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09/11/2020

Monitorização de negócio
Principais cirurgias 


Receita Bruta (Faturamento, ticket médio)
Gastos (despesas e custos)

obstétricas
 Gastos administrativos (aluguel, telefone, insumos)
 Lucro e fluxo positivo de caixa
 Número de clientes totais (carteira)
 Número de clientes novos
 % venda/tratamento aceito (taxa de conversão)
 % clientes que retornam ou chamam (re-compra)
 % clientes muito satisfeitos, satisfeitos ou insatisfeitos
 % funcionários muito satisfeitos, satisfeitos ou insatisfeitos
Profa. Dra. Claudia D M Toma
 Inadimplência

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Números
 Insumos - 15%

 Aluguel - 5%

 Faturamento 100 mil (tudo regularizado) - 15 mil lucro líquido

 Veterinários contratados - 20% do que fatura

 Propaganda e publicidade (artigo, sem pagar) não 1-2 meses, 6


meses a 1 ano em 3 locais diferentes.

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Hemangioma?
 Neoplasia neonatal em animais de grande porte tem
incidência muito baixa.

 Dentre tumores congênitos, pode-se citar o


hemangioma, descrito em bezerros.

 Neoplasia benigna com origem nas células endoteliais


vasculares, onde o tumor consiste numa mescla de
áreas celulares e espaços sanguíneos revestidos por
endotélio e ocupados por sangue circulante normal.

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Nevos Cesariana
 Os nevos são pequenos tumores cutâneos,  A cesariana é um procedimento cirúrgico, realizado
geralmente escuros, que se desenvolvem a quando os animais apresentam complicações ou
partir das células produtoras de pigmento da dificuldades, impossibilitando o parto em condições
pele (melanócitos). naturais (1500 em humanos).

 Benigno.  A retirada do feto ocorre por meio da abertura


transabdominal.
 Relato em humanos de malignização -
melanoma.  Rotineira em vaca, ovelha, cabra, cadela e gata,
ocasional na porca e rara em égua.

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Cesariana - indicações Cesariana – contra indicações


 Feto preferencialmente vivo  A princípio não há.
 Produtos grande relativo ou absoluto
 Porém em animais debilitados, muito manipulados previamente, feto retido
 Deformações pélvicas
por longos período e toxêmico alterações são esperadas.
 Insuficiente dilatação via fetal
 Gestação ectópica  Endometrite crônica, necrose/ruptura uterina, aderências e dificuldade de
 Histerocele gravídica expor útero, peritonite...
 Torção uterina grave
 Proprietário deve ser alertado sobre custo benefício em animais de produção
 Gestação prolongada e riscos em pequenos animais.
 Atonia uterina secundária
 Insucesso em outras manobras  Eletiva na veterinária é incomum – fetos imaturos. Fase preparatória ou
expulsiva do parto.

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela


Inércia uterina que não respondeu a terapia com estimulantes de
Indicações: contração uterina Anestesia: local e epidural “quase todos os agentes anestésicos e
Desproporção feto-pélvica (lido) geral sedativos atravessam a barreira placentária”
Obstrução canal do parto
Má apresentação fetal
Evidência de que a vida fetal está ficando comprometida , anestésicos gasosos agentes anestésicos mais seguros para cesariana
atropelamento, fratura pelve, anticoncepcional
Cesariana eletiva: profilática Indução: propofol
direta na máscara
Momento da cirurgia: Ideal: primeiro estágio trabalho de parto – conferir
viabilidade fetal US, auscultação peso útero compromete
cadelas grandes gestante sobre retorno erguer 30° de um
Prognóstico: . antes de 6h: bom cadela e filhotes
veia cava caudal venoso lado na vertical
(em relação a duração . 6 a 12h: bom para cadela e filhotes (menor probabilidade sobrevivência
segundo estágio primeiros filhotes)
trabalho parto) . 12 a 24h: bom para cadela (alguns filhotes podem estar mortos) levopromazina, diazepam e midazolam (depresssão cardio resp. feto) são seguros como
. 14 a 36h: reservado a bom para a cadela (ruim para maioria dos filhotes)
medicação pré-anestésica MPA. Pode associar analgésico (tramadol, morfina)
. mais de 36h: reservado cadela (muito ruim para filhotes)

