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2023
BREVE HISTÓRICO DA CONFEITARIA
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para o consumo da família. As primeiras padarias só apareceriam no século
XIII, na França.
Era o reinado de São Luiz (l2l5-1270). O rei percebeu que poderia ganhar
dinheiro com o produto e autorizou os que fabricavam farinha de trigo a abrir
estabelecimentos para comercializar pães. Nessas primeiras boulangeries
começaram a ser desenvolvidas receitas de sucesso como conhecemos hoje.
HISTÓRIA DO CHANTILLY:
O Crème Chantilly foi criado por um suíço chamado Fritz Karl Vatel durante sua
estada na França. Ele foi o primeiro chef do castelo de Vaux-le-Vicomte
pertencente ao intendente real Nicolas Fouquet e depois no Castelo de
Chantilly, pertencente ao marechal de Conde. Apesar de ter sido servido pela
primeira vez no castelo de Vaux-le-Vicomte , acabou tomando o nome do
castelo de Chantilly.
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HISTÓRIA DO PÃO DE LÓ
O nome Pão de Ló, deriva do nome Ló que era sobrinho de Abrão e que foi
salvo pelos anjos de Gomorra às vésperas da destruição da cidade pela ira de
Deus. Conta a lenda que Ló foi o primeiro padeiro da história. É um bolo feito à
base de farinha, açúcar e ovos confeccionado nos Conventos Portugueses
pelas freiras onde as mesmas resolveram colocar o nome de Pão de Ló, como
todos os outros doces portugueses que são designados com nomes religiosos.
AÇÚCAR
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Nos séculos XII e XIII, os chineses juntamente com os árabes, foram os
responsáveis pela expansão da indústria do açúcar nas regiões banhadas pelo
Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico. Houve tentativa de introdução da
cultura da cana-de-açúcar na Grécia, na Itália e em algumas regiões da
França. No entanto, o sucesso não foi grande, devido ao clima impróprio,
permanecendo os orientais como os maiores fornecedores de açúcar do
mundo ocidental. Nessa altura, eram os mercadores venezianos os principais
intermediários deste comércio: em Alexandria compravam o açúcar proveniente
da Índia, fazendo-o depois chegar ao resto da Europa.
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Martim Afonso de Souza. O donatário da Capitania de São Vicente trouxe
sementes da Ilha da Madeira – uma das maiores produtoras daquela época e
criou em suas terras o Engenho do Governador. Anos depois, a propriedade foi
adquirida pelo belga Jorge Erasmo Schetz, que a chamou de Engenho São
Jorge dos Erasmos, que foi considerado o primeiro do Brasil.
Açúcar
É um carboidrato encontrado naturalmente em todas as frutas ou vegetais. É o
principal produto da fotossíntese, processo usado pelas plantas para
transformar a energia do sol em alimentos. O organismo humano usa açúcar
para assimilar outros alimentos indispensáveis, como as gorduras e as
proteínas. O açúcar é uma grande fonte energética, além de um poderoso
conservante de produtos alimentares, portanto, uma espécie de
“combustível ”essencial ao funcionamento do corpo humano, pois se
torna carboidrato puro depois de refinado.
Glucose e frutose (açúcar do milho e das frutas) são ligadas a planta na forma
de sacarose, comumente chamada de “açúcar”. O açúcar ocorre em grandes
quantidades na cana e na beterraba, que são usadas para produzir açúcar
comercialmente. Os monossacarídeos e os dissacarídeos são geralmente
denominados açúcares.
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cana e a beterraba são as únicas plantas que produzem sacarose suficiente
para a produção industrial. Se produzido da cana ou da beterraba o resultado é
o mesmo – açúcar puro.
Tipos de açúcar:
Açúcar impalpável – apresenta cristais tão finos que mais parece talco de bebê.
O segredo é o refinamento sofisticado, que inclui uma peneiragem para obter
minicristais e a adição de 3% de amido de milho.
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químicos na fase de clarificação do produto. Por isso possui coloração mais
escura e é levemente mais úmido, graças a uma película de “mel” em volta dos
cristais de sacarose. Apresenta valores nutricionais semelhantes ao mascavo,
sendo um pouco mais caro que os demais. Por apresentar fácil diluição é
indicado como substituto do açúcar branco em qualquer preparação culinária e
para adoçar bebidas e infusões.
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Açúcar Orgânico: Diferente de todos os outros, por não utilizar ingredientes
artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à
industrialização. É mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado,
embora preserve o mesmo poder adoçante – uma vez que se trata quase que
exclusivamente de sacarose. Pode ser encontrado nas versões claro e
dourado. Seu processamento segue princípios internacionais da agricultura
orgânica (sem uso de aditivos químicos e fertilizantes na lavoura da cana) e é
anualmente certificado pelos órgãos competentes. A embalagem do produto é
biodegradável e ele tem valores nutricionais similares ao mascavo.
OVOS
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Alimento bastante perecível, deve ser conservado de preferência, na geladeira
a uma temperatura abaixo de 10o C. Conservam-se normalmente, por 21 a 30
dias depois da data de embalagem.
GELATINA
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• Normalmente 15 g de gelatina em pó ou 5 folhas são suficientes para
firmar cerca de 600 ml de líquido. Se não for desenformar, a quantidade
de gelatina pode ser reduzida a 1/3.
• Para substituir gelatina em folha por gelatina em pó, devemos calcular
que cada folha pesa cerca de 3 g e absorve 15 ml de água. Por
exemplo, se a receita pedir 5 folhas de gelatina, devemos substituí-las
por 15 g de gelatina em pó e esta deverá ser hidratada com 75 ml de
água.
• No caso de frutas como papaia, abacaxi, goiaba, kiwi, manga, figo e
maracujá, que contém uma enzima que inibe a ação (quebra ou
dissolve a estrutura da gelatina) o resultado final pode ser
comprometido. Como medida de prevenção, recomenda-se que se
aqueça o purê da fruta utilizada à 80º C, temperatura onde as enzimas
são destruídas.
BAUNILHA
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baunilha ao açúcar e deixando descansar por pelos menos uma
semana.
FERMENTO QUÍMICO
MANTEIGA
LEITE
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PRINCIPAIS BASES E DERIVAÇÕES DA CONFEITARIA CLÁSSICA
MASSAS
As massas na confeitaria também são chamadas de pâtes e possuem diversas
formas de preparo, conforme relatadas abaixo.
Massas secas
São compostas por farinha, gordura (manteiga), sal e um elemento de ligação.
Tem como característica textura crocante, que varia conforme a quantidade de
manteiga e o método utilizado para sua elaboração.
Pâte brisée
É uma massa neutra, pode ser utilizada em preparação doce ou salgada. É
composta por farinha, manteiga gelada, leite ou água e uma quantidade
mínima de sal. Algumas versões de pâte brisée são acrescidas de açúcar
geralmente na mesma quantidade que o sal.
Pâte sucrée
É uma massa parecida com a pâte brisée, mais açucarada e delicada. É
utilizada somente na confeitaria. Variação: substituir o açúcar por açúcar
confeiteiro, ele se dissolve facilmente e a massa fica mais homogênea.
Pâte sablée
Sablée quer dizer areia em francês, o nome está relacionado à sua textura
quebradiça, porém esta massa é mais resistente que a sucrée.
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A pâte sablée é uma massa diretamente derivada da pâte sucrée, a diferença é
a quantidade de açúcar e manteiga que é menor e o método de mistura no
momento da preparação. Pode ser utilizada para produção de petits fours1.
Pâte à crumble
Crumble é o nome usado para a cobertura granulosa que é espalhada sobre
uma base de frutas e em seguida é assada no forno. É muito mais fácil e rápido
de fazer do que uma massa de torta.
Técnicas de mistura:
Sablage
Consiste em incorporar primeiramente a farinha e a manteiga, misturando com
a ponta dos dedos, até formar uma mistura arenosa. O objetivo dessa técnica
de mistura é dar mais resistência à massa final, a manteiga impermeabiliza a
farinha, evitando que ela absorva rapidamente os líquidos.
Crémage
Consiste em emulsionar os líquidos com a manteiga e o açúcar, adicionando a
farinha por último. A aplicação desse método proporciona uma massa menos
elástica, é indicada para massas doces. O quadro abaixo ilustra o comparativo
entre os dois métodos de mistura:
1 Termo francês que significa “pequeno forno”. Assim são chamados todos os produtos
confeccionados em pequenas dimensões (biscoitos, sequilhos, bolinhos ou tortinhas) e
assados no forno. (SEBESS, 2007, p. 39).
