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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – PÓS-GRADUAÇÃO EM TRADUÇÃO AUDIOVISUAL DE INGLÊS

Adriana Camara Gonçalves de Aguiar

A AUDIODESCRIÇÃO E A CULTURA

UM BREVE GUIA PARA O LEGISLADOR

SALVADOR

2019
1

ADRIANA CAMARA GONÇALVES DE AGUIAR

A AUDIODESCRIÇÃO E A CULTURA

UM BREVE GUIA PARA O LEGISLADOR

Trabalho de Conclusão de
curso apresentado como requisito
para aprovação no curso de pós-
graduação em Tradução
audiovisual de inglês, da Estácio
de Sá, sob orientação dos
professores João Arthur da Silva
Souza e Meritxell Almarza Bosh.

SALVADOR - BA

2019
2

RESUMO

O objetivo deste artigo é fornecer material de base que possa ser


facilmente compreendido por nossos legisladores, que irão futuramente agir na
evolução e regulamentação da legislação vigente sobre acessibilidade, para
que sendo revelados os aspectos da audiodescrição como parte de expressão
artística e cultural, a mesma possa ser incluída dentro de um conjunto já
existente de benefícios e leis de incentivo e promoção da cultura. Explicando a
tradução dos contextos culturais na audiodescrição, a importância de
profissionais capacitados e acrescentando alguns aspectos do direito e seus
desdobramentos, este artigo espera proporcionar aos nossos representantes
um resumo das informações essenciais para melhor compreensão, não só da
necessidade de produção de material com audiodescrição, mas também da
importância de se garantir de fato a veiculação e divulgação destas obras.

Palavras-chave: Tradução. Audiovisual. Acessibilidade. Audiodescrição.


Cultura.
3

ABSTRACT

The aim of this article is to supply base material that can be easily understood
by our representatives, who will further act in the evolution and regulation of the
existing laws on accessibility, so that being disclosed the aspects of audio
description as part of artistic and cultural expression, it can be included into an
existing group of benefits and cultural promotion laws. Explaining the
translation of the cultural contexts in audio description and the importance of
enabled professionals together with some aspects of the right and its unfolding,
this article expects to provide our representatives with a summary of the
essential information to a better understanding, not only of the necessity of
producing audio description material, but also of the importance of really
ensuring the broadcast and dissemination of these works.

Key words: Translation. Audiovisual. Accessibility. Audio description.


Culture.
4

Agradeço especialmente à professora


Larissa Magalhães Costa, da universidade
Estácio de Sá, especialista em audiodescrição,
por suas indicações e aulas inspiradoras. Não
poderia deixar também de mencionar as
pessoas cujo pioneirismo me guiou na escolha
do tema como Eliane Franco, cujo trabalho em
audiodescrição é exemplo para todos. E
agradeço, antecipadamente, a todos aqueles
que sabem que um dia nós também
envelheceremos e que os diferentes tipos de
limitações que possam nos atingir, merecem a
atenção de nossos legisladores agora; não só
para que no futuro, não sejam barreiras à
nossa independência mas porque temos de
respeitar os impostos pagos por quem já as
enfrenta todos os dias.
5

Sumário

1. Introdução. 6

2. O conceito de Audiodescrição (AD). 9

3. A necessidade da AD para compreensão de 10


contextos culturais.

4. O direito à cultura. 11

5. Conclusão. 13

6. Referências. 13
6

1. Introdução

A tradução audiovisual inclui a tradução da imagem, o que em obras


estrangeiras impõe ainda o desafio de expressar a cultura, as referências,
pensamentos, ideias e costumes de outros povos, onde o que é tão óbvio que
não necessita de tradução numa determinada cultura; carece às vezes de
suporte e adaptação para ser entendido por outra. A exemplo de gestos com
seus diferentes significados em culturas diversas, que não podem ser somente
descritos; tornando portanto a audiodescrição matéria que precisa abranger
estratégias de tradução intersemiótica do contexto cultural dentro de seu
roteiro.