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela


.Tricotomia, antissepsia
Técnica cirúrgica: . linha média com exteriorização completa do útero
. útero aberto em cada corno ou na junção do corpo
. Liberar cabeça de envoltórios após ruptura manual.
Secção do cordão, caso haja hemorragia ligadura
. Placenta destacada e removida

assopro suave dentro da boca do feto eleva o nível de dióxido de carbono no ar inspirado:
ação estimulante.
1 a 5mg de hidrocloreto de doxapram sob a língua
Massagem torácica, aspiração nasal, esquentar, estimular defecação e micção, curar
umbigo
Sacudir?

checar trato genital, incluindo o corpo uterino caudal e a vagina intra-pélvica

ninhada: box aquecido 29°C

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela

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Cesariana na cadela Cesariana na cadela

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Cesariana na cadela Suturas


 Útero – fio absorvível (categute 3.0) Cushing, Schimieden,
Cerzidura

 Solução fisiológica aquecida para retirar coágulos

 Reposicionamento

 Parede abdominal Vicryl de acordo com porte do animal


cerzidura e invaginante de subcutâneo

 Pele – simples separado com náilon.

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Pós Pós
 ATB, analgésico...  Rejeições possíveis – manipulação do feto e ou falta inata de
habilidade materna
 Ponto pele retirado 8-10 dias após
 Todos mortos – tratamento preventivo de mastite de retenção.
 Curativo ferida
 Compressas frias, estresse alimentar e hídrico, exercícios
 Hipogalactia (estresse e revulsivos na pele) – suplementação físicos, massagem local com pomada iodo-canforada ou
de filhotes? antiprolactínico.

 Metrorragia, rejeição fio parede abdômen, soltura ponto de


pele e hérnias incisionais são possíveis complicações.

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CESARIANA NA VACA - INDICAÇÕES CESARIANA NA VACA - INDICAÇÕES

absoluta somente o ato cirúrgico é adequado ao tratamento


indicação
relativa outras manobras obstétricas podem ser indicadas OPERAÇÃO CESARIANA ELETIVA:

RESOLUÇÃO DE DISTOCIA EXISTENTE:


 Interrupção cirúrgica da gestação prolongada
 Desproporção feto-pélvica incluindo casos de cobrições acidentais e pós-
maturidade  Para evitar suspeita ou a já existente desproporção feto-pélvica
 Má disposição fetal, que não pode ser corrigida pela manipulação
 Torção uterina irredutível
 Estreitamento das vias fetais (angústia pélvica, abertura insuficiente ou  Interrupção da gestação nos casos de doença de risco a vida da mãe
estreitamento do canal cervical) (hidroalantóide)
 Monstros fetais que não podem ser retirados por outros meios
 Rompimento uterino ou grave hemorragia uterina
 Prolapso vaginal grave  Gestação indesejada

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CESARIANA NA VACA CESARIANA NA VACA

LOCALIZAÇÃO: local limpo e bem iluminado


CONTRA-INDICAÇÕES:
 Distúrbios gerais graves (septicemia)
 Quando não se puder responder pelo êxito final
ASSISTENCIA REQUERIDA: . assistência experiente contenção e
PROGNÓSTICO DA CESARIANA: ressuscitação bezerro
manipulações prévias
demora em realizar a cirurgia (24h início distocia) . assistência cirúrgica qualificada
feto morto ou enfisematoso 20 a 95%
assistência qualificada
transporte tumultuado
MÉTODOS PARA EXECUÇÃO:
PROGNÓSTICO DE VIDA DO PRODUTO:
sobrevivência ● mediana
ausência de distúrbio do estado geral da vaca muito provável
gestação entre 270 e 290 dias ● para-mediana vaca em decúbito
se a ruptura das bolsas não tenha ocorrido a mais de 6-8hs ● ventro-lateral
se não foram efetuadas tentativas demoradas para a extração forçada do feto vaca em estação ou decúbito
● flanco

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – laparotomia pela linha média

VANTAGENS: . anestesia local VANTAGENS: . útero mesmo contendo bezerro enfisematoso


. incisão facilmente estendida mais facilmente exteriorizado
. risco de contaminação pequeno
. risco herniação pequeno . risco contaminação abdominal

DESVANTAGENS: . dificuldade exteriorização útero DESVANTAGENS: . sedação/anestesia geral (???)


