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1ª Etapa A, B e C

Caderno do Aluno

2º semestre 2023
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ÍNDICE

UMA BREVE APRESENTAÇÃO 5

METODOLOGIA DE ENSINO 7

INFORMAÇÕES GERAIS 8

NORMAS PARA REALIZAÇÃO, ENTREGA, DEVOLUTIVA E REVISÃO DE PROVAS 10

NORMAS REFERENTES A FALTAS, ATESTADOS E LIBERAÇÃO PARA EVENTOS OU CONGRESSOS (1ª A 8ª ETAPAS) 12

AVALIAÇÃO 15

NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE (NAE) 16

SEMANA PADRÃO 18

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE 19

HABILIDADES 20

MÓDULO I – INTRODUÇÃO À MEDICINA 22

OBJETIVOS DO MÓDULO 23

CONFERÊNCIAS 24

PROBLEMA 1 – TRANSFORMANDO A EDUCAÇÃO MÉDICA 25

PROBLEMA 2 - GAME OF CELULÂNDIA 26

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1. 27

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS 28

ATIVIDADE 1. PRÁTICAS FUNCIONAIS 28

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2. 29

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS 30

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 31

MÓDULO II – CONSTITUIÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO 33

OBJETIVOS DO MÓDULO 34

CONFERÊNCIAS 35

PROBLEMA 1 - CUIDADOSA 36

PROBLEMA 2 - DEMORA, MAS NÃO FALHA 37

PROBLEMA 3 - DECISÕES CONSCIENTES 38

PROBLEMA 4 – ALEGRIA EM DOSE DUPLA 39

PROBLEMA 5 - PELO MENOS UM 40


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ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1. 41

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS 43

ATIVIDADE 1. PRÁTICAS FUNCIONAIS 43

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2. 44

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS 46

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3 E 4. 47

ATIVIDADE 3. PRÁTICAS FUNCIONAIS 48

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3 E 4. 49

ATIVIDADE 4. PRÁTICAS FUNCIONAIS 50

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 5. 51

ATIVIDADE 5. PRÁTICAS FUNCIONAIS 52

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 53

MÓDULO III – PROCESSOS METABÓLICOS 55

OBJETIVOS DO MÓDULO 56

CONFERÊNCIAS 57

PROBLEMA 1 - ENERGIA É TUDO 58

PROBLEMA 2 – A CULPA É DAS GORDURAS? 59

PROBLEMA 3 - CORRENDO ATRÁS DO PREJUÍZO 60

PROBLEMA 4 – WORKAHOLIC…. NOSSA!! ESQUECI DE COMER…. 61

PROBLEMA 5 – OS DOCES QUE EU TANTO AMAVA…. 62

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1. 63

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS 65

ATIVIDADE 1. 65

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2. 66

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS 68

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3. 69

ATIVIDADE 3. PRÁTICAS FUNCIONAIS 71

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 4. 72

ATIVIDADE 4. PRÁTICAS FUNCIONAIS 74

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 5. 75


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ATIVIDADE 5. PRÁTICAS FUNCIONAIS 76

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 77
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UMA BREVE APRESENTAÇÃO

Gotas de realidade!
Estetoscópio no pescoço, ficha e caneta na mão, carimbo no bolso.
Leio a ficha do próximo paciente: 5 anos, encaminhado da UBS de Suzano... Nikolas da Silva
Nascimento...

Saguão cheio.... Dia quente... Ventilador quebrado... que horas chegarei em casa hoje?....

... me lembro dos primeiros dias na faculdade. Finalmente meu nome na lista de chamada. Dura
batalha, muitos concorrentes, mas enfim a vitória.

Alguns dias depois da matrícula, as primeiras aulas. Novos amigos. Gente diferente, todos sorridentes:
orgulho, ansiedade, medo, alegria, descoberta.... Os primeiros professores, os primeiros rostos
enigmáticos, os veteranos, ambiente novo. Seis anos pela frente. Faculdade de medicina não é fácil,
diziam. E não foi mesmo.

Com o passar dos meses e depois dos anos fui descobrindo que todas as áreas do conhecimento
estavam envolvidas na atividade médica, desde as mais surpreendentes como a matemática, a física,
a química, até́ a história, a língua portuguesa tanto a coloquial, a culta e a leiga, um pouco de latim e
de grego, o inglês, a sociologia, o direito, um pouco de antropologia, teologia, psicologia e mais tarde
economia e política. O conhecimento sobre plantas, fungos, vírus, bactérias, vermes e insetos. Tantos
conhecimentos! que eu não tinha noção de que seriam necessários. Aos poucos fui me fascinando
pelos mecanismos intrincados nos sistemas de defesa e as habilidades do corpo humano de manter e
restabelecer o equilíbrio funcional.

Ao mesmo tempo uma preocupação com os colegas que demoravam em perceber que não estávamos
mais no colégio, onde se desenvolviam métodos para colar nas provas, deixando para tentar entender
depois (ou nunca) algumas coisas mais complexas. Na faculdade de medicina estávamos aprendendo
como funciona o corpo humano, os conceitos se entrelaçavam constantemente e se interdependiam
cada vez mais: tudo o que ficava para depois prejudicaria mais cedo ou mais tarde o entendimento e
o raciocínio necessários para resolver os problemas de saúde dos nossos pacientes. Alguns colegas
perceberam cedo, outros mais tarde. Uns poucos nunca perceberam, ao menos enquanto estavam na
faculdade...

Atualmente, o desenvolvimento do conhecimento é extremamente acelerado em todas as áreas. A


medicina talvez encabece em velocidade a renovação de sua prática e nas crescentes descobertas e
avanços técnicos e tecnológicos. Exercê-la hoje sem atualização constante é inconcebível, senão
criminoso. Muitas vezes uma explicação que parece ser definitiva não se mantém sequer por um
semestre. Os métodos antigos do tipo professor ditam, você copia e repete não se prestam mais ao
ensino atual. As metodologias construtivistas e ativas de ensino são reconhecidamente indispensáveis
às boas universidades.

Mas mais importante do que saber o que fazer, é desenvolver a arte de saber quando, como e quanto
fazer. Após formados, aos poucos vamos aprendendo a medida certa da intervenção médica. No
começo, acreditamos que todas as intervenções possíveis são necessárias, parece que quanto mais
atitudes eu tomar, melhor eu poderei controlar e assegurar o restabelecimento do paciente. Com o
tempo, começamos a perceber cada vez mais que é importante deixar o corpo humano assumir o
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comando dos parâmetros que for capaz de assumir, e somente auxiliarmos no que for imprescindível.
Conhecer as formas de resposta intrínseca do corpo humano é um tesouro inestimável. As
intervenções mais amplas surgem apenas em casos extremos e óbvios. Aprendemos a trabalhar com
o organismo e não contra ou apesar dele. O próprio Hipócrates já́ trazia essa ideia entremeada em seus
conhecimentos!

Entendo melhor hoje o juramento proposto por Hipócrates, cerca de 2500 anos atrás e que os médicos
repetem na formatura até́ hoje: ele sabia a importância dos conhecimentos que acumulara e a
necessidade de perpetuá-los e difundi-los. Mas precisava ter a maior garantia possível de que seriam
bem utilizados. Assim, utilizou as crenças mais poderosas e difundidas na cultura da época e exigiu que
os futuros médicos se submetem a um juramento diante daqueles que eram vistos como poderosos
deuses, todos os que se propunham a serem seus discípulos, mantendo com eles um vínculo de
autoridade e ao mesmo tempo a garantia da transmissão do conhecimento como parte desse acordo,
que seria supervisionado pelos deuses eternos da mitologia, geração após geração, muito além da vida
do próprio mestre da medicina... Este foi o legado de uma visão transcendental de um simples ser
humano, utilizando-se na máxima extensão da cultura de sua época.

Naquele tempo, os conhecimentos da medicina podiam ser apenas repetidos com poucos acréscimos
de seus discípulos e seus sucessores. Com o passar dos anos a incorporação de novos conhecimentos
foi acelerando e nas últimas décadas temos observado uma evolução tão rápida, que se torna
impossível que uma bagagem inerte permaneça eficiente desde o início do curso até́ o sexto ano. O
estudante de medicina, hoje, tem que ser habilitado a inquirir e buscar o conhecimento ativamente.
Hoje, ainda mais do que na minha época, o aluno de medicina tem que aprender a aprender sozinho,
ter capacidade reflexiva e compreender o seu papel na sociedade atual e do futuro. As habilidades e
competências para isso precisam fazer parte de sua formação. Difícil é construir tantas habilidades,
competências e conhecimentos num indivíduo que acabou de sair da adolescência e precisa se
estabelecer na vida adulta.

Observamos hoje distorções absurdas que precificam a vida do ser humano ao encarecer o acesso a
exames, medicamentos, tratamentos. Alguns tentam criar a ideia de que basta construir hospitais,
comprar equipamentos ou distribuir medicamentos que se está́ investindo em saúde. Faltam médicos
brasileiros capacitados que consigam se manter eficientes e que tenham tempo e recursos financeiros
para se atualizar e levar uma vida saudável. Faltam políticas que reconheçam a necessidade de
valorização do médico.
Por isso, precisamos formar médicos com responsabilidade social, visão do seu papel na sociedade, do
seu papel na medicina, do seu papel na humanidade: precisamos multiplicar Hipócrates!

Agora transfiro aos alunos de medicina aos quais leciono, a função de aprendizes na profissão, mas
que logo se tornaram colegas e futuros mestres. Espero que trabalhem para que a medicina seja mais
universalizada, justa para a humanidade e também justa para com os próprios médicos. Exerçam a
medicina com sabedoria. Compartilhem da felicidade de poder curar, aliviar o sofrimento ou mesmo
de consolar os que surgirem em seus caminhos profissionais. Exijam de seus líderes que priorizem o
ser humano: tanto os pacientes como seus médicos.

Bem-vindos, queridos futuros colegas! Mentes e mãos à obra!

Prof. Francisco Carillo.


