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Varginha - MG
2023
Relatório de Pesquisa
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
Relatório de Pesquisa
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
1. RESUMO
2. ABSTRACT
3. Sumário
RESUMO...........................................................................................................................................
ABSTRACT.........................................................................................................................................
1. Introdução................................................................................................................................
2. Revisão Bibliográfica.................................................................................................................
2.1 CRITÉRIO DE RUPTURA DE MOHR-COULOMB........................................................................
2.2 TENSÕES TOTAIS E TENSÕES EFETIVAS...................................................................................
2.3 CONCEITO DE POROPRESSÃO.................................................................................................
2.4 PARÂMENTRO RU...................................................................................................................
2.5 SUCÇÃO................................................................................................................................10
2.6 REGIME TRANSIENTE............................................................................................................11
2.7 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DO SOLO AO CISALHAMENTO..........12
2.8 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA VIA SPT...................................................................................13
2.9 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DO SOLO.........................................................................14
2.9.1. ÂNGULO DE ATRITO......................................................................................................14
2.9.2 COESÃO.........................................................................................................................16
2.10 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE SOLOS NÃO SATURADOS.........................................17
2.11 ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL...................................................................................19
3. ANÁLISES DE PROJETOS E COMO FOI CONSIDERADA O EFEITO DA CHUVA...........................20
4. ESTUDO DE CASO...................................................................................................................42
4.1 DEFINIÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO..........................................................45
4.2 ENSAIOS GEOTÉCNICOS DE LABORATORIO....................................................................50
4.2.1 LIMITES DE ATTERBERG LL E LP.....................................................................................51
4.2.2 ANALISE GRANULOMÉTRICA.........................................................................................52
4.2.3 ENSAIO TRIAXIAL...........................................................................................................53
5. CONSIDERAÇÕES DA CHUVA COMO FATOR DE INSTABILIDADE.............................................69
6. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS..................................................................70
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................93
Referências.....................................................................................................................................95
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4. Introdução
5. Revisão Bibliográfica
= c + . tg (1)
A função linear pode ser descrita por meio da Equação (2), onde está
expressa em termos de tensão efetiva.
= c’ + tg’ (2)
= ’ + u (3)
Desta forma, é denominada de tensão normal (𝜎) a soma da tensão
efetiva (𝜎′) e da poropressão (𝜇).
Us
ru= Equação (5)
σν
2.5 SUCÇÃO
Quando se pensa nas propriedades hidráulicas dos materiais, obter
informações referentes as curvas características tornam-se bastante relevante,
já que além da própria importância do conhecimento dos valores da sucção
consoante a humidade, é essencial para as análises de infiltração das chuvas.
= C + tg (6)
= C + ( - u) tg (7)
T N tg = (8)
é o ângulo de atrito, formado pela resultante das forças com a força normal.
Figura 4- Esquemas do atrito entre dois corpos
2.9.2 COESÃO
Segundo Vargas (1997), coesão é a contribuição à resistência ao
cisalhamento promovida pela fração argilosa do solo, permitindo que o mesmo
se mantenha coeso. Conforme Pinto (2006) essa contribuição se deve a
atração química entre partículas do solo, tendo em sua grande predominância
solos de granulometrias finas, como argilas e siltes, onde pode-se gerar uma
resistência independente da tensão normal no plano.
Onde:
Outra analise realizada foi referente aos parâmetros obtidos por meio do
ensaio de cisalhamento torcional, onde os solos se encontravam em uma zona
de plastificação inserida no maciço. Para tal foi usado um valor de r u =0,05,
simulando situações de precipitação pluviométrica intermitente, de baixa
intensidade. Ademais foi empregado um levantamento topográfico, sendo este
em uma situação que a encosta já havia sofrido rompimento.
Por fim foram utilizados ao todo 6 (seis) estudos de caso para análise de
estabilidade de talude de aterro RSU simulado. Que auxiliaram nos parâmetros
e obtenção de resultados.
Na análise de número 10 (dez) o trabalho “CARACTERIZAÇÃO
GEOTÉCNICA E AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DE UM RESÍDUO DA
PRODUÇÃO DE ALUMINA (LAMA VERMELHA) DESAGUADO POR
FILTRO PRENSA” de Kellen Dias Nery foi estudado.
O presente trabalho não levou muito em conta os efeitos da água, já que
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não era o enfoque, porém ele se preocupou em realizar diversos ensaios,
sendo de caracterização, os ensaios de teor de umidade higroscópica, peso
específico dos grãos, peso específico natural, granulometria e limites de
consistência, além desses ele também realizou difração por raio x, microscopia
eletrônica por varredura, ensaios de compactação, moldagem dos corpos de
prova para os ensaios especiais, ensaios de permeabilidade, curva
característica de sucção, ensaios de adensamento unidimensional e por fim os
ensaios triaxiais UU e PN.
