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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA


COORDENADORIA DE PESQUISA
DIVISÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADES

INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC, PIBIC-AF, PIBITI, PIVIC e PIBIC-EM 2023-2024

IDENTIFICAÇÃO DO (A) ACADÊMICO (A):


Nome Emily Xaiane Nunes Correia
Unidade acadêmica Universidade Federal da Grande Dourados
Telefone fixo / celular (14) 99645-2167
E-mail emily.correa076@academico.ufgd.edu.br
Programa PIBIC-AF

IDENTIFICAÇÃO DO (A) ORIENTADOR (A):


Nome Alexeia Barufatti
Unidade acadêmica Universidade Federal da Grande Dourados

VIGÊNCIA DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA:


Início da Iniciação Científica: Data: Setembro de 2023
Houve cancelamento da iniciação
Não Data: Clique aqui para inserir uma data.
científica?
Houve substituição de acadêmico? Não Data: Clique aqui para inserir uma data.

TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO (se houver):

Influência do ciclo de cultivo de soja no potencial ecotoxicológico da água de três nascentes pertencentes
a Bacia do Rio Dourados

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
1. Atividades desenvolvidas
Durante o primeiro período de vigência da Iniciação Científica, foram desenvolvidas atividades no grupo
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
COORDENADORIA DE PESQUISA
DIVISÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA de
pesquisa do Laboratório de Ecotoxicologia e Genotoxicidade (LECOGEN) na UFGD. Estas atividades
consistiram em encontros semanais, além de reuniões individuais com a orientadora para o andamento do
projeto de Iniciação Científica e direcionamento em demais tarefas relacionadas à pesquisa e ao
laboratório. Além disso, também foi realizada revisão de literatura, foram efetuadas diversas leituras de
artigos de pesquisa relacionados com temas importantes envolvidos no trabalho da Iniciação Científica.
A leitura desses artigos foi fundamental para compreender certos assuntos e também na elaboração das
atividades do projeto.

1.1. Manutenção dos organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos


Os organismos vivos utilizados para os ensaios ecotoxicológicos necessitam de manutenções periódicas,
ocorrendo três vezes por semana. Para a manutenção dos microcrustáceos Daphnias similis é realizado o
preparo do meio MS, meio ideal para o cultivo das D. similis, posteriormente é feita a mensuração dos
parâmetros da água e após todas as etapas é feita a troca das D. similis para um novo meio. Quanto a
manutenção dos peixes, Astyanax lacustris, é realizada a sifonagem e limpeza dos aquários. Para o
cultivo das algas, Pseudokirchneriella subcapitata, é preparado o meio de cultivo L.C. Oligo com
soluções de enriquecimento, que também são preparadas no laboratório e após o preparo, as algas são
colocadas para crescer junto com o meio de cultivo em erlenmeyers. Além disso, também são realizadas
as atividades rotineiras do laboratório relacionadas à pesquisa, como preparo de soluções, reuniões,
auxílio aos pós-graduandos, etc.

1.2. Coleta de amostra da água


A coleta de amostra foi realizada em três áreas de nascentes pertencentes à Bacia do Rio Dourados, MS,
denominadas (NI, NII e NIII). Para a coleta das amostras de água nas três nascentes, foram utilizados
recipientes de acordo com o ensaio que será realizado. Para os ensaios de toxicidade com P. subcapitata
foram utilizados frascos plásticos de 300 mL, frascos de 50 mL para os ensaios com D. similis, e galões
plásticos de 10 L para os ensaios com A. lacustris. Imediatamente à coleta, as amostras foram
conservadas em caixas térmicas com gelo e conduzidas ao Laboratório de Ecotoxicologia e
Genotoxicidade (LECOGEN) e preservadas em freezer até o momento das análises

2. ATIVIDADES FUTURAS
2.1. Ensaios Ecotoxicológicos
2.1.1. Toxicidade crônica em Pseudokirchneriella subcapitata
Os ensaios utilizando P.subcapitata serão desenvolvidos seguindo as normativas estabelecidas pela
ABNT NBR 16648 (2018) e OECD 201 (2011). A cultura algal será colocada para crescer em
erlenmeyers estéreis contendo 45 mL de meio de cultivo L.C. Oligo e a concentração inicial de inóculo
algal para cada réplica será de 1x105 células/mL. As microalgas serão expostas às amostras de água bruta
coletadas em três pontos das nascentes (NI, NII e NIII), além do controle negativo, utilizando o meio de
cultivo L.C. Oligo. Posteriormente, os erlenmeyers ficarão sob condições controladas por 72 h. Após o
período de cultivo, as microalgas serão contabilizadas no microscópio invertido no aumento de 250x e
comparado com controle negativo. O teste será validado avaliando se houve inibição de crescimento,
indicando se houve ou não toxicidade.

2.1.2. Toxicidade aguda em Daphnia similis


Os testes de toxicidade aguda com D. similis serão realizados de acordo com as normativas ABNT NBR
12713 (2022) e OECD 202 (2004). Para os ensaios serão utilizados tubos de ensaio estéreis em quatro
repetições onde cada tubo irá conter 10 mL da amostra de água bruta proveniente das três áreas das
nascentes (NI, NII e NIII), além do controle negativo utilizando o meio de cultivo MS. Dentro de cada
tubo serão colocados 5 neonatos com até 24h de idade. Posteriormente, os tubos serão incubados na
BOD sob condições controladas de temperatura a 20±2 °C por 48 h. Após este período, será avaliado a
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quantidade de organismos mortos/imóveis para determinar se houve toxicidade ou não.

2.1.3. Toxicidade aguda de Astyanax lacustris


Os ensaios com A. lacustris serão desenvolvidos como preconizado pela Comissão de Ética no Uso de
Animias (CEUA/UFGD) e os ensaios de toxicidade serão realizados de acordo com as normativas
padrões da ABNT NBR 15088 (2022) e OECD 203 (2019). Para isso, será utilizado peixes jovens de A.
lacustris (peso médio de 1,6±0,71 g) provenientes da piscicultura na Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul (UEMS) de Aquidauana, MS. Em seguida, os peixes serão aclimatados em laboratório sob
condições controladas de temperatura (26±2 °C), oxigênio dissolvido (7±1 mgL-1 ), pH (7,0 a 7,6) e
fotoperíodo (12:12 h de luz/escuro) por um período de 30 dias. Os peixes serão alimentados uma vez no
dia com ração contendo 28% de proteína bruta.

2.1.4. Análises estatísticas


A normalidade dos dados será verificada a partir do teste de Shapiro-Wilk. Conforme a normalidade dos
dados, os mesmos serão submetidos a análise estatística mais adequada para determinar se existe
diferença de toxicidade nos organismos-testes aliados ao sistema de manejo do cultivo da soja (diferentes
meses). Se os dados apresentarem normalidade será aplicado a análise de variância unidirecional
(ANOVA). Para os dados que não atenderem a normalidade será utilizado o teste de Kruskal-Wallis. A
significância será aceita quando p < 0,005. Todas as análises serão realizadas utilizando a plataforma R.

DIFICULDADES ENCONTRADAS/JUSTIFICATIVAS/ALTERAÇÕES:

ATENÇÃO: Eventual necessidade de alterar o plano de trabalho precisa ser previa e prontamente
comunicada ao setor responsável, por escrito, nos termos do art. 7, inciso V, da res. 542/2023 do
Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, sob pena de inconsistência na prestação de
contas (relatório e/ou evento) e, portanto, pendência para aluno e orientador.

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Assinatura do (a) Orientador Assinatura do (a) Acadêmico (a)

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