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METODOLOGIA DE ENSINO

Diante do desafio de formar um médico capaz de atender todas as demandas atuais para garantir a
saúde de seus pacientes, assumir sua posição social e se manter sempre atualizado, o Curso de
Medicina da UNICID optou por uma metodologia pedagógica ativa o PBL (Problem Based learning), em
português ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas).
O primeiro curso médico a utilizar o PBL foi o da Universidade de McMaster no Canadá no final da
década de 60. O objetivo era melhorar a qualidade da educação médica, que na época apresentava um
currículo segmentado e dividido em disciplinas, muitas vezes muito distante da prática médica.
Pretendia-se criar um currículo mais integrado e organizado a partir de problemas baseados na vida
real, ou seja, na prática médica. Assim, diferentes áreas do conhecimento se somariam para dar
solução a situações problema proposta, confluindo diferentes saberes de diversas disciplinas.
No início da década de 70 esta metodologia se disseminou para a Universidade de Maastricht na
Holanda, Universidade de Harvard nos EUA, Universidade de Sherbrook no Canadá e mais de 60 escolas
ou universidades ao redor do mundo. No Brasil, no final da década de 90, a Universidade de Londrina
(UEL), no Paraná, e a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), em São Paulo, foram as pioneiras
no Brasil a aderiram ao PBL. Desde 2004 a UNICID apresenta seu curso usando a metodologia PBL e a
característica principal e mais importante do currículo do Curso de Medicina da UNICID é que todas as
disciplinas básicas e clínicas estão integradas desde o início do curso permitindo a aprendizagem de
modo crítico e reflexivo, sendo por meio de situações simuladas ou reais da prática clínica diária do
médico.
O PBL é um processo de aprendizagem centrado no estudante que requer estudantes ativamente
envolvidos em grupo de trabalho colaborativo, exigindo que aqueles assumam responsabilidades
significativas para a sua própria aprendizagem. O PBL ajuda o estudante a desenvolver práticas
reflexivas e o pensamento crítico. Os professores são facilitadores e apoiam este processo, muitas
vezes aprimorando seus conhecimentos com as próprias descobertas dos alunos e dos grupos de
trabalho colaborativo.
Diversos estudos mostram que o PBL apresenta efeitos positivos nas competências médicas,
particularmente nos domínios sociais e cognitivos, notados especialmente nas questões culturais e
éticas. Os estudantes graduados com metodologia PBL possuem conhecimentos similares, mas
performances clínicas melhores e demonstram habilidades para trabalhar com maior eficiência quando
comparados a estudantes de escolas com metodologias tradicionais.
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INFORMAÇÕES GERAIS

O curso de Medicina compõe-se de 12 etapas (semestres) com 3 ciclos de aprendizagem:


● Ciclo I (ciclo básico): 1ª a 4ª etapa (semestre),
● Ciclo II (ciclo pré-clínico): 5ª a 8ª etapa (semestre) e
● Ciclo III (internato): 9ª a 12ª etapa (semestre).

As etapas de 1ª a 8ª do Curso de Medicina são compostas por 5 (cinco) disciplinas, sendo 3 (três)
modulares e 2 (duas) longitudinais. As modulares têm duração de 6 (seis) a 7 (sete) semanas, enquanto
as longitudinais ocorrem durante todo o semestre com duração média de 20 semanas. As etapas 9ª a
12ª correspondem ao internato e são desenvolvidas em sistema de rodízio nos diferentes cenários de
prática: Unidades Básicas de Saúde, ambulatórios e Hospitais.

Os conteúdos modulares da 1ª a 8ª etapa são organizados por meio de atividades em pequenos grupos
(as tutorias) e nos Laboratórios de Morfofuncional e Práticas Funcionais, complementadas por
conferências. Nas tutorias são discutidas situações problemas e ocorrem duas vezes por semana. No
primeiro dia ocorre a abertura do problema, na qual são identificadas as questões de aprendizagem
que serão estudadas para o fechamento (segundo dia de tutoria). Nas atividades nos laboratórios são
desenvolvidos assuntos relacionados a anatomia, patologia, histologia, embriologia, imagem,
farmacologia, fisiologia, bioquímica, genética, biologia molecular, microbiologia e imunologia, sempre
integrados com a situação problema proposta na tutoria.

Nas disciplinas longitudinais o estudante irá a partir do contato precoce com pacientes na própria
Unidade Básica de Saúde e nos ambulatórios, por meio de atividades dos Laboratórios de Simulação e
Informática e outras metodologias ativas (conferências, tutorias, trabalhos em grupo) desenvolver
conhecimentos, habilidades e atitudes coerentes com a Atenção Básica do Sistema de Saúde do país e
quanto às habilidades médicas necessárias para o exercício adequado da medicina.

Os processos avaliativos do Curso de Medicina da UNICID baseiam-se na estrutura curricular atual


deste curso e nos processos de ensino-aprendizagem praticados, nos quais em uma mesma disciplina
estão integrados diversas habilidades, conteúdos e atitudes. Deste modo, acredita-se que para se
considerar um estudante apto a progredir de etapa (aprovado), este deverá obter uma média mínima
da disciplina (seis) e uma nota mínima em cada um de seus componentes (cinco).

Seguindo o mesmo princípio, a presença mínima exigida da 1ª a 8ª etapa é de 75%. Estudantes com
presença inferior a 75% serão automaticamente reprovados.

A UNICID não realiza abono de faltas, independentemente do motivo da falta, não existe reposição ou
substituição das notas. Assim, trabalhos não devem ser aceitos para repor a nota. Por exemplo, tanto
a atividade tutorial, que depende da troca intersubjetiva de conhecimento, como as atividades
ambulatoriais que são eminentemente práticas, não podem ser substituídas por um trabalho. Falta em
uma dessas atividades, indica que o aluno não realizou parte da atividade proposta, portanto, a nota
deve refletir isso, reposições das faltas não estão autorizadas.

Caso o aluno não atinja a média ou nota mínima para ser considerado aprovado, este tem o direito de
realizar uma nova avaliação (aceleração) que contemple as atividades da disciplina. A nota desta
avaliação (aceleração) substituirá a nota obtida anteriormente.
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As licenças médicas superiores a 10 dias implicam em reprovação do aluno por falta. Nesse caso, ele
poderá realizar exercício domiciliar de compensação de ausência que apenas impede a sua reprovação,
mas não substituem sua nota. Os exercícios domiciliares podem corresponder no máximo a 60% da
carga horária total da disciplina, se a ausência do aluno for maior que 60% da carga horária, o aluno
estará reprovado. Os exercícios domiciliares podem substituir as atividades perdidas, mas não as notas.
No caso de perder provas, o aluno deve realizar a aceleração da prova perdida.

As dispensas para congressos são consideradas atividades acadêmicas e, portanto, o aluno está
dispensado das atividades perdidas e não receberá falta pela ausência, mas também não deve receber
nota pela atividade perdida. Por exemplo, se a atividade perdida for tutoria, a nota a ser lançada deve
corresponder ao desempenho na abertura ou fechamento conforme o caso. Existe um fluxo de
solicitação e aprovação das dispensas para Congresso. Quando autorizadas, as dispensas serão
comunicadas oficialmente aos professores responsáveis pelas atividades perdidas por meio da
Comissão de Avaliação para se retirar a falta e corrigir a nota do aluno no SIAA.

Para maiores informações acesse http://www.unicid.edu.br >> Blackboard >> Área da Coordenação.
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NORMAS PARA REALIZAÇÃO, ENTREGA, DEVOLUTIVA E REVISÃO DE PROVAS

NORMAS PARA O PROCESSO AVALIATIVO PRESENCIAL.

Entendendo que a avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, estas normas


visam facilitar, qualificar e dar transparência ao processo de avaliação de desempenho do estudante.

No dia da aplicação da avaliação somativa:

1. Os estudantes devem chegar 15 minutos antes do início da prova. No caso de atraso, a entrada será
permitida até a saída do 1º aluno. No caso de provas práticas, não serão tolerados atrasos.

2. As provas devem começar após 8h00 ou 14h00. Isto para que os alunos possam ter tempo de chegar,
mesmo que ocorram contratempos, principalmente no período da tarde, no qual os alunos podem
estar vindo do ambulatório ou das Unidades Básicas de Saúde.

3. Serão permitidos água e lanches desde que estejam em embalagens transparentes ou


industrializadas, exceto em provas práticas.

4. Celulares, mochilas, estojos ou qualquer outro material ou equipamento eletrônico não serão
permitidos.

5. Estudantes que forem identificados com materiais não permitidos terão sua prova/avaliação zerada.

6. Durante a aplicação da prova, os professores (as) devem estar atentos às necessidades e dúvidas
dos estudantes em relação à avaliação e não podem realizar outras atividades.

7. Tanto os professores (as) como os estudantes devem manter o silêncio.

8. Será permitido a utilização do banheiro, um aluno por vez, após 1 hora do início da prova.

ENTREGA, DEVOLUTIVA E REVISÃO DE PROVAS

Após a realização da avaliação somativa, os estudantes devem ter acesso ao gabarito da prova e aos
resultados de sua avaliação individual antes da devolutiva realizada pelos(as) professores(as). Esse
processo visa possibilitar que todos(as) estudantes compreendam quais desempenhos de
aprendizagem já foram atingidos e quais aqueles que ainda necessitam maior estudo.

Importante ressaltar que existem dois momentos de discussão da prova. O primeiro, de agora em
diante denominado de devolutiva da prova, é feito com todo o grupo de alunos e visa a apresentação
e explicação do gabarito da prova pelos(as) professores(as). Nesse momento, visa-se o coletivo e não
situações individuais. Após essa discussão inicial, os(as) alunos(as) que não concordarem com a
correção de alguma questão específica, poderão solicitar a revisão das questões com a qual não
concordem com a correção, momento este denominado de revisão da prova.

Assim, define-se:

1. As questões da prova e o respectivo gabarito, mesmo que a prova ainda não tenha sido corrigida,
devem ser disponibilizadas aos alunos no máximo em uma semana após a realização da mesma a todas
as turmas da mesma etapa (A, B, C, D, E) (impressa ou via BlackBoard).
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2. As questões escritas corrigidas devem ser devolvidas aos alunos, após escaneadas, no máximo 15
dias após a realização das mesmas por todas as turmas da mesma etapa (A, B, C, D, E).

3. Estudantes, por meio do documento wiki disponível no BlackBoard, deverão encaminhar aos
professores(as) responsáveis pela avaliação, em até três dias após receberem suas provas, as questões
que gostariam que fossem discutidas ou comentadas no dia da devolutiva, explicitando o motivo (com
cópia da questão, referenciado e justificado).

