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ÍNDICE DE TABELAS....................................................................................................................VI
ÍNDICE DE GRÁFICOS.................................................................................................................VII
LISTA DE ABREVIATURA..........................................................................................................VIII
DECLARAÇÃO................................................................................................................................IX
DEDICATÓRIA.................................................................................................................................X
RESUMO.........................................................................................................................................XII
ABSTRACT....................................................................................................................................XIII
CAPÍTULO I.INTRODUÇÃO...........................................................................................................8
1.2. Delimitação............................................................................................................................9
1.5. Hipóteses..............................................................................................................................11
1.6.1. Geral.................................................................................................................................12
1.6.2. Específicos........................................................................................................................12
2.1. Adolescência........................................................................................................................14
2.1.2. Autonomia........................................................................................................................15
2.1.3. Identidade.........................................................................................................................15
3. Método.....................................................................................................................................23
3.2. População.............................................................................................................................24
3.3. Amostra................................................................................................................................24
3.8. Procedimento........................................................................................................................28
CAPITULO IV.................................................................................................................................29
5. Conclusão.................................................................................................................................41
5.1. Sugestões..............................................................................................................................43
6. Referência Bibliográfica...........................................................................................................46
APÊNDICES....................................................................................................................................48
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela1:Idade dos adolescentes e jovens do Bairro Mudzingadzi 2021.………....................29
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1:Idade dos adolescentes e jovens do Bairro Mudzingadzi 2021.………...................29
LISTA DE ABREVIATURA
A – Agressão
CR – Crimes Rodoviários
RF – Roubo ou Furto
V – Vandalismo
IX
DECLARAÇÃO
Eu Luís Patrício José, declaro que esta monografia é o resultado da minha investigação
pessoal e das orientações da minha supervisora, o seu conteúdo é original e todas a fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto, notas e na Bibliografia final.
Declaro ainda, que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académica.
______________________________
(Luís Patrício José)
X
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor do meu
destino, meu guia e socorro presente na hora da angústia. Aos meus pais, padrinhos, e meus
irmãos. Dedico aos amigos com quem convivi nesses espaços longos dos anos e colaboraram
fundamentalmente para a minha formação académica.
“…a escola não transforma a realidade, mas pode ajudar a formar os sujeitos capazes de
fazer a transformação, da sociedade, do mundo, de si mesmos…”
Paulo Freire
XI
AGRADECIMENTO
Concluída esta etapa, gostaria de agradecer a todos que tiveram um papel preponderante,
directa ou indirectamente, me apoiando nos quatros anos de estudo e na realização deste
trabalho.
Em primeiro lugar, o meu mais sincero obrigado à, Msc. Maria de Fátima Arnaldo por todos
os ensinamentos partilhados, pelo constante acompanhamento e orientação com que me guiou
durante o presente estudo, pelo rigor que me foi exigindo, pela disponibilidade e dedicação.
Por me ter ouvido e apoiado, tendo sido mais do que mera orientadora. Sr.ª Professora, o meu
mais sincero obrigado por tudo.
A grande família Notre Dame, por se ter mostrado uma verdadeira família nos momentos
mais difíceis. À Tia Saída, aos meus irmãos Anselmo, Mariamo, Jacinta, António, e toda a
família por, apesar de tudo, me terem apoiado quando mais precisei. Ao António Tandique, à
Anália Tandique, por tantas vezes me ter aturado, muito obrigado pela vossa paciência e por
terem sempre acreditado e mim. Ao Sumerchild, Jonas, Dalton, Lucas, Samuel, Hérder,
Margarida, Martinha, Cátia, Milena, Finita, Vanilda, Márcia Tito e tantos outros, que durante
estes quatro anos foram sem dúvida uma mais-valia na minha vida. Por tudo o que fizeram
por mim, o meu muito obrigado. À Ir. Cecília minha mãe e amiga, por seres um exemplo de
vida e por me alavancar e ser meu suporte em determinados momentos. Obrigado pela força e
constante apoio que me auxiliaram. À minha Mãe, ao meu Pai em memória, todos os
sacrifícios, apoio, motivação, pelo amparo. Por terem sempre acreditado em mim,
demonstrando que não há impossíveis e que os obstáculos são para serem ultrapassados…a
vós devo tudo!
XII
RESUMO
O presente estudo aborda o tema, Factores psicossociais que influenciam na delinquência juvenil
(Bairro Mudzingadzi – Chimoio). O objectivo nesta pesquisa foi de conhecer os factores psicossociais
que influenciam a delinquência juvenil em adolescentes e jovens no Bairro Mudzingadzi-Cidade de
Chimoio. A delinquência juvenil tem surgido actualmente como uma consequência de falhas em
diversos aparelhos sociais. Encontrando-se os jovens num período conturbado da sua vida, urge a
necessidade de um permanente acompanhamento da sociedade civil direccionado, essencialmente,
para a prevenção de comportamentos desviantes. As abordagens e estudos que se debruçam sobre o
fenómeno propriamente dito têm possibilitado a compreensão das suas causas e origens, visando
essencialmente a criação de medidas preventivas. Optando por uma abordagem mista (quantitativa e
qualitativa), e com base num guião semi-estruturado, entrevistaram-se 20 jovens e adolescentes que,
depois de transcritos, constituíram o corpus documental que foi submetido a análise de conteúdo. Os
resultados revelam que os jovens falam mais fluentemente acerca dos desvios comportamentais,
embora na violência apresentem informação mais diversificada. Quanto a violência, os jovens realçam
essencialmente a família, as influências sociais como causas dos comportamentos violentos. E
concluiu-se que a delinquência juvenil na sua maioria pode ser influenciada pelos comportamentos
anti-sociais das pessoas próximas aos jovens e adolescentes pois o próprio histórico criminal dos pais
ou pessoas próximas pode funcionar como preditor da prática delinquente, conflitos familiares, nível
socioeconómico deficitário, figura paterna violenta, e agregados familiares defeituosos. Entretanto, de
acordo com a literatura apresentada, verifica-se ainda um conjunto de factores relacionados com o uso
de drogas e falência da supervisão parental, sem deixar de lado o fácil acesso das drogas.
