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MANUAL

DE CONCEPÇÃO DE
MATERIAIS GRÁFICOS
E DIGITAIS

INSTITUTO
FEDERAL
Triângulo Mineiro

VERSÃO 1.0 • AGOSTO/2021


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

APRESENTAÇÃO
Inspiração: é a primeira coisa que se costuma pensar quando o assunto
é uma ilustração chamativa, uma combinação de cores estimulante, um
vídeo envolvente. Transpiração: é a principal responsável por uma
criação bem-sucedida.

Embora aparentem estar tão distantes, as ciências mais exatas guardam


algumas similaridades com a ciência da criação. Assim como na matemática,
o mesmo número pode ser alcançado por tantas operações diferentes, um
conceito pode se materializar pelos mais diversos tons de tinta ou agrupa-
mentos de bits. Em ambos os casos, ainda é necessário que um método seja
utilizado e que o responsável por essa conta tenha plena consciência do que
está fazendo. Uma boa ideia sempre será bem-vinda ao processo, mas
múltiplos conhecimentos e energia bem direcionada são fatores determi-
nantes para resolver uma equação.

O Manual de Concepção de Materiais Gráficos e Digitais indica soluções que


conferem identidade unificada às criações elaboradas em todas as unidades
da instituição, facilitando o seu reconhecimento por meio da padronização
de determinados elementos. Além disso, traz orientações e boas práticas
que garantam o atendimento à legislação vigente, o melhor aproveitamento
de recursos, a adequação às plataformas utilizadas, a acessibilidade do
conteúdo e o respeito à diversidade e aos direitos humanos.

Como toda ciência, a criação evolui e precisa responder a novos desafios. Por
isso, este manual não esgota o tema, mas pavimenta caminhos, tornando
mais eficiente a jornada em direção a resultados mais efetivos.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

SUMÁRIO
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1 • PROCESSO DE CONCEPÇÃO ................................................................................ 04 2.8 • Direitos de uso de imagem e som de voz ............................................................... 16
1.1 • Levantamento de necessidades ..................................................................................... 04 2.9 • Fontes de uso livre e proprietário .................................................................................. 17
1.2 • Solicitação formal ...................................................................................................................... 04 2.10 • Imagens, áudios e vídeos de uso livre e proprietário .................................. 18
1.3 • Planejamento ................................................................................................................................ 04
1.4 • Execução .......................................................................................................................................... 05 3 • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS GRÁFICOS .......................... 19
1.5 • Aprovação ........................................................................................................................................ 05 3.1 • Formatos de artes impressas ............................................................................................. 19
1.6 • Revisão ............................................................................................................................................... 05 3.2 • Resolução ........................................................................................................................................ 22
1.7 • Fechamento de arquivo ........................................................................................................ 06 3.3 • Modo de cor ................................................................................................................................... 22
1.7.1 • Gerenciamento de cores ........................................................................................ 06 3.4 • Formatos de artes impressas mais utilizados no IFTM ................................. 23
1.7.2 • Margem de segurança, sangria e marcas de corte ........................... 07
1.7.3 • Prova física e prova digital ..................................................................................... 08 4 • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS DIGITAIS ............................. 24
1.7.4 • Checklist ao fechar um arquivo ........................................................................ 09 4.1 • Recursos para imagens ......................................................................................................... 24
1.8 • Produção ........................................................................................................................................... 10 4.2 • Recursos para vídeos .............................................................................................................. 25
1.9 • Conferência ..................................................................................................................................... 10 4.3 • Recursos para mídias sociais ............................................................................................ 26
1.9.1 • Acompanhamento dos trabalhos junto ao fornecedor ................... 10 4.3.1 • Facebook ............................................................................................................................ 27
1.9.2 • Etapas para conferência dos materiais entregues .............................. 11 4.3.2 • Instagram .......................................................................................................................... 30
1.10 • Distribuição e/ou divulgação ........................................................................................... 11 4.3.3 • Twitter .................................................................................................................................. 32
1.11 • Análise e/ou monitoramento ............................................................................................ 11 4.3.4 • YouTube .............................................................................................................................. 34
1.12 • Arquivamento ............................................................................................................................... 12 4.4 • Recursos para portal institucional ................................................................................. 35
4.5 • Recursos para e-mail .............................................................................................................. 36
2 • CONVENÇÕES E OBRIGAÇÕES LEGAIS ........................................................... 12 4.6 • Formatos de artes digitais mais utilizados no IFTM ........................................ 37
2.1 • Recursos audiovisuais .............................................................................................................. 12
2.2 • Uso de marcas .............................................................................................................................. 13 5 • INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE ............................................................................. 39
2.3 • Instrução normativa de uso da marca IFTM .......................................................... 13 5.1 • Diversidade ...................................................................................................................................... 39
2.4 • Manuais de aplicação .............................................................................................................. 13 5.2 • Uso de padrões de acessibilidade ............................................................................... 39
2.5 • Convenções para assinatura de peças ...................................................................... 14 5.2.1 • Portal e hotsites institucionais ........................................................................... 40
2.6 • Recomendações de instâncias superiores ............................................................. 15 5.2.2 • Mídias sociais ................................................................................................................. 40
2.7 • Licitação de serviços gráficos ........................................................................................... 15 5.2.3 • E-mail institucional ...................................................................................................... 41

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5.2.4 • Impressos ........................................................................................................................... 41 6.6 • Enquadramentos para fotografia e vídeo ................................................................ 53


5.2.5 • Sinalização ......................................................................................................................... 41 6.6.1 • Regra dos terços .......................................................................................................... 53
5.3 • Recursos de acessibilidade mais comuns .............................................................. 42 6.6.2 • Planos .................................................................................................................................. 54
5.3.1 • Audiodescrição .............................................................................................................. 42 6.6.3 • Ângulos ............................................................................................................................... 55
5.3.2 • Braile ..................................................................................................................................... 42 6.7 • Chroma key ..................................................................................................................................... 56
5.3.3 • Descrição ........................................................................................................................... 43 6.8 • Tipos de audiovisual ................................................................................................................ 58
5.3.4 • Legenda ............................................................................................................................. 43 6.8.1 • Comunicado oficial ..................................................................................................... 58
5.3.5 • Libras .................................................................................................................................... 44 6.8.2 • Documentário ............................................................................................................... 60
6.8.3 • Institucional ..................................................................................................................... 63
6 • TÉCNICAS PARA CRIAÇÃO ..................................................................................... 45 6.8.4 • Informacional ou publicitário ............................................................................. 64
6.1 • Princípios para elaboração de layout .......................................................................... 46 6.9 • Pós-produção para audiovisual: montagem, edição e finalização ...... 65
6.2 • Psicologia das cores ................................................................................................................ 46 6.10 • Erros mais comuns e como evitá-los ...................................................................... 66
6.3 • Tipografia .......................................................................................................................................... 47
6.4 • Teaser ................................................................................................................................................. 50 GLOSSÁRIO ......................................................................................................................... 69
6.5 • Chamada para ação .................................................................................................................. 51
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 70

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1 • PROCESSO DE CONCEPÇÃO para planejar essa comunicação. Recomenda-se procurar a comissão de


comunicação ou a DCSE a partir da formação da comissão para o evento a fim
de que seja encaixado no calendário de eventos do campus ou do instituto.
O processo de concepção de materiais gráficos e digitais deve seguir procedi-
mentos, que vão desde a identificação das necessidades a serem atendidas Outros: editais, divulgação, campanhas e outras ferramentas
até a manutenção de um acervo histórico do que foi produzido. Abrange as demais ações de comunicação como produção e divulgação de
conteúdo que não sejam contempladas pelas opções “Peças de
Comunicação”, “Páginas Eletrônicas” ou “Eventos”, mas que, ainda assim,
1.1 • Levantamento de necessidades necessitem de um maior esforço de comunicação. Nesse grupo, estão ações
em formatos variados, mas que têm em comum demandarem especial
O levantamento das necessidades de comunicação deve partir da definição esforço por parte da equipe de Comunicação para sua concretização, como
do público-alvo e de que meios serão necessários para atingir esse público o desenvolvimento de campanhas de comunicação, a produção de conteú-
identificado pelo setor ou comissão que realiza a demanda. do em vídeo (quando necessário e viável) ou o relacionamento direto com
veículos de comunicação.
As áreas precisam indicar suas necessidades de comunicação, subdividindo-as
em quatro grandes grupos: Cabe ressaltar que a equipe de Comunicação reconhece que a previsão de
demandas é algo fluido e que, como todo planejamento, pode sofrer altera-
Peças de comunicação ções.
Opção utilizada para demandas que envolvam diagramação de peças
gráficas impressas ou digitais em formatos diversos (como relatórios,
cartilhas, revistas, cartazes, banners, folders, folhetos) para posterior divulgação 1.2 • Solicitação formal
nos canais oficiais do IFTM, redes sociais e/ou encaminhamento pontual aos
públicos diretamente interessados. As solicitações de comunicação devem ser feitas através de abertura de
chamado no módulo Gestão de Serviços e Solicitações (GSS), no VirtualIF, na
Páginas eletrônicas opção Serviços de Comunicação, Cerimonial e Eventos, detalhando todas as
As demandas classificadas como “Páginas Eletrônicas” abrangem desde a informações sobre a comunicação a ser feita.
reformulação de páginas já existentes até a criação de novas páginas tanto
em ambiente interno (VirtualIF) quanto externo (Portal institucional). Tal Os prazos para atendimento de cada tipo de demanda e o tipo de informação
esforço pode demandar, além da estruturação do espaço on-line, o layout da que deve ser prestada estão especificados no próprio sistema.
página e demais componentes gráficos, a revisão de textos e a divulgação do
novo conteúdo disponibilizado.
1.3 • Planejamento
Eventos
Para divulgação de eventos é preciso planejar se haverá necessidade de Todo material impresso ou digital, do simples folheto ao livro, é um objeto
comunicação dirigida (para público interno, externo ou ambos) e qual o prazo manufaturado; e deve-se ter em mente, ao planejá-lo, que a sua qualidade

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gráfica também está ligada à simplicidade e à estética, já que o objetivo Roteiro para audiovisual
primeiro é sensibilizar o usuário ou o leitor – por meio da forma – para o conteú- A primeira coisa a ser feita é escrever um resumo claro e conciso das ideias, o
do. Não se deve perder de vista, durante o processo de transformação de qual contenha os elementos principais que desenvolverão a linha narrativa. O
determinado conteúdo em uma publicação, duas partes fundamentais: o processo de colocar as ideias no papel possibilita melhor organização do
próprio conteúdo e o leitor. Todo o planejamento do trabalho tem de estar pensamento e revela lacunas e pontos fracos que devem ser corrigidos.
ligado ao objetivo de fazer chegar ao público-alvo a informação, da forma mais Depois de escolhida a ideia central, é necessário organizá-la da maneira mais
íntegra e clara possível. Para isso se dar de forma plenamente satisfatória, objetiva possível.
deve-se lançar mão de um bom projeto gráfico, cuja finalidade seja orientar
todo o processo.
Mais informações
Briefing
Briefing é um conjunto de informações ou uma coleta de dados passados em Para saber mais sobre roteiro, consulte o item Técnicas para criação > Tipos de
uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho, documento ou evento. audiovisual, na página 58 deste manual.
Deve produzir um roteiro de ação para criar a solução comunicacional, ou
seja, é como mapear o problema e, com as pistas identificadas, ter ideias para
criar as estratégias de comunicação. Um briefing eficaz deve ser breve,
contendo apenas informações relevantes e um muito extenso seria ruim por 1.5 • Aprovação
não ser seletivo, tornando o processo dispersivo. Já um briefing excessiva-
mente curto torna-se incompleto, dificultando o entendimento quanto aos
O processo de aprovação é feito a partir da análise do conteúdo demandado,
trabalhos a serem executados.
se ele se encaixa à linguagem mídia solicitada, se é claro e conciso, se tem
todas as informações necessárias, se atinge o público-alvo e se está dentro
Rascunho das condições de realização.
É produzido para desenvolver uma ideia embrionária e ter uma noção de
como ficará a peça de comunicação após a produção.
1.6 • Revisão
1.4 • Execução Revisão de Texto
O revisor corrige os erros gramaticais, sintáticos e gráficos. Se necessário, o
Editoração texto pode ser refeito ou melhorado, sofrendo alterações pertinentes na
Editoração é um conjunto de atividades profissionais especializadas e organi- estrutura frasal e na adequação vocabular, imprimindo-se, assim, clareza e
zadas, que engloba desde a preparação técnica de originais, revisão de forma e concisão ao enunciado e ao discurso.
de conteúdo, até a impressão. A editoração ocupa-se de todas as etapas nos
processos de edição e publicação de artigos, peças publicitárias e demais Revisão Geral
materiais gráficos para os mais diversos tipos de mídia impressa (jornal,
O material é verificado e conferido se todos os itens sobre recomendações
revista, livro, panfleto, cartaz, etc.) ou digital (e-books, sites, mídias sociais, etc.).
para entrega de originais foram cumpridos pelo editor técnico e/ou pelo

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autor. Após essa verificação, o revisor envia, se necessário, os originais com perdendo espaço para o PDF (que possui basicamente as mesmas caracte-
sugestões de ajustes e solicita os elementos que estejam faltando ou que rísticas), ainda é indicado para casos em que não se sabe se o programa de
impeçam o início do processo de editoração. O editor técnico ou o autor edição e o de leitura são da mesma plataforma, por exemplo.
atende às solicitações e responde aos questionamentos enviados pelo
revisor. Concluída essa etapa, o revisor editorial autoriza a continuidade do TIFF (Tagged Image File Format)
processo de editoração. Trata-se de um formato para armazenamento de imagens e fotos em alta
qualidade, por isso, é muito indicado para impressão justamente por evitar a
perda de qualidade. É suportado pela maioria (senão todos) os softwares
1.7 • Fechamento de arquivo gráficos e ainda permite a compactação de artes com fundo transparente. É
compatível com praticamente todos os sistemas de cores.
Arquivos abertos são aqueles que permitem modificações e alterações na arte
do projeto. Por exemplo, são arquivos deste tipo os documentos salvos em .AI PDF (Portable Document Format)
(Adobe Illustrator), .CDR (CorelDraw), .INDD (InDesign) e .PSD (Adobe Photoshop). Frequentemente utilizado, este é um padrão de captura e revisão de infor-
mações de mídia usado em escala global. Pode ser acessado por várias
Arquivos fechados são aqueles que devem ser enviados para a gráfica plataformas e aplicativos justamente por ser um arquivo flexível. O principal
justamente por serem o resultado final do processo de arte. Os principais tipos software que lê arquivos em formato PDF é o Adobe Reader. Por preservar o
de arquivos fechados são: layout, as fontes, os bitmaps e os gráficos com alta precisão, este formato é o
mais indicado para processos de editoração e impressão (revistas, jornais,
JPEG (Joint Photographic Experts Group) etc) e é recomendado salvar seu arquivo em PDF/X-1A.
Formato de arquivo raster ou bitmap, o JPEG possui alguns níveis de com-
pactação para web ou impressão. Entretanto, ele não é muito recomendado 1.7.1 • Gerenciamento de cores
para processos de impressão pelo fato de que este formato acaba resultan-
do em uma perda de informação e qualidade das imagens quando fechado o Os principais modos de cores utilizados são:
arquivo (além de alterações no tamanho do arquivo). Ele não suporta artes
com fundos transparentes mas tem suporte para os padrões de cor CMYK, RGB
RGB e Grayscale (escala de cinza). É um sistema de cores aditivo, ou seja, que adiciona cores para formar novas
cores, independentemente de luz externa. É utilizado em dispositivos
PNG (Portable Network Graphics) eletrônicos como televisões, monitores e smartphones. As três letras signifi-
Este formato tem suporte para artes com fundos transparente e proporciona cam suas cores primárias, vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). Sua
compactação de alta qualidade sem perdas de informação. Foi desenvolvido escala de cores é maior do que o CMYK e menor do que o Pantone. É fácil
para ser utilizado na internet e, por isso, não suporta o padrão de cor CMYK, não identificar cores RGB por sua combinação de cores, sempre composta por
sendo muito indicado para impressão. três números, variando entre 0 e 255.

EPS (Encapsulated Postscript) CMYK


Trata-se de um formato ideal para impressão, pois ele consegue incorporar É um sistema de cores utilizado em impressoras e fotocopiadoras. A sigla
bem tanto as informações em bitmaps quanto em vetores. Apesar de estar representa suas cores primárias, e significa ciano (Cyan), magenta (Magenta),

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amarelo (Yellow) e preto (blacK). A partir da mistura destes pigmentos é 1.7.2 • Margem de segurança, sangria e marcas de corte
possível reproduzir a maioria das cores do espectro. É fácil identificar cores
CMYK por sua combinação de cores, sempre composta pelas porcentagens São elementos utilizados em arquivos para impressão em gráfica.
de cada cor adicionada. No CMYK há dois tipos de pretos usados em produções
gráficas: preto puro/simples – somente o preto, ou seja, C = 0% M = 0% Y = 0%
Margem de segurança
K = 100%; preto composto ou calçado – mistura de amarelo, ciano, magenta e
Além de um elemento estético e para facilitar a leitura, é uma medida que
preto, ou seja, C = 100 M = 100% Y 100% K = 100% ou composição de diferentes
precisa ser considerada dentro dos limites de corte. É preciso adicionar uma
percentuais das cores CMYK.
margem de segurança interna impedindo que qualquer informação impor-
tante, como um texto ou uma imagem, seja também cortada. O texto deve
Pantone respeitar a margem de segurança para que, mesmo que haja qualquer
É uma empresa especializada em combinações de cores para artes gráficas. variação no corte, não haja qualquer prejuízo para o projeto.
O sistema de cores da Pantone baseia-se na mistura de diversos pigmentos
para criação de cores especiais, inclusive cores metalizadas. Esse sistema foi
Sangria
desenvolvido e padronizado ao longo dos anos, e se tornou referência no
Após o processo de impressão, o material é cortado (refilado) no tamanho
mercado de cores. Esse sistema possui uma gama muito maior que o RGB e o
correto. Mas o corte pode sofrer uma variação de até 3 mm. A forma correta
CMYK, por isso é complexo converter cores Pantone em CMYK. Contudo, é
de se lidar com essa variação é usar a sangria no documento. “Sangrar”
bastante simples converter uma cor CMYK em Pantone.
significa fazer a arte ultrapassar o limite do formato final. Todo elemento que
faz contato com as bordas (limites do material) deve ser sangrado, ultrapas-
Quando usar RGB, CMYK ou Pantone? sando em 3 mm a borda da página. Da mesma forma, deve-se adicionar uma
RGB deve ser utilizado sempre que o destino final de seu projeto for o meio margem de segurança interna de 3 mm para impedir que informações impor-
digital, ou seja, postagens em mídias sociais, e-mail marketing, imagens para tantes, como textos e logos, por exemplo, sejam cortadas.
web, entre outros.
Marcas de corte
CMYK deve ser utilizado quando precisar imprimir algo em papel ou outros São indicações de onde a arte termina, sinalizadas ao redor da prancheta de
materiais físicos de comunicação visual, ou seja, revistas, cartazes, banners trabalho, ou seja, a região em que o papel será cortado. Mas, ainda que seja
em lona, adesivos e impressos em geral. empregada em uma função essencial, é muito importante que se utilize essas
marcações, assim como a utilização da sangria, já que uma não substitui a outra.
Pantone deve ser utilizado quando o projeto tem cores específicas e a
impressão não pode ter diferença do material de referência, como as cores
de uma marca ou identidade visual institucional na pintura de uma fachada,
produção de camisetas ou objetos de plástico, entre outros.

