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Prof. Luiz M.

Couto
2019
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Flexão Pura

Flexão Simples

Exercícios
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Flexão Pura (! = 0)
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Considerações sobre o campo de deslocamentos

Flexão Pura
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Considerações sobre o campo de deslocamentos


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Considerações sobre o campo de deslocamentos

q Como ! = #$% no trecho, a curvatura será a mesma


em todas as seções transversais da barra (desde que
seja homogênea)

Portanto, o eixo da barra é um arco de circunferência

q Por simetria, os pontos das seções transversais


médias não podem tender para a direita ou para a
esquerda, ou seja, devem permanecer no mesmo
plano

Portanto, as seções planas permanecem planas e


perpendiculares ao eixo deformado da barra
(Hipótese de Bernoulli)
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Cálculo das Deformações


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Cálculo das Deformações


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Cálculo das Deformações

q A deformação longitudinal da fibra genérica à


distância ! da linha neutra é calculado como:

Mas

Portanto
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Cálculo das Deformações

q Observação:

ü As deformações variam linearmente com y;


ü Obtidas a partir de relações puramente geométricas
(independe das propriedades do material).
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração das propriedades do material


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração das propriedades do material

q Pela Lei de Hooke, temos:

q Observação:

ü As tensões também variam linearmente;


ü A posição da linha neutra ainda é desconhecida (eixo
!).
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais

q Equilíbrio das forças em z:

O eixo ! é central, ou seja, a linha neutra passa pelo CG


da seção transversal.
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais

q Equilíbrio de momentos em torno do eixo !

Mas, por hipótese:

Portanto:

A flexão só ocorre no plano de aplicação do momento,


conforme admitido, se esse plano contém um eixo
central de inércia da seção transversal: "#$ = 0
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais

q Equilíbrio de momentos em torno do eixo !

Mas

Logo
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais

A partir do campo de deslocamentos e das propriedades


do material vistos anteriormente, temos:

Portanto

A tensão máxima corresponde a !"á$ , ou seja:

Onde % é o módulo de resistência a flexão da seção


transversal ['(]
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Consideração do equilíbrio entre os esforços internos solicitantes e as


tensões normais

q Observação:

ü As relações obtidas para uma barra reta em flexão


pura podem ser consideradas exatas, uma vez que
não se fez nenhuma suposição arbitrária (dentro de
uma região especificada pelo Princípio de Saint-
Venant).
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Flexão Simples – Caso Geral (! ≠ 0)


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Flexão Simples – Caso Geral (! ≠ 0)

q No caso da flexão simples, aparecem tensões de


cisalhamento no plano da seção transversal, de
resultante igual ao esforço cortante !
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Deformação associada ao Cisalhamento


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Deformação associada ao Cisalhamento

q As tensões tangenciais " são acompanhadas de


deformações angulares #, onde:

e ! é o módulo de elasticidade transversal


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Deformação associada ao cisalhamento


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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Deformação associada ao cisalhamento

q Em virtude da presença de tensões de cisalhamento,


surgem deformações angulares que não aparecem
na flexão pura;
q Uma vez que essas tensões não se distribuem
uniformemente na seção, também a distorção será
variável ao longo da altura e assim as seções
transversais não permanecem planas.
q O efeito da distorção sobre a distribuição das
tensões normais deve ser considerado em duas
situações:
ü Força cortante constante (! = #$%);
ü Força cortante variável.
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Força cortante constante (! = cte)

q Neste caso os resultados obtidos na flexão pura são


absolutamente exatos também na flexão simples,
uma vez que todas as seções possuem a mesma
deformação por cisalhamento
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Força cortante variável

q Neste caso as expressões obtidas para a flexão pura


levam a um erro na estimativa das tensões da ordem
de ℎ/# (onde ℎ é a dimensão da seção no plano da
flexão);
q Como, por definição, as barras são caracterizadas por
relações muito pequenas entre a altura e o
comprimento, portanto o erro também se torna
pequeno.
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Cálculo das tensões normais

q Conclusão:

ü A hipótese de manutenção das seções transversais


planas é bastante razoável também na flexão
simples, podendo-se fazer:
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Exercícios

IO S
C Í C
ER
EX
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Tensões e Deformações / Tensões da Flexão

Exercícios

q Calcular as tensões máximas na viga de seção quadrada abaixo, considerando as duas


orientações da seção transversal e máxima carga P para que a orientação escolhida resista a
tensão admissível adotada:
ü ! = 15 Gpa
ü ()*+ = 50 Mpa
ü . = 40 kN
ü 2 =1m
ü ℎ = 0,20 m

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