ABSTRACT
This study approaches the theme, Psychosocial factors that influence juvenile delinquency (Bairro
Mudzingadzi–Chimoio).The aim of this research was to know the psychosocial factors that influence
juvenile delinquency in adolescents and young people in the Mudzingadzi-City of Chimoio
neighborhood. Juvenile delinquency has now arisen as a consequence of failures in various social
apparatuses. As young people are in a troubled period of their lives, there is an urgent need for
permanent follow-up by civil society, essentially aimed at preventing deviant behavior. The
approaches and studies that focus on the phenomenon itself have made it possible to understand its
causes and origins, essentially aiming at the creation of preventive measures. Opting for a mixed
approach (quantitative and qualitative), and based on a semi-structured script, 20 young people and
adolescents were interviewed, which, after being transcribed, constituted the documental corpus that
was submitted to content analysis. The results reveal that young people speak more fluently about
behavioral deviations, although in violence they present more diversified information. As for violence,
young people essentially emphasize the family, social influences as causes of violent behavior. And it
was concluded that juvenile delinquency can mostly be influenced by the antisocial behaviors of
people close to young people and adolescents because the criminal history of parents or close people
can work as a predictor of delinquent practice, family conflicts, deficient socioeconomic level , violent
father figure, and defective households. However, according to the literature presented, there is still a
set of factors related to drug use and failure of parental supervision, without leaving aside the easy
access of drugs.
CAPÍTULO I.INTRODUÇÃO
1.1. Nota Introdutória
A delinquência juvenil é considerada pela literatura uma das áreas de maior preocupação
política e social dos últimos anos (Matos, Negreiros, Simões & Gaspar, 2009). O fenómeno
da delinquência juvenil é uma problemática que se encontra em constante desenvolvimento,
tornando-se especialmente alarmante durante a fase da adolescência. Por este motivo, afigura-
se pertinente estudar a delinquência juvenil no seu todo, olhando o seu conceito, os factores
psicossociais que a influenciam. A literatura revela ligações entre a delinquência juvenil a
sociedades e a escola, sendo esta última considerada um factor de risco, mas também defende
que esta se pode tornar um factor protector - “grupos de pares não delinquentes e a
envolvência na escola, são factores que afastam o adolescente da conduta delinquente” (Pais,
2012, cit. por Carvalho 2014, p.10).
Neste contexto, foi eleita uma temática para o desenvolvimento do projecto final para o grau
de Licenciatura, tendo por objectivo geral Conhecer os factores psicossociais que influenciam
a delinquência juvenil em adolescentes e jovens no Bairro Mudzingadzi- Cidade de Chimoio.
1.2. Delimitação
A pesquisa foi realizada no Distrito de Chimoio, Bairro Mudzingadzi, durante o segundo
trimestre de 2021. Onde serão obtidos dados sobre factores psicossociais que influenciam a
delinquência juvenil.
Norte: Nhamaonha
Sul: Francisco Manyanga e Bairro B
Este: Nhaurir e Bairro A
Oeste: Bairro 3 de Fevereiro.
A escolha do tema deveu-se ao facto de querer saber mais sobre os factores que influenciam a
delinquência em adolescentes e jovens do Bairro Mudzingadzi-Cidade de Chimoio, Distrito
de Chimoio, visto que, neste bairro os jovens e adolescentes demonstram alto índice de
comportamentos anti-sociais e criminais, resultando em grandes conflitos familiares e sociais,
afectando deste modo a vida estudantil e dos mesmos.
Como tal, pretendeu-se com este trabalho ir um pouco mais além da abordagem teórica acerca
da delinquência juvenil, para compreender a delinquência como um dos problemas para a
saúde pública e que é a consequência de vários factores que acometam aos jovens nas
comunidades onde os mesmos habitam.
Também, foi para compreender quais os factores que levam os jovens a desviarem-se
socialmente, onde tornara-se possível contribuir para a elaboração de políticas públicas de
segurança direccionadas para uma prevenção a longo prazo que procurem evitar o desvio do
jovem e possibilitem o acompanhamento e reinserção daqueles que foram punidos por actos
ilicitamente praticados, integrando políticas preventivas que evitem a reincidência.
Hoje vivemos na era da informação, onde os órgãos de comunicação social são a principal
fonte de divulgação de informação, brindando-nos diariamente com notícias que acabam por
moldar opinião pública e influenciar sentimentos, (Rutter e colaboradores, 1998).