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2. Adicionar o ovo e bater até 2. Misturar primeiro com a ponta dos
incorporar bem. dedos, depois entre as duas mãos para
fazer uma farofa (lembrando textura de
areia).
3. Incorporar a farinha de trigo 3. Fazer um fontaine, acrescentar as
peneirada. gemas ligeiramente batidas.
4. Misturar até obter uma massa 4. Misturar aos poucos a farinha (farofa)
homogênea e amassar com a com os ovos até homogeneizar.
palma da mão. 5. Amassar com a palma da mão.
Quadro 02: Métodos de mistura das massas secas
Fonte: Guglielmone (2010).
São necessários alguns cuidados básicos para se obter uma boa produção,
conforme segue:
• O sucesso na produção de uma massa vai depender de como a
farinha e a gordura são misturadas e quanto de glúten se desenvolve no
processo.
• O glúten está presente na farinha e se desenvolve quando esta é
trabalhada mecanicamente junto com o líquido. Ele é muito importante na
fabricação dos pães, mas no caso do preparo de tortas ele não é desejado,
pois confere uma elasticidade excessiva à massa fazendo com que ela se
retraia ao ser submetida à cocção.
• Por este motivo é que, obrigatoriamente, deve ser aplicado o tempo
de descanso da massa na geladeira após o seu preparo.
• Para qualquer das massas citadas, são necessários cuidados básicos
no momento do preparo e manuseio, seguem alguns destes cuidados:
• Não misturar os ingredientes em demasia.
• Peneirar sempre a farinha.
• Evitar misturar diretamente o açúcar com as gemas, pois se formam
pequenos cristais insolúveis.
• Usar manteiga fria ou gelada.
• Deixar a massa descansar em geladeira por pelo menos 30 minutos
antes de utilizar (para relaxar o glúten e evitar que a massa retraia muito ao ser
assada).
2Um monte de farinha disposta sobre uma bancada, onde é feito um buraco no centro para
acrescentar os demais ingredientes na produção de uma massa. (LAROUSSE
GASTRONOMIQUE, 2000, p. 1088).
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• Trabalhar sempre com a massa gelada (em temperaturas baixas o
glúten se desenvolve menos).
• Abrir a massa com rolo em superfície enfarinhada ou entre dois
plásticos para evitar que grude.
• Abrir a massa em espessura uniforme; massas muito finas resultam
em produções muito delicadas que podem facilmente quebrar; massas muito
espessas resultam em produções grosseiras.
• Furar a massa que está no fundo da forma com um garfo ou cobri-la
com papel alumínio e encher com algum grão (feijão, arroz, etc), levá-la ao
forno com os grãos durante os primeiros minutos de cocção, para que ela
mantenha seu formato. Retirar o papel alumínio e os grãos e voltar ao forno
para terminar sua cocção.
• Assar sempre em forno quente (180 /190º C).
• Resfriar sobre uma grelha para que não forme vapor em sua base.
Massa (détrempe): Massa feita com farinha, manteiga, sal e água (algumas
receitas adicionam ovos em sua formulação).
Farinha – dá estrutura ao produto.
Gordura – age como auxiliar no amaciamento.
Sal – adiciona sabor à massa.
Água – adicionada fria confere textura lisa e homogênea à massa.
Esta massa não deve ser excessivamente trabalhada para que não desenvolva
muito glúten, pois resultará numa massa muito elástica.
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Gordura para dobrar (tournage): quadrado de manteiga utilizado para dobrar,
responsável pelo efeito folhado da massa. Pode ou não ser misturado com
farinha.
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• Conservar em geladeira por no máximo 5 dias e no freezer por 30
dias.
Massas montadas
As massas montadas possuem dois tipos de estrutura: a cremosa e a aerada.
Estrutura Cremosa
Devido ao método de mistura dos ingredientes, a massa fica mais pesada.
Pode ser acrescida de fermento, pois durante a cocção produz gás e provoca o
aumento do volume da massa. Pode ser saborizada com qualquer ingrediente.
Exemplo:
• Bater os líquidos (manteiga com açúcar, adicionar os ovos);
• Adicionar os ingredientes secos (farinha de trigo e aromatizantes).
Estrutura Aerada
São massas incorporadas de ar por meio da ação mecânica dos agentes
aeradores (ovos), não acrescidos de fermento. Podem ser feitos dois métodos
de mistura diferentes:
• Bater os ovos inteiros com açúcar até dobrar de volume, incorporar
ingredientes secos (farinha de trigo).
• Bater as gemas e as claras com o açúcar separadamente e depois
misturar e adicionar os ingredientes secos.
No processo de massas de estrutura aerada, podemos citar o pão de
ló, a Génoise e o Biscuit.
Pão de ló
Massa aerada parecida com a de Génoise, porém não leva manteiga na sua
preparação e pode ou não utilizar fermento. Essa massa tem origem
portuguesa, mas é muito utilizada na confeitaria, principalmente no Brasil.
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Génoise
Uma massa leve, seu nome tem origem devido à Vila de Gênes. A massa de
Génoise é feita de ovos inteiros batidos a quente (banho-maria) com açúcar,
adicionados de farinha e manteiga derretida. Pode-se saborizar a massa
incorporando levemente oleaginosas em pó, bebidas alcoólicas, raspas de
cítricos, etc. A Génoise pode ser umedecida de calda aromatizada ou não.
Biscuit
Massa que pode se utilizar fermento ou claras de ovos batidas. A massa de
origem é uma massa de farinha especial dura, pouco leve e muito amassada,
apresentado em diversas formas. Existem nobres variantes, os mais
conhecidos são: Biscuit Cuillère, Biscuit Dacquoise, Biscuit Joconde, Biscuit
Savoie.
Massas fermentadas
A característica principal das massas fermentadas é a utilização de fermento
biológico seco ou fresco em sua elaboração, as massas apresentam grande
elasticidade. Os métodos de preparo são praticamente os mesmos, os
ingredientes variam conforme a característica da produção.
• Sova direta: é uma fermentação mais longa e lenta, dependendo da
massa, pode descansar de 6 a 24 horas.
• Sova indireta: é uma fermentação rápida, é feito uma mistura de
fermento, farinha de trigo e água que vai ser levedada (esponja) e
depois incorporada na massa.
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As principais produções de massas fermentadas são: Brioches3, os Sonhos e o
Savarin4 ou Baba au Rum.
Crêpes
Podem ser feitos à base de massa doce ou salgada de consistência leve e fina.
Variam no tamanho e na forma de servir. Tradicionalmente é servido quente,
pode ser recheado, flambado e polvilhado com açúcar.
Cuidados essenciais na preparação dos crêpes:
• Consistência da massa.
• Controle da temperatura do cozimento.
Podem-se fazer vários tipos de dobras para a apresentação do crêpe:
• Fans – leques • Pannequets – quadradas
Figura 01: Dobra de crêpes - leques Figura 02: Dobra de crêpes – quadradas
Fonte: Duchene e Jones (1999). Fonte: Duchene e Jones (1999).
3 Pão que contém alto teor de manteiga, é um dos favoritos da comunidade francesa.
(SEBESS, 2010).
4 Bolo clássico assado em forminhas individuais redondas, embebido em uma calda de rum,
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• Cigarretes – enroladas
Clafoutis
Sobremesa rústica francesa, originária da região de Limousin sudoeste da
França. Composta por uma massa básica semelhante à massa de crepe,
assada tradicionalmente com cerejas pretas com caroço, pois através da
cocção o caroço proporciona aroma amendoado à preparação. É servida
morna e polvilhada com açúcar confeiteiro. Possui textura úmida no seu interior
e cobertura dourada.
5 Licor de laranja.
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O clafoutis tradicional da região de Limousin é composto de cerejas pretas e
frescas, porém, as frutas podem variar, mudando o nome da sobremesa para
“flaugnarde” ou “flognarde”
Beignets
Beignet representa entre os mais antigos entremets regionais, são associados
a festas como bugnes lyonnaises, oreillettes de Montpelier, entre outras.
Preparação doce ou salgada frita por imersão e servida quente. Pode ser
composto por três tipos de massas, varia de acordo com o tipo de preparação.
Beignets en Pâte à Frire: mais utilizado para preparações doces, massa de
consistência líquida (lembra consistência de panqueca) que envolve, por
exemplo, uma fruta, frita por imersão, polvilhada com açúcar.