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Modelo
1.7.3 • Prova física e prova digital

No fluxo de trabalho de imagens digitais, entre a captura e a impressão,


geralmente um documento é processado por uma série de equipamentos e
operadores. Devido às diferenças na forma como os equipamentos apresentam,
processam e reproduzem as cores, pode haver igualmente diferenças entre os
documentos originais e os reproduzidos. Além disso, os fatores humanos
também têm impacto, pois pequenas alterações efetuadas por um operador
podem resultar em grandes discrepâncias no fim do processo.

INSTITUTO De maneira geral, a prova consiste num contrato entre o cliente e a gráfica
FEDERAL para imprimir de maneira única depois de aprovada. A prova é considerada
Triângulo Mineiro um espelho do resultado final pretendido e pode ser utilizada como referên-
cia para avaliar a produção impressa. Se o produto final do processo de
impressão estiver suficientemente próximo da prova, é considerado contratu-
www.iftm.edu.br
almente aceitável. Por outro lado, se existirem discrepâncias significativas
entre as impressões e a prova, a sua resolução é de responsabilidade da
gráfica. A prova oferece um maior grau de satisfação, previsibilidade e
consistência.

A prova física ou prova contratual é uma referência tangível. É realizada a


produção de uma unidade do material contratado, considerada suficiente-
mente boa para antever as cores da impressão final. Infelizmente, o método
descrito revela-se muitas vezes inconveniente porque as impressoras podem
estar em mais do que um local remoto, os custos e o tempo de produção da
prova física podem ser altos.
INSTITUTO
FEDERAL
Triângulo Mineiro A prova digital é um método de prova alternativo, pelo qual o documento
de referência não necessita passar por todo o processo de impressão,
economizando tempo, insumos e mão de obra especializada. No sistema
www.iftm.edu.br
de prova digital, ocorre uma simulação da prova física. O documento é
impresso por uma impressora digital em alguns instantes logo após a
visualização num monitor de computador, gerando um ou mais arquivos
em formato de imagem ou PDF. Em seguida, eles podem ser enviados para
o contratante por e-mail ou outra ferramenta de troca de arquivos para
Margem de segurança Linha de corte Sangria Marcas de corte
conferência na própria tela.

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No IFTM, geralmente os termos de referência de contratação de serviços Ÿ gráficos inseridos diretamente do Excel ou Word permanecem no padrão
gráficos exigem a apresentação da prova digital, cuja análise é de responsa- de cores RGB. Por isso, eles devem ser redesenhados ou transcodificados
bilidade das equipes de Comunicação ou dos realizadores do conteúdo a ser em outro software (Corel Draw, Illustrator, InDesign), para ajuste de cor.
produzido pela gráfica. Ÿ ao criar arquivos em preto e branco, convertê-los para o padrão grayscale
(tons de cinza). Se quiser uma imagem apenas em preto e branco, confir-
1.7.4 • Checklist ao fechar um arquivo me se a cor preta está no padrão de cores CMYK.
Ÿ usar sempre fontes conhecidas e legalizadas, enviando-as em arquivos
Antes de enviar o arquivo para o processo de impressão em gráfica, deve-se separados (mesmo as mais simples), pois a gráfica pode não dispor das
obedecer aos seguintes passos: fontes utilizadas e isso levará, no fechamento do arquivo em PDF, à
Ÿ durante a diagramação do projeto, organizar todos os arquivos utilizados mudança de fonte, com consequente desformatação do trabalho.
como imagens, fontes e textos numa mesma pasta. Ÿ utilizar o espaço da mancha gráfica a distância apropriada da borda do
Ÿ evitar utilizar fios com espessura hairline, pois dependendo do tipo de papel, de acordo com as marcas de corte, a fim de não correr o risco de
impressão, eles podem ficar praticamente invisíveis. Utilizar medidas de, perder informação quando o impresso for refilado no acabamento.
no mínimo, 0,425 pts ou 0,15 mm. Ÿ verificar se objetos como fios, fotos, quadros, etc., ultrapassam a margem
Ÿ em vetores, utilizar a menor quantidade possível de pontos. Muitos pontos de sangria. Se a borda do objeto estiver apenas rente ao corte da página,
retardam o processamento do arquivo e podem causar erros. mas a ideia seja que, no material finalizado, eles encostem na borda,
ajuste para garantir que mesmo pequenos deslocamentos na linha de
Ÿ fotos para impressão precisam ter alta resolução. Para obter fotos com
corte não alterem as características do material como planejado.
qualidade editorial mínima, recomenda-se o equivalente a, pelo menos,
cinco megapixels. Ÿ depois de finalizados os arquivos no programa de editoração, eliminar os
elementos que estiverem fora das páginas. Os itens indesejados devem
Ÿ fotos devem ter dimensões superiores ou iguais ao tamanho que se deseja
ser deletados.
imprimi-las (seja para a capa ou para o miolo).
Ÿ organizar os arquivos, separando-os em diretórios específicos (textos,
Ÿ nunca usar fotos desfocadas, azuladas, desbotadas, superexpostas ou
fotos, gráficos etc.) na mídia eletrônica em que o trabalho será gravado.
com problemas de contraste, pois isso resulta em perda substancial da
qualidade final de impressão. Fotos desfocadas não podem ser corrigidas, Ÿ consultar a gráfica onde serão processados os arquivos finalizados para
pois não existe programa de computador com essa funcionalidade. Evitar gravação de chapas, a fim de saber como proceder no fechamento do
o uso do recurso de datar a imagem ao produzi-la. arquivo. Gerar o arquivo PDF com alta resolução e compatível com o sistema
da gráfica.
Ÿ todas as imagens deverão estar em CMYK com resolução de 300 dpi, e
devem ser tratadas à parte do programa onde a arte é criada. Por exem- Ÿ enviar os arquivos via e-mail ou serviço de armazenagem em nuvem, ou
plo: ao fazer um folder no CorelDraw, as imagens podem ser tratadas no gravá-los em CD ou DVD (nesse caso, deve-se escrever na superfície do
Photoshop e depois importadas de volta para o CorelDraw. Não utilizar o CD ou DVD as seguintes informações: nome do trabalho, conteúdo dos
padrão de cores RGB, apropriado para vídeos e internet. arquivos e programas e versões utilizados).
Ÿ checar se a cor preta nas figuras e textos está em preto 100% e se as Ÿ enviar o arquivo aberto e o mesmo arquivo fechado (PDF). O arquivo
demais cores com 0% (C=0%, M=0%, Y=0% e K=100%). aberto pode ser editado. Ele contém todos os elementos que compõem o

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trabalho (textos, figuras, gráficos e fotografias). Esses elementos devem gráfica seja realizado. De acordo com o contrato, considerar o tempo de envio
ser gravados no mesmo CD ou DVD, em diretórios e com extensões diferen- do material via transportadora ou correios, alertar para que o setor demandante
tes daqueles usados no programa de paginação. O arquivo fechado não e a equipe de comunicação respeitem os prazos em contrato e acompanhem
pode ser editado. Ele integra todos os elementos que compõem o trabalho a contratada para que o material possa ser entregue em tempo hábil para
num só arquivo (PDF). Enquanto o arquivo aberto permite correções de utilização. Recomenda-se solicitar a elaboração, confecção e contratação
eventuais problemas, o fechado não admite alterações. com o fornecedor com alguma antecedência, antevendo algum imprevisto
na execução, produção ou transporte.

Atenção Produção de material audiovisual


Deve-se levar em consideração o tempo necessário para que o material seja
Antes de iniciar a formatação, é necessário verificar com a gráfica qual é o melhor redigido, pré-produzido, captado, decupado e editado de acordo com o contrato,
formato da obra a ser impressa, de acordo com o melhor aproveitamento de enumerar as responsabilidades das equipes de Comunicação que fiscalizam
papel, para evitar desperdício e reduzir o custo final do impresso. Se houver os contratos para que elas acompanhem todas as etapas da produção e
alteração posterior no formato, a obra precisará ser rediagramada e isso aumenta o ofereçam o suporte necessário no caso de empresas contratadas ou que
prazo para o seu fechamento. estejam disponíveis para orientar servidores ou outras equipes internas que
precisem produzir esse tipo de conteúdo. Recomenda-se solicitar a elabora-
ção, confecção e contratação com o fornecedor com alguma antecedência,
antevendo algum imprevisto, de forma que haja tempo hábil para executar as
Mais informações
revisões estabelecidas em contrato ou, no caso de material produzido interna-
mente, para realizar correções e melhorias.
Para saber mais sobre formatos de impressão, consulte a seção Formatos de
Artes impressas, na página 19 deste manual.
1.9 • Conferência
Cabe ao demandante conferir se o material recebido da gráfica está de acordo
1.8 • Produção com o contrato e como agir caso não esteja (devolução, regras de contratos
etc.) ou se o material digital foi disponibilizado conforme acordado.
Produção engloba todos os processos executados entre a solicitação do
serviço e a entrega. 1.9.1 • Acompanhamento dos trabalhos junto ao fornecedor

A gráfica faz o envio das provas de cor (geralmente de forma digital). O servidor
Ao receber a solicitação deve-se observar a quem compete sua realização e
da comunicação responsável pela produção do material compara os layouts
avaliar o tempo de execução considerando o volume de demandas, demandas
aprovados pelo demandante, impressões dos layouts e prova física ou prova
prioritárias e o prazo final estipulado pelo solicitante.
digital. Então, confere se as cores estão de acordo com a arte criada, se as
imagens estão com boa resolução e na posição correta, se os blocos de texto
Produção de material impresso estão alinhados, se as margens e sangrias estão coerentes etc. e, posterior-
Deve-se levar em consideração o tempo necessário para que o trabalho da mente, passa para a revisão final.

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Após a revisão, se estiver tudo conforme o orçamento e a arte-final aprovada,


a prova é liberada para que a gráfica comece o processo de impressão. O 1.10 • Distribuição e/ou divulgação
responsável pela produção do material acompanha o trabalho do fornecedor
por telefone e/ou e-mail, checando se o produto gráfico e entrega estão Cada solicitante tem a responsabilidade de, por exemplo, montar kits para os
dentro do prazo ou se ocorreu algum problema durante o processo. eventos ou fazer a distribuição dirigida de panfletos, cartazes e outros materi-
ais externamente às dependências da Instituição. Contudo, vale salientar que
todo uso de material impresso deve ser planejado para melhor executar
Atenção estratégias de distribuição e divulgação de materiais impressos e digitais
fazendo uso consciente de verbas.
A revisão geral deverá ter sido feita antes da execução por parte do fornecedor. A
conferência é a etapa que garante que o serviço foi concluído. Fechar o maior lote possível num único pedido pode reduzir custos com
impressão gráfica, porém em algumas ocasiões, o melhor caminho é dimen-
sionar o pedido para lotes menores. Esses pedidos menores se tornam úteis
quando, por exemplo, corre-se o risco de que o material venha a ficar com suas
1.9.2 • Etapas para conferência dos materiais entregues
informações desatualizadas. Nesses casos, por mais que se tenha pago menos
em cada unidade (num pedido maior), haverá a necessidade de descarte, e o
Conferência quantitativa
desperdício irá se converter inevitavelmente em prejuízo. Não adianta imprimir
Consiste em verificar se a quantidade de volumes declarada pelo fornecedor ou elaborar conteúdo e não o utilizar em sua totalidade. Por isso deve-se dedi-
na nota fiscal ou documento equivalente corresponde efetivamente à rece- car um tempo para se pensar exclusivamente a estratégia de impressão para o
bida. É necessário que o recebedor do material abra todos os volumes e veri- curto, médio e longo prazo.
fique se há alguma avaria ou problema que possa ser visualmente identifica-
do. A recepção é voltada para a conferência de volumes, confrontando-se a Esse planejamento pode, inclusive, influenciar no conteúdo informativo dos
nota fiscal com o documento que ensejou o recebimento da mercadoria materiais. Por exemplo, pode-se avaliar: o impacto da campanha será maior
(como a nota de empenho, por exemplo). com o uso de informações mais genéricas por um tempo maior ou seria o
caso de se fazer pequenas campanhas direcionadas?
Aceitação
Consiste na operação segundo a qual se declara que o material recebido Planejar o pedido e dispor de uma margem de tempo maior para a produção
satisfaz às especificações contratadas. permitem a elaboração de peças gráficas mais eficientes e sem desperdício. A
Diretoria de Comunicação Social e Eventos (DCSE) está à disposição para orientar
Conferência qualitativa no planejamento de produção gráfica impressa ou audiovisual e ajudar a definir a
Deve preferencialmente ser feita pelo servidor que solicitou o material, por melhor estratégia de comunicação com o público interno ou externo do instituto.
um servidor que tenha conhecimento técnico ou por comissão especial-
mente designada para esse fim. Deve-se conferir se foi usado o papel solici-
tado, se as cores estão de acordo com o layout, se o formato está correto, se 1.11 • Análise e/ou monitoramento
o acabamento foi bem feito e, se houve algum tipo de acabamento comple-
mentar, conferir se foi usado, se houve alguma falha na impressão, proble- Após veiculação e distribuição dos materiais, recomenda-se levantar dados
mas com a fonte do texto etc. de eficiência e eficácia dos materiais produzidos para subsidiar ações futuras

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

atestando se a mídia escolhida foi a mais apropriada para atingir o objetivo audiovisuais, que devem possuir qualidade técnica satisfatória, permitirem a
comunicacional. Esse levantamento pode verificar se o conteúdo gerou dúvi- acessibilidade, promoverem a inclusão dos públicos interessados, fazer sentido
das, se a reação do público foi positiva ou negativa, se a verba empregada e o no contexto no qual estão aplicados e estarem de acordo com a documentação
esforço se traduziram em resultado ou se a campanha se converteu em norteadora e legislação relacionada ao uso de determinados elementos.
ações do público.

Em conteúdo publicado em redes sociais, esse monitoramento é mais fácil 2.1 • Recursos audiovisuais
de acompanhar pelos números de engajamento de cada postagem. Outra
forma de realizá-lo é através de pesquisas de opinião, relatórios, números de Os recursos audiovisuais podem ser utilizados separadamente ou de maneira
inscrições ou participações em eventos realizados, número de espectadores combinada. Os mais comuns são definidos a seguir.
em lives, etc.
Texto
Entende-se por texto o conjunto de palavras de um idioma, escritas ou
1.12 • Arquivamento faladas, captadas por um dispositivo analógico ou digital, como um gravador
de voz, ou produzidas em software de edição de texto, desenho vetorial,
Após a realização da campanha, é importante guardar os arquivos de materiais editoração gráfica, edição de áudio, edição de vídeo ou modelagem 3D. O
produzidos em formatos fechados e abertos, impressos e digitais, para fins texto pode ainda ser utilizado como componente de uma fotografia, uma
de banco de referências, arquivos de base para futuros projetos e preservação ilustração, um áudio ou um vídeo.
da memória institucional.
Fotografia
Deve-se manter backup dos arquivos editáveis dos materiais produzidos Entende-se por fotografia a imagem estática captada por um dispositivo
organizados por data, tipo e por nome do servidor que o elaborou com a fina- analógico ou digital, como uma câmera fotográfica ou um smartphone. A
lidade de facilitar a sua localização sempre que necessário. Quanto às cópias fotografia pode ainda ser utilizada como componente de um vídeo.
físicas (impressas) deve-se guardar pelo menos uma cópia em acervo da equipe
de Comunicação responsável pela elaboração do material e também uma
Ilustração
cópia em acervo do setor demandante para futuras referências e consultas
Entende-se por ilustração a imagem estática produzida por linhas e/ou
para produção de novos conteúdos.
formas, produzida artesanalmente e, posteriormente, digitalizada ou produ-
zida em software de desenho vetorial, editoração gráfica ou modelagem 3D.

2 • CONVENÇÕES E A ilustração pode ainda ser utilizada como componente de um vídeo.

OBRIGAÇÕES LEGAIS Áudio


Entende-se por áudio o sinal sonoro produzido em software de edição de
áudio. O áudio pode ser composto por efeitos sonoros, música e narração e,
Materiais gráficos e digitais trazem um conteúdo a ser comunicado de maneira ainda, ser utilizado como componente de um vídeo.
eficaz para determinado público. Para isso, são utilizados diversos recursos

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Vídeo 2.4 • Manuais de aplicação


Entende-se por vídeo a imagem em movimento captada por um dispositivo
analógico ou digital, como uma filmadora ou um smartphone, ou produzida Os manuais de aplicação são documentos orientadores sobre a utilização de
em software de animação ou edição de vídeo. Um vídeo pode ainda ser logotipos, identidade visual de campanhas, selos comemorativos ou outros
composto por texto, fotografia, ilustração e áudio. elementos visuais em materiais de comunicação visual em meio impresso ou
digital. Eles devem ser seguidos na construção de todo material institucional.
Recomenda-se que fotografias, ilustrações, áudios e vídeos sejam, sempre
que possível, inéditos, desenvolvidos especialmente para os materiais onde Manual da Marca IF
serão utilizados. O Manual da Marca IF é um documento com normas de uso da marca institucio-
nal, desenvolvido e atualizado pela Diretoria de Desenvolvimento da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (DDR, regulamentado
2.2 • Uso de marcas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).

Todos os materiais gráficos e digitais devem possuir identificação do


responsável pelo seu conteúdo, o que acontece por meio da assinatura das Mais informações
peças. Para apresentar esses elementos, devem ser considerados Instruções
Normativas, Manuais de Aplicação e convenções para assinatura de peças, Para acessar o Manual da Marca IF atualmente em vigor e arquivos com fontes
detalhados a seguir. e aplicações específicas para o IFTM, em formatos vetorial e de imagem,
consulte a página de documentos da Comunicação no site do IFTM.

2.3 • Instrução normativa de uso da marca


IFTM Manuais da Marca Governo Federal
Os Manuais da Marca Governo Federal são documentos com normas de uso
A Instrução Normativa nº 12, de 1º de setembro de 2020, orienta quanto ao uso da marca Governo Federal para aplicação em materiais de comunicação de
da marca IFTM e a criação de marcas para eventos, campanhas, programas e natureza publicitária, placas de obras e ações de patrocínio. Eles são desenvol-
projetos nos âmbitos interno e externo do IFTM. vidos, atualizados e regulamentados pela Secretaria Especial de Comunicação
Social da Presidência da República (Secom-PR).