Parte dessa informação, como é o caso da criminalidade, origina nas pessoas um determinado
sentimento de insegurança que é o resultado, em muitos dos casos, das excessivas abordagens
a um determinado acontecimento criminal.
XVII
Segundo o secretário do Bairro Bernardo José Sitole e adjunta secretaria Rabeca Zacarias
Paulo casos de delinquência em jovens reclamados tende a aumentar, a cada ano que passa,
(em 2018 foram 68 casos e 2020 foram 102 casos).
Com os dados acima, pretende-se com esta pesquisa ir além da teoria sobre delinquência
juvenil para a prática, de modo a compreender a delinquência como um dos principais tentado
à saúde pública e que é a consequência de vários actos ilícitos e violentos que os jovens e
adolescentes cometem nas comunidades onde residem. Ouvir falar do crime da violência
praticada por adolescentes na boca dos próprios adolescentes e jovens.
Motivado pelo que, levantou-se a seguinte questão: Quais são os factores psicossociais que
influenciam na delinquência juvenil no Bairro Mudzingadzi-Cidade de Chimoio?
1.5. Hipóteses
De acordo com o tema acima formulado, podem-se dar as seguintes hipóteses:
1.6. Objectivos
1.6.1. Geral
Conhecer os factores psicossociais que influenciam a delinquência juvenil em
adolescentes e jovens no Bairro Mudzingadzi- Cidade de Chimoio.
1.6.2. Específicos
Identificar os principais factores associados a delinquência juvenil no Bairro
Mudzingadzi-Cidade de Chimoio;
Listar as características da delinquência no grupo social dos adolescentes e jovens do
bairro Mudzingadzi-Cidade de Chimoio.
Propor estratégias e medidas de prevenção de modo a minimizar as taxas de
delinquência juvenil no Bairro Mudzingadzi- Cidade de Chimoio.
XIX
Referem que diferentes autores utilizam o conceito de delinquência juvenil, de forma muito
distinta, designadamente delinquência juvenil, distúrbio de conduta, distúrbio de
comportamento, comportamento anti-social, criminalidade juvenil e problema de
comportamento. (Silva e Hutz, 2002)
A delinquência juvenil é um fenómeno que poderá ocorrer em diversas fases da vida do ser
humano, mas revela-se com maior intensidade durante a infância e adolescência (Moffit,
1993).
XX
2.1. Adolescência
A compreensão da adolescência começa desde logo com a tradução da sua palavra latina
adolescere, cujo significado caracteriza, por si só, este período de vida, ou seja, “crescer”.
(Fleming, 1993)
Apesar de tudo, mais do que nos cingirmos a uma caracterização em concreto, pretende-se
abordar algumas perspectivas teóricas quanto ao enquadramento etário da adolescência, no
ponto de vista de alguns autores, com o intuito de se alcançar um ponto em comum, como tal,
esta fase de crescimento ocorre entre os 14 e os 24 anos, já Erickson, por sua vez, traça o
período da adolescência num intervalo que abrange os 12 e os 18/20 anos de idade, altura em
que o jovem “vai adquirir uma identidade psicossocial”.
Surge, então, a necessidade de o adolescente reorganizar a ligação que mantém com os seus
pais com o intuito de dar continuidade ao de crescimento e construção de identidade
propriamente dita. Este desenvolvimento denominado, como um duplo desafio, pretende
resultar numa separação e conquista de autonomia por parte do adolescente, (Benavente,
2009).
É durante este período que o jovem passa mais tempo junto dos seus pares do que com os seus
pais, tendo esta alteração como consequência alguns atritos e conflitos domésticos. A
abordagem relativamente à definição teórica da adolescência deve ter em conta que, mais do
que um processo de alteração e maturação neurológica e física, o adolescente é acima de tudo
preparado, durante este período, para se adaptar à sua sociedade a sobreviver à mesma.
2.1.2. Autonomia
A Sociedade, enquanto influência extrínseca na evolução do jovem ao longo da adolescência
acaba por desempenhar um papel fulcral, juntamente com a evolução biológica, no
posicionamento cronológico do adolescente respectivamente à definição do seu ser e à sua
caracterização social (criança vs. adulto), (Avanzini, 1978).
Do ponto de vista social, a definição concreta da adolescência não deve ser vista apenas
considerando o aspecto biológico, mas, antes, olhada com base dos limites “eminentemente
sociais e culturais, traçados pela sua capacidade de participação na produção e reprodução da
própria sociedade”. (Avanzini, 1978).
2.1.3. Identidade
Sendo a adolescência um processo de maturação, física e psicológica, que prepara o
adolescente para caminhar autonomamente na sociedade e contribuir para a sua manutenção e
sobrevivência este mesmo processo acaba por ter um duplo efeito de incutir intrinsecamente
no adolescente uma mescla de sentimentos que contribuirão para a formação das denominadas
“crises” da adolescência, (Cruz et al., 1984; Fleming, 1993).
O adolescente encontra nos seus pares uma forma de neutralizar a sua ansiedade, visualizando
neles o reflexo das suas dificuldades.
