Você está na página 1de 15

UVAONLINE

Comunicação Oral e Escrita

Unidade 1

Comunicação Verbal
Aviso importante!

Este material foi produzido com o objetivo de permitir que você realize
consultas off-line ao conteúdo da disciplina virtual.

No entanto, alertamos para o fato de que a disciplina deve ser cursada


no modo digital. O conteúdo foi desenvolvido prevendo a utilização dos
recursos que a mídia eletrônica pode oferecer. Através do ambiente
UVAONLINE, a aprendizagem tornar-se-á mais fácil, ágil, interativa e eficaz.

O texto que estamos disponibilizando para você, através desta apostila,


deverá ser utilizado apenas como um reforço. Todas as práticas e atividades
que devem ser realizadas ao longo e ao final de cada Unidade, só estão
disponíveis no ambiente virtual.

Lembramos ainda que, para obter aprovação, é necessário que você


tenha realizado e enviado para o seu Tutor as atividades e avaliações
propostas nas unidades desta disciplina.

Tenha um ótimo estudo!

2
Apresentação
A Comunicação Oral e Escrita é uma disciplina basicamente instrumental, que
lhe abre caminhos para possibilidades continuadas de estudo, por meio de um
conhecimento mais efetivo da nossa língua, tanto na forma de texto lido, como na
construção do seu próprio discurso.
Nossa disciplina foi dividida em 12 unidades, cada uma abordando algum
aspecto diferenciado da matéria, apesar de todos passarem pelos grandes
conteúdos, que podem ser resumidos em “Leitura e Interpretação”, “Redação e
Produção textual” e “Estudo da Norma Culta”.
Cada unidade tem uma parte de conteúdo didático bem desenvolvida e
esquematizada, uma larga apresentação de exemplos e um conjunto de atividades,
tudo com o objetivo de lhe permitir não só um embasamento teórico, como também
a aplicação real de tais situações linguísticas.
Ao curso on-line acrescentamos a indicação do mesmo livro didático utilizado
pelas turmas presenciais, que dará a cada aluno a possibilidade de aprofundar os
conhecimentos e fazer muito mais exercícios, aperfeiçoando os contatos com a
nossa língua em suas diferentes manifestações faladas e escritas.
Esperamos que você aproveite tudo o que o nosso curso lhe oferece.

Objetivos da Disciplina
Os verdadeiros objetivos desta disciplina podem ser resumidos assim:
 melhorar sua condição de leitor, preparando-o para encontrar textos cada vez
mais selecionados e sofisticados, coerentes com sua condição de
universitário e profissional de nível superior;
 aperfeiçoar sua capacidade de produtor de textos, uma exigência diferenciada
e preferencial para alguém que almeja a continuidade permanente de
estudos;
 aprofundar seus conhecimentos da norma culta e do discurso formal,
coerentes com esse nível mais exigente de linguagem, por serem os mais
adequados a essa situação acadêmica e profissional.

3
Roteiro da disciplina
Esta disciplina está organizada nas seguintes unidades:

Unidade 1 – Comunicação Verbal


Unidade 2 – Leitura e Interpretação
Unidade 3 – Redação e Norma Culta
Unidade 4 – Ortografia
Unidade 5 – Conjugação Verbal
Unidade 6 – Concordância
Unidade 7 – Coesão e Coerência Textual
Unidade 8 – Pontuação
Unidade 9 – Redação Clássica Argumentativa
Unidade 10 – Regência e Crase
Unidade 11 – Emprego de Pronomes
Unidade 12 – Colocação de Pronomes

4
Unidade 1: Comunicação Verbal
Esta unidade, relativa à comunicação verbal, tem dois objetivos:

• O primeiro, de caráter amplo, é colocá-lo em contato mais íntimo com a


língua, preparando-o para novos posicionamentos e, principalmente, para
receber novos conhecimentos;
• O segundo, com espectro mais específico, é fazê-lo entender melhor a
Língua Portuguesa, partindo de sua história e reconhecendo a necessidade
de ser um conhecedor de vários níveis diferentes para sua aplicação.

Esta é a unidade inicial, porque, através dela, achamos viável convencê-lo da


importância de assumir novas posturas no aprendizado da nossa língua, vendo-a
como essencial na formação de um profissional de nível superior e imprescindível na
conquista de novos saberes, mais específicos e sofisticados.

