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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

DE CONSELHEIRO LAFAIETE

ENGENHARIA CIVIL

JÉSSICA FERREIRA NOGUEIRA

ESTUDO DE PATOLOGIAS EM PAVIMENTO ASFÁLTICO NA


CIDADE DE BARROSO - MG

Conselheiro Lafaiete
2021
JÉSSICA FERREIRA NOGUEIRA

ESTUDO DE PATOLOGIAS EM PAVIMENTO ASFÁLTICO NA


CIDADE DE BARROSO - MG

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Engenharia Civil da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Conselheiro
Lafaiete, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. Miguel Ângelo Araújo


Lima.

Conselheiro Lafaiete
2021
Jéssica Ferreira Nogueira

ESTUDO DE PATOLOGIAS EM PAVIMENTO ASFÁLTICO NA


CIDADE DE BARROSO - MG

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Presidente Antônio Carlos de


Conselheiro Lafaiete, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil.

Aprovado em / /

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Miguel Ângelo Araujo Lima– Orientador – FUPAC

Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC

Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC

Conselheiro Lafaiete
2021
Dedico este trabalho aos meus pais Iranilda e Albertino, por não
medirem esforços para que eu chegasse a esta etapa, por todo
amor que me oferecem e dedicação.
AGRADECIMENTO

Agradeço a todas as pessoas que conviveram comigo durante esses anos de vida
universitária, me apoiaram e me ajudaram a evoluir, esse trabalho é reflexo de todos esses
anos. Porém algumas pessoas em especial tiveram maior importância durante a realização do
mesmo.
Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me dado saúde e força para superar todas
as adversidades encontradas pelo caminho.
A minha família por ter sido meu porto seguro. Meu pai e minha mãe por estarem a
todo momento dispostos a me dar a mão e não me deixar cair. Aos meus irmãos, Maria
Gabriele e Pablo por me trazerem leveza, diversão e carinho nos momentos que sem ao menos
saberem eu mais precisei.
Aos meus amigos que se dispuseram a me ajudar e me davam todo apoio, em
especial a Clarisse que em vários momentos ouviu meus lamentos, desesperos e me
tranquilizava e torcia pela minha vitória.
Por fim, à Faculdade Presidente Antônio Carlos de Conselheiro Lafaiete por oferecer
a oportunidade para a realização do sonho de ser Engenheira.
“A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas
dos vencidos do que do gênio do vencedor”.
Madame de Stael
RESUMO usuario
2021-12-01 14:13:18
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Verificar formatação do resumo

Este trabalho apresenta um estudo de caso de uma Rua situada na cidade de Barroso,
com o objetivo de analisar as patologias encontradas e classificar o estado de deterioração do
pavimento. Baseado no Procedimento DNIT-PRO 006/2003, f
usuario

executado o levantamento de dados necessários para que --------------------------------------------


pudesse calcular o Índice de
2021-12-01 14:12:28

Gravidade Individual (IGI) e o Índice de Gravidade Global (IGG), o que por fim classificou o
executou-se
nível de deterioração do pavimento. A via analisada apresentou um
elevado valor de IGG indicando que ela está em péssimo estado de conservação.
usuario
2021-12-01 14:13:01
--------------------------------------------
se encontra

Palavras-chave: Pavimento. Patologias. Deterioração.


ABSTRACT

This work presents a case study of a street located in the city of Barroso, to analyze the
pathologies found and classify the state of pavement deterioration. Based on the DNIT-PRO
Procedure 006/2003, the base data survey was obtained so that the Individual Gravity Index
(IGI) and the Global Gravity Index (IGG) could be calculated, which finally classified the
level of pavement deterioration. The analyzed road has a high IGG value, indicating that it is
in a bad state of conservation.