Desta forma, procurou-se definir um conjunto de tarefas mais objectivas e precisas para os
técnicos na intervenção junto de menores agentes de actos criminais (Reforma do Direito de
Menores, 1999, p. 300)
A crise da identidade chega então até ao jovem como sendo apenas mais uma crise que o
adolescente terá de ultrapassar. Embora a própria palavra “crise” dê uma conotação negativa
ao novo processo de desenvolvimento juvenil, a verdade é que a forma como o jovem alcança
a resolução de uma crise em cada estádio “determinará o processo de crescimento saudável”
(Erikson, cit. in Sprinthall & Collins, 2008, p.195).
Pois cada estádio é considerado um potencial ponto de viragem, podendo resultar num
desenvolvimento saudável através da resolução positiva da crise. A forma como nos vemos a
nós mesmos e o modo como somos vistos pelos outros constitui a base da nossa personalidade
adulta, que se encontra em contínua construção e que poderá surtir efeitos futuros, mais
concretamente na criação de uma “sólida identidade pessoal” ou, por oposição, numa
“identidade difusa” (Sprinthall & Collins, 2008, p.200).
A adolescência acaba por se tornar num período de descobertas e desafios que possibilitarão
uma maturação gradual, contribuindo, para isso, o contacto e as relações que o jovem
desenvolverá com o meio em que se encontra inserido.
Este desejo de experimentar e viver, emanados pelo jovem, contém sempre “os respectivos
opostos e inclui também as experiências de insucesso”. Perante esta necessidade de passar
limites como forma de conhecer a complexidade do ambiente que o rodeia, o confronto.
XXIII
O termo delinquência não deve ser utilizado na área da psicopatologia, mas, sim, na da
criminologia, por referir-se a uma “transgressão da lei”, sendo o delinquente “o transgressor
das normas da sociedade”, (De Matos (2002, p.55).
O acto delinquente é “um acto que infringe a lei” considera-se que “delinquir significa
cometer delito ou falta em relação à sociedade, em desrespeito pelo que está legalmente
instituído”, (Matos, 2009 cit. in Ribeiro 2009, p.19),
Assim, pretende-se dar a conhecer as mais recentes teorias, no que respeita à avaliação da
capacidade de discernido adolescente, pois é com base nestas que se formulam (ou deveriam
formular) as teorias que dão origem a leis tutelares e de prevenção da delinquência.
Para, além disto, considera-se igualmente que os jovens tomam decisões apressadamente, não
ponderando acerca das consequências que daí advenham, sendo estas atitudes resultado da
inexperiência relativamente ao raciocínio e ponderação de determinadas situações.
XXIV
Refere que a causa ao nível individual da delinquência juvenil é atribuída a certos factores de
cariz interno do indivíduo, como os factores psicológicos e biológicos influenciados pelos
ambientais.
Constatou-se que a baixa auto-estima tem uma grande influência para o surgimento da
delinquência; ou se ainda o jovem ou adolescente se sente excluído de certas oportunidades
leva a que os mesmos tomem atitudes hostis, (Winnicott, cit. in Pral 2007),
XXVI
Considerou que o surgimento das emoções de raiva e ira durante a infância aumentaria ou até
mesmo diminuiria o aparecimento de condutas delinquentes.
Os pais devem de certa forma acompanhar o desenvolvimento de seu filho, sempre, sobre
tudo quando se manifesta o inicio da crise moral, devem defender acerrimamente a questão da
moral defendendo o bem do mau, e esclarecendo seus valores, sem encafuar o certo do errado,
isso é uma atitude cómoda que pode influenciar o seu modo de ser, e libertar-se de muitos
comportamentos maquiavélicos (Campos, A. 2014).
Aos pais, cabe esclarecer aos filhos que a vida é um linear em busca do desenvolvimento, e
que todo caminho prevê chegar ao um fim, e a vida não é uma eterna competição. Neste
sentido, é importante que os pais tentem colocar-se no lugar dos seus filhos, sentindo todo
aquele aparato, das suas tremendas doidices ou confusões, a fim de obter directrizes
abonatórias, conciliadoras e orientadoras que sejam benéficas á família como parte de um
todo (Campos, A., 2014).
É papel dos pais conversar sobre as dificuldades que os filhos vão enfrentando, porque são
poucos pais que conseguem confabular com o filho adolescente, desanima perante as muitas
observações negativas a seu respeito e sobre a maneira de educar, sem perceber que nada
disso é verdadeiro, pois que o filho precisa muito dos pais, por isso não pode haver por partes
dos pais a questão de serem os donos da verdade absoluta, é preciso conversar para chegar a
um acordo (Campos, A., 2014).
Para a presente investigação optou-se pela utilização de um método qualitativo com o intuito
de proceder-se à elaboração das deduções específicas ou através de uma variável de inferência
precisa (Bardin, 1977). Na utilização deste método, os investigadores qualitativos visam obter
os dados e informações desejadas a partir do seu ambiente natural, primando pela qualidade
da informação obtida ao invés da quantidade que dela possa resultar. O método qualitativo
permite um procedimento mais intuitivo, mas também mais maleável e mais adaptável
(Bardin, 1977).
O trabalho foi de forma exploratória, na qual permitiu a maior familiaridade com o objectivo
de estudo, torna-lo explícito ou na construção das hipóteses. Também de forma mista, onde a
medida que procurou obter e expor os dados representativos do problema.