Mais informações
Mais informações
Para acessar a Instrução Normativa de uso da marca IFTM, consulte o Boletim de
Serviço Extraordinário nº 27/2020, na página de documentos da Comunicação Para acessar os Manuais da Marca Governo Federal atualmente em vigor e
no site do IFTM. arquivos com aplicações em língua portuguesa e idiomas estrangeiros, em
formato vetorial, consulte o site da Secom-PR.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Manuais Comemorativos e Manuais de Identidade Visual A apresentação de cada elemento deve ser feita seguindo as orientações de
Os Manuais Comemorativos e Manuais de Identidade Visual são documentos seus respectivos Manuais de Aplicação. A obrigatoriedade de sua utilização
com normas de uso de selos comemorativos ou outros elementos visuais de varia de acordo com as peças nos quais são aplicados. No âmbito do IFTM,
utilização por um período determinado, em razão de celebrações de aniversá- convencionamos o uso de cada elemento possível em uma assinatura de
rio, campanhas ou eventos. São desenvolvidos para ocasiões específicas. Seu peça, conforme apresentado:
uso, quando proposto por ente externo ao IFTM, geralmente é regulamentado
por meio de ofício enviado à instituição. Determinados manuais ainda podem
Modelo
ser elaborados e regulamentados por orientação expressa da Diretoria de
Comunicação Sociale Eventos ou das Comissões de Comunicação Socialdos campi.

Cartilha,
2.5 • Convenções para assinatura de peças Uso de elementos
em assinaturas Impresso
livro,
periódico,
Áudio Post em
Banner
interativo
Tela de
aplicativo
de peças por tipos publicitário portfólio no site
ou similar ou vídeo mídia social ou sistema
mais comuns institucional
eletrônico
A assinatura de uma peça é um recurso utilizado para identificar o responsável de materiais impresso ou VirtualIF
ou digital
pela informação comunicada. É posicionada na área do rodapé, no caso de
materiais estáticos com apenas uma página ou tela (ex.: impresso publicitário, Selo
J J J J J J
comemorativo
banner interativo, post para mídia social, e-mail marketing etc.); ao final, no
Entes externos
caso de materiais com mais de uma página ou tela (ex.: livro impresso, J J J J J J
ao IFTM
aplicativo etc.), ou ainda descrito na narração, no caso de material audiovisual Entes internos
J J J J J J
(ex.: vídeo, spot para rádio etc.) ao IFTM

Marca IFTM O O O O O O
Na assinatura de uma peça, a ordem de aparição dos elementos deve seguir
o fluxo ocidental de leitura: da esquerda para a direita, de cima para baixo ou Marca de Ministério
O O F F F F
e Governo Federal
um elemento exibido após o outro, de acordo com as características do
material, respeitando a seguinte ordem de disposição:
Ÿ 1º: Selo comemorativo (pode ser utilizado em outra parte da peça que não F: Utilização facultativa. O uso é recomendado se houver espaço suficiente
para inserção dos elementos, permitindo boa leitura, mas não é obrigatório.
a assinatura, conforme regras do seu manual de aplicação)
Ÿ 2º: Entes externos à instituição (apoiador, patrocinador ou realizador externo J: Utilização apenas por justificada necessidade. O uso pode ser feito caso a
informação seja imprescindível para o entendimento do conteúdo, crédito ao
ao IFTM)
responsável quando se tratar de ente externo ao organograma institucional
Ÿ 3º: Entes internos à instituição (curso, programa estudantil, empresa júnior, em acordo expressamente firmado com o IFTM ou caso o uso do elemento
grupo de estudo ou setor) seja definido por orientação da Diretoria de Comunicação Social e Eventos.
Ÿ 4º: Marca do IFTM O: Utilização obrigatória em todos os casos.
Ÿ 5º: Marca de Ministério + Marca de Governo

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

A assinatura de peças de divulgação de eventos deve ser dividida em até três de materiais gráficos e digitais via ofício, instrução normativa, manual de
seções, devidamente identificadas: aplicação ou qualquer outro tipo de documento.

Apoio
Inclui entes externos à instituição que apoiem o evento oferecendo recursos Mais informações

materiais ou serviços e recebem em troca a exposição de sua marca.


Para acessar a documentação em vigor, consulte periodicamente o site da
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e o site da
Patrocínio
Secom-PR.
Inclui entes externos à instituição que apoiem o evento oferecendo recursos
financeiros e recebem em troca a exposição de sua marca.

Realização 2.7 • Licitação de serviços gráficos


Inclui o próprio IFTM ou entes externos à instituição quando diretamente
responsáveis pela organização e execução do evento. Quando todos os entes
Todos os serviços de confecção de materiais gráficos utilizados no IFTM
envolvidos pertencerem à seção “Realização”, não é necessário especificá-la.
devem ser contratados por meio de um processo licitatório. Atualmente, o
IFTM faz anualmente uma licitação de registro de preços para atender à
Observação reitoria e aos campi.

A Diretoria de Comunicação Social e Eventos, as comissões de Comunicação A primeira etapa para a contratação dos serviços é o seu planejamento por
Social e as Comissões de Eventos dos campi não são responsáveis pelos meio do MPLAN, módulo do sistema VirtualIF. Esse planejamento geralmen-
acordos que estabelecem relações de apoio, patrocínio ou realização de te é feito no ano anterior ao da contratação dos serviços. A escolha do serviço
eventos do IFTM. A elas cabe unicamente a correta aplicação de nomes e deve ser feita pela seleção de um item já cadastrado no banco de itens e
marcas dos celebrantes dos acordos firmados nas peças de comunicação definição de seu quantitativo. Caso o item não seja encontrado no banco de
relacionadas. A elaboração de documentos que garantam o cumprimento das itens, deverá ser solicitada sua inclusão junto ao responsável por este
exigências legais para tais acordos é de responsabilidade das comissões cadastramento no campus ou na Reitoria.
organizadoras de tais atividades.

Ao planejar o item, confira todas as especificações do mesmo, como


tipo de papel, tipo de corte, tipo de impressão, tipo de dobra, quantida-
2.6 • Instâncias superiores de de impressões por pacote etc. Um ponto importante a ser observa-
do é se a entrega do item pode ser parcelada, ou seja, se podem ser
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e a Secretaria feitas várias solicitações do mesmo item ao longo do ano, utilizando as
Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom-PR) têm quantidades definidas e os limites das Atas de Registro de Preços, ou
prerrogativa para emitir recomendações ou orientações para elaboração se a entrega será feita toda de uma vez.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Mais informações informando o quantitativo e o número das atas de registro de preço dos itens
a serem contratados. Após o processo passar pelos trâmites necessários, é
feito o contato com a empresa que entregará os itens. Com a manifestação
Para saber mais sobre o processo de planejamento de itens, consulte o Manual
do Demandante Provisório, elaborado pela Pró-Reitoria de Administração. positiva da empresa em favor da disponibilidade para realizar os serviços, o
processo segue até que o empenho seja gerado e o setor de Almoxarifado
solicite a execução dos serviços junto à empresa. Nesse momento, as artes
Depois de o planejamento ser aprovado, é iniciado um processo licitatório e, para os materiais solicitados devem ser repassadas à contratada.
após sua conclusão, as Atas de Registro de Preços são assinadas e têm valida-
de de 12 meses a partir da data de sua assinatura. As equipes de comunicação Ao receber o material produzido, deve ser observado se ele está de acordo
dos campi e reitoria devem verificar quais itens foram homologados, para não com as especificações técnicas previstas no Termo de Referência e com a
haver posterior surpresa no momento da contratação. arte enviada junto ao empenho. Caso não esteja, o mesmo deverá ser
enviado para a empresa contratada para a substituição, dentro do prazo
previsto no Termo de Referência.
Dica

Mantenha uma planilha atualizada dos saldos dos itens das Atas de Registro Atenção
de Preços, facilitando o acompanhamento de quais itens estão disponíveis.
No processo licitatório, é comum que empresas de localidades distantes
vençam o certame; portanto, o tempo de entrega do material deve ser conside-
Após todos os processos licitatórios, na época de solicitar o empenho dos rado ao fazer o pedido.
serviços, deve ser verificada a disponibilidade de recursos financeiros para a
aquisição dos serviços, bem como o tempo de entrega de cada material gráfico Procure solicitar a produção de materiais gráficos com a maior antecedência
possível para que, caso haja algum erro na produção, ainda sobre tempo suficiente
e o tempo para a produção das artes a serem enviadas junto com a solicita-
para solicitar a substituição do material.
ção à empresa.

Atenção 2.8 • Direitos de uso de imagem e som de


Leia o edital de licitação para conhecer os prazos de entrega de cada material
voz
gráfico, tendo, assim, tempo hábil para iniciar o processo de empenho dentro
das necessidades da administração. Os direitos de uso de imagem e voz, conforme o próprio nome estabelece,
são aqueles relacionados ao direito que cada pessoa detém sobre a sua
própria personalidade. Também conhecidos como direitos personalíssimos,
Para realizar o empenho dos serviços, deverá ser aberto um processo surgem para proteger as características que identificam uma pessoa
eletrônico. Após o processo estar aberto, é feita uma solicitação de compra, determinada, como a sua imagem, o som da sua voz e o seu nome.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

O uso da imagem, do som da voz de qualquer pessoa, em regra, deve ser Orienta-se também que o termo de autorização já seja disponibilizado no
autorizado pelo seu detentor, ou seja, a própria pessoa a ser retratada ou momento da matrícula para o estudante ou responsável legal, no caso de
identificada. Entretanto, a utilização da imagem com finalidade informativa, menores de idade.
acadêmica ou até mesmo cultural pode ser feita sem a autorização expressa
do titular.
Observações

Exemplo O IFTM utiliza modelos padronizados de termos de autorização de uso de


imagem, disponíveis junto à Diretoria de Comunicação Social e Eventos (DCSE).
A utilização de uma fotografia que retrate determinado número de pessoas
identificáveis em uma cena cotidiana para divulgação em uma notícia, não A autorização pode ser revogada, a qualquer tempo, pelo titular dos direitos,
necessariamente necessita de autorização das pessoas retratadas, caso não mas a revogação pode ensejar ressarcimento do prejuízo que vier a causar.
seja usada para fins comerciais. Caso essa fotografia seja utilizada para fins
comerciais, como uma campanha publicitária para divulgação de novos cursos,
a autorização das pessoas ali retratadas é indispensável, pois, caso contrário,
haveria infração dos direitos da personalidade de cada pessoa retratada. 2.9 • Fontes de uso livre e proprietário
No Brasil, as fontes são consideradas softwares e seguem as mesmas regras
É importante ressaltar que, se a fotografia, o vídeo ou gravação de voz de licenciamento e uso. Todas as fontes são regidas por algum tipo de licença. É
causarem descrédito ou constrangimento à pessoa retratada, há o direito de imprescindível observar o tipo de licença ao utilizar uma fonte. Normalmente,
ser pedida a retirada do ar do material que atentou contra a moral e a honra as permissões e restrições são descritas no contrato de licença de usuário final
daquela pessoa, bem como de ser solicitada, em juízo, uma indenização por (End User License Agreement – EULA) que vêm junto com a fonte, normalmente
danos morais. Portanto, além do cuidado de obter a autorização para o uso, em um arquivo de texto.
há que se observar o contexto ao qual a imagem será associada.
A maioria dos EULA de fontes são similares, mas sempre diferem em pontos
No IFTM, a orientação é que as imagens em fotografia ou vídeo nas quais específicos. Então, é aconselhável ter conhecimento sobre o tipo de licença da
forem identificáveis estudantes, servidores, funcionários terceirizados ou fonte a ser utilizada. Uma licença básica permite o uso em um número limitado
quaisquer outras pessoas, em que a pessoa retratada apareça em primeiro de estações de trabalho ou dispositivos; uma licença multiusuário permite o
plano, ou seja, em que ela seja protagonista da imagem ou tenha sua voz uso em um número definido de estações de trabalho ou dispositivos e usuários.
gravada em áudio, estejam amparadas pelos respectivos termos de autori- Dependendo do EULA, o uso pode ser restrito a uma única organização ou
zação de uso de imagem e som de voz. Esse termo deve ser assinado pela estações de trabalho em uma única localização geográfica. Um fator a ser
própria pessoa, se for maior de idade, ou por seu responsável legal, se for observado é se a licença permite a edição da fonte, o que não é muito comum.
menor de idade. Em imagens com planos gerais, onde aparecem muitas
pessoas, sem que haja protagonistas bem definidos, ou que as pessoas que Duas grandes diferenças nos tipos de licenças são observadas de acordo
aparecem na imagem não possam ser identificadas, o termo não é necessário. com os tipos das fontes:

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

De desktop e impressão
Uma licença de fonte para desktop ou impressão é uma licença de fonte
2.10 • Imagens, áudios e vídeos de uso livre
básica e padrão que se aplica à maioria das fontes presentes no computador e proprietário
ou em qualquer outro software que esteja instalado. Esta licença permite
que a fonte seja utilizada no computador para criar imagens estáticas, como Ao utilizar materiais como imagens, áudios e vídeos de qualquer forma em
projetar algo para impressão. Isso se aplica a tudo, de pôsteres a camisetas, campanhas publicitárias ou em divulgações de qualquer espécie, devem ser
cartões de visita e artes para a internet. respeitados os direitos autorais.

Dica Trata-se de legislação com o objetivo de proteção das relações entre o criador
e o uso de sua criação. Aplica-se a materiais artísticos, literários ou científicos,
Ao criar materiais (logotipos, flyers, posts para mídias sociais etc.) use fontes com incluindo ilustrações, fotografias, pinturas, músicas, textos, livros, áudios,
este tipo de licença, certifique-se de converter o texto em curvas antes de enviar vídeos etc. Para efeitos legais, ao criador da obra (pessoa física do autor) são
os arquivos para outras pessoas utilizarem o material, incluindo as gráficas. reservados os benefícios morais e patrimoniais advindos da exploração de
sua criação. Aos auxiliares da criação são assegurados os direitos conexos.

Webfonts Direitos Morais


Uma webfont é uma fonte usada on-line. O que a torna diferente é que a fonte Garantem a autoria da criação ao autor da obra intelectual. São intransferíveis
é formatada para que os navegadores possam vê-la e renderizá-la com e irrenunciáveis.
precisão. Isso geralmente é chamado de fonte dinâmica porque o criador e o
usuário devem ter a fonte para visualizá-la corretamente. Essas fontes costu- Direitos Patrimoniais
mam ser incorporadas ao projeto de design para garantir que funcionem Referem-se à utilização econômica da obra intelectual. Podem ser transferidos
corretamente. As fontes podem ser incorporadas pelo designer (mas a maioria ou cedidos a outras pessoas, às quais o autor concede direito de representação
das licenças não permite isso), enquanto outras incluem a incorporação ou utilização das criações.
hospedada (é assim que a maioria dos serviços de fontes da web funciona).
Ter a licença de uma fonte de impressão/desktop não significa necessaria- Direitos Conexos
mente que é possível usá-la como fonte para web. Se um uso desejado não São estendidos aos auxiliares da criação, que podem ser produtores, empresas
for coberto pela licença padrão, uma licença especial terá que ser adquirida. de radiodifusão, músicos acompanhantes, entre outros.
Procure sempre que possível utilizar webfonts gratuitas.

Observação
Mais informações
É direito exclusivo do autor utilizar sua criação da forma que preferir ou permitir
Para saber mais sobre a licença de uma fonte específica, consulte seu EULA. que terceiros a utilizem, total ou parcialmente.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Para a utilização de materiais criados por terceiros, deve ser verificado o tipo Observação
de licença associada. Alguns só podem ser utilizados no formato original,
outros apresentam “Todos os Direitos Reservados”, “All Rights Reserved” ou
Vale ressaltar que alguns aspectos dos direitos autorais são atos inalienáveis e
“Creative Commons By”, outros são de domínio público etc. Cada licença irrenunciáveis, logo, não é possível garantir que o utilizador de uma criação
exige um ato diferente. Em alguns casos, deve-se pagar pelo uso, em outros não seja processado no futuro pelo criador da obra. Portanto, recomenda-se,
o uso é gratuito, já outros não permitem a edição do material ou divulgação sempre que possível, a produção de conteúdo original.
para fins comerciais.

Para resguardar o IFTM, sempre cite a autoria da obra, de acordo com o Mais informações
exigido pelo site ou local de onde retirou a peça, a não ser que, por autoriza-
ção expressa do autor, seja convencionado de forma contrária. Para saber mais sobre Direitos Autorais, consulte a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro
de 1998.
A utilização e/ou edição de imagens, textos, áudios ou vídeos retirados de
sites de busca sem a expressa autorização de seu autor poderá gerar proble-
mas de ordem legal para o IFTM e para o servidor que o fizer. Há inúmeros
sites onde podem ser buscadas obras com licenças que permitem seu uso
3 • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
de forma gratuita. O mais importante é verificar o que a licença permite e
sempre dar créditos ao criador da obra conforme especificado.
DE MATERIAIS GRÁFICOS
Os seguintes elementos devem ser levados em consideração quando da
Dica criação de materiais gráficos para impressão em gráfica: formato, resolução e
modo de cor.
Para encontrar conteúdos de uso livre, como fotos, ilustrações e vídeos,
consulte bancos de imagem gratuitos e siga as orientações da licença de uso do
material que for utilizar. Mesmo em repositórios de uso livre, algumas licenças
3.1 • Formatos de artes impressas
exigem atribuição de autoria ou possuem certas limitações de uso.
O formato de uma peça gráfica impressa tem seu nome derivado da quantidade
de materiais contidos em uma folha de papel com as dimensões de 66 x 96 cm.
Assim, uma peça de formato 1 tem exatamente 66 x 96 cm, enquanto uma de
Caso a obra intelectual seja utilizada sem prévia autorização, o responsável pelo formato 6, por exemplo, resulta em seis peças de 32 x 33 cm.
uso desautorizado estará violando normas de direito autoral, e este ato poderá
gerar um processo judicial, tanto na esfera civil como na esfera penal. Confira os formatos mais populares de corte utilizados nas gráficas:

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Modelos

É possível que uma folha possa ser dividida em


tamanhos diferentes, porém com a mesma
quantidade de cortes. Nesse caso, ainda recebem
o mesmo número de formato porque a numeração
corresponde à quantidade de cortes que serão
produzidos. Formato 9 Formato 10 Formato 10
Formato 1
Áreas em azul representam desperdí́cio de papel. 66 x 96 cm 22 x 32 cm 22 x 26 cm 19,2 x 33 cm

Formato 2 Formato 3 Formato 4 Formato 11 Formato 12 Formato 12


48 x 66 cm 32 x 66 cm 33 x 48 cm 21 x 25 cm 22 x 24 cm 16 x 33 cm

Formato 14 Formato 15 Formato 16


Formato 5 Formato 6 Formato 6
19,2 x 23,4 cm 19,2 x 22 cm 16,5 x 24 cm
32 x 34 cm 32 x 33 cm 24 x 42 cm

Formato 18 Formato 20 Formato 22


Formato 6 Formato 7 Formato 8
16 x 22 cm 16,5 x 19,2 cm 13 x 22 cm
22 x 48 cm 22 x 37 cm 24 x 33 cm

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Confira os formatos mais populares de papel utilizados em impressoras:

Modelos

Formato 23 Formato 24 Formato 24


12,5 x 21 cm 12 x 22 cm 16 x 16,5 cm

Formato Carta
Formato A4
Formato 25 Formato 30 Formato 32 215,9 x 279,4 mm
210 x 297 mm
13,2 x 19,2 cm 11 x 19,2 cm 12 x 16,5 cm

Formato A3
297 x 420 mm
Dessa forma, observa-se que as dimensões ideais para cartazes são as dos
formatos 2 e 4, por exemplo, ao passo em que folders e panfletos podem ser
criados nos formatos 8, 9, 10, 12 e 16.
Para impressões em gráfica, evite a todo custo utilizar formatos de papel Para material impresso em lona, como banners, se houver imagem do tipo
destinados a impressoras caseiras, como A3, A4 e carta. Contudo, se a impres- raster (bitmap) que ocupe espaço considerável no banner, é aceitável que
são for realizada em uma impressora comum, use o formato apropriado de sua resolução seja de 150 dpi, ao invés dos 300 dpi requeridos para impres-
papel suportado pela impressora. sos em geral, de forma a manter o tamanho do arquivo reduzido.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 21


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Confira os formatos mais populares de corte utilizados para banners em lona:


3.2 • Resolução
Modelos A não ser que indicado em contrário pelo fornecedor, a resolução mínima de
uma imagem para impressão é de 300 dpi. Isso significa que a cada 2,54 cm
de papel serão depositados 300 micropontos de tinta.

