Você está na página 1de 17

INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


ÍS! INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA GEARÁ
CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

1. DEFINIÇÃO DE LIMITE
i l
t ) Sef(x)e]3;3,02[7entãof{x)-3<0,02
~ L o g o : f ( x ) - 5 < E .'. | f ( x ) - 3 | < e
Seja função /(*) = - — - Observe que se _r = l, fn\ -, ou seja, a imagem
x-l o
y
de l é indeterminada, pois - representa qualquer número real. Sendo assim, a função
deve ser redefinida para obter uma imagem para o número 1. Portanto se x*l, a *• 0,02
"™ t
função será definida por f (x) = 2x+\. Então / ( l ) = 3. . —_ O
| * 0,02
Como x não pode assumir "l", então consideremos valores reais que se
-4
aproximam de l pela esquerda e pala direila t 1

1
Observe na rela real. 1

1
2,98 3,02
, 1
2,8 2,998 3 3,002 3,2 f(x) 0,01 i— O-, | 1
0,01

0,9 0,999 1 1,001 l, l x 0,99 = x, 1 T x, = 1,01


0,99 /^ 1,01
1

i x tende a "1" pela l . x tende a "1" pela l


esquerda l direita 1 Se x e ] l ; 1,01 [.então x - I < 0,01 |_ y
Logo: x - l < í i . . x - l < õ |

Observe que: quando mais valores reais se aproximam de "l" pela esquerda c
pela direita, a imagem de f (valor de y), tende a se aproximar de "3" , também, pela a
esquerda e pela a direita. DEFINIÇÃO (O1) Seja f uma função definida Vx e U contendo a, exceto ou
possivelmente o próprio a, então:
Logo, quando essa aproximação for infinitamente pequena x será "l" e a
imagem, igualmente a "3". Lim f (x) = L, se a afirmação abaixo for verdadeira:

Observe o plano cartesiano abaixo.


Dado E > O, 30 > O, tal que: Se O < x-a <Ô, então f(x)-L

Prof. Eugênio Albuquerque Página l Prof. Eugênio Albuquerque Página 2


INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARÁ CEARÁ
Campus tqii.itM CALCULO l - LIMITE Campus Ifliiatti CALCULO l - LIMITE

ExireíeiiresiMli Exerci c i os propostos

01 Mostre que o Um (4x - 7) = 5 , utilizando: i) a forma geométrica, ii) a definição 01. Mostre que o, Lim x " - 4 . dado E = 0,001 , utilizando:
X -•* ,í

quando z = 0,01. i) a forma geométrica.


ii) a definição quando.
Solução: Geometricamente teremos.
02. Mostre que o limite existe em cada caso abaixo utilizando a forma geométrica ou
. Temos: /(*,) = 5 + 0.01 = 5,01 a definição.

Como f(x2) = 4x2 - 7 , então 4jc, - 7 = 5,01 a) Lim (x - 1) = 3, dado £ - 0,2 /. |rf = 0.2]
/(*:)
Onde X2 = 3,0025 .
b) Lim (3 - 4*) = 7, dado £ = 0,02 .'. [S = 0,005]
í, = 0,01 l Logo: tf2 =JT, -3 => d', =3.0025-3-0,0025
l c) Lim x2 = 9, dado £ = 0,005.'. [ô = (KMI]
l • Temos: /(x,) = 5-0.01 = 4,99
l
Í Como /(Jt : ) = 4xt - 7, enlão 4jv, - 7 - 4,99
d) = - 4, dado £ = 0,01 :. [â = 0,01
i
Onde xt = 2,9975

-v 3 •2 X Ix)go: <5, = 3 - * ! = > £ , = 3 - 2,9975 - 0,0025 ( -)..-


_ Qy _ l \

^—— = -, Í/ÍK/Í» £ = 0.001 .'. [5 = 1/30()()]


.x - 3 3
Portanto í, = £2 = 0,0025
03. Prove que o limite é o número indicado.
• Usando a definição. a) Liml = 7.: (S = e] b) Lim(x2 - 3.x) = 10.'. |<í = í/8]

Dado E = 0,01 existe 5 > 0. tal que: Se O < | x - 3 | «S, então 4* - 5 - 71 < 0,01.

