pesquisar 2 produtos
em 3 supermercados, por exemplo. Decidam a melhor
estratégia para o grupo.
190

fracionária e
compreensão
recursos, a
e
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Preencher o quadro com os resultados da pesquisa.

Reúna os dados da sua pesquisa com a pesquisa realizada pelos colegas do grupo e
preencha o quadro a seguir.
Produto
Supermercado 1: Supermercado 2: Supermercado 3:

______________ ______________ ______________
Óleo de soja
Arroz
Sugerimos um trabalho de pesquisa

com elementos da cesta básica, ou de
uma compra mensal para uma família
de 4 pessoas, considerando produtos
não perecíveis, por exemplo. Outra
possibilidade é a compra de um produto que eles desejem, como brinquedos,
eletrodomésticos, entre outros. O importante é que comparem preços, tomem decisões,
e verifiquem diferentes
maneiras de economizar.
Feijão
Açúcar
Sal
Macarrão
3
4
5
Encontrar o menor preço pesquisado para cada um dos produtos.

Pinte no quadro que você preencheu o menor preço encontrado para cada um dos
produtos.
Calcular valores.
Com a ajuda de uma calculadora, calcule quantos reais você gastaria comprando um
produto de cada da lista pagando o menor
valor encontrado. Faça o mesmo para o maior valor encontrado.
Divulgar os resultados.
Organize com os colegas do grupo uma maneira de divulgar as
descobertas com a pesquisa e apresentar para o restante da
turma. Vocês podem escrever um texto, compor um cartaz, fazer
uma apresentação oral ou qualquer outra maneira que quiserem.
Aproveitem a oportunidade para discutir com o restante da turma sobre a economia
que é possível fazer pesquisando preços
de produtos e sobre a importância de um consumo consciente.
191

naturais
natural e
PNA
numéricos.
sequências.
191
•
Comente que a atividade física é fundamental em qualquer idade, ideal para

a manutenção da saúde física e mental.
A atividade física não está ligada apenas à prática de um esporte. Atividades
cotidianas como limpar a casa, passear
com o cachorro ou caminhar para o
trabalho também são formas de sair do
sedentarismo. Os benefícios destes e
outros exercícios são inúmeros:
• Melhora a circulação
• Dimiunui o risco de doenças do coração
• Reduz e controla o diabetes
• Ajuda a controlar o peso
• Reduz o risco de pressão alta
• Mantém ossos, articulações e músculos saudáveis
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Gráfico de setores
VOCÊ SABIA?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para
as crianças e para os adolescentes com idade entre 5 a 17 anos,
a prática diária de 60 minutos de atividade física de intensidade moderada ou
vigorosa, além de atividades de fortalecimento muscular pelo menos três vezes por
semana.
Dados obtidos em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886por.pdf?
sequence=102&isAllowed=y. Acesso em 17 jul. 2021.
Na escola de Renato, todos os estudantes escolheram uma atividade esportiva para

praticar. A professora responsável por essas
atividades representou em uma tabela a porcentagem e a quantidade de estudantes que
escolheram cada atividade disponível.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Após a leitura do texto, leia cada item

da tabela mostrando as possíveis relações. Mostre que se 5% equivalem a 30
alunos, 10% é o dobro de 5% e, portanto, equivale a 60 alunos, Mostre todas
as possíveis relações considerando a
relação entre a porcentagem e a quantidade de estudantes por esportes.
Para a atividade 2, comente que o
maior número de estudantes equivale
ao maior percentual.
Já na atividade 3, é preciso observar os
esportes com o mesmo número e o
mesmo percentual.
No gráfico circular, realize a comparação com a tabela , mostrando , por
exemplo, que o basquete apresenta o
maior percentual e o maior número de
alunos, também ocupa a maior área no
gráfico, Para natação e vôlei, em que o
percentual e os valores são iguais, também no gráfico ocupam áreas coincidentes.
que 15% que é a porcentagem de atletismo, equivale a 10% + 5% que são,
respectivamente, a artes marciais e
ginástica olímpica
192
1.
Atividade
Porcentagem
Quantidade
de estudantes
Artes marciais
5%
30
Ginástica artística
10%
60
Natação
20%
120
Atletismo
15%
90
Vôlei
20%
120
Basquete
30%
180
Qual o total de estudantes dessa escola, considerando que todos praticam uma
atividade esportiva?
600 estudantes.
2. Qual é a atividade mais praticada na escola?

Basquete.
192

•
3. Quais atividades são praticadas pelo mesmo número de estudantes?
Natação e vôlei.
Veja como podemos representar em um gráfico de setores as porcentagens relacionadas

à escolha dos estudantes para as diferentes atividades
esportivas.
Esporte é saúde!
5%
Natação
Atletismo
Volei
Basquete
10%
Já na atividade 4, são muitas as opções

de organização de texto a partir da
leitura do gráfico, o importante é observar que no texto estejam referendadas as
informações que ali aparecem.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Traga para a sala de aula outros gráficos circulares e realize leituras dos
dados representados no gráfico, sugerindo produção de texto sobre a leitura
realizada.
20%
15%
30%
20%
Artes marciais
Ginástica artística
4. De acordo com o que podemos observar no gráfico, qual é o esporte

mais praticado pelos estudantes? E o menos praticado?
Basquete; Artes marciais.
5. Elabore um texto que, em poucas palavras, resuma o que mostra o gráfico.
193
PNA
construção de
193
•
Faça uma retomada de todo o conteúdo apresentado na Unidade. Escreva

números decimais, realizando a sua
leitura e decomposição, como no
exemplo a seguir:
12,345
Doze inteiros e trezentos e quarenta
e cinco milésimos.
•
•
10 + 2 + 0,3 + 0,04 + 0,005 ou 12 +

0,3 + 0,04 + 0,005
Retome as adições primeiro sem reagrupamento, como: 12, 345 + 7,12; em
seguida, com reagrupamento 23,567 +
42,723.
As subtrações também devem ser relembradas, primeiro aquelas sem reservas 24,985 –
12,431. Depois, realize algumas subtrações com reservas como
12,121 – 9,341
Para finalizar, revise a divisão de decimais por número inteiro, como 15 : 4 e
3,645 : 5. Também relembre as divisões
por 10, 100 e 1 000.
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
O que eu aprendi?
1.
Escreva com algarismos os números decimais a seguir.

a. Doze inteiros e doze centésimos: 12,12
b. Quatrocentos e vinte e três inteiros e cento e vinte e três
milésimos: 423,123
c. Cinquenta e dois centésimos: 0,52
2. Decomponha os números apresentados em cada item.

a. 5,997 = 5 + 0,9 + 0,09 + 0,007
b. 36,8 = 30 + 6 + 0,8
c. 4,75 = 4 + 0,7 + 0,05
3. Escreva no quadro de ordens os números decimais correspondentes a vinte inteiros
e quarenta e dois centésimos e quatrocentos e oitenta e um milésimos.
C
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Na atividade 1, explique que os estudantes devem ler o número escrito por

extenso e escrevê-los com algarismos.
Comente ainda que após a parte inteira vem a parte decimal e elas são separadas por
vírgulas.
Na atividade 2, escreva a adição separando as ordens.
Na atividade 3, realize a adição começando pela menor ordem, que no caso
é o milésimo.
Na atividade 3, nessa atividade é preciso observar cada detalhe dos números que
faltam. Na adição do item a
oriente que os centésimos somam 4,
portanto, devem descobrir qual é o
número que somado com 3 é 4? Para
os décimos , leve-os a observar que
3 + 7 = 10. Para as unidades, é preciso
observar que já existe uma unidade que
veio dos décimos e são mais 4; portanto, a soma total é 13. Realize as mesmas
comparações para o item b.
194
0,
0,
4. Complete com os números que faltam para que as adições

fiquem corretas.
a.
b.
c
U
4,
4,
8,
4,
3,
9,
194

fracionária e
compreensão
recursos, a
e
naturais
natural e
•
5. Complete com os números que faltam para que as subtrações fiquem
corretas.
a.
b.
D
4,
9,
1,
4,
3,
5,
�
3
�
•
•
6. Carlos comprou uma caixa de lápis de cor por R$ 13,75 e uma cartolina por R$
1,50.
a. Calcule quantos reais Carlos pagou pelos dois produtos.

Carlos pagou
R$ 15,25
pelos dois produtos.
b. Se Carlos pagou com uma nota de R$ 20,00, quanto ele deve receber de troco?
Carlos deve receber de troco
R$ 4,75
7. Calcule os produtos e complete o esquema.
9,789
× 10 =
97,89
× 10 =
987,9
× 10 =
9789
8. Calcule os quocientes e complete o esquema.