Key words: Pavement. Pathologies. Deterioration.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Lista de Figuras

Figura 1 – Estrutura do pavimento.........................................................................................17


Figura 2- Distribuição de cargas no pavimento rígido............................................................18
Figura 3- Distribuição de cargas no pavimento flexivel.........................................................19
Figura 4- Delimitação do trecho escohido..............................................................................25
Figura 5- Medição da dimensão de trincas para classifica-las como longas ou curtas..........26
Figura 6 - Patologia, tipo trincas do tipo couro de jacaré.......................................................28
Figura 7 - Patologia, tipo trincas do tipo couro de jacaré.......................................................28
Figura 8 - Patologia, tipo trinca longitudinal..........................................................................29
Figura 9 - Patologia, tipo remendos.......................................................................................29
Figura 10 - Patologia, tipo remendos.....................................................................................30
Figura 11 - Patologia, tipo afundamento................................................................................30
Figura 12 - Patologia, tipo remendos, trincas longitudinais e trincas tipo couro de jacaré.....31
Lista de Quadros

Quadro 1 – Valores dos fatores de ponderação e respectivos defeitos.....................................27


Quadro 2 - Cálculo do IGG do trecho escolhido......................................................................31
Lista de Tabelas

Tabela 1 – Conceito de degradação do pavimento em função so IGG....................................20


Tabela 2 - Valor do Fator de Ponderação................................................................................21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CNT Confederação Nacional de Transporte


DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
IGG Índice de Gravidade Global
IGI Índice de Gravidade Individual
KM Quilômetros
FR Frequência Relativa
FA Frequência Absoluta
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................13
1.1 Objetivos............................................................................................................ 14
1.1.1 Objetivo Geral................................................................................................................14
1.1.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................14
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA..................................................................................15
2.1 O que é pavimento.............................................................................................................16
2.2 Camadas do pavimento......................................................................................................16
2.3 Principais tipos de pavimento............................................................................................18
2.3.1 Pavimentação asfaltica...................................................................................................19
2.4 Método do índice de Gravidade Global - IGG..................................................................20
2.5 Defeitos do pavimento.......................................................................................................22
3 METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................25
3.1 Escolha da via....................................................................................................................25
3.2 Método de levantamento e análise de dados......................................................................26
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS............................................28
5 CONCLUSÕES.......................................................................................................33
REFERÊNCIAS.........................................................................................................34
usuario
2021-12-01 21:33:28 1
--------------------------------------------
*REVER TODA A FORMATAÇÃO DO
TEXTO;
1 INTRODUÇÃO *ACRESCENTAR TÓPICOS NO CÁP. 2;
*ESCREVER, COM MAIS DETALHES,
AS PÓSSÍVEIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS
No Brasil o modal rodoviário é considerado o principal E PROPOR
meio SOLUÇÕES;
de transporte. Segundo
dados da Confederação Nacional de Transportes (CNT, 2019), as estradas do país equivalem a
1.720.700 km, apenas 12,4% pavimentadas e mais de 90% não são planejadas.

Sabe-se que
Segundo após a década
a norma de 50
brasileira do a Departamento
produção de cimento
Nacionalfoi direcionada
usuario de Infraestruturaa de
2021-12-01 14:14:46
indústria da (DNIT-005,
Transportes construção civil, o que
2003), os tirou o foco
termos do uso de como
empregados concreto como pavimento.
defeitos que ocorrem nos
--------------------------------------------
Desde entãoflexíveis
pavimentos a pavimentação flexível
e semirrígidos é afendas,
são: mais utilizada nas Referência?
afundamentos,estradas brasileiras.
ondulação ou corrugação,
Contudo, a mesma
escorregamento, possui menor
exsudação, vidapanela
desgaste, útil e vem apresentando
ou buraco diversas patologias.
e remendos.
Tais defeitos são a principal razão que afeta diretamente a qualidade de uma rodovia.
Os mesmos podem ser gerados através de um mau dimensionamento, má execução,
intemperismos ou decorrentes de seu uso. Portanto, se monitoradas ao longo dos anos, as
patologias encontradas nas rodovias podem ser identificadas e corrigidas.
Considerando tais informações e ajustando a uma escala menor, este trabalho aponta,
por meio de análises em campo, as patologias encontradas no pavimento utilizado na rua
Dona Cici na cidade de Barroso-MG. Além disso, também objetiva analisar as possíveis
causas de tais defeitos e suas consequências.

usuario
2021-12-01 14:15:57
--------------------------------------------
Objetivos devem estar ainda nesta página
1

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo Geral

Analisar um trecho da rua Dona Cici, via não muito trafegada da cidade de Barroso,
mas que apresenta estado crítico, aplicando o método de avaliação de pavimentos, o Índice de
Gravidade Global (IGG).