4. Em até uma semana após o encerramento do documento wiki, a discussão das questões por eles
selecionadas (máximo de até 10% das questões da prova de escolha única), deverá ocorrer a devolutiva
da prova, na qual será explicado e apresentado o gabarito das questões com menor índice de acertos,
as mais relevantes em relação ao conteúdo avaliado e também aquelas apontadas pelo documento
colaborativo dos alunos. Importante ressaltar que durante a análise das questões pode ocorrer
cancelamento de questões, alteração de gabarito e aceite de mais de uma alternativa como correta.
Todas essas modificações são previstas e com isso a nota da prova é passível de alterações, podendo
ser aumentada ou diminuída.

5. Durante a devolutiva das provas, os alunos devem tentar sanar suas dúvidas comuns sobre o
conteúdo da avaliação, previamente solicitadas. Dúvidas ou discordâncias individuais em relação à
correção da prova, gabarito da prova, enunciado da questão ou das alternativas, devem ser
encaminhadas via BlackBoard na atividade Revisão que será criada pelo professor responsável pela
prova. O aluno solicitante deve explicitar o motivo da revisão (com cópia da questão, referenciado e
justificado).

6. Após estes três dias úteis, os professores terão novos três dias para analisar os pontos discordantes
da correção e realizar a revisão da prova. As revisões de prova individual devem ser realizadas no
máximo com dois professores e dois alunos por vez. A data para a realização da revisão será combinada
com os envolvidos e poderá ser realizada de modo presencial ou remoto (período de pandemia), desde
que haja registro do encontro.

7. Caso após a revisão individual da prova, ainda exista algum impasse, o estudante poderá enviar e-
mail para a Comissão de Avaliação (comissaodeavaliacao@unicid.edu.br) solicitando a revisão de
prova e justificando o motivo na mensagem.

8. Para todas as avaliações, o processo de discussão e revisão da prova deve ocorrer no mesmo
semestre de realização das mesmas. No caso das acelerações/recuperações, o processo de discussão
e revisão das provas será realizado no início do semestre subsequente, obedecendo o mesmo fluxo,
com exceção da 8ª etapa, na qual todos os processos avaliativos e respectivas
acelerações/recuperações devem ser finalizados no mesmo semestre.
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NORMAS REFERENTES A FALTAS, ATESTADOS E LIBERAÇÃO PARA EVENTOS OU CONGRESSOS (1ª A 8ª


ETAPAS)

A UNICID não realiza abono de faltas, independentemente do motivo, não existindo reposição ou
substituição das notas processuais perdidas por trabalhos. Por exemplo, tanto atividade tutorial, que
depende da troca intersubjetiva de conhecimento, como as atividades nos ambulatórios, enfermarias
e unidades básicas, que são eminentemente práticas, não podem ser substituídas por um trabalho. A
falta em uma dessas atividades, indica que o estudante não realizou parte da atividade proposta,
portanto, a nota deve refletir isso; reposições de notas processuais por faltas não estão
autorizadas. Conforme regulamento de avaliação vigente (Resolução CONSEPE), caso o estudante não
atinja média, ou nota mínima, para ser considerado aprovado, este tem o direito de realizar uma
avaliação de recuperação (aceleração) que contemple as atividades da disciplina. A nota desta
avaliação (aceleração) substituirá todas as notas somativas obtidas anteriormente.

Devido à organização curricular do Curso de Medicina, as licenças médicas superiores há 10 dias,


podem implicar em reprovação do aluno. Nesse caso, ele poderá realizar exercício domiciliar de
compensação de ausência que apenas impede a sua reprovação, mas não substituem suas notas. Desta
maneira, quando o estudante apresentar faltas justificadas, os exercícios domiciliares podem substituir
as atividades perdidas, mas não as notas. No caso de perder provas regulares, o aluno tem o direito de
realizar a prova substitutiva.

Os exercícios domiciliares podem corresponder no máximo a 60% da carga horária total da disciplina,
se a ausência do aluno for maior que 60% da carga horária, o estudante precisará cursar a disciplina
novamente, integramente e quando em oferta.

Todas as solicitações de provas substitutivas e compensações de ausência devem ser via CAA. Para
faltas maiores de 10 dias, a solicitação de compensação deve ser realizada via protocolo CAA: Tenho
um problema/outros, indicando período de afastamento e as atividades e provas perdidas. Faltas
menores ou iguais a 10 dias estão dentro dos 25% de faltas permitidas e, portanto, não necessitam de
compensação de ausências. Caso o estudante tenha perdido provas, deverá entrar com o protocolo:
Tenho um problema/outros, indicando a disciplina, a prova perdida e a data. O prazo para ambas as
solicitações é de 10 dias após o início das faltas. Solicitações após este período serão indeferidas por
decurso de prazo.

Professores não estão autorizadas a receber atestados médicos ou agendarem prova substitutivas e
trabalhos de compensação de ausência. O estudante deverá fazer a solicitação via CAA. A coordenação
entrará em contato com professores, via e-mail, e acadêmico, via protocolo, informando se a
solicitação de provas substitutiva e/ou exercícios de compensação de ausência foram autorizados. Nos
casos de deferimento, os estudantes devem procurar seus professores e agendarem os exercícios de
compensação de ausência e provas substitutivas. Ambos devem ser realizados no semestre vigente
ou no primeiro mês letivo do semestre subsequente. Não serão aceitas compensações de ausência ou
provas substitutivas fora deste período, o que implicará na reprovação do aluno.

Os exercícios de compensação de ausência devem condizer com a natureza da atividade perdida, aulas
práticas devem ser compensadas com atividades práticas e aulas teóricas podem ser compensadas por
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atividades teóricas. Por exemplo, visita a UBS e simulações, devem ser compensadas por atividades
similares, enquanto aulas expositivas e discussões teóricas podem ser substituídas por trabalhos ou
apresentações. Da mesma maneira, provas práticas devem ser substituídas por provas práticas e
provas teóricas por provas teóricas de conteúdo semelhante ao perdido. Lembramos que as notas das
provas substitutivas, substituem as notas das provas perdidas. Já os exercícios de compensação
apresentam natureza qualitativas, os alunos podem realizá-los de maneira satisfatório ou
insatisfatório. Caso obtenham satisfatório, terão suas faltas retiradas do sistema e caso a atividade
perdida tenha nota, esta nota não mais fará parte da composição da média final da referida disciplina.

Por último, o período de afastamento deve ser respeitado, os estudantes não devem voltar antes do
período indicado na licença médica solicitada. Caso isto ocorra, o aluno deverá trazer um novo atestado
médico com o período correto, ou perderá o direito à compensação de ausências e/ou provas
substitutivas.
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AVALIAÇÃO

Os MÓDULOS TEMÁTICOS TRANSVERSAIS apresentam as seguintes formas de avaliação:

1. Sessão Tutorial: 30% da média final;


2. Prova do Módulo: 35% da média final, necessidade de nota mínima igual ou superior a cinco
(5,0);
3. Laboratório Morfofuncional: 35% da média final, necessidade de nota mínima igual ou superior
a cinco (5,0);

Para um estudante ser considerado aprovado em cada uma das disciplinas do 1º semestre (Introdução
à Medicina; Processos Metabólicos; Constituição e Formação do Ser Humano) precisará obter média
igual ou superior a seis (6,0) na disciplina de acordo com os pesos descritos anteriormente, nota
mínima igual ou superior a cinco (5,0) na Prova do Módulo e nota mínima igual ou superior a cinco
(5,0) no conjunto de avaliações do morfofuncional, bem como frequência igual ou superior a 75%.

Os estudantes que não obtiverem média igual ou superior a seis (6,0) na disciplina ou nota mínima
igual ou superior a cinco (5,0) nas avaliações conforme descrito anteriormente, poderão realizar prova
de recuperação. As Avaliações Processuais não apresentam prova de recuperação, uma vez que
dependem de um processo contínuo, e uma avaliação isolada não poderá substituir este processo. Por
este motivo, também não apresentam nota mínima de aprovação. Assim, a nota obtida pelo aluno no
conjunto de Avaliações Processuais será mantida até a conclusão do processo de avaliação da disciplina
correspondente.

Serão considerados qualificados a realizar provas de recuperação os estudantes que apresentarem


frequência igual ou superior a 75% e estiverem em uma das seguintes situações:

1. Média final inferior a seis (6,0) ou

2. Média superior a seis (6,0), mas nota mínima inferior a cinco (5,0) conforme descrito anteriormente.

Serão considerados reprovados, sem direito a recuperação, alunos cuja frequência for inferior a 75%.
Estudantes que apresentem frequência igual ou superior a 75% e média final na disciplina inferior a
seis (6,0) poderão realizar as provas de recuperação de todas as atividades em que obtiveram nota
inferior a seis (6,0).

Estudantes que apresentem frequência igual ou superior a 75%, média igual ou superior a seis (6,0),
mas notas inferiores a cinco (5,0) em uma ou mais das atividades de cada disciplina, deverão realizar
apenas as provas de recuperação das atividades em que obtiveram nota inferior a cinco (5,0). A prova
de recuperação terá conteúdo semelhante ao do conjunto de avaliações realizadas em cada atividade
de cada disciplina. Para a aprovação, as notas obtidas nas provas da recuperação de cada atividade
deverão ser iguais ou superiores a cinco (5,0) e a média final da disciplina, após a recuperação, igual
ou superior a seis (6,0).
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NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE (NAE)

O estudante de medicina rapidamente precisa se preparar emocionalmente para arcar com


responsabilidades muito difíceis. Ele(a) sabe que, ao se tornar médico, será convocado(a) a tomar
decisões complexas e a conduzir processos em que a vida de outras pessoas estará em jogo. Também
é preciso considerar que, ao longo da graduação, o(a) estudante vai adentrando em um mundo em
que o sofrimento, as dores, as doenças se tornam fenômenos muito recorrentes. A morte, antes um
fenômeno longínquo ou esporádico, impõe-se como uma realidade mais próxima.

Além destes, outros motivos costumam levar os estudantes a precisar de apoio:


As perdas com que os estudantes se deparam no transcorrer do curso, como a redução das horas de
lazer e do contato com amigos(as) e namorado(a)
Dificuldades nas relações pessoais, na convivência com colegas, com professores ou com a família.
Dificuldades de adaptação à faculdade (tipo de aulas, volume de matéria, método de ensino e de
estudo, falta de tempo para o lazer)
Dificuldades de adaptação à cidade de São Paulo
Dúvidas vocacionais
Problemas no internato.

