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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Quadra 109 Norte, Av. Ns 15, ALCNO 14, Prédio da Reitoria, Propesq | 77001-090 | Palmas/TO
(63) 3229-4037 | www.uft.edu.br | pibic@uft.edu.br

Otimização da produção de Single-Cell Protein de fungos filamentosos isolados


de frutos Amazônicos
Nayane Teixeira Pereira;
Claudia Cristina Auler do Amaral Santos;
Wellington Barros dos Santos;

GRANDE ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Biológicas e da Saúde

Palavras-chave: Resíduo industrial, Substrato da casca de abacaxi.

INTRODUÇÃO
O aumento populacional trouxe consigo uma demanda maior por alimentos de base proteica,
de acordo com Bratosin, Darjan e Vodnar (2021) em 2050 a população mundial pode chegar em até
9,3 bilhões de pessoas o que levará a uma grande escassez alimentar. Segundo a Food and
Agriculture Organization (FAO) em 2020 cerca de 45% das mortes de crianças menores de 5 anos
ocorreu devido a desnutrição em países de baixa e média renda.
A demanda por proteína animal chega a cerca de 1,25 milhões de toneladas por ano,
entretanto boa parte da população não tem acesso a este alimento (BRATOSIN, DARJAN e
VODNAR, 2021). A necessidade de uma alimentação balanceada gera problemáticas nos dias
atuais, pois há uma grande diferença entre se alimentar e se nutrir, os resíduos que a indústria gera
são de grandes proporções. e acordo com Florêncio et al. (2022), no Brasil o desperdício de frutas e
verduras no transporte entre lavoura e consumidor ultrapassam os 20%, além dos resíduos
agroindustriais, tais como cascas de frutas, bagaço e outros, entretanto, são resíduos ricos
nutricionalmente, contendo açúcares, minerais e proteínas. Sendo assim, fontes naturais de
compostos importantes como carbono e minerais podendo ser revestidos em subprodutos de baixo
custo (FLORÊNCIO et al., 2022).
Conforme os dados da FAO (2022), o Brasil é o 3° país que mais produz abacaxi no mundo
de acordo com o último levantamento ocorrido em 2020 com uma produção de pouco mais de 25
milhões de toneladas, tendo o Norte como a principal região produtora (34,59%). Com essa grande
produção muitos produtos são lançados no mercado como polpas, doces e licores, o que faz com
que as indústrias produzam uma grande quantidade de resíduo da casca do abacaxi (RIBEIRO e
VASCONCELOS, 2022).
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O Single-Cell Protein (SPC) vem como uma grande fonte promissora para o problema de
desnutrição e desperdício. O SCP são células secas de microrganismos como fungos, algas,
bactérias e leveduras usadas para incremento de proteínas em alimentação humana e animal, com
possibilidade de atribuir também alto percentual de aminoácidos essenciais, nutrientes como sais
minerais e vitaminas (FLORÊNCIO et al., 2022).
Dentre esses microrganismos, os fungos se destacam, com o avanço da ciência e da
tecnologia ajudou-se a entender os processos fermentativos e do metabolismo fúngico,
potencializando as aplicações de processos ambiental, ecológico, agrícola e alimentício (Takashi et
al., 2017). Os fungos filamentosos são organismos multicelulares com formatos visíveis a olho nu
com uma massa denominada micélio, contendo as hifas que são longos filamentos. Variadas áreas
para a utilização de fungos filamentosos (FF) tem sido cada vez mais abordadas, o metabolismo
fúngico é uma área de grande complexidade que precisa ser cada vez mais estudada, pois pode
trazer respostas de muitas problemáticas por serem favoravelmente econômico e oferecendo um
meio de cultura barato na produção de proteína celular na criação de subprodutos e melhorando a
viabilidade de muitos processos e elevando a pesquisa da biotecnológica (LOPES, 2017).
Neste sentido, o presente trabalho objetiva determinar a melhor condição de cultivo de
fungos filamentosos isolados de frutos Amazônicos para a produção de SCP, utilizando a casca do
abacaxi como substrato através de delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC),
constituído por quatro tratamentos e duas repetições, compreendendo vinte e cinco unidades
experimentais. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANAVA) por meio do
Software Sisvar (XXXXX) e os tratamentos comparados por teste de média Tukey (P ≤ 0,05).