1.1.2 Objetivos Específicos

 Delimitar o trecho mais crítico da via;


 Adquirir informações da estrutura do pavimento utilizado no trecho em estudo;
 Detectar as principais patologias/defeitos existentes através das
recomendações do Procedimento DNIT-PRO 006/2003;
 Realizar os cálculos do IGI e IGG, verificando o estado de conservação do
pavimento;
 Levantar possíveis causas das patologias apresentadas.
1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As estradas são uma criação do homem que existe a milhares de anos e possui o intuito
de melhorar o acesso a outras áreas e a materiais diversos. Porém, somente no final do século
XVIII foi construída a primeira estrada pavimentada no Brasil. Com o crescimento da malha
rodoviária no país e seu grande uso ficava evidente a sua degradação com o passar dos anos.
A necessidade de manutenção das rodovias é uma questão já antiga no Brasil e infelizmente
com pouco enfoque. (BALBO, 2007)
É de suma importância que os projetos para a construção da rodovia contenham as
características dos veículos que circularão por ela, visto que os mesmos podem transitar com
sobrecarga o que gera boa parte dos danos na pavimentação. Tais danos estão diretamente
ligados ao aumento do risco de acontecer acidentes, pois a presença de ondulações e/ou
buracos, afundamentos traz dificuldades para manter o veículo na rota pretendida, e se
necessária for a mudança de direção brusca, pode ocorrer impactos com outros veículos ou
quaisquer obstáculos que se encontram na via. (CNT,2019)
Desde as civilizações antigas, é sabido que pavimentar as vias é algo essencial para a
adequação e preservação das mesmas, assim como também gera conforto aos usuários e
melhora a condição de tráfego dos veículos proporcionando mais segurança. Porém, com o
tempo, devido à má execução ou grande fluxo de veículos surgem diversos defeitos nas vias.
Segundo Colares (2011), deve-se procurar a restauração do revestimento do pavimento
antes que as falhas vá para as outras camadas além da de revestimento e seja necessáriaa a
recuperação estrutural da via, assim evitaria maiores custos aos cofres públicos.
Uma estimativa do Plano CNT de Transporte e Logística 2018 de investimentos em
projetos para a infraestrutura rodoviária indicou que o gasto necessário para modernização das
vias no Brasil seria de R$496,1 bilhões sendo incluso pavimentação, duplicação, recuperação
do pavimento e outras intervenções. (CNT,2019)
A falta de investimentos implica piores condições das rodovias, tal questão vai além
de interesses privados e econômicos, é diretamente de interesse público, visto
1

que as estradas servem para acesso à educação, saúde, trabalho, lazer e tudo o que
envolve a vida do homem.

2.1 Definição de pavimento


Segundo Bernucci et al. (2006) pavimento é uma estrutura de várias camadas de
espessuras limitadas construída após o processo de terraplenagem e possui função de resistir
aos esforços resultantes do tráfego de veículos, permitindo conforto aos condutores e maior
segurança.
Já Balbo (2007) diz que o pavimento é:
[...]uma estrutura não perene, composta por camadas sobrepostas por diferentes
materiais compactados a partir do subleito do corpo estradal, adequada para atender
estrutural e operacionalmente ao trafego, de maneira durável e ao mínimo custo
possível, considerados diferentes horizontes para serviços de manutenção
preventiva, corretiva e de reabilitação, obrigatórios.
Por fim, Danieleski (2004) mencionando a atual Norma Brasileira de Pavimentação,
NBR 72/1982 determina pavimento como sendo uma estrutura construída e destinada a
resistir e distribuir os esforços verticais produzidos pelo tráfego ao subleito, resistir aos
esforços horizontais nela atuantes dando mais durabilidade a superfície de rolamento e
melhorar as condições de rolamento quanto a comodidade e segurança.

2.2 Camadas do pavimento


A estrutura do pavimento é concebida de forma que receba e transmita os esforços,
aliviando as camadas inferiores. Cada camada possui suas funções, porém as mesmas devem
propiciar aos veículos condições de suporte e rolamento, adequadas.
usuario
A NBR 7207/82 certifica que o pavimento é composto por quatro
2021-12-01 camadas, que são
14:17:19
--------------------------------------------
reconhecidas como: Referência
 Revestimento
 Base
 Sub-base
 Subleito

O revestimento deve resistir as ações do tráfego e transmiti-las as outras camadas,


melhorando as condições de rolamento, quanto a segurança e conforto.
usuario
2021-12-01 14:17:31
--------------------------------------------
Espaço?
1