Objetivos da Unidade
Esta unidade visa levar você a alcançar quatro objetivos:

 conhecer algumas noções básicas da comunicação e do uso de seus


instrumentos normais;
 identificar os elementos participantes do processo de comunicação e seus
objetivos maiores;
 obter alguns conhecimentos da história da nossa língua e da formação do
nosso povo;
 identificar os diferentes tipos de discurso e avaliar a adequação de cada um à
situação vivida.

Roteiro da Unidade
Esta unidade está organizada nas seguintes lições:

Lição 1.1 - Linguagem e Cultura


Lição 1.2 - Arte e Literatura
Lição 1.3 - Elementos da Comunicação
Lição 1.4 - A Evolução da Língua Portuguesa
Lição 1.5 - Registros da Língua
Lição 1.6 - Registros Básicos

5
Lição 1.1 – Linguagem e Cultura
Esta primeira lição apresenta um sentido bem simples: iniciá-lo em alguns
princípios da comunicação, fazendo-o conhecer não só alguma terminologia mais
específica como também certas diferenças conceituais importantes.

Nesta lição vamos estudar dois tópicos:

a) A Linguagem
b) A Cultura

a) A Linguagem
Você também confunde língua com linguagem? Sabe exatamente o que é
cada uma?

Linguagem É qualquer forma de comunicação.

Há dois tipos de linguagem, isto é, a linguagem pode ser de dois tipos: Verbal e
Não-verbal.

Verbal É a linguagem que se forma de palavras, também conhecida como


(falada e escrita) "Língua“.

São formas de comunicação baseadas nos sentidos como, por


Não-verbal
exemplo, imagens (sinais de trânsito), sons (apitos, campainhas
etc).

É comum na nossa vida normal utilizarmos os dois tipos combinados. O cara que faz
“psiu” para uma menina e, depois, pisca para ela, a fim de iniciar uma conversa, está
usando linguagens verbais e não verbais.

b) A Cultura
Para a elite, cultura é algo diferente, sofisticado e típico da sua camada social.

Cultura É qualquer forma de realização humana.

Vale lembrar que, embora haja uma noção bem divulgada de que cultura
precisa ser algo ligado à elite, àqueles que detêm o conhecimento, na verdade,
qualquer manifestação criada pelo homem, mesmo o mais humilde e inculto, deve
ser vista como exemplo de cultura.
Assim, o carnaval tem tanto valor cultural quanto uma ópera.
6
Lição 1.2: Arte e Literatura
É sempre bom conhecer Arte e Literatura, além de fixar, de modo claro e
definitivo, as relações existentes entre elas.

No segmento social em que você está entrando, é necessário estar bem


informado, pois a arte, e uma de suas espécies mais prestigiadas no ambiente
universitário, a literatura, serão muito úteis num mundo que exige informação geral e
muito poder de argumentação.

Nesta lição, vamos estudar dois tópicos:

a) Arte
b) Literatura

a) Arte

Arte É a expressão de um ideal de


beleza nas obras humanas.

Apesar de, numa definição simples, ser considerada como um esforço para
criar beleza, a arte precisa ser vista realmente como algo muito amplo, pois nem
toda arte é bela, e nem tudo que é belo é arte.

É uma definição que varia de acordo com os ideais humanos.

b) Literatura

Literatura
É a arte da palavra.

Embora, antigamente, se usasse o adjetivo "rítmica" ao lado de arte para


definir a literatura, hoje se dá uma amplitude maior, além de se usar outros conceitos
como, "literatura é ficção", literatura é poesia", “literatura é a recriação da realidade
pela palavra".

Vamos ver, a seguir, os seguintes tópicos relacionados ao conceito de


Literatura:

b.1) Linguagem Literária e Científica


b.2) Signo Verbal
b.3) Língua e Discurso
b.4) Denotação e Conotação

7
b.1) Linguagem Literária e Científica

A linguagem literária se diferencia da científica principalmente pelo objetivo e


pela forma. Essa segunda, que também é chamada de "intelectiva ou referencial",
tem o objetivo de informar, de ensinar, de transmitir ideias, enquanto aquela visa a
emocionar, sugestionar, impressionar, prendendo-se mais ao mundo dos
sentimentos e dos desejos.

Obs.: Os exemplos estão disponíveis no conteúdo digital.

b.2) Signo Verbal

Signo verbal é o elemento linguístico, formado de duas partes inseparáveis -


significante (a parte formal) e significado (a parte conceitual) - que serve à
comunicação.