MATERIAL E MÉTODOS

REATIVAÇÃO DOS FUNGOS


O projeto está sendo realizado no Laboratório de Microbiologia de Alimentos (LMA) da
Universidade Federal do Tocantins (UFT). Os FF estão armazenados na coleção de cultura do LMA
pelo método Castellani (1967). Para a reativação dos fungos filamentosos (n = 10), foi realizado
cultivo em placa de Petri contendo meio BDA estéril (200g/L batata, 20g/L dextrose, 20 g/L ágar
bacteriológico, autoclavado a 121°C por 15 minutos).

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PRODUÇÃO DE BIOMASSA
Nesta etapa selecionou os fungos filamentosos que produziram maior quantidade de
biomassa microbiana em g/L, após serem inoculados em Erlenmeyer contendo caldo BD (batata
200 g/L e dextrose 20g/L), submerso no caldo por 10 dias a 25° C em agitador shaker a 150 rpm . A
extração da biomassa dos FF foi realizada através de colheita de célula por meio de filtração com
papel filtro qualitativo de 14 µm e bomba a vácuo. O teor de biomassa microbiana foi determinado
por gravimetria. A biomassa colhida foi seca a 50° C até peso constante (± 14 h), após, foi pesado
em balança analítica e o valor dado em g de biomassa por L de caldo com duas casas após a virgula.

QUANTIDADE DE PROTEINA
O teor de proteína bruta foi determinado a partir da biomassa coletada no tópico anterior
(produção de biomassa) de acordo com o método Kjeldhal e expresso com o teor de nitrogênio
vezes o fator 6,25 (AOAC, 2011).

ANÁLISE DE ÁCIDOS NUCLEICOS


Os FF foram cultivados em caldo BD em agitador shaker a 25° C por 10 dias a 150 rpm,
após a biomassa produzida foi filtrada com auxílio de bomba a vácuo e papel filtro qualitativo de 14
µm. A biomassa colhida foi processada conforme metodologia proposta por Silva, (2013) e a
quantificação dos ácidos nucleicos foi feita em Espectrofotômetro (NanoDrop 2000, Termo
Cientific).

PREPARO DO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE SCP


Para o preparo do substrato a casca de abacaxi foi seca em estufa com circulação de ar a 55°
C por 96 h, foi triturado em um triturador doméstico e peneirado para obter um pó com partículas
de 2 mm, que foi armazenado em um pote de vidro com tampa dentro do dessecador. Foram
utilizadas 20 g do pó para 100 mL de água destilada. A mistura foi aquecida em banho maria a
100°C por 1 h, foi esfriada e filtrada em tecido voal (pano de queijo) e diluída em água destilada até
concentração final de 10% (ABARSHI et al., 2017).

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DO SUBSTRATO


A análise de umidade foi determinada por gravimetria 105° C até peso constante em estufa
de circulação de ar (IAL, 2008). O pH foi determinado em pHmetro de bancada. Cinzas, lipídeos e
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proteínas (IAL 2008). Para análises de açúcares redutores foi utilizado DNS (MILLER 1969) e
açúcares totais utilizando Fehlling (1848).

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALISADO (DIC)


O fatorial 5x5x5x5 foi projetado pelo software Estatística Versão (XXXXXXX) conforme a
Tabela 1, e foi executado em duplicata, o delineamento adotado foi o inteiramente casualizado. A
análise estatística foi executada no software Sisvar 5.8.

Tabela 1- Valores reais do planejamento fatorial 5x5x5x5 adotado no experimento.


Fontes de Variação
Corrida
Temperatura p Substrato Tempo
s
(°C) H (%) (h)
1 25 5 25 144
2 25 5 25 192
3 25 5 75 144
4 25 5 75 192
5 25 7 25 144
6 25 7 25 192
7 25 7 75 144
8 25 7 75 192
9 35 5 25 144
10 35 5 25 192
11 35 5 75 144
12 35 5 75 192
13 35 7 25 144
14 35 7 25 192
15 35 7 75 144
16 35 7 75 192
17 20 6 50 168
18 40 6 50 168
19 30 4 50 168
20 30 8 50 168
21 30 6 0 168
22 30 6 100 168
23 30 6 50 120
24 30 6 50 216
25 30 6 50 168
Fonte: o autor (2023).

