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A AUDIODESCRIÇÃO E A CULTURA
SALVADOR
2019
1
A AUDIODESCRIÇÃO E A CULTURA
Trabalho de Conclusão de
curso apresentado como requisito
para aprovação no curso de pós-
graduação em Tradução
audiovisual de inglês, da Estácio
de Sá, sob orientação dos
professores João Arthur da Silva
Souza e Meritxell Almarza Bosh.
SALVADOR - BA
2019
2
RESUMO
ABSTRACT
The aim of this article is to supply base material that can be easily understood
by our representatives, who will further act in the evolution and regulation of the
existing laws on accessibility, so that being disclosed the aspects of audio
description as part of artistic and cultural expression, it can be included into an
existing group of benefits and cultural promotion laws. Explaining the
translation of the cultural contexts in audio description and the importance of
enabled professionals together with some aspects of the right and its unfolding,
this article expects to provide our representatives with a summary of the
essential information to a better understanding, not only of the necessity of
producing audio description material, but also of the importance of really
ensuring the broadcast and dissemination of these works.
Sumário
1. Introdução. 6
4. O direito à cultura. 11
5. Conclusão. 13
6. Referências. 13
6
1. Introdução
“Um texto não é um recipiente dentro do qual são despejados significados a serem
transmitidos, mas uma estrutura (ou sistema de significados) por onde significados são
produzidos dentro de um contexto cultural.”
audiodescrição deve ser: a ponte entre a imagem não vista e a imagem construída na mente de
quem ouve a descrição. “
2. O conceito de audiodescrição
“Os roteiros de audiodescrição são considerados obras intelectuais e sua utilização se dará nos
termos da legislação sobre direitos autorais.”
“...qualquer texto, especialmente os audiovisuais, não faz sentido e não tem razão de ser se
não estiver incluído num contexto, ligado ao coração de uma sociedade em particular e a uma
cultura específica.”
Pedersen (2005) propõe algumas estratégias para lidar com estas referências
culturais extralinguísticas, tais como:
Quando, num filme, uma pessoa murmura uma oração numa capela
cristã, sem que se possa identificar exatamente o que está dizendo; porém se a
informação de que aquela personagem é de uma religião específica, é
determinante para entender cenas futuras, este contexto tem de ser passado
ao espectador que não consegue identificar a referência visual. Essa
adaptação exige conhecimento, técnica e talento. Quando um fotógrafo retrata
uma obra de outro artista para um catálogo, ele precisa tomar decisões
importantes como luz, enquadramento, precisa captar a essência da obra,
talvez até com um novo objetivo. O resultado não será igual à obra original,
terá a contribuição da arte da fotografia, um novo olhar, que não pode, de
modo algum, inventar o que não existe, mas que deve capturar toda a essência
do que se vê e expressá-la novamente. Isto também é arte. Portanto, de todas
as estratégias que o audiodescritor pode usar, a criação, nunca do que não
está lá, mas a criação de uma forma de expressar o que já existe, é o elemento
que deve nortear suas soluções.
4. O direito à cultura
Destaca-se que:
5. CONCLUSÃO
6. Referências