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Sumário

Raio X da Banca ............................................................................................................ 3

Assuntos da Rodada ....................................................................................................... 5

a. Teoria ........................................................................................................................... 6

b. Resumo da Rodada ................................................................................................... 12

c. Revisão 01 .................................................................................................................. 13

d. Revisão 02 .................................................................................................................. 17

e. Revisão 03 .................................................................................................................. 21

f. Gabarito ..................................................................................................................... 23

g. Comentários às questões .......................................................................................... 24

2
Rodada #01 – Língua Portuguesa
Professor Albert Iglésia

Raio X da Banca

Prezado aluno,

Para subsidiar nossa análise, segue um levantamento estatístico dos últimos 5


anos sobre língua portuguesa na banca Cebraspe/Cespe. Para facilitar a visualização,
ordenei os assuntos do maior para o menor percentual de cobrança.

PERCENTUAL DE
CONTEÚDO
COBRANÇA

1. Compreensão e interpretação de textos 23,53%

2. Semântica e significação contextual de palavras 13,43%

3. Reescritura de textos 11,52%

4. Emprego de classes de palavras 11,06%

5. Coesão e coerência textual 9,12%

6. Pontuação 7,38%

7. Redação oficial 6,89%

8. Morfossintaxe dos termos da oração 4,55%

9. Concordância nominal e verbal 2,66%

10. Orações (coordenadas, subordinadas, interferentes;


2,53%
reduzidas, desenvolvidas)

11. Crase 2,48%

12. Tipologia textual 2,31%

13. Regência nominal e verbal 1,64%

14. Ortografia (emprego de letras e expressões; hifenização;


0,60%
problemas gerais de norma culta)

15. Acentuação gráfica 0,30%

Total 100%

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O Cebraspe/Cespe geralmente avalia habilidades que extrapolam o mero
conhecimento memorizado. A banca tende a valorizar a capacidade de compreensão,
aplicação, análise, síntese e avaliação do candidato.

Suas provas objetivas nãos são predominantemente de múltipla escolha. Em vez


de escolher uma alternativa entre os enunciados, o candidato deve julgar se as assertivas
apresentadas são certas ou erradas. O maior temor do estudante, nesse caso, é que cada
erro cometido anula uma questão certa. Por isso, quando não se sabe a resposta, o melhor
a fazer é deixar a questão em branco. Chutar não é uma boa estratégia nesse tipo de prova.

A banca é capciosa. Muitas vezes muda apenas uma palavra ou expressão na frase,
fazendo com que uma assertiva correta, por exemplo, fique errada (ou vice-versa). Assim
sendo, o candidato deve procurar compreender de fato os assuntos e não apenas
memorizá-los por meio de “fórmulas mágicas”, para evitar qualquer indução ao erro.

Neste curso, temos 8 rodadas para abordar o conteúdo programático, e a


distribuição apresentada na tabela acima demonstra o quanto temos de dar enfoque na
análise de textos, sem nos descuidarmos de outros assuntos que sempre aparecem nas
provas dessa banca examinadora, como pontuação, orações e crase, por exemplo.

Dentro de cada assunto, daremos destaque àquilo que realmente vem caindo nas
provas da banca examinadora. Não há tempo hábil para dispensarmos energia com o que
é secundário. Para você ser aprovado, você tem que saber resolver o que costuma cair, e
não necessariamente saber tudo sobre cada tópico constante do edital.

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Assuntos da Rodada

LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros


variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de
referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de
sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura
morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de
coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre
orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância
verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de
crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto.
6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3
Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de
diferentes gêneros e níveis de formalidade. 7 Correspondência oficial (conforme Manual
de Redação da Presidência da República) 7.1 Padrão Ofício.

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a. Teoria

1. Emprego de Algumas Letras

1.1. Usa-se, normalmente, a letra Ç:

QUANDO EXEMPLO

1 – Nas palavras derivadas daquelas que


exceto – exceção, setor – seção, cantar – canção
possuem T no radical

2 – Nas palavras de origem indígena, árabe e miçanga, paçoca, muriçoca, muçulmano,


africana açougue, açoite

babaçu, Paraguaçu, Nova Iguaçu, golaço,


3 – Nos sufixos AÇU e AÇO
poetaço, atrevidaço

4 – Depois de ditongo compleição, feição, beiço

1.2. Usa-se, normalmente, a letra S:

QUANDO EXEMPLO

1 – Nos substantivos que designam origem, chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa,
título honorífico e feminino poetisa