Quanto à natureza a pesquisa é aplicada, pois segundo (Marconi & Lakatos, 2002), a pesquisa
aplicada tem como objectivo gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidas à solução
de problemas específicos.
3.2. População
De acordo com Vergara & Sylvia C. (1997), o universo ou população, é o conjunto de
elementos que possuem as características do objecto do estudo. Onde foi feito o estudo da
população do Bairro Mudzingadzi-Cidade de Chimoio em um total de 30, com idades que
compreendem 14-18 anos. Este número refere aos adolescentes com manifestações de
delinquência e que são residentes neste Bairro. Com o intuito de se obter uma maior
heterogeneidade de discursos, o universo de participantes será constituído por um total de 30
jovens (15 rapazes e 15 raparigas) que integram uma faixa etária compreendida entre os 14 e
os 18 anos, altura em que são já possuidores da capacidade de reflexão necessária para
responder às questões que se colocam com o presente estudo. O grupo de participantes
apresentados devem encontrar-se a frequentar os três anos de escolaridade (10ª, 11ª,12ª classe,
institutos ou universidades) que compõem o ensino secundário, designadamente e institutos
de formações ou universidades, todos pertencentes ao Bairro Mudzingadzi-cidade de
Chimoio.
3.3. Amostra
A amostra, ou população amostral, é uma parte do universo escolhido ou seleccionada a partir
de um critério de representatividade, (Vergara & Sylvia C. 1997). A amostra será uma parte
da população num total de 20.
E0 = 0,05
N= 30 (Tamanho da população)
n = ?Tamanho da amostra)
1 N n0
1 E0 n0 2
n
( E0 ) N n 0
1 30 60
E0 1 0,95 n0 n
(0,05) 30 60
E 0 0,05 n0 20 n 20
Esta técnica visa garantir que a amostragem seja seleccionada no local onde será escolhida a
população em estudo, na qual foi seleccionada no Bairro Mudzingadzi, adolescentes e jovens.
Com o objectivo de obter dados que confrontado com as literaturas revistas obter-se a os
resultados. O critério de selecção da amostra, para o estudo foi por conveniência, na qual
garantiu que a amostragem fosse seleccionada no local onde estava indicado o estudo do
fenómeno e que, o número total da amostra em 20 residentes daquele Bairro.
Questionário
O sucesso e o valor de uma investigação dependem da qualidade do questionário usado. Duas
qualidades a considerar: validade e fidelidade. Um questionário é válido se medir o que
pretende medir e é fielse mede de uma maneira consistente.
Formulário de um Questionário
Gil, (2008), define formulário como sendo "uma lista formal, catálogo ou inventário destinado
à colecta de dados resultantes quer da observação, quer de interrogatório, cujo preenchimento
é feito pelo próprio investigador, à medida que faz as observações ou recebe as respostas, ou
pelo pesquisado, sob sua orientação".
Trata-se de uma escala com um total de 35 itens, avaliados a partir de uma escala de Likert de
3 pontos, constituída por 6 subescalas: Roubo ou Furto, Crimes Relacionados com Drogas e
Álcool (6 itens), Agressão (4 itens), Vandalismo (4 itens), Crimes em Contexto Escolar (4
XXXIII
Entrevista
A entrevista é um método de recolha de informações que consiste em conversas orais,
individuais ou de grupos, com várias pessoas seleccionadas cuidadosamente, cujo grau de
pertinência, validade e fiabilidade é analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de
informações. Através de um questionamento oral ou de uma conversa, um indivíduo pode ser
interrogado sobre os seus actos, as suas ideias ou os seus projectos. Previamente, a entrevista
carece de um propósito (tema, objectivos e dimensões) bem definido. De seguida, a amostra
dos indivíduos a entrevistar deve ser seleccionada segundo métodos representativos da
população ou de oportunidade, (Bardin, 1977).
Análise de conteúdo
A análise de conteúdo foi outro dos instrumentos utilizados na condução desta investigação
através da qual será feita a análise do corpus (grupo alvo). Este meio de análise “é um dos
mais importantes métodos de investigação em ciências sociais”, considerado por ser uma das
técnicas mais comuns na investigação empírica, que “permite fazer inferências, válidas e
replicáveis, dos dados para o seu contexto”.
De realçar ainda que a análise de conteúdo “é umas das técnicas que pode incidir sobre
material não-estruturado, adaptando-se ao corpus de entrevistas que será utilizado na presente
investigação, (Bardin, 1977).
3.8. Procedimento
A recolha de dados junto dos jovens e adolescentes decorreu em Junho de 2021 e foi realizada
através do contacto directo com o pedido de autorização ao secretário do bairro,
consentimento dos pais dos menores e aceitação dos adolescentes e jovens. A todos os
participantes foi garantido o anonimato e confidencialidade no estudo.
XXXV
CAPITULO IV.
Estão apresentados dados e resultados referentes ao estudo dos factores psicossociais que
influenciam na delinquência juvenil no Bairro Mudzingadzi-Cidade de Chimoio, também
analisados.