Por exemplo, conforme mostra a figura abaixo, um som só é um signo


linguístico se ele puder sugerir um conceito a uma outra pessoa. Enquanto o "som"
seria o significante, o "conceito“ seria o significado; por isso, uma vez que eles não
se separam, compõem, unidos, o signo verbal ou, na linguagem verbal, uma palavra.

b.3) Língua e Discurso


Já sabemos que a língua é a linguagem verbal, isto é, um meio de
comunicação formado por palavras. Vale destacar que ela, embora parcialmente
seja conhecida pelo falante, deve ser vista como todo o conjunto possível, ou seja,
algo inatingível até mesmo para um dicionarista. Por exemplo, todas as estruturas
gramaticais, todo o vocabulário de uma língua...
O discurso é a realização prática da língua, isto é, o uso que determinado
indivíduo faz, em dado momento, da língua que conhece parcialmente.
O que nós fazemos, no decorrer de uma aula presencial, é usar um discurso,
ou seja, um pequeno extrato de uma língua.

8
b.4) Denotação e Conotação
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido básico, ou seja, aquele que
primeiro é citado nos dicionários. Melhor explicando, é o sentido técnico, científico da
palavra.
Conotação é o uso da palavra com sentidos especiais, figurados, aqueles
que são citados e mostrados pelos dicionários em textos flagrantemente literários.
Normalmente, são significados contextuais, só reconhecíveis a partir da
compreensão do segmento examinado.

Vejamos dois exemplos:

• “A menina reclamou contra o fato de a comida estar sem sal.”


(Sem sal mesmo; logo, denotação).

• “A menina contou-nos uma piada sem-sal.” (Não é que não tenha


sal, e sim que é sem graça; portanto, conotação).

9
Lição 1.3: Elementos da Comunicação
Num processo de comunicação, podem-se reconhecer até seis elementos:

O EMISSOR ou REMETENTE ou FALANTE ou ESCRITOR (aquele que inicia a comunicação).


1 Exemplo: O professor no momento em que está explicando a matéria aos seus alunos.

O RECEPTOR ou DESTINATÁRIO ou OUVINTE ou LEITOR (aquele que recebe a mensagem).


2 Exemplo: O aluno, no momento em que assiste à aula.

O CONTEXTO (o ambiente bio-psico-social em que se realiza a comunicação).


3 Exemplo: A situação que reúne professor e aluno no mesmo ambiente de comunicação.

A MENSAGEM (o que é comunicado).


4 Exemplo: É a lição que fica de tudo o que o professor ensinou e o aluno aprendeu.

O CÓDIGO (a linguagem utilizada).


5 Exemplo: A Língua Portuguesa.

O CANAL ou CONTATO (o meio físico que torna possível a comunicação).


6 Exemplo: Se essa aula tivesse sido ministrada sob a forma de vídeo, esse seria o canal utilizado.

Funções da linguagem

As funções da linguagem acompanham o predomínio dos elementos da


comunicação, pois, conforme a ênfase seja dada a um certo elemento, pode-se
reconhecer uma função diferente para a linguagem.
Vamos ver alguns exemplos:

Caso predomine o elemento REMETENTE, encontra-se uma evidente


intenção de emocionar, daí nomear-se a função linguística como EMOTIVA.
Caso, porém, predomine a própria MENSAGEM, diz-se que a função é
POÉTICA.
Predominando a INFORMAÇÃO, percebe-se a base no CONTEXTO, portanto
considera-se que a função é INFORMATIVA ou REFERENCIAL.
Quando se nota uma ênfase no "tu", no "você", isto é, no DESTINATÁRIO,
classifica-se a função como CONATIVA ou APELATIVA.
Enfatizando-se o CANAL ou CONTATO, a função é dita FÁTICA.
Finalmente, se a comunicação tiver como objeto a própria linguagem, isto é, o
CÓDIGO, vai-se dizer que a função da linguagem é METALINGUÍSTICA.

Obs.: Os exemplos estão disponíveis no conteúdo digital.