. risco contaminação peritônio
. flanco direito: evisceração . dificuldade sutura fáscias
. vaca em estação ou decúbito lateral direito/esternal
. risco contaminação externa
. risco herniação

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

contenção: cabresto que deve permitir que a vaca se deite


corda na pata direita (puxada para frente)

sedação: Muito agressivos


xilazina (2,5mg/50kg/IM ou 0,05mg/kg/IV) ↑ tonus musc. uterina
deprime feto

relaxamento miometrial: clenbuterol (300μg)-relaxamento musculatura uterina

anestesia: epidural (não é essencial mas ajuda) – previne esforços e movimentos da cauda
anestesia local infiltrativa L invertido (80-100mL) ou
paravertebral (20mL)

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

Técnica cirúrgica:
Manejo da placenta: . deixada in situ mesmo cérvix fechado
incisão de pele (25 a 30cm) – camadas musculares – peritôneo . presa sutura uterina
localização do útero: caudalmente e abaixo do rumem
palpação fetal membros posteriores na apresentação anterior
membros anteriores e cabeça na apresentação posterior
.Sempre duas camadas pelo 20UI ocitocina IM
líquidos uterinos perdidos útero imóvel e aplicado sobre o feto Reparo incisão uterina:
dificuldade contenção e movimentação fetal menos (fio absorvível 4,5 ou 6)
- camada simples contínua
abertura do útero: tracionar – expor curvatura maior – incisão /invaginante (cerzidura cushing)
ampla (20cm) sobre extremidade fetal risco afrouxamento sutura
. Lavagem sol. Fisiológica
Rompe envoltórios e tração feto
aquecida
remoção feto: identificar membros Sutura parede U horizontal
sentido caudal da mãe
contínuo e cerzidura de reforço
ampliar incisão uterina
procurar por mais um feto
fio não absorvível
Pele – agrafe ou U horizontal -
retirada após 10 dias

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CESARIANA NA VACA

Sutura
1 a 2g ampicilina abdômen (?)  Sutura contínua (simples, cushing, schimiden) primeira
Fechamento laparotomia: Pó - aderência camada útero
Heparinizada? Ringer lactato? Coágulo

Pós : suporte, ATB, nutricional, rejeição


bezerro, prolapso, retenção placenta.

 Sutura cushing (segunda camada no útero)

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Sutura Sutura
 Sutura contínua (simples, U contínuo) peritônio e
 Sutura contínua (grampo, contínuo, simples separado, u
contínuo, intradérmica…) pele
musculatura

 Sutura cushing (subcutâneo)

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO

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Cuidados bezerro neonato Cuidados bezerro neonato


 Remover muco (boca, faringe, laringe) – cabeça pra baixo, tapas e
massagem peitoral
 Checar sinais vitais
 Ausência respiração espontânea – pinçamento narina, água fria sobre
a cabeça ou 40 a 100mg de hidrocloreto de doxapram IV ou
sublingual
 Bezerro seco, aquecido (quando necessário) e mantido alcance visão
mãe. Bezerro nascido de cesariana é sensível a hipotermia
 Angústia respiratória (hiperpnéia e dispnéia): oxigênio máscara
facial. Dexametazona (6mg) IV. Antibioticoterapia. Prognóstico
reservado (1h).
 Colostro: primeira hora e até 6h. Um litro (tubo estomacal?) e 1L
adicional 2h depois.
 Umbigo: embebido em iodo ou pulverizado com oxitetraciclina.