Essa camada tem sua espessura admitida em todos os dimensionamentos, para vias simples as
espessuras usuais são de 3 a 5 cm, para autoestradas são mais espessas, entre 7,5 e 10,0 cm
(SENÇO,2001). Segundo Bernucci et al. (2006) essa camada também deve ser impermeável e
precisa resistir aos esforços do contato pneu-pavimento que variam conforme a velocidade e a
carga dos veículos.
A base é a camada que deve aliviar a tensão nas camadas inferiores, também permitir
a drenagem de águas que infiltram no pavimento (SILVA, 2008). Ess
camada deve ser bem construída e com materiais de qualidade, visto que é nela
onde ocorre a tensão máxima de cisalhamento. As bases podem ser constituídas
A estabilizado
por solo sub-base é naturalmente,
a camada complementar a base,
mistura de solos ela é aplicada
e agregados quando
(solo-brita), brita não for
aconselhável construir
graduada, ligante a base
asfáltico, diretamente
concreto sobre ao camada
etc. Quando subleitode(SENÇO,2001).
base necessitar Ela
ser pode ser
constituída por Cascalho,
muito espessa solo-cal
para conseguir e solo-cimento
distribuir (SILVA,
os esforços, 2008). dividi-la em duas
procura-se
Já ooriginando
camadas, subleito é a sub-base.
fundação do pavimento. Essa camada é constituída de material natural
consolidado e compactado, em caso de corte do corpo da estrada, ou por material transportado
e compactado que é o caso de aterros.
A Figura 1 ilustra a estrutura do pavimento, com as camadas descritas acima.

Figura 1 – Estrutura do pavimento

Fonte: Bernucci et al. (2006)

2.3 Principais tipos de pavimento


1

Os pavimentos são divididos em dois tipos básicos: rígidos e flexíveis. Na atualidade


tem-se o costume de denomina-los pavimentos de Concreto de Cimento Portland e
pavimentos asfálticos, indicando a classe de revestimento do pavimento. Segundo Silva
(2008) podemos subdividir os pavimentos de revestimento asfáltico como pavimento flexível,
pavimento semirrígido, pavimento invertido, Deep-Strengh e Full Depth-Strengh. Já o
pavimento com revestimento de concreto é subdivido como de concreto simples, armado e
protendido.
Conforme Balbo (2007) a diferença entre pavimentos rígidos e flexíveis é como cada
um distribui os esforços que recebem para o subleito. O pavimento rígido distribui a carga em
uma área maior do subleito, já que a tensão é distribuída de maneira semelhante por toda a
placa de Concreto. No pavimento flexível essa mesma carga atuante gera um campo de
tensões muito concentrado ao redor do local onde a carga é aplicada. As figuras 2 e 3
demonstram a distribuição de cargas em cada categoria de pavimento citado.

Figura 2- Distribuição de cargas no pavimento rígido

Fonte: Balbo (2007)


1

Figura 3- Distribuição de cargas no pavimento flexivel

Fonte: Balbo (2007)

A escolha de qual pavimento deve-se utilizar depende de vários fatores.


Porém,Vale
devido ao menor
ressaltar custo
também queinicial e o temporodoviários
os pavimentos de execução mais rápido,
apresentam o
características
pavimentodos
diferentes flexível é o sendo
urbanos, mais utilizado, no por
elas citadas entanto o mesmo
Fernandes necessita
Jr.(1997) comode ovárias
tráfego nos
manutenções
pavimentos com o passar
urbanos sendo do
emtempo, o queparte
sua maior acabacomposto
elevandopor
o seu custo. de passeio e ônibus
veículos
urbanos e raramente por veículos pesados. Também se diferem pela existência de redes de
infraestrutura como abastecimento e distribuição de água, rede de esgoto construídas sob o
pavimento urbano.