2 – Nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE fase, ascese, eletrólise, apoteose

3 – Nos sufixos OSO e OSA formoso, formosa, gostoso, gostosa

iludir – ilusão, defender – defesa; divertir –


4 – Nas palavras derivadas daquelas que
diversão, inverter – inversão; imergir – imersão,
possuem D, RT ou RG no seu radical
submergir – submersão

5 – No prefixo TRANS e nos seus derivados transatlântico, trasladar (ou transladar)

6
6 – Após os ditongos maisena, Sousa, coisa

7 – Nas formas verbais derivadas dos verbos


quis, quisera, pusera, compusera
QUERER e PÔR

1.3. Usa-se, normalmente, SS:

QUANDO EXEMPLO

1 – nas palavras derivadas daquelas que suceder – sucessão, regredir – regressão,


possuem as expressões CED, GRED, PRIM, comprimir – compressão, demitir – demissão,
MIT, MET e CUT no radical intrometer – intromissão, discutir – discussão

2 – prefixo terminado em vogal + palavra pre + sentir = pressentir


começada por S (repare que o “s” foi duplicado”)

1.4. Usa-se, normalmente, a letra Z:

QUANDO EXEMPLO CUIDADO

1 – nas terminações EZ e
insensato – insensatez, nu –
EZA, formando
nudez; claro – clareza, belo –
substantivos abstratos
beleza
derivados de adjetivos

a)se a palavra possuir S em sua


parte final (vamos chamá-la de
radical), o infinitivo verbal
também levará S: análise –
2 – nas terminações IZAR, sintonia – sintonizar, real –
analisar, paralisia – paralisar;
formando infinitivos verbais realizar, visual – visualizar
b) Hipnose – hipnotizar; Síntese
– sintetizar; Batismo – batizar;
Catequese – catequizar; Ênfase –
enfatizar. (Lembre-se da sigla de

7
um famoso banco, só que com E
no final: HSBCE).

3 – como consoante de pé + udo = pezudo; guri + ada


ligação = gurizada

2. Emprego de Algumas Expressões

2.1. POR QUE x POR QUÊ

a) Por que você não veio? (advérbio interrogativo de causa, usado no início da
oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono).

b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase interrogativa
é indireta).

c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “que” é
tônico).

d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome relativo,
usado no início da oração, equivale-se a pelo qual).

2.2. PORQUE x PORQUÊ

a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica


circunstância de causa).

b) Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção coordenativa


explicativa).

c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é substantivo,


equivale-se a motivo, razão, causa).

2.3. AFIM x A FIM (DE)

a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em número para


com ele concordar).

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b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, denota
finalidade, objetivo, intenção).

2.4. ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE

a) Hoje falaremos acercados pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de + os –,


equivale-se a sobre, a respeito de).

b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. (refere-se a


acontecimento passado).

c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (equivale-se a aproximadamente).

3. Regras Gerais de Acentuação Gráfica

3.1. MONOSSÍLABOS TÔNICOS→ o acento é empregado naqueles terminados por


A(S), E(S) ou O(S).

Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só.

3.2. OXÍTONOS (a sílaba tônica da palavra é a última) → usa-se o acento quando


terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS:

Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns

ATENÇÃO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão acentuados,


salvo se estiverem em hiato.

Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo.

3.3. PAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a penúltima) → são acentuados aqueles que


terminam em I(S), US, Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL.

Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, abdômen,
mártir, látex, bíceps, íon, íons, vôlei, jóquei, história, gênio.

9
ATENÇÃO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM ou
ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou pólenes).

Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão acentuados:


semi-histórico, super-homem.

3.4. PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima) → todos são


acentuados.

Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes.

4. Regras Especiais de Acentuação Gráfica

4.1. HIATOS

a) Não se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.

Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem. (3ª pessoa do plural dos verbos crer, dar,
ler e ver).

b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e ocupam a


segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.

Ex.: saída, juízes, saúde, país, baús, incluí-lo.

4.2. DITONGOS

a) EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tônicos, abertos e como sílabas
tônicas de palavras paroxítonas; mas o recebem em outras ocasiões (quando a palavra
for oxítona ou monossílaba tônica, por exemplo).

Ex.: chapéu, assembleia, jiboia, céu, herói.

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4.3. ACENTODIFERENCIAL (com a vigência das novas regras, foi abolido, salvo
algumas exceções destacadas abaixo).

a) Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo).

Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo).

Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do


indicativo).

Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do presente do


indicativo).

b) Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo – pronúncia


fechada).

Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo – pronúncia aberta).

c) Pôr (verbo).

Por (preposição).

11
b. Resumo da Rodada

12
c. Revisão 01

1. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – PORTUGUÊS)
A palavra “domínio” (l.12) recebe acento gráfico por ser paroxítona terminada em
ditongo oral.

2. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – PORTUGUÊS)
Os termos “literárias” e “apreciá-las”, nas linhas 18 e 19, são acentuados por
motivos distintos.

3. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – MATEMÁTICA)
A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (.18) fosse
substituída por porque.

[...]
Minutos depois, chega o funcionário do banco com outra chave
digital. Abre a porta, liga o motor e parte com o veículo.
22 O contrato inteligente bloqueou, de maneira automática, o uso
do dispositivo digital por Alice, porque ela não cumpriu o
contrato. O banco recupera o veículo, sem perder tempo com
25 advogados.
[...]

Federico Ast. Como faremos justiça? – A chegada dos contratos inteligentes. In: ÉPOCA
negócios. 9/12/2018. Internet: <https://epocanegocios.globo.com> (com adaptações).

4. (CESPE – 2019 – TJ-AM – ANALISTA JUDICIÁRIO)


A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “porque” (ℓ.23) fosse
substituído por por que.

13
5. (CESPE – 2019 – PREF. DE CAMPO GRANDE/MS – PROCURADOR
MUNICIPAL)
Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente”
(l.4), pois aquela forma foi abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.

6. (CESPE – 2019 – PGE-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA)


O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-se
pela mesma regra de acentuação gráfica.

7. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PAPILOSCOPISTA)


Feito o devido ajuste de inicial maiúscula, a locução “É ... que”, por ser puramente de
realce nesse caso, poderia ser suprimida do trecho “É a persistência do mistério que nos
inspira a criar” (l.26), sem comprometer a clareza nem a correção gramatical do texto.

[...]
Uma vez que todos esses
10 pressupostos são claramente ocidentais e facilmente
distinguíveis de outras concepções de dignidade humana em
outras culturas, teremos de perguntar por que motivo a questão
13 da universalidade dos direitos humanos se tornou tão
acesamente debatida.
Boaventura de Sousa Santos. Por uma concepção multicultural dos
direitos humanos. Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações).

8. (CESPE – 2018 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, o último período poderia ser
reescrito da seguinte forma: Considerando esses pressupostos como obviamente ligados
a noção ocidental de dignidade humana, que se diferencia das de outras culturas, a
pergunta a ser feita é: porque a universalidade dos direitos humanos é uma questão
que tornou-se tão inflamadamente debatida?

14
[...]
Além da forma presencial, em que o aluno deve ter frequência em
pelo menos 75% das aulas e avaliações, ainda é possível formar-se por
meio do ensino a distância. Nessa modalidade, não é necessária a
presença do aluno dentro de sala de aula, e ele recebe livros e apostilas e
conta com a ajuda da Internet. Há também cursos semipresenciais, com
aulas em sala e também a distância.
[...]
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).

9. (CESPE – 2018 – FUB – TRAD. E INTÉRP. DE LING. DE SINAIS)


A substituição da expressão “em que” pelo termo onde manteria a correção gramatical
do texto.

10. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO –


TAQUIGRAFIA)

15
O autor emprega as palavras amor, perdão e saudade com iniciais maiúsculas, no
primeiro parágrafo, e minúsculas, no segundo parágrafo, como um recurso de estilo
associado ao trabalho do poeta e do cronista, respectivamente.

16
d. Revisão 02

[...]

11. (CESPE – 2016 – IRB – DIPLOMATA)


No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (l.54), a conjunção “porque” é
expressão de realce, empregada de modo expletivo, visto que não estabelece relação
entre a oração que ela introduz e outra oração do período.

[...]
16 Por que falharam os programas de formação? Talvez
porque se tenha insistido na crença da transferibilidade linear
de saberes pretensamente adquiridos. Talvez porque se tenha
19 esquecido que o modo como o professor aprende é o modo
como o professor ensina. Que o modelo predominante da
formação universitária é, por vezes, a negação do que se
22 pretende transmitir e que a universidade é... a matriz. Talvez
porque se descurasse a necessidade de criar dispositivos de
autoformação cooperativa, que rompessem com a cultura do
25 isolamento e autossuficiência que ainda prevalecem nas nossas
escolas. Talvez...