0,01
Temos | 4*-I2 |<0,0i => 4(j -3) j<0,01 => | x-3 \ 5 = 0,0025.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 3 Prof. Eugênio Albuquerque Página 4


*
IS1 INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEÍtBA
C a m p us l R 11 ai 11
CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

2. TEOREMAS TEOREMA (03) O limite tio produto ih> uma constante -( por unia função à ii>uul
a constante multiplicada pela função.
TEOREMA (01) Teorema fundamental do limite

Temos: Lim k.f (x) = k. Lim f (x)


x -> a x -» a
Se m e b forem constantes quaisquer, então teremo: xLim (mx b) = ma b
-» a

Exercícios resolvidos: Exercícios resolvidos:

02. Determine o limite das funções. 04. Determine o limite das funções.

a) Lim(4x2) = 4. Um (x2) = 4.(-2f = 16


a) -^ U l = -2
2,

b) Um (—) = -. Lim (x) = -.(--) = -7


.-»-i/i v 2 2 *--i -' 2 3 2

1-Jt
TEOREMA (04) O Limite da função identidade quando x tende a "a " é o próprio
"a".
TEOREMA (02) O limite de uma constante k é apropria constante.

Veja: Lim x = a
x -> a
Veja: Lim k = k

Exercícios resolvidos:
Exercícios resolvi*»
05. Determine o limite das funções.
03. Determine o limite das funções.
a) Lim x = - b) Lim x - -5
»-»l/3 3
a) Lim 4 = 4 b) Um -!=-
---"2 3 3

Prof. Eugênio Albuquerque Página 5 Prof. Eugênio Albuquerque Página 6


INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA Ê TECNOLOGIA
CEARA R E ARA
Csntpua tgitat» CALCULO l - LIMITE CALCULO l-LIMITE

TEOREMA (05) O limite de uma soma algébrica é a soma algébrica dos limites.

Sejam os limites Limf(x) = M e Lim g(x) = N

Então teremos: TEOREMA (07) O limite do Quociente é o quociente dos limites.

Lim [f(x) ± g(x) ± .. ] = Lim f(x) ± Lim g(x) ± ... => M ± N ± ... Sejam os limites: Lim f (x) = M e Lim g(x) = A'
x —* ii x —> a x —> a

Lim f (x)
Exercícios resolvidos: f(x) x -> a M
Então teremos: Lim
Lim g(x) N
06. Determine o limite das funções. x -»a

a) Lim(-3x-\) = Lirn(-3x) - LmQ) = (-3).(-2)-l = 5


Exercícios rosohriles:
b) Lim (x2-2x+2) = Lim (x2)- Lim <2x) + Lim 2 = [ - - ] -2.Í--
c^-l,2V r^-l/2V x-,-1,2* x-,-1/2 ( 2) ( 2
08. Determine o limite das funções.

TEOREMA (06) Limite do produto é o produto dos limites.


-2.2 + 1 _ J.
a)
«l x -1 Lim (x -1) 4-1 3
Sejam os limites: Lim f (x) = M e Lim g(x) = ,Y r -fc 4

Lim tf-J) ( W ( 2
Então teremos: Lim If(x). g(x>] - Lim f(x). Lim g(x) = M . N b) Z,im
x -* a x -> a
Lim

Exircíciisrisihridis: TEOREMA (08) O limite de uma função exponencial é igual a potência desse
limite.
01. Determine o limite das funções.
Se Lim f (x) e n e Z+, então teremos: Lim Lim f(x)
x-*a
a) Lim \(x-l)(x + im (jc-1). Lim(x +
l tí/2 t-.3/2