Como comentam Bertrand e Hughes (2005, pg.173):

“Um texto não é um recipiente dentro do qual são despejados significados a serem
transmitidos, mas uma estrutura (ou sistema de significados) por onde significados são
produzidos dentro de um contexto cultural.”

Sendo a imagem um texto a ser comunicado, isto faz com que o


contexto cultural deva fazer parte da tradução da imagem na
audiodescrição.

Considerando ainda a audiodescrição uma área da tradução audiovisual,


podemos lembrar da própria definição de tradução audiovisual. Segundo
Bearbetet Von Lukas Bogucki (2015,vol.30)

“O termo tradução audiovisual se refere a todo modelo de transferência linguística que


objetive traduzir os diálogos originais de produtos audiovisuais, de forma a torná-los
acessíveis a uma audiência maior. A coerência entre o original e o diálogo almejado não é
tão simples, porque o tema da tradução audiovisual não são somente textos verbais, mas
também textos que incluem elementos semióticos diferentes, os verbais e os elementos usuais
mas também gestos, sons, gráficos e movimento. E cada modalidade semiótica tem um
significado fundamental para a compreensão do texto, logo não pode ser negligenciada pelo
tradutor.”

Pelo exposto acima, a essência da própria definição de tradução


audiovisual, inclui tornar o produto acessível a uma audiência maior, e por
que não inclusivo? Melhorar a acessibilidade do produto de forma aprazível
7

para qualquer público, deveria ser assunto melhor discutido e aprimorado, e


contemplar contextos culturais a torna mais interessante e reforça a
possibilidade de seu uso como recurso educativo ampliando seu público alvo.

Esta necessidade de maior “abrangência” da audiodescrição, tornando


o produto acessível a pessoas com variadas necessidades especiais, sem se
tornar maçante ao público convencional, vai além do trabalho de traduzir a
imagem. Assim como a literatura é arte, a audiodescrição é um gesto artístico
de tradução audiovisual que contempla por completo a definição de tradução
intersemiótica ou transmutação, por meio de estratégias de explicitação
(interpretação) e de inferência (descrição), posto que ao mesmo tempo em que
transforma a imagem em texto, orienta o caminho de volta das palavras ao
mundo imaginário do ouvinte, sendo portanto a tradução artística de uma obra
sob uma nova ótica.

Se por um lado o trabalho do roteirista de audiodescrição humano talvez


demore a ser substituído completamente pela Inteligência Artificial (visto que
computadores são muito bons em dar respostas, mas ainda estão um pouco
longe de fazer as perguntas certas nessa área), há uma tendência a
simplesmente dar cumprimento às exigências legais através de vozes
sintetizadas. A audiodescrição tem que ser mais do que uma voz mecânica,
apressada e descritiva, deve se cercar de estratégias justificadas e se utilizar
da semiótica para identificar toda linguagem possível e transmitir ao público
não só a mera descrição da imagem, mas toda intenção de comunicação,
sentido e sentimento que aquela imagem pode gerar. É preciso muito mais do
que uma voz mecanizada, é necessário que se tenha um audiodescritor e um
locutor com capacitação técnica e os recursos necessários, tornando a
compreensão da imagem não apenas possível, porém mais completa e
aprazível. Audiodescrição deve ser uma ponte entre referencias culturais de
universos diferentes, plena de sentido, como já mencionado por (LIMA et al.,
2009).

“A audiodescrição não é uma descrição qualquer, despretensiosa, sem regras,


aleatória. Trata-se de uma descrição regrada, adequada a construir entendimento, onde antes
não existia, ou era impreciso; uma descrição plena de sentidos e que mantém os atributos de
ambos os elementos, do áudio e da descrição, com qualidade e independência. É assim que a
8

audiodescrição deve ser: a ponte entre a imagem não vista e a imagem construída na mente de
quem ouve a descrição. “

A construção dessa imagem na mente do espectador, deve antes de


tudo ser aprazível, não só ao público com necessidades especiais, mas a
qualquer tipo de público, para facilitar sua difusão. E isto pode e deve ser
garantido por lei, tomemos como exemplo a Norma espanhola (UNE/153020 -
AENOR, 2004)

” Ao realizar a audiodescrição, evitar a provocação de cansaço do ouvinte deficiente


visual, por saturação de informação ou ansiedade pela ausência da mesma.”