Masculino 50 10
Feminino 50 10
Total 100 20
O gráfico.2 acima apresenta a percentagem das idades dos adolescentes na qual dos 20
adolescentes e jovens que corresponde a 100%, 50% de adolescentes e jovens equivalentes a
10 do sexo masculino e 50% dos entrevistados que equivale a 10 do sexo feminino, o que
indica igualdade na percentagem de jovens e adolescentes envolvidos em actos de
delinquência.
Primário 3 15%
Secundário 13 65%
Universitário 4 20%
Total 20 100%
A tabela 3 acima apresenta o nível de escolaridade dos adolescentes e jovens na qual dos 20, 3
são do nível primário, 13 do nível secundário e 4 do nível superior, o que indica a
predominância de jovens envolvidos em actos de delinquências com o nível secundário.
O gráfico.3, acima ilustra a percentagem do nível de escolaridade dos adolescentes dos quais
20 adolescentes e jovens, que corresponde a 100%, 15% equivalente a 3 são do nível
primário, 65% equivalente a 13 dos entrevistados são do nível secundário e 20% que equivale
a 4 jovens são do nível universitário, o que indica a maior predominância de jovens
envolvidos em actos anti-sociais com o nível secundário.
A tabela 4 acima ilustra as respostas dos adolescentes e jovens sobre pergunta 5 parte I, que
indica a não existência de um núcleo de combate contra drogas no bairro Mudzingadzi-Cidade
de Chimoio, pois os 20 entrevistados responderam com insatisfação a questão. Mostrando
desta forma um relaxamento da parte das estruturas do bairro sobre aspectos ligados a
delinquência.
Tabela 5: Dados Descritivos sobre comportamentos observados e vividos pelos adolescentes e jovens
no convívio familiar e social.
Na questão 4, dos 20 entrevistados os 5 motivos que os levam a agir de forma agressiva, 12-
60% apontaram o Efeito de álcool 16-80% pessoas, 12-60% indicaram as Humilhações, 14-
70% indicaram as Provocações, 9-45% indicaram a Influência social, 10-50% indicaram o
Mau humor, e 8-40% apontaram as Mentiras. Seguido dos motivos com menor número de
causa de comportamentos agressivos, nos quais 5-25% indicaram a Traição, 4-20% indicaram
XLI
converge com Negreiros (2008), estes comportamentos podem ser de oposição, incluir roubo,
violência física, crueldade e fugas, estando o indivíduo em constante conflito com o outro.
Na subescala de crimes relacionados com drogas e álcool (Tabela 7), entre os adolescentes e
jovens do bairro Mudzingadzi, o item números mais elevados é “Compraste bebidas
alcoólicas?” com 19 casos, onde 1 resposta foi frequentemente e 18- 90% algumas vezes.
Seguido de “Bebeste bebidas alcoólicas em sítios públicos (exemplo: em discotecas)?” com
14 casos. O item”Já vendeu drogas a outras pessoas”com 7-35% de casos igualmente com o
item “Guiaste um carro ou mota quando estavas bêbado/a“?
Os itens com menos casos são “Usaste drogas duras? (exemplo: cocaína ou heroína) ” e
“Fumaste cigarro” ou cannabis (suruma)“erva”?. Estes resultados demonstram uma
normalização de alguns comportamentos ligados à ingestão e compra de bebidas alcoólicas
por parte de menores. Parece não ser falta de conhecimento de que este tipo de
comportamentos infringe a lei, mas sim um confronto para com a autoridade.
Para Perista, Cardoso, Silva e Carrilho (2012) no que concerne ao consumo de substâncias os
jovens das zonas urbanas têm tendência para o consumo de álcool elevado e os jovens das
zonas rurais é maior o consumo de cannabis.
Na subescala de agressão (Tabela 8), entre os adolescentes e jovens, o item com casos mais
elevados é “Usaste a força para conseguir coisas de outras pessoas (ex.: dinheiro)?” com 10
respostas de algumas vezes. Os restantes itens mostram números muito reduzidos. Estes
resultados expõem que os jovens e adolescentes não praticam com tanta frequência
comportamentos ligados à agressão.
Na subescala de vandalismo (Tabela 9), entre os adolescentes e jovens, o item com número de
casos mais elevados é “Estragaste de propósito coisas públicas (ex.: jardins, caixotes do
lixo)?” com 14 casos correspondentes a 70%. Seguido de “Estragaste de propósito material da
escola?”, com 13 casos. O item com menor numero de casos é “Ateaste ou acendeste de
propósito um fogo em objectos pessoas ou dos outros?” com 9 casos e “Estragaste de
propósito coisas de outras pessoas (ex.: carro, partir vidros)?”, onde apesar da maioria das
respostas se situar no nunca, existem 6 no algumas vezes. Com estes resultados, admitimos
como hipótese explicativa que apesar do conhecimento dos adolescentes e jovens do que é
XLIV
errado, estes continuam a adoptar comportamentos ligados ao estrago de algo pela busca de
sensações de prazer.