7894
÷ 10 =
7,894
÷ 10 =
78,94
÷ 10 =
7,894
9. Calcule os resultados das operações em cada item.
a. 2,4 × 4 =
b. 3,6 ÷ 4 =
9,6
0,9
c. 6 ÷ 12 =
d. 13,25 × 2 =
0,5
26,50
195
Na atividade 5, assim como na atividade anterior, é preciso observar a subtração

ordem a ordem, considerando
os números faltantes.
Na atividade 6, observe que no item a
Carlos vai juntar os valores e no item b
é preciso retirar o total gasto.
Na atividade 7, observe que ao multiplicar por dez a vírgula se desloca uma
casa para a direita
Nesta Unidade foram trabalhados:

• Décimos, centésimos e milésimos.
• Adição e subtração com números
decimais.
• Multiplicação e divisão com números
decimais.
• Gráfico de setores.
• reconhecem as classes dos decimais
compostos da ordem de décimos,
centésimos e milésimos;
• compreendem adições de com decimais com e sem reagrupamento;
• compreendem subtrações de com
decimais com e sem reserva;
• realizam multiplicações e divisões
com decimais;
• realizam leituras em gráficos circulares;
Caso perceba dificuldades, promova resolução de atividades em pequenos grupos

para troca de informações e estratégias.
Sempre que possível verifique as estratégias utilizadas pelos alunos na resolução
das atividades e valorize as diferentes
formas que aparecerem, compartilhando
com a turma sempre que achar pertinente.

PNA
numéricos.
sequências.
195
Introdução
Nesta Unidade os estudantes entram em
contato com situações que remetem a
ideia de medida e ao uso adequado de
instrumentos considerando cada grandeza a ser medida.
UNIDADE
Mais grandezas
e medidas
Para medir uma grandeza, é preciso ter

uma unidade de medida e utilizar instrumento para fazer essa comparação. É
preciso destacar a relevância social e
cultural da ação de medir, pois mais importante que realizar transformações em
unidades de medida é desenvover a capacidade de discernimento quanto à utilização
de diferentes unidades de medida,
operando com elas a fim de perceber o
significado da ação de medir.
A habilidade de observar situações do
cotidiano em ações que incorporem o ato
de medir e estimar medidas auxilia os
estudantes a opinar e tomar decisões e
contribui para a formação de cidadãos.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Traga para a sala de aula o maior número de embalagens em que seja possível
observar medidas de massa, capacidade, comprimento. Nas embalagens,
junto com os estudantes, procure as
indicações de medidas e marque-as.
Pergunte aos estudantes:
• Como podemos ler a quantidade de
produto informado nas embalagens?
• Que tipo de medida está sendo feita
em cada embalagem?
• Em alguma delas está sendo medido
o comprimento?
• Em alguma delas está sendo medida
a massa?
• Alguma delas está medindo líquidos?
• Vocês se lembram do que é uma
medida padrão?
• Qual dos produtos está sendo medido pela unidade padrão?
• Em qual das embalagens essa medida não é escrita em unidade de
medida padronizada?
196
Para fazer uma receita de bolo é importante saber as medidas exatas de cada
ingrediente.
1. O que a pessoa na imagem está usando para medir a
quantidade de açúcar?
Uma balança.
2. Qual unidade de medida o instrumento que a pessoa
está usando deve estar mostrando?
Grama.
196
entre
duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas
partes
desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o
dobro
da outra, com compreensão da ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Explore a imagem perguntando: quais

produtos aparecem na imagem? O que
a pessoa está fazendo? O que essa
pessoa pretende fazer com ovos e
açúcar? Se ela está fazendo um bolo,
quais as medidas envolvidas?
Na atividade 1, o instrumento usado é
a balança. Essa é uma balança que,
normalmente, pesa até 5 kg.
Para a atividade 2, seria interessante que
eles vissem uma balança de cozinha.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Impact Photography/Shutterstock
Organize uma atividade comdiferentes

tipos de balança.
Permita que os estudantes meçam a
massa do mesmo objeto em diferentes
balanças.
Para fazer uma receita é necessário saber a medida dos ingredientes.
NESTA UNIDADE, VAMOS APRENDER:

• Medidas de massa.
• Medidas de capacidade.
• Medidas de tempo.
• Medidas de temperatura.
• Tabelas e gráficos de linhas.
197
PNA
numéricos.
sequências.
197
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Leve para sala de aula um conjunto de
imagens de itens que podem ser medidos em balanças, como: queijo, carne,
cenoura, beterraba, entre outros produtos. Pergunte aos estudantes:
• Você já comprou algum desses produtos?
• Como você pediu para o vendedor?
• Você conhece esses instrumentos?
• Para que servem esses instrumentos?
• Quais produtos você sabe que tem
na sua casa e é comprado em quilograma?
CAPÍTULO
CAPÍTULO
Medidas de massa e
de capacidade
Observe a medida da massa de Eliane no visor da balança.
Elena Abrazhevich/Shutterstock
62.50
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Leia o texto de introdução e relacione

as medidas de massa comentando todas as igualdades e suas relações de
transformação.
Sistematize a correspondência entre
grama e quilograma, retome algumas
medidas de massa do cotidiano e o uso
delas. Fale sobre a simbologia que representa cada medida, grama e quilograma.
Garanta a participação de todos
neste momento de validação dos conceitos estudados..
Leia o texto da página 199 e trabalhe as
relações entre a tonelada e o quilograma . Comente sobre elementos que
podem ter a massa medida em toneladas: elefante, carro, baleia, hipopótamo,
navio, avião, entre outros.
O miligrama é a milésima parte do grama, ou seja, é uma medida muito pequena, essa
unidade de medida pode
ser observada em balanças de precisão.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
•
Organize um conjunto de situações
com perguntas em pequenos cartões,
pelo menos 1 cartão por estudante com
o tamanho 4 cm x 5 cm.
198
Nessa balança, as medidas de massa são expressas em quilogramas. A

massa de Eliane é de 62,5 kg. Lemos: sessenta e dois quilogramas e quinhentos
gramas ou sessenta e dois quilogramas e meio.
Para fazer essa leitura, é preciso lembrar a equivalência entre quilograma e grama.
1 quilograma = 1 000 gramas
1 kg = 1 000 g
ou
1 grama =
1
1000
quilograma
1 g = 0,001 kg
0,5 quilograma equivale a 500 gramas, pois 0,5 × 1 000 = 500.

Para expressar em gramas uma medida dada em
quilogramas, basta multiplicar essa medida por 1 000.
198
HABILIDADES BNCCE COMPONENTES PNA

BNCC
partes
dobro
da o.utra, com compreensão da ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
O quilograma e o grama são as unidades de medida de massa mais
utilizadas em nosso cotidiano. Outras unidades de medida de massa muito utilizadas
são a tonelada e o miligrama.
REMÉDIO
balyasina/Shutterstock
Brian Clifford/Shutterstock
Na placa de trânsito está indicada a massa máxima permitida, em toneladas, para um

veículo circular pela via, e no frasco de remédio a quantidade de princípio ativo,
em miligramas.
200 mg
Um pedaço de
queijo pesa:
Pedro subiu na
balança e ela
registrou:
300 g
50 t
300 kg
50 kg
300 t
50 g
Um caminhão
tem massa de:
Uma fatia de
queijo tem
massa de:
3 kg
10 g
3 mg
10 kg
3t
100 t
Defina a ordem de sorteio das cartas e

cada estudante pega uma carta e responde na sua vez.
1 tonelada = 1 000 quilogramas
1 t = 1 000 kg
ou
1 tonelada =
1
1000
quilogramas
1 t = 0,001 kg
1 grama = 1 000 miligramas

1 g = 1 000 mg
ou
1 miligrama =
1
1000
gramas
1 mg = 0,001 g
199
PNA
numéricos.
sequências.
199
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
1.
× 1 000
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
Na atividade 1, comente que , para

transformar kg em g, é preciso multiplicar por 1 000, e de g para kg, divide-se
por 1 000. Ajude os estudantes a perceber as transformações.
Na transformação de g em mg, também
se multiplica por 1 000, e de mg para g
divide-se por 1 000. Realize passo a
passo as transformações.
Para finalizar, transforma-se t em kg
multiplicando por 1 000, e de kg pata t
dividindo por 1 000.
Para a atividade 2, é preciso ler o texto
e perceber a unidade de medida de
massa adequada.
Na atividade 3, é preciso considerar a
massa real dos animais. O sapo é um
animal pequeno; portanto, a medida da
massa é em gramas. Já o elefante é um
animal muito grande e, portanto, sua
massa deve ser em toneladas.
Na atividade 4, é preciso observar a
indicação dos gramas que aparece no
pacotinho de sal e multiplicar
0,8 x 1000 = 800 mg. Para o item b,
para transformar g em mg, é preciso
multiplicar por 1 000. No item c, realiza-se a subtração 5 – 0,8 = 4,2 g.
Na atividade 5, pode-se realizar a subtração 3,1 – 2,7 = 0,4 e, em seguida,
multiplica-se 0,4 x 1 000 = 400 g.
Realize as transformações e complete os quadros com unidades de

medida de massa.
× 1 000
× 1 000
kg
g
mg
kg
2 000
5 000
4 000
1,5
1 500
2,5
2 500
3,5
3 500
0,75
750
0,95
950
0,5
500
12,5
12 500
35
35 000
17,5
17 500
0,3
300
0,6
600
0,8
800
÷ 1 000
÷ 1 000
÷ 1 000
2. Complete as frases com a unidade de medida mais adequada.