Por meios de estratégias variadas, que incluem oficinas de produção literária, entrevistas individuais e
atividades em grupo, o Núcleo de Apoio ao Estudante da UNICID procura criar espaços para que essas
e outras questões possam ser acolhidas e debatidas.

Além disso, é preciso considerar que o ato de cuidar, prerrogativa do profissional de saúde e do médico
em particular, só pode se consolidar em um contexto em que o próprio profissional responsável pelo
cuidado conte com o suporte e a escuta necessários para lidar com as suas dificuldades, conte com
espaços em que o seu sofrimento seja legitimado e reconhecido. Nesse sentido, o Núcleo de Apoio ao
Estudante, por meio das atividades que oferece aos estudantes, também é um recurso importante
para qualificar o processo de formação.
Para contato com o NAE pode enviar e-mail no seguinte email:
nae.medicina@unicid.edu.br

As Atividades oferecidas pelo Núcleo de Apoio ao Estudante são:

Atividade 01 – Espaço para conversas individuais


Atendimento à demanda espontânea dos estudantes que queiram conversar sobre questões
relacionadas ou não ao curso de graduação em medicina.

Atividade 02 – Grupo sobre as questões do internato


Público alvo: estudantes internos, mas aberto também para outros estudantes, residentes, professores
Objetivo: conversar sobre a experiência de imersão no ambiente hospitalar, sobre a relação com
residentes, médicos e outros estudantes nesse contexto do internato. Sobre adoecimentos, perdas.
Sobre a possibilidade, provavelmente única na carreira deles como médicos, de acompanhar poucos
pacientes.

Atividade 03 – Grupo de orientação profissional


17

Público alvo: estudantes dos últimos anos do curso


Objetivo: discutir as perspectivas de formação e atuação profissional após a graduação
Duração: 4 encontros, com oferecimento de acordo com a demanda. Grupos de 6 participantes.

Atividade 04 – Oficinas de produção literária


Público alvo: estudantes de graduação em medicina, residentes.
Objetivo: Oferecer oficinas de produção de narrativas e textos literários a serem criados a partir de
experiências vividas ao longo do curso nos diferentes campos de estágio e convívio e de narrativas
ficcionais.

Atividade 05 – Saraus literários


Público alvo: estudantes, residentes, professores, participantes convidados.
Objetivo: promover saraus literários e de discussão de obras literárias relacionadas ao campo da
saúde/doença. Fomentar o gosto pela narrativa e pela literatura.
18

SEMANA PADRÃO

● Módulos Transversais (6 a 7 semanas)


o Módulo 1: Introdução à Medicina
o Módulo 2: Constituição e Formação do Ser Humano
o Módulo 3: Processos Metabólicos

● Módulos Longitudinais (20 semanas)


o Atenção Primária à Saúde (APS) – Interdisciplinar I
o Habilidades de Comunicação I
o Habilidades Semiológicas I
o Habilidades Humanísticas I
o Habilidades Epidemiológicas I

SEMANA PADRÃO - 2023.2- 1ª etapa A


segunda terça quarta quinta sexta sábado
ESTUDO ESTUDO ESTUDO
manhã AUTODIRIGIDO
Tutoria
AUTODIRIGIDO
Morfofuncional Tutoria
AUTODIRIGIDO
Hab. Med. Hab. Med.
ESTUDO ESTUDO
tarde AUTODIRIGIDO
(semiologia + (Epidemiologia + APS
AUTODIRIGIDO
comunicação) Humanística)

SEMANA PADRÃO - 2023.2- 1ª etapa B


segunda terça quarta quinta sexta sábado
Hab. Med.
ESTUDO ESTUDO ESTUDO
manhã Morfofuncional APS (Humanística +
AUTODIRIGIDO AUTODIRIGIDO AUTODIRIGIDO
comunicação)
Hab. Med. Hab. Med. ESTUDO
tarde (Epidemiologia)
tutoria
(semiologia) AUTODIRIGIDO
tutoria

SEMANA PADRÃO - 2023.2- 1ª etapa C


segunda terça quarta quinta sexta sábado
ESTUDO ESTUDO ESTUDO
manhã APS tutoria
AUTODIRIGIDO AUTODIRIGIDO
tutoria
AUTODIRIGIDO
Hab. Med.
ESTUDO Hab. Med. Hab. Med.
tarde (Humanística +
AUTODIRIGIDO
Morfofuncional
(semiologia) (Epidemiologia)
comunicação)
19

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

A área de Atenção Primária à Saúde é reconhecida nos campos da educação médica e da saúde pública
como área prioritária na formação dos médicos. Cerca de 80% dos problemas de saúde podem ser
resolvidos na APS. A APS tem a função de coordenação do cuidado dos pacientes, mesmo daqueles
que estejam em acompanhamento com especialistas. Na APS, o estudante de medicina pode
desenvolver competências nas áreas de gestão, assistência e educação em saúde. O processo de
trabalho em APS é marcadamente interdisciplinar e construído em equipe. Por fim, a APS orienta suas
ações por atributos essenciais (acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado) e
derivados (competência cultural, abordagem familiar e comunitária). Deste modo, o módulo de
formação em APS fornece aporte para o egresso de medicina se preparar para os desafios da medicina
no século XXI.

O processo de ensino-aprendizagem em APS está dividido em três fases:

1ª fase: APS Interdisciplinar (1ª a 4ª etapas):


Os alunos devem ler materiais de referências em três eixos: cuidado em saúde, gestão/epidemiologia
e humanidades. Essas leituras devem ser aplicadas, de forma integrada, em torno de problemas de
saúde pública. Para tanto, o aluno debate problemas em sala de aula (cenário simulado) e elabora as
visitas à UBS (cenário de práticas).

2ª fase: APS Clínico (5ª a 8ª etapas):


Neste momento, a ênfase da formação está no raciocínio clínico e no relato de caso. Para tanto, as
características da prática clínica em APS são reforçadas. Os alunos percorrem um circuito de
competências: elaboração de planos terapêuticos, abordagem da experiência da doença e do
adoecimento, identificação de instrumentos e estratégias para populações especiais (ex. saúde da
criança, pré-natal, assistência domiciliar etc.) e elaboração de projeto terapêutico singular.

3ª fase: Internato de Medicina de Família e Comunidade (9ª a 11ª etapa):


São seis semanas de imersão nas ações de equipes de saúde da família. A principal competência
enfatizada é a coordenação do cuidado. Os alunos recebem feedback diário sobre a capacidade de
interação com o paciente, elaboração de listas de problemas, identificação e abordagem de traçadores
de cuidado. Há apoio teórico durante as atividades, finalizando com a aplicação de saberes sobre
coordenação do cuidado num estudo de caso que envolve: a) coordenação da informação; b) redes e
regulação.

Deste modo, o ensino de APS é organizado por uma matriz de competências, desempenhos de
compreensão e avaliação critério-referenciada. Na primeira etapa a competência abordada é a Relação
entre território e saúde. As práticas de ensino propostas são: Cenários-simulados (TBL); Projetos em
UBS; Práticas de Aprendizagem Significativa envolvendo cuidado em saúde, humanidades, gestão e
epidemiologia.
20

HABILIDADES

As Habilidades Médicas em um curso de medicina com currículo fundamentado em Metodologias


Ativas de Aprendizagem constituem-se de um programa estruturado longitudinalmente, que visa
desenvolver as habilidades práticas necessárias para o exercício adequado da medicina.
O objetivo do programa é treinar, em laboratórios, salas de aulas e em campos de práticas, o futuro
profissional para uma atuação eficiente e eficaz de promover a saúde, prevenir e tratar as doenças e
de reabilitar os incapacitados sob uma visão holística, humanista e ética. No currículo do Curso de
Medicina da UNICID, entende-se que a atitude médica é a postura individual do médico no exercício
de sua profissão, que depende de sua formação ética, humanista e psicológica. A prática de um
treinamento no qual é dada grande ênfase a tais aspectos é um elemento facilitador de um adequado
relacionamento médico-paciente.
Na 1a etapa teremos: (1) Habilidades Semiológicas I; (2) Habilidades de Comunicação I; (3) Habilidades
Humanísticas I e (4) Habilidades Epidemiológicas I.

Habilidades Semiológicas
Consiste na aquisição das habilidades necessárias para construção da história médica, interpretação
dos sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo, bem como na realização das técnicas de exame
físico e interpretação dos achados. O aluno deverá ao final do curso:
• Entender a importância e a necessidade do estabelecimento de um vínculo médico-paciente
adequado;
• Conhecer e compreender a importância das diversas etapas que constituem a história clínica
para o diagnóstico e terapia do paciente;
• Aprender e aprimorar as diversas técnicas de coleta de informações da história, enfatizando a
necessidade primordial de: “saber ouvir”;
• Adquirir habilidades para a realização de um exame clínico adequado;
• Reconhecer e diferenciar os diferentes sinais e sintomas trazidos pelo paciente, bem como
saber relacioná-los com os achados encontrados no exame clínico.

Para o desenvolvimento das atividades no laboratório de habilidades semiológicas utilizam-se


manequins, simuladores, pacientes simulados que podem ser estudantes de anos mais avançados do
curso médico ou estudantes de outros cursos que simulam comportamentos específicos de portadores
de doenças.
A construção da anamnese é um processo laborioso e que requer do aluno a prática contínua na
retirada e redação da mesma. Durante a 1a etapa, o aluno será confrontado com diferentes situações
clínicas, que simulam a prática diária e que retratam os diversos aspectos que norteiam esta interação
e influenciam no processo de construção da história clínica.
O aluno será introduzido às técnicas do exame físico geral e estará capacitado ao final do curso a
reconhecer os seus principais aspectos e a realizar a mensuração dos sinais vitais.
21

Habilidades Humanísticas
O conhecimento médico faz interface com diversas disciplinas e exige do profissional a capacidade de
dialogar não apenas com a física e a biologia, mas com a filosofia, antropologia, psicologia, sociologia
e epidemiologia. Para ser um bom médico, não basta entender o funcionamento do corpo e como este
é acometido por doenças, mas qual a relação deste corpo com seu ambiente, seu passado, sua cultura.
Além disso, faz-se necessário compreender conceitos como o que é ciência, verdade, normalidade,
loucura e mesmo saúde.
Espera-se que ao final desta etapa o (a) estudante:

• Reconheça os dilemas, problemas e perdas, ganhos e vicissitudes em ser um aluno de medicina;


• Reconheça sua posição e implicação como estudante, cidadão e futuro médico;
• Reconheça as similaridades entre um curso de Medicina orientado pela metodologia ativa e as
práticas da clínica centrada na pessoa/ centrada na relação;
• Utilize-se de alguns saberes das Ciências Humanas para uma melhor compreensão do processo
saúde-doença;
• Compreenda o outro tendo como referência a rede simbólica a partir da qual os atos dele
adquirem significado;
• Entenda como suas próprias atitudes, pensamentos e atos estão associados a uma rede
simbólica;
• Saiba identificar, ler e apreciar um artigo científico;
• Desenvolva noções iniciais de bioestatística e epidemiologia.

