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Caderno de Campo - Soja

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Fazenda – Talhão ou Variedade
Manejo de Produtos
Produtos + Recomendação L /há

Dessecação

Produtos + Recomendação L /ha

Tratamento de semente

Produtos + Recomendação Kg /ha

Adubação

Produtos + Recomendação L /ha

Protocolo Foliar – Fase da aplicação


Produtos + Recomendação L /ha

Protocolo Foliar – Fase da aplicação

Produtos + Recomendação L /ha

Protocolo Foliar – Fase de aplicação

Produtos + Recomendação L /ha

Protocolo Foliar – Fase da Aplicação


Produtos + Recomendação L /ha

Protocolo Foliar – Fase da Aplicação

Descreva todo seu protocolo, desde a adubação como cada produto e suas respectivas recomendações.
Calendário Pluviométrico (mm)
Ano
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TOTAL

Anote no calendário pluviométrico a data de cada estádio fenológico da sua lavoura.

Exemplo: Anote o dia que a planta entrou em V2 / V3 / V6, assim sucessivamente. Isso irá ajudar a ver o volume de chuva entre cada estádio.
Plantabilidade (dia do plantio)

População recomendada:

Espaçamento da plantadeira:

𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ∗ 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑚 =
10.000

100 𝑐𝑚
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 =
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
VE – VC

Data emergência:

 Folhas unifolioladas expandida, bordas das folhas não se tocam. Hora de conferir se seu plantio foi bem
feito.
 Cotilédones são a principal fonte de reserva nessa fase inicial.

Manejo

Conferência de emergência

Espaçamento:

Plantas por m:
𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 = ∗ 10.000
𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

Avaliação da plantabilidade

Aceitável: Distância entre plantas maior que 0,5 e menor que 1,5 vezes o espaçamento ideal.

Dupla: Distância entre plantas menor que 0,5 vezes o espaçamento ideal.

Falha: Distância entre plantas maior que 1,5 vezes o espaçamento ideal.
V2 – Primeiro Trifólio ou dois nós

Data do V2:

Manejo

 Conferência de marcas de pragas / insetos.


 Observar a emergência de plantas daninhas, pois a partir de V3 deverá ser feito o controle.
 Avaliar bom desenvolvimento da raiz (indícios de boa nodulação)
 Saúde dos cotilédones
 Em média, 3 a 5 dias novos nós irão surgir até V5.
V3 – 3 nós ou 2 trifólios

Data do V3:

Momento das primeiras entradas foliares e conferências de nodulação. De 0 – 30 dias alta absorção de fósforo.

Manejo

 Monitoramento de pragas / insetos / sinais.


 Monitoramento e controle de plantas daninhas, entre V3 e V5 deve ser feito o controle.
 Monitorar deficiência nutricional / fito (coloração).
 Avaliação da nodulação (contar e abrir os nódulos par verificar atividade)
 Tamanho do sistema radicular

Avaliação de Nodulação

- Nº de nódulos: <5 escasso / 5 > médio / > 10 bom / > 15 ótimo

- Tamanho de nódulos: 2 mm (pequeno) / 3 mm (médio) / > 4 mm (bom)

- Cor: rosada (baixa atividade) / avermelhada (média atividade) / vermelho (boa atividadade)

Observação: abaixo de 5 nódulos fazer reinoculação via barra.


V5 / V6 – 4 e 5 trifólios completos

Definição de Potencial Produtivo Data do V5: Data do V6:

Manejo

 Monitoramento de pragas / insetos


 Plantas Daninhas já devem estar controlada + observar se o controle foi bem feito
 Monitorar deficiência nutricional / fito (coloração)
 Adubação com Potássio (K) antes do florescimento ( Pré – R1 / se no seu manejo for feita aplicação em cobertura).
 Analisar se os baixeiros estão saudáveis – necessária a entrada de fungicida, pois a partir daqui, inicia-se o
fechamento das ruas.
 Analisar se tem reboleiras (imagens via drone ou via satélite) - pode indicar mancha de fertilidade, nematóides,
pressão de insetos, compactação.
 Avaliar sistema radicular (raiz principal e secundarias).
Estádio Reprodutivo Data do R1:

Momento que a planta vai iniciar o processo de formação de vagens, que começa com a emissão de flores.

R1

Inicio do Florescimento: uma flor aberta. Alta absorção de potássio (30 – 40 dias após a emergência).

Transição de R1 -> R2: Indeterminada: entre 2 a 7 dias. / Determinada: 1 dia ou algumas horas.

Manejo
 Monitoramento de pragas (olhar deposição de ovos nas partes debaixo das folhas).
 Monitoramento de doenças foliares (principalmente os baixeiros).
 Observar de há sintomas de deficiências nutricionais.
 Avaliação da nodulação (avaliar quantidade e cor)

- Nº de nódulos: <5 escasso / 5 > médio / > 10 bom / > 15 ótimo

- Cor: rosada (baixa atividade) / avermelhada (média atividade) / vermelho (boa atividadade).

 Avaliar o pegamento das flores


 Analisar se tem reboleiras (imagens via drone ou via satélite) – pode indicar mancha de fertilidade, nematóides, pressão de insetos, compactação.
R2: Data do R2:

Florescimento pleno e uma flor aberta em um dos 2 últimos nós do caule. Estresses podem causar abortamento
das flores.