kg
de arroz e um pacote de
a. Lia trouxe um pacote de 5
de feijão do mercado.
500
g
b. A massa desse comprimido é de 300
mg
c. O caminhão do está carregado com 5
.
de cimento.
3. Marque a melhor estimativa de medida para a massa dos animais.

a.
davemhuntphotography/Shutterstock
Retome ideias de transformações em

medidas, como: 0,5 kg = 0,5 x 1 000 =
500 g; 0,2 kg = 0,2 x 1 000 – 200 g,
entre outras.
Realize transformações de g e mg e
vice-versa. Veja 5 g = 5 x 1 000 = 5 000
mg; 3 000 mg = 3 000 : 1 000 = 3 g
E para finalizar transforme t em kg e
vice-versa, 5 t = 5 x 1 000 = 5 000 kg
ou 5 500 : 1 000.
400 kg
400 t
X
400 g
Sapo comum.
b.
kyslynskahal/Shutterstock
60 kg
6t
X
600 g
Elefante asiático.
200

partes
dobro
PNA

numéricos.
sequências.
200
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
4. Cecília foi a um restaurante e pegou um sachê de sal para temperar
sua salada.
0,8 g
b. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que uma pessoa não consuma mais
de
5 g de sal por dia. Seguindo essa recomendação,
quantos miligramas de sal uma pessoa pode conmiligramas.
sumir por dia?
5 000
c. Se Cecília usar todo esse sachê de sal na salada,
quantos gramas de sal ela ainda pode consumir
no dia , seguindo a recomendação da OMS?
4,2 g
5. No zoológico de Brasília, os veterinários alteram a alimentação dos
animais no inverno, para que eles possam se proteger naturalmente do
frio. A veterinária explicou a alteração na quantidade de alimento que
o tigre do zoológico recebe por dia.
No inverno, a alimentação diária do

tigre aqui do zoo passa de 2,7 kg para
3,1 kg de carne.
StockSmartStart/Shutterstock
Anton Starikov/Shutterstock
a. Complete a frase:
No sachê que Cecília pegou no restaurante, há
miligramas de sal.
800
Divida a turma em grupos de 3 ou 4 alunos

e proponha o problema a seguir:
• Um grupo de pessoas serve, uma vez
por semana, comida para pessoas carentes. Elas preparam comida para 200
pessoas e seguem os seguintes critérios:
• 1 kg de arroz serve 10 pessoas.
• 1 kg de feijão serve 20 pessoas.
• 300 g de carne por pessoa.
• 1 kg de tomate para cada 10 pessoas
• 1 kg de cenouras para cada 20 pessoas
• Quantos kg de cada alimento precisam
ser providenciados por semana?
• Considerando o preço dos alimentos
na sua cidade, quanto seria gasto
para preparar essas refeições?
Disponível em: http://www.zoo.df.gov.br/noinverno-animais-do-zoo-recebem-

cobertorese-alimentacao-especial/. Acesso em: 11 maio
2021.
¥ Quantos gramas a mais de carne o tigre recebe por dia no

inverno?
400 gramas
201
201
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Observe o visor da balança em que a pequena Bruna subiu.

Black Salmon/Shutterstock
1.
Criança usando uma balança digital.
¥ Qual é a massa de Bruna em gramas?

11 200 g
2. A balança está em equilíbrio e os pacotes são iguais.
Fagreia/
Shutterstock
Mais medidas de massa
M.Stasy/
Shutterstock
Para essa atividade, traga para sala de

aula algumas xícaras do mesmo tamanho e um pacote de arroz de 1 kg. Informe aos
estudantes que o arroz é
alimento e não deve ser desperdiçado;
portanto, deve ser usado com cuidado
e reaproveitado.
Inicie a aula com o seguinte questionamento: Normalmente, as pessoas medem a
quantidade de arroz a ser cozido
diariamente em xícaras ou copos, é
comum o uso da expressão “vou cozinhar uma xícara de arroz, ou um copo
de arroz”. Quando vamos ao supermercado, o arroz é vendido em quilogramas. É
provável que em xícara de arroz
caibam gramas, mas quantos gramas?
Usando as xícaras e o arroz, vamos
responder aos questionamentos:
• Quantos gramas de arroz há no pacote? Como vocês explicariam essa
conversão do quilograma para o
grama?
• Considerando uma xícara com uma
massa aproximada de 200g, que
parte do quilograma essa medida
representa? Se eu encher duas xícaras com os grãos do arroz, a quantos
gramas essa medida corresponde?
A que fração do kg essa medida
corresponde?
• Três xícaras correspondem a quantos gramas? A que fração do quilograma essa
medida corresponde?
• Quatro xícaras correspondem a quantos gramas? A que fração do quilograma
corresponde essa medida?
M. Unal Ozmen/Shutterstock
•
a. Qual é a massa de cada pacote?
500 g ou 0,5 kg.
b. Como você fez para descobrir?
Resposta pessoal.
202

BNCC
naturais
natural e
entre
duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
partes
dobro
202
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
CAFÉ EM
GRÃOS
CAFÉ EM
GRÃOS
1
4
1
2
CONTÉM
QUILOGRAMA
M. Unal Ozmen/Shutterstock
3. Carla quer comprar um tipo de café em grãos que é vendido em pacotes de meio
quilograma e de 1 de quilograma.
4
•
•
CONTÉM
QUILOGRAMA
R$ 13,50
R$ 23,70
a. Quantos reais Carla vai pagar se comprar um quilograma de café

em embalagens de meio quilograma?
R$ 47,40
b. Quantos reais Carla vai pagar se comprar um quilograma de café
em embalagens de um quarto de quilograma?
R$ 54,00
4. Renato leu o seguinte aviso no elevador de um prédio em que estava.
CARGA
MÁXIMA DO
ELEVADOR:
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Escolha uma receita da internet e adapte os ingredientes em xícaras, copos,

colheres, entre outros. Para medidas de
massa, ou seja, trocar a quantidade
expressa em xícaras para kg.
Conexões
12 pessoas
ou
O livro de receitas do Menino Maluquinho
900 kg
a. Se entrarem 12 pessoas nesse elevador, qual é a massa máxima que

cada um pode ter para não ultrapassar 900 kg?
Cada pessoa pode ter, no máximo, a massa de
quilogramas.
Na atividade 1, mostre que 11,2 kg deve

ser multiplicado por 1 000, para encontrar o total em gramas.
Para a atividade 2, mostre que os dois
pacotes equivalem a 1 kg; portanto cada
pacote corresponde a meio quilograma,
ou seja, 1 de kg, 1 de 1 000 g.
2
2
Na atividade 3, mostre que um quilograma equivale a dois pacotes de meio
quilograma ou quatro pacotes de um
quarto de quilograma. Logo, relembre
a operação de multiplicação com números decimais para encontrar o valor
total gasto.
Autor: Ziraldo
Editora: Melhoramentos
75
Um conjunto de receitas apresentadas de forma divertida e de quebra

muita informação matemática existente na cozinha. As recitas são fáceis de preparar
e apropriadas para
o mundo infantil.
Exemplo de cálculo: 900 ÷ 12 = 75
b. Converse com um colega e mostre como você fez para resolver o

problema. Verifique se ele usou a mesma estratégia que você.
203
PNA
numéricos.
sequências.
203
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
•
•
Leia o texto de introdução e relacione

as medidas de capacidade comentando todas as igualdades e suas relações
de transformação.
Sistematize a correspondência entre
litro e mililitro, retome algumas medidas de capacidade do cotidiano e o uso
delas. Fale sobre o símbolo que representa cada unidade de medida, litro e
mililitro. Garanta a participação de todos neste momento de validação dos
conceitos estudados.
Na atividade 1, comente que para transformar L em mL é preciso multiplicar
por 1 000, e de mL para L divide-se por
1 000. Ajude os estudantes a perceber
as transformações.
Na transformação de g em mg, também
se multiplica por 1 000, e de mg para g
se divide por 1 000. Realize passo a
passo as transformações.
Para finalizar, transforma-se t em kg
multiplicando por 1 000 e de kg pata t
dividindo por 1 000.
Para a atividade 2, é preciso ler as graduações presentes em cada jarra.
Na atividade 3, é preciso observar que
1 de litro, ou seja, 1 de 1 000 mL.
4
4
204
Medidas de capacidade
Rita é química, e em seu trabalho precisa medir produtos líquidos. Em
geral, ela realiza as medidas em mililitros.
Sara é frentista e, em seu trabalho sempre vê a cobrança por litro de
combustível vendido.
rafastockbr/Shutterstock
Leve para sala de aula um conjunto de

jarras graduadas e imagens de itens
que podem ser medidos em litros,
como: leite, sucos, água, detergentes,
sabão líquido, xampu, entre outros. Os
produtos como sabão e demais produtos químicos precisam ser bem higienizados, para
evitar riscos à saúde dos
estudantes. Em seguida, pergunte:
• Você já comprou algum desses produtos?
• Como você pediu para o vendedor?
• Você conhece esses instrumentos?
• Para que servem esses instrumentos?
• Quais produtos você sabe que tem
na sua casa e são comprados em
litros?
Saravut Biacharas/Shutterstock
Nas bombas, o total a pagar depende