Habilidades de Comunicação
Essa atividade é desenvolvida no primeiro ano do curso e visa que o estudante saiba como realizar a
história clínica por meio de uma relação médico-paciente eficiente; comunicar-se adequadamente com
os pacientes, seus familiares e comunidades, em relação à promoção de saúde, prevenção, tratamento
e reabilitação das doenças; reconhecer as reações de pacientes e familiares frente à doença e
reconhecer as suas próprias emoções frente ao paciente; compreender a capacidade de trabalho e
interação com equipes multidisciplinares e intersetoriais de profissionais de saúde: médicos,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e nutricionistas.

Habilidades Epidemiológicas I
Para ser um bom médico, não basta entender o funcionamento do corpo e como este é acometido por
doenças, mas qual a relação deste corpo com seu ambiente e sua história. O programa das habilidades
em epidemiologia está focado no conceito de bioestatística, vigilância epidemiológica e na prática da
epidemiologia clínica.
Nas Habilidades Epidemiológicas I, espera-se que o estudante:
• Reconheça os conceitos básicos de bioestatística.
• Identifique as questões bioestatística no contexto médico.
• Reconheça a aplicação da bioestatística no cotidiano do estudante de medicina.
22

MÓDULO I – INTRODUÇÃO À MEDICINA

Parabéns pela escolha, esforço e aprovação! Medicina será


sua profissão. O bem-estar do outro será seu objetivo.
Uma vez alcançado representará seu sucesso e sua
satisfação profissional. Saúde é um bem social, um direito.
Você aprenderá a trabalhar no universo de promoção da
saúde e de ocorrência de doenças, no contexto do
desenvolvimento histórico do mundo e do homem, de sua
riqueza e de sua distribuição, de suas relações com os
semelhantes e com o ambiente.

É imprescindível que você traga seus conhecimentos, suas


ideias, dúvidas e questões para discussão,
amadurecimento e transformação em comportamento
humanístico baseado na mais correta técnica, capaz da
atualização que a ciência e a tecnologia possibilitam.

O homem-indivíduo não pode escolher entre ter ou não ter


determinadas doenças e o Estado deve protegê-lo e oferecer as condições para promoção e proteção
da saúde e tratamento adequado das doenças. Nossa constituição prevê o Sistema Único de Saúde.
Você vai conhecê-lo e participar do seu aprimoramento.

Queremos proporcionar a você as condições para se transformar em um profissional consciente do seu


papel social, da importância do trabalho em equipe, e da sua importância na sua qualidade de vida e
na de seu cliente-cidadão, sua família e sua comunidade.

Mãos à obra!

Prof. Hélio A. Lotério


23

OBJETIVOS DO MÓDULO

Meta de Compreensão
● Discutir metodologia ativa de ensino-aprendizagem e principais componentes celulares.

Desempenhos de Compreensão
● Descrever a metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP).
● Utilizar a Aprendizagem Baseada em Problemas como ferramenta de auto-aprendizagem.
● Descrever as técnicas de estudo das células, tecidos e órgãos.
● Identificar os eventos marcantes da história da medicina e da formação médica.
● Identificar a organização e função dos componentes celulares.

● Identificar e descrever macroscopicamente os principais ossos do esqueleto.


● Identificar e descrever microscopicamente o tecido epitelial de revestimento, tecido
conjuntivo propriamente dito, tecido conjuntivo especializado (adiposo e hematopoético) e
tecido muscular.
● Reconhecer os cuidados e normas de biossegurança em um laboratório.
● Reconhecer as estruturas celulares com a utilização do microscópio óptico comum.
24

CONFERÊNCIAS

Data Tema Professor


25

PROBLEMA 1 – TRANSFORMANDO A EDUCAÇÃO MÉDICA


26

PROBLEMA 2 - GAME OF CELULÂNDIA


27

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1.

1- Descrever os eixos planos e termos de posição para o estudo da anatomia


2- Identificar e caracterizar os ossos do esqueleto:

a) Crânio:
parietal – frontal – occipital – esfenóide – temporal – etmóide – concha nasal inferior – lacrimal –
nasal – vômer – palatino – zigomático – mandíbula – hioide

b) Coluna vertebral:
vértebra

c) Esqueleto do tórax:
costelas (fixas: verdadeiras e falsas; flutuantes) – esterno

d) Membro superior:
escápula – clavícula – úmero – rádio – ulna – ossos carpais (nomes) e metacarpais – falanges

e) Membro inferior:
Ílio – ísquio – púbis – fêmur – patela – fíbula – ossos tarsais (nomes) e metatarsais – falanges

3- Estudar os detalhes ósseos presentes no capítulo de introdução do livro MOORE, Keith L; DALLEY,
Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. (e-book).

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


28

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS


(sujeito a adequação no decorrer do semestre)

ATIVIDADE INICIAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS

Objetivo:
Apresentar o planejamento das atividades nos diferentes módulos da etapa.
Relacionar as atividades das práticas funcionais com as situações problema das sessões tutoriais.
Apresentar a infraestrutura laboratorial.
Explicar os critérios de avaliação adotados nas atividades práticas e somativas.

ATIVIDADE 1. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Introdução às Práticas Funcionais e Biossegurança

Objetivos:
● Apresentar o planejamento das atividades;
● Apresentar os critérios de avaliação;
● Apresentar os cuidados e normas de biossegurança em um laboratório;
● Reconhecer os EPIs e EPCs e mapa de risco.

Desenvolvimento:
Atividade teórica expositiva para reconhecimento e utilização dos equipamentos de proteção individual
e coletiva destinados a biossegurança laboratorial.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


29

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2.

1. Identificar e caracterizar na lâmina H 35:


Epitélio prismático simples

2. Identificar e caracterizar na lâmina H 60:


Epitélio cúbico simples

3. Identificar e caracterizar na lâmina H 46:


Epitélio pavimentoso simples

4. Identificar e caracterizar na lâmina H 45:


Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado

5. Identificar e caracterizar na lâmina H 48:


Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado

6. Identificar e caracterizar na lâmina H 4:


Fibroblasto
Fibrócito

7. Identificar e caracterizar na lâmina H 48:


Tecido conjuntivo denso não modelado

8. Identificar e caracterizar na lâmina H 48:


Tecido adiposo

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


30

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Microscopia e Estruturas celulares

Objetivos:

● Explicar o procedimento correto de manuseio do microscópio óptico comum (MOC).


● Realizar observação ao MOC em diferentes aumentos.
● Confeccionar e visualizar lâminas à fresco com material biológico.

Desenvolvimento:
Atividade teórica-prática realizada em pequenos grupos para utilização do microscópio óptico comum.
Atividade prática realizada em pequenos grupos para avaliar os conhecimentos prévios em
microscopia na observação de objetos em diferentes jogos objetiva-ocular; preparação de lâminas
de amostras de material biológico de origem animal (células de mucosa bucal, sangue) e vegetal
com diferentes colorações, seguida de interpretação da observação e discussão.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


31

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Básica

GIRARDI, C. S. et al. Biologia molecular. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

SILVA, E. F. et al. Formação médica e aprendizagem baseada em problemas. Campinas, SP: Papirus,
2015. E-book.

UJVARI, S. C. A história da humanidade contada pelos vírus, bactérias, parasitas e outros


microrganismos. São Paulo: Contexto, 2008. E-book.

Complementar

ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. E-book.

HELIAMARA, H. H. Aprendizagem baseada em problemas. Curitiba: Contentus, 2020. E-book.

LOPES FILHO, A. R. I. et al. Ética e cidadania. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN, 2021. E-book.

STAPENHORST, A. et al. Biossegurança. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

Consultas recomendadas:
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. (e-book)
LUZ, P. L. As novas faces da Medicina. Barueri, SP: Manole, 2014. (e-book)
SILVA, E. F.; BRANCO, M. V. C.; SOUZA, M. H. V. Formação médica e aprendizagem baseada em
problemas. Campinas, SP: Papirus, 2015.(e-book)
BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Código de ética médica: código de processo ético-
profissional, resolução CFM nº 2.023, de 20 de agosto de 2013. Brasília: CFM, 2014. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2013/2023_ 2013.pdf. Acesso em: 18 jun. 2021.
BYK, C. Tratado de bioética. São Paulo: Paulus, 2015.
MARCONI, M. A.; PRESOTTO, Z. M. Antropologia: uma introdução. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019. (e-
book)
32

Sites médicos oficiais


www.cremesp.org.br
www.portalmedico.org.br
www.amb.org.br
www.apm.org.br
www.saude.gov.br
www.saude.sp.gov.br
www.brasil.gov.br
www.who.int

LaboratórioMorfofuncional

- Morfologia

DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray's anatomia clínica para
estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica. 12. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017. (e-
book).

MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. (e-book).

Sobotta : atlas prático de anatomia humana / Friedrich Paulsen, Jens Waschke ; tradução Marcelo
Narciso. - 3. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

- Práticas Funcionais

STAPENHORST, Amanda. Biossegurança; [revisão técnica: Gabriela Augusta Mateus Pereira]. –


Porto Alegre: SAGAH, 2018. (Recurso eletrônico)

BARSANO, Paulo Roberto Biossegurança: ações fundamentais para promoção da saúde - 2. ed. -
São Paulo: Érica, 2020. 128 p. (Recurso eletrônico)

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de
biossegurança. 3. ed. rev. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2017. 356 p. (Recurso eletrônico).