Beignets en Pâte à Choux: também podemos chamar de Beignets soufflé,
podem ser preparações doces ou salgadas (aumentar a proporção de açúcar).
Beignets en Pâte à Brioche: preparações doces ou salgadas são compostas
de rodelas de massa normalmente recheadas de geleia, fritas por imersão e
polvilhada com açúcar.
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Pâte à choux
Choux significa repolho em francês. E foi o nome dado a uma massa com
batatas e ovos que, depois de frita, lembrava pequenos repolhos. Receita
guardada a sete chaves pelo chef pâtissier de Catherine de Médicis, Popelini.
Esta preparação permaneceu assim até o século XVIII, quando o Chef Avice
modificou-a, tornando-a mais parecida com a fórmula de hoje.
Pode ser definida como um roux6 adicionado de ovos. Quanto mais ovos
conseguirmos adicionar à massa sem que ela perca a capacidade de manter
sua forma, sem que fique mole demais, teremos mais leveza e maior
crescimento no resultado final da preparação. Uma das mais versáteis massas
na cozinha, pois é uma massa neutra que possibilita sua utilização na
confeitaria e na cozinha quente.
A pâte à choux diferencia-se das outras massas por exigir uma cocção prévia
da farinha, líquido (água ou leite) e gordura, posteriormente são acrescentados
os ovos. A pâte pode ser assada, cozida em água ou frita.
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com que se forme um buraco vazio no centro. O calor coagula o amido e o
glúten, dando estrutura à produção. Depois de 10 minutos, o calor é reduzido
para 180º C para que a cocção seja finalizada sem que o produto seque ou
fique demasiadamente dourado.
Cuidados essenciais:
• Cozinhar a massa na panela, tempo suficiente para haver a maior
evaporação de água.
• Adicionar ovos aos poucos, um a um, com a massa ainda morna.
• Começar a cocção sempre em forno quente (200º C / 190º C).
• Resfriar sobre uma grelha para não formar vapor em sua base.
• Pode ser congelada moldada, antes de assar ou depois de pronta.
Seguem algumas produções clássicas com pâte à choux:
para prevenir a cristalização quando o açúcar é levado a altas temperaturas), cozido a 130°C,
trabalhado sobre o mármore até que ele fique espesso e opaco, formando um bloco de açúcar.
Para utilizá-lo, é necessário o derretimento em banho-maria. (LAROUSSE GASTRONOMIQUE,
2000, p. 1083).
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Figura 04: Éclairs
CREMES
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Crème Chantilly e Fouettée
Crème chantilly foi criado pelo suíço Fritz Karl Vatel. É composto de creme de
leite fresco com açúcar e por meio da ação mecânica (batimento) o ar é
incorporado no creme, resultando num creme mais espesso e aerado. A
consistência varia de acordo com a sua utilização, picos leves, médios e firmes.
Deve-se ter o cuidado para que o creme de leite fresco e o recipiente em que
ele for batido estejam bem gelados, pois o creme tende a ficar quebradiço caso
a temperatura estiver um pouco mais alta.
Se for batido somente o creme de leite fresco sem a adição de açúcar, tendo
os mesmos cuidados e procedimentos, tem-se o crème fouettée (creme batido)
e sua consistência também vai variar de acordo com a sua utilização.
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Crème pâtissière
O crème pâtissière, também conhecido como creme confeiteiro, é a principal
base para recheio de preparações da confeitaria. Sua origem data do final do
século XIX, época do grande desenvolvimento da confeitaria.
Ao preparar este creme, devem-se bater as gemas com o açúcar até ficar uma
gemada clara, acrescentar o amido e misturar bem (liaison9). Antes de misturar
esse liaison ao leite quente é necessário que se faça a temperagem.
A temperagem consiste basicamente em despejar um pouco do leite quente
sobre a mistura de gemas e açúcar (liaison). Ao fazer a temperagem, evita-se o
choque de temperatura e a prematura coagulação das gemas. Após a
temperagem, o líquido volta para cocção, devendo cozinhar bem o amido e
engrossar o creme.
9Mistura de gemas e creme usado para engrossar e enriquecer molhos. (BOTTINI, 2009, p.
1202).
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Deve ser resfriado imediatamente após a cocção através do banho-maria de
gelo e coberto com filme plástico diretamente sobre o creme, para prevenir que
se crie uma película na superfície.
Este creme pode ser enriquecido com manteiga, gelatina, creme batido,
merengue italiano, derivando assim outros cremes.
Crème Diplomate
Este creme tem como base o crème pâtissière, acrescido de creme batido,
gelatina e saborizador.
Crème Mousseline
Muito utilizado na pâtisserie, nada mais é que um crème pâtissière adicionado
de manteiga e um aromatizante. Pode ser utilizado como recheio ou cobertura
e serve de base na elaboração de outras sobremesas.
Crème Chiboust
É um creme que tem como base o crème pâtissière, acrescido de gelatina e
merengue italiano. O crème Chiboust foi criado por Marcel Chiboust para
guarnecer o Gâteau Sain-Honoré.
Crème Légère
Este creme também tem como base o crème pâtissière, depois é acrescido de
creme batido (crème fouettée) e opcionalmente algum aromatizante.
Este creme é utilizado para rechear preparações da confeitaria ou como
acompanhamento de sobremesas.
Crème anglaise
Também conhecido como creme inglês. Este creme é considerado uma das
principais bases da confeitaria, derivando outras produções. Pode ser
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saborizado depois de pronto ou acrescenta-se o ingrediente saborizador
juntamente com o leite no início do preparo. É composto de creme de leite,
leite, açúcar, gemas, baunilha.
Fonte: www.isaveurs.com/recette/recette_creme_anglaise.php
(2011).
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Crème ganache
Ganache é uma mistura de chocolate derretido e creme de leite, incorporados
um ao outro até ficar bem homogêneo, pode-se preparar de duas maneiras:
derretendo o chocolate e acrescentando o creme de leite ou aquecendo o
creme de leite e posteriormente misturando o chocolate picado.
Seu uso na confeitaria é diversificado, pois ele serve como creme ou como
molho de chocolate. Pode ser aromatizado com bebidas alcoólicas e purês de
frutas. Já o uso da manteiga ou da glucose é opcional, estes ingredientes
proporcionam mais brilho e uma textura aveludada ao creme.
Fonte: www.receitasdaline.blogspot/2010/08/ganache-de-chocolate
(2011).
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MOLHOS
Segundo autores como Duchene e Jones (2003), um molho doce pode ser a
característica essencial de uma sobremesa ou um elemento opcional que muda
totalmente o aspecto de um prato. Servido individualmente ou acompanhado,
para criar sabores e cores, o molho produz uma complexa variedade de gostos
para a receita. E podem ser classificados em Coulis, Molho de Chocolate,
Molho de Caramelo e Molho Inglês.
Coulis
O termo francês coulis vem do latim colare (coar).
Originalmente designava um molho espesso – de carne, ave ou
peixe – que, era coado, servia de base para a elaboração de
outros molhos ou até mesmo era usado puro sobre pratos à
base de carne. Hoje em dia o termo dá nome a uma calda ou
molho elaborado pelo processamento de frutas ou verduras até
a obtenção de um purê que é passado por uma peneira. O
suco, ou purê, é adoçado com açúcar ou calda de açúcar, que
não é espessada com ingrediente algum. Para sua preparação,
podem ser usadas tanto frutas frescas como previamente
cozidas. (SEBESS, 2007, p. 248).
Molho de chocolate
O molho de chocolate pode ser utilizado tanto frio como quente. Sua
preparação básica contém chocolate derretido ou cacau e calda de açúcar,
mas se pode também adicionar creme de leite ou manteiga, caso queira um
molho mais espesso.
Molho de caramelo
O molho de caramelo é obtido através da cocção do açúcar em uma panela,
até obter a cor desejada. Acrescenta-se algum tipo de líquido para dissolver o
caramelo e obter a consistência de calda. Geralmente o líquido mais utilizado é
a água, porém também pode ser utilizado creme de leite, manteiga, suco de
frutas ou bebida alcoólica.
Molho inglês
O molho inglês é o Crème Anglaise citado anteriormente e na confeitaria é
utilizado das duas formas, como creme, servindo de base para outras
preparações e quando molho acompanhando sobremesas.