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CESARIANA NA VACA – LAPAROTOMIA PELO FLANCO DIREITO

Cuidado pós-operatório da mãe


“quando houver certeza de que o feto esta no corno uterino direito e
este for claramente palpável através do flanco direito da mãe”
 Antibioticoterapia (penicilina, gentamicina, enrofloxacino,
florfenicol, ceftiofur, sulfa e trimetoprim) 5 a 7 dias não deve ser utilizada

 Ligação materno-fetal. Hipoglicemia bezerro e mastite mãe

grande risco de evisceração intestinal


 Analgesia (flunixina, 2,2mg/kg/IV, pode ser repetida após 24h)

 Palpação genital, via retal, sete dias após cirurgia

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CESARIANA NA VACA Laparotomia pela linha média CESARIANA NA VACA Laparotomia ventrolateral
Laparotomia pela linha média
Indicações: bezerro morto enfisematoso que não pode ser removido pela Abordagem ventrolateral: .decúbito lateral direito
vagina ou fetotomia . incisão 25-30cm (veia mamária, prega inguinal,
base úbere)
. pele, fascia externa, músculo reto abdominal,
fascia interna e peritôneo

Contenção: sedação (??)


decúbito lateral (ventrolateral)
decúbito dorsal (linha média) . decúbito dorsal, membros posteriores estendidos
Abordagem mediana:
. Incisão 3-0-35cm cranial úbere
. sutura fio não absorvível
Anestesia: geral: linha média (xilazina e quetamina + halotano jejum:
desejável (12h) tubo
estomacal: inalação conteúdo rumenal

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CESARIANA NA VACA Laparotomia ventrolateral

Cesariana égua
 Rara.

 Parto rápido, pelve curta e circular, porto em 98%


casos apresentação longitudinal anterior.

 Partos assistidos.

 Protocolos anestésicos complexos.

 Suscetibilidade a peritonite, ambiente hospitalar.

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CESARIANA NA ÉGUA Cesariana na ovelha e na cabra


Indicações:  Pelve fraturada (eletiva)
 Má apresentação fetal que não pode ser manualmente corrigida
 Torção de útero que não pode ser corrigida
Indicações: dilatação incompleta ou ausente da cervix
 Monstros fetais que não podem ser removidos pela vagina
desproporção feto-pélvica
má disposição fetal
Prognóstico: bom – decisão precoce prolapso vaginal grave
sobrevivência potro no segundo estágio parto é curta
Anestesia: geral - essencial
Indicação eletiva: toxemia da gestação
Técnica cirúrgica: - incisão linha média – imediatamente caudal umbigo (30cm)
– útero frágil feto removido (manter cordão umbilical (5min)
– hemorragia (pode ser profusa) na incisão uterina (bordas
da ferida podem ser suturadas previamente. Deixa placenta.
Manejo pós-
operatório: égua: dieta levemente laxativa, exercícios regulares e limitados Prognóstico: sobrevivência influenciada pela maturidade
profilaxia tétano (égua e potro) se existirem dúvidas quanto 48h antes data prevista de nascimento (16mg
vacinação e ingestão colostro dexametasona até 24h antes da cirurgia
estimula produção surfactante)

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CESARIANA

Cesariana pequenos ruminantes


“sectio caesarea”
 Tricotomia

retirada do feto através de abertura transabdominal do útero  Anestesia (local e epidural)

conservativo radical
 Decúbito lateral direito

 Abertura flanco esquerdo


manutenção do útero histerectomia

 15 cm de pele, sc, fáscia e músculos e peritônio.

 Exposição do útero, abertura na curvatura maior.

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Cesariana na ovelha e na cabra


Cesariana pequenos ruminantes
Técnica cirúrgica:
 Tração do feto. Secção do cordão umbilical.
sedação: desnecessária
diazepam (0,1 a 0,2mg/kg ou associado butorfanol (0,05 a 0,1mg/kg)
 Sutura fio absorvível 0,1 ou 2 em dupla camada de sutura.
laparotomia pelo flanco esquerdo (cuidado com presença segundo feto)

 Parede – U horizontal contínuo e cerzidura – Vicryl 2. anestesia local (L invertido), 60mL lidocaina 2%

Ressuscitação: respiração boca a boca nunca deve ser realizada (zoonoses)


 Pele – U horizontal, grampos. hidrocloreto de doxapram (5 a 10mg IV, SC ou subcutaneo)