MOLINARO, Etelcia Moraes. Conceitos e métodos para a formação de profissionais em


laboratórios de saúde: volume 1 / Organização de Etelcia Moraes Molinaro, Luzia Fátima Gonçalves
Caputo e Maria Regina Reis Amendoeira. - Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2009.
http://www.fiocruz.br/ioc/media/Livropoli.pdf

PIRES, Carlos de Barros Moreira; ALMEIDA, Laura Mendes de. Microscopia: Contexto Histórico,
Técnicas e Procedimentos para Observação de Amostras Biológicas. São Paulo, Editora Érica
(recurso eletrônico), 2014.
33

MÓDULO II – CONSTITUIÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO

Estamos iniciando o Módulo II,


Constituição e Formação do Ser
Humano, onde iremos entender os
fenômenos envolvidos na
Reprodução Humana, desde a
fecundação, desenvolvimento
embrionário, nascimento e início da
vida. Haverá fenômeno mais
fascinante na natureza? Já se disse
que a galinha foi a melhor forma que
um ovo encontrou para fazer outro
ovo.... Buscaremos entender a
hereditariedade e a perpetuação da
espécie. Se na metade do século
passado (há apenas 50 anos) alguém
nos dissesse ser possível gerar bebês
em laboratório, seria taxado de louco ou visionário. No entanto, a fertilização in vitro é uma
tecnologia ao alcance de todos em hospitais universitários ou clínicas privadas. As nossas avós mal
saiam da adolescência e já eram mães. Hoje a mulher busca terminar a sua educação formal, visando
o mercado de trabalho, antes de conceber sua prole. Vamos estudar a evolução da espécie na
concepção.

Os médicos exercem importante papel nestes processos, abordando questões como a sexualidade,
a anticoncepção, o planejamento familiar e a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis,
além de serem responsáveis por orientar os cuidados com a gestação e assistência ao parto.

Entender estes processos é conhecer a própria vida, e maravilhar-se com a complexidade do ser
humano e do mundo em constante transformação que nos cerca.

Prof. Felício Manoel da Costa Vieira

(adaptado)
34

OBJETIVOS DO MÓDULO

Meta de Compreensão
● Compreender os fenômenos envolvidos na concepção e desenvolvimento embrionário e fetal do
ser humano.

Desempenhos de compreensão
● Definir e descrever: reprodução, fertilidade e hereditariedade.
● Descrever o processo de gametogênese masculina e feminina.
● Descrever o processo de fecundação e as transformações por que passa o sistema reprodutor
feminino para este fenômeno.
● Descrever o processo de embriogênese, os folhetos embrionários, membranas fetais, a placenta,
o desenvolvimento fetal e a teratogênese.
● Identificar a função da membrana hematoplacentária descrevendo a circulação fetal.
● Identificar e classificar os instrumentos e equipamentos utilizados no laboratório
● Identificar as fases da divisão celular microscopicamente.
● Reconhecer a estrutura da molécula de DNA e seu método de extração.
● Reconhecer a importância do estudo do cariótipo e sua aplicação na área médica.
● Interpretar cariogramas representativos das anormalidades autossômicas e sexuais
mais comuns.

● Identificar e descrever os aspectos anatômicos, funcionais e histofisiológicos do encéfalo e dos


órgãos envolvidos na concepção do ser humano.
● Descrever as modificações embriológicas desde a fertilização até a 4ª semana de
desenvolvimento e identificar as estruturas relacionadas na microscopia.
● Descrever a circulação fetal, assim como os aspectos anatômicos, funcionais e histofisiológicos
da placenta e do cordão umbilical.
35

CONFERÊNCIAS

Data Tema Professor


36

PROBLEMA 1 - CUIDADOSA
37

PROBLEMA 2 - DEMORA, MAS NÃO FALHA


38

PROBLEMA 3 - DECISÕES CONSCIENTES


39

PROBLEMA 4 – ALEGRIA EM DOSE DUPLA


40

PROBLEMA 5 - PELO MENOS UM


41

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1.

1. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do sistema genital masculino:

a) Órgãos genitais masculinos internos:

Testículo: localização e identificação de suas partes.

Epidídimo: localização e identificação de suas partes.


Cabeça – corpo – cauda

Funículo espermático: localização e identificação de suas partes.


M. cremaster

Ducto deferente: Ampola do ducto deferente

Glândula seminal: localização e identificação.

Ducto ejaculatório: localização e identificação.

Próstata: localização e identificação.

Glândula bulbouretral: localização e local de drenagem.

b) Órgãos genitais masculinos externos:

Pênis: localização e identificação de suas partes.


Raiz, corpo, ramo, dorso
Glande: coroa e colo
Prepúcio
Corpo cavernoso
Corpo esponjoso
Bulbo do pênis

Uretra masculina: localização e identificação de suas partes.


Óstio interno da uretra
Parte prostática
Túnica muscular: m. esfíncter interno da uretra
M. esfíncter externo da uretra
Parte membranácea
Parte esponjosa
Óstio externo da uretra

Escroto: localização e identificação de suas partes.


Túnica dartos

2. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do testículo e epidídimo:


Identificar na lâmina H 57:
a) Testículo
42

b) Túbulo seminífero
c) Tecido intersticial
d) Célula de Leydig
e) Espermatogônia
f) Espermatócito
g) Espermatozóide
h) Célula de Sertoli
i) Epidídimo
j) Células epiteliais de revestimento

3. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do ducto deferente:


Identificar na lâmina H 56:
a) Ducto deferente
b) Espermatozóide
c) Tecido muscular

4. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do pênis:


Identificar na lâmina H 70:
a) Epiderme
b) Derme
c) Albugínea cavernosa
d) Corpo cavernoso
e) Uretra esponjosa
f) Corpo esponjoso
g) Albugínea esponjosa

5. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos da próstata:


Identificar na lâmina H 59:
a) Uretra prostática
b) Canal ejaculatório
c) Alvéolos prostáticos
d) Utrículo prostático

6. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos da glândula seminal:


Identificar na lâmina H 58:
a) Epitélio glandular

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


43

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS


(sujeito a adequação no decorrer do semestre)

ATIVIDADE 1. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Fundamentos de laboratório

Objetivos:

● Identificar e classificar os instrumentos e equipamentos utilizados no laboratório;


● Aplicar os procedimentos corretos de manipulação instrumental;
● Diferenciar a precisão dos equipamentos volumétricos e explicar sua importância na área de
diagnóstico;
● Manipular corretamente os equipamentos de escoamento.

Desenvolvimento:
Dinâmica sobre os equipamentos e instrumentos de laboratório (Pesquisa e Análises clínicas);
Procedimentos básicos de utilização.
Discussão.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


44

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2.

1. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do sistema genital feminino:


a) Órgãos genitais femininos internos:

Ovário: localização e identificação de suas partes


Lig. útero-ovárico
Lig. suspensor do ovário

Tuba uterina: localização e identificação de suas partes


Infundíbulo da tuba uterina
Fímbrias da tuba uterina
Ampola da tuba uterina
Istmo da tuba uterina

Útero: localização e identificação de suas partes


Fundo do útero
Corpo do útero
Cavidade do útero
Istmo do útero
Colo do útero
Porção supravaginal do colo
Porção vaginal do colo
Óstio do útero
Canal do colo do útero
Perimétrio
Miométrio
Endométrio
Lig. redondo do útero

Peritônio: identificar e descrever suas partes


Escavação vesicouterina
Lig. Largo do útero
Mesométrio
Mesossalpinge
Mesovário
Lig. suspensor do ovário
Escavação retouterina

Vagina: localização e identificação de suas partes


Fórnice da vagina

b) Órgãos genitais femininos externos:

Pudendo (vulva) feminino: localização e identificação de suas partes


Monte do púbis
Lábio maior do pudendo
Rima do pudendo
45

Lábio menor do pudendo


Vestíbulo da vagina
Bulbo do vestíbulo
Óstio da vagina
Glândula vestibular maior

Clitóris
Ramos do clitóris
Corpo do clitóris
Glande do clitóris

Uretra feminina
Óstio interno da uretra
Parte intramural
Óstio externo da uretra

2. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do ovário:


Identificar na lâmina H 60:
a) Folículo primordial
b) Folículo em desenvolvimento
c) Folículo maduro
d) Teca folicular
e) células da granulosa
f) Antro folicular
g) Cumulus oophorus
h) Coroa radiada
i) Membrana pelúcida
j) Corpo lúteo

3. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos da tuba uterina:


Identificar na lâmina H 65:
a) Feixe muscular
b) Célula cilíndrica ciliada
c) Célula secretora

4. Identificar e caracterizar na lâmina H 75:


a) Endométrio em repouso

5. Identificar e caracterizar na lâmina H 77:


a) Endométrio proliferativo

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


46

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Mitose e Meiose

Objetivo:

● Descrever os processos de divisão celular nas células somáticas e germinativas.


● Caracterizar as fases mitose e meiose e sua importância.
● Observar e identificar as fases da divisão mitótica nas células vegetais.

Desenvolvimento:
Atividade Teórico/Prática realizada em pequenos grupos sobre os processos envolvidos na divisão
celular (mitose e meiose), seguido de observação microscópica destes eventos celulares e sua
caracterização.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


47

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3 E 4.

1. Identificar e caracterizar as modificações da primeira semana do desenvolvimento


embrionário:
Identificar na lâmina E 1, F 1(01):
a) Zigoto
b) Blastômeros
c) Mórula
d) Blastocisto
e) Trofoblasto
- Citotrofoblasto
- Sinciciotrofoblasto
f) Polo embrionário

2. Identificar e caracterizar as modificações ocorridas da segunda à oitava semana de


desenvolvimento embrionário.
Identificar na lâmina E 2:
a) Cavidade amniótica
b) Ectoderma
c) Tubo neural
d) Mesoderma paraxial
e) Mesoderma intermediário
f) Mesoderma lateral
g) Mesoderma esplâncnico
h) Mesoderma somático
i) Celoma intraembrionário
j) Endoderma
k) Saco vitelino

3.Reconhecer as estruturas embriológicas demonstradas na placa macroscópica do laboratório de


morfologia, associando com as modificações ocorridas no embrião desde a fecundação.

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


48

ATIVIDADE 3. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Extração de DNA.

Objetivo:

● Definir e classificar os ácidos nucléicos e sua estrutura química.