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COCÇÃO DO AÇÚCAR
Caldas
Segundo Barreto (2008, p. 14), as caldas são produto do açúcar submetido à
ação do calor com adição de água, conforme sua utilização posterior. Este
processo de cocção do açúcar resulta em vários pontos de calda, porque ao
ferver uma calda por um determinado tempo, a água evapora, o açúcar fica
concentrado e a calda fica cada vez mais grossa. As propriedades da calda vão
mudar conforme a calda for evaporando. Dependendo da utilização da calda
nas preparações da confeitaria, a proporção de açúcar em relação à água é
variável, resultando no ponto da calda desejada.
O fascínio exercido pelo açúcar se deve, em grande parte, às
múltiplas formas sob as quais ele se apresenta e às
metamorfoses que ele sofre e provoca e basta a intervenção do
calor, do fogo, para que de repente, o açúcar passe por todos
os estados que separem a calda simples do caramelo.
(DUCASSE, 2005, p. 15).
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No uso de um termômetro para medir a temperatura de uma calda, deve-se ter
o cuidado de posicioná-lo de maneira que a sua ponta não se encoste ao fundo
da panela, ela deve somente ficar em contato com a calda, se este tiver contato
com a panela a temperatura sofrerá alterações. Vale ressaltar que, conforme a
temperatura da cocção da calda, esta resulta em vários pontos, portanto este
processo requer alguns cuidados:
• Misturar o açúcar e a água até dissolver bem, antes de levá-los ao
fogo.
• Limpar o açúcar que fica nas laterais da panela durante a cocção com
o auxílio de um pincel, de preferência de silicone molhado com água.
• Não mexer a calda após a fervura.
• Controlar a temperatura da calda com termômetro próprio.
12Pasta de amêndoas moídas, açúcar e, algumas vezes, claras, usadas para encher, cobrir e
decorar doces. (BOTTINI, 2009, p. 1202).
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pequenas bolhas e escorre da
escumadeira formando perolazinhas.
Tomando a calda entre os dedos,
forma-se uma fita larga e sólida.
Assoprado Esticado entre os dedos, o fio de 113 – 115 Frutas recheadas,
açúcar pode atingir 2 cm. Ao mergulhar coberturas, marrons-
a escumadeira na calda e soprar entre glacês, caldas para
os buracos, formam-se bolhas do outro geleias.
lado.
Bala mole Uma gota da calda mergulhada em 116 – 125 Creme amanteigado,
água fria forma uma bola mole; as caramelos moles,
bolhas “voam” da escumadeira. geleias, suspiro
italiano, nougat.
Bala dura A bola da calda que se forma é mais 126 – 135 Caramelo, geléias,
dura: pequenos flocos nevados se enfeites de açúcar,
desprendem da escumadeira. suspiro italiano.
Quebrar Quando a calda pode ser curvada 136 – 140
entre os dedos e permanece flexível
está em ponto de quebrar. Mergulhada
na água endurece imediatamente, mas
permanece macia.
Caramelo Mergulhada em água fria, a gota da 146 – 155 Algodão doce, balas,
calda endurece, fica quebradiça, não enfeites com fios de
cola; o açúcar adquire cor amarelo- açúcar, flores de
clara nas paredes da panela. açúcar, açúcar
soprado.
Caramelo – A calda, que quase não tem mais 156 – 165 Aromatização de
claro água, transforma-se em maltrose, sobremesas e de
depois em caramelo; inicialmente pudins, balas e
amarela, torna-se dourada e escura. nougatines,
caramelização de
formas, cabelos de
anjo, cobertura.
Caramelo – O açúcar escurece e perde seu poder 166 – 175 Último estágio de
escuro adoçante; é necessário adoçar cozimento antes da
preparações à base de caramelo mais carbonização, o
ou menos escuro. caramelo escuro
serve, sobretudo para
colorir molhos e
caldos.
Fonte: Hermé (2005, p. 63).
Caramelo
O caramelo tem uma infinidade de aplicações na confeitaria, podendo ser
utilizado como caldas, decorações, esculturas em açúcar, entre outras.
O caramelo pode ser feito por dois métodos diferentes: o
método seco e o método com água. No método seco, põe-se o
açúcar numa caçarola e mexe-se continuamente sobre o fogo
até se obter uma cor dourada, que aparece a 160° C. Esse é o
método mais rápido. Nesse caso é importante não deixar de
mexer nem um momento porque os cristais do açúcar, uma vez
derretidos, podem vir a se queimar. No método com água,
coloca-se a água e açúcar numa caçarola e se leva ao fogo
sem mexer. Esse método é muito mais lento que o anterior
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porque, primeiro, é necessário que a água evapore e depois,
que o açúcar chegue a 160° C. (SEBESS, 2007 p. 332).
A cor indica o sabor, pois o caramelo claro tem sabor mais suave, enquanto
que o caramelo escuro tem um sabor mais acentuado de nozes e um toque
amargo.
Figura 10: Ponto de caramelo
Fonte: www.reanswoman-cc.blogspot.com/2009/06/estou-em-ponto-de-
caramelo-caramelizada.html (2011).
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Figura 11: Caramelo claro e escuro
Praliné
O praliné é um caramelo crocante adicionado de oleaginosas, geralmente a
amêndoa é a mais utilizada. Deve-se deixar o praliné esfriar bem, para que
depois ele seja quebrado com um rolo de macarrão ou processado,
dependendo da produção na qual será empregado.
36
Figura 12: Praliné processado
Nougatine
A nougatine também é considerada um caramelo adicionado de oleaginosas,
de preferência amêndoas em lascas, porém com uma consistência maleável
devido à adição de fondant e glucose na sua preparação.
Foi inventada em meados do século XIX por ocasião de uma
visita feita pela imperatriz Eugênia a Nevers, na França. O
37
confeiteiro de Nevers, Louis–Jules Bourumeau, deu a
imperatriz nougatine para provar, e ela elogiou seu sabor
delicioso. A nougatine então substitui muitos doces servidos
nessa época. (SEBESS, 2007 p. 305).
38
Figura 15: Nougatine moldada
MERENGUES
Merengue francês
O merengue francês é feito a frio, ou seja, não passa por nenhum tipo de
cocção. São claras mais açúcar, o processo inicia-se colocando as claras na
batedeira na velocidade baixa e acrescentando o açúcar aos poucos. Depois,
39
deve-se aumentar a velocidade da batedeira, bater até o ponto de picos firmes,
obtendo assim um merengue leve e volumoso.
Este merengue não deve ser ingerido cru, a não ser que sejam usadas claras
pasteurizadas, a sua utilização deve ser logo após o preparo, pois as claras e o
açúcar se separam. Segundo Sebess (2007), para fazer suspiros deve-se levar
para secar no forno em temperatura baixa, geralmente entre 90°C e 130°C por
2 a 3 horas, dependendo do tamanho e do formato desejado do merengue.
Considerando Barreto (2008), este merengue também pode ser utilizado para
fazer ovos nevados.
Merengue italiano
O merengue italiano é obtido através de claras e de uma calda preparada com
a adição de água no açúcar e levada ao fogo. Quando a calda chegar à
temperatura de 115°C, deve-se começar a bater as claras na batedeira na
velocidade alta, assim que a calda atingir a temperatura de 121°C, deve-se
diminuir a velocidade da batedeira e despejar aos poucos a calda sobre as
claras, aumentar a velocidade da batedeira e bater até que o merengue esfrie
(SEBESS, 2007).
Este processo faz com que as claras fiquem parcialmente cozidas, resultando
num merengue mais denso. A temperatura da calda e o batimento das claras
devem ocorrer corretamente, caso contrário, o resultado será um merengue
quebradiço e sem brilho.
O merengue italiano é o merengue que mantém seu formato por mais tempo. É
muito utilizado na confeitaria, tanto na decoração de bolos, crostas para tortas
ou servindo de base ou de agente aerador de outras preparações. Não serve
para fazer suspiro, pois ao ser assado ficará muito duro.
Merengue suíço
Para o merengue suíço, é necessário colocar as claras e o açúcar em um
recipiente e levá-lo ao fogo em banho-maria, batendo as claras misturadas com
o açúcar até obter a temperatura de 50°C. (SEBESS, 2007).
40
Após este processo, transferir a mistura para o recipiente da batedeira e bater
em velocidade alta até esfriar. Deve-se tomar muito cuidado com a temperatura
das claras no processo do banho-maria, pois se estas atingirem a temperatura
de 65°C, irão se solidificar. O merengue suíço é muito utilizado para coberturas
e decorações de bolos, crostas para tortas e também serve para fazer suspiros.