2.3.1Pavimentação asfáltica

De acordo com
Bernucci et al. na maioria dos pavimentos brasileiros é minerais
utilizado uma mistura de agregados com ligantes asfálticos, usados
proporcionalmente e processada para que garanta a impermeabilização, durabilidade,
estabilidade, resistência a derrapagem, flexibilidade e resistência usuario
a fadiga e ao trincamento.
2021-12-01 14:19:49
--------------------------------------------
A mistura mais utilizada no país é o Concreto Asfáltico, usualmente chamado
Ano?
Concreto Betuminoso Usinado a Quente. O uso do asfalto na pavimentação é um dos mais
importantes e mais antigos. No Brasil, cerca de 95% das estradas pavimentadas são de
revestimento asfáltico.(BERNUCCI ET AL.)

usuario
2021-12-01 14:20:05
--------------------------------------------
Ano?
2

Os acordo
de pavimentos
com asfálticos
os tipos de
são classificados

mistura, podendo ser elas:


 Mistura usinadas qu sã mistura produzida e usina
estacionárias e após através de vibroacabadoras são transportadas
para o local onde serão aplicadas. Essa categoria de mistura é
subdivido em misturas usinadas a quente ou pré-misturadas a frio.
2.4 Método do Índice de Gravidade Global – IGG
São exemplos dessa mistura o concreto asfáltico e areia-asfalto a
Os parâmetros estabelecidos para aplicar o método do IGG são determinados pela
quente
Norma DNIT 006/2003-PRO, avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e
 Misturas in situ em usinas móveis são misturas processadas em usinas
semirrígidos. Tal método possui o objetivo de chegar a um valor final que pode variar entre 0
móvei especiais, a mistur agregado ligant é feit ante d
a 160, determinando a condição em que se encontra o pavimento. A Tabela 1 demonstra a
aplicação da mesma no pavimento. O tratamento superficial é exemplo
relação do valor encontrado para o IGG com a qualidade do pavimento.
dessa mistura.

Tabel 1 – Conceito de degradação do pavimento em função do IGG.

Fonte: DNIT, 006/2003 - PRO. usuario


2021-12-01 19:39:55
--------------------------------------------
Figura aplicados a cada
O cálculo do IGG é embasado no uso de fatores de ponderação
patologia citada. Esses fatores que tem que ser calculados são a frequência
2

relativa (Fr) dada pela equação demonstrada abaixo, que depende da frequência absoluta
(Fa) sendo o número de vezes em que a ocorrência foi notada.

fax100
Fr 
n
Onde,
Fr = Frequência relativa; Fa
= Frequência absoluta;
N = Número de estações inventariadas.

Encontrada a frequência relativa para cada uma das patologias calcula-se o Índice de
Gravidade Individual dado pela seguinte equação:

IGI  Frxfp
Onde,
Fr = Frequência relativa;
Fp = Fator de ponderação obtido pela Tabela 2.

Tabela 2 – Valor do Fator de Ponderação

usuario
2021-12-01 14:27:27
--------------------------------------------
Legenda?
Fonte: DNIT, 006/2003 - PRO.

Por fim, calcula-se o índice de Gravidade Global obtido pela soma dos índices de
gravidade individuais calculados de cada patologia. O IGG é dado por:
2

IGG   IGI

Onde,

 Somatório dos Índices de Gravidade Individual.


IGI

Encontrado o valor final do IGG, a correspondência que define o grau de


usuario
degradação do pavimento é identificada na Tabela
2021-12-01 14:21:26
--------------------------------------------
Colocar a Tabela 1aqui
2.5 Defeitos no pavimento
O Relatorio Gerencial da pesquisa CNT de rodovias (2019), afirma que:
[...]Em relação ao critério Pavimento – altamente relevante para a eficiência
energética veicular –, constata-se que 52,4% da extensão possuem deficiências[...]
Tais deficiências, nos pavimentos rígidos, podem ser estruturais ou funcionais. As
estruturais são aquelas que afetam a capacidade do pavimento em suportar as cargas do
tráfego. Trincas transversais e interseção de trincas são exemplos dessas deficiências. Já as
funcionais afetam a segurança de dirigibilidade, como exemplo temos a rugosidade e
polimento da superfície (SILVA,2008).
Já as patologias nos pavimentos flexíveis são listadas pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte (DNIT,2003) como fendas, fissuras, trincas, afundamento,
ondulação ou corrugação, escorregamento, exsudação, desgaste, panela ou buraco e remendo.
As fendas são denominadas como qualquer ruptura na superfície do pavimento que
leve a aberturas de diversas formas. As fissuras e as trincas são ambas fendas, porém de
dimensões diferentes. As fissuras são de largura capilar, podendo somente ser perceptíveis a
uma distância inferior a 1,50 m. Já as trincas possuem aberturas maiores que a das fissuras,
são facilmente visíveis (DNIT,2003).