da quantidade de litros de combustível.
Trabalho de uma química em um

laboratório.
O litro e o mililitro são as unidades de medida usadas quando queremos

medir a quantidade de líquido que determinado recipiente contém ou
pode conter.
1 litro = 1 000 mililitros
1 mililitro =
1 L = 1 000 mL
ou
litros
1000
1 mL = 0,001 L
Para expressar em mililitros uma medida dada em litros,

basta multiplicar essa medida por 1 000.
204

BNCC
partes
dobro
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Realize as transformações e complete os quadros com unidades de medida de

capacidade.
× 1 000
× 1 000
mL
mL
2 000
0,5
500
1,5
1 500
113,5
113 500
0,75
750
0,565
565
12,5
12 500
2,5
0,6
600
0,9
÷ 1 000
Uma caixa de
suco tem:
Pedro tomou
uma garra de
água com:
2 500
250 mL
50 L
900
250 L
500 mL
O detergente
que Roberta
comprou tem:
João comprou
uma
embalagem
de suco de:
÷ 1 000
2. Pinte as jarras para indicar as medidas de 600 mL e de meio litro, sabendo que
as marcas foram feitas de 100 mL em 100 mL.
1,5 L
1,5 mL
•
600 mL
500 mL
3. Rubens é pintor e, para finalizar um trabalho, comprou uma lata de

1
tinta de
de litro.
4
Viktorija Reuta/Shutterstock
Organize um conjunto de situações

com perguntas em pequenos, pelo
menos 1 cartão por estudante com o
tamanho 4 cm x 5 cm.
2L
2 mL
Defina a ordem de sorteio das cartas e

cada estudante pega uma carta e responde na sua vez. O estudante deve
justificar a resposta, por exemplo: Uma
caixa de suco tem 250 mL, pois 250
litros é muito suco, não cabe numa
caixa que seja possível carregar.
• Quantos mL de tinta há na lata que

Rubens comprou?
1
250 mL.
205
PNA
numéricos.
sequências.
205
Observe que em quase todas as ações
presentes no texto foi fundamental o
uso da água, para gerar energia na hidrelétrica, para o banho, para escovar
os dentes, para os alimentos (tanto para
a sua preparação, quanto na produção),
para fazer a higiene. A ideia é que os
estudantes percebam que para quase
tudo necessitamos de água.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
Comente sobre importância da economia da água no mundo atual, e que ela

pode começar com pequenas ações.
Na atividade 1, comente pequenas dicas
para economizar água, como fechar o
chuveiro enquanto ensaboa o corpo e
o cabelo, não brincar na hora do banho.
Na atividade 2, a lista deve ser partilhada, ou seja, um pode opinar no momento de
relatar as atividades listadas ajudando em ações de economia.
Usos da água
Qual é o líquido mais importante para o nosso planeta? Acertou
se você disse que é a água. A água é fundamental para todos os
seres vivos. Não é possível viver sem água e ela não é apenas importante para que
possamos bebê-la para nos hidratar. O ser humano a utiliza em diversas atividades.
Veja alguns exemplos.
As usinas hidrelétricas utilizam a água para gerar a energia
elétrica que chega a ruas e moradias.
BORJA PD/Shutterstock
Ciências
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para finalizar, realize com os estudantes
uma pesquisa sore os países em que
não há água potável para sua população, como alguns países da África. É
importante refletir sobre tudo isso e
valorizar o grande potencial de água
existente no Brasil.
AlessandroBiascioli/Shutterstock
Usina hidroelétrica.
Alisusha/Shutterstock
•
Usamos água em diversas plantações.
Usamos água para preparar alimentos.
206

BNCC
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas
de
poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés
negras etc.).
206
Colorfuel Studio/Shutterstock
HappyPictures/Shutterstock
Em outras atividades do cotidiano, como na hora de fazer a higiene

pessoal ou a limpeza da casa, também utilizamos a água.
A água é um recurso natural, mas ela pode acabar. Muitas pessoas no

planeta não têm acesso à água em suas casas. Por isso, é importante evitar o
desperdício e utilizar a água de maneira consciente.
1.
Um banho de chuveiro de 20 minutos gasta 120 litros de água. Se você

diminuir esse tempo para 5 minutos, vai gastar 30 litros de água.
Fonte: http://site.sabesp.com.br/site/sociedade-meioambiente/
Default.aspx?secaoId=62. Acesso em: 17 jul. 2021.
¥ Quantos litros de água seriam economizados diminuindo o

tempo do banho de 20 para 5 minutos?
90 litros.
2. Liste atividades do seu cotidiano em que você poderia economizar
água e, em seguida, pesquise quantos litros de água você poderia
economizar com essas atitudes.
Resposta pessoal.
207
PNA
numéricos.
sequências.
207
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Inicie o momento da aula propondo as
seguintes questões:
• Em que ano estamos? Em que mês
estamos?
• Em qual bimestre do ano estamos?
E semestre?
• Quantos bimestres faltam para terminar o ano? Quantos semestres? E
quantas semanas?
• Quantos dias faltam para terminar o
mês?
• Quantas horas ou minutos faltam
para chegar o recreio? E para terminar a aula?
• Quantos minutos já se passaram
desde que entramos na sala de aula?
• O que demora mais para fazer: tomar um banho ou fazer uma refeição?
CAPÍTULO
No nosso cotidiano, medimos o tempo desde o momento em que acordamos até o momento
em que vamos dormir. Anos, meses, semanas, dias,
horas, minutos e segundos são alguns exemplos de como medimos o
tempo em diversas situações.
No calendário anual, registramos os meses, as semanas e os dias do
período de um ano.
1 ano é o período que corresponde a 12 meses ou 365 dias (no caso
dos anos bissextos, são considerados 366 dias).
Os meses do ano são: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.
Janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro têm 31 dias.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
Leia o texto presente na página 208,

com a participação da turma.
Na atividade 2, é provável que os estudantes já façam essa notação há algum
tempo.
As respostas da atividade 3 estão presentes no texto. Ajude os estudantes a
localizá-las.
Na atividade 4, realize a leitura da tirinha. Em seguid,a mostre que passados
dois anos são 365 x 2 = 730 dias, 10
anos são 365 x 10 = 3 650 dias; portanto, a informação a considerar é em dias.
Para a atividade 5, além de saber a
quantidade de anos, é preciso saber a
quantidade de dias que se passaram do
último aniversário. Se a criança tem 9
anos e fez aniversário em 15/04, ela tem
365 x 9 = 3 285, mais os dias a partir de
15/04 até hoje. Para ficar mais preciso
é importante considerar um dia para
cada ano bissexto.
208
Medidas de tempo e
de temperatura
Fevereiro tem 28 dias e, nos anos chamados

bissextos, 29 dias.
Art Alex/Shutterstock
Os demais meses têm 30 dias.

Algumas pessoas utilizam o calendário para
marcar compromissos ou datas importantes que
não podem ser esquecidas.
No Brasil, para registrar uma data, em geral, escrevemos o dia, seguido

dos números correspondentes ao mês e ao ano, com barras entre os elementos. Veja
como registramos o dia 12 de outubro de 2023.
mês
dia
12/10/23
ano
1.
Que dia é hoje? Registre a data no formato dia/mês/ano.

A resposta depende do dia de realização da atividade.
208

BNCC
comprimento, área, mass,a, tempo, temperatura e ca.pacidade, recorrendo a
PNA
numéricos.
sequências.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Oriente os estudantes a fazer os cálculos dos dias vividos das pessoas de sua
família ou das pessoas que desejarem.
2. Escreva a sua data de nascimento no formato dia/mês/ano.

Resposta pessoal.
3. Complete com a quantidade correta de dias.

a. Uma semana é o período que corresponde a
b. O mês de junho tem
30
dias.
dias.
c. O período de um ano corresponde a
365
ou
366
dias.
Recruta Zero, Mort Walker © 2021 Greg & Mort

Walker-King Features/distr. Bulls
4. Leia a tirinha:
Mort Walker. Recruta Zero. O Estado de S. Paulo, 14 abr. 2021.
¥ Se efetuarmos os cálculos necessários, podemos descobrir

que Dentinho tem pouco mais de 23 anos. Qual dessas
informações é melhor considerar para fazer esse cálculo?
Uma semana tem 7 dias.
X
Um ano tem 365 ou 366 dias.