10
Lição 1.4: A Evolução da Língua Portuguesa
O português é uma língua difícil?
Na verdade, qualquer analfabeto fala a nossa língua e se faz compreender. O
que, talvez, não seja tão fácil é a sua utilização nos níveis mais cultos, em ocasiões
em que se exige exatidão e coerência, formalidade e precisão, elegância e correção.
Quanto mais rica é uma língua, melhor comunicação ela permite; entretanto,
dá mais trabalho conhecê-la; por isso, explorá-la é algo fascinante.
Muita gente se refere simplesmente ao português como uma língua difícil e
complicada, sem refletir que sua complexidade é proporcional ao seu
desenvolvimento e à sua capacidade de comunicação.
A verdade é que toda crítica é fácil de fazer, principalmente quando se quer
justificar o pequeno apreço que se tem por ela e fugir a uma discussão que, embora
exigindo imparcialidade e dados concretos, aprofunde de modo real os
conhecimentos linguísticos e culturais.
Por outro lado, se a intenção é conhecer melhor o mundo dos idiomas, vê-se
que uma língua tem o valor real de sua história, e a nossa, por sua longa trajetória
de mais de dois mil anos, que remonta aos dias de glória dos conquistadores
romanos, reflete claramente sua pujança num vocabulário com palavras vindas de
todos os continentes, em estruturas verbais riquíssimas e de diferenças quase
imperceptíveis e numa sintaxe permeada de inúmeras alternativas e tantas
correspondências.
Nela se misturam desde primitivos vocábulos célticos e ibéricos até palavras
de outras línguas atuais, fruto da intensa globalização do mundo moderno, passando
pelo onipresente latim dos romanos e dos povos romanizados, pelos idiomas
germânicos, pelo árabe, tanto tempo presente na Península Ibérica, pelas inúmeras
línguas da África Negra, trazidas à força para enriquecê-la, e, especialmente no
Brasil, pelos incontáveis idiomas dos nativos americanos e pelos dos saudosos e
empreendedores imigrantes que ajudaram a dar essa feição de hoje a este país tão
especial e generoso, apesar de tanta desigualdade e injustiça.
Assim, entendendo melhor a história de nossa língua, conhecendo-a e dando-
lhe o devido valor, talvez comecemos a namorá-la, mesmo de maneira não muito
íntima, com receios de machucá-la e feri-la.
Quem sabe, no futuro, talvez se venha realmente a admirá-la e amá-la de
verdade, como ela, com certeza, merece.

Vamos estudar agora os seguintes tópicos:

a) O Domínio Atual da Língua Portuguesa


b) O Português no Brasil

a) O Domínio Atual da Língua Portuguesa


O Português é uma das seis línguas mais faladas no mundo atual, e o Brasil
representa cerca de 80% dos usuários desse rico e interessante idioma.

São sete nações e um outro estado formado recentemente : além do Brasil,


há Portugal, cinco nações africanas - Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné
Bissau, Angola e Moçambique - e o Timor Leste (ou Timor Lorosae), na
Oceania.

11
Pode-se citar, ainda, áreas de influência próximas às fronteiras,
principalmente do Brasil, e algumas cidades asiáticas que foram colônias
portuguesas, como Macau, Goa, Diu e Damão.

b) O Português no Brasil
Durante algum tempo, as línguas dos índios predominaram nas relações entre
brancos e nativos, além dos negros que para cá foram trazidos.
Os próprios jesuítas incentivaram o seu uso, mas, com a perda de prestígio
desses padres e da chegada de um maior número de portugueses, o Português se
impôs como língua nacional.
A partir da segunda metade do século XVIII, o português se espalhou e se
tornou a língua do Brasil, sem, no entanto, desprezar as contribuições numerosas
das línguas africanas e nativas.
Mais tarde, com o grande movimento imigratório do séc. XIX, línguas como o
italiano, o espanhol, o alemão, o polonês, o japonês etc. ajudaram a dar esse
colorido especial ao português do Brasil.
Ainda neste tópico – “O Português no Brasil” – vamos dar especial atenção
aos seguintes aspectos:
b.1) Áreas Linguísticas do Brasil
b.2) Influências de Outras Línguas

b.1) Áreas Linguísticas do Brasil


Embora, tradicionalmente, ainda se fale em divisões no português do Brasil, a
verdade é que, devido às intensas migrações do nosso povo, principalmente para
colonizar os territórios mais distantes dos grandes centros, além da própria eficiência
das telecomunicações, as diferenças são cada vez menos sensíveis.
Há, porém, uma divisão clássica: amazônico, nordestino, baiano, mineiro,
fluminense e sulista, sendo o da região do Rio de Janeiro o de maior prestígio,
especialmente por causa da importância histórica e política da cidade.

b.2) Influências de Outras Línguas


Ao lado da forte influência das línguas dos nativos, deve-se destacar a
enorme quantidade de povos africanos que, trazidos para a América pelos
portugueses, ajudaram a formar não só o nosso povo, mas também o nosso idioma.
É inegável, porém, que a maior diferenciação do português do Brasil em
relação ao de Portugal só veio a ocorrer a partir da segunda metade do século XIX,
com os fortes movimentos imigratórios.