Prof. Eugênio Albuquerque Página 7 Prof. Eugênio Albuquerque Página 8


INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA -
t a intuis I(jttatti CALCULO 1 - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Exercícios resolvidos:
a) Lim(3x-7)[S] c)
09. Determine o limite das funções.

a) ZJ«(2x-5) 2 = £toi(2x-5) = [(2.(-3)-5]2 = 121 x2 -x-6


d) Lim l-?—- [3/2] e) Lim [3/2] /) Lim]
Jf-3

l l 125 x -L
b) Lim \ + — = Lim ' [-1/2]
g)L™\14]
1/2! x ' '
2)
v J+ 8
vi) Lim [12]
TEOREMA (09) Ofímftede uma função racional é igual a raiz desse limite

Se Lim f (x) e n e Z+, então teremos: Lim *íif


x -» a „-<xLim
-» a
f(x) 3. LIMITES LATERAIS

TEOREMA DA UNICIDADE (10) O limite de uma função f existe e é igual a L,


Exercícios resolvidos: se h = b = L.

10. Determine o limite das funções.


Pela a esquerde de x Lim f ( x ) = L ^
x -* a~

a) = Lim '
Pela a direita de x *-'•"
x -+•+
f(x ) =L VL»

Exercícios resolvidos:
b) V*2+l = l Lim (x2 + \) =
i Y i-» - 1
ti Determine o limite das funções.
Exmíciis pripistis:

03. Determine o limite das funções.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 9 Prof. Eugênio Albuquerque Página l O


IS' INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA
CALCULO l - LIMITE Campiis i CALCULO l - LIMITE

ExercIciisprHistiS:
-l,sex<Q
a) Dada a função f (x) = Q,sex = Q . Lim f (x) existe l 04, Verifique se o limite existe no valor indicado.
r -»0

l,sex>Q
, se x * O
Solução: 2 . se x = O
Por definição, lemos.

• Lim /(*) = Lim -1 = -1 5Í JC í "2


!->()- r -,0

• Lim /(*)= Lim 1 = 1 - 2:c, 5e x >

Observe que Lim f (x) í Lim f (x)


JC 2- 4, 56 X < 2
Logo o Lim f (x) não existe - L .
4 - x 2 , se x > 2

b) Dada a função /( x ) = J = , verifique se Lim f (x) existe. d) f (x) e) /(jr) = — .'. [ Nào existe]
r

Solução: 4. LIMITES INFINITOS


Por definição, lemos.
Vimos ale agora que o limite de uma função quando x dente a um número real
• Lim f (x) = Lim (4-x2) = 3. "a", onde x pode ou não assumir "a*1, existe e é igual a L, ou seja, Lim f (x) = L.

" Lim f (x) = Lim (2 + x2) = 3 . Observe alguns exemplos.

• Lim(-x-\)=-(-2)-\ \.
Observe que Lim f (x) - Lim f (x) =3.
x2 - x\
= —. A principio x não pode assumir o numero real l, pois o
Logo o Lim f (x) = 3. *-l ; O
resultado obtido representa uma indeterminacão numérica, ou seja, o limite
da função pode ser qualquer número real.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 11 Prof. Eugênio Albuquerque Página 12


™« INSTITUI O FEDERAL DE [INSTITUTO FEDERAL DE
HHEDUCACAo, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÍEOUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ri .1:1 A
CALCULO l -LIMITE CALCULO l - LIMITE

Nesse caso. j função pode ser redefinida, veja: Observe que na rela real quando os valores dado a x se aproximam de 2 pela
esquerda e pela direita, a imagem da função (limite da função) tende para mais
infinito.

No gráfico abaixo a ré ta x = 2 representa unia ruta imaginária uma vê/ que x não
pode assumir o número real 2, ou seja. x ••' 2,
No entanto, existem funções que não podem ser redefinidas quando \i
";;". neste caso o limite da função lende para o infinito.
*y
Observe os exemplos abaixo.