Para a melhor compreensão dos merengues, elaborou-se o quadro que segue:
- Cobertura
Suíço Claras + Banho Maria - Crostas
açúcar (máximo 50° C) - Suspiros
- Só para suspiros
Francês Claras + Sem cocção
açúcar
Base:
• Patê à bombe, que nada mais é, em termos de processo de preparação,
que um merengue italiano onde às claras são substituídas pelas gemas.
• Créme Pâtisserie
• Merengue italiano
Agente aerador:
• Creme de leite batido ou créme fouetté
• Chantilly
41
• Merengue italiano
Saborizador: polpas ou purês de frutas, chocolate, doce de leite, etc.
TRABALHOS DE BICO
42
Escrever em letra de forma e cursiva
Pontos
Contas
Renda Cornelli
BICOS DE ESTRELA
Tem acabamento em forma de estrela. Permite a decoração de um bolo
inteirinho, fazendo uma estrela ao lado de outra. As aberturas em formato de
estrela criam os enfeites mais aclamados; estrelas, ziguezagues, conchas,
rosetas entre outros.
43
Estrelas
Cordões
Ziguezagues
Bolinhas em Ziguezagues
Conchas
44
Conchas Invertidas
Rosetas
45
BICOS PARA FOLHAS
Apesar de serem apropriados para fazer folhas, estes bicos podem ser
utilizados com movimento de concha e ziguezague.
Folha
Flores
BICO CHUVEIRINHO:
Parecidos com um dedal e são apresentados em dois tamanhos. Servem para
imitar grama, pelos de animais ou cabelos de palhaço.
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LEMBRETES:
47
BOLOS QUE DERAM ERRADO:
48
EQUIVALÊNCIA DE PESOS E VOLUMES DOS PRINCIPAIS
INGREDIENTES
AÇUCAR
1 xícara - 180 g
1 colher (sopa) – 12 g
1 colher (chá) – 4 g
AÇUCAR DE CONFEITEIRO
1 xícara - 150 g
1 colher (sopa) – 10 g
1 colher (chá) – 3 g
FARINHA DE TRIGO
1 xícara - 120 g
1 colher (sopa) – 8 g
1 colher (chá) – 3 g
AMIDO DE MILHO
1 xícara - 130 g
1 colher (sopa) – 9 g
1 colher (chá) - 4 g
CHOCOLATE EM PÓ
1 xícara - 90 g
1 colher (sopa) – 6 g
1 colher (chá) – 3 g
MANTEIGA
1 xícara - 200 g
1 colher (sopa) – 12 g
1 colher (chá) – 4 g
FERMENTO QUÍMICO
1 colher (sopa) – 15 g
1 colher (chá) – 5 g
LÍQUIDOS:
1 xicara – 240 ml
1 colher (sopa) – 15 ml
1 colher (chá) – 5 m
49
AULA 1
Ficha Técnica
Rendimento:
50
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
500 ml Leite integral
¼ uni Fava de baunilha
45 g Amido de milho
4 uni Gemas
100 g Açúcar refinado
Modo de Preparo:
1 - Colocar o leite e a fava de baunilha em uma panela e deixar ferver.
2 - Separar as gemas e bater com o açúcar (liaison) e acrescentar o amido de
milho.
3 - Após o leite ter fervido jogar aos poucos sobre as gemas fazendo a
temperagem, retornar ao fogo e deixar cozinhar. Resfriar e cobrir com plástico.
Observações:
51
Ficha Técnica
Rendimento:
Observações:
52
Ficha Técnica
Rendimento:
Observações:
53
AULA 2
Papel manteiga
QB Manteiga amolecida p/ untar a forma
QB Farinha de trigo p/ polvilhar a forma
Modo de Preparo:
1. Pré-aquecer o forno à 170º C.
2. Recortar um círculo de 15 cm de diâmetro de papel manteiga e colocar
no fundo da forma. Untar este papel com manteiga derretida e polvilhar
farinha de trigo.
3. Na batedeira, colocar as claras e bater com o batedor de arame,
acrescentar o açúcar em colheradas aos poucos.
4. Acrescentar as gemas, uma a uma, sempre batendo.
5. Acrescentar a baunilha e continuar batendo por mais ou menos 8
minutos, ou até a mistura dobrar de volume.
6. Desligar a batedeira e peneirar o trigo, salpicando-o progressivamente
em cima da massa, misturando delicadamente com um pão duro.
NUNCA MISTURAR A MASSA COM FORÇA, PARA NÃO PERDER A
AERAÇÃO.
7. Despejar esta massa delicadamente na forma e levar ao forno pré-
aquecido a 170ºC e assar por aproximadamente 20 minutos ou até que
enfiando um palito, este sair limpo.
Observações:
54
Nome do Prato:
CRÉME PÂTISSIÈRE (Creme de confeiteiro)
Rendimento:
Quantidade Ingredientes:
1 litro Leite
200g Açúcar
7 unidades Gemas
90g Amido de milho (Maisena)
½ fava Baunilha
1 colher (chá) Kirsch ou Grand Marnier
20g Manteiga
Modo de Preparo:
1. Numa panela média colocar o leite com metade do açúcar e a baunilha
(raspando o interior da mesma) e levar ao fogo para ferver.
2. Num bowl colocar as gemas com o restante do açúcar e bater bem com
um fouet até ficar um creme esbranquiçado (liaison). Acrescentar o
amido de milho e misturar bem.
3. Fazer a temperagem, despejando sobre esta gemada três conchas de
leite fervente e misturar para dissolver bem.
4. Colocar esta mistura na panela do leite restante e levar ao fogo
novamente, sempre mexendo para engrossar. Cuidar para não grudar
no fundo da panela.
5. Retirar do fogo, acrescentar o Kirsch e a manteiga.
6. Colocar este creme num bowl e cobrir com filme plástico colado ao
creme, para não criar película quando frio.
Observações:
Se usar baunilha em fava cozinhar junto com o leite, se for essência de
baunilha acrescentar no final do cozimento.
Este creme conserva-se na geladeira por até 3 dias.
Serve para rechear tortas, bolos, carolinas e éclairs
Crème Pâtissiére de chocolate acrescentar 50 g de chocolate em pó.
55
Ficha Técnica
Quantidade Ingredientes
300g Morango
100g Açúcar
40g Água
½ unidade Limão (suco)
Ficha Técnica
Observações:
56
Nome do Prato: SIROP POUR IMBIBER LES GÂTEAUX
(Xarope para umedecer tortas e bolos)
Rendimento:
Quantidade Ingredientes:
250ml Água
75g Açúcar
1 pedaço Casca de limão
1 pedaço Casca de laranja
3 unidades Cravo da Índia
1 pedaço pequeno Canela em pau
Modo de Preparo:
1. Colocar todos os ingredientes numa panela pequena e levar para ferver.
2. Quando abrir fervura, deixar ferver 3 minutos e desligar.
3. Reservar para pincelar no Pão-de-ló para não ficar muito seco.
Observações:
Quantidade Ingredientes:
600ml Leite integral
35g Creme de cebola
200g Requeijão cremoso
1 unidade Brócolis
14 fatias Pão de forma sem casca
12 fatias Mussarella
Modo de Preparo:
1. Branquear os brócolis e reservar em uma peneira para escorrer bem a
água.
2. Levar o leite, o creme de cebola e o requeijão ao fogo mexendo sempre
até ferver.
3. Picar os brócolis e misturar no molho.
4. Montagem: molho, pão, molho, mussarela, molho, pão, molho e
mussarela.
5. Levar ao forno por aproximadamente 25 minutos ou até gratinar o queijo.
Observações: Para fazer o pão quente de aspargos, substituir o creme de
cebola por creme de aspargos para fazer o molho. Também é necessário
substituir os brócolis picado por 2 vidros de aspargos picados e seguir a ordem
da montagem.
57
AULA 3
FICHA TÉCNICA
Nome do Prato: BOLO MÁRMORE
(Método cremoso)
Rendimento: Forma pequena com furo no meio.
Quantidade Ingredientes para a Massa
100g Manteiga sem sal (temperatura ambiente)
150g Açúcar
120g Farinha de trigo
2 unidades Ovos (claras e gemas separadas)
1 colherzinha Baunilha
10g Fermento químico
10g Amido de milho
10 g Chocolate em pó
Modo de Preparo:
1. Untar uma forma pequena, de buraco no meio, com manteiga derretida
e polvilhar farinha de trigo.
2. Pré-aquecer o forno a 170º C.
3. Colocar na batedeira a manteiga e bater com a raquete até formar uma
pasta. Acrescentar o açúcar (peneirado) e continuar batendo até formar
uma pasta fofa.