Como a definição dos materiais já havia sido definida por (Krahn, 2004),
foi utilizado essa definição como parâmetro para a realização das análises.
Alguns dados coletados foram que o aterro é constituído por uma areia siltosa
com um coeficiente de permeabilidade de 4.8×10-7 m/s e que na fundação
desse aterro foi utilizado um material argiloso com coeficiente de
permeabilidade de 2.5×10-8 m/s.
No trabalho também foi realizado um estudo utilizando duas fronteiras
para verificar a variação do teor de umidade em relação a profundidade. A
primeira foi realizada através da imposição de uma carga piezométrica (Head)
que igualasse os pontos de coordenadas yy assegurando uma pressão igual a
zero e a segunda através da imposição de um fluxo unitário aplicado em toda
a superfície do terreno.
Com isso foi realizado uma analise de fluxo estabilizado para se obter o
perfil de pressão inicial, para isso adotou-se uma altura de 10 metros como
nível de água, e peso específico da água padronizado em 10kN/m³, tal perfil
foi usado para analises iniciais de fluxo transiente.
7. ESTUDO DE CASO
Por meio dos resultados da sondagem SPT foi possível constatar que
em nenhum dos 3 furos realizados foi identificado nível d’água. Além de que
nos laudos de sondagem das seções de referência constatou-se que o talude
apresenta 2 tipos de solos predominantemente, sendo solo Argila areno pouco
siltosa com pedregulho miúdo sendo distinto apenas em suas cores onde no
primeiro furo tem uma coloração marrom claro no segundo e terceiro vermelho.
E um solo Silte areno pouco argiloso rosa com veios amarelo e branco,
variegado, sendo classificado quanto a sua consistência por meio da NBR 6484
(ABNT, 2020), que tem como parâmetros a compacidade e consistência dos
solos com base no NSPT, Figura 10.
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Figura 26 Definição dos materiais no Geostudio
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Dessa forma foi adotado o pior valor de saturação para verificar o fator
de segurança na pior das hipóteses, sendo este valor de 52% colocado na
parte do teor de umidade volumétrica. Além disso foram adotados valores de
Kx saturado de 1e-06 m/seg e teor de umidade residual de 0,04, na parte de
condutividade hidráulica como exemplificado nas Figuras 27 e 28.
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Figura 27 Teor de Umidade Volumétrica
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Figura 32 Aplicação condições de contorno
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Figura 37 Fator de Segurança análise 2.0
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Para o item 2.2 Estabilidade Global Otimizada foi clonado o tópico
anterior, acrescentando a seleção da opção otimizar a posição da superfície
crítica, assim rodando a análise e verificando as alterações no fator de
segurança, sendo o valor obtido de 0,98, os passos estão dispostos nas
Figuras 40 e 41.
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Figura 41 Fator de Segurança da análise 2.2
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Posteriormente foi clonado novamente o item 2.2 para realização da
análise de estabilidade por sobrecarga, nomeado como item 7.2, neste tópico
foi acrescentado um valor de sobrecarga referente a uma edificação presente
no local e averiguou-se o efeito que isso causava no fator de segurança do
maciço, sendo o valor obtido de 0,98, pode-se observar que não houve
mudança do valor para análise sem sobrecarga, pois este efeito também foi
considerado nos demais tópicos, visando sempre o pior caso, o valor obtido
está representado na Figura 47.
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O próximo passo foi a criação do item 9.1 de Simulação de chuva
utilizando o tópico anterior como análise parente, nele é possível incluir os
dados de chuva presentes na região de estudo, sendo estes dados coletados
em uma estação localizada na cidade de Varginha, pelo site do INMET.
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Em seguida foi feito uma nova análise no Slope/w de equilíbrio limite e
nomeada como 10.0 Estabilidade Chuva, sua análise parente foi a 9.1 sendo
assim possível verificar o fator de segurança, aferindo as alterações conforme
o número de dias de chuva, o resultado de 90 dias de chuva gerou um fator de
segurança 0,65, presentado na figura 51.
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Por fim para o estudo In situ de chuvas foi realizado a clonagem do item
3.0 e renomeando para 3.1 Insitu (chuva) e utilizando a análise 9.1 como
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parente, em seguida clonando o tópico 10.0 e finalizando com o item 10.2
Estabilidade Chuva – Sigma, usando como parente analise 3.1 previamente
clonada e fazendo uma análise do tipo tensão Sigma/w, assim permitindo fazer
as verificações de tensões sem ajuste de umidade, com efeito de chuva a 90
dias e diversas outras opções.
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11. Referências
12.