Deve-se ressaltar que não basta aumentar a resolução da imagem caso ela
não atenda a esta especificação. Isso vai apenas aumentar o tamanho do arquivo
e resultar em uma imagem sem nitidez. O aumento ou diminuição da resolução
deve estar atrelado à diminuição ou ao aumento das dimensões da imagem.
Assim, uma imagem de 40,6 x 30,5 cm, por exemplo, a 72 dpi, pode ter sua
resolução aumentada para 300 dpi, mas suas dimensões devem ser reduzidas
para 9,75 x 7,3 cm.

Para material impresso em lona, como banners, ou em aplicações em gigantis-


mo, como grandes painéis, se houver imagem do tipo raster (bitmap) que
ocupe espaço considerável, é aceitável que sua resolução seja de 150 dpi, ao
Banner médio invés dos 300 dpi requeridos para impressos em geral, de forma a manter o
60 x 90 cm tamanho do arquivo reduzido.

3.3 • Modo de cor


Banner grande
90 x 120 mm
Os materiais impressos, como papéis e lonas, utilizam o padrão CMYK, cuja
proposta é reproduzir, da maneira mais fiel possível, a maioria das cores do
espectro visível, configurando-se como o esquema oficial do universo gráfico.
Para outros tipos de substratos, como metais, tecidos, plásticos e vidros, os
formatos podem variar de acordo com o material a ser produzido. Orienta-se Para produção de pinturas em fachadas, têxteis e objetos em outros materiais é
consultar o fornecedor para desenvolver soluções com o melhor aproveita- preferível optar pelo modo de cor Pantone.
mento de matéria-prima.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Mais informações Características: Informações com detalhamento médio, leitura rápida, chamada
para ação.
Para saber mais sobre gerenciamento de cores, consulte a seção Processo de
Folder (impresso com dobras)
concepção de materiais gráficos e digitais > Gerenciamento de cores, na página
Dimensões/Resolução: Formato 8 (24 x 33 cm) ou A4 (21 x 29,7 cm) – 300 dpi
06 deste manual.
Modo de cor: CMYK
Sugestões de uso: Divulgação de eventos e processos seletivos
Características: Informações mais detalhadas, leitura mais atenta, chamada
3.4 • Formatos de artes impressas mais uti- para ação.
lizados no IFTM
Fundo de palco em lona
Banner em lona Dimensões/Resolução: De acordo com o local – 150 dpi
Dimensões/Resolução: 60 x 90 cm ou 90 x 120 cm – 150 dpi Modo de cor: CMYK
Modo de cor: CMYK Sugestões de uso: Material de exibição para eventos, material de identificação
Sugestões de uso: Material de exibição para eventos, material de identificação institucional.
institucional. Características: Logotipo da instituição e/ou do evento e/ou parceiros aplicados
Características: Depende da finalidade. em repetição, alternadamente.

Cartaz Identificação predial


Dimensões/Resolução: Formato 4 (33 x 48 cm) ou A3 (29,7 x 42 cm) – 300 dpi Dimensões/Resolução: De acordo com o local – 300 dpi
Modo de cor: CMYK Modo de cor: Pantone
Sugestões de uso: Divulgação de eventos e processos seletivos Sugestões de uso: Pintura em fachada, mural ou totem.
Características: Principais informações, leitura rápida, chamada para ação. Características: Logotipo ou nome da instituição.

Faixa Pasta com bolso


Dimensões/Resolução: 400 x 50 cm ou 600 x 100 cm – 150 dpi Dimensões/Resolução: Formato 4 (33 x 48cm) – 300 dpi
Modo de cor: CMYK Modo de cor: CMYK
Sugestões de uso: Identificação na entrada de evento. Sugestões de uso: Material de apoio para eventos, papelaria institucional.
Características: Nome do evento e realizadores. Características: Nome do evento ou da instituição em destaque na capa, site
e nome da instituição ou dos realizadores do evento no verso.
Flyer (impresso sem dobras)
Dimensões/Resolução: Formato 18 (16 x 22 cm) ou A5 (14,8 x 21 cm) – 300 dpi Periódico ou livro
Modo de cor: CMYK Dimensões/Resolução: De acordo com a finalidade – 300 dpi
Sugestões de uso: Divulgação de eventos e processos seletivos Modo de cor: CMYK

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Sugestões de uso: Divulgação científica. incluindo-se monitores de computador, geralmente possuem resolução de
Características: Depende da finalidade. 72 dpi. Isso significa que a cada polegada (2,54 cm) do dispositivo, são exibidos
72 pontos luminosos para compor a imagem. Materiais impressos, por sua
Uniforme estudantil vez, trabalham com resolução de 300 dpi, ou seja, a cada polegada, são
Dimensões/Resolução: Logotipo da unidade com 8,5 cm de altura – 300 dpi depositados 300 pontos de tinta. Aplicações de gigantismo, como banners,
Modo de cor: Pantone admitem que seja usada uma resolução de 150 dpi.
Sugestões de uso: Uniformização de estudantes de cursos técnicos integrados
ao ensino médio Como os arquivos em 300 dpi são muito maiores que em 72 dpi, não produzem
Características: Modelo padrão aprovado pelo Colégio de Dirigentes. aumento na qualidade quando visualizados em mídia eletrônica, pois extrapolam
a capacidade desta, não devem ser usados nesta configuração, pois acarretariam
em um incremento desnecessário no tempo de carregamento da imagem.
Mais informações
Os arquivos em 72 dpi, por sua vez, nunca devem ser utilizados para produ-
Para saber especificações mais detalhadas dos formatos impressos utilizados ção de materiais impressos, pois a resolução inferior ficará claramente visível.
no IFTM, consulte o banco de itens do MPLAN. Assim, não costuma ser uma prática adequada baixar uma imagem da internet,
que via de regra possui resolução de 72 dpi, para utilizá-la em um impresso.

4 • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Os tipos de arquivos mais comuns para imagens são:

DE MATERIAIS DIGITAIS GIF


É apropriado apenas para ilustrações e animações, em tamanho reduzido.
Os seguintes recursos devem ser levados em consideração quando da criação Por suportar apenas 256 cores, não deve ser usado para fotografias.
de materiais digitais: para imagens, para vídeos, para mídias sociais, para portal
JPG
institucional e para e-mail.
Por seu tamanho reduzido, são ideais para compartilhamento digital, em
redes sociais, e-mails e websites. Contudo, os arquivos JPG sofrem compres-
4.1 • Recursos para imagens são cada vez que são editados, logo, sua qualidade diminui a cada versão,
sofrendo degradação gradual. Por esta razão, não são indicados para aplicação
Com a popularização dos diversos dispositivos eletrônicos, tornou-se mais fácil em materiais impressos.
captar imagens para ilustrar peças de comunicação, sejam elas digitais ou
impressas. PNG
Suporta até 16 milhões de cores e transparência. É apropriado para comparti-
Para se determinar a resolução ideal para aplicação na peça, primeiramente é lhamento digital, com qualidade maior que JPG e GIF, e tamanho de arquivo
necessário saber a que fim ela se destina. Displays de dispositivos eletrônicos, também maior.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

TIFF O melhor formato a ser usado para upload em mídias sociais é o MP4, com
Sofre pouca ou nenhuma compressão, logo é ideal para aplicações impressas. codecs H.264 e AAC. Para outras finalidades, o formato MOV é mais adequado.
Para evitar erros de impressão, o arquivo TIFF deve ser salvo “achatado”, ou
seja, com apenas uma camada (layer).
Dica

4.2 • Recursos para vídeos Consulte as especificações da plataforma onde o vídeo será exibido antes de
exportar o trabalho, para garantir as melhores condições de compatibilidade e
Os vídeos transmitem informações aliando imagem e som, o que normalmente qualidade de reprodução.
facilita a compreensão da mensagem pelo espectador pelo estímulo dos
sentidos da visão e da audição. Podem ser produzidos a partir de sequências de
imagens, com a utilização de efeitos visuais, transições, animações, narrações, Modelos
diálogos, fotografias, ilustrações ou textos escritos. Na sua produção, deve ser
considerada a utilização de recursos de acessibilidade, como audiodescrição,
legendas e tradução em Libras.

Quanto ao aspecto técnico, a criação de um vídeo deverá, em primeiro lugar,


ser definida pelo tipo de mídia na qual será apresentado.
1080 px Horizontal
Existem duas orientações possíveis para captação/produção do vídeo: horizontal
ou vertical. A orientação horizontal, mais comum, obedece às proporções de
aparelhos de TV e monitores de computador. A orientação vertical, por sua
vez, segue a proporção de telas de dispositivos móveis.

A resolução mais adequada atualmente para produção de vídeos é igual a


1920 x 1080 pixels (FullHD), embora, caso tecnicamente possível, seja desejável 1920 px
utilizar resolução 4K: 3840 x 2160 pixels (UltraHD), pensando-se no constante
avanço das tecnologias de saída e armazenamento.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

4.3 • Recursos para mídias sociais


Entre as soluções visuais para mídias sociais mais populares, estão as
imagens e os vídeos.

Os conteúdos em imagem para mídias sociais são criados em modo de cor


RGB, em resolução igual a 72 dpi, ou 96 dpi caso se deseje utilizar toda a capaci-
dade de dispositivos eletrônicos específicos, que suportam essa configuração.
Devem prezar pela concisão de forma a fortalecer a mensagem.
1920 px Vertical Os conteúdos em vídeo também seguem o modo de cor RGB, com dimen-
sões e frame rates que podem variar de acordo com a plataforma onde serão
publicados.

Todos os conteúdos em imagem ou vídeo sempre devem estar assinados,


seja pelo IFTM ou pelo campus específico.

Cada mídia social oferece diferentes ferramentas para personalização dos


perfis e publicação dos conteúdos, exigindo a adaptação do material institucio-
nal para cada formato, utilizando as melhores condições de exibição em
1080 px todos os dispositivos.

A seguir, são apresentadas as possibilidades para as mídias sociais mais


utilizadas pelo IFTM.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

4.3.1 • Facebook Capa para grupos


Dimensões recomendadas: 1640 x 856 px
Capa Proporção recomendada: 1,91:1
Dimensões recomendadas: 820 x 312 px.
Proporção recomendada: 16:9 A imagem para capa de grupo no Facebook deve ter dimensões iguais a
1640 x 856 pixels, uma proporção de 1,91:1. Este formato é otimizado para
A imagem de capa para o Facebook é diferente para as versões desktop e
visualização em dispositivos móveis. Haverá corte para visualização no desktop,
mobile, mas só é possível fazer upload de uma única versão. Visualizada em
como a seguir.
820 x 312 pixels em desktop e 640 x 360 pixels em dispositivos móveis. Dessa
forma, é recomendável obedecer ao formato 16:9, mas é importante que se
evite posicionar textos ou elementos críticos muito próximos às bordas da Modelo
imagem, pois ocorrerá corte na visualização em dispositivos distintos.
24 px
Modelo

24 px

856 px

360 px

24 px
90 px 90 px

1640 px
24 px

820 px Visível em desktop e dispositivos móveis


Visível apenas em dispositivos móveis
Visível em desktop e em dispositivos móveis
Visível apenas em desktop
Visível apenas em dispositivos móveis
A miniatura será determinada pelo Facebook em quadrado ou círculo, na
proporção 1:1 e retirada do centro da imagem de capa do grupo.

Pode ser utilizado um vídeo como imagem de capa. Ele deve ter duração
entre 20 e 90 segundos e dimensões mínimas de 820 x 312 pixels.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Capa para eventos Imagem de perfil


Dimensões recomendadas: 1920 x 1080 px. Dimensões recomendadas: 180 x 180 px
Proporção recomendada: 16:9 Proporção recomendada: 1:1

A imagem de capa para eventos deve seguir a proporção 16:9, com dimensões A foto de perfil deve ter proporção de 1:1, com dimensões mínimas de 180 x 180
recomendadas de 1920 x 1080 pixels. Haverá cortes diferentes na visualização pixels. Tamanhos maiores são recomendados. O corte será circular. A imagem
para versões desktop e mobile, o primeiro para 1920 x 1005 pixels e o segundo será visualizada em 160 x 160 pixels em desktop e 140 x 140 pixels em disposi-
para aproximadamente 1860 x 955 pixels, variável pelo dispositivo utilizado. tivos móveis. Aplicada a 16 pixels da esquerda e 176 pixels do topo da foto de
capa em desktops e a 24 pixels do inferior e 196 pixels do topo da imagem de
capa em dispositivos móveis. A miniatura aparece com 32 x 32 pixels por
Modelo
várias seções do Facebook.

Modelo

1080 px

180 px Área visível

1920 px

180 px

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Post Miniatura para links


Dimensões recomendadas: 2048 x 2048 px Dimensões recomendadas: 1200 x 630 px
Proporção recomendada: 1:1 Proporção recomendada: 1,9:1

A largura recomendada para posts no Facebook é de até 2048 pixels e a altura, É a miniatura associada ao link de um site quando não é adicionada uma imagem
variável, até o limite de proporção 2:3. O tamanho máximo do visualizador de para o post. É possível utilizar a imagem automaticamente pré-carregada da
fotos é de 2048 x 2048 pixels. fonte ou trocá-la por uma imagem específica. Aparece no feed com uma largura
máxima de 470 pixels. É visualizada na página com um máximo de 504 pixels
de largura.
Modelo

Modelo

2048 px

630 px

2048 px

1200 px

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Vídeo Feed
Formatos aceitos: MOV ou MP4 (com codec H.264 para vídeo e AAC para áudio) Dimensões recomendadas: 1080 x 1080 px
Resolução máxima exibida: até 1280 x 720 px Proporção recomendada: 1:1
Frame rate: até 30 fps
Tamanho máximo: 4 GB Posts quadrados para o feed do Instagram devem ter dimensões mínimas de
Duração máxima: 120 minutos 1080 x 1080 pixels. No IFTM, orienta-se a utilização da proporção quadrada.
O Instagram redimensiona a imagem para 612 x 612 pixels. Aparece no feed
4.3.2 • Instagram com 510 x 510 pixels. As miniaturas serão exibidas em 161 x 161 pixels.

Imagem de perfil
Dimensões recomendadas: 110 x 110 px Modelo
Proporção recomendada: 1:1

A imagem de perfil para Instagram deve ter dimensões mínimas de 110 x 110 pixels,
mantendo-se sempre a proporção 1:1. O corte será circular.

Modelo 1080 px

110 px Área visível


1080 px

Se necessário, para imagens retangulares, em formato paisagem, deve-se


considerar a proporção 1,9:1, preferencialmente 1080 x 566 pixels. Em orientação
110 px retrato, a proporção pode ser 4:5, com dimensões mínimas de 1080 x 1350 pixels.

Por não possuir interatividade, não é aconselhado adicionar links longos à


imagem.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Story Miniatura IGTV


Dimensões recomendadas: 1080 x 1920 px Dimensões recomendadas: 420 x 654 px
Proporção recomendada: 9:16 Proporção recomendada: 1:1,55

A proporção ideal para os stories do Instagram é de 9:16, com dimensões de A proporção para a capa IGTV é de 1:1,55, em 420 x 654 pixels, para exibição
1080 x 1920 pixels. na lista de vídeos do IGTV. Uma área da parte inferior da imagem é sobrepos-
ta pelo título do vídeo cadastrado no sistema. No feed, é exibida em formato
quadrado, a partir de seleção automática do centro da imagem.
Modelo
Ao desenvolver o layout do material, evite utilizar textos ou identidade visual
fora das áreas de segurança, posicionando os elementos principais de forma
que não sejam cortados.

Modelo

1920 px

Visível no feed
Visível no IGTV

654 px Visível no IGTV


sob título do vídeo
escrito na cor branca

1080 px
120 px

420 px

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Vídeo 4.3.3 • Twitter


Formato aceito: MP4 (com codec H.264 para vídeo e AAC para áudio)
Resolução máxima exibida: até 1080 px de largura Imagem de perfil
Frame rate: até 30 fps Dimensões recomendadas: 400 x 400 px
Tamanho máximo: 3.6 GB Proporção recomendada: 1:1
Duração máxima: 60 segundos
A imagem para o perfil do Twitter deve ter 400 X 400 pixels. O corte é circular
e o tamanho máximo do arquivo a ser utilizado é de 2 MB, sendo aceitos os
Observações
formatos JPG, GIF ou PNG.

Nos stories, cada trecho de vídeo é limitado a 15 segundos. O Instagram


automaticamente divide o vídeo em até quatro segmentos de 15 segundos. Modelo

No IGTV, quando se faz o upload por dispositivos móveis, a duração máxima é de


15 minutos. Se o upload for realizado pelo computador, a duração máxima do
vídeo passa a ser de 60 minutos. O tamanho máximo do arquivo é de 650 MB
para vídeos com duração de até 10 minutos e 3.6 GB para vídeos com duração
entre 10 e 60 minutos.
400 px Área visível

400 px

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Cabeçalho Tuíte
Dimensões recomendadas: 1500 x 500 px Dimensões recomendadas: 1200 x 675 px
Proporção recomendada: 3:1 Proporção recomendada: 1,78:1

O cabeçalho do Twitter obedece à proporção 3:1, em 1500 x 500 pixels. O A imagem do tuíte deverá seguir a proporção 1,78:1, recomendando-se as
arquivo pode ter até 5 MB, nas extensões JPG, GIF ou PNG. É importante manter dimensões de 1200X675 pixels. A visualização ocorrerá nas dimensões de
as informações e imagens importantes em uma posição que não sejam 1024 x 512 pixels. O arquivo, nos formatos JPG, GIF ou PNG, pode ter até 5 MB
atrapalhadas pela imagem de perfil que será sobreposta, conforme o seguinte se o upload for feito a partir de um dispositivo móvel e até 15 MB via desktop.
diagrama:

Modelo
Modelo

500 px 364 px 675 px

277 px

148 px

1500 px
1200 px
Visível em desktop e em dispositivos móveis
Espaço sobreposto pela imagem de perfil em desktop
Espaço sobreposto pela imagem de perfil em smartphone
Espaço sobreposto pela imagem de perfil em tablet Vídeo
Formato aceito: MP4 (com codec H.264 para vídeo e AAC-LC para áudio)
Resolução máxima exibida: até 1280 x 1024 px
Frame rate: até 40 fps
Tamanho máximo: 512MB
Duração máxima: 140 segundos

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4.3.4 • YouTube Banner ou arte de canal


Dimensões recomendadas: 2560 x 1440 px
Imagem de perfil Proporção recomendada: 1,78:1
Dimensões recomendadas: 800 x 800 px
Proporção recomendada: 1:1 O tamanho máximo da imagem é 2560 x 1440 pixels, com áreas de cortes
variadas para cada dispositivo de exibição. Os formatos aceitos são JPG, GIF,
O tamanho ideal para a imagem de perfil é 800 x 800 pixels, na proporção 1:1. BMP ou PNG, com, no máximo, 6 MB. Consulte o diagrama para as dimen-
O YouTube automaticamente ajustará a visualização para 98 x 98 pixels e com sões da imagem em cada mídia.
formato circular. São aceitos os formatos JPG, GIF, PNG e BMP.