17
[...]
José Pacheco. Para que serve a formação? Escola da ponte – formação e
transformação da educação. São Paulo: Vozes, 2010, p. 4 (com adaptações).

12. (CESPE – 2018 – SEDUC-AL – PROFESSOR)


Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser
substituída por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?”
(l. 16).

[...]

13. (CESPE – 2016 – FUNPRESP-EXE – CONHECIMENTOS BÁSICOS)


Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por quê" (l.23)
poderia ser substituída por o porquê.

[...]
O CDH solicitou ao Alto Comissariado das Nações
16 Unidas para os Direitos Humanos que estabelecesse — até o
final de 2017 — um grupo de peritos internacionais e
regionais, por um período de pelo menos um ano, a fim de
19 monitorar e relatar a situação dos direitos humanos no Iêmen
e de realizar uma investigação abrangente de todas as
alegações de violações e abusos de direitos humanos.
Internet: <nacoesunidas.org/> (com adaptações).

14. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

18
A substituição da expressão “a fim” (ℓ.18) pelo vocábulo afim não prejudicaria a
correção gramatical e o sentido original do texto.

15. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PAPILOSCOPISTA)


O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um
parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de
massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção
gramatical e à coerência e à coesão textual.
Vale dizer: a possibilidade de se usar essa técnica tem haver diretamente com a
existência de registros dentários.

16. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERALA – PAPILOSCOPISTA)


O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um
parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de
massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção
gramatical e à coerência e à coesão textual.
Para tal, tem de haver forma de fazer uma comparação entre os dentes da pessoa e o
seu registro dentário.

17. (CESPE – 2015 – TELEBRAS – ASSISTENTE TÉCNICO)


A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o
emprego do acento no vocábulo “três”.

18. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O emprego de acento na palavra “memória” (l. 19) pode ser justificado por duas regras
de acentuação distintas.

19
[...]

19. (CESPE – 2016 – IRB – DIPLOMATA)


A forma “pôde” (l.22) poderia ser corretamente substituída por pode, visto que o seu
tempo verbal é depreendido pelo contexto do parágrafo e que o acento nela empregado
é opcional.

20. (CESPE – 2015 – DEPEN – AGENTE E TÉCNICO)


As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em
justificativas gramaticais diferentes.

20
e. Revisão 03

21. (CESPE – 2015 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)


A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina
o emprego de acento em amável e útil.

22. (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA)


Presentes no texto, os vocábulos “caráter”, “intransferível” e “órgãos” são acentuados
em decorrência da regra gramatical que classifica as palavras paroxítonas.

23. (CESPE – 2014 – CEF – NÍVEL SUPERIOR)


O emprego do acento gráfico nas palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-
se com base na mesma regra de acentuação.

24. (CESPE – 2014 – MDIC – AGENTE ADMINISTRATIVO)


O emprego do acento gráfico nos vocábulos “índice” e “período” justifica-se com base
na mesma regra de acentuação gráfica.

25. (CESPE – 2015 – FUB – NÍVEL MÉDIO)


Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma
justificativa gramatical.

26. (CESPE – 2015 – TCU – AFCE)


As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de
acentuação gráfica.

27. (CESPE – 2014 – CADE – NÍVEL MÉDIO)


Justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica o emprego do acento
gráfico nos vocábulos “sabíamos” e “procurávamos”.

21
28. (CESPE – 2014 – SUFRAMA – NÍVEL SUPERIOR)
O emprego de acento nos vocábulos “amazônicas”, “altíssimas” e “pássaros” atende à
mesma regra de acentuação gráfica.

29. (CESPE – TJ-CE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2014)


O emprego do acento gráfico nos vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justifica-se
com base na mesma regra de acentuação.

30. (CESPE – CEF – MÉDICO DO TRABALHO – 2014)


O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na
mesma regra de acentuação.

22
f. Gabarito

1 2 3 4 5

Certo Certo Errado Errado Errado

6 7 8 9 10

Errado Certo Errado Errado Certo

11 12 13 14 15

Certo Errado Certo Errado Errado

16 17 18 19 20

Certo Errado Certo Errado Errado

21 22 23 24 25

Certo Certo Errado Certo Certo

26 27 28 29 30

Errado Certo Certo Errado Errado

23
g. Comentários às questões

1. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – PORTUGUÊS)
A palavra “domínio” (l.12) recebe acento gráfico por ser paroxítona terminada em
ditongo oral.