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na Tabela 2 é possível observar o resultado encontrado para quantidade de biomassa e


proteína dos isolados.
Tabela 2 - Média seguida de desvio padrão da quantidade de biomassa e porcentagem de proteína
microbiana obtidas de fungos filamentosos isolados de frutos Amazônicos (n = 10).
ISOLADO BIOMASSA (g/L) PROTEÍNA (%)
BCF 5.3 3,60 ± 0,06 16,21 ± 0,55
BCF 34.2 3,71 ± 0,07 15,89 ± 0,69
BCF 5.1 3,31 ± 0,39 14,45 ± 1,05
BCF 34.3 3,67 ± 0,53 13,48 ± 0,95
BCF 35.2 4,50 ± 0,72 10,60 ± 0,01
BCF 13.4 4,58 ± 0,39 9,27 ± 0,32
BCF 8.1 6,53 ± 0,28 6,55 ± 0,32
BCF 12.2 6,88 ± 0,19 6,42 ± 0,28
BCF 8.3 8,12 ± 1,15 6,01 ± 1,41
BCF 11.1 6,54 ± 0,68 3,70 ± 2,46
Fonte: o autor (2023).
De acordo com a Tabela 2 podemos observar que os FF tiveram uma produção de biomassa
de 3,60 g/L até 8,12 g/L. A quantidade de biomassa encontrada foi superior a encontrada por
Ferreira et al. (2021), que encontraram o valor de 0,42 g/L de FF encontrados em solo caatinga,
sendo também superior ao encontrado por Nogueira et al. (2009) que afirmaram ter encontrado 0,2
g/L usando o mesmo meio, o caldo BD, alisando a fisiologia do FF comestível de região tropical
(Lentinus strigellus). A literatura nos mostra que os FF se alimentam de matéria orgânica
absorvendo nutrientes simples e solúveis e conseguem secretar proteínas (DURÁN et al., 2019). Os
teores de proteínas encontrados variam de 3,70% até 16,21%, que é superior ao resultado
encontrado por Jesus (2020) que utilizando 8 FF obteve um teor de proteínas variando de 3,37% até
14,70%, tal resultado possibilitou a seleção de 4 isolados para determinação de ácidos nucleicos.

Tabela 3 - Quantidade de ácidos nucleicos encontrado nos fungos filamentosos isolados de frutos
Amazônicos (n = 4).
FF ÁCIDOS NUCLEICOS (ng/µL)
BCF 5.1 2539,4
BCF 5.3 1167,4
BCF 34.2 1734,9

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BCF 34.3 2882,9
Fonte: o autor (2023).
De acordo com Macedo et al. (2019) os ácidos nucleicos são agentes nocivos produtores
de radicais livres no organismo. Com uma grande concentração de ácidos nucleicos na biomassa
pode originar grandes problemas a saúde como distúrbios gastrointestinais e doenças renais pela
formação de cálculos renais ou gota e entre outros. Ismail (2022) relata que a ingestão de purinas
provenientes de ácidos nucleicos podem ter um limite de apenas 0,2 g por dia no organismo, na
Tabela 3 obtivemos o resultado do isolado BCF 5.3 que menos produziu ácidos nucleicos para a
introdução do substrato, este isolado apresentou ser o mais viável pela maior produção de proteína e
baixa quantidade de ácidos nucleicos.
Foi realizada a analise fisico-quimica do substrato como apresentado na tabela 4.
Tabela 4 - Análise físico-química do substrato da casca do abacaxi.
VARIÁVEL ABACAXI
Rendimento (%) 20,88 ± 0,004
Umidade (%) 79,12 ± 0,005
Ph 4,68 ±0,010
Lipídios (%) 1,34 ± 0,020
Cinzas (%) 6,42 ± 0,005
Fibras Total (%) 12,02 ± 0,014
Açucar Redutor (%) 5,22 ± 0,011
Açúcar Total (%) 9,05 ± 0,941
Sólidos Solúveis (°Brix) 9,00 ± 0,000
Proteínas (%) 6,62 ± 0,063
Fonte: o autor (2023).
A análise físico-química do substrato apresentou um rendimento de 20,88% podendo ser
considerado um potencial resíduo para criação de subprodutos. Lima et al. (2017) encontraram
valores de 78,13% de umidade um pouco abaixo do verificado neste trabalho. O pH se mostrou
adequando, tendo em vista que será necessário apenas realizar uma pequena alteração para atingir a
faixa ótima descrita para os FF. Santos, et al (2015) esclarecem que os fungos filamentosos têm
como pHs ótimos a faixa de 5 a 6.
Foram encontradas médias de valores entre 1,34% de lipídeos, teor de fibras 12,02%, teor de
proteínas 6,62%, a quantidade de proteína sintetizada está relacionada diretamente ao substrato
escolhido, o substrato selecionado promove uma sinergia entre a produção de enzimas e síntese de
proteínas pela biomassa fúngica (SAHEED et al., 2013). Dados os resultados obtidos e de acordo