Modelo
Modelo

800 px Área visível


1440 px 423 px
1546 px

1855 px

800 px
2560 px

Visível em desktop, dispositivos móveis e TV


Visível em tablet
Visível em desktop
Visível em aparelho de TV

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Miniatura de vídeo 4.4 • Recursos para portal institucional


Dimensões recomendadas: 1280 x 720 px
Proporção recomendada: 16:9 Banner interativo
Dimensões recomendadas: 750 x 423 px
O tamanho ideal para a miniatura de vídeo no YouTube é 1280 x 720 pixels, Proporção recomendada: 1,77:1
uma proporção de 16:9. São aceitos os formatos JPG, GIF e PNG, com no
máximo 2 MB. A imagem a ser cadastrada para visualização no carrossel de banners
interativos deverá ser criada em formato de cores RGB, em resolução igual a
72 dpi e ter as dimensões iguais a 750 x 423 pixels. Ela poderá ser exibida no
carrossel de banners da página principal do site, na página inicial de cada
Modelo
unidade do IFTM ou no VirtualIF para servidores ou estudantes, de acordo
com as configurações especificadas no momento da publicação.

Ao desenvolver o layout do material, atenção ao posicionamento dos botões


de navegação do carrossel sobre a imagem do banner, para que eles não
cubram informações importantes.

720 px
Modelo

1280 px 423 px

Vídeo
Formatos aceitos: MOV, MPEG4, MP4, AVI, WMV, MPEGPS, FLV, 3GPP e WebM
40 px
(com codec H.264 para vídeo e AAC-LC para áudio)
Resolução de vídeo: até 3840 x 2160 px
750 px
Frame rate: até 60 fps
Visível em desktop e dispositivos móveis
Tamanho máximo: 128 GB
Espaço sobreposto pela barra de navegação do carrossel
Duração máxima: 12 horas

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Imagem para notícia Imagem para área de eventos


Dimensões recomendadas: 750 x 443 px Dimensões recomendadas: 750 x 443 px
Proporção recomendada: 1,69:1 Proporção recomendada: 1,69:1

A imagem para notícia deve ter as dimensões iguais a 750 x 443 pixels. Ela é A imagem para a área de eventos deverá possuir as dimensões iguais a
visualizada na página da notícia e como miniatura na lista de últimas notícias 750 x 443 pixels. Ela é exibida na tela de resumo do evento, acessível a partir
da unidade ou na página principal do portal ou do site de determinado campus da agenda.
quando a notícia a que pertence é cadastrada como destaque.

Modelo
Modelo

443 px
443 px

750 px
750 px

Observação
4.5 • Recursos para e-mail
Imagem in-line
O módulo Gerenciamento do Site, no VirtualIF, possui uma função de corte
Dimensões recomendadas: até 650 px de largura
proporcional integrada à ferramenta de upload. Assim, caso uma imagem
originalmente não apresente a proporção recomendada, deve ser utilizada a
A largura ideal a ser usada em imagem por e-mail é de até 650 pixels. As
função antes da publicação da notícia. Caso isso não seja feito, apenas a porção
imagens deverão ser criadas em modo de cores RGB, em resolução igual a
central da imagem será exibida como miniatura.
72 dpi. Recomenda-se o formato PNG, que possibilita o uso de transparência

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

e pode apresentar melhor nitidez na maior parte das situações. Caso o e-mail Atenção
possua muitas imagens ou fotografias, recomenda-se o formato JPG, que
normalmente é mais leve, agilizando o carregamento das imagens. Deve-se
Estima-se que mais da metade dos e-mails sejam abertos em dispositivos
evitar, sempre que possível, imagens com tamanho que obrigue o destinatá- móveis e há uma tendência de crescimento nesse hábito. Algumas caixas de
rio a rolar a tela para visualizar todo o conteúdo. entrada de e-mails também dividem o espaço da mensagem com áreas de
propaganda ou outras funcionalidades. Por isso, usar imagens muito largas pode
É importante inserir as imagens no corpo do e-mail (in-line) e não como anexos. dificultar a sua visualização.
Ao fazer isso, certifique-se de que elas estão configuradas para exibição no
tamanho original que foram produzidas. Se estiverem reduzidas, a leitura pode Cuidado ao enviar e-mails para listas de distribuição muito extensas ou com
ficar prejudicada. Se estiverem ampliadas, podem parecer borradas. muita frequência, e também montar e-mails apenas com imagens, sem nenhum
texto. À medida que destinatários deixam de abrir ou marcam as mensagens
como spam, ou que os clientes de e-mails identificam um excesso de mensagens
Os arquivos de imagem devem, preferencialmente, ser inferiores a 1 MB, para
compostas somente por imagens, a reputação do remetente é prejudicada.
facilitar o carregamento, principalmente para usuários de dispositivos móveis Com o tempo, isso pode fazer com que novas mensagens sejam classificadas
ou conexões lentas. Quanto mais rápido for o carregamento das imagens, automaticamente como lixo eletrônico pelos clientes de e-mail.
melhor. Do contrário, o destinatário pode desistir de esperar sua exibição e
fechar a mensagem sem lê-la.

Mais informações
Ao inserir imagens no corpo do e-mail, nomeie o arquivo original com um
título explicativo e objetivo, que será automaticamente utilizado como texto
Para saber mais sobre acessibilidade em e-mails, consulte a seção Inclusão e
alternativo caso a imagem não possa ser exibida. Alguns sistemas de e-mail
Acessibilidade > Uso de padrões de acessibilidade > E-mail institucional, na
também oferecem a função de acrescentar o texto alternativo desejado. página 41 deste manual.
Evite inserir links nas imagens, pois eles normalmente não ficam aparentes e
eventualmente não serão acionados. Ao invés disso, busque sempre colocar
os links no texto do corpo do e-mail.
4.6 • Formatos de artes digitais mais utiliza-
No IFTM, orienta-se que os e-mails marketing sejam montados mesclando dos no IFTM
imagens e textos digitados com as informações a serem passadas. As
imagens podem ser posicionadas no cabeçalho ou outras partes do e-mail Banner interativo
de forma ilustrativa, para compor um layout agradável, mas as informações e Dimensões/Resolução: 750 x 423 px – 72 dpi ou 96 dpi
links devem ser apresentados como texto. Não se deve criar uma única Modo de cor: RGB
imagem para compor o e-mail inteiro. Utilize boas práticas de acessibilidade, Sugestões de uso: Divulgação de atividades, eventos, editais e atos normati-
certificando-se de que o conteúdo apresentado nas imagens também esteja vos no site institucional e VirtualIF.
disponível no texto do corpo do e-mail. Características: Principais informações, leitura rápida, chamada para ação.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 37


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Cabeçalho ou imagem para e-mail Características: Fotografia ou ilustração, o mínimo de texto possível, chamada
Dimensões/Resolução: até 650 px de largura; altura variável – 72 dpi ou 96 dpi para ação.
Modo de cor: RGB
Sugestões de uso: Identificação da atividade, evento ou tema; ou complemen- Imagem de perfil para mídias sociais
tação do conteúdo. Dimensões/Resolução: De acordo com a plataforma – 72 dpi ou 96 dpi
Características: Título e/ou identidade visual da atividade, evento ou tema; Modo de cor: RGB
fotografia ou ilustração. Sugestões de uso: Identificação da instituição
Características: Logotipo do IFTM.
Imagem para notícia
Dimensões/Resolução: 750 x 443 px – 72 dpi ou 96 dpi Conteúdo para página em mídias sociais
Modo de cor: RGB Dimensões/Resolução: De acordo com a plataforma – 72 dpi ou 96 dpi
Sugestões de uso: Ilustração de matérias para o site institucional Modo de cor: RGB
Características: Fotografia ou desenho, sem texto ou apenas o texto do nome Sugestões de uso: Diversos.
da atividade ou evento apresentado. Características: Depende da finalidade.

Imagem para evento Vídeo


Dimensões/Resolução: 750 x 443 px – 72 dpi ou 96 dpi Dimensões/Resolução: De acordo com a plataforma.
Modo de cor: RGB Modo de cor: RGB
Sugestões de uso: Identificação de evento para a agenda de eventos do site Sugestões de uso: Comunicado oficial, documentário, institucional, informacional,
institucional divulgação de processos seletivos e eventos, tradução de edital em libras,
Características: Identidade visual do evento, sem texto ou apenas o texto do tutorial ou transmissão ao vivo.
nome do evento apresentado. Características: Variam de acordo com o conteúdo, mas tendem a ser mais
didáticos do que outros formatos, a fim de facilitar o entendimento da mensagem.
Informativo, periódico ou e-book
Dimensões/Resolução: De acordo com a finalidade – 72 dpi ou 96 dpi
Modo de cor: RGB Mais informações
Sugestões de uso: Divulgação científica.
Características: Depende da finalidade. Para saber mais sobre formatos de peças para mídias sociais, consulte a seção
Especificações técnicas de materiais digitais > Recursos para mídias sociais, na
Capa para página em mídias sociais página 26 deste manual.
Dimensões/Resolução: De acordo com a plataforma – 72 dpi ou 96 dpi
Para saber mais sobre formatos de vídeos, consulte as seções Especificações para
Modo de cor: RGB
materiais digitais > Recursos para vídeos e Especificações para materiais digitais >
Sugestões de uso: Reforço de identidade visual da instituição ou de evento
Recursos para mídias sociais, respectivamente nas páginas 25 e 26 deste manual.
ou processo seletivo vigente

< VOLTAR AO SUMÁRIO 38


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

5 • INCLUSÃO E No IFTM, ao produzir fotografias ou ilustrações, busque retratar:


Ÿ pessoas de diferentes raças e/ou etnias, exaltando aspectos fenotípicos
ACESSIBILIDADE e culturais, em especial da região de abrangência das unidades da instituição
ou de localidades específicas, quando diretamente relacionadas à mensa-
A mensagem comunicada deve ser entendida pelo público-alvo ao qual se gem a ser transmitida pelo material;
destina, respeitando todas as especificidades dos indivíduos. Os materiais Ÿ pessoas de diversos gêneros;
produzidos devem pressupor toda a diversidade de pessoas que compõem a Ÿ pessoas com diferentes características físicas;
sociedade, promovendo a inclusão social e o respeito aos direitos humanos.
Ÿ pessoas com necessidades específicas.

A comunicação deve provocar no indivíduo uma sensação de pertencimento


ao coletivo, ao mesmo tempo em que respeita suas individualidades. Isso pode Atenção
ocorrer por meio de representatividade e aplicação de ferramentas que tornem
os conteúdos mais acessíveis. Antes de produzir qualquer material, entenda os aspectos que identificam o
público representado de maneira coerente e respeitosa, evitando a propagação
de estereótipos.
Mais informações
Cuidado com o uso de conteúdo de bancos de imagens porque parte significativa
Para saber mais sobre políticas de inclusão e orientações sobre recursos de desses repositórios é formada por imagens produzidas por fotógrafos e
acessibilidade e tecnologias assistivas, consulte a Assessoria de Ações Inclusivas ilustradores de outras nacionalidades, o que caracteriza os modelos com traços
do IFTM e os núcleos ligados a ela: Núcleo de Atendimento às Pessoas com étnico-raciais distantes da realidade local. O uso indiscriminado desses materiais
Necessidades Específicas (NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e tende a despertar no público uma sensação de distanciamento porque ele
Indígenas (NEABI) e Núcleo de Estudos de Diversidade, Sexualidade e Gênero não consegue se identificar.
(NEDSEG).

5.2 • Uso de padrões de acessibilidade


5.1 • Diversidade
O cumprimento dos padrões de acessibilidade garante a todas as pessoas o
É responsabilidade da instituição evidenciar seu posicionamento antidiscrimina- acesso às informações dispostas, independentemente de suas condições
tório, promover o respeito e garantir a inclusão de todos os grupos que compõem físicas, meios técnicos ou dispositivos utilizados. Em conjunto com recursos de
a sociedade. Para alcançar esse objetivo, é necessário que o público-alvo de todo tecnologia assistiva, permite a autonomia, independência, qualidade de vida e
material de comunicação visual possa se identificar nas peças, sentindo-se inclusão social.
representado.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Para isso, o desenvolvimento de conteúdo deve considerar diversas necessi- mento de páginas nem a hospedagem de conteúdo em servidores externos
dades específicas dos usuários, promovendo a inclusão de pessoas com aos do IFTM. Essas ferramentas nem sempre contam com recursos de
deficiência auditiva, visual, física e intelectual, considerando limitações de acessibilidade digital adequados, geralmente não é possível a integração
faixa etária, experiência com o uso de equipamentos eletrônicos, memória, com sistemas em uso na instituição ou oferecem riscos à segurança dos
resolução de problemas, atenção, compreensão matemática e visual, usuários durante a navegação.
compreensão verbal, leitura e linguística. Os padrões de acessibilidade
devem ser seguidos tanto nos meios digitais como físicos, até mesmo para Orienta-se que todas as páginas do portal institucional, bem como hotsites,
permitir a utilização dos recursos de tecnologias assistivas. sigam os padrões de acessibilidade digital especificados pelo eMAG e estejam
hospedados nos servidores e domínio do portal institucional.

Mais informações
Mais informações
Para saber mais sobre o uso de recursos de acessibilidade na publicidade, nos
pronunciamentos e nos discursos oficiais dos órgãos e entidades do Poder
Para saber mais sobre desenvolvimento de conteúdos com acessibilidade
Executivo Federal, consulte a Instrução Normativa nº 1, de 20 de maio de 2020,
digital, consulte o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG).
disponível no site da Secom-PR.

5.2.1 • Portal e hotsites institucionais 5.2.2 • Mídias sociais

O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) é o documento As mídias sociais oferecem variados recursos de acessibilidade digital que
norteador do desenvolvimento e adaptação de sites e conteúdos digitais do permitem a utilização de tecnologias assistivas para acesso ao conteúdo.
governo federal. Ele traz orientações de forma padronizada, de fácil imple- Dependendo da mídia social e do tipo de conteúdo, diferentes aspectos devem
mentação, adequada às necessidades brasileiras e alinhada aos padrões ser considerados.
internacionais.
No IFTM, ao publicar uma imagem ou vídeo, garanta que o título, texto de apoio
No IFTM, o desenvolvimento das páginas do portal institucional e de ou descrição que acompanha a postagem expresse tudo o que for relevante
hotsites associados a eventos ou atividades específicas normalmente é para acesso à informação ou ao serviço divulgado.
feito por equipes da Diretoria de Tecnologia da Informação e
Comunicação (DTIC). Já a publicação de conteúdos dinâmicos, como No caso de vídeos, habilite a opção de exibição de legendas ou, caso não seja
notícias e arquivos, normalmente é realizada por equipes de Comunicação possível, insira na descrição da postagem as principais informações e/ou link
ou setores específicos. de acesso a conteúdo complementar. Em uma postagem com chamada para
ação, insira no texto de apoio ou descrição um link de acesso ou orientação
Não é recomendada a utilização de plataformas externas de desenvolvi- para que seja possível acessar a informação ou usufruir do serviço.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Dica Mais informações

Algumas plataformas de agendamento de postagens das próprias mídias Para saber mais sobre especificações de elaboração de e-mail marketing,
sociais oferecem recursos para inserção de texto alternativo para descrição consulte a seção Especificações técnicas para materiais digitais > Recursos
da imagem. Esses textos ficam ocultos para os visitantes, mas são detectados para e-mail, na página 36 deste manual.
por softwares de leitura de tela, utilizados por pessoas com deficiência visual,
ou exibidos quando a imagem não é carregada devido a uma conexão de internet
lenta. Mesmo assim, garanta que o texto visível seja suficiente para permitir o 5.2.4 • Impressos
acesso à informação. Também é possível utilizar na descrição do post as hashtags
#paratodosverem ou #paracegover, seguidas da descrição da imagem, que No IFTM, ao montar um material impresso, garanta que as informações e
pode ser a mesma do texto alternativo.
soluções visuais empregadas permitam que as informações prestadas sejam
claras, estejam dispostas de forma organizada, legíveis, e as chamadas para
5.2.3 • E-mail institucional ação possam ser seguidas sem dificuldade.

Para públicos específicos, pode ser necessária a contratação ou consultoria


O e-mail institucional, além de troca de informações do dia a dia, também é
de empresas, instituições ou profissionais especializados.
utilizado para envio de material de divulgação, no formato de e-mail marketing,
tanto para a comunidade acadêmica quanto para destinatários externos. Por
isso, certifique-se de empregar recursos de acessibilidade digital que permi- Exemplo
tam a utilização de tecnologias assistivas para acesso ao conteúdo.
Impresso com layout adequado a pessoas com dislexia.
No IFTM, ao montar um e-mail marketing com imagens, garanta que tudo o que
for relevante para acesso à informação ou ao serviço divulgado esteja expresso
em formato de texto, por meio da montagem do material em formato HTML, pela Dica
utilização dos recursos de edição de texto da plataforma de e-mail ou pela
descrição das imagens. Verifique também se as imagens inseridas no corpo do
A maioria dos softwares de editoração gráfica possui opções de acessibilidade
e-mail (in-line) serão apresentadas ao destinatário em tamanho adequado, nem a serem ativadas, tanto para recursos aplicados nos impressos como para
pequenas nem grandes demais, de forma que não prejudiquem a visualização versões digitais. Consulte a documentação do software utilizado.
do conteúdo independentemente do dispositivo utilizado pelo usuário.