Para tornar isto possível, é fundamental a evolução contínua da prática


da audiodescrição, bem como da legislação. Ao mesmo tempo em que a
imagem recriada na mente do ouvinte, depende do histórico do mesmo,
contexto social, cultural e da sua capacidade de entender o vocabulário e
referências diversas, cabendo somente ao público, a interpretação final, (por
vezes totalmente diferente da intenção do autor) podendo cada um interpretar
de uma forma diferente a mesma obra, cabe à audiodescrição fazer com que
todas essas percepções tenham por base o mesmo quadro. E pode-se dizer,
ainda, que se a tinta deste quadro é o talento, os pincéis devem ser as normas.
Deve-se usar a norma como embasamento para, a partir dela, escolher as
estratégias. Por isso a legislação deve evoluir junto com a técnica.

Às vezes, mudanças na legislação são provocadas pela sociedade, seja


por sua adequação a práticas já utilizadas que carecem de regulamentação,
seja pela necessidade de atualizar a lei em face de mudanças sociais e
culturais. Outras vezes, cabe ao legislador provocar a mudança na sociedade,
tentar por meio de nova regulação instituir práticas para o bem comum, onde
se faz necessária a intervenção do Estado para criar rotinas que beneficiem a
todos e se faça cumprir a Constituição, onde a igualdade de direitos é
premissa.

Para tal, pretendo discutir no artigo a importância da tradução de


contextos culturais, bem como o conceito de audiodescrição, de forma que
9

possam ser facilmente compreendidos pelo legislador, podendo servir de base


para a evolução da regulação neste aspecto e contribuindo para a própria
evolução da audiodescrição e sua abrangência. Com este objetivo em mente,
abordarei não só a tradução dos contextos culturais na audiodescrição, mas
alguns aspectos do direito e seus desdobramentos.
10

2. O conceito de audiodescrição

No projeto de lei que dispõe sobre a regulamentação do exercício da


profissão de audiodescritor, o conceito de audiodescrição é proposto em seu
Art. 1º parágrafo único como:

“...um instrumento tradutório de acessibilidade comunicacional que consiste no conjunto de


técnicas e habilidades aplicadas, com objetivo de proporcionar uma narração descritiva em
áudio para ampliação do entendimento, de imagens estáticas ou dinâmicas, textos e origem de
sons, despercebidos ou incompreensíveis especialmente sem o uso da visão.”

Especifica-se em seu Art. 3º, que:

“Os roteiros de audiodescrição são considerados obras intelectuais e sua utilização se dará nos
termos da legislação sobre direitos autorais.”

Se considerarmos que o conceito de propriedade intelectual abrange


os domínios literário e artístico, e que o roteiro de uma produção teatral ou
cinematográfica se encontra dentro mesmo domínio, há que se considerar o
roteiro de audiodescrição também incluído no mesmo, sendo, portanto, obra de
valor cultural e passível de direitos autorais. Em conformidade com o que
explica Vanin, Carlos Eduardo (2017 Jusbrasil)

“A Propriedade Intelectual é a área do Direito que, por meio de leis, garante a


inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto - seja BENS IMATERIAIS ou
INCORPÓREOS nos domínios industrial, científico, literário ou artístico - o direito de obter, por
um determinado período de tempo, recompensa resultante pela “criação” – manifestação
intelectual do ser humano.”

A audiodescrição é uma tradução e como tal, parte de escolhas, de


definição de estratégias e mesmo que para certas obras seja restrita pelo
tempo, deve preservar o impacto da obra, seja ela dinâmica ou estática. Para
garantir seu grau de excelência, é necessário um profissional habilitado e
muitas vezes, consultores cegos que irão experimentar o roteiro, além de um
locutor que pode ou não ser o roteirista. Assim como temos uma equipe para
tradução de videogames por exemplo, onde além do tradutor, temos o jogador
contratado, que vai experimentar na prática a execução da tradução,
imprescindível para preservar o impacto e dinâmica do jogo, o consultor cego
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e outros profissionais da equipe, devem fazer parte das despesas custeadas


por eventuais financiamentos.