Comentário – As sílabas da palavra “domínio” podem ser assim separadas: do-mí-nio.


Portanto o examinador tem razão ao afirmar que ela recebe acento por ser paroxítona
terminada em ditongo oral.
Gabarito – Certo.

2. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – PORTUGUÊS)
Os termos “literárias” e “apreciá-las”, nas linhas 18 e 19, são acentuados por
motivos distintos.

Comentário – A primeira palavra pode ser assim separada: li-te-rá-ria. Portanto é correto
dizer que ela é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo. Em relação à
segunda palavra, é importante ressaltar que a forma verbal deve ser analisada
independentemente da forma pronominal (“las”). Assim sendo, estamos diante de uma
oxítona terminada em “a”: a-pre-ci-á.
Gabarito – Certo.

3. (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO - SE -


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – MATEMÁTICA)
A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (.18) fosse
substituída por porque.
Comentário – Ponha uma coisa na sua cabeça: essas duas formas nunca são equivalentes,
independentemente de qualquer texto. Eu não o coloquei aqui justamente para você
perceber que não precisamos dele em questões como esta. Você, aluno da Turma Elite,
não pode perder tempo com questões assim.
Gabarito – Errado.

24
[...]
Minutos depois, chega o funcionário do banco com outra chave
digital. Abre a porta, liga o motor e parte com o veículo.
22 O contrato inteligente bloqueou, de maneira automática, o uso
do dispositivo digital por Alice, porque ela não cumpriu o
contrato. O banco recupera o veículo, sem perder tempo com
25 advogados.
[...]

Federico Ast. Como faremos justiça? – A chegada dos contratos inteligentes. In: ÉPOCA
negócios. 9/12/2018. Internet: <https://epocanegocios.globo.com> (com adaptações).

4. (CESPE – 2019 – TJ-AM – ANALISTA JUDICIÁRIO)


A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “porque” (ℓ.23) fosse
substituído por por que.

Comentário – Sempre haverá problemas na substituição da forma “porque” pela forma


“por que”, pois não há equivalência entre elas. A primeira é empregada para expressar a
justificativa, a explicação ou a causa de uma declaração. A segunda pode ser utilizada
para indicar uma indagação (direta ou indireta) ou, ainda, quando se equivaler à expressão
“pelo(a) qual” (O problema por que/pela qual passei foi angustiante). Nesse caso, trata-
se de preposição e pronome relativo.
Gabarito – Errado.

5. (CESPE – 2019 – PREF. DE CAMPO GRANDE/MS – PROCURADOR


MUNICIPAL)
Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente”
(l.4), pois aquela forma foi abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.

Comentário – No Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira


de Letras, constam os dois registros: “cotidiano” e “quotidiano”. Ambas as palavras podem
dar origem (por meio da derivação sufixal) aos advérbios cotidianamente e
quotidianamente, com o mesmo sentido. Nenhuma dessas formas foi abolida pela reforma
ortográfica.
Gabarito – Errado.

25
6. (CESPE – 2019 – PGE-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA)
O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-se
pela mesma regra de acentuação gráfica.

Comentário – As palavras “juízo” e “extraídos” são acentuadas com base na regra dos
hiatos. A letra “i” representa a segunda vogal dele, é tônica e está sozinha na sílaba: ju-í-
zo; ex-tra-í-dos. Já a palavra “período” é acentuada por se tratar de uma proparoxítona:
pe-rí-o-do.
Gabarito – Errado.

7. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PAPILOSCOPISTA)


Feito o devido ajuste de inicial maiúscula, a locução “É ... que”, por ser puramente de
realce nesse caso, poderia ser suprimida do trecho “É a persistência do mistério que nos
inspira a criar” (l.26), sem comprometer a clareza nem a correção gramatical do texto.

Comentário – O texto é desnecessário para resolver a questão. Você precisa saber que
palavras ou locuções de realce servem para dar mais expressividade às frases. Também podem
ser chamadas de expletivas (desnecessárias). A retirada delas não compromete a clareza nem
a correção do texto. Observe: “a persistência do mistério nos inspira a criar”. Veja outros
exemplos: “Desde ontem que te esperava”; “Foi ali que se travou a batalha”; “Ele lá sabe
porque diz isso”.
Gabarito – Certo.