 ATB, suporte, tratar retenção de placenta, curativo local e Cuidado pós-operatório: . dilatar a vagina com a mão lubrificada e esfregar o
cordeiro com muco vaginal da mãe (antes de
retirada pontos 10 dias. apresentá-lo a ela) ajuda a estabelecer ligações
. analgesia (muito útil): 2,2mg/kg

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Cesariana na ovelha e na cabra Cesariana na ovelha e na cabra

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Cesariana na ovelha e na cabra Cesariana na ovelha e na cabra

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Cesariana na ovelha e na cabra Cesariana na ovelha e na cabra

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Cesariana na ovelha e na cabra


Fetotomia – dissectio fetus
“métodos de divisão de um feto, que não pode ser removido, em
pequenos pedaços que irão passar mais facilmente pelo canal do parto”

completa parcial

feto morto

todo o feto é dividido uma parte é removida


mais freqüente em em partes menores
bovinos

percutânea embriótomo tubular


fetotomia
subcutânea uso das mãos

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Fetotomia Fetotomia
Indicações: . resolução de distocia causada pela má disposição fetal que não Contra-indicações:
pode ser corrigida pela manipulação
. resolução de distocia causada pela desproporção feto-pélvica na . abertura e largura insuficientes do canal cervical (braço e fetótomo pela
qual o feto está morto e não pode ser removido por tração via fetal mole)
. resolução de distocia causada pelo feto que ficou preso durante a
remoção . grave comprometimento do estado geral da parturiente (septicemia ou
. durante cesariana quando o feto morto é muito grande para ser toxemia)
removido do útero, está deformado ou numa má disposição que não
.ruptura extensa da via fetal mole ou do útero
pode ser corrigida
. distocias acompanhadas de hemorragias intensas
Fetotomia X cesariana Preliminares operatórios:
“a fetotomia deve ser considerada somente quando se sabe que o feto está morto” . Vaca em decúbito lateral direito pelve elevada em 30cm ou em estação.
“a cesariana deve ser usada quando se acredita ou se sabe que o feto está vivo” . Anestesia epidural (8mL) + clenbuterol (relaxamento uterino) (300μg)
. Mucilagem no útero
acesso ao feto fetotomia possível?
rompimento cordão umbilical apresentações posteriores
. eutanásia do feto
tempo de distocia fetotomia e cesariana prognóstico decapitação apresentações anteriores

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Fetotomia Fetotomia
Direção dos cortes na fetotomia (em relação ao fetótomo):

diagonal para trás

longitudinal

diagonal para frente

Fetótomo modelo Thygesen

transversal

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Fetotomia Total – segundo Gotze Fetotomia


apresentação anterior – posição dorsal – atitude estendida

a - Corte transversal articulação cárpica do a e b - Corte transversal do tórax, atrás da


membro anterior estendido escápula, com mudança do fetótomo para, seqüência do corte transversal do tórax. a – corte a - cortes transversais do tórax e abdome
b - Corte transversal do pescoço na a seguir, fazer-se corte longitudinal longitudinal do tórax após mudança da posição (vários) distanciados no máximo por 15cm
entrada do torax (decapitação) do fetótomo. b – complementação do corte (largura de uma e mais mãos justapostas).
transversal do tórax, após a retirada da porção b – corte longitudinal da pelve.
anterior oposta.

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Fetotomia Total – segundo Gotze Fetotomia


apresentação posterior – posição dorsal – atitude estendida

a - Corte transversal em nível da articulação b – colocação do fetótomo e do fio serra para Esquema do corte transversal do abdome. a – o corte transversal é feito até o plano médio do
társica do membro posterior estendido início do corte transversal do abdome adiante abdome. b – corte longitudinal do abdome e pelve após mudança de posição do fetótomo. c –
da pelve complementação do corte transversal do abdome

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Fetotomia Fetotomia
cortes da fetotomia (segundo Gotze):

Apresentação Apresentação
longitudinal anterior longitudinal posterior

Esquema dos cortes finais em feto em apresentação posterior. a – cortes transversais do abdome e torax
(vários) distanciados aproximadamente 15cm (largura de uma e meia mãos justapostas). b – corte
longitudinal para traz do torax, propiciando a retirada de um membro anterior. O outro membro e a cabeça
sairão em conjunto.