usuario
2021-12-01 14:22:12
Ess patologia se manifesta de várias formas, sendo elas:--------------------------------------------
 Trincas transversais que se manifestam perpendiculares
Espaçamento?
ao eixo estradal e se
classificam como curtas quando sua extensão for menor que 1 m ou como
longas;
2

 Trincas longitudinais que são paralelas ao eixo estradal e se classificam da


mesma forma que as transversais;
 Trincas couro de jacaré que são trincas interligadas que possuem ângulos
agudos sendo a menor aresta menor que 30 cm. De incio são só trincas
isoladas, mas caso não seja corrigida essa patologia, surgirá muitas panelas
no pavimento;
 Trincas em bloco que também são trincas interligadas, porém em forma de
blocos irregulares.
Segundo Silva (2008) as trincas podem ser devido à fadiga ou não. A fadiga é
relacionada a repetição da passagem de carga de veículo.
Já o afundamento é a deformação com depressão da superfiície do pavimento.
Podendo ser afundamento plástico ou de consolidação (CNIT,2003). Os afundamentos
plásticos são devidos a deformação plástica das camadas do pavimento e possuem elevações
ao longo dos lados do afundamento. Os de consolidação são devidos a consolidação
diferencial em camadas do pavimento (SILVA, 2008).
Ondulação ou corrugação são defeitos transversais na superfície do pavimento. Esses
defeitos de acordo com Silva (2008) ocorrem devido à má execução, excesso de asfalto ou
finos. São mais vistos em subidas, rampas, curvas e interseções, pois são geradas pelos
veículos em áreas submetidas a aceleração ou frenagem.
Outro defeito encontrado nos pavimentos é o escorregamento que é a locomoção do
revestimento em relação à camada subjacente do pavimento, apresentando fendas em meia-
lua (DNIT,2003).

A patologia denominada exsudação ocorre devido ao excesso de ligante


betuminoso na superfície do pavimento. Com o aumento da temperatura o asfalto
dilata e, sem espaço para ele ocupar, exsudará através do revestimento. O
pavimento que sofreu essa patologia apresenta o aspecto de molhado em dias
quentes, em função do reflexo da luz.
Panela ou buraco são as deformidades apontadas como cavidades que se
formam no revestimento. Esse defeito é resultado do processo avançado de
degradação do pavimento, pois podem chegar as camadas inferiores da estrutura e
afetar a capacidade estrutural do pavimento.
2

Por fim o remendo é a panela com uma ou mais camadas de pavimento


colocadas sobre a mesma, para minimizar o efeito dessa patologia. Por muitas
vezes o remendo acaba causando um transtorno ainda maior, pois se não são bem
executados geram desconforto e prejuízos. Podem ser classificados como remendo
superficial ou profundo. Remendo superficial atinge somente a superfíci d
pavimento, com a utilização de uma camada betuminosa. Já o remendo profundo
substitui o revestimento e algumas camadas inferiores do pavimento.
2

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

Este estudo teve como proposit realizar uma avaliação superficial do


pavimento de um trecho de uma via pública, situada no município de Barroso em um bairro não
muito movimentado. A pesquisa foi de ordem qualitativa, visto que a
usuario
2021-12-01 14:23:10
abordagem qualitativa é conhecida como aquela que permite o entendimento de um
--------------------------------------------
Baseado segundo
acontecimento na revisão bibliográfica,
a análise foi analisada
das variáveis as situações
envolvidas Retirar de em
no contexto deterioração
que ele de um
trecho
ocorreda Rua Dona Cici. Realizou-se uma inspeção no local registrando todas as patologias
encontradas e a gravidade das mesmas. O levantamento manual foi realizado por duas
pessoas que percorriam o pavimento em análise e, com o uso de ferramentas simples como
trena e régua, identificava o tipo de defeito, sua extensão e gravidade.

3.1 ESCOLHA DA VIA

A via analisada foi escolhida considerando o fato da mesma apresentar


elevado grau de defeitos mesmo com boa parte dela ter sido reconstruída
recentemente.
Figura 4 - Delimitação do trecho escolhido
Para a realização dos estudos foi escolhido um trecho com extensão de 100
usuario
2021-12-01 14:23:43
metros. A Figura 4 delimita o trecho escolhido para levantamento dos dados.
--------------------------------------------
Formatação

Fonte: Google Maps 2021


2
usuario
2021-12-01 14:23:51
--------------------------------------------
Espaçamento?