4. Acrescentar as gemas e continuar a bater.
5. Peneirar a farinha de trigo e o amido de milho juntos e acrescentar à
massa, sempre batendo numa velocidade baixa.
6. Desligar a batedeira e acrescentar a baunilha e misturar bem.
7. Bater as claras em neve e misturar delicadamente à massa.
8. Acrescentar o fermento e misturar bem.
9. Separar a massa em duas partes, dissolver 10 g de chocolate em pó
em 2 colheres de leite e misturar em uma das partes.
10. Colocar um pouco de massa clara na forma e em seguida derramar por
cima um pouco da massa de chocolate. Completar com o restante da
massa clara.
11. Levar para assar, forno 170ºC por aproximadamente 30 minutos. Está
pronto, quando enfiando um palito, este sair limpo.
58
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
90ml Água
90ml Leite
75g Manteiga
1 pitada Sal
10g Açúcar
100g Farinha de trigo
125g Ovos
Modo de Preparo:
1. Ferver a água e o leite com o sal e o açúcar.
2. Quando ferver, acrescentar a manteiga e deixar derreter.
3. Acrescentar a farinha de trigo de uma só vez. Mexer bem e cozinhar por
alguns minutos até a mistura desprender do fundo da panela.
4. Transferir esta massa para o bowl da batedeira e com a raquete, bater
para esfriar um pouco.
5. Acrescentar os ovos aos poucos, um a um (observar a consistência da
massa), até obter uma massa lisa, homogênea e brilhante.
6. Moldar carolinas ou éclairs.
7. Assar em forno pré-aquecido à 200ºC por cerca de 10 minutos, ou até
ficarem levemente douradas. Reduzir a temperatura para 180ºC e
completar o cozimento.
8. Retirar do forno e deixar esfriar para rechear.
Observações:
59
Nome do Prato: CRÈME CHANTILLY
Rendimento:
Quantidade Ingredientes:
250g Creme de leite fresco (nata)
15g Açúcar
2 gotas Essência de baunilha
Modo de Preparo:
1. Bowl e creme de leite gelados.
2. Bater o creme de leite com um fouet ou na batedeira (cuidar para não
virar manteiga).
3. Na metade do processo, começar a acrescentar o açúcar aos poucos.
Observações:
Quando confeitar um bolo, colocar a tigela em banho-maria gelado, para não
desandar.
Ficha Técnica
Nome do Prato: GANACHE
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
50g
Chocolate ao leite picado
100g
Chocolate ½ amargo picado
100g
Creme de leite fresco
15g
Manteiga
1 colher de chá
Kirsch ou Rum
Modo de Preparo:
1. Numa panela colocar o creme de leite e esquentar, sem ferver.
2. Fora do fogo, acrescentar os chocolates picados e misturar bem até
derreter completamente.
3. Acrescentar a manteiga e deixar derreter, misturar bem.
4. Por último acrescentar o Kirsch ou Rum, misturar bem (quanto mais
misturar com o fouet, mais brilhante irá ficar).
5. Levar para gelar e usar como recheio ou cobertura de bolo.
Observações:
Ganache pode ser classificada como molho ou como creme, dependendo
da utilização do mesmo.
60
Ficha Técnica
Rendimento: 4 porções
Quantidade Ingredientes
40g Castanha do Brasil
100g Açúcar refinado
Modo de Preparo:
1. Picar as castanhas à grosso modo.
2. Fazer um caramelo seco com o açúcar (cor de guaraná).
3. Acrescentar as castanhas picadas e misturar bem fora do fogo.
4. Despejar em cima do silpat e deixar esfriar.
5. No processador ou na ponta da faca ou com um rolo de abrir massa,
picar o praliné.
Observações:
61
Ficha Técnica
62
AULA 4 – PROVA PRÁTICA DE CREMES E MERENGUES
AULA 5
Ficha Técnica
Nome do Prato: PÂTE SABLÉE DE GOIABADA (PETITS
FOURS)
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
125g Farinha de trigo
65g Açúcar de confeiteiro
5g Fermento químico
65g Manteiga
1 unidade Gema
1 pitada Sal
63
Ficha Técnica
64
Ficha Técnica
65
Ficha Técnica
Nome do Prato: MINI QUICHES DE CEBOLA E BACON
Rendimento:
Quantidade Ingredientes para a Massa Pâte Brisée
Farinha de trigo
200g
Manteiga gelada, cortada em pedaços
100g
Sal
5g
Ovo (levemente batido)
1 unidade
2 colheres de sopa
Água gelada (se necessário)
Quantidade Ingredientes para o Recheio
100g Bacon em cubos pequenos
500g Cebolas cortadas em rodelas
QB Manteiga
QB Sal
QB Noz moscada
01 unidade Ovo batido
90g Creme de leite UHT
30g Parmesão ralado
Modo de Preparo:
1. Peneirar a farinha de trigo e o sal num bowl e misturar a manteiga com
as pontas dos dedos.
2. Juntar o ovo e misturar delicadamente. Se a massa ficar muito seca,
adicionar uma ou 2 colheres de água gelada para dar liga.
3. Formar uma bola e embrulhar em filme plástico. Levar à geladeira por
cerca de 30 minutos antes de usar.
4. Estender a massa entre dois plásticos e forrar uma forma de quiche.
Com um garfo furar a massa, para não criar bolhas ao assar.
5. Pré-assar a massa e reservar.
6. Suar o bacon com um pouco de manteiga e acrescentar a cebola,
deixar a cebola suar, após retirar do fogo, deixar esfriar.
7. Num bowl misturar o creme de leite com os ovos temperados com sal e
noz moscada.
8. Acrescentar esta mistura com as cebolas refogadas.
9. Rechear a massa com este recheio, polvilhar farinha de rosca e queijo
parmesão ralado, levar ao forno para dourar.
66
AULA 6
Ficha Técnica
Modo de Preparo:
1. Cortar a manteiga em pedacinhos de 1,5 cm. Misturar em um bowl o
açúcar, a farinha de trigo e as amêndoas picadas. Com a ponta dos
dedos, misturar e não amassar, até obter a textura do crumble.
2. Conservar a massa na geladeira por 30 minutos.
3. Após forrar só o fundo da forma com a farofa, acrescentar a banana
picada e cobrir com outra camada de farofa.
4. Levar ao forno pré-aquecido a 170º C para assar até dourar.
5. Servir uma fatia do crumble morno com sorvete.
Observações:
67
Ficha Técnica
Nome do Prato: CRÈME LÉGÈRE DE CANELA C/ CRUMBLE DE ALECRIM
E ABACAXI FLAMBADO
Rendimento:
Quantidade Ingredientes do Crumble:
30g Manteiga gelada
30g Farinha de trigo
30g Açúcar
30g Farinha de Amêndoa
1 pitada Sal
QB Alecrim
Modo de Preparo do Crumble:
1. Picar bem as folhinhas de alecrim.
2. Misturar a manteiga, o açúcar, o sal, o alecrim, a farinha de trigo e a
farinha de amêndoa com a ponta dos dedos (Método Sablage) até ficar
uma farofa.
3. Colocar a massa na geladeira por aproximadamente 1 hora.
4. Assar a 170º C em uma forma grande onde possa fazer uma camada
fina de massa. Reservar.
Quantidade Ingredientes do Crème Légère:
250ml Leite
3 unidades Gemas
100g Açúcar
¼ unidade Fava de Baunilha
30g Amido de milho
1 unidade Canela em pau (pequeno)
100g Creme de leite fresco
Modo de preparo do Crème Légère:
1. Ferver o leite com a canela e a fava de baunilha aberta e raspada.
2. Bater as gemas com o açúcar, acrescentar o amido de milho peneirado.
3. Fazer a temperagem com a mistura de gemas e açúcar e um pouco do
leite fervente.
4. Misturar o restante do leite, voltar ao fogo e cozinhar até engrossar,
mexendo sempre. Refrigerar.
5. Bater o creme de leite em picos leves (Fouettée).
6. Retirar o creme pâtissier da geladeira e bater com o fouet, depois
incorporar o fouettée.
68
Modo de preparo do Abacaxi:
1. Cortar o abacaxi em cubos médios.
2. Pincelar a manteiga em uma sauteuse, polvilhar um pouco de açúcar e
acrescentar aos poucos o abacaxi até dourar. Ir colocando em uma
peneira o abacaxi caramelizado.
