Você está na página 1de 4

Um homem de 92 anos de idade, muito bem apresentado, que cuida

imensamente de sua aparência, estava se mudando para um asilo. Sua esposa


de 70 anos tinha morrido recentemente, e ele foi obrigado a deixar a sua casa.
Depois de esperar várias horas na recepção da casa de repouso, ele
gentilmente sorriu quando eu lhe disse que seu quarto estava pronto. Quando
ele caminhava lentamente até o elevador, usando a bengala, eu aproveitei a
oportunidade para descrever o quarto para ele, incluindo o lençol pendurado na
janela, que servia como uma cortina. "Eu gosto muito", disse ele, com o
entusiasmo de um menino de oito anos, que tinha acabado de ganhar um novo
cachorro! "Senhor, você ainda nem viu o quarto ainda. Espere um momento,
estamos quase lá. Curtir ''Não tem nada a ver com isso, meu jovem", ele
respondeu. "A felicidade é algo que eu escolhi com antecedência. Se eu vou
gostar ou não do quarto, não dependerá dos móveis ou da decoração - em vez
disso, vai depender de como eu decido vê-lo. E eu já decidi em minha mente
que eu gosto do meu quarto... é uma escolha que eu faço todas as manhãs
quando eu acordo.'' "Eu posso escolher. Eu posso passar meu dia na cama
enumerando todas as dificuldades que tenho com as partes do meu corpo que já
não funcionam muito bem, ou posso levantar-me e dar graças aos céus que
ainda bem que as tenho, enquanto muitas pessoas não. Cada dia é um presente,
e enquanto eu posso abrir meus olhos, eu vou focar no novo dia, e todas as
memórias felizes que eu fiz durante a minha vida.'' "A velhice é como uma conta
bancária. Você retira mais tarde na vida o que você tem depositado ao longo do
caminho."

Por um momento, pensei sobre as palavras daquele adorável senhor, e como


aquilo tudo fazia sentido. Ele me fez perceber que, na vida, temos de depositar
toda a felicidade que podemos em nossa conta bancária de memórias. Assim,
sempre teremos um tesouro delas para acalentar. Eu gostaria de lhe agradecer
por sua parte, em encher minha conta com memórias felizes, que eu ainda estou
continuando a depositar... E eu gostaria de lembrá-lo que, para viver uma vida
feliz, você deve liberar o seu coração do ódio, a sua mente das preocupações, e
tudo o que for negativo... viva simplesmente, doe mais e espere menos!

https://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=7849
A chave da felicidade
A chave da felicidade é um antigo conto oriental que diz que no início dos tempos houve

uma reunião de todos os deuses na qual, no meio de uma conversa agradável,


decidiram criar o universo. Cada um deles tinha uma especialidade diferente, entã o as

tarefas foram divididas e eles decidiram se encontrar novamente para avaliar como as

coisas estavam indo.

Os deuses da luz começaram a criar as estrelas e todos os objetos resplandecentes do


universo. Eles ficaram tã o fascinados que primeiro criaram algumas, depois centenas e

depois milhares e milhõ es. Elas eram realmente lindas e pareciam espetaculares

quando contrastavam com a escuridã o do nada.

Os deuses das profundezas nã o queriam ficar para trá s. Entã o, eles projetaram os planetas e,
em alguns deles, oceanos profundos. Um dos deuses achou que seria ó timo criar mares de
fogo, mas os outros achavam que poderia ser perigoso. Entã o eles finalmente os criaram, mas
os deixaram dentro de algumas montanhas. De tempos em tempos, eles os deixavam sair para
iluminar todo o panorama.

A criação da vida
Havia um grupo de deuses encarregados de criar a vida, mas eles nã o conseguiam se

entender. A maioria acreditava que o melhor era fazer seres que não pudessem pensar

por si mesmos. Um deles achou que o melhor era criar uma vida pequena e fugaz. Entã o

ele criou o mosquito. No entanto, ele se tornou tã o irritante que os deuses decidiram

enviá -lo para o planeta Terra, para que nã o os importunasse mais.


De acordo com o conto oriental, outro dos deuses pensou que talvez fosse

mais divertido criar uma forma de vida ágil e cheia de habilidades, além de
bonita. Entã o ele criou o gato. Ele era muito independente e logo escapou deles, sem

que soubessem para onde tinha ido.

Vendo isso, outro dos deuses sentiu que era melhor criar um ser que fosse mais gentil e

mais próximo. Que acompanhasse os deuses onde quer que fossem e nã o fugisse na

primeira oportunidade, como o gato havia feito. Foi assim que ele pensou no cachorro e
o criou. Todos os deuses amavam os cachorros, mas de acordo com o conto oriental,

um deles estava aborrecido porque o cã o nã o era capaz de pensar nem falar.

A chave da felicidade: o homem no


conto oriental
O deus que estava insatisfeito com as formas de vida que os seus companheiros haviam

criado decidiu pensar um pouco melhor em tudo. No entanto, demorou alguns sé culos.

No final, ele decidiu elaborar um ser o mais perfeito possível. Ele lhe daria

a inteligê ncia para que a sua mente pudesse pensar e um coraçã o para que pudesse
sentir. Ele achava que nã o havia sentido em criar um universo se nã o houvesse algué m

que pudesse admirá -lo e entender o seu significado.

Foi então que esse deus criou o homem. Era um ser muito parecido com os deuses. Uma

vez pronto, todos perceberam que o novo ser estava desorientado. Ele nã o sabia o que

fazer nem como existir. Entã o, outro dos deuses lhe entregou ‘o dom da felicidade’ para

que ele nã o ficasse tã o inquieto.

Nesse momento, o homem deitou-se placidamente em um prado e olhou para as

estrelas. Vá rios sé culos se passaram e ele nã o se movia dali; nã o fazia nada. Para quê ?
Ele era eternamente feliz. Em seu coraçã o havia alegria e ele nã o precisava de mais

nada.

A chave da felicidade
Vendo isso, o deus criador do homem pensou que o seu parceiro havia cometido um

erro. Dar ao homem a felicidade completa não só o transformara em um ser

passivo, mas em algué m que nã o usava nem a inteligê ncia nem a sensibilidade da qual

era dotado. O conto oriental diz que, entã o, uma ideia lhe ocorreu. Ele nã o queria tirar
a felicidade do homem, mas talvez fosse bom escondê -la. Assim, o homem precisaria

procurá-la e deixaria aquela passividade.


Os outros deuses adoraram a ideia. Um deles propôs que a felicidade fosse trancada em

um cofre e que eles escondessem as chaves. Os outros concordaram, mas nã o sabiam

onde colocar o baú ou as chaves que o abriam. Segundo o conto oriental, alguns

disseram que era melhor colocar tudo no fundo dos mares. Outros achavam que era

melhor escondê -las no cé u, ou entã o nos vulcõ es.

Dessa forma, houve uma longa discussã o entre os deuses. No final, o deus criador teve outra
excelente ideia. “A melhor coisa é esconder o baú e as chaves dentro dele mesmo”. Assim,
ele terá que se conhecer para encontrá -los”. Todos o aplaudiram. Entã o, um dos deuses da luz
disse: “Coloque o cofre da felicidade na sua mente. Dessa forma, ele poderá encontrá -lo
atravé s da inteligê ncia’. Houve outro aplauso. O deus das profundezas acrescentou: “Guarde a
chave da felicidade no seu coraçã o. A bondade lhe mostrará o caminho para encontrá -la”.
Todos concordaram.

Você também pode gostar