Dentinho gosta de viver um dia por vez.
5. Qual é a sua idade? Como você faria para calcular sua idade em dias?
Resposta pessoal.
209
209
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Horas, minutos e segundos
Traga para a sala de aula um relógio

digital e um relógio analógico e trabalhe com os estudantes a marcação de
diferentes horários nos dois modelos
de relógio.
Realize perguntas como:
• Vocês acham que em meia hora temos quantos minutos?
• Como vocês podem identificar no
relógio analógico as horas exatas? E
do relógio digital?
• João tem aula de música às 10 h 45
mas ele está atrasado 10 minutos,
que horas são no relógio de João?
As horas, os minutos e os segundos são unidades de medida de tempo

muito importantes no nosso dia a dia.
Indicamos 1 hora como 1 h, 1 minuto como 1 min e 1 segundo como 1 s.
Vamos relembrar equivalências entre horas, minutos e segundos.
1 hora equivale a 60 minutos: 1 h = 60 min
1 minuto equivale a 60 segundos: 1 min = 60 s
1.
× 24
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
•
•
Leia o texto presente na página 210, e

reforce que 1 h = 60 min, 1 min =
60 s.
Na atividade 1, deve-se transformar dias
em horas 24 x 2 = 48 h, e horas em dias
72 : 24 = 3.
Em seguida, a transformação de horas
em minutos: 1 h = 60 min; assim 2 h,
tem-se 60 x 2 = 120, e a transformação
de minutos em horas: 180 min, assim
180 : 60 = 3 h.
Para finalizar, 1 min = 60 s, assim 2 x 60
= 120 min e, de segundos em minutos
180 : 60 = 3 min.
Na atividade 2, comente que de 60
minutos para chegar as 18 h já passaram 12 minutos; portanto, 60 – 12 = 48
minutos.
Na atividade 4, lembre os estudantes
de que 1,5 h equivale a 1 hora e 30 minutos.
Para a atividade 5, é preciso ler as horas
indicada nos relógios: 7 h e 8 45 min.
× 60
× 60
dias
horas
horas
minutos
minutos
segundos
24
60
60
48
0,5
30
120
72
180
180
4
96
120
300
120
0,25
15
10
600
÷ 24
÷ 60
÷ 60
2. 2. A aula de Alessandra vai começar às 18 horas. Observe o relógio e

responda às questões.
Lulus Budi Santoso/Shutterstock
Realize as transformações e complete os quadros.
a) Que horas o relógio está marcando?

17 horas e 12 minutos.
b) Quanto tempo falta para o início da aula
de Alessandra?
48 minutos.
210

BNCC
210
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
3. Qual é a unidade de tempo mais adequada para medir o tempo que

você gasta para:
a. lavar as mãos?
Minutos.
b. piscar o olho?
Segundos.
c. tomar um copo de água?
Minutos ou segundos.
d. Ir de casa até a escola?
Minutos ou horas.
Iconic Bestiary/Shutterstock
4. Carlos e seus amigos estão assistindo a uma apresentação de teatro

de bonecos.
• Se a apresentação tem duração de 1,5 hora e começou às

10 horas, a que horas vai terminar essa apresentação?
11 horas e 30 minutos.
5. Carla fez uma visita a um museu. Veja nos relógios o horário de entrada no museu
e o de saída.
klee048/Shutterstock
ENTRADA
•
•
SAÍDA
• Quanto tempo durou a visita de Carla?
1 hora e 45 minutos.
211
PNA
numéricos.
sequências.
Organize um jogo da memória com as

diferentes horas do dia. A quantidade
de cartas fica a critério do professor,
Divida a turma em duplas e cada dupla
será responsável por construir as cartas
do jogo da memória.
Antecipadamente, recorte as cartas no
tamanho 4 cm x 5 cm.
16 h
4h
15 min
15 min
8h
8h
10 min
10 min
Defina a ordem de construção das

cartas considerando a organização das
duplas, para que nenhuma hora se repita ou fique de fora.
Depois de construídas as cartas, convide os estudantes para jogar.
Vá para o pátio ou quadra faça um
círculo e defina a ordem dos jogadores.
Coloque as cartas no centro do círculo,
todas de costas, e inicie o jogo.
Cada jogador vira duas cartas se encontrar o par, pode virar outra dupla,
se não for par, vira as cartas no mesmo
lugar.
Ganha o jogo quem formar mais pares.
211
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Em diversas situações do dia a dia, é útil medir a temperatura.

O instrumento que usamos para medir a temperatura é o termômetro.
No Brasil, a unidade de medida usada para medidas de temperatura é o
grau Celsius (¡C).
Os termômetros de rua medem a temperatura do ambiente.
LuizSouza/Shutterstock
Medidas de temperatura

um termômetro utilizado para medir a
temperatura das pessoas e um termômetro que mede a temperatura ambiente.
A partir dos termômetros físicos, forneças as informações, caso eles não
saibam sobre os diferentes tipos de
termômetros.
Utilize o termômetro de temperatura
para medir a temperatura de alguns
estudantes e comente que temos a
temperatura média entre 36 °C e 37 °C.
Se a temperatura estiver superior a isso
é possível que estejamos com febre.
Para o termômetro de ambiente leia a
temperatura do dia e mostre que pode
variar, comentando situações de dias
mais frios ou quentes que já vivenciaram.
Relógio de rua indicando

a temperatura ambiente.
Com um termômetro a laser, como o da imagem, podemos medir a

temperatura do corpo rapidamente.
Dmitry Naumov/Shutterstock
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
Leia o texto e comente que a temperatura pode ser medida de muitas maneiras: a do
nosso corpo, do ambiente, dos
alimentos que para ser conservados
precisam de baixas ou altas temperaturas. Comente também a água para o
chá ou café, que precisa ferver e que
pode alcançar uma temperatura de
100ºC.
Para a atividade 1, observe que a temperatura menor é subtraída da temperatura
maior.
Na atividade 2, comente que as temperaturas dos fornos são altas e é preciso
ter muito cuidado ao manuseá-la.
Verificando a
temperatura do corpo
com um termômetro a
laser.
Um termômetro culinário é usado para medir a temperatura dos alimentos.

Goami/Shutterstock
Verificando a
temperatura de um
alimento.
212

BNCC
212
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Observe os termômetros a seguir.
MaryDesy/Shutterstock
1.
Durante alguns dias, deixe um termômetro de ambiente na sala e realize o

registro da temperatura. Essa medição
pode acontecer em dois momentos do
dia: na entrada e na saída. Ao final produza um relatório de como foi a variação de
temperatura durante a semana.
Diferentes tipos de termômetro.
a. Contorne o termômetro que está registrando a maior temperatura.

b. Calcule a diferença entre as temperaturas registradas nos dois outros
termômetros da imagem.
27,5 − 21,8 = 5,7
2. Cristina queria assar um bolo e a receita dizia para deixar o forno a
180 °C. Distraída, ela colocou o botão do forno em 210 °C.
a. Cristina deixou o forno mais quente ou mais frio do que deveria?
Mais quente.
b. Quantos graus Celsius a mais ou a menos?
Mais quente, 30 °C a mais.
3. A previsão do tempo informa as temperaturas máxima e mínima previstas para cada
dia.
a. Pesquise e registre a temperatura máxima e a temperatura mínima
previstas para amanhã na sua cidade.
Temperatura máxima prevista:
Temperatura mínima prevista:
b) Calcule a diferença entre essas duas temperaturas.
Respostas pessoais.
213
PNA
numéricos.
sequências.
213
•
•
Converse com os estudantes se eles já

executaram uma receita e se precisaram de ajuda. O que fizeram? Peça que
contem como foi e se as pessoas gostaram.
Peça antecipadamente que tragam
para a sala de aula a receita e que leiam
para os colegas.
Procure observar nas receitas como
estão indicadas as medidas: se são
medidas padronizadas ou não padronizadas.
Receitas culinárias
As medidas que estudamos nesta Unidade podem ser observadas em diversas receitas
culinárias.
Que tal utilizar seus conhecimentos sobre medidas para preparar uma receita que
pode ser compartilhada com toda a turma?
Você pode preparar em casa com a supervisão de um adulto ou
combinar de usar a cozinha da escola e preparar com toda a turma e o professor.
Lordn/Shutterstock
VIVÊNCIA
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
A receita é de um bolo
de banana.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
A primeira ação é saber para quantas

pessoas será servido o bolo; portanto
é preciso verificar se o bolo será servido na sala e quantas receitas são
necessárias para que todos comam um
pedaço.
Defina como será feito. Pode ser feito
em grupos, em que um grupo fica responsável para preparar um bolo e outro
grupo outro bolo, e assim por diante.
Defina como ficará os ingredientes, que
podem ser trazidos pelos integrantes
do grupo.
Defina a execução dos passos e quem
faz o quê.
Monitore o uso do forno para evitar
acidentes.
PASSO A PASSO
1
É importante separar os utensílios e os

ingredientes para fazer uma receita.
Providenciar os ingredientes.
Leia a lista de ingredientes para um bolo que rende 8
pedaços grandes.
Nesse passo, você deve calcular também as quantidades

necessárias de cada ingrediente se quiser fazer mais do
que 8 pedaços de bolo.
214

BNCC
214
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
3
4
5
6
Coloque a banana em um prato ou tigela e amasse com um garfo.
Organize um caderno de receitas da

turma. Cada estudante deve contribuir
com sua receita preferida e, aos poucos, a turma vai testando as receitas.
Medir e misturar os ingredientes.