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Fetotomia Total – segundo Gotze Fetotomia


apresentação transversal

. Logo após lavar o útero com água aquecida para remoção de


pelos, coágulos, tecidos e mecônio. Sifonar o excesso.

. Vaca 2-4 velas uterinas (ATB) mesmo que a placenta esteja


presente e aderida ainda. ATB sistêmico, fluidoterapia, suporte
nutricional...
. Égua – lavagem 2 vezes ao dia com muita higiene (esterilizar
sonda, balde e caneca após uso).
. Conhecimento sobre estática, anatomia, equipamento

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Fetotomia
Complicações:

Patologias cirúrgicas
. Perfuração do útero: remoção descuidada de porções fetais
seccionadas ou na mudança de posição do fetótomo.
da
. Secção da bifurcação uterina: introdução e adaptação do
fetótomo no feto e no corno contra-lateral
mama da vaca
. Compressão da via fetal mole: direção ou posição inadequada
do fetótomo (escoriação, hematoma, ferimento inciso).

. Lesões da via fetal mole: tração descuidada de partes fetais


(proteger com a mão).

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Patologias cirúrgicas da mama da vaca Patologias cirúrgicas da mama da vaca

As Lesões traumáticas do teto ou da glândula mamária são freqüentes em Lacerações


gados leiteiros e, juntamente com miíases, estenose do ducto e mastite, podem
Entupimento teto (estenose – bisturi de teto)
levar à necessidade de cirurgia no teto ou úbere para o tratamento.
Retirada teto supranumerário
Amputação teto
Diversas técnicas de sutura e amputações têm sido descritas na literatura,
objetivando uma adequada cicatrização e retorno à produção leiteira, Fístulas de teto
diminuindo o prejuízo ao produtor.

Apesar de fácil execução, a cirurgia do teto pode levar à complicações


diminuindo a produção leiteira e, muitas vezes, ao descarte do animal.
A anestesia mais usada nessas cirurgias é anestesia local com bloqueio em
anel da base do teto ou um bloqueio em V invertido.

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Patologias cirúrgicas da mama da vaca Patologias cirúrgicas da mama da vaca

As lacerações do teto são classificadas de acordo com a duração do tempo de As lacerações do teto são classificadas de acordo com a duração do tempo de
trauma, a localização, a conformação da laceração e a espessura da lesão trauma, a localização, a conformação da laceração e a espessura da lesão
(completa ou parcial). (completa ou parcial).
É de espessura parcial (envolvendo a camada submucosa) ou total É de espessura parcial (envolvendo a camada submucosa) ou total
(envolvendo pele, mucosa com vazamento de leite pela lesão). (envolvendo pele, mucosa com vazamento de leite pela lesão).
Também podem ser categorizadas como agudas ou crônicas (mais de 12 horas Também podem ser categorizadas como agudas ou crônicas (mais de 12 horas
de aparecimento da lesão). de aparecimento da lesão).
A intervenção cirúrgica no teto é mais efetiva durante as primeiras 12 horas A intervenção cirúrgica na teta é mais efetiva durante as primeiras 12 horas
após a lesão. Deve ser retirado todo o tecido necrosado por raspagem com após a lesão. Deve ser retirado todo o tecido necrosado por raspagem com
uma lâmina de bisturi até haver a exposição de tecido viável. uma lâmina de bisturi até haver a exposição de tecido viável.
Segunda intenção ou sutura?

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Patologias cirúrgicas da mama da vaca Patologias cirúrgicas da mama da vaca

Antissepsia Fístulas: congênitas ou adquiridas


Sutura 3 camadas simples contínua Incisão fusiforme na pele ao redor da fistula.
Curativo Bandagem
ATB ATB
Em casos de amputações que sobre pelo menos 2,5 cm de teto pode tentar
realizar reconstrução desse teto

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Patologias cirúrgicas da mama da vaca

Amputação total ou ``queima`` do teto – Mastite crônica

Sulfato de cobre (mt dor)


Iodo (5%)
Cloro
Esgota, põe cânula pelo teto, massageia e deixa
Repete 1 a 2 x dia, 7-10 dias
Avaliar clínica

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