● Extrair e observar o DNA de células animais.
● Avaliação dos aspectos teóricos envolvidos nos procedimentos adotados.

Desenvolvimento:
Atividade Teórico/ Prática realizada em pequenos grupos sobre estrutura química e procedimentos
adotados para a extração de DNA de amostras biológicas, seguida de interpretação de resultados
da atividade, discussão e aplicação.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


49

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3 E 4.

1- Identificar e caracterizar as modificações da primeira semana do desenvolvimento


embrionário:
Identificar na lâmina E 1, F 1(01):
a) Zigoto
b) Blastômeros
c) Mórula
d) Blastocisto
e) Trofoblasto
- Citotrofoblasto
- Sinciciotrofoblasto
f) Polo embrionário

2- Identificar e caracterizar as modificações ocorridas da segunda à oitava semana de


desenvolvimento embrionário.
Identificar na lâmina E 2:
a) Cavidade amniótica
b) Ectoderma
c) Tubo neural
d) Mesoderma paraxial
e) Mesoderma intermediário
f) Mesoderma lateral
g) Mesoderma esplâncnico
h) Mesoderma somático
i) Celoma intraembrionário
j) Endoderma
k) Saco vitelino

3.Reconhecer as estruturas embriológicas demonstradas na placa macroscópica do laboratório de


morfologia, associando com as modificações ocorridas no embrião desde a fecundação.

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


50

ATIVIDADE 4. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Cariótipo

● Reconhecer a importância do estudo do cariótipo e sua aplicação na área médica.


● Descrever as metodologias utilizadas nos laboratórios de citogenética para observação de
cromossomos metafásicos.
● Identificar estruturalmente os pares de cromossomos humanos e sua classificação na
organização do cariograma.
● Realizar observação microscópica do cariótipo por Bandeamento G.

Desenvolvimento:
Atividade teórico/prática realizada em pequenos grupos sobre métodos de análise utilizados para
observação e análise do cariótipo humano, seguido de observação ao microscópio de cariótipos pelo
método de bandeamento G. Análise dos critérios para elaboração de um cariograma, análise e
interpretação de resultados.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


51

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 5.

1. Identificar a circulação fetal.

2. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais dos seguintes órgãos e


estruturas:
Placenta
Parte uterina
Cotilédone
Parte fetal
Âmnio
Cordão umbilical

3. Na lâmina E5 o aluno deverá identificar e caracterizar:


a) Sincíciotrofoblasto
b) Citotrofoblasto
c) Tecido Conjuntivo Embrionário
d) Espaço Interviloso

4. Na lâmina E4 o aluno deverá identificar e caracterizar:


a) Cordão umbilical
b) Tecido conjuntivo mucoso

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


52

ATIVIDADE 5. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Síndromes Cromossômicas

Objetivo:
● Classificar as alterações cromossômicas numéricas e estruturais.
● Identificar os diferentes métodos de análises para diagnostico de alterações cromossômicas
tipos de anormalidades autossômicas e sexuais detectados na prática da citogenética clínica.
● Interpretar cariogramas.

Desenvolvimento:
Atividade teórico/prática sobre os distúrbios dos cromossomos autossômicos e sexuais, sua
classificação e importância na prática médica.
Análise de casos/cariogramas representativos das alterações cromossômicas seguido de
interpretação e discussão.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


53

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Básica

GIRARDI, C. S. et al. Biologia molecular. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

MANSOUR, E. R. M. et al. Genética. Porto Alegre: SAGAH, 2020. E-book.

MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 11. ed. Rio de Janeiro: GEN, 2021. E-book.

Complementar

AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book.

BECKER, R. O.; BARBOSA, B. L. da F. Genética básica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

GODEFROID, R. S.; SANTOS, V. L. P. Fundamentos em embriologia e histologia. Curitiba:


InterSaberes, 2021. E-book.

KUNZLER, A. et al. Citologia, histologia e genética. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas prático de anatomia humana. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019. E-book.

Consultas recomendadas:

NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson & Thompson,
genética médica. 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2016. (e-book).

AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. (e-book)


SADLER, T. W. Langman: embriologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. (e-
book)

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2017. (e-book)

BRADLEY, S.G.; JAMES, T. Genética Médica. São Paulo: Grupo A, 2015. (e-book)

JUNQUEIRA, L. C. U; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2012. (e-book)

Laboratório Morfofuncional

- Morfologia

DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray's anatomia clínica para
estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015
54

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica. 12. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017. (e-
book)

MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. (e-book)

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

- Práticas Funcionais

MOLINARO, Etelcia Moraes. Conceitos e métodos para a formação de profissionais em


laboratórios de saúde: volume 1 / Organização de Etelcia Moraes Molinaro, Luzia Fátima Gonçalves
Caputo e Maria Regina Reis Amendoeira. - Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2009.
http://www.fiocruz.br/ioc/media/Livropoli.pdf

Manual do Laboratório de Química – QUI126 2015.


https://www.ufjf.br/quimica/files/2014/08/Apostila-Laborat%c3%b3rio-de-Qu%c3%admica.pdf

ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith; WALTER,
Peter. Biologia molecular da célula. 6.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017. (Recurso eletrônico)

BERG Jeremy M.; TYMOCZKO, Lubert Stryer; Bioquímica. 9.ed. Grupo Gen, 2021. ( Recurso
eletrônico)

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica - Tradução da 8a edição norte-americana. 2.ed.
Cengage learning, 2016. (Recurso eletrônico)

NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson & Thompson
Genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. (Recurso eletrônico)

BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
(recurso eletrônico)
55

MÓDULO III – PROCESSOS METABÓLICOS

Ao metabolismo!

Para continuar vivendo, as células dependem de


vários processos químicos organizados e
ajustados para manter a homeostase (tendência
à estabilidade do meio interno do organismo). A
maneira pela qual os vários compartimentos do
organismo e da célula se mantém como tal, se
renovam e se relacionam em harmonia e como
reagem ao desequilíbrio será aqui abordada e
discutida. A energia necessária para manter essa
organização, sua obtenção a partir de matéria
prima (digestão e absorção) e as situações de
aerobiose e anaerobiose merecem atenção especial.

As reações químicas que ocorrem nas células dependem de condições particulares de pH,
temperatura e catalisadores biológicos.

Dos produtos das reações químicas, as células (e o organismo) precisam separar o que deve ser
incorporado, o que deve ser biotransformado e o que é necessário excretar. Será necessário
conhecer as diversas vias, sua regulação e as consequências de suas falências.

Conhecendo o metabolismo, poderemos atuar tecnicamente para prevenir ou tratar situações


agudas (desidratação, por exemplo) ou crônicas (diabetes mellitus, doença a partir da qual muito se
avançou no conhecimento do metabolismo).

Boa Jornada!

Prof. Hélio Alvimar Lotério (adaptado)


56

OBJETIVOS DO MÓDULO

Meta de compreensão:
● Compreender os fenômenos envolvidos na ingestão, digestão, absorção e transporte dos
nutrientes, bem como sua metabolização.

Desempenhos de Compreensão:
● Descrever as transformações dos alimentos no trato gastrointestinal.
● Definir metabolismo (anabolismo e catabolismo), relacionando-o ao armazenamento,
produção de energia e à estrutura corporal.
● Identificar as principais fontes alimentares e sua composição.
● Descrever os macros, micro e oligoelementos bem como as necessidades nutricionais do ser
humano.
● Descrever as vias metabólicas de síntese e degradação dos nutrientes, bem como as
substâncias envolvidas na regulação dos processos metabólicos.
● Descrever as adaptações metabólicas ao jejum.
● Descrever a integração das vias metabólicas e os mecanismos de regulação do metabolismo.
● Reconhecer os exames laboratoriais utilizados na avaliação do metabolismo celular.

● Identificar e descrever os aspectos anatômicos, funcionais e histofisiológicos do sistema


digestório e das suas glândulas anexas.
● Descrever os aspectos embriológicos relacionados ao sistema digestório e das glândulas
anexas, identificando estruturas relacionadas na microscopia.
57

CONFERÊNCIAS

Data Tema Professor


58

PROBLEMA 1 - ENERGIA É TUDO


59

PROBLEMA 2 – A CULPA É DAS GORDURAS?


60

PROBLEMA 3 - CORRENDO ATRÁS DO PREJUÍZO


61

PROBLEMA 4 – WORKAHOLIC…. NOSSA!! ESQUECI DE COMER….


62

PROBLEMA 5 – OS DOCES QUE EU TANTO AMAVA….


63

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 1.

1. Identificar e caracterizar as estruturas dos ossos abaixo:


Maxila:
processo palatino – forames incisivos - processo alveolar
Palatino:
lâmina horizontal - forames palatinos menores
Mandíbula:
corpo – forame mentual – parte alveolar – ramo – forame da mandíbula – processo coronóide
– incisura da mandíbula – processo condilar

2. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos, funcionais e localização da:


a) Boca:
Cavidade oral: Vestíbulo da boca - Cavidade própria da boca
Rima da boca
Lábio superior - Lábio inferior
Ângulo da boca
Bochecha (corpo adiposo)
- Cavidade própria da boca:
Palato duro
Palato mole - pregas palatinas transversas
Gengivas
Carúncula sublingual
- Músculos:
masseter – temporal – pterigóideo lateral – pterigóideo medial – bucinador – milo-
hióideo
- Glândulas da boca: descrever localização e drenagem da saliva
Glândulas salivares maiores:
Glândula parótida (ducto parotídeo)
Glândula sublingual
Glândula submandibular (ducto submandibular)
- Língua:
* Identificar suas partes:
corpo – raiz – dorso – face inferior – margem – ápice – papilas (filiformes – fungiformes –
folhadas – circunvaladas) – sulco terminal – forame cego – tonsila lingual
** Músculos da língua:
Intrínsecos: longitudinal superior – longitudinal inferior – transverso – vertical
- Fauces – descrever seus limites:
istmo – palato mole – úvula palatina – arco palatoglosso – arco palatogarínfeo – fossa tonsilar
– tonsila palatina

b) Faringe – Identificar suas partes e limites:


64

Faringe (parte nasal): tonsila faríngea – óstio faríngeo da tuba auditiva – toro tubário- pregas
salpingofaríngea e salpingopalatina
Faringe (parte oral): valécula epiglótica – pregas glossoepiglótica mediana e laterais
Faringe (parte laríngea)

3. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos da língua:


Identificar nas lâminas H 28:
a) Papila filiforme
b) Papila fungiforme
c) Papila folheada
d) Papila valada ou circunvalada
e) Botões gustativos
f) Glândulas salivares menores
g) Fibras musculares

4. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos da glândula parótida:


Identificar na lâmina H 44:
a) Ácino seroso
b) Ducto estriado
c) Ducto excretor

5. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológico da glândula submandibular:


Identificar na lâmina H 42:
a) Ácino misto
b) Ducto estriado
c) Ducto excretor

6. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológico da glândula sublingual:


Identificar na lâmina H 43:
a) Ácino misto
b) Ducto estriado
c) Ducto excretor

7. Identificar e caracterizar os aspectos embriológicos do sistema digestório:


Identificar na lâmina E 16 e E18:
a) Intestino primitivo
b) Alças intestinais
c) Esôfago em formação
d) Estomago em formação

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


65

ATIVIDADES PRÁTICAS FUNCIONAIS


(sujeito a adequação no decorrer do semestre)

ATIVIDADE 1.