Tabela 10. Dados Descritivos da Subescala de crimes relacionados com Crimes em contexto escolar
Tabela 11. Dados Descritivos da Subescala de crimes relacionados com Perturbação da ordem pública
não pagar nos transportes públicos e barracas, fazer telefonemas a ameaçar e a insultar e
visualização de conteúdos impróprios, esta subescala é uma das que contém mais respostas
ligadas ao algumas vezes. O que nos leva ao encontro de Campos, A. (2014), quando referiu
diz que a qualidade das relações precoces e o processo de vinculação na relação Mãe-Filho
parecem ser fundamental na estruturação e na organização da personalidade do ser humano. É
papel dos pais conversar sobre as dificuldades que os filhos vão enfrentando para evitar
comportamentos delinquentes.
crimes relacionados com drogas ou álcool (tabela 7), os resultados indicam que os jovens e
adolescentes são propensos a crimes, como por exemplo roubo a casas, lojas e normalização
de comportamentos ligados à ingestão e compra de bebidas alcoólicas por parte de menores.
Em sentido diverso parecem banalizar os crimes de furto monetário, bens materiais, compra e
consumo de bebidas alcoólicas o que mostra fraca supervisão parental. Confirmando assim a
hipótese. Na qual converge com Negreiros (2008), estes comportamentos podem ser de
oposição, incluir roubo, violência física, crueldade e fugas, estando o indivíduo em constante
conflito com o outro.
Na subescala de agressão (Tabela 8), resultados expõem que os jovens e adolescentes não
praticam com tanta frequência comportamentos ligados à agressão.
Na subescala de crimes em contexto escolar (Tabela 10), há maior número em: faltaste às
aulas sem justificação, e envolvimentos em lutas aos pares ou entre grupos. Estes resultados
apontam para uma maior frequência de comportamentos de lutas nos adolescentes e jovens.
Estes comportamentos referem-se ao historial familiar, comportamentos anti-sociais ou
criminais das pessoas próximas aos jovens e adolescentes, conflitos familiares, nível
socioeconómico deficitário, figura paterna violenta, agregados familiares defeituosos.
Validando deste modo a hipótese básica 2.
Corroborando com Campos, A. (2014), quando referiu diz que a qualidade das relações
precoces e o processo de vinculação na relação Mãe-Filho parecem ser fundamental na
estruturação e na organização da personalidade do ser humano. É papel dos pais conversar
sobre as dificuldades que os filhos vão enfrentando.
Este trabalho é o resultado de um estudo sobre a delinquência juvenil, temática cada vez mais
actual na nossa sociedade, com o objectivo de conhecer os factores psicossociais que
influenciam a delinquência juvenil em adolescentes e jovens no Bairro Mudzingadzi- Cidade
de Chimoio. Geralmente é na adolescência que surge o pico destes comportamentos. Para
Benavente (2002), a relação entre transgressão e adolescência é um fenómeno natural, pois a
primeira torna-se essencial ao desenvolvimento, tanto no crescimento físico como para
adquirir novas formas de socializar.
A maior afluência de comportamentos considerados de delinquência juvenil é atribuída aos
16-18 anos, pois é nesta fase que o individuo passa por uma remodelação interior e forma os
seus valores e a sua personalidade.
Quanto aos factores psicossociais que lhe influenciam identificam-se os factores individuais,
como ambientais (influências sociais) e psicológicos (alteração no funcionamento cognitivo
por uso de substâncias psicoativas), sobre tudo pelo uso de drogas, falência da supervisão
parentais, fácil acesso das drogas entre outros.
É de referir que estes factores são constantes na vida do jovem, pois ocorrem no seio da sua
realidade envolvente, ainda que um bom suporte individual, familiar ou social, facilmente
contribua para ultrapassar estas situações. Situam-se aqui aspectos como sejam o
XLVIII
temperamento e a forma como a família lida com o jovem, a forma deste a encarar
(motivação), o grupo de amigos, o bairro onde vive e as situações que presencia.
O conhecimento do modo como se manifestam estes factores é oportuno para que se crie
mecanismos de prevenção e intervenção. Ora, o que este projecto intencionou foi elaborar
uma proposta de investigação a fim de utilizar os possíveis resultados obtidos através da
metodologia aplicada para a concessão de tais mecanismos preventivos.
No estudo verifica-se que as subescalas de vandalismo, roubo ou furto e crimes relacionados
com drogas e álcool tornam-se significativamente positiva e forte com a idade.
De acordo com a investigação, nota-se que a delinquência juvenil na sua maioria é
influenciada pelos comportamentos anti-sociais das pessoas próximas aos jovens e
adolescentes pois o próprio histórico criminal dos pais ou pessoas próximas pode funcionar
como preditor da prática delinquente, conflitos familiares, nível socioeconómico deficitário,
figura paterna violenta, e agregados familiares defeituosos. Entretanto, de acordo com a
literatura apresentada, verifica-se ainda um conjunto de factores relacionados com o uso de
drogas e falência da supervisão parental, sem deixar de lado o fácil acesso das drogas.
5.1. Sugestões
Ao nível grupal
Promover actividades de grupo centradas numa intervenção ao nível cognitivo-
comportamental, que de um modo geral actuarão na regulação de estados emocionais. As
abordagens de intervenção que partilham o objectivam geral de promover diferentes
aprendizagens de competências sociais, de resolução de problemas (conflito interpessoal), do
controlo do stress, de negociação de conflito, raciocínio crítico e comunicação.