O audiodescritor capacitado munido de todos os equipamentos e


consultores necessários, é quem vai permitir que este roteiro seja
veiculado ao público mantendo o espírito da obra.

E quem é o público da audiodescrição? Mesmo tendo surgido com a


motivação do público deficiente visual, pessoas com deficiência intelectual,
idosos e disléxicos podem se beneficiar da audiodescrição, que tem ainda
vários usos no segmento educacional.

3. A necessidade da audiodescrição para compreensão de


contextos culturais.

Da mesma forma que um frase colocada fora de contexto, pode alterar


completamente a interpretação de quem a escuta, a imagem inserida em um
contexto cultural, não pode simplesmente ser desvinculada deste sem prejuízo
de seu entendimento. O contexto faz parte da compreensão de uma
mensagem. Segundo Oltra, Ripoll. (2004,75)

“...qualquer texto, especialmente os audiovisuais, não faz sentido e não tem razão de ser se
não estiver incluído num contexto, ligado ao coração de uma sociedade em particular e a uma
cultura específica.”

Mas há contextos em que as referências culturais são transmitidas apenas


visualmente. Como transmitir esse conteúdo, respeitando os elementos visuais
e não verbais?

Pedersen (2005) propõe algumas estratégias para lidar com estas referências
culturais extralinguísticas, tais como:

 O uso de um equivalente oficial, quando houver.


 A manutenção da referência original no texto.
 A adição de uma informação extra para explicar aquela referência
 A tradução literal
 A substituição por um termo genérico
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 A substituição por um termo que seja familiar ao público alvo.


 A omissão. (Que geralmente significa que o tradutor não conseguiu
enfrentar a dificuldade apresentada. O que não é possível na maioria
dos casos sem prejuízo da obra.)

Quando, num filme, uma pessoa murmura uma oração numa capela
cristã, sem que se possa identificar exatamente o que está dizendo; porém se a
informação de que aquela personagem é de uma religião específica, é
determinante para entender cenas futuras, este contexto tem de ser passado
ao espectador que não consegue identificar a referência visual. Essa
adaptação exige conhecimento, técnica e talento. Quando um fotógrafo retrata
uma obra de outro artista para um catálogo, ele precisa tomar decisões
importantes como luz, enquadramento, precisa captar a essência da obra,
talvez até com um novo objetivo. O resultado não será igual à obra original,
terá a contribuição da arte da fotografia, um novo olhar, que não pode, de
modo algum, inventar o que não existe, mas que deve capturar toda a essência
do que se vê e expressá-la novamente. Isto também é arte. Portanto, de todas
as estratégias que o audiodescritor pode usar, a criação, nunca do que não
está lá, mas a criação de uma forma de expressar o que já existe, é o elemento
que deve nortear suas soluções.

4. O direito à cultura

Não se pode ignorar a intrínseca relação entre o direito à acessibilidade,


em especial à audiodescrição e à tradução em libras, e o direito à cultura.

A emenda constitucional número 48 de 2005 acrescentou ao Artículo


215 da Constituição Federal o § 3º:

“estabelecendo o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao


desenvolvimento cultural e no inciso IV - democratização do acesso aos bens de cultura.”

Se a democratização do acesso aos bens de cultura faz parte da


constituição se torna dever do legislador agir em seu favor, sem discriminar as
pessoas com deficiência conforme a lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015
capítulo II da igualdade e da não discriminação em seu artigo 4º, §1º:
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“Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição


ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou
anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa
com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias
assistivas.”