3. Voltar todo o abacaxi caramelizado e escorrido para a sauteuse.
4. Adicionar o Grand Marnier e flambar.
Finalização:
Observações:
69
Ficha Técnica
Rendimento:
70
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes:
1 unidade Abobrinha pequena
100g Queijo minas (frescal)
120g Tomates cereja
2 unidades Ovos
120ml Leite
50g Farinha de trigo
1 colher de chá Azeite de oliva
QB Sal
QB Noz moscada
QB Pimenta do reino
Modo de preparo:
1. Pré-aquecer o forno a 170 ºC.
2. Lavar e secar os tomates cereja e as abobrinhas.
3. Descartar as pontas e cortar as abobrinhas em meias luas.
4. Cortar os tomates ao meio e retirar as sementes.
5. Cortar o queijo minas em cubinhos de cerca de 1 cm. Reservar.
6. Levar ao fogo médio uma sauteuse, de preferência antiaderente, para
aquecer. Regar com a metade do azeite e acrescentar metade das
abobrinhas.
7. Temperar com sal e pimenta do reino a gosto e deixar dourar por cerca de 2
minutos de cada lado.
8. Transferir as abobrinhas douradas para um prato, regar a frigideira com o
restante do azeite e repetir com a outra metade de abobrinhas.
9. Num ramequim quebrar um ovo de cada vez e transferir para bowl (maior se
um estiver estragado você não perde toda a receita).
10. Acrescentar a farinha aos poucos, misturar bem com o batedor de arame
até ficar liso. Adicionar o leite e temperar com o sal, pimenta e noz moscada.
Misturar bem.
11. Distribuir os tomates cereja, as abobrinhas e os cubos de queijo no fundo
dos ramequins. Cobrir delicadamente com a mistura de ovos, leite e farinha.
12. Levar ao forno e deixar assar por cerca de 35 minutos até estufar e dourar.
Retirar do forno e servir a seguir.
Observações:
71
AULA 7
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes:
230g Farinha de trigo
100g Açúcar de confeiteiro
110g Açúcar mascavo
160g Chocolate em gotas forneáveis
10g Fermento químico
QB Sal
120g Manteiga
1 unidade Ovo
QB Essência de baunilha
Modo de preparo:
1. Fazer uma farofa com a farinha, os açúcares, o fermento, o sal e a manteiga.
2. Colocar o ovo para dar liga.
3. Acrescentar as gotas de chocolate e a essência, misturar com a massa.
4. Fazer bolinhas de 30g e achatá-las.
5. Colocar em uma forma com papel manteiga e levar para assar em 170ºC por
aproximadamente 15 minutos.
6. Quando sair do forno introduzir algumas gotas de chocolate nos cookies
ainda quente e deixar esfriar na forma por uns 15 minutos.
Observações:
72
Ficha Técnica
Rendimento:
QB Açúcar confeiteiro
Modo de preparo:
1. Pré aquecer o forno em 180ºC.
2. Cortar o abacaxi em cubos pequenos e pulverizar o açúcar (2), reservar.
3. Peneirar a farinha, sal e o açúcar (1). Misturar aos poucos os ovos batidos
ligeiramente, o leite e a baunilha.
4. Untar os ramequins com manteiga.
5. Dispor as frutas dentro das forminhas e despejar a massa com cuidado (no
máximo 2 cm de massa).
6. Levar no forno por aproximadamente 30 minutos. Esperar ficar morno,
polvilhar o açúcar confeiteiro e servir.
Observações:
73
Ficha Técnica
Rendimento:
Observações:
74
Ficha Técnica
Rendimento:
Observações:
75
Ficha Técnica
Nome do Prato: QUICHE DE PEITO DE PERU BRÓCOLIS E REQUEIJÃO
Rendimento:
Observações:
76
AULA 8
Ficha Técnica
Rendimento:
77
Ficha Técnica
Rendimento:
78
um utensílio de tirar o miolo de maçãs ou uma pequena faca.
Colocar o recheio dentro de um saco de confeitar e rechear os cupcakes.
Modo de preparo: Merengue Suíço
1 - Em uma tigela de inox misturar a clara de ovo com o açúcar e levar ao banho
maria até que o açúcar esteja quase todo dissolvido (50°C).
2 - Passar a mistura de claras para a batedeira, juntar o suco e as raspas e bater
até esfriar completamente.
Dicas
Colocar o merengue em um saco de confeitar com um bico liso e cobrir os
cupcakes.
Pode-se dar acabamento no merengue
caramelizando com um maçarico.
Observações:
Ficha Técnica
Rendimento:
Modo de Preparo:
1. Levar ao fogo a água, a manteiga, o sal e o açúcar. Ferver.
2. Colocar a farinha e cozinhar, mexer até soltar da panela.
3. Tirar do fogo e acrescentar o ovo e misturar bem.
4. Colocar a massa em um saco de confeitar com um bico pitanga e fazer
os churros sobre o óleo quente.
5. Passar no açúcar e servir com limão.
Observações:
79
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
240ml Água morna
15g Manteiga
10g Açúcar
6g Fermento biológico seco
1 pitada Sal
30ml Azeite de oliva
500g (mais ou menos) Trigo (até dar ponto)
Modo de Preparo:
1. Misturar todos os ingredientes, sovar bem até ficar uma massa lisa e deixar
crescer até dobrar de volume.
Observações:
80
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
1 receita Massa básica de pão
1/2 unidade Pimentão vermelho
1/2 unidade Pimentão verde
½ unidade Pimentão amarelo
1 unidade Tomate
1 unidade Cebola
100g Azeitonas verdes
3 unidades Ovos cozidos
QB Molho de tomate
150g Mussarela ralada
Modo de Preparo:
Observações:
Montagem:
1- Abrir a massa, passar molho de tomate com pincel, depois colocar os
ingredientes do recheio, por cima colocar a mussarela, deixando as bordas da
massa sem o recheio, enrolar como um rocambole. Levar para assar em 170°C até
ficar com a casca dourada.
81
AULA 9
Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
1 unidade Clara
½ unidade Limão Taiti (suco peneirado)
350g Açúcar de confeiteiro peneirado (aproximadamente)
Modo de Preparo:
1. Colocar na batedeira a clara e o suco de limão (nunca bater as claras
em neve).
2. Acrescentar 3 colheres de açúcar de confeiteiro e começar a bater.
3. Ir acrescentando mais açúcar de confeiteiro até ficar um glacê firme.
Observações:
82
AULA 10
Ficha Técnica
Nome do Prato: PETIT GATÊAU DE CHOCOLATE
Quantidade Ingredientes:
100g Chocolate meio amargo
30g Chocolate ao leite
40g Farinha de trigo
50g Açúcar
20ml Conhaque
110g Manteiga
2 unidades Ovos
2 unidades Gemas
Modo de Preparo:
1. Picar o chocolate, derreter a manteiga e colocar no chocolate,
formando um creme homogêneo.
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Ficha Técnica
Rendimento:
Modo de Preparo:
1. Picar os morangos, reservar.
2. Fazer uma calda com a água e o açúcar até o ponto de fio grosso.
3. Acrescentar os morangos picados, os mirtilos e o suco de limão.
4. Deixar cozinhar até amolecer as frutas.
5. Passar por uma peneira raspando com uma colher, levar para gelar até
na hora de servir.
Observações:
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Ficha Técnica
Nome do Prato: PETIT GÂTEAU DE DOCE DE LEITE E COCO QUEIMADO
Rendimento: 5 unidades
Modo de Preparo:
1- Derreter o doce de leite com coco e a manteiga no micro-ondas ou no
fogão.
2- Num bolw, juntar o doce de coco, os ovos, as gemas e misturar bem
com um fouet.
3- Acrescentar o açúcar e a farinha. Misturar até formar uma massa
homogênea.
4- Preparar 5 forminhas untadas e enfarinhadas, distribuir a massa.
5- Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC e assar por aproximadamente 6
minutos.
6- Servir quente, acompanhado de molho toffee e de sorvete de sua
escolha.
Observações:
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Ficha Técnica
Nome do Prato: MOLHO DE CARAMELO – TOFFEE
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
150g Açúcar
10g Manteiga
100ml Creme de leite fresco
QB Sal
Modo de preparo:
1. Fazer um caramelo seco na cor de guaraná.
2. Em outra panela - ferver o creme de leite com a manteiga.
3. Juntar sobre o caramelo e misturar bem para ficar homogêneo, mexer
constantemente para desfazer possíveis pedaços de caramelo. Se for
necessário, passar pela peneira.