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com Lima et al., (2017) com a grande quantidade de resíduo gerados pela indústria a casca de
abacaxi se torna um substrato viável e sustentável para produção de SCP de qualidade.

Tabela 5 - Análise de variância do fatorial 5x5x5x5 dos atributos analisados neste estudo
para produção de biomassa de fungo filamentoso isolado de frutos Amazônicos.

FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
Temperatura 4 51.744410 12.93610 4.736 0.0037
2
PH 4 30.097910 7.524477 2.755 0.0431
Substrato 4 44.398285 11.09957 4.064 0.0083
1
Tempo- H 4 14.853985 3.713496 1.360 0.2678
Temperatura 0 -9.556617143E+000 12.93610 4.736 0.0000
*pH 2
Temperatura 0 -1.046356714E+0001 12.93610 4.736 0.0000
*Substrato 2
Temperatura 0 -9.615657143E+0000 12.93610 4.736 0.0000
*Tempo-H 2
pH *substrato 0 -1.199161714E+0001 7.524477 2.755 0.0000

pH 0 -1.390315714E+0000 7.524477 2.755 0.0000


*Tempo-H
Substrato 0 -1.350853214+E0001 11.09957 4.064 0.0000
*Tempo-H 1
Temperatura -2 -5.881085952E+0000 12.93610 4.736 0.0000
*pH *Substrato 2
Erro 35 95.591245 2.731178
Total corrigido 49 161.765600
CV (%): 72.93
Média Geral: 2.2660000 Número de Observação: 50
Fonte: o autor (2023)
Tabela 6 - Avaliação da influência da temperatura na produção de biomassa (g/L) de fungo
filamentoso isolado de frutos Amazônicos.
Temperatura Biomassa (g/L)
20 1,70 a
25 3,74 a
30 1,48 a
35 1,59 a
40 1,90 a
CV (%) 72.93 a
Fonte: autoria própria, (2023). Médias seguidas de mesma letra, não diferem entre si pelo teste de
Tukey a 5%.

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De acordo com a tabela 5 e possível verificar que a temperatura foi irrisória em relação a
estatística aos outros tratamentos, é possível observar na tabela 6 que o tempo foi o único fator de
variação que não influenciou no experimento de forma isolada (Fc > Ft), entretanto podemos
observar que a interação posterior com a temperatura, pH e com o substrato demostrou a sua
relevância em comparação com Silva et al. (2019) que observou os mesmo fatores de variância
mostrando resultados parecidos e satisfatórios.
Tabela 7 - Teste de médias para o fatorial 5x5x5x5 para o atributo pH analisado neste estudo para
produção de biomassa de fungo filamentoso isolado de frutos Amazônicos.
Tratamentos Médias Resultado dos Testes
6 1.526429 a1
4 1.600000 a1
8 1.700000 a1
7 1.964375 a1
5 3.368750 a1
Fonte: o autor (2023).
Tabela 8 - Teste de médias para o fatorial 5x5x5x5 para o atributo concentração do substrato
analisado neste estudo para produção de biomassa de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos.
Tratamentos Médias Resultado dos Testes
0 0.750000 a1
50 1.633571 a1
25 1.720625 a1
100 1.800000 a1
75 3.612500 a1
Fonte: o autor (2023).
Feita uma avaliação da interação das quatro fontes de variação como descrito na tabela 7 e 8
para o atributo de pH e concentração de substrato, conforme o delineamento proposto, o software
gerou 15 codificações, para verificar qual o melhor ponto para produção de proteína e de biomassa
pois as fontes de variação são as mesmas.