A mesma lei em seu capítulo IX, do direito à cultura, ao esporte, ao


turismo e ao lazer ressalta em seu Artigo 42:
“A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:
I - a bens culturais em formato acessível;
II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas
em formato acessível; e
III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços
ou eventos culturais e esportivos.
§ 1º É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa
com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de
propriedade intelectual.
§ 2º O poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à
superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural, observadas as
normas de acessibilidade, ambientais e de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

Destaca-se que:

“ A aprovação de financiamento de projetos com a utilização de recursos públicos,


dentre eles os projetos de natureza arquitetônica e urbanística, os tocantes à comunicação e
informação e os referentes ao transporte coletivo, por meio de qualquer instrumento, tais como
convênio, acordo, ajuste, contrato ou similar” de que trata o DECRETO Nº 5.296, DE 2 DE
DEZEMBRO DE 2004 foi modificada pelo DECRETO Nº 9.404, DE 11 DE JUNHO DE 2018
em seu § 6º garantindo para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do caput do
art. 2º, “ que as salas de espetáculo deverão dispor de meios eletrônicos que permitam a
transmissão de subtitulação por meio de legenda oculta e de audiodescrição, além de
disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de guias-intérpretes, com
a projeção em tela da imagem do intérprete sempre que a distância não permitir sua
visualização direta.”

Como poderia então o poder público se omitir, não direcionando


esforços para regulamentação e evolução da legislação reconhecendo a
14

importância do profissional audiodescritor e da audiodescrição como forma


artística merecedora das mesmas condições e benefícios de financiamento que
hoje contemplam as mais variadas atividades culturais?
Audiodescrição é muito mais do que acessibilidade...
Audiodescrição é cultura!

5. CONCLUSÃO

Se no passado as pessoas com necessidades especiais eram vistas


como defeituosas, hoje sabemos que deficientes são os espaços e produtos
não adequados para que essas pessoas possam viver de forma plena em
sociedade. Para isso cabe ao legislador não só exigir, facilitar e dar meios
para a produção de audiodescrição, bem como regulamentar o trabalho dos
profissionais envolvidos e garantir a igualdade de oportunidades de
financiamento destinados à produção cultural, reafirmando a inclusão da
audiodescrição neste universo, bem como fazer valer o direito de execução
da obra, ou seja: Não basta exigir a produção com audiodescrição, há que se
garantir também a sua veiculação, a sua transmissão. De forma que este
produto cultural chegue, finalmente, ao público. A todos, todos os públicos!

6. Referências

BOGUCKI, Bearbeitet von Lukasz. Areas and Methods of Audiovisual


Translation Research: Studies in language. 2. ed. Frankfurt: Peter Lang
Gmbh, Internationaler Verlag Der Wissenschaften, 2015. 146 p. (Łódź
Studies in Language (Book 30)). Idioma Inglês.

ADERALDO, MASCARENHAS, ALVES, ARAUJO e DANTAS. Pesquisas


teóricas e aplicadas em audiodescrição. Edufrn.

ARAUJO e ADERALDO Os novos rumos da pesquisa em audiodescrição


no Brasil, CRV.

Bertrand, I. and P. Hughes (2005). Media research methods: audiences,


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CHIARO, Della Audiovisual Translation, Wiley online library.


15

Jusbrasil. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/home>. Acesso em:


10 jan. 2019.

LIBRA, Judy Introduction to scientific work, module 6 How to write a


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MAGALHÃES, Larissa. Audiodescrição. São Paulo: Universidade Estácio


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Magalhães. São Paulo: Universidade Estácio de Sá, 2018. P&B. Vídeo aulas
do curso de Tradução audiovisual de inglês.

MASZEROWSKA, Anna; MATAMALA, Anna; ORERO, Pilar (Comp.). Audio


Description: New perspectives illustrated: Chapter 9. Strategies for
dealing with cultural references in audio description. Barcelona: John
Benjamins, 2014.

Portal da Câmara dos deputados. Disponível em:


<https://www.camara.leg.br/>. Acesso em: 16 out. 2018.

SANTOS Silva, BONA, ARRUDA Silva, CARVALHO e VIANA da Silva


Reflexões sobre o pilar da audiodescrição, descreva o que você vê.

SOARES, Silnei Scharten Entre semiótica, semântica e semiologia, qual o


lugar da comunicação? 2014

VANIN, Carlos Eduardo. O que é propriedade intelectual. Jusbrasil 2017

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