[...]
Uma vez que todos esses
10 pressupostos são claramente ocidentais e facilmente
distinguíveis de outras concepções de dignidade humana em
outras culturas, teremos de perguntar por que motivo a questão
13 da universalidade dos direitos humanos se tornou tão
acesamente debatida.
Boaventura de Sousa Santos. Por uma concepção multicultural dos
direitos humanos. Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações).

8. (CESPE – 2018 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, o último período poderia ser
reescrito da seguinte forma: Considerando esses pressupostos como obviamente ligados

26
a noção ocidental de dignidade humana, que se diferencia das de outras culturas, a
pergunta a ser feita é: porque a universalidade dos direitos humanos é uma questão
que tornou-se tão inflamadamente debatida?

Comentário –. Nota-se que o sentido é diferente. Mas poder-se-ia chegar rapidamente à


resposta observando, pelo menos, o emprego da conjunção causal/explicativa no lugar de por
que na formulação da pergunta. Aponto ainda outros problemas de ordem gramatical: a
ausência do acento grave em “ligados a noção” e a ênclise em “que tornou-se”.
Gabarito – Errado.

[...]
Além da forma presencial, em que o aluno deve ter frequência em
pelo menos 75% das aulas e avaliações, ainda é possível formar-se por
meio do ensino a distância. Nessa modalidade, não é necessária a
presença do aluno dentro de sala de aula, e ele recebe livros e apostilas e
conta com a ajuda da Internet. Há também cursos semipresenciais, com
aulas em sala e também a distância.
[...]
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).

9. (CESPE – 2018 – FUB – TRAD. E INTÉRP. DE LING. DE SINAIS)


A substituição da expressão “em que” pelo termo onde manteria a correção gramatical
do texto.

Comentário – A substituição da expressão “em que” pelo termo onde prejudicaria a correção
gramatical do texto. O conectivo onde só deve ser empregado para indicar noção
de lugar físico. No trecho analisado, onde seria um pronome relativo e retomaria a expressão
antecedente "forma presencial". Isso seria inadequado, pois tal expressão não tem nada a ver
com a ideia de lugar.
Gabarito – Errado.

27
10. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO –
TAQUIGRAFIA)
O autor emprega as palavras amor, perdão e saudade com iniciais maiúsculas, no
primeiro parágrafo, e minúsculas, no segundo parágrafo, como um recurso de estilo
associado ao trabalho do poeta e do cronista, respectivamente.

Comentário – Sim, O autor emprega as palavras amor, perdão e saudade com iniciais
maiúsculas, no primeiro parágrafo, e minúsculas, no segundo parágrafo, como um recurso
estilístico. Cegalla, em sua Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, por exemplo,
ensina que são escritos com letras iniciais maiúsculas os “nomes comuns, quando
personificados ou individualizados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.”
(2008, págs. 64-65).
Gabarito – Certo.

28
[...]

11. (CESPE – 2016 – IRB – DIPLOMATA)


No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (l.54), a conjunção “porque” é
expressão de realce, empregada de modo expletivo, visto que não estabelece relação
entre a oração que ela introduz e outra oração do período.

Comentário – Bela questão! Nela, a expressão “porque” serve apenas para introduzir a
fala do personagem, sem de fato estabelecer relação entre duas orações. Ela é um
elemento discursivo e não necessariamente gramatical. Tem caráter expletivo, por isso é
até possível ser excluída da sentença sem causar prejuízo ao enunciado.
Gabarito – Certo.

[...]
16 Por que falharam os programas de formação? Talvez
porque se tenha insistido na crença da transferibilidade linear
de saberes pretensamente adquiridos. Talvez porque se tenha
19 esquecido que o modo como o professor aprende é o modo
como o professor ensina. Que o modelo predominante da
formação universitária é, por vezes, a negação do que se
22 pretende transmitir e que a universidade é... a matriz. Talvez
porque se descurasse a necessidade de criar dispositivos de

29
autoformação cooperativa, que rompessem com a cultura do
25 isolamento e autossuficiência que ainda prevalecem nas nossas
escolas. Talvez...
[...]
José Pacheco. Para que serve a formação? Escola da ponte – formação e
transformação da educação. São Paulo: Vozes, 2010, p. 4 (com adaptações).

12. (CESPE – 2018 – SEDUC-AL – PROFESSOR)


Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser
substituída por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?”
(l. 16).