Tabela 9 - Análise de variância do fatorial 5x5x5x5 demostrando a interação entre a temperatura e


as demais fontes de variação para produção de biomassa de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos.
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FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
Temperatura /1 0 0.000000 0.000000 0.000 0.000
Temperatura /2* 1 1.071225 1.071225 0.392 0.5352
Temperatura /3* 1 5.522500 5.522500 2.022 0.1639
Temperatura /4 1 55.502500 55.502500 20.322 0.0001
Temperatura /5* 1 0.664225 0.664225 0.243 0.6250

Temperatura /6 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /7 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /8* 2 0.280833 0.140417 0.051 0.9500

Temperatura /9 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /10 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /11* 1 2.402500 2.402500 0.880 0.3547

Temperatura /12* 1 0.756900 0.756900 0.277 0.6019


Temperatura /13* 1 2.608225 2.608225 0.955 0.3352
Temperatura /14* 1 2.402500 2.402500 0.880 0.3547
Temperatura /15 0 0.000000 0.000000 0.000 0.000
Erro 35 95.591245 2.731178
Fonte: o autor (2023) Médias com * apresentam resultado significativo (f < 0,05).

Tabela 10 - Teste de médias para a interação entre as quatro fontes de variação analisadas neste
fatorial 5x5x5x5 para o estudo da produção de biomassa de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos.
Tratamentos /Temperatura x pH x Médias Resultados do teste
Substrato x Tempo
30, 4, 50, 168 1.600000 b
35, 5, 25, 144 1.965000 b
25, 5, 25, 144 3.000000 b
35, 5, 25, 192 0.650000 b
25, 5, 25, 192 3.000000 b
35, 5, 75, 144 0.600000 b
25, 5, 75, 144 8.050000 a
35, 5, 75, 192 4.435000 b
25, 5, 75, 192 5.250000 b
30, 6, 0, 168 0.750000 b

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30, 6, 50, 120 1.250000 b
30, 6, 50, 168 1.375000 b
20, 6, 50, 168 1.700000 b
40, 6, 50, 168 1.900000 b
30, 6, 50, 216 1.910000 b
30, 6, 100, 168 1.800000 b
35, 7, 25, 144 0.350000 b
25, 7, 25, 144 1.900000 b
35, 7, 25, 192 1.015000 b
25, 7, 25, 192 1.885000 b
35, 7, 75, 144 1.650000 b
25, 7, 75, 144 3.265000 b
35, 7, 75, 192 2.050000 b
25, 7, 75, 192 3.600000 b
30, 8, 50, 168 1.700000 b
Fonte: o autor (2023).
Após analisar a interação entre as quatro fontes de variação de acordo com a tabela 9 e 10,
pode-se observar que o arranjo 25 °C, pH 5, 75% de substrato e o tempo de 144 horas obteve a
melhor média com a produção de biomassa (aproximadamente 8,1 g/L), em comparação com outras
literaturas de pesquisas de produção de SCP com fungos filamentosos com diferentes substratos
temos resultados satisfatórios de biomassa (aproximadamente 9,34 g/L) (SILVA, 2018).

Tabela 11 - Análise de variância do fatorial 5x5x5x5 dos atributos analisados neste estudo
para produção de proteína a partir de fungo filamentoso isolado de frutos Amazônicos.

FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
Temperatura 4 197.046788 49.261697 0.919 0.4637
PH 4 38.843358 9.710839 0.181 0.9466
Substrato 4 975.131000 243.782750 4.550 0.0046
Tempo- H 4 102.911938 25.727984 0.480 0.7501
Temperatura *pH 0 -5.317992643E+0000 49.261697 0.919 0.0000

Temperatura 0 19.301385 49.261697 0.919 0.0000


*Substrato
Temperatura 0 55.200222 49.261697 0.919 0.0000
*Tempo-H
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pH *substrato 0 7.123245 9.710839 0.181 0.0000

pH 0 40.535007 9.710839 0.181 0.0000


*Tempo-H
Substrato *Tempo- 0 207.181784 243.782750 4.550 0.0000
H
Temperatura *pH -2 -2.051088701E+0002 49.261697 0.919 0.0000
*Substrato
Erro 35 1875.409673 53.583134
Total corrigido 49 3308.257538
CV (%): 24.44
Média Geral: 29.9482000 Número de Observação: 50
Fonte: o autor (2023).
Como é possível observar na Tabela 11, por meio da análise dos resultados, observou-se que
a concentração de substrato, temperatura, pH e tempo de crescimento apresentaram efeito
significativos e satisfatórios parecidos com WOUK (2017). O substrato apresentou resultados
expressivo de forma isolada para a produção de proteínas diferente Suhet et al. (2011) onde o
mesmo substrato formado por coroa, suco e casca limitou o crescimento do FF e consequentemente
do teor proteico.