4. Adicionar o sal a gosto.
5. Reservar em temperatura ambiente.
Observações:
86
Ficha Técnica
Nome do Prato: PETIT GÂTEAU ROMEU E JULIETA
Rendimento: 5 unidades
Modo de Preparo:
1- Levar todos os ingredientes da calda ao fogo baixo e ferver por 10
minutos até o ponto de calda rala (quando começar a brilhar). Desligar e
reservar.
2- Derreter a goiabada com a manteiga.
3- Bater os ovos e as gemas com um fouet. Adicionar o açúcar e bater um
pouco mais.
4- Acrescentar nesta mistura de ovos a goiabada derretida com a
manteiga.
5- Por último, acrescentar a farinha e o parmesão e misturar.
6- Preparar 5 forminhas untadas e enfarinhadas, distribuir a massa.
7- Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC e assar por aproximadamente 6
minutos.
8- Servir quente com sorvete de creme e a calda de vinho.
Observações:
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AULA 11
Ficha Técnica
Nome do Prato: BOLO AMANTEIGADO COM FRUTAS SECAS AO RUM
Rendimento:
Observações:
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Ficha Técnica
Nome do Prato: BOLO FORMIGUEIRO COM CALDA DE CHOCOLATE
Rendimento:
Modo de Preparo:
1. Cobertura: Em uma panela pequena colocar todos os ingredientes,
levar em fogo baixo, mexendo sempre, até obter um creme brilhante.
Reservar.
2. Bater bem na batedeira com a raquete a manteiga com o açúcar.
3. Juntar as gemas uma a uma e o leite, intercalados com os demais
ingredientes secos peneirados juntos e bater muito bem.
4. Desligar a batedeira e misturar manualmente o granulado envolvido na
farinha.
5. Bater as claras em neve e acrescentar na mistura acima.
6. Colocar em forma própria, untada e enfarinhada e levar ao forno pré-
aquecido a 170ºC até que esteja totalmente assado.
7. Empregar a cobertura sobre o bolo frio e polvilhar splits de chocolate.
Observações:
Bolo Inglês – Usar somente a massa.
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Bolo Mesclado – Dividir a massa em duas partes, uma parte deixar
branca e a outra parte acrescentar 2 colheres de sopa de cacau em pó e
50ml de leite. Colocar um pouco da massa branca na forma e ir
acrescentando a massa de chocolate, depois a branca e ir mesclando as
duas.
Ficha Técnica
Rendimento:
Modo de Preparo:
1. Laminar as castanhas.
2. Cortar as bananas em rodelas.
3. Colocar as bananas, o açúcar, os ovos e o óleo no liquidificador. Bater
bem.
4. Colocar esta mistura num bowl e acrescentar a farinha de rosca, as
lâminas de castanhas e o fermento.
5. Misturar bem com o fouet, despejar a massa em forma untada e
enfarinhada, levar para assar em forno pré-aquecido a 170ºC, por
aproximadamente 30 minutos.
6. Preparar a cobertura misturando o suco de limão aos poucos no açúcar
impalpável até o ponto de mingau grosso, desenformar o bolo e
derramar a cobertura e dispor as castanhas em lascas para decorar.
Observações:
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Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
3 unidades Ovos
250g Açúcar refinado
8 unidades Paçoca
240ml Óleo
50ml Leite
220g Farinha de trigo
20g Fermento químico
Modo de Preparo:
1. Bater os 5 primeiros ingredientes no liquidificador.
2. Passar a mistura para um bowl e acrescentar a farinha e o fermento.
3. Misturar bem com o fouet, despejar a massa em forma untada e
enfarinhada, levar para assar em forno pré-aquecido a 170ºC, por
aproximadamente 30 minutos.
4. Preparar a cobertura, misturando o doce de leite e o creme de leite.
5. Esmigalhar duas paçocas e polvilhar sobre a cobertura.
Observações:
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Ficha Técnica
Rendimento:
Quantidade Ingredientes
3 unidades Ovos
280g Açúcar refinado
2 unidades Tangerinas com cascas e sem sementes
240ml Óleo
220g Farinha de trigo
20g Fermento químico
Modo de Preparo:
6. Bater os 4 primeiros ingredientes no liquidificador.
7. Passar a mistura para um bowl e acrescentar a farinha e o fermento.
8. Misturar bem com o fouet, despejar a massa em forma untada e
enfarinhada, levar para assar em forno pré-aquecido a 170ºC, por
aproximadamente 30 minutos.
9. Preparar a cobertura, misturando aos poucos o suco de tangerina no
açúcar impalpável até o ponto de mingau grosso. Despejar sobre o bolo
quente e dispor pedacinhos de laranjas cristalizadas.
Observações:
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Ficha Técnica
Nome do Prato: FINANCIER COM FRAMBOESA
Quantidade Ingrediente
55g Açúcar de confeiteiro
25g Farinha de amêndoas
25g Farinha de trigo
2 unidades Claras
30g Manteiga derretida
¼ colher de chá Fermento químico
QB Extrato de baunilha ( opcional)
01 colher de chá Kirsch
12 unidades Framboesa inteira
Modo de preparo:
1. Preparar a massa - Peneirar o açúcar de confeiteiro e a farinha de trigo.
Acrescentar as claras (não precisam ser envelhecidas), a farinha de
amêndoas e a manteiga derretida e misturar. Por último juntar o kirsch, o
extrato de baunilha e o fermento.
2. Colocar nas formas próprias para financier, em cada um colocar uma
framboesa – se estiver muito grande colocar meia unidade.
3. USAR FORMA DE SILICONE – TAPETE COM 12 Cavidades – COR
LARANJA.
4. Assar em forno a 170˚C por 12 minutos ou até que esteja dourado.
Observações:
A massa de financier é muito versátil podendo ser uma base de sobremesa.
Esta receita pode sofrer variações e ser aromatizada com uma bebida
alcoólica, raspas de limão e laranja.
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Ficha Técnica
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RECEITA EXTRA
Quantidade Ingredientes:
200g Açúcar
60ml Água
125g (4 unidades) Claras de ovos
Modo de Preparo:
1. Colocar as claras no bowl da batedeira. Reservar.
2. Colocar o açúcar e a água numa panela pequena e levar ao fogo para
formar uma calda em ponto de fio, na temperatura de 121ºC.
3. Quando a calda chegar a temperatura de 115ºC, começar a bater as
claras e quando chegar a 121ºC, diminuir a velocidade da batedeira e
despejar a calda toda aos poucos, sobre as claras em movimento.
4. Quando terminar de despejar a calda toda, aumentar a velocidade da
batedeira e continuar a bater até esfriar.
Observações:
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GLOSSÁRIO:
Açúcar impalpável: açúcar de confeiteiro acrescido de 3% de amido de milho.
Amido de milho: pó fino e branco obtido do milho seco. Usado para engrossar
e espessar molhos e cremes e usado também em massas.
Calda: líquido doce obtido de água e açúcar que são levados para aquecer. O
ponto desejado vai depender da quantidade de açúcar em relação à água e da
temperatura.
Crème anglaise: creme feito com leite, açúcar, gemas e baunilha. Cozido em
fogo brando até uma temperatura de 85º à 90º C, sem deixar ferver, até o
ponto nappé.
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Détrempe: termo francês utilizado para descrever a massa base da preparação
da massa folhada.
Glaçear: cobrir doces com uma camada fina de fondant, que depois de seco
deixa os doces lisos e brilhantes.
Mise-en-place: termo francês que significa colocar tudo no lugar. Dispor todos
os ingredientes e utensílios em ordem antes de iniciar uma preparação.
Pâte à choux: massa choux, massa semi líquida empregada para fazer éclairs,
(bombas).
Pâte brisée : massa brisée – massa seca, neutra e quebradiça, tipo massa
podre, geralmente utilizada para tortas salgadas como por exemplo: quiche.
Pâte sablée: massa sablée – massa seca, doce, arenosa, geralmente utilizada
para biscoitos e petits fours.
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Pincelar: passar gema batida, ou misturada com água ou azeite, em cima de
preparações que serão assadas posteriormente, como por exemplo: pastéis,
empanadas.
Quiche: palavra francesa para torta salgada feita com massa brisée.
Vol-au-vent – produção feita com massa folhada, podendo ter vários recheios.
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REFERÊNCIAS
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Ganache. Disponível em: www.receitasdaline.blogspot/2010/08/ganache-de-
chocolate. Acesso em: 03 de maio de 2011.
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