T
Seja a função > ( \ ) = —---—. Observe que o domínio da função é
(-v-2):
/) . = { .r e K .v f 2 } . ou seja. v pode assumir qualquer numero real diferente de
dois. uma vez que se x = 2 a função não existe [ ff 2 ) = l ' O |.

x =2 (;ráficd l
Sendo assim. /.

Seja a função / ( v ) - —"--—• De forma análoga a função anterior, temos


(.v-2):
Então o limite da função é calculado quando \e a 2 pela esquerda c pela
direita.

Seja a rela real. Seja a reta real.

Lim f(x) = Li m f (x)


x -»2^ x -> 2^

Prol. Kugenio A l b u q u e r q u e Página Li Prof FugíMiio A l b u q u e r q u e Páginj 14


IS' INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
IS*I INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEAHA CEARÁ
Gamo LIS iHiiatit CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE
Representando os gráficos l e 2 num mesmo plano cartesiano, teremos.
x->2
A
r ••»
- 200 20 °°° -2.000.000 -2.000.000 "-O'000 -200
Lim( Ltm(
l .1. l U-2) 1 -2)3
1,9 2,1
,.99

Lim f ( x ) - Lim f(x)


x -+ 2~ x -> 2+

Observe que na reta real quando os valores dado a x se aproximam de 2 pela — 2 -2


Lim(- -)=+30
esquerda ou pela direita, a imagem da função (limite da função) tende a menos
infinito.

No gráfico abaixo a reta x = 2 representa uma reta imaginária uma vez que x não
De um modo geral, temos.
pode assumir o número real 2, ou seja, x # 2.

Graficamente, teremos: ASSINTOTÂ VERTICAL é toda


o reta do tipo reta x = a (paralela ao eixo
y
y) se pelos menos uma das afirmações
Lim /(x) = + x for verdadeira:

Lim f ( x ) = ± oc ou

Lim f ( x ) = ± oo
L/nj Lim (-——:r) = + » i/m /(x) = - ao
,,; V - 2 ) 2 '
í/ma função admite assintvta
x=2 vertical quando há restrição no seu
ilominia.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 15 Prof. Eugênio Albuquerque Página 16


IS" INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEAHA
Campos jgiiatii CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Excrciciis rtsilvjdis:
o) Lim(,
12. Determine o limite das funções no intervalo indicado.

a) /(JT) = — :— > Quando x tende a 5 pela direita. TEOREMA (10) Seja a função A*) = — • x * O
x-5 x'
Considerando r e Z+*, então teremos e verificando valores de x quando tendem a
Solução: Quando x -» 5 + , teremos x = 5,1; 5,01; 5,001; ... zero pela a esquerda ou pela direita, teremos.

Aplicando o valor de x na função, obteremos: f(5,l) = 10; f (5,01) = 100;


f (5,001) -1000;... Lim — = +00, quer seja r par ou impar.
- r

Logo o
l [—oo, se r for impar.
Lim — = <
x +2 *->o x ' [+<x>,se r for par.
b) f (x) = - , quando x tende a esquerda de - l .
x +l
Exercícits rt&olvidfls:
Solução: Quando x -»- l , teremos x = - 1,1; - 1,01; - 1,001; ...
13. Determine o limite e construa o gráfico das funções.
Aplicando o valor de x na função, obteremos: f (-1,1) = -9; f (-1,01) - 99;
f (-1,001) =-999:...
a) Lim i — l .

Logo o um
-i .x + l Solução: Considerando valores para x quando tende
a zero pela a direita (x = 0,1; 0,01: 0,001; ...),
Exercícios propostos
obteremos os seguintes valores para os limites,
05. Determine o limite das funções no intervalo indicado. respectivamente, 10, 100, 1000,... .