Tema: Diluições

Objetivo:

● Aplicar procedimentos referentes a técnicas de aquecimento;


● Realizar diluição seriada
● Avaliar os riscos da atividade.

Desenvolvimento:
Atividade prática realizada em pequenos grupos para desenvolver metodologia de aquecimento e
diluição seriada.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


66

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 2.

1- Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do esôfago:

Parte cervical – Parte torácica – Parte abdominal

2- Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do estômago:


Parede anterior - Parede posterior
Curvatura maior - Curvatura menor
Incisura angular
Cárdia - Fundo gástrico - Corpo gástrico
Parte pilórica: Antro pilórico - Canal pilórico - Piloro
Pregas gástricas

3- Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológico de esôfago:


Identificar nas lâminas H 45 e H 31:
a) Camada mucosa do esôfago
b) Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
c) Lâmina própria
d) Camada muscular da mucosa
e) Camada submucosa do esôfago
f) Camada muscular circular interna
g) Camada muscular longitudinal externa
h) Transição esôfago-estomago

4- Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos de estômago:


Identificar nas lâminas H 32, H 33:
a) Camada mucosa
b) Epitélio prismático simples
c) Lâmina própria
d) Camada muscular da mucosa
e) Camada submucosa
f) Camada muscular circular interna
g) Camada muscular longitudinal externa
h) Célula parietal ou oxínticas
i) Célula principal ou zimogênica
67

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


68

ATIVIDADE 2. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Determinação da Glicemia – Método isolado

Objetivo:
● Explicar o tratamento de amostras de sangue utilizados para realização de análise em
Bioquímica Clínica (sangue total, soro e plasma)
● Descrever os métodos laboratoriais utilizados na determinação da glicemia isolada.
● Descrever o método espectrofotométrico para a determinação laboratorial de parâmetros
bioquímicos.
● Descrever o método capilar para a avaliação da glicemia.
● Aplicar testes de glicemia isolada capilar e espectrofotométrico.
● Interpretar e discutir os resultados.

Desenvolvimento:
Atividade Teórica: Fundamentos e descrição das metodologias laboratoriais para avaliação da
glicemia (isolada);
Atividade Prática: Determinação da glicemia capilar entre os integrantes do grupo; determinação
da glicemia a partir de amostras de plasma sanguíneo, por meio do método fotométrico.
Interpretação, comparação dos resultados e discussão

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


69

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 3.

1. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do intestino delgado:


Duodeno
Parte superior
Ampola
Flexura superior do duodeno
Parte descendente
Flexura inferior do duodeno
Parte horizontal
Parte ascendente
Flexura duodenojejunal
Papila maior e menor do duodeno
Jejuno
Íleo

2. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do intestino grosso:


Ceco
Papila ileal
Óstio ileal
Apêndice vermiforme
Colo
Colo ascendente
Flexura direita do colo
Colo transverso
Flexura esquerda do colo
Colo descendente
Colo sigmóide
Pregas semilunares
Saculações do colo
Tênias do colo
Reto
Pregas transversas do reto
Ampola do reto
Canal anal
M. esfíncter interno do ânus
M. esfíncter externo do ânus
Ânus

3. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do intestino delgado:


Lâmina H 35:
a) Vilosidade
b) Cripta
c) Célula absortiva
d) Célula caliciforme
e) Camada mucosa
f) Camada submucosa
g) Camada muscular circular interna
h) Camada muscular longitudinal externa
i) Camada serosa
70

4. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológico do intestino grosso:


Lâmina H 36:
a) Célula absortiva
b) Célula caliciforme
c) Camada mucosa
d) Camada submucosa
e) Camada muscular circular interna
f) Camada muscular longitudinal externa

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


71

ATIVIDADE 3. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Homeostase da Glicose

Objetivo:
● Discutir os processos envolvidos na manutenção da homeostase da glicose no sangue.
● Realizar o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) por meio de amostra plasmática de
diferentes pacientes e construir a curva glicêmica.
● Avaliar e discutir a importância da determinação da HbAc1 para controle da glicemia em
relação aos demais métodos.

Desenvolvimento:
Atividade teórico/prática realizada em pequenos grupos sobre métodos de análise utilizados na
avaliação e controle da glicemia;
Realização do TTOG capilar e interpretação das curvas glicêmicas;
Interpretação do HbAc1 e comparação deste teste com os métodos isolados de avaliação da
glicemia.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


72

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 4.

1. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do fígado:


Identificar as partes do fígado:
Face diafragmática – área nua – sulco da veia cava inferior – fissura do ligamento venoso – lig.
venoso
a) Veia cava inferior
b) Veias hepáticas
c) Face visceral
d) Fossa da vesícula biliar
e) Fissura do lig. redondo
f) Ligamento redondo do fígado
g) Porta do fígado
h) Veia porta
i) Artéria hepática própria
j) Margem inferior
k) Lobo hepático direito - Lobo hepático esquerdo - Lobo quadrado - Lobo caudado
l) Túnica serosa

2. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais:


Cavidade peritoneal
Peritônio
Peritônio parietal - Peritônio visceral
Mesentério
Raiz do mesentério
Mesocolo
Mesocolo transverso - Mesocolo sigmóide
Omento menor
Omento maior
Ligamentos do fígado
Lig. coronário
Lig.falciforme
Lig. triangular direito
Lig. triangular esquerdo

3. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais da vesícula biliar e vias


biliares:
a) Identificar:
Ducto hepático comum
Ducto hepático direito
Ducto hepático esquerdo

b) Identificar as vias biliares:


a) Ducto cístico
b) Ducto colédoco
c) Ampola hepatopancreática

4. Identificar e caracterizar os aspectos embriológicos do fígado:


Lâminas E16 e E18 o fígado em formação.
73

5. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológico do fígado:


Lâminas H7, H38:
a) Lóbulo hepático
b) Veia central do lóbulo hepático
c) Espaço porta-hepático
d) Arteríola do espaço porta-hepático
e) Vênula do espaço porta-hepático
f) Ducto bilífero
g) Hepatócito
h) Capilar sinusóide
l) Glicogênio

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


74

ATIVIDADE 4. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Perfil lipídico - Lipidograma

Objetivo:
● Discutir a estrutura química dos lipídios e do colesterol.
● Discutir os processos envolvidos na absorção e transporte dos lipídios.
● Explicar as condições e tratamento de amostras de sangue utilizados para realização do
perfil lipídico.
● Classificar as dislipidemias.
● Avaliar o risco cardiovascular, interpretar e discutir os resultados.

Desenvolvimento:
Atividade teórica: processos envolvendo absorção e transporte de lipídios, dislipidemias.
Atividade prática: determinação dos lipídios e colesterol total, a partir de amostras de sangue, por
meio do método fotométrico.
Interpretação, comparação dos resultados e discussão.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


75

ROTEIRO MORFOFUNCIONAL - PROBLEMA 5.

1. Identificar e caracterizar os aspectos anatômicos e funcionais do pâncreas:

Partes:
Cabeça - Processo uncinado
Colo – Corpo - cauda
Ducto pancreático
Ducto pancreático acessório

2. Identificar e caracterizar os aspectos histofisiológicos do pâncreas:


Lâminas H 40:
a) Ácino seroso
b) Célula centro-acinosa
c) Ducto excretor
d) Ilhotas pancreáticas

3. Identificar e caracterizar os aspectos embriológicos do pâncreas:


Lâminas E17 e E18 o pâncreas em desenvolvimento.

Referências recomendadas de Morfologia:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


76

ATIVIDADE 5. PRÁTICAS FUNCIONAIS

Tema: Proteínas

Objetivo:
● Discutir a estrutura química de aminoácidos e proteínas.
● Explicar as condições e tratamento de amostras de sangue utilizados para realização da
dosagem de proteínas totais e albumina.
● Discutir o método de fracionamento de proteínas.

Desenvolvimento:
Atividade Teórica: Estrutura química de aminoácidos e proteínas.
Atividade Prática: Determinação de proteínas totais e albumina a partir de amostras de sangue,
por meio do método fotométrico.
Interpretação, comparação dos resultados e discussão.

Referências recomendadas de Práticas Funcionais:

Consultar na bibliografia sugerida do módulo.


77

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Básica

BORGES, B. E. Fisiologia endócrina do metabolismo. Curitiba: Contentus, 2021. E-book.

RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper. 31. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021. E-book.

SOUZA, D. G. de. et al. Bioquímica aplicada. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

Complementar

AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book.

CARVALHO, T. G. de. et al. Bioquímica humana. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. E-book.

SALES, W. B. Fisiologia humana. Curitiba: InterSaberes, 2020. E-book.

VANPUTTE, C. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. E-book.

Consultas recomendadas
HALL, J. E; HALL, M. E. Guyton & Hall: Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021. (e-book).
PINTO, W. de J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. (e-book).
FERREIRA, C. P; JARROUGE, M. G; MARTIN, N. F. Bioquímica básica. 9.ed. São Paulo: MNP, 2010.
MARSHALL, W. J. Bioquímica clínica: aspectos clínicos e metabólicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016. (e-book).
MARZZOCO, A. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. (e-book).

Laboratório Morfofuncional

- Morfologia

DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray's anatomia clínica para
estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica. 12. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017. (e-
book)

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