As fontes mais adequadas para acessibilidade de deficientes visuais são as 5.2.5 • Sinalização
sem serifa, como Arial, Tahoma, Verdana e Calibri. Ao divulgar arquivos
compartilhados nos Documentos e Planilhas do Google, ative as opções de A sinalização predial é composta por sinais de localização, de advertência e
acessibilidade, no menu Ferramentas. de instrução que podem ser utilizados individualmente ou combinados.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Pode ainda ser visual, sonora ou tátil. A sinalização deve ser legível, perceptível original. A técnica é útil principalmente para pessoas com deficiência visual
e autoexplicativa, inclusive às pessoas com deficiência. Recomenda-se que ou cognitiva e a aplicação mais comum ocorre em material audiovisual.
as informações em texto sejam complementadas com símbolos, de acordo com
padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No IFTM, orienta-se que um material audiovisual seja produzido de forma que
não seja necessária a implementação de uma faixa de audiodescrição porque
No IFTM, a instalação de sinalização predial é de responsabilidade das equipes não há, até então, equipes especializadas na execução desse serviço.
de Engenharia, enquanto as equipes de Comunicação podem prestar algum
apoio, dependendo do caso. Para materiais audiovisuais a serem realizados por meio de contratação de
empresas ou profissionais especializados, considere a utilização do recurso
ainda no momento do planejamento, se for necessário.
Mais informações

Para saber mais sobre sinalização predial, consulte a Norma Técnica Brasileira Mais informações
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos –
ABNT NBR 9050:2015. Para saber mais sobre audiodescrição, consulte a Norma Técnica Brasileira
Acessibilidade em Comunicação – Audiodescrição – ABNT NBR 16452:2016.
Para saber mais sobre sinalização de obras públicas, consulte o Manual de uso
da marca do Governo Federal – Obras, disponível no site da Secom-PR.
5.3.2 • Braille

5.3 • Recursos de acessibilidade Braille é um sistema de escrita e leitura tátil formado pelo arranjo de pontos
mais comuns em relevo dispostos em colunas. As configurações em que são dispostos os
pontos permitem a formação de combinações ou símbolos utilizados para
escrita de textos em geral, anotações científicas, partituras musicais,
Públicos com necessidades específicas requerem diferentes recursos de
acessibilidade. Estes podem ser aplicados a plataformas diversas, depen- estenografia etc.
dendo das possibilidades técnicas de produção e da viabilidade do meio
pelo qual a mensagem é comunicada. No IFTM, o sistema braille já é aplicado em parte da sinalização predial, foi
executado por meio de contratação de empresas e profissionais especializa-
5.3.1 • Audiodescrição dos. Para produção de materiais informativos ou de divulgação, não há, até
então, equipes especializadas na execução desse serviço.
Consiste na narração em áudio de forma clara e objetiva das informações
presentes em imagens estáticas ou dinâmicas, textos ou sons não contextuali- Para materiais a serem realizados por meio de contratação de empresas ou
zados, que não fazem parte da locução ou dos diálogos. Essas informações são profissionais especializados, preveja a utilização do recurso ainda no
apresentadas nas pausas entre as falas ou recursos sonoros do material momento do planejamento, se for necessário.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Mais informações utilização das hashtags #paratodosverem ou #paracegover, com a descrição


da imagem, que pode ser a mesma do texto alternativo.
Para saber mais sobre aplicação do sistema braille na sinalização predial do
IFTM, consulte o projeto de acessibilidade predial da Pró-Reitoria de Em publicações científicas, como periódicos, boletins e livros, orienta-se que
Administração. sejam seguidas as regras editoriais específicas do conselho editorial da
publicação.
Para saber mais sobre grafia, convenções e normas técnicas de aplicação do
sistema braille, consulte o site do Instituto Benjamin Constant (IBC).
Atenção

5.3.3 • Descrição Caso não seja possível fazer a descrição da imagem ou vídeo, garanta que
tudo o que for necessário para entendimento da informação ou utilização do
Consiste na exposição em texto de forma clara e objetiva das informações serviço seja expresso em formato de texto no conteúdo que o acompanha.
presentes em uma imagem. Essas informações são apresentadas na identifi-
cação de imagens que ilustram materiais e publicações em formato impres-
so ou digital, notícias no portal institucional, banners interativos no portal 5.3.4 • Legenda
institucional e postagens nas mídias sociais. Geralmente, a descrição é útil
para pessoas com deficiência visual ou que, por qualquer razão, não Legendas são textos escritos sobrepostos ao vídeo que transcrevem a
consigam visualizar as imagens. narração, os diálogos e, em determinados casos, oferecem informações
complementares sobre a ação apresentada no material audiovisual. São
No IFTM, orienta-se que a descrição de uma imagem em uma notícia no úteis para pessoas com deficiência, para públicos que não dominam o
portal institucional identifique quem está na fotografia ou sobre o que é a idioma falado no material audiovisual e para pessoas que, por qualquer
ilustração ou situação retratada. razão, não tenham acesso à faixa de áudio. Elas devem seguir padrões
reconhecidos pela indústria audiovisual, que incluem formatação, uso de
Ao cadastrar um banner interativo no portal institucional por meio do módulo símbolos, quantidade máxima de caracteres e linhas, tempo de exibição,
Gerenciamento de Site do sistema VirtualIF, escreva no campo Título tudo o posicionamento na tela e outras convenções.
que for necessário para entendimento da informação ou utilização do
serviço, incluindo assunto, prazos e chamada para ação. As legendas podem ser selecionáveis ou embutidas. As legendas selecionáveis
podem ser ativadas ou desativadas pelo usuário. As legendas embutidas são
Em mídias sociais e e-mail institucional, orienta-se que a descrição de uma fixadas à faixa de vídeo, o que deve ser feito ainda no momento da edição.
imagem ou vídeo detalhe as informações visuais que não estão expressas no
texto de apoio, mas são importantes para a total compreensão do conteúdo, No IFTM, recomenda-se que todo vídeo produzido possua legendas em
preferencialmente utilizando os recursos oferecidos pelas plataformas de português. Preferencialmente que conte com o recurso de legendas seleci-
publicação para inserção de texto alternativo. Também pode ser feita a onáveis, se publicado em uma plataforma que permita sua utilização. Caso

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

não seja possível inserir legendas selecionáveis, recomenda-se a inserção Mais informações
de legendas embutidas.
Para saber mais sobre legendagem, consulte o capítulo Orientações para
Para transmissões ao vivo, algumas plataformas oferecem recursos de inser- Elaboração de legendas para surdos e ensurdecidos (LSE) do Guia para
ção de legendas ao vivo. Porém, no IFTM, não há, até então, equipamentos Produções Audiovisuais Acessíveis, do Ministério da Cultura.
específicos ou equipes especializadas na execução desse serviço. Para estes
casos, recomenda-se que, posteriormente à transmissão, seja feita a legen-
dagem do material. 5.3.5 • Libras

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma língua de natureza visual-


Para produção de vídeos destinados a públicos de outras nacionalidades,
espacial. Ela é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão e
recomenda-se a inserção de faixas de legenda em idioma estrangeiro. Nesse
constitui o sistema linguístico das comunidades surdas no Brasil, sendo utilizada
caso, orienta-se o planejamento do material junto à Coordenação Geral de
para tradução de material audiovisual e até mesmo de textos, por possuir
Relações Internacionais e Idiomas, para que seja viabilizada a tradução do
estrutura gramatical própria, que difere da língua portuguesa.
conteúdo original por meio de servidores do próprio IFTM ou pela contratação
de empresas ou profissionais especializados, conforme a necessidade.
No IFTM, a Libras deve ser utilizada para garantir acesso a material publicado
no portal institucional e nas mídias sociais.
Para materiais audiovisuais a serem realizados por meio de contratação de
empresas ou profissionais especializados, considere a utilização do recurso No caso de conteúdo em texto do portal institucional, a programação
ainda no momento do planejamento, se for necessário. web permite o uso do sistema VLibras, utilizado pelo Governo Federal
para tradução das páginas dos sites, por meio da exibição de um intér-
prete virtual.
Dica
Para campanhas de processos seletivos de vagas novas para cursos técnicos
Em determinadas plataformas de mídias sociais, ao fazer upload de um vídeo, e de graduação devem ser produzidas versões em vídeo na íntegra de seus
é oferecido o recurso de legendas automáticas, baseadas em transcrição da
respectivos editais, sendo desejável estender essa produção a outros editais
faixa de áudio. É possível editar essas legendas na própria mídia social, ajustando
sempre que for possível, conforme disponibilidade das equipes de
o texto e sincronia com o vídeo, de forma bastante intuitiva. Também podem
Comunicação e de tradutores intérpretes de Libras da instituição. Esse
permitir o upload de uma faixa de legenda à parte, editada em softwares específi-
cos. Consulte a documentação da plataforma de mídia social utilizada para conteúdo pode ser disponibilizado tanto no portal institucional quanto nas
orientações sobre o uso das ferramentas disponíveis. mídias sociais.

No caso de vídeos pré-gravados, as equipes de Comunicação ou produtores


do material audiovisual devem realizar a captação da tradução em Libras
após a montagem do conteúdo original, de forma que a tradução ocorra com
o maior nível de fidedignidade possível. Recomenda-se a inserção de uma

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

janela com intérprete de Libras sobre o conteúdo original, posicionada no Mais informações
canto inferior direito. É desejável que a gravação do intérprete de Libras
utilize a técnica de chroma key, para posterior edição.
Para saber mais sobre disponibilidade de intérpretes de Libras para participação
em produções pré-gravadas ou transmissões ao vivo, consulte a Assessoria
Mais informações de Ações Inclusivas do IFTM.

Para saber mais sobre atuação de tradutores e intérpretes de Libras, consulte


Para saber mais sobre utilização de chroma key, consulte a seção Técnicas
a Nota Técnica “Atuação de tradutor, intérprete e guia-intérprete de Libras e
para criação > Chroma key, na página 56 deste manual.
língua portuguesa em materiais audiovisuais televisivos e virtuais”, da Federação
Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-
intérpretes de Língua de Sinais.
No caso de transmissões ao vivo, recomenda-se a participação de mais de
um intérprete de Libras, para que seja possível realizar revezamento durante Para saber mais sobre diretrizes para a janela de Libras, consulte a Norma
a realização da atividade, mantendo a qualidade da tradução. Técnica Brasileira “Acessibilidade em Comunicação na televisão” – ABNT NBR
15290:2016.
Em todos os casos, quando houver produção de conteúdo em Libras, seja pré-
gravado ou ao vivo, o intérprete de Libras responsável pela tradução precisa Para saber mais sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), consulte a Lei
receber o roteiro com antecedência para se familiarizar com o conteúdo, buscar nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
termos técnicos ou expressões incomuns e estudar possibilidades de tradução
mais adequadas ao público-alvo. Na edição de conteúdo pré-gravado ou na
participação de intérpretes em transmissões ao vivo, deve ainda ser assegurada
qualidade de imagem suficiente para compreensão dos sinais. Orienta-se
verificar se são suficientes a resolução de imagem, o tamanho da janela do
6 • TÉCNICAS PARA CRIAÇÃO
intérprete, a iluminação, a fluidez de movimentação, a nitidez e o contraste entre A ciência do design se baseia em questões antropológicas, culturais e psicoló-
as mãos do intérprete, suas roupas e os elementos do plano de fundo. gicas. A partir desses estudos, surgem técnicas que indicam caminhos mais seguros
no trabalho de criação, auxiliando na obtenção dos resultados esperados.
Observação

Observação
Ao incorporar a tradução em Libras sobre um vídeo original, muitas vezes, é
necessário alterar levemente a velocidade da faixa de vídeo para que a
tradução fique sincronizada com o áudio original. Caso seja necessário fazer As regras de design podem ser subvertidas em determinadas situações, desde
isso, é importante tomar cuidado para que esse ajuste não deixe os sinais com consciência. Para se quebrar uma regra, é preciso dominá-la primeiro. Uma
muito lentos ou muito rápidos, o que pode prejudicar a compreensão. decisão de design inovadora deve trazer benefícios que superem os riscos envolvi-
dos e o designer precisa compreender essa relação para atingir bons resultados.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 45


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

6.1 • Princípios para elaboração de layout Proporções


Trata da divisão do espaço da peça em seções para inserção de texto, ilustra-
O layout tem como finalidades atrair a atenção; dirigir a vista do leitor; manter ção e assinatura. As seções podem ser divididas com o mesmo peso ou com
e reforçar o interesse; e criar uma atmosfera atrativa e adequada. Por meio da alguma ocupando mais espaço do que a outra.
combinação de texto, imagens, cores, espaços e outros elementos familiares
ao público, deve facilitar a compreensão do conteúdo, de forma sugestiva, Unidade
aumentando a receptividade à mensagem. Trata da relação dos elementos da peça, de forma que fique claro que eles são
parte de um conjunto. Os elementos “conversam” entre si.
Para elaboração do layout, alguns princípios devem ser aplicados:
Dica
Equilíbrio
Trata da disposição dos elementos na peça de modo agradável quanto à
A unidade é também um princípio básico a ser aplicado no desenvolvimento
distribuição do peso dos elementos. Pode ser formal, baseado na simetria, ou
de uma campanha com várias peças. A repetição de elementos em mais de uma
informal, baseado na assimetria. No equilíbrio formal, o layout é praticamente peça reforça que cada uma é parte de algo maior, transmitindo a sensação de
dividido em duas partes que funcionam como espelho uma da outra, transmi- continuidade, de que uma complementa a outra.
tindo estabilidade, conservadorismo e tradição. No equilíbrio informal, há mais
liberdade no posicionamento dos elementos, transmitindo dinamismo e con-
temporaneidade. As duas técnicas ainda podem se fundir na mesma peça. Contraste
Trata do uso de elementos que tornem a peça única em comparação com
Direção visual outras peças que poderiam ser similares. Refere-se ao uso de elementos que a
Trata da condução da vista do leitor de um ponto de partida até um ponto tornem original, como fontes específicas, imagens impactantes, combinações
terminal, na sequência desejada. Para atrair a atenção do leitor para determi- de cores etc.
nadas regiões da peça, deve ser feito o uso de elementos que despertem a
atenção, como imagens impactantes, títulos com letras grandes etc. Harmonia
Trata da relação dos princípios anteriores, de modo que o resultado seja
uma peça com apelo visual significativo e que consiga transmitir a mensa-
Dica gem ao público.

A leitura ocidental é educada para seguir uma diagonal do alto à esquerda até
a parte de baixo à direita. Por isso, é comum posicionar elementos importantes,
6.2 • Psicologia das cores
como títulos em letras grandes, na parte superior, e assinatura com logotipos na
parte inferior. Cores são elementos estimulantes com capacidade de reter a atenção. Elas
podem evocar sensações e sentimentos.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

As principais associações de ideias provocadas pelas cores são: Dica

Amarelo
As influências sociais e antropológicas dos indivíduos podem fazer com que as
Alegria, esportividade, claridade, criatividade
associações de ideias relacionadas às cores não sejam tão imediatas e diretas.
Embora auxiliem, as cores não devem ser o único elemento utilizado para
Azul
transmitir a mensagem desejada, pois o perfil do público e o contexto podem
Formalismo, estabilidade, serenidade, integridade, previsibilidade, frieza,
interferir nessa compreensão.
frescor, produtividade

Branco
Limpeza, pureza, simplicidade, honestidade, inocência 6.3 • Tipografia
Cinza A tipografia é o estudo e a aplicação das fontes, considerando o estilo, formato
Cautela, docilidade, maciez e arranjo visual dos caracteres.

Laranja O uso de tipografia adequada pode despertar sensações no leitor e tornar a


Ação, sabor, calor, coragem, otimismo, extroversão, autoconfiança leitura confortável, auxiliando na absorção do conteúdo. Para isso, é importante
conhecer os seguintes conceitos:
Marrom
Solidez, firmeza, dependência, desenvoltura, conservadorismo Legibilidade
É a capacidade de um caractere ser diferenciado de outro.
Preto
Mistério, força, suspense, drama, sofisticação, formalidade Leiturabilidade
É a fluência da leitura de uma mensagem composta por diversos caracteres.
Rosa
Frescor, suavidade, doçura, empatia Hierarquização visual
Refere-se à priorização de partes do texto sobre outras, indicando quais
Roxo informações são mais ou menos importantes, por meio da utilização das
Realeza, opulência, imponência, introspecção, respeito, conhecimento características, variações, formatos, tamanhos e cores das fontes.

Verde
Inovação, arejamento, natureza, saúde, equilíbrio, segurança, esperança Dica

Vermelho Na mesma peça, evite utilizar mais do que quatro fontes diferentes, para não
Calor, força, movimento, empolgação, amor, ira, urgência tornar o conteúdo muito distrativo.

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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

As fontes podem ser classificadas de acordo com suas características visuais: Cursivas
Fontes caligráficas ou manuscritas. Podem ser mais descontraídas ou formais.
Com serifa Transmitem sensação de escrita à mão.
Fontes que possuem pequenos traços e prolongamentos nas extremidades
das letras. São mais adequadas para impressões de grandes volumes de
texto, como livros, porque seu formato cria uma sensação de continuidade, Exemplos
diminuindo o cansaço visual e auxiliando a leiturabilidade do texto. Transmitem
sensação de tradicionalismo, seriedade.
Kristen ITC
Exemplos
Lucida Handwriting
Centaur Vivaldi
Perpetua Decorativas

Times New Roman Fontes com formatos inusitados e, muitas vezes, de difícil leitura.
Geralmente, são utilizadas para finalidades muito específicas, para chamar a
atenção ou compor um efeito. Também podem ser incluídas as fontes
Sem serifa formadas por símbolos.
Fontes sem detalhes nas extremidades das letras. São mais adequadas para
títulos e textos digitais. Transmitem sensação de modernidade, dinamismo. Exemplos

Exemplos ALGERIAN
Arial Symbol [Symbol]
Calibri Wingdings [Wingdings]

Open Sans Jokerman


< VOLTAR AO SUMÁRIO 48
MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

As fontes podem ser classificadas de acordo com suas variações: Exemplo

Normal
Refere-se à versão básica da fonte (normal, regular). Light
Exemplo Normal
Normal Semibold
Bold
Itálico
Refere-se à versão inclinada da fonte. Dependendo da família da fonte, ela Extrabold
pode ter numerosas variações de itálico, combinadas com variações de
espessura e largura.
Largura
Refere-se ao espaço que cada caractere ocupa. Dependendo da família da
Exemplo fonte, ela pode ter numerosas variações de corpo, das mais estreitas (con-
densadas) às mais largas (estendidas).
Itálico
Exemplos

Espessura
Refere-se à dimensão da linha que forma o desenho da fonte. Condensada
Dependendo da família da fonte, ela pode ter numerosas variações de
espessura, das mais finas (thin, light etc.) às mais espessas (medium, bold,
black, extra bold etc.).
Estendida

< VOLTAR AO SUMÁRIO 49


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Não distorça uma fonte em busca de uma variação que não exista por padrão. Caixa baixa
A deformação do caractere geralmente prejudica a sua legibilidade. Refere-se à utilização de letras minúsculas. Geralmente utilizada em infor-
mações complementares ou frases mais longas.

Exemplo Capitular
Refere-se à utilização da primeira letra de um parágrafo ou bloco de texto em

Legibilidade tamanho bem maior e, frequentemente, estilo diferente do restante do texto.