Senso assim o Lim \ \ +00


a) z/ b) Lim ( —)
x-5 '

b)

Prof. Eugênio Albuquerque Página 17 Prof. Eugênio Albuquerque Página 18


INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA CEARA
Campiis tBttalsi CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Solução: Considerando valores para x quando tende a Teremos na rela real.


zero pela a direita (x = - 0,1; -0,01: -0,001; ...),
obteremos os seguintes valores para os limites, 0 1 1,6 1,8 1,92 1,98 1,999 1,9999 f(x)
respectivamente, -10, - 100, - 1000,... .
1 1 1 1 1 1 1 1
U) 100 1000
Sendo assim o ]^ím '
Observe que: Lim f (x) 2
X > •'

Exercícits pripistis
Observe que na reta real quando os valores dado a x tendem para mais infinito a
06. Determine o limite e construa o gráfico das funções. imagem da função (limite da função) tende ao número real 2..

Graficamente, teremos.
a) Um1 l

lx2 -4 . y=2
c) Um Lim
x-2 x-2

5. LIMITES NO INFINITO

Seja a função f (x)


2x2 . O domínio da função é definido para qualquer • Quando x tende para menos infinito.
x2 + 1
número x real, ou seja, não há restrição no seu domínio. Neste caso a função não Teremos na reta real.
possui assíntota vertical.
1,9999 1,999 1,98 1,92 1,8 1,6 f(x)
Sendo assim observe o limite da função quando x tende ao infinito H 1 H 1 1 1-
-l 000 -IflO -2 l
* Quando x tende para mais infinito.
Observe que: Lim f( «)= 2
X -* ~ 00

Prof. Eugênio Albuquerque Página 19 Prof. Eugênio Albuquerque Página 20


^INSTITUTO FEDERAL DE ^INSTITUTO FEDERAL DE
l EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÍEDUCACAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Observe que na rela real quando os valores dado a x tendem para menus infinito a Teremos na reta real.
imagem da função (limite da função) tende ao número real 2..
O l -1.6 - 1.8 - 1.92 - 1,98 - 1.999 - 1.9999 f (x)
Graficamente, teremos. H 1 1 1 1 \ 1 •>!
10 100 tono

. y=2 Observe que: Lim

Graficamente, teremos.
Representando os gráficos das funções f (x) ~ ~* quando x tende para mais
.\ + l
ou menos infinito, num mesmo plano cartesiano, leremos.

y=2

Quando x tende para menos infinito.

Teremos na reta reaí.


Seja a função f(X) r- ~' . O domínio da função é definido para qualquer
x~ - l
número x real. ou seja, não há restrição no seu domínio. Neste caso a função não -- 1.9999 -1.999 - 1.98 -1.92 - 1.8 -1.6 - 1 0 f(x)
f
possui assínlota vertical. I I 1 1 1 1 1 l
1
- i ooo - i no 10 -S -3 -2 -1 0

Sendo assim observe o limite da função quando x tende ao infinito


Observe que: Lim f (x) = 2
K -> - co
• Quando x tende para mais infinito.

Prof, Eugênio Albuquerque Página 21 Prof. Eugênio Albuquerque Página 22


l INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
l EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA CEARÁ
Campus tilinta CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Graficamente, teremos.
TEOREMA (11) Seja r e Z+*, então teremos: Lim\—\ 0-

Extrcf cíis resilwidit


.y = 2

W. Determine o limite das funções abaixo.

2x2
a) f(x) = 2 ~"7-
Representando os gráficos das funções j (x) = —— quando x tende para
x +1
Solução: Aplicando o teorema 11, ou seja, dividindo o numerador e o denominador
mais ou menos infinito, num mesmo plano cartesiano, teremos.
da função por x 2 , obteremos:

2x2
v- 2
Lim - — = Um

. y = -2
l
. calcule Lim f (x) e Lim f (x)
De um modo geral, temos.