Pegue uma tigela em que caibam todos os ingredientes, meça
todas as quantidades e coloque todos os ingredientes, inclusive
a banana amassada. Misture muito bem até que você não possa
mais ver nenhum ingrediente separado da mistura.
Aquecer o forno.
Nesse passo peça a ajuda de um adulto, pois o forno deve ficar
a 180 °C e é preciso ter cuidado para não se queimar. Informe ao
seu ajudante a temperatura do forno desejada para a receita.
Untar a fôrma.
Pegue a fôrma que você vai usar para assar o bolo e esfregue
um pouco de manteiga em toda a parte de dentro. Isso vai evitar
que o bolo grude na forma.
Irina Rostokina/Shutterstock
Amassar a banana.
Assar o bolo.
Despeje a massa do bolo na forma
untada e peça de novo ajuda para levar a fôrma para o forno. Agora é só
esperar assar. Quando estiver com
uma cor dourada, peça para tirar a
fôrma do forno. Deixe esfriar antes de
servir e bom apetite!
Bolo de banana pronto.
215
PNA
numéricos.
sequências.
215
•
Comente algumas maneiras de representar o tempo graficamente, como em

mapas, como mostra o site do INPE
http://clima1.cptec.inpe.br/estacoes/pt,
acesso em: 20 jun. 2021.
Nestas páginas os estudantes vão interpretar tabelas e ler gráficos de linhas
a partir de informações de temperatura. Comente que, na sociedade atual,
com uma grande quantidade de informações, alguns recursos visuais são
usados com frequência, como tabelas
e gráficos, e a leitura correta desses
recursos é importante para a compreensão de informações que chegam
até nós pelos meios de comunicação.
Se possível, traga alguns gráficos e
tabelas de temperatura para serem lidos em sala.
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Tabelas e gráficos
de linhas
Carmem anotou a temperatura mínima registrada em sua cidade durante uma semana.
Temperatura mínima registrada essa semana

Dias da semana
Temperatura
Segunda-feira
5 °C
Terça-feira
6 °C
Quarta-feira
8 °C
Quinta-feira
3 °C
Sexta-feira
2 °C
Sábado
0 °C
Domingo
3 °C
Fonte: Anotações de Carmem.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Para a atividade da página 216, sugerimos a leitura da temperatura de cada

dia registrada na tabela e a observação
da temperatura no gráfico de linha.
Relacione cada temperatura da tabela
com o gráfico, mostrando que as informações são as mesmas. Chame atenção para o
título e para fonte, tanto na
tabela quanto no gráfico.
Para a atividade 1, leia o gráfico relacionando cada dia com os atendimentos
da clínica. Pergunte qual o dia com mais
atendimentos e o dia com menos atendimentos. Em seguida, peça que os
estudantes respondam às questões
propostas.
Temperatura mínima registrada na cidade essa semana

9
8
7
6
Temperaturas
Com os dados da tabela, Carmem decidiu construir um gráfico

de linhas.
5
4
3
2
1
0
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Dias da semana
Fonte: Anotações de Carmem.
Carmem marcou no eixo vertical as temperaturas correspondentes a cada dia da semana

representados no eixo horizontal e
ligou esses pontos com uma linha.
216

BNCC
216
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1.
Observe o gráfico a seguir e responda às questões propostas:

Atendimento a cães na Clínica Veterinária durante uma semana
número de atendimentos
14
12
10
8
6
4
Convide os estudantes para compor

grupos; em seguida, peça que realizem
uma pesquisa das diferentes temperaturas existentes no país, escolham duas
cidades (uma onde as temperaturas
podem ser baixas e outra onde a temperatura é alta) e, com as informações,
construam um gráfico de linhas e uma
tabela.
2
0
segunda-feira
terça-feira
quarta-feira
quinta-feira
sexta-feira
sábado
domingo
Dias da semana
a. Qual é o título do gráfico?

Atendimento a cães na Clínica Veterinária durante uma semana.
b. Qual o dia da semana em que foram feitos mais atendimentos?
Quinta-feira.
c. Qual foi o dia da semana com o menor número de atendimentos?
Domingo.
d. Quantos atendimentos aconteceram na segunda-feira?
10 atendimentos.
e. Considerando como fim de semana sábado e domingo, quantos
atendimentos ocorreram nesses dias?
8 atendimentos.
2. Complete o texto com as informações apresentadas no gráfico:
10
A semana começou com
atendimentos. O número
quarta-feira
de atendimentos foi diminuindo até
.
quinta-feira
Na
houve um aumento nesse número
12
atendimentos neste dia. O número
e aconteceram
caiu bastante na sexta-feira, um leve aumento foi observado no sába2
do e no domingo houve apenas
atendimentos.
217
PNA
numéricos.
sequências.
217
•
•
Faça uma retomada de todo conteúdo

apresentado na Unidade. Comece retomando as equivalências estudadas
entre unidades de medida de massa
(1 000 g = 1 kg, e 1 000 kg = 1 t).
Retome as equivalência entre unidades de
medida de capacidade ( 1 L = 1 000 mL).
Retome algumas situações solicitando
aos estudantes que façam a leitura de
horas em relógios analógicos.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
•
•
•
•
•

dúvidas.
Na atividade 1, relembre que 1 000 g = 1 kg.
Após os estudantes realizarem o cálculo da quantidade de pães doados, devem dar a
resposta em quilogramas.
Na atividade 2, a operação a ser realizada é uma multiplicação. É preciso
também considerar a equivalência
1000 kg = 1 t e efetuar a divisão para
encontrar a quantidade de toneladas
transportada pelo caminhão.
Na atividade 3, é preciso considerar a
equivalência entre litro e mililitros para
encontrar a quantidade de garrafas que
a mãe de Ana conseguiu encher.
Na atividade 4, verifique se os estudantes compreendem que 95 minutos é o
mesmo que 1 hora e 35 minutos.
A atividade 5 exige a comparação de
números decimais expressos como
medida de temperatura.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Realize uma roda de conversa retomando tudo o que foi apreendido na Unidade.
Durante a fala anote as dúvidas manifestadas para retomadas necessárias.
218
O que eu aprendi?
1.
O dono de uma padaria fez uma doação de 1 000 pãezinhos
de 50 g para uma instituição de caridade. Quantos quilogramas
de pãezinhos foram doados para essa instituição?
50 × 1 000 = 50 000
50 000 ÷ 1 000 = 50
Foram doados
tuição.
50
kg de pãezinhos para a insti-
2. Um caminhão está carregado com 250

sacos de café de 60 kg. Se uma tonelada é igual a 1 000 kg, com quantas toneladas
esse caminhão está carregado?
max blain/Shutterstock
SISTEMATIZAÇÃO
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
250 × 60 = 15 000
15 000 ÷ 1 000 = 1,5
Carregamento de
sacos de café.
O caminhão está carregado com
1,5
tonelada.
3. Na festa de aniversário de Ana, sua mãe preparou 10 litros de

suco e colocou em garrafas de 200 mL. Quantas dessas garrafas a mãe de Ana
conseguiu encher totalmente?
10 000 ÷ 200 = 50
A mãe de Ana conseguiu encher
50
garrafas.
218

BNCC
e com
números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias
diversas, como
naturais e
com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor
natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
entre duas
grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as
quantidades de
ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.
3element/
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Irin Fierce/
Shutterstock
4. O filme favorito de Miguel tem duração de 95 minutos. Ele começou

a assistir ao filme às 16 horas. Faça um X no relógio que está marcando o horário
em que o filme vai terminar.
Irin Fierce/
Shutterstock
3element/
Shutterstock
5. A pediatra mediu a temperatura corporal dos irmãos Joana e Murilo.

Joana
gomolach/Shutterstock
Murilo
a. Qual dos dois irmãos está com a temperatura mais alta?

Murilo.
b. De acordo com a Sociedade brasileira de pediatria, é considerado
febre, temperaturas acima de 37,8° C. Considerando essa informação, algum dos
irmãos está com febre? Por quê?

• Medidas de massa.
• Medidas de capacidade.
• Medidas de tempo.
• Medidas de temperatura.
• Tabelas e gráfico de linhas.
• Reconhecem as diferentes maneiras
de realizar medidas.
• Identificam a importância de uma
medida de comprimento padronizada.
• Compreendem as relações entre kg,
g, e t.
• Compreendem as relações entre L e mL.
• Identificam a temperatura das pessoas e a temperatura ambiente e
quais os termômetros apropriados
para os dois casos.
• Realizam leitura de dados representados em gráficos de linhas;
Caso perceba dificuldades, promova
resolução de atividades em pequenos
grupos para troca de informações e
estratégias. Sempre que possível verifique as estratégias utilizadas pelos
estudantes na resolução das atividades
e valorize as diferentes formas que
aparecerem, compartilhando com a
turma sempre que achar pertinente.
Não. Os dois irmãos estão com temperatura corporal abaixo de 37,8 °C.
219
partes
dobro
PNA
numéricos.
sequências.
219
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
•
•
•
•
•
As páginas desta seção podem ser

utilizadas como avaliação de resultado,
de modo a compreender os conhecimentos que os estudantes possuem.
Para isso, devem ser resolvidas de forma individual.
Promova um momento de análise do
ambiente de sala de aula ou da escola
e faça uma revisão sobre os assuntos
trabalhados nesse volume, em especial:
Sistema de numeração decimal: leitura,
escrita, comparação e ordenação de
números naturais de até seis ordens.
Operações de adição, subtração, multiplicação e divisão com números naturais e
números racionais.
Unidades de medida de comprimento.
Noções de probabilidade em experimentos aleatórios.