Ao nível escolar
Implementar nas “Escolas do bairro ou ao seu redor” um Clube que ira proporcionar
actividades extras. Que serão realizadas uma vezes por semana/ou mês. Com o objectivo de
promover uma atitude de curiosidade científica e desenvolver o espírito crítico e criativo nesta
área, em colaboração, com professores de Ciências Naturais ou Biologia.
Nisto se promoverão competências e prevenção de consumo de substâncias
psicoativas centrando-se nos factores sociais e psicológicos promotores do consumo
ou abuso, ou e outras actividades relacionados a actos delinquíveis, através do
desenvolvimento de competências sociais e de comunicação e competências de
resistência à pressão social (grupo de pares) para fumar, beber álcool ou usar drogas.
Serão criadas sessões, dependendo do tempo disponível, para vários módulos
sugeridos. Será aconselhado o apoio e participação dos pais, não só pelo envolvimento
nas actividades de interesse dos filhos como também actuar numa vertente informativa
a esta população.
Desenvolver a capacidade de análise de uma situação para emitir um juízo acerca de
temas desenvolvidos, incluir-se-á durante a semana “aulas de reforço ou seja temas
transversais”, em sala de aula, que visam, aumentar a eficácia do programa. Neste caso
incidirá sobre as actividades que vão sendo desenvolvidas. Nomeadamente, a
importância da conservação ambiental, a prevenção de consumo de substâncias, os
benefícios da actividade física, seja a dança ou outras actividades desportivas ou de
LII
6. Referência Bibliográfica
AVANZINI, G. O tempo da adolescência. Lisboa: Edições 70, 1980.
BARBETA, & PEDRO A. "ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS".
Editora da UFSC.1994.
BARDEN, L. Analise de conteúdos. Lisboa: 70,1977;
BENAVENT, R. Delinquência Juvenil: Da disfunção social a psicopatia. 2009.
BENAVENTE, R. Delinquência Juvenil: da disfunção social à psicopatologia,
Análise Psicológica, 4 (XX): 637-645.2002.
CAMPOS A. Delinquência juvenis, (s.ed.), Luanda. 2014.
FARRINGTON, D. Factores de Risco para a Violência Juvenil. Violência nas Escolas
e Políticas Públicas. In Debarbieux, E., &Blaya, C. (Eds.). Brasília: Unesco, 2002.
FERREIRA, C. A Cor da Delinquência? Articulações entre etnia cigana, a família e a
escola. (Tese de Mestrado). Instituto de Ciências Sociais: Universidade do Minho,
2013.
FERREIRA, P. Delinquência Juvenil, família e escola. Análise social 32 (143): 913-
924, 1997.
FLEMING, M. Adolescência e autonomia: O desenvolvimento psicológico e a relação
com os pais. Porto: Edições Afrontamento. 1993
GIL, A. C, Métodos e técnicas de pesquisa social 4ª Edição, São Paulo: Atlas, 1994.
LAKATOS, E M, MARCONI, M. D. A. Metodologia do trabalho científico. Ed:
Editora Atlas, São Paulo, 2001.
LIII
APÊNDICES
Universidade Púnguè
Chimoio
Foi-me assegurado a confidencialidade deste estudo e que a qualquer momento o menor sob
minha responsabilidade poderia recusar a participação sem ter para isso qualquer tipo de
prejuízo. Concordo que os dados recolhidos sejam analisados pelos investigadores que
estejam envolvidos no presente estudo.
Data:___/___/2021
Local:________________
______________________ _________________________
O Responsável O Investigador
Universidade Púnguè
Chimoio
A delinquência juvenil tem crescido nos últimos anos, com número decasos
assustadoras no país, estes actos que podem ter como causas, uma série de factores.
Sendo um assunto que vem sendo discutido amplamente por se tratar de acto criminoso
além de provocar uma alteração da consciência do indivíduo conduzindo nos actos
delinquíveis. A entrevista visa inquerir os adolescentes e jovens do Bairro
Mudzingadzi-Cidade de Chimoio.
LVII
PARTE I
1. Qual é o Género?
Feminino
Masculino
2. Qual a idade?
3. Qual é a Religião
Primário
Secundário
Universitário
PARTE II
3. Já viste algum tipo de violência entre os teus pais, e irmãos? (agressões e insultos)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
LVIII
4. Mencione pelo menos cinco (5) causas que te leva a agir maneira agressiva.
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______________________________________________________________________
5. Pode dizer o que deve ser feito para mudar os comportamentos errados?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____________________________________ ___________________________________
Universidade Púnguè
Chimoio
Agressão
Participaste num roubo usando a força ou uma arma?
Usaste a força para conseguir coisas de outras pessoas
(ex.: dinheiro)?
Estiveste envolvido num acidente e carro, bicicleta ou
de mota e a seguir fugiste?
Andaste armado/a ou usaste algum tipo de arma (ex.:
faca ou pistola)?
Vandalismo
Estragaste de propósito material da escola (ex.:
cadeira, porta)?
Estragaste de propósito coisas públicas (ex.: jardins,
caixotes do lixo)?
Estragaste de propósito coisas de outras pessoas (ex.:
carro, partir vidros)?
Ateaste ou acendeste de propósito um fogo em
objectos pessoas ou dos outros?
Crimes em contexto escolar
Faltaste às aulas sem justificação?
Envolveste-te em lutas entre grupos?
Bateste em alguém?
LX