Comentário – Basta perceber que o trecho destacado constitui uma pergunta (direta) para
compreender que a expressão tem que ser escrita separadamente. Reserve a expressão porque
para respostas que transmitam explicações, a causa ou o motivo de algo. Avalie sinceramente
se o texto seria necessário para se chegar a essa conclusão.
Gabarito – Errado.

[...]

13. (CESPE – 2016 – FUNPRESP-EXE – CONHECIMENTOS BÁSICOS)


Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por quê" (l.23)
poderia ser substituída por o porquê.

Comentário – Subentende-se que o uso da expressão “por quê”, formada por uma preposição
e um advérbio, traz para o texto sentido de motivo ou razão. Da mesma forma, a expressão
“porquê”, precedida do artigo definido “o”, classifica-se como substantivo e tem como

30
sinônimos as palavras causa, motivo ou razão. A substituição proposta não prejudica o texto
em nada, mantém-no coeso e coerente
Gabarito – Certo.

[...]
O CDH solicitou ao Alto Comissariado das Nações
16 Unidas para os Direitos Humanos que estabelecesse — até o
final de 2017 — um grupo de peritos internacionais e
regionais, por um período de pelo menos um ano, a fim de
19 monitorar e relatar a situação dos direitos humanos no Iêmen
e de realizar uma investigação abrangente de todas as
alegações de violações e abusos de direitos humanos.
Internet: <nacoesunidas.org/> (com adaptações).

14. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


A substituição da expressão “a fim” (ℓ.18) pelo vocábulo afim não prejudicaria a
correção gramatical e o sentido original do texto.

Comentário – Claro que prejudicaria, pois não há condições de permuta entre tais expressões.
A primeira é uma locução que transmite ideia de finalidade. A segunda é um adjetivo que
comunica sentido de semelhança, afinidade aos substantivos aos quais se refere.
Gabarito – Errado.

15. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PAPILOSCOPISTA)


O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um
parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de
massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção
gramatical e à coerência e à coesão textual.
Vale dizer: a possibilidade de se usar essa técnica tem haver diretamente com a
existência de registros dentários.

Comentário –. Cuidado! A expressão correta, nesse caso, é tem a ver, ou seja, tem relação
(com), diz respeito (a). Não confunda, por exemplo, com a expressão tem a haver em frases
como “Ele tem a haver uma boa indenização”, isto é, tem a receber.
Gabarito – Errado.

31
16. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERALA – PAPILOSCOPISTA)
O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um
parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de
massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção
gramatical e à coerência e à coesão textual.
Para tal, tem de haver forma de fazer uma comparação entre os dentes da pessoa e o
seu registro dentário.

Comentário – Não caia na “pegadinha”. Agora, a expressão “tem de haver” não tem a ver
com aquela que analisamos na questão 7. Observe que ambas surgiram na mesma prova (e
confundiram muita gente). A locução verbal tem de haver equivale-se a tem de existir
(respeitada a necessária flexão para a correta concordância verbal). Outro detalhe interessante:
às vezes, a preposição de é substituída por que, preposição acidental: tem que haver.
Gabarito – Certo.

17. (CESPE – 2015 – TELEBRAS – ASSISTENTE TÉCNICO)


A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o
emprego do acento no vocábulo “três”.

Comentário – Não! A palavra “três” enquadra-se na regra dos monossílabos tônicos. Já o


acento agudo na palavra “está” é justificado porque ela é uma oxítona terminada em “a”.
Gabarito – Errado.

18. (CESPE – 2017 – TRF-1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O emprego de acento na palavra “memória” (l. 19) pode ser justificado por duas regras
de acentuação distintas.

Comentário – Por favor, não venha me dizer que você precisa do texto para responder a esta
questão. Em primeiro lugar, o acento pode ser justificado pela regra das paroxítonas
terminadas em ditongo: me-mó-ria. Mas sabemos que os ditongos crescentes no final de
sílaba são instáveis, ou seja, podem ser considerados hiatos também: me-mó-ri-a. Nesse caso,
o acento se justificaria pela regra das proparoxítonas: todas são acentuadas. Em prova, é mais
recorrente o examinador considerar palavras semelhantes como paroxítonas. Mas veja que
aqui ele explorou os dois conceitos. Fique atento!
Gabarito – Certo.

32
[...]

19. (CESPE – 2016 – IRB – DIPLOMATA)


A forma “pôde” (l.22) poderia ser corretamente substituída por pode, visto que o seu
tempo verbal é depreendido pelo contexto do parágrafo e que o acento nela empregado
é opcional.