ÂSSINTOTA HORIZONTAL é x, se x > O


toda reta do tipo reta x = a (paralela Solução: Inicialmente observe que: VxeR Sendo
- x, se x < O
ao eixo y) se pelos menos uma das
afirmações for verdadeira: Sex>0
y =b
= -J x , então teremos:
Lim f (x) = /., se Vf > O 3;V > O tq Sex<0 = - x= \
Se x > ,V então f (x) - L <£
Dividindo o numerador e o denominador da função por x,

y = _b Lim f (x) = L,seV£>Q3N>Qlq

Sex<N então f (x) ~ L < E teremos: Lim - x

Prof. Eugênio Albuquerque Página 23 Prof. Eugênio Albuquerque Página 24


INSTITUTO FEDERAL DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

A\ Para qm ;i fundai) exista \ * d --•


\- l IslO quer di/er que X = 1 c ,1 assimoia
vertical.
Como x ~> + f. entã
3 A- -- 4
x

3-

No caso do l.im = -^—— . seque n mesmo raciocínio do desenvolvimento


Dai, y — 0. Neste caso a A l i coincide com
eixo x. ou seja. > = x.
anterior, ou seja, como x —> - x. então;
A--4

r • V
Lim = -~—r- = Um - ...J—A_
l1 V
= A V t Para qm.- a função exista x. + 3 .- n 10
v •-, 3.V-4 , ... 3,x-4 x y - 3. Isto quer di/cr qut x — - 3 c a assmiota

c) Um
• % .v' + A' : +4 ; Um ( A ' - v ' -t- 4)
A l i --* Para aplicar n teorema I.ini --- =
\* ' v '

Exirclcits rtsitwidis: Jir a expressão que delme a função pui \

15. Delurminc as assíntolas vertical ( A V ) e horizontal ( A H ) , caso existam,


e construa o gráfico uV 1'unc.ões.

Prof Kugenio Albuquerque Página 25 i'n)t Kugenio Albuquerque


INSTITUTO F E D E R A L DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEARA
I CEAM
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Campits l«i!.-itit CALCULO l - LIMITE Canipus Ifliiatu CALCULO l - LIMITE

c) xy2 - 2y 2 - 4.r = O
/./í?! l

Um . Lim Lim
Solução: Definindo a função, ou seja, f(x) obteremos.
Lim l- Lim

(jc-2)/ =4jr=> y- = v= ± y= ±2.


.r-2 -- l

Como y = f(x), então f (x) = ±2.


Logo: y = 2 . Lim y = 2, que é a AH.

O domínio da função é: D , = ]-*.0]u] 2, + »[.


Veja o gráfico /,.
A construção do gráfico será feita em duas partes.

• Considerando a função/ ,(j;) = 2.

É importante observar o domínio da função para determinar as assínlotas vertical


(AV) e horizontal (AH) e, construir o gráfico.

AV: x-2?Q=>xf2. Logo a AV é a reta x = 2.

Daí. teremos: Lim 2. = + 00.

• Considerando a função f 2 ( x ) = -2.

De forma análoga, utilizaremos o mesmo raciocínio de /,

Dividindo o numerador e o denominador do radical por x, obteremos: AV: x - 2 ^ 0 => x # 2. Logo a A V é a reta x = 2.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 27 Prof. Eugênio Albuquerque Página 28


ir INSTITUTO FEDERAL DE
I CCAflA
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA m INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Campou Itjii.itíi CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Dai, leremos: Um - 2. = -oo. De / , e/ ,, teremos.

Veja que: Lim -2. = - 2 . Um


x-2 ] " r 4-. | \ J t - 2

Dividindo o numerador e o denominador do radical por x, obteremos:

Lim l
y=-2
= Lim
Lim l - Lim
=2

= l
Exercícits pnpistis:

07. Determine as assíntotas vertical (AV) c horizontal (AH), caso existam, e construa
Logo: y = - 2 . Lim y = - 2, que é a AH. o gráfico das funções.