3.2 MÉTODO DE LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS

Para realizar o levantamento e a análise dos dados foi usado como orientação
usuario
2021-12-01 14:24:14
o Procedimento DNIT-PRO 006/2003, que se baseia em fazer uma avaliação da
--------------------------------------------
Formatação
condição do pavimento por meio da contagem e análise visual das patologias. Para
enfatizar a gravidade dos defeitos é atribuído fatores de ponderação, que por fim
determinaráFigura
se o pavimento estádaoudimensão
5 – Medição não preservado.
de trincas para classifica-las como longas ou
Inicialmente foi efetuada a análise visual
curtasdo pavimento, considerando a
presença ou não de panelas, trincas, afundamentos, remendos, ondulações,
escorregamentos, exsudações e desgaste superficial. Também foi realizado
registros fotográficos de todos os tipos de defeitos encontrados no trecho.

usuario
2021-12-01 14:24:53
--------------------------------------------
Onde se encontra a citação da Figura 5?

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Em seguida foi realizado o estaqueamento de 20 em 20 m, utilizando trena e giz,


totalizando 10 estações. Logo após foi recolhido os dados preenchendo a planilha d DNIT,
006/2003 –PRO, anotando todos os defeitos encontrados na extensão da via. O próximo
passo foi calcular o Índice de Gravidade Individual das
2

patologias (IGI) dado pela multiplicação da frequência relativa de cada defeito por seu fator
de ponderação. O valor dos fatores de ponderação é dado pelo Quadro 1.

Quadro 1- Valores dos fatores de ponderação e respectivos defeitos

usuario
2021-12-01 14:25:22
--------------------------------------------
Conteúdo de Cap. 2

Fonte: Procedimento DNIT 006/2003 – PRO, p 5

Por fim, foi calculado o Índice de Gravidade Global do pavimento (IGG)


somando os Índices de Gravidade Individuais.
2

4 RESULTADO
usuario
2021-12-01 14:32:27
--------------------------------------------
O levantamento de dados da rodovia em estudo foi realizado
Citar as porpossíveis
meio da observação
causas e propor solução para
recuperação
tátil-visual. Em boa parte do pavimento destacaram-se alguns tipos de defeitos. As Figuras 6 e
7 mostram a patologia encontrada em maior número na via.

Figura 6 – Patologia, tipo trincas do tipo couro de jacaré.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Figura 7 – Patologia, tipo trincas do tipo couro de jacaré.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Esse tipo de patologia foi percebido em grande parte do trecho delimitado. É um


defeito estrutural e dentre suas causas está a má qualidade da estrutura ou de uma das
camadas do pavimento, fim da vida útil do mesmo e degradação do
2

revestimento em consequência das ações do tráfego. A Figura 8 mostra outra


patologia encontrada no trecho analisado.

Figura 8 – Patologia, tipo trinca longitudinal.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Essa patologia foi encontrada apresentando várias espessuras. Tal defeito é funcional
e estrutural, pois além de causar irregularidade enfraquece o revestimento do pavimento. Sua
provável causa é a dilatação/contração do revestimento. Nas Figuras 9 e 10 está representado
outro defeito encontrado mais de uma vez na via.

Figura 9 – Patologia, tipo remendos.

Fonte: Arquivo próprio da autora.


usuario
2021-12-01 14:26:22 3
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Espaçamento?

Figura 10 – Patologia, tipo remendos.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Observou-se em alguns pontos a incidência de remendos, encontrando-se os mesmos


já em péssimo estado. Provavelmente o material utilizado no mesmo foi de baixa qualidade.
A Figura 11 mostra uma outra patologia identificada no trecho em análise.

Figura 11 – Patologia, tipo afundamento.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Esse defeito foi encontrado em diversos pontos da via. Uma causa provável dessa
patologia é o enfraquecimento de uma ou mais camadas do pavimento.
3

Ao longo da via foi observado a ocorrência de mais de uma patologia em alguns


locais, como remendos, trincas longitudinais e trincas tipo couro de jacaré. A Figura 12
demonstra esse fato.

Figura 12 – Patologia, tipo remendos, trincas longitudinais e trincas tipo couro de jacaré.