Geralmente utilizada no início de um capítulo de livro.

Legibilidade 6.4 • Teaser


O teaser é uma técnica utilizada para chamar atenção do público para algo
Ao tentar destacar uma informação, é comum utilizar variações de uma fonte que será revelado posteriormente. A ideia é, com poucas informações, muitas
em palavras ou trechos de texto, mas evite que muitos elementos sejam vezes enigmáticas, gerar expectativa para o lançamento de uma campanha,
diferenciados ou que muitos estilos de diferenciação sejam combinados um serviço, um produto etc., despertando a atenção para o assunto e estimu-
para que isso não confunda o leitor e cause justamente o efeito oposto. lando o engajamento do público.

Exemplo O teaser pode assumir diversos formatos: off-line ou on-line, impresso ou digital,
estático ou dinâmico, somente texto, imagem ou audiovisual. A peça ou
conjunto de peças utilizadas como teasers podem indicar um site para mais
Destaque somente o que é realmente IMPORTANTE. informações, uma data, antecipar detalhes ou exibir imagens parciais do produto
ou serviço a ser divulgado, sem revelar tudo. Também devem ser curtas, podem
Destaque somente o que é realmente importante. ter variações para diferentes plataformas e serem desenvolvidas como iscas
para a informação a ser revelada no futuro.

As fontes podem ser classificadas de acordo com seu formato:


Dica

Caixa alta
Caso a revelação do conteúdo não corresponda à expectativa, o efeito da
Refere-se à utilização de letras maiúsculas. Geralmente utilizada em títulos
ação pode ser negativo, gerando frustração. Por isso, utilize a técnica com
ou palavras que devem estar em destaque. Deve ser usada com cautela moderação, sem prometer mais do que se pode cumprir e sempre avaliando
porque, especialmente em frases mais longas, pode passar a impressão de se determinada ação realmente se beneficiaria do teaser.
que se está gritando com o leitor.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 50


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Há diversos recursos de chamada para ação, sendo os principais os seguintes:


6.5 • Chamada para ação
Link
Chamada para ação, ou call to action, é um recurso utilizado para estimular o Refere-se a um elemento visual, geralmente texto ou imagem, que ao ser
público a desempenhar uma função específica. Pode ser inserida em todo clicado direciona o usuário para outra página ou documento. Utilizado princi-
tipo de material gráfico ou digital. palmente em textos para o site institucional, postagens nas mídias sociais e
arquivos interativos, como PDFs.
No âmbito do IFTM, as chamadas para ação mais comuns são ler um edital,
inscrever-se em um evento ou processo seletivo, baixar um arquivo, acessar
um link, assistir a um vídeo, entre outros. Ela deve ser sucinta e escrita, sempre Exemplo
que possível, na voz imperativa.

Exemplos

Clique aqui para ler o edital

Acesse iftm.edu.br para mais informações

Assista ao vídeo no canal do IFTM no YouTube

Link na BIO

A mensagem e o formato devem ser adequados ao meio onde será exibido,


de modo que ela estimule um tipo de interação permitido pela peça.

Exemplo

Ao divulgar um edital, em um banner interativo, utilize “Clique aqui para ler o


edital”; em um impresso, utilize “Acesse iftm.edu.br/ingresso para ler o edital”.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 51


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Botão de ação Código QR


Refere-se a um elemento visual que, ao ser clicado, direciona o usuário para Refere-se a uma imagem única que pode ser lida pela câmera de um dispositivo
acesso a uma página ou arquivo na internet. Pode ser composto por texto e móvel e direciona o usuário para acesso a uma página ou arquivo na internet.
imagem. Utilizado em material digital, como banner ou PDF interativos. Utilizado principalmente em material impresso.

Exemplo Exemplo

Dica

Ao inserir uma chamada para ação em um banner interativo, utilize elementos


visuais que o façam parecer um botão, como posicionar o texto da chamada para
ação em um box ou inserir símbolos que se assemelhem a interruptores, como “>”.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 52


MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

Observação devem ser posicionados os elementos mais atraentes a registrar. Ao observar


uma imagem, olhamos mais depressa para um dos pontos de cruzamento
do que para o centro da imagem. As quatro linhas que formam a grelha
Embora também possa ser inserido em material digital, ao optar por fazer isso,
é preciso antecipar se o público terá à disposição uma tela para visualizar o também representam partes importantes nas quais devem repousar ele-
Código QR e outro dispositivo para fazer a leitura da imagem. mentos importantes do quadro.

Modelo
Dicas

Códigos QR podem ser gerados por sistemas gratuitos ou pagos disponíveis


na internet. Esses sistemas podem ainda gravar informações sobre os acessos
realizados, sendo uma interessante ferramenta de métrica. É preciso atentar,
especialmente nos sistemas gratuitos, se os códigos deixam de funcionar após
um tempo determinado, para não correr o risco de ter um código expirado ao
decorrer de uma campanha.

Ao utilizar um código QR, inclua um texto breve que explique ao público como
utilizá-lo, como “Aponte a câmera do seu smartphone para assistir ao vídeo”.

6.6 • Enquadramentos para fotografia e


vídeo
O enquadramento de uma imagem, além do fator estético, ajuda a despertar
sensações, por meio da aplicação de algumas técnicas. As mais importantes
são regra dos terços, planos e ângulos.
Dicas
6.6.1 • Regra dos terços
Para registrar retratos em planos mais fechados, posicione os olhos nas esquinas.
Imagens que seguem a regra dos terços tendem a ser mais agradáveis ao
olhar. Divide-se o quadro em três terços verticais e horizontais para obter um Para registrar retratos em planos mais abertos, posicione a cabeça sobre uma
das esquinas superiores.
total de nove quadrados. As quatro esquinas do quadrado central revelam
quatro pontos de interesse da imagem, ou seja, serão nestas zonas que

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Plano médio (PM)


A figura humana é enquadrada da cintura para cima.
Para registrar elementos verticais, posicione-os sobre as linhas verticais.
Primeiro Plano (PP)
Para registrar paisagens, posicione a linha do horizonte sobre uma das linhas A figura humana é enquadrada do peito para cima. Também chamado de
horizontais. close-up, ou close.

Primeiríssimo Primeiro Plano (PPP)


6.6.2 • Planos
A figura humana é enquadrada dos ombros para cima. Também chamado de
big close-up ou big-close.
Os planos de enquadramento podem ser nomeados de formas diferentes,
podendo ser mais ou menos detalhados de acordo com a necessidade. A
Plano detalhe (PD)
lista a seguir costuma ser suficiente para especificar a maior parte das
A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma mão, um
possibilidades. Em geral, essas descrições funcionam muito bem quando se
pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta, um
está mostrando pessoas, mas lugares e objetos também podem ser "perso-
caderno, um tubo de ensaio etc.
nificados" para fins de fotografia e filmagem.
Moldura
Plano geral (PG)
Destaca algum elemento da imagem que é "envolvido" por outro que o
Com um ângulo visual bem aberto, a câmera revela o cenário à sua frente. A
emoldura.
figura humana ocupa espaço muito reduzido na tela. Plano para exteriores ou
interiores de grandes proporções. Também chamado de “geralzão”. É útil
Perspectiva
para destacar um espaço ou para identificar um local.
Enfatiza uma área ou elemento da imagem à medida que orienta a direção
do olhar do observador. Destaca a profundidade de campo.
Plano americano (PA)
A figura humana é enquadrada do joelho para cima.

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6.6.3 • Ângulos
Modelos
Cada ângulo tem posições relacionadas a uma altura e a um lado.
São posições fundamentais quanto à altura:

Normal
No nível dos olhos da pessoa fotografada/filmada. Passa a impressão de que a
pessoa ou objeto mostrado está no mesmo nível em relação ao observador.

Plongée (Mergulho/Câmera alta)


Plano Geral (PG) Plano Americano (PA)
A câmera está acima do nível dos olhos, voltada para baixo. Passa a impressão
de que a pessoa ou objeto mostrado está em um nível mais abaixo ou se
sente intimidado pelo observador.

Contra-plongée (Contra-mergulho/Câmera baixa)


A câmera está abaixo do nível dos olhos, voltada para cima. Passa a impressão
de que a pessoa ou objeto mostrado está em um nível mais elevado em
Plano Médio (PM) Primeiro Plano (PP)
relação ao observador.

Modelos

Primeiríssimo Primeiro Plano (PPP) Plano Detalhe (PD)

Normal
Moldura Perspectiva

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Perfil
Ângulo de cerca de 90 graus com o nariz da pessoa mostrada, à direita ou
à esquerda.

Nuca
Em linha reta com a nuca da pessoa mostrada.

Modelos

Plongée

Frontal ¾

Perfil Nuca
Contra-plongée

São posições fundamentais quanto ao lado:

Frontal
6.7 • Chroma key
Linha reta com o nariz da pessoa mostrada.
Chroma key é uma técnica utilizada para trocar o fundo de uma fotografia ou
¾ filmagem. Por meio de um software de edição de imagens, seleciona-se a
Ângulo de cerca de 45 graus com o nariz da pessoa mostrada. cor do fundo, tornando-a transparente, para inserção de uma nova imagem.

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Uma tela para chroma key pode ser feita com um fundo pintado com tinta Para que o efeito seja satisfatório, é necessário que a tela para chroma key
especial ou com um grande tecido estendido em suportes, preferencialmente tenha as seguintes características:
sem emendas aparentes.
Cor específica
No IFTM, a aplicação mais recomendada para a técnica é a gravação de As telas de chroma key normalmente são apresentadas em três cores
intérprete de Libras para vídeos. Assim, na edição, a figura do intérprete pode sólidas: verde, azul ou vermelho. A intenção é que a cor escolhida seja
ser sobreposta ao vídeo principal, em escala adequada para a leitura dos completamente diferente das cores dos elementos posicionados à sua
sinais sem esconder partes importantes da imagem principal. frente. O contraste é que permitirá que essa cor seja isolada no software de
edição de imagens.

Exemplo
Dicas

As cores verde e azul são as mais utilizadas porque se distanciam das tonali-
dades da pele humana.

A cor verde, geralmente, precisa de menos luz que a cor azul para garantir um
bom recorte.

A cor azul, sob a luz do sol, pode apresentar uma tonalidade que dificulta o
recorte.

A cor vermelha só dá bons resultados quando os elementos à sua frente são


quase totalmente verdes ou azuis.

Iluminação uniforme
Toda a área do fundo captada pela câmera deve ser iluminada por igual, sem
que haja projeção de sombras ou reflexos que deixem algumas partes mais
claras e outras mais escuras. É desejável que o fundo não tenha brilho, do
contrário é provável que refletirá a luz, alterando sua cor original.

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Superfície lisa
Toda a área captada pela câmera deve ser livre de texturas, emendas e amas-
sados, para melhor controle do efeito no software de edição de imagens. Sempre que possível, divida o conteúdo do roteiro em trechos menores, para
que seja possível realizar a gravação por partes, não toda de uma vez.

Dica
É desejável que a mesma cena seja gravada mais de uma vez, mesmo que já
tenha sido executada a contento do diretor, para que haja opções para a
Para bons resultados, sempre planeje o uso do efeito chroma key antes da edição, quando os erros deverão ser eliminados e os melhores trechos
captação de imagens. Se possível, teste todo o equipamento antes da utilizados para compor o material finalizado.
produção, para ter certeza que será possível alcançar o nível de qualidade
desejado. Um efeito chroma key mal realizado pode transmitir a sensação de
amadorismo e prejudicar o objetivo do projeto.
6.8.1 • Comunicado oficial

O comunicado oficial é utilizado para informar a um público definido um


6.8 • Tipos de audiovisual posicionamento da instituição sobre determinado assunto. Geralmente, um
integrante da gestão da instituição exerce a função de porta-voz.
No IFTM, normalmente são realizados os seguintes tipos de produção
audiovisual: comunicado oficial, documentário, institucional, informacional Roteiro para comunicado oficial
ou publicitário. A estrutura do comunicado oficial deve ser dividida em saudação, informa-
ção, comunicação e agradecimento.
Caso o trabalho seja feito por uma produtora contratada para tal fim, é de
responsabilidade da equipe de Comunicação do IFTM acompanhar a O vídeo deve iniciar com um cumprimento à audiência, seguido pela identifica-
produção e verificar se estão sendo cumpridas as especificações do roteiro e ção de quem fala. Expressões temporais, como “bom dia” ou “boa noite” devem
as exigências constantes no contrato. ser evitadas porque o vídeo poderá ser assistido em qualquer período.

Dicas
Exemplo

Em qualquer tipo de produção audiovisual, é desejável que um servidor seja


responsável por dirigir o elenco e outro servidor seja responsável por operar o Olá, comunidade do IFTM. Eu sou Helena Oliveira, pró-reitora de ensino do IFTM.
equipamento. O diretor deve se atentar a aspectos relativos à postura, lingua-
gem corporal, cumprimento do roteiro e coesão da fala. O operador de câmera
deve se atentar a aspectos relativos à técnica, como configurações de captação A informação a ser passada deve ser explicada, de maneira objetiva. Inicia-se
de áudio e vídeo e composição da cena.
pelo problema, passa-se ao processo para resolvê-lo e, em seguida, à
solução encontrada. Primeiro, são relatados os pontos gerais do assunto e, à

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medida que ele avança, os pontos mais específicos, se houver. Ao elaborar a Exemplo
fala, imagine que o público não saiba absolutamente nada sobre o assunto,
mas também considere que ele não disporá de muito tempo para entendê-
Permaneceremos juntos para encontrar as melhores soluções. Obrigada.
lo. Por isso, evite citar muitos nomes, siglas ou processos muito complexos
para não confundir a audiência. A fala deve ser coesa e não muito longa, para
que não se perca o interesse. Para mídias sociais, o ideal é que um vídeo
Dica
dessa natureza não tenha mais que três minutos de duração. Caso o volume
de informações a ser passado seja muito grande ou os assuntos sejam muito
Evite a utilização de palavras negativas no trecho final porque elas tendem a
distintos, considere produzir mais de um vídeo.
desanimar a audiência. Utilize termos e expressões que engajem as pessoas.
Isso alimenta a confiança nos gestores e equipes envolvidas. Exemplos de
palavras negativas: problema, crise, tragédia. Exemplos de palavras positivas:
Observação
desafio, superação, solução.

O comunicado oficial, normalmente, se utiliza somente do rosto e da fala do


porta-voz. Dependendo da complexidade do assunto, se necessário para a
Cenário, figurino, cabelo e maquiagem
compreensão da mensagem e tecnicamente possível, na edição, pode ser feito
Devem ser adequados à temática e à função do porta-voz, sem exageros.
o uso de elementos visuais complementares, como palavras-chave, diagramas,
gráficos, fotos etc.
Exemplo

Para comunicação, ao finalizar, é desejável que o porta-voz se coloque à disposi-


Se o assunto a ser tratado for sobre questões administrativas, o cenário pode
ção para prestar mais informações sobre o assunto, por meio da indicação de ser um escritório. Se for sobre produção científica, pode ser um laboratório. Pode
algum canal de comunicação específico, se houver. ainda ser escolhido um fundo neutro ou utilizada a técnica de chroma key
durante a captação para substituição do fundo na pós-produção.

Exemplo
Para figurino, costumam ser adequados camisa social, blazer, terno, vestido sem
grande decote, uniforme institucional, acessórios e maquiagem discretos.
“Dúvidas sobre o assunto podem ser enviadas para o e-mail ensino@iftm.edu.br.”

Posicionamento de câmera
O agradecimento deve ser a última fala do vídeo. É desejável que seja acompa- Sobre um tripé ou algum tipo de suporte, para que ela não fique em movi-
nhado de alguma mensagem positiva, especialmente em momentos de crise, mento. Não é recomendado que a própria pessoa que fale segure a câmera,
para estimular a colaboração da comunidade. como em uma selfie.

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Enquadramento 6.8.2 • Documentário


O ideal é um plano médio ou um primeiro plano, ângulo normal, de frente. O
porta-voz deve estar ao centro do quadro ou um pouco deslocado para a O documentário é composto, de modo geral, por entrevistas e registro de
esquerda. O porta-voz deve olhar sempre para a câmera, não para quem o atividades, normalmente de modo espontâneo, sob a perspectiva do realizador.
dirige nem para quem opera o equipamento. Normalmente, envolve informações e ambientações realistas e personagens
que falam de si mesmos ou do mundo ao seu redor.
Iluminação
Busque uniformidade, sem sombras projetadas sobre o rosto de quem fala ou Projetos de ensino, pesquisa e extensão, competições esportivas e even-
áreas de luz e de sombra muito contrastantes que dificultem a visualização. tos são exemplos de atividades que podem ser registradas por meio de
Observe a intensidade da luz entre o porta-voz e o cenário, para que não haja documentário.
contraste excessivo e um dos planos fique muito claro ou muito escuro.
Roteiro para documentário
Áudio
A estrutura do documentário pode variar dependendo do objetivo do
Deve ser claro e livre de ruídos. Se possível, utilize um microfone de lapela
realizador e dos acontecimentos durante o processo de captação, mas
direcional. Dê preferência por gravar em um ambiente controlado, o mais
recomenda-se que ele apresente uma contextualização, o acontecimento
silencioso possível.
principal e uma conclusão. Para isso, é necessário elaborar um roteiro inicial,
que guiará o processo de captação.
Direção
Ao ser iniciada a gravação, contar aproximadamente três segundos e sinalizar
Como o documentário retrata fatos reais, é provável que algumas situações
para que o porta-voz comece seu discurso. Em caso de erros, sugere-se que
ocorram de forma diferente do esperado. Por isso, o roteiro desse tipo de
a gravação reinicie sempre de algum ponto anterior ao que ocorreu o erro,
produção costuma ser concluído após a captação do material.
tanto para que o porta-voz reestruture a ideia quanto para que haja tempo de
corte para a edição, caso necessário. Ao terminar a fala, o porta-voz deve
Há mais de uma maneira de construir o roteiro de um documentário. No
contar mais três segundos olhando para a câmera, antes que a gravação seja
âmbito do IFTM, sugerem-se os seguintes modelos:
interrompida.
Ÿ Defesa/Promoção de uma causa: instiga um ponto de vista específico ao
destacar provas e exemplos convincentes e comoventes sobre o assunto
Dica retratado.
Ÿ História: Reconta um ocorrido, oferecendo uma interpretação ou perspectiva
É desejável que o porta-voz não leia durante a gravação, mas se for necessário,
dos fatos.
recomenda-se a utilização de um teleprompter. Mesmo assim, é importante ter
prévio conhecimento do texto para que a leitura transmita segurança sobre as Ÿ Testemunho: Reúne histórias ou testemunhas que recontem experiências
informações. pessoais.

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em um material seriado, com vários episódios de duração mais curta.


Dica

Elementos de mais de um modelo podem ser mesclados num mesmo docu- Dica
mentário.
No caso de um documentário episódico, a divisão pode ocorrer em ordem
cronológica dos acontecimentos ou por assuntos. Para adotar esse modelo com
O documentário também pode ser apresentado de modos diferentes: sucesso é preciso planejar a possibilidade ainda na fase de criação do roteiro, para
Ÿ Poético: ritmos e padrões visuais e acústicos definem a forma geral do garantir que a captação do conteúdo atenda às demandas de cada episódio e
documentário. que eles possam se interligar, deixando claro que se trata de uma série.

Ÿ Observativo: o comportamento das pessoas que aparecem na história é


exibido como se a câmera não existisse.
Cenário, figurino, cabelo e maquiagem
Ÿ Participativo: o realizador interage com as pessoas na história, interfere na Dependem do conteúdo do documentário. Em geral, os locais e personagens
narrativa, modelando o que acontece diante da câmera. de um documentário devem ser mostrados em uma situação com o mínimo de
interferência porque o objetivo é mostrar a realidade.
Dica

Observação
Elementos de mais de um modo podem ser mesclados num mesmo docu-
mentário.
Para partes com entrevistas, é interessante escolher um cenário que ilustre o
tema da produção. É obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) ou acessórios de higiene pelo personagem entrevistado mesmo durante
Após a captação do conteúdo, já com ciência do que foi registrado, é possível a entrevista caso o ambiente onde ela seja realizada os exija. Parte desses itens
concluir o roteiro, que servirá de guia para executar a montagem das cenas, seguida também pode ser utilizada a título de ilustração caso o ambiente não exija, mas
pela edição. O documentário finaliza com a assinatura da instituição. seu uso seja recomendado no contexto da produção.

A duração do documentário deve ser pensada considerando a complexidade


do conteúdo e a plataforma onde será exibido. Recomenda-se que um docu- Posicionamento de câmera, enquadramento e iluminação
mentário tenha a duração máxima de 15 minutos para exibição na internet ou Dependem do conteúdo do documentário. Em geral, o documentário exige
em um evento. que situações reais sejam mostradas com o mínimo de interferência da equipe
de produção. Podem ser utilizados recursos como tripés, estabilizadores de
Caso seja necessário ultrapassar esse tempo ou se a duração não se adequar câmera, dollys, travelings, gruas, drones e os mais variados equipamentos de
à proposta do evento de exibição ou mesmo se for a proposta do realizador, é iluminação, de acordo com as necessidades especificadas no roteiro, mas
possível editar uma segunda versão do material, mais enxuta, ou transformá-lo eles não devem alterar a dinâmica da situação retratada. O documentário

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ainda permite certa liberdade artística para escolhas de posicionamento de sociais à vontade para se expressarem de forma genuína diante da realidade
câmera e enquadramento quando projetados para transmitir determinadas a ser registrada. De maneira geral, ao captar ações, é efetivo conversar
sensações ao espectador. previamente com os atores sociais, explicando que devem esquecer que a
equipe de produção está presente. Ao captar entrevistas, recomenda-se
conversar previamente com o entrevistado, de modo superficial, sobre o
Dica
assunto que será tratado, para que ele não seja pego completamente de
surpresa, e também sobre outros assuntos de interesse do entrevistado, para
Procure se informar sobre a situação a ser retratada antes de começar a captar relaxá-lo e para que se inicie uma relação mínima de confiança para que se
para saber para onde apontar a câmera e o que é mais importante ser mostrado.
mantenha um diálogo entre entrevistado e entrevistador/diretor. Durante
Numa situação real, geralmente não é possível regravar uma ação porque ela
essa conversa, o diretor poderá reconhecer a personalidade do entrevistado,
pode não se repetir. Se for possível, mantenha certa distância da ação e utilize
recursos dos equipamentos, como zoom, para não invadir o espaço e intimidar que tipo de linguagem o deixa mais tranquilo e como estimulá-lo a falar de
as pessoas envolvidas na situação. forma espontânea e lógica. Ao conduzir a entrevista, o entrevistador/diretor
usa o modelo de entrevista semiestruturada, por meio do qual há um guia
Geralmente, em entrevistas, o entrevistador/diretor se posiciona ao lado da com assuntos básicos a serem tratados e que servem de base para elabora-
câmera, fora do quadro, enquanto o entrevistado conversa olhando para o ção de perguntas adequadas ao estilo do entrevistado e aos rumos que a
entrevistador/diretor, mas não para a câmera. O enquadramento mais utilizado é entrevista ganha mediante as respostas recebidas. É o entrevistador/diretor
o plano médio, com ângulo normal, na posição ¾. quem se adequa ao estilo do entrevistado, prestando atenção na coesão do
discurso e buscando extrair as informações requeridas pelo roteiro sem
causar incômodo ao entrevistado nem demonstrar frustração caso a entre-
Áudio
vista não siga conforme esperado.
Depende do conteúdo do documentário, mas deve ser claro e livre de ruídos,
exceto se apresentar o próprio som ambiente for o objetivo. Recomenda-se
utilizar um microfone do tipo lapela para entrevistas, microfone direcional do Dica
tipo boom para captação de som ambiente e gravação em estúdio para
narrações sobrepostas às imagens. O microfone embutido da câmera, Peça ao entrevistado que diga no vídeo seu nome completo e outros dados
filmadora ou smartphone utilizado geralmente capta ruído do próprio que o identifiquem antes de iniciar a entrevista. Isso serve para já testar a
equipamento, das mãos do operador ou do ambiente, o que reduz a qualida- captação de áudio e vídeo, orientar a postura do entrevistado em relação à
de do áudio e dificulta a edição. câmera e ajudará na identificação do material durante a montagem, principal-
mente se o editor não estiver presente no momento da captação e não
conhecer o entrevistado. Também, anote o nome completo e dados de
Direção
identificação relevantes para serem utilizados na edição. Confira diretamente
O documentário conta com os chamados atores sociais, que são os persona-
com o entrevistado se a grafia está correta e se há alguma preferência para
gens da história. São pessoas reais, que não estão interpretando, mas agindo uso de sobrenomes, apelidos ou outra informação sensível.
ou falando de si mesmas ou de determinada situação, que é o assunto do
documentário. Por isso, a direção deve seguir no sentido de deixar os atores

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Roteiro para institucional


A estrutura do institucional permite certa liberdade criativa para que ele seja
A dinâmica de uma situação real normalmente não permite que uma ação seja construído de diferentes formas. O conteúdo deve ser adequado aos objeti-
regravada. Portanto, é crucial que, antes de iniciar o trabalho, a equipe de vos de comunicação e ao público, podendo ser apresentado em um tom mais
produção saiba exatamente o que está previsto para acontecer, para que expositivo ou mais descritivo, de acordo com a necessidade.
seja possível planejar todos os aspectos de produção possíveis, a fim de evitar
que cenas importantes sejam perdidas. Deve ser observado, ainda, o posicio- Em geral, o ponto comum é que, ao longo do material, sejam apresentados
namento do operador de câmera em cada local para não atrapalhar a ação e tópicos, oferecendo ao espectador informações para que ele tome conheci-
como o equipamento deve ser configurado para atingir a qualidade de imagem mento do assunto tratado. A longevidade de um institucional costuma ser
e som desejadas perante as condições do local. Isso pode ser definido em maior que a de outros materiais audiovisuais porque as informações apre-
conversas com os realizadores do projeto a ser documentado e visitas prévias
sentadas não se alteram com frequência. O institucional finaliza com a assinatura
aos locais de gravação.
da instituição.
Como normalmente não é possível que a equipe de produção esteja disponível
A duração do institucional deve ser pensada considerando a complexidade
em todos os momentos e locais, ao escolher corretamente o que será captado, é
possível montar um documentário que transmita a sensação de que tudo foi do conteúdo e a plataforma onde será exibido. Recomenda-se que um
registrado. Para isso, deve ser de conhecimento da equipe de produção quanto institucional tenha a duração máxima de 10 minutos para exibição na internet
tempo dura cada ação, se há ações do mesmo projeto ocorrendo simultanea- e três minutos para exibição em evento. O mesmo institucional pode contar
mente em locais distintos, se há ações que se repetem em horários e dias ainda com mais de uma versão, sendo uma completa, com mais informações, e
diferentes, quanto tempo antes do início da atividade a equipe de produção uma resumida, com os principais tópicos.
precisa estar presente para preparar o equipamento, além de qualquer outro
detalhe que possa impactar o resultado final. Após a captação, todo o conteúdo
deve ser assistido para conclusão do roteiro final. Então, deve ser realizada a Observação
seleção do material para a montagem e edição, quando os melhores trechos
serão utilizados para compor o vídeo. Institucionais que apresentam o IFTM são produções de maior escala, sendo
recomendada a contratação de produtoras externas e a edição de versões em
idiomas de língua estrangeira.
6.8.3 • Institucional

O institucional é composto, de modo geral, por informações em texto escrito Cenário, figurino, cabelo e maquiagem
ou narrado e imagens que representem o conteúdo. Normalmente, é utilizado Dependem do conteúdo do institucional. Em geral, o institucional exige que
para apresentar a instituição, uma localidade específica, um programa, um esses elementos sejam mais produzidos, com maior refinamento estético do que
projeto, um relatório ou uma prática. em outros tipos de produção audiovisual, mas que não fujam da realidade.

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de imagem, ao ser iniciada a gravação, contar aproximadamente três segundos


Exemplo
e sinalizar para que a ação inicie. Em caso de erros, sugere-se que a gravação
reinicie sempre de algum ponto anterior ao que ocorreu o erro, tanto para
Ao apresentar um laboratório em um institucional, os equipamentos e insumos
que o elenco se recomponha quanto para que haja tempo de corte para a
devem ser arrumados nas mesas e os usuários dos materiais posicionados de
edição, caso necessário. Ao terminar a ação, o elenco deve se manter na
forma que gerem imagens agradáveis ao olhar, mas não devem ser inseridos
elementos incomuns ou inexistentes na situação real ilustrada. atuação, até que a gravação seja interrompida pelo diretor da cena. No caso
de institucional realizado com animação ou edição de conteúdo já captado,
deverão ser seguidas as especificações do roteiro técnico.
Posicionamento de câmera, enquadramento e iluminação
Dependem do conteúdo do institucional. Em geral, o institucional exige que 6.8.4 • Informacional ou publicitário
esses elementos sejam projetados com maior refinamento estético do que
O informacional ou publicitário é composto, de modo geral, por informações
em outros tipos de produção audiovisual, mas que não fujam da realidade.
em texto escrito ou narrado e imagens que representem o conteúdo.
Podem ser utilizados recursos como tripés, estabilizadores de câmera, dollys,
Normalmente, utilizado para divulgar informações sobre determinado
travelings, gruas, drones e os mais variados equipamentos de iluminação, de
assunto ou comunicar a existência de um evento ou um processo seletivo e
acordo com as necessidades especificadas no roteiro.
convencer a audiência a participar.

Áudio Roteiro para informacional ou publicitário


Depende do conteúdo do institucional, mas deve ser claro e livre de ruídos. A natureza do informacional ou publicitário permite liberdade criativa para
Recomenda-se utilizar um microfone do tipo lapela para entrevistas e gravação que seja estruturado de diferentes formas. O conteúdo deve ser adequado
em estúdio para narrações sobrepostas às imagens. O microfone embutido aos objetivos de comunicação e ao público, podendo ser apresentado em
da câmera, filmadora ou smartphone utilizado geralmente capta ruído do um tom mais sério ou descontraído, de acordo com a necessidade.
próprio equipamento, das mãos do operador ou do ambiente, o que reduz a
qualidade do áudio e dificulta a edição. Para obter mais qualidade, é possível Para objetivos informacionais, em geral, o ponto comum é apresentar determi-
ainda fazer a captação de som direto e, posteriormente, em um ambiente nado assunto, levar conhecimento ou esclarecer a audiência sobre algum tema
controlado, dublar o áudio original, substituindo-o na edição. de interesse. Para objetivos publicitários, em geral, o ponto comum é apresen-
tar um produto ou serviço, explicar e/ou convencer a audiência a utilizá-lo. Ao
Direção final, costuma ser destacada a identidade visual do assunto e informações de
O institucional pode contar com dois tipos de elenco: apresentadores e como ter acesso a mais conteúdo relacionado ou como usufruir do produto ou
figuração. Nesse contexto, entende-se por apresentadores pessoas que atuam serviço comunicado, seguidos pela assinatura da peça.
falando algum texto pré-determinado, que deve ser ouvido pelo espectador,
para a câmera ou para outra pessoa na cena. Entende-se por figuração O tempo de duração de um informacional varia em função do conteúdo. Já
pessoas que aparecem na cena realizando ações em primeiro ou segundo para um vídeo publicitário, recomenda-se que tenha a duração de múltiplos
plano, mas que não atuam falando para o espectador. No caso de captação de 15 segundos, sendo a duração de 30 segundos a mais indicada. Em ambos

< VOLTAR AO SUMÁRIO 64


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os casos, podem, ainda, ser apresentados em episódios, de forma que cada microfone direcional do tipo boom. O microfone embutido da câmera, filmadora
vídeo apresente um aspecto da informação ou apresente a mesma informação ou smartphone utilizado geralmente capta ruído do próprio equipamento, das
de maneira diferente, formando uma série. mãos do operador ou do ambiente, o que reduz a qualidade do áudio e
dificulta a edição. Para obter mais qualidade, é possível fazer a captação de
O informacional ou publicitário pode, também, ser composto parcialmente som direto e, posteriormente, em um ambiente controlado, dublar o áudio
ou mesmo exclusivamente por animação, sem que imagens sejam captadas original, substituindo-o na edição.
por uma câmera.
Direção
Cenário, figurino, cabelo e maquiagem O informacional ou publicitário pode contar com três tipos de elenco: apre-
Dependem do conteúdo. Em geral, o informacional ou publicitário exige que sentadores, atores e figuração. Nesse contexto, entende-se por apresenta-
esses elementos sejam mais produzidos, com maior refinamento estético do dores ou atores pessoas que falam algum texto pré-determinado, que deve ser
que em outros tipos de produção audiovisual. ouvido pelo espectador, para a câmera ou para outra pessoa na cena. Entende-se
por figuração pessoas que aparecem na cena realizando ações em primeiro
ou segundo plano, mas que não atuam falando para o espectador. Na captação
Dicas
de imagem, ao ser iniciada a gravação, contar aproximadamente três segundos e
sinalizar para que a ação inicie. Em caso de erros, sugere-se que a gravação
A posição dos elementos na cena e a paleta de cores das roupas ajudam a
reinicie sempre de algum ponto anterior ao que ocorreu o erro, tanto para
despertar sensações na audiência.
que o elenco se recomponha quanto para que haja tempo de corte para a
Especialmente para vídeos publicitários, equipamentos de filmagem, como edição, caso necessário. Ao terminar a ação, o elenco deve se manter na
microfones ou iluminação, não devem ficar aparentes na cena, a menos que atuação, até que a gravação seja interrompida pelo diretor da cena. Para de
isso seja relevante para a narrativa. informacional ou publicitário realizado com animação ou edição de conteúdo
já captado, deverão ser seguidas as especificações do roteiro técnico.

Posicionamento de câmera, enquadramento e iluminação


Dependem do conteúdo. Em geral, o informacional ou publicitário exige que
6.9 • Pós-produção para audiovisual: mon-
esses elementos sejam projetados com maior refinamento estético do que tagem, edição e finalização
em outros tipos de produção audiovisual. Podem ser utilizados recursos como
tripés, estabilizadores de câmera, dollys, travelings, gruas, drones e os mais Nesse processo, as cenas selecionadas são colocadas em sequência e as partes
variados equipamentos de iluminação, de acordo com as necessidades especifi- indesejadas são retiradas, dando coerência à mensagem a ser comunicada.
cadas no roteiro.
Logo após a montagem, o processo de edição trabalha com o refinamento
Áudio do material, incluindo a inserção de elementos como vinhetas de abertura e
Depende do conteúdo, mas deve ser claro e livre de ruídos. Recomenda-se encerramento, caracteres de identificação (GC), transições de cenas, trilha
utilizar um microfone do tipo lapela, oculto no figurino de quem atua, ou um sonora e recursos de acessibilidade.

< VOLTAR AO SUMÁRIO 65


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Com o projeto finalizado, o arquivo de vídeo final deve ser exportado seguindo Muito conteúdo em pouco espaço
as configurações fornecidas pelo software utilizado na edição, otimizando o O aproveitamento do espaço em uma peça auxilia na condução do olhar e,
material para a plataforma na qual o conteúdo será exibido. Atente-se para a consequentemente, na compreensão da mensagem. Espaços em branco
documentação do software de edição e a recomendação da plataforma para permitem que o leitor descanse entre um elemento e outro e destacam as
garantir a compatibilidade do formato de arquivo escolhido, a resolução de partes importantes. Peças que exijam leitura rápida devem ter pouco texto,
imagem mais adequada e as possibilidades de inserção posterior de recursos do contrário, podem desestimular a leitura.
de acessibilidade, como uso de legendas externas.

Exemplos
Dica
Em um banner interativo para site institucional, como cada imagem é substituída
Elabore um roteiro técnico para guiar a montagem. Ele permite que um por outra após alguns segundos de exibição, a mensagem precisa ser curta e o
profissional que não participou dos processos de criação ou captação do botão que convida ao clique deve ser posicionado ao final do fluxo de leitura.
material ainda possa executar o trabalho, otimiza o tempo e evita que o
resultado final seja definido pela habilidade do editor com a ferramenta de Em uma peça para mídias sociais, a imagem deve ter somente a informação
edição ao invés de pela concepção do conteúdo. essencial, enquanto conteúdos não intuitivos, como links não amigáveis e informa-
ções complementares, devem ser escritos no texto de apoio da postagem.

Observação
Mostrar mais chão do que teto
Especialmente ao utilizar enquadramentos mais abertos e posicionamento
Uma alternativa para que não seja necessário fazer a identificação falada de de ângulo normal, em uma fotografia ou filmagem, atente-se à proporção
alguém em um vídeo é a inserção das informações por escrito na edição, mas que o chão e o teto ocupam no quadro. Por chão e teto, entenda como espaços
elas não serão acessíveis a pessoas com deficiência visual, a menos que estejam abaixo e acima do assunto. Geralmente, a imagem se torna mais agradável
disponíveis no texto de apoio da postagem, onde poderão ser transcritas por um quando os espaços ocupados pelo chão e pelo teto são iguais ou quando o
software de leitura de tela. Outra solução é produzir uma versão do material chão ocupa um espaço menor que o teto.
com audiodescrição.

Exemplo

6.10 • Erros mais comuns e como evitá-los


Durante o processo de produção de conteúdo, alguns problemas recorrentes
podem prejudicar o resultado final, os quais são especificados a seguir,
acompanhados de ações simples para evitá-los.

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Sufocar ou cortar partes importantes


Exemplo
Especialmente ao enquadrar pessoas, em uma fotografia ou filmagem, perceba
se não falta ou sobra muito espaço ao redor do assunto principal da imagem.
A janela com intérprete de Libras geralmente é posicionada no canto inferior
direito da tela, então evite enquadrar objetos importantes nessa posição porque
Dicas ficarão encobertos.

Ao priorizar o rosto, prefira enquadramentos mais fechados.


Porta-voz em área sombreada e cenário em área iluminada
Ao priorizar o ambiente, prefira enquadramentos mais abertos