Manejo

 Monitoramento de insetos e pragas (olhar parte baixa das folhas – atenção com mosca branca / ácaro /
tripés e perceveho).
 Monitoramento de doenças foliares (avaliação do baixeiro, pois as ruas já fecharam)
 Avaliar se tem abortamento de flores (se há flores no chão) – Estresses climáticos / insetos / fito podem causar
abortamento das flores.
R3 Data do R3:

Formação do canivete / canivetinho. Vagens com a partir de 0,5 até 2 cm. Formação dos componentes de
rendimento, que é o número de vagens por planta.

Manejo

 Monitoramento de pragas (atenção com percevejo – são agressivos as vagens).


 Monitoramento de doenças foliares (baixeiro saudável significa bom manejo de fungicida até o momento).
 Avaliar nº de vagens por planta e se há abortamento de vagens.
 Avaliação de coloração das plantas – plantas com coloração verde escura é a ideal, sinal de boa nutrição.
R4 Data R4:

Vagens acima de 2 cm em um dos 4 nós do ápice da haste. Aqui começa a formação das sementes.

Manejo

 Monitoramento de pragas (Presença de mosca branca é bem comum e a alta infestação pode trazer
problemas).
 Atenção com percevejo.
 Monitoramento de doenças foliares (baixeiro saudável nessa fase tem maior potencial produtivo).
 Monitoramento de doenças em vagens também.
 Avaliar se houve abortamento das vagens ou se tem sinais de danos por inseto
R5 Data R5:

Enchimento de grãos. As sementes iniciam um rápido e constante acúmulo de matéria seca e nutrientes. Alta
demanda de água e nutrientes, alta absorção de nitrogênio.

Manejo

 Monitoramento de pragas (momento que o percevejo mais ataca as vagens).


 Monitoramento de doenças foliares de final de ciclo e doenças nas vagens.
 Avaliar se houve abortamento das vagens ou se tem sinais de danos por inseto.
 Avaliação de arquitetura das plantas (tamanho da planta / engalhamento / nós produtivos).
 Avaliar se a planta conseguiu manter seus nódulos ativos até aqui, pois é nesse momento que teremos a
maior demanda de nitrogênio do sistema.

R5.1: 10% R5.2: 11-25% R5.3: 26-50% R5.4: 51-75% R5.5: 76-100%
Data R6:

R6

Vagens com ao menos um grão verde que preenche toda sua cavidade em um dos 4 últimos nós (semente cheia, porém,
verde).

Comum as folhas mais velhas começarem a senescer.

R7 Data do R7:

Desligamento do grão da planta mãe e ao menos uma vagem da haste principal com coloração característica da maturidade (cor
amarelada).

Dessecação: pelo menos 70% das plantas com a vagem pronta.

R8

95% das vagens encontram-se maduras.

Umidade ideal para colheita: 15 a 13%.


Estimando a Produtividade

1º passo: Encontre o valor médio de vagens por planta.

Ex: se em 10 plantas foram contadas 200 vagens, valor médio é = 200/10 = 20 vagens / planta

2º passo: Estime a média de grãos por vagem.

Ex: Se em 60 vagens foram contadas 150 grãos, o valor médio é = 150/60 = 2,5 grãos / vagem

3º passo: Conheça o peso de mil grãos e sabia o estande final de plantas.

Ex: Peso de mil grãos = 200g. Estande final = 343.750 mil plantas / ha.

4º passo: reúna os dados e jogue na fórmula.


Nº de plantas ∗ vagens/planta ∗ grãos/vagem ∗ peso de mil grãos
𝑆𝑐/ℎ𝑎 =
60.000 (fator de conversão)

Ex:

343.750 ∗ 20 ∗ 2,5 ∗ 200


𝑆𝑐/ℎ𝑎 = = 57,2
60.000
Diagnose Visual de Deficiências Nutricionais

Potássio Magnésio Manganês – induzido pelo glifosato Manganês

Zinco Boro Ferro – folha unifoliolada Ferro


Diagnose Visual de Algumas Doenças na Cultura da Soja

Ferrugem da Soja Mancha Aureolada Mancha olho de Rã Mancha Alvo

Mancha Parda Mela Seca ou da Folha Míldio Oídio


Diagnose Visual de Algumas Doenças na Cultura da Soja

Cercosporiose Pústula Bacteriana Mancha Bacteriana Marrom

Virose (Moisaco Comum) Fusarium Antracnose


Identificação de algumas Pragas na Cultura da Soja

Lagarta da Soja – Anticarsia gemmatalis Falsa Medideira - chrysodeixis includens Lagarta da espiga do Milho - helicoverpa armigera

Lagarta da soja - rachiplusia nu Lagarta das vagens - spodoptera albula Lagarta das vagens - spodoptera cosmioides
Identificação de algumas Pragas na Cultura da Soja

Lagarta das folhas - spodoptera eridania Lagarta do cartucho - spodoptera frugiperda Percevejo Barriga Verde + postura de ovos

Percevejo Marrom + postura de ovos Mosca Branca + sinal da mosca na folha


Identificação de algumas Pragas na Cultura da Soja

Vaquinha + sinal de ataque Ácaro + sinais na folhas

Tripes + visualização na folha

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