3*
Veja o gráfico / ,. J\x) =

,
c) d)
V2x ! -5 -2

2x~ - x + 5 g) 3xy - 2x - 4>> - 3 = O


-y=-2

Prof. Eugênio Albuquerque Página 29 Prof. Eugênio Albuquerque Página 30


INSTITUTO FEDERAI. DE INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CEftHA CEARA
CALCULO l - LIMITE Camiuis Ifltiatti CALCULO l - LIMITE

6. CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO ALGÉBRICA x2 -\ f (x) = -;—-, x*-l


JT +1
Uma função f é continua em a se, e somente se, satisfaz as condições.
Solução: Por definição leremos.
A l

i) f {a} existir, ii) Lim f (x) existir e iii) Lim f (x) f (a)
í x2 - l
ii) Lim f (x) = Lim — l= Oe
, , -i ,-. i {x- + l

Íx2-l^
OBSERVAÇÃO: O Lim f (x) = L existe se, e somente se, Lim f (x) = Lim —. =O
'--'' *"'U2+lJ
Lim f ( x ) = Lim f (x). iii) Veja que /(-l) = Lim f (x) = O.
Como a funções satisfaz as Ires condições,
Exircícits ré solvi d o s; I-ogo f é contínua em— 1.

16. Verifique se as funções abaixo são continuas no valor indicado:


ExercíciM prtMSt»:
í 3 + x , se x < l 08. Verifique se as funções abaixo são continuas no valor indicado:
a) f ( x ) = x = l.
( 3 - x , se x > l
x - 3 , se x * 3
Solução: Por definição, teremos. 2, se x = 3
i)f(l) = 4 ;
6.1. DESCONTINUIDADE REMOVÍVEL
ii) Lim f (x) = Lim (3 + x) = 4 e
i-»i i-»i
Lim f (x) = £ / m ( 3 - j r ) = 2 - Exercícios resilvidiS:
t-> i • t-*r
Como Lim f (x) * Lim f (x), 17. Verifique se as funções abaixo são continuas no valor indicado:
(->!' r-«l

então f não é contínua cm l.

Dada a função e da função /,(*) = , verifique se f é uma


2,sex =
função removível.

Prof. Eugênio Albuquerque Página 31 Prof, Eugênio Albuquerque Página 32


[INSTITUTO FEDERAL DE i INSTITUTO FEDERAL DE
ÍEDUCACAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA í EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CALCULO l - LIMITE CALCULO l - LIMITE

Aplicando a definição de continuidade de uma função temos: 6.2. DESCONTINUIDADE ESSENCIAL

i) t'(\)=l. Exerci ciis resfltvidis:


ii) Lim J (x) = l.im(2\) = 5 e Uni /(.v) = Lim (2.v + 3) = 5 . 18. Verifique se as funções abaixo são continuas no valor indicado:

Sendo / . m ? / ( . v ) = /J/H / (.v) = 5 . então Lim f (x) =5 Dada a função / (.v) = -' \ 2 " - verifique se f é uma função essencial.
3.iv.v = 2
Veja que / ( l ) * /./'ff / (.v), logo f não é contínua em 1.
Aplicando .1 definição de continuidade de
uma função, iL-remos:
Na função lemos / ( l ) - 2 o que representa o par ordenado (1.2). Redefinindo o
2x + 3. se x =t l
par ordenado ( 1 . 2 ) para ( 1 . 5) a função passa a ser / ,(.v) = <.

Então a função é contínua em 1. pois satisfaz as condições i, ii e iii da definição de


continuidade de uma função.

Observe os gráficos abaixo.

; . u- >
Continua em l
Na fundão icmos / ' ( 2 ) ? *> H^c representa
o par ordenado (2.?). Rcdelmindn nu não o par
ordenado 12. 31, a função permanece descontínua,
pois ;i função não satisfa/ as três condições de
s l'ar ordenado l continuidade de uma (unção.
(1,2) )

ExirciciM pnpistiK

09. Verifique se funções são contínuas cm x. C'aso seja descontínua em x. verificar se


a descontinuidade c removível ou essencial. Sendo removível, redefina f de modo
que seja continua em \

Prof. Eugênio Albuquerque Página 33 Prot. Eugênio Albuquerque Página 34

Você também pode gostar