Nome:
Ano:
1.

dúvidas.
Na atividade 1 os estudantes devem
reconhecer a decomposição do número 2403. Verifique se conseguem compor números em
que o algarismo zero
aparece em uma das ordens .
Na atividade 2 é possível avaliar os
conhecimentos adquiridos sobre o
sistema de numeração decimal. Ao ler
as dicas e reconhecer algarismos pares
e ímpares, o estudante deve compor o
número solicitado.
Na atividade 3 é preciso considerar que
a unidade de medida de comprimento
milímetro é geralmente utilizada para
expressar medidas pequenas de comprimento.
Na atividade 4, os estudantes precisam
resolver a situação-problema efetuando adições e subtração com valores
expressos em reais.
220
(Saresp) Qual dos números abaixo pode ser decomposto em

2 000 + 400 + 3?
243
2 043
2 403
2 430
2. (Saresp) Em um jogo de percurso, para avançar na casa seguinte, Paula tem que
descobrir um número a partir das seguintes regras:
É par, tem algarismo ímpar na ordem da dezena
de milhar, e o algarismo da ordem da centena é
metade do algarismo da ordem da dezena.
Contorne a ficha que apresenta um número com essas características.
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Data:
93 254
73 120
18 127
63 008
3. Qual das medidas a seguir é geralmente expressa em milímetros?

A altura de uma casa.
X
O comprimento de um mosquito.
A distância entre duas cidades.
O comprimento de um caderno.
4. Catarina tem R$ 345,00 na carteira. Gastou R$ 123,00 no mercado e

R$ 36,00 na padaria. Com quantos reais Catarina ficou?
R$ 222,00
R$ 309,00
R$ 192,00
R$ 186,00
220

BNCC
e
uma
•
•
5. Reginaldo vai jogar uma moeda de 1 real para o alto e observar a face
que cai virada para cima.
Faça um X na alternativa correta.
A chance de sair cara é maior.
mammothis/Shutterstock
A chance de sair coroa é maior.

X
A atividade 5 exige a identificação da

chance de um evento aleatório acontecer, no caso, o lançamento de uma
moeda. No lançamento de uma moeda,
a chance de sair cara é a mesma que a
chance de sair coroa.
A atividade 6 trabalha a representação
de uma problema em que uma sentença matemática pode ser convertida em
igualdade. Os estudantes precisam
identificar o número desconhecido.
Atividades similares foram desenvolvidas no estudo de igualdades. Se julgar
necessário, retome-as no momento de
correção dessa atividade, realizando o
passo a passo sugerido na resolução no
Manual do Professor.
São iguais as chances de sair cara

ou coroa.
6. Resolva o enigma e escreva o resultado.
221
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório,
estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.
PNA
•
•
•
•

construção de
221
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
As páginas desta seção podem ser

utilizadas como avaliação de resultado,
de modo a compreender os conhecimentos que os estudantes possuem.
Para isso, devem ser resolvidas de forma individual.
Promova um momento de análise do
ambiente de sala de aula ou da escola
e faça uma revisão sobre os assuntos
trabalhados nesse volume, em especial:
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números
naturais de até seis
ordens.
• Operações de adição, subtração,
multiplicação e divisão com números naturais e números racionais.
• Unidades de medida de massa.
• Leitura e identificação de frações.
Nome:
Ano:

dúvidas.
• Na atividade 7 os estudantes devem
reconhecer o número decimal que
expressa uma medida de massa
e considerar a e quivalência
1 kg = 1000 g, efetuando a divisão
da massa total do bolo por 8.
• Na atividade 8 os estudantes devem
reconhecer a representação da parte pintada das figuras com uma
fração.
• Na atividade 9 é preciso considerar
que as frações têm denominadores
diferentes e antes de realizar a adição, devem determinar as frações
equivalentes às frações dadas para
que tenham um denominador comum e possam ser adicionadas.
• Na atividade 10 retoma-se a organização retangular agora exigindo a
multiplicação com fatores de 2 algarismos.
222
7. Um bolo tem massa de 1,2 kg. Se esse bolo for dividido igualmente em
8 pedaços, quantos gramas terá cada pedaço?
X
150 g
12 g
120 g
15 g
8. Em qual das figuras a seguir a parte pintada representa 1 do todo?

3
ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO
Data:
9. Qual o resultado da adição
1
1
+
?
3
4
1
7
1
12
7
12
12
7
10. O teatro da escola em que Carlos estuda tem 12 fileiras de 14 poltronas.

Quantas poltronas há no teatro?
12
144
168
148
222

BNCC
lados correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redução
em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
·(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta
entre duas
grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as
quantidades de
ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.
combinar cada
elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção, por meio de
diagramas de
árvore ou por tabelas.
naturais e
com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor
•
11. (Saresp) A professora de Paulo apresentou à classe duas figuras desenhadas em

malhas quadriculadas.
Q
M
•
•
A figura Q é uma ampliação da figura M.
Cada uma das dimensões de Q pode ser obtida a partir das dimensões
da figura M:
X a. multiplicada por 2.
b. somando 2.
c. dividindo por 4.
d. subtraindo 4.
a.
c.
b.
X d.
klee048/
Shutterstock
12. (Saresp) Qual a alternativa que contém o relógio que indica um horário
entre meio-dia e meia-noite?
Na atividade 11 retoma-se as ampliações e reduções em malha quadriculada em uma

atividade do Sistema
de Avaliação de Rendimento Escolar
do Estado de São Paulo (SARESP).
Verifique se os estudantes usam os
quadrados ocupados pelas figuras
na malha quadriculada para reconhecer ampliações e reduções.
A atividade 12 é mais uma questão do
SARESP que trabalha o conhecimento
de que após o meio-dia alguns relógios
digitais marcam as horas com números
acima de 12 até 23.
Os estudantes podem montar a árvore
de possibilidades para determinar
quantos sorvetes podem ser montados
na atividade 13.
Caso perceba dificuldades, promova a
resolução de atividades em pequenos
grupos para troca de informações e
estratégias. Sempre que possível verifique as estratégias utilizadas pelos
estudantes na resolução das atividades
e valorize as diferentes formas que
aparecerem, compartilhando com a
turma sempre que achar pertinente.
13. Em uma sorveteria, o cliente pode escolher entre 2 tipos de casquinha,
4 sabores de sorvete e 3 tipos de cobertura. De quantas maneiras é
possível montar um sorvete com uma casquinha, um sabor de sorvete
e um tipo de cobertura?
a. 12
c. 6
X b. 24
d. 42
223
natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
associando-as ao
resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica
como recurso.
e com
números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias
diversas, como
PNA
•
•
•
•

223
224
A chave do tamanho
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Globinho
RepRodução/editoRa ModeRna
Ponto de vista
RepRodução/editoRa ÁtiCa
A famosa boneca Emília enfrenta desafios

emocionantes que são agravados por seu
tamanho. Uma história para refletir sobre
proporções, ampliação e redução.
Convivendo com o dinheiro
RepRodução/editoRa MelhoRaMentos
RepRodução/editoRa Globinho
CONEXÕES
O mistério dos números perdidos
Autor: Sonia Salerno Forjaz

Editora: Moderna
Versos que ajudam a refletir sobre
comparações e referências com exemplos
e imagens envolventes.
Autor: Vários autores

Editora: Ática
O que significa ter dinheiro? Devo comprar tudo o que
quero? Qual a importância de economizar? Reflita
sobre essas e outras perguntas com essa leitura.
Autor: Michael Thomson

Editora: Ática
Resolva os problemas e ajude a solucionar o mistério
de onde estão os números que estão sumindo no
mundo.
RepRodução/editoRa Ftd
RepRodução/editoRa MelhoRaMentos
De grão em grão, o sucesso vem na mão
RepRodução/editoRa Globinho
Aritmética da Emília
RepRodução/editoRa Callis
A pior hora do dia

Autor: Yolanda Reyes
Editora: FTD
A pior hora do dia não depende da
habilidade de ler as horas. Descubra
qual é a pior hora do dia para João Guilherme.
Autor: Katie Smith Milway

Editora: Melhoramentos
Um garoto de uma aldeia africana
toma moedas emprestadas e compra
algumas coisas para sobreviver em
uma história baseada em fatos reais.
Autor: Monteiro Lobato

Editora: Globinho
A turma do Sitio do Pica Pau Amarelo
recebe a visita dos artistas do país da
aritmética que se apresentam num circo.
A origem dos números