Comentário – Não há nada de opcional. Lembre-se de que alguns acentos diferenciais foram
mantidos mesmo depois das alterações em nosso sistema ortográfico. Pôde (com acento
circunflexo) indica a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito. Pode (sem acento) é a
flexão do mesmo verbo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Dependendo
do que se pretende comunicar, o emprego do acento é obrigatório. A omissão dele pode
prejudicar tanto a correção quanto o sentido do texto.
Gabarito – Errado.

20. (CESPE – 2015 – DEPEN – AGENTE E TÉCNICO)


As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em
justificativas gramaticais diferentes.

33
Comentário –. Não! Essas palavras são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em
ditongo (in-di-ví-duos; pre-cá-rias). O detalhe é que as terminações em ditongo crescente
também podem ser separáveis. Isso torna possível considerar essas palavras como
proparoxítonas (in-di-ví-du-os; pre-cá-ri-as). Mas geralmente elas são tratadas como
paroxítonas mesmo.
Gabarito – Errado.

21. (CESPE – 2015 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)


A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina
o emprego de acento em amável e útil.

Comentário – Todos os acentos foram empregados porque as palavras são paroxítonas


terminadas em L.
Gabarito – Certo.

22. (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA)


Presentes no texto, os vocábulos “caráter”, “intransferível” e “órgãos” são acentuados
em decorrência da regra gramatical que classifica as palavras paroxítonas.

Comentário – Não se prenda ao texto, pois ele é desnecessário. Segundo as regras de


acentuação gráfica, levam acento as palavras paroxítonas terminadas em “-r”, “-l” e “-ão(s)”,
o que ocorre nos vocábulos em destaque presentes no enunciado.
Gabarito – Certo.

23. (CESPE – 2014 – CEF – NÍVEL SUPERIOR)


O emprego do acento gráfico nas palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-
se com base na mesma regra de acentuação.

Comentário – Não. As duas primeiras palavras são proparoxítonas, mas a última é paroxítona
terminada em ditongo.
Gabarito – Errado.

24. (CESPE – 2014 – MDIC – AGENTE ADMINISTRATIVO)


O emprego do acento gráfico nos vocábulos “índice” e “período” justifica-se com base
na mesma regra de acentuação gráfica.

Comentário – As duas palavras são proparoxítonas.

34
Gabarito – Certo.

25. (CESPE – 2015 – FUB – NÍVEL MÉDIO)


Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma
justificativa gramatical.

Comentário – Sim. As duas palavras são proparoxítonas. Observe que os anos passam, mas
as questões continuam sendo semelhantes.
Gabarito – Certo.

26. (CESPE – 2015 – TCU – AFCE)


As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de
acentuação gráfica.

Comentário – A palavra “órgão” se enquadra na regra da paroxítonas terminadas em “ão(s)”.


As demais, sim, são proparoxítonas.
Gabarito – Errado.

27. (CESPE – 2014 – CADE – NÍVEL MÉDIO)


Justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica o emprego do acento
gráfico nos vocábulos “sabíamos” e “procurávamos”.

Comentário – A regra de acentuação gráfica prevê que todos os vocábulos proparoxítonos


devem apresentar acento agudo ou circunflexo, o que ocorre nas expressões destacadas no
enunciado.
Gabarito – Certo.

28. (CESPE – 2014 – SUFRAMA – NÍVEL SUPERIOR)


O emprego de acento nos vocábulos “amazônicas”, “altíssimas” e “pássaros” atende à
mesma regra de acentuação gráfica.

Comentário – As palavras citadas são proparoxítonas e devem, sempre, ser acentuadas.


Gabarito – Certo.

29. (CESPE – TJ-CE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2014)


O emprego do acento gráfico nos vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justifica-se
com base na mesma regra de acentuação.

35
Comentário – O acento em “reúnem” se justifica com a regra do hiato: a letra u
representa a segunda vogal dele, é tônica e está sozinha na sílaba. Já em “fenômeno”, o
acento foi empregado porque a palavra é proparoxítona. Item errado.
Gabarito – Errado.

30. (CESPE – CEF – MÉDICO DO TRABALHO – 2014)


O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na
mesma regra de acentuação.

Comentário – O acento em “incluíram” se justifica com a regra do hiato. Já em


“número”, o acento foi empregado porque a palavra é proparoxítona. Item errado.

Gabarito – Errado.

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