Fonte: Arquivo próprio da autora.

Com os registros fotográficos e a planilha com a ocorrência das patologias


preenchida, obteve-se o seguinte resultado para o cálculo do IGG demonstrado no Quadro
02.

Quadro 02 – Cálculo do IGG do trecho escolhido

Obtendo o valor do IGG e o relacionando com os dados da Tabela 01, foi


verificado que o valor encontrado ultrapassa muito o dado IGG > 160, o que o classifica
como de péssima qualidade.
3

O fator que mais influenciou para que o valor do IGG fosse tão elevado foi o desgaste da
via, assim como também o grande número de trincas transversais, longitudinais e trincas do tipo
couro de jacaré.
3

5 CONCLUSÕES

A partir de todo conhecimento teórico adquirido e os levantamentos realizados para


que chegasse aos resultados utilizando o Procedimento DNIT-PRO 006/2003, foi possível
concluir que o trecho analisado apresentou um valor absurdamente alto de Índice de
Gravidade Global, o que é preocupante, pois classifica a via como sendo de péssima
qualidade. Visitas ao local atravessando o trecho com um veículo comprova isso e o quão
desconfortável é para o condutor utiliza-la.
Considerando que esse trecho passa por reconstruções em curtos espaços de tempo,
nota-se as falhas de execução e também uso de produtos de baixa qualidade.
A via estud necessita urgentemente de intervenção. Deve-se realizar um
levantamento mais detalhado de modo a conhecer melhor as patologias existentes e buscar a
melhor técnica para a recuperação da via.
As ações de manutenção de pavimentos consistem em maior parte na execução de
remendos, selagem de trincas e aplicação de capas selantes.
Nas recuperações de trincas pode ser utilizado a técnica de capa selante que consiste
na aplicação de ligante asfáltico continuamente sobre a superfície do pavimento, ou também o
tratamento superficial que é a aplicação de ligantes asfálticos e agregados na pista, sem
mistura prévia, e posteriormente compactado.
Para o tratamento de recuperação dos afundamentos o indicado é a técnica de
recapeamento, que consiste na construção de uma ou mais camadas asfálticas sobre o
pavimento existente, em sua maioria inclui uma camada para corrigir o nivelamento do
pavimento antigo e em seguida uma camada com espessura uniforme.
Na reparação dos remendos deve ser realizado um corte reto no pavimento, que forme
90° com a superfície, aplica-se o revestimento espalhando ao redor do local e em seguida
realiza a compactação para dar acabamento
3

REFERÊNCIAS

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<https://books.google.com.br/books?id=py6zCgAAQBAJ&pg=PT17&lpg=PP1&focus
=viewport&hl=pt-BR&output=html_text >Acesso em 19/05

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Rio de Janeiro: Petrobras; ABEDA, 2008.Disponível
em<https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-1- Introdu%c3%a7%c3%a3o.pdf
>Acesso em 25/05

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em:https://pesquisarodovias.cnt.org.br/downloads/ultimaversao/gerencial.pdf.
Acesso em 14 abril. 2021.

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Tavares... [et al.]. 1. ed. - Brasília: 2005. Disponível em
<https://www.confea.org.br/sites/default/files/2019-
05/LIVRO_RONALDO_ORCAMENTOS_E_CUSTOS.pdf > Acesso em 28/05

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES, CNT. Pesquisa CNT de


rodovias 2019. Disponível em< https://pesquisarodovias.cnt.org.br/relatorio-gerencial 2019
Acesso em 19/05

DANIELESKI, Maria Luiza. Proposta de metodoloogia de avaliação superficiaal de


pavimentos urbanos: aplicação à rede viária de Porto Alegre. 2004, 187 f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil) apresentada ao Programa de Pós- Graduação em
Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 2004. Disponivel em:
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005/2003 – TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos. Rio de Janeiro: IPR,
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3

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DNIT- DEARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.


Norma 005/2003. Defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos. Rio de Janeiro: IPR, 2003.
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1.pdf/view > Acesso em 14 abril. 2021.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT


006/2003 – PRO: Avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos
- Procedimento. Rio de Janeiro, 2003, 10 p. Disponível em:
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Fernandes Jr., José Leomar. Eficiência Econômica e de Engenharia para as rodovias: Uma
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https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
normas/coletanea-de-normas/procedimento-pro/DNIT_006_2003_PRO

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