Autor: Majungmul
Editora: Callis
Como as pessoas contavam quando
não existiam os números? Como era o
sistema de numeração de outros povos
antigos? Descubra com essa leitura.
225
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de
Matemática. São Paulo: CAEM//IME/
USP, 2007.
Práticas pedagógicas na utilização de jogos como estratégia para o desenvolvimento
de habilidades relacionadas a resolução de problemas na Matemática.
• BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Blücher, 1974.
Aspectos da história da Matemática em versão amplamente utilizada por estudantes e
professores de Matemática.
• BRANDÃO, H.; FROESELER, M. das G. V. G. O livro dos jogos e das brincadeiras para
todas as idades. Belo Horizonte: Leitura, 1998.
Brincadeiras tradicionais, com a descrição de regras e práticas para crianças de
todas as idades.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final.
Brasília, DF: MEC/SEB, 2018.
Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso
em: 21 maio 2021.
Habilidades que norteiam o desenvolvimento do conteúdo teórico de todas as
Unidades.
• BUSHAW, D. et al. Aplicações da matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
Reunião de artigos escritos por educadores sobre a educação matemática e as
aplicações do conteúdo
estudado.
• CARDOSO, V. C. Materiais didáticos para as quatro operações. 3. ed. São Paulo:
CAEM/IME/USP, 1996.
Uso de materiais manipulativos para o ensino das quatro operações trabalhadas na
Matemática.
• CENTURIÓN, M. Números e operações. São Paulo: Scipione, 1993.
Aborda as principais dúvidas relacionadas ao ensino de Matemática para os alunos
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
• COUTINHO, L. Educação financeira: como planejar, consumir, poupar e investir. São
Paulo: Editora Senac, 2018.
Relação de hábitos financeiros saudáveis de maneira leve e instrutiva.
• DÁMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e Matemática.
Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 1986.
226
DÁMBROSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. 5. ed. São
Paulo: Ática, 1998.
O autor é referência no ensino da Matemática, com reflexões que aproximam o ensino
da Matemática, suas
aplicações e o bem-estar social de todos os estudantes.
• GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São
Paulo: Paulus, 2004.
Orientações sobre o uso de jogos nas aulas de Matemática e exemplos de jogos
aplicáveis.
• HONORA, M. 100 jogos para se divertir. Barueri, SP: Ciranda Cultural, 2016.
Jogos cooperativos e competitivos também em versões adaptadas para crianças com
deficiência.
• IEZZI, G. Fundamentos da Matemática elementar. 5. ed. São Paulo: Atual, 1993.
Coleção com 11 volumes com apresentação de conceitos e práticas indispensáveis na
formação do estudante
de Matemática.
• IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 11. ed. São Paulo: Globo,
2005.
História dos sistemas de numeração e dos símbolos numéricos.
• ITACARAMBI, R. R. Geometria, brincadeiras e jogos: 1° ciclo do Ensino
Fundamental. São Paulo: Livraria da Física, 2008.
Jogos e brincadeiras aplicáveis no ensino da Geometria.
• KAMII, C.; DEVRIES, R. Jogos em grupo na Educação Infantil: implicações da teoria
de Piaget. Porto Alegre: Artmed, 1998.
• KAMII, C.; DEVRIES, R.; HOUSMAN, L. B. Crianças pequenas reinventam a aritmética:
implicações da teoria de
Piaget. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
A teoria de Piaget em estudos na educação infantil e na educação matemática.
• KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
Reflexões pedagógicas sobre a influência do jogo na educação matemática.
227
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• KRULIK, S.; REYS, R. A resolução de problemas na Matemática escolar. São Paulo:

Atual, 1997.
Reunião de artigos de especialistas em educação matemática relacionados à resolução
de problemas e o desenvolvimento de habilidades e competências na prática escolar.
• MENDES, I. A. Práticas matemáticas em atividades didáticas para os anos iniciais.
São Paulo: Livraria da Física, 2011.
Sugere abordagens didáticas de conteúdos matemáticos e trabalhos com materiais
concretos em sala de aula.
• MONTOITO, R. et al. Aproximações entre Matemática, Literatura e História. São
Paulo: Livraria da Física, 2021.
Relações entre aspectos da Matemática, Literatura e História para o professor
aplicar em sala de aula.
• PEREIRA, R. P. Mancala: o jogo africano no ensino da Matemática. Curitiba:
Appris, 2018.
Experiências relatadas com a aplicação do jogo mancala no ensino da Matemática.
• PIAGET, J. Os estágios do desenvolvimento intelectual da criança e do
adolescente. Rio de Janeiro: Forense,
1972.
Fases do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente descritos por
Piaget.
• POLYA, G. A arte de resolver problemas. São Paulo: Interciência, 1978.
A resolução de problemas em práticas aplicáveis na sala de aula de maneira a
instigar a curiosidade e desafiar os estudantes.
• RIBEIRO, R. G. T. Conceitos geométricos em artesanatos e grafismos indígenas: uma
tradição histórico-cultural de
uma comunidade guarani. São Paulo: Livraria da Física, 2021.
Aspectos relatados sobre o uso da geometria e da simetria em elementos artesanais
produzidos pelo povo
guarani no Brasil.
• SMOLE, K. C. S. et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura
infantil. 3. ed. São Paulo: IME/USP, 1996.
• SMOLE, K. C. S.; DINIZ, M. I. O conceito de ângulo e o ensino de geometria. São
Paulo: CAEM/IME//USP, 1993.
228
• SMOLE, K. C. S.; DINIZ, M. I. (org.). Ler, escrever e resolver problemas:
habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
As autoras são referência na educação matemática e abordam em suas obras práticas
aproximativas que
contribuem para o desenvolvimento do professor e do estudante de Matemática.
• Sociedade Brasileira de Matemática. Revista do Professor de Matemática.
Publicação que traz artigos de professores de Matemática sobre diversos assuntos de
interesse comum.
• São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.
Documento orientador para
sondagem de Matemática: Ciclo de alfabetização e Interdisciplinar – Ensino
Fundamental. São Paulo: SME/
COPED, 20188.
Documento que orienta o processo de avaliação dos estudantes nas fases iniciais do
aprendizado.
• SOUZA, E. R. de et al. A matemática das sete peças do tangram. São Paulo:
CAEM/IME//USP, 200.
Didática da matemática relacionada ao uso do quebra-cabeças mais conhecido na
Matemática.
• TOLEDO, M. Didática da Matemática: como dois e dois: a construção da Matemática.
São Paulo: FTD, 1997.
Traz exemplos de aplicação de atividades matemática que têm a intenção de despertar
o interesse dos estudantes e desmistificar que a Matemática é uma disciplina que
poucos compreendem.
• VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula.
Trad. Paulo Henrique Colonese. 66. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Texto para professores ou estudantes que se formarão como professores de Matemática
sobre o aprendizado e o ensino construtivista.
• VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
• VIGOTSKI, L. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 1144. ed. São
Paulo: Ícone, 2016.
O autor é referência no estuda da relação entre linguagem e aprendizagem. As obras
trabalham aspectos
da psicologia do desenvolvimento e as relações entre linguagem e pensamento.
229
MATERIAL
COMPLEMENTAR
230
UNIDADE 2
JOGO DA ONÇA I
CORTAR
231
232
Vespúcio/ Arquivos da editora
UNIDADE 2
JOGO DA ONÇA II
CORTAR
233
234
Vespúcio/ Arquivos da editora
UNIDADE 2
JOGO DA ONÇA II
CORTAR
235
236
UNIDADE 6
DADO VERMELHO
CORTAR
DOBRAR
E COLAR
DOBRAR
237
238
UNIDADE 5
DADO AMARELO
CORTAR
DOBRAR
E COLAR
DOBRAR
239
240

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Cátia Akisino

1ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, 2021.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057

A Matemática na Educação Básica: Ensino

A Matemática e seu ensino e a BNCC

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e

Assim, consideramos que as atividades e conteúdos desenvolvidos nesse

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Resolver problemas de raciocínio lógico,

Explorar rimas e sonoridades em leitura

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(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,

(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar

Descrever imagens, ilustrações e cenas

Contextualizar quantidades em contagens de dinheiro.

(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia,

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e

(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas

Reconhecer e registrar números até 100

PROGRESSÃO DA APRENDIZAGEM E DAS HABILIDADES

(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas

(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de

Reconhecer e registrar números até 100

Relacionar quantidades em contagens

(EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a

(EF01MA07) Compor e decompor número de até

Reconhecer e registrar números até 100

(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos

Reconhecer e registrar números até 100

Contextualizar quantidades em contagens de dinheiro.

(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos

Reconhecer e registrar números até 100

Relacionar quantidades em contagens

PROGRESSÃO DA APRENDIZAGEM E DAS HABILIDADES

(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de

(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar

Relacionar quantidades em contagens

(EF01MA07) Compor e decompor número de até

Reconhecer e registrar números até 100

Realizar a composição e decomposição

Descrever imagens, ilustrações e cenas

(EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário

Reconhecer e registrar números até 100