12
Lição 1.5: A Evolução da Língua Portuguesa
O primeiro passo é entender que existe muito mais cuidado na língua escrita
do que na falada, por isso sua formalidade tende a ser muito maior.
Além disso, parece claro que, principalmente num país como o nosso, de tão
longínquas fronteiras, sempre haverá fortes diferenças regionais.
Também é evidente que há uma desigualdade extraordinária na fala de uma
pessoa culta, de nível universitário, e na de um pedreiro de obra ou lavrador ou,
ainda, na de um desportista analfabeto.
Finalmente, nem sempre uma pessoa usa, em todos os momentos da vida, o
mesmo nível de linguagem.
Um juiz de direito, num tribunal, tem a obrigação de privilegiar o nível culto da
língua, mas, numa conversa de bar, por exemplo, sobre futebol, fatalmente irá optar
por um discurso bem mais informal, principalmente se estiver falando do árbitro da
partida que "roubou" o seu time...
Vamos ver, nesta lição, os seguintes tópicos:
a) Registros da Língua Falada
b) Registros da Língua Escrita
c) Registros Básicos

a) Registros da Língua Falada


Assim chamamos os diferentes níveis de usos da língua falada, de acordo
com situações experimentadas.
Os quatro registros principais são os seguintes:

Formal: Deve ser, por exemplo, o de um juiz de direito no momento em que concretiza a sua sentença.

Coloquial cuidado: É, normalmente, o de um professor de língua portuguesa no seu dia-a-dia.

Coloquial despreocupado: É, normalmente, o de estudantes universitários no seu cotidiano de


assistência às aulas.

Vulgar: É o registro utilizado pela maioria dos analfabetos e semianalfabetos na sua vida cotidiana.

b) Registros da Língua Escrita


Agora, os nomes se referem aos diferentes níveis da língua escrita; sem
dúvida, bem mais formais que os anteriores.
Os quatro registros principais são os seguintes:

13
Literária: Normalmente, aquele que se encontra nos textos de estilos mais comprometidos com a
tradição, como o Parnasianismo e o Simbolismo.

Formal: É, em geral, o que se encontra em textos acadêmicos, técnicos, jurídicos e oficiais.

Despreocupado: É o que se vê nos textos informais, como, uma carta entre namorados, um bilhete
do pai para o filho etc.

Vulgar: É a escrita de pessoas iletradas ou analfabetas.

c) Registros Básicos
Os quatro registros principais são os seguintes:

Língua culta - é a que se deve usar no nível formal; por exemplo, em textos de trabalhos universitários e
profissionais.

Língua literária - é a que faz parte dos textos literários, apresentando padrões bem próprios, de
acordo com a intenção do autor.

Língua semiformal - é a que se encontra, por exemplo, em cronistas de jornais ou outros artigos,
quando o escritor tenta se aproximar do leitor.

Língua coloquial - é a das conversas entre pessoas no dia-a-dia, apresentando liberdade.

14
Sumário

1. Linguagem é qualquer forma de comunicação.


2. Língua é a linguagem formada de palavras.
3. Discurso é a realização efetiva da Língua.
4. Denotação é o sentido normal e dicionarizado das palavras.
5. Conotação é o sentido figurado, contextual das palavras.
6. A cada elemento da comunicação corresponde uma diferente função da
linguagem: remetente (emotiva), destinatário (conativa), contexto (referencial),
mensagem (poética), código (metalinguística) e canal (fática).
7. O Português é uma língua neolatina e está entre as seis mais faladas do mundo
moderno.
8. A vida universitária e o exercício de profissões de nível superior exigem o
conhecimento de um registro culto e formal

Atenção:
As atividades práticas e as avaliações on-line estão indicadas no
ambiente virtual, menu CONTEÚDO DIDÁTICO, opção UNIDADES.

15

Você também pode gostar