Tabela 12 - Teste de médias para o fatorial 5x5x5x5 para o atributo concentração do substrato
analisado neste estudo para produção de proteína a partir de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos
Tratamentos Médias Resultado dos Testes
0 18.400000 b
25 26.326875 ab
50 29.305000 ab
75 34.408125 a
100 39.290000 a
Fonte: o autor (2023).

Tabela 13 - Análise de variância do fatorial 5x5x5x5 demostrando a interação entre a temperatura e


as demais fontes de variação para produção de proteína de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos.
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
Temperatura /1 0 0.000000 0.000000 0.000 0.000
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Temperatura /2* 1 29.539225 29.539225 0.551 0.4628
Temperatura /3* 1 6.175225 6.175225 0.115 0.7363
Temperatura /4* 1 274.730625 274.730625 5.127 0.0299
Temperatura /5* 1 337.456900 337.456900 6.298 0.0169
Temperatura /6 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /7 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /8* 2 145.932033 72.966017 1.362 0.2695


Temperatura /9 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /10 0 0.000000 0.000000 0.000 0.0000

Temperatura /11* 1 0.476100 0.476100 0.009 0.9254


Temperatura /12* 1 62.173225 62.173225 1.160 0.2888
Temperatura /13* 1 45.427600 45.427600 0.848 0.3635
Temperatura /14* 1 49.000000 49.000000 0.914 0.3455
Temperatura /15 0 0.000000 0.000000 0.000 0.000
Erro 35 1875.409673 53.583134
Fonte: o autor (2023) Médias com * apresentam resultado significativo (f < 0,05).

Tabela 14 - Teste de médias para a interação entre as quatro fontes de variação analisadas neste
fatorial 5x5x5x5 para o estudo da produção de proteína de fungo filamentoso isolado de frutos
Amazônicos.

Tratamentos /Temperatura x pH Médias Resultados do teste


x Substrato x Tempo
30, 4, 50, 168 29.355000 b
35, 5, 25, 144 25.615000 b
25, 5, 25, 144 31.050000 b
35, 5, 25, 192 21.690000 b
25, 5, 25, 192 24.175000 b
35, 5, 75, 144 22.750000 b
25, 5, 75, 144 39.325000 a
35, 5, 75, 192 30.360000 b
25, 5, 75, 192 48.730000 a
30, 6, 0, 168 18.400000 b

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30, 6, 50, 120 32.615000 b
30, 6, 50, 168 21.930000 b
20, 6, 50, 168 27.905000 b
40, 6, 50, 168 34.010000 b
30, 6, 50, 216 33.300000 b
30, 6, 100, 168 39.290000 a
35, 7, 25, 144 30.565000 b
25, 7, 25, 144 31.255000 b
35, 7, 25, 192 19.190000 b
25, 7, 25, 192 27.075000 b
35, 7, 75, 144 30.495000 b
25, 7, 75, 144 37.235000 b
35, 7, 75, 192 29.685000 b
25, 7, 75, 192 36.685000 b
30, 8, 50, 168 26.020000 b
Fonte: o autor (2023).
Após analisar a interação entre as quatro fontes de variação nas tabelas 12,13 e 14, pode-se
observar que o arranjo 35 °C, pH 5, 75% de substrato e 144 horas, o arranjo 25°C, pH 5, 75% de
substrato e 192 horas, e o arranjo 30°C, pH 6, 100% de substrato e 168 horas, apresentaram
estatisticamente as melhores médias para a produção de proteína (respectivamente 39,33%, 48,73%
e 39,29%) em comparação (Suhet et al. 2011 e CONCEIÇÃO, 2022) os resultados encontrados
foram superiores com outras literaturas confirmando assim o uso do substrato na produção de SCP.

CONCLUSÃO
Os resultados obtidos indicam que a otimização para a produção de SCP de FF isolado de
frutos amazônicos com menos produção de taninos foi o BCF 5.3 com temperatura 25° C, pH 5,
75% de substrato com o tempo de 144 horas a 192 horas para a melhor produção de biomassa
fúngica consequentemente com o melhor teor de proteínas, podendo ter um potencial para a
obtenção de estudo para a produção de coprodutos por meio sustentáveis utilizando resíduos de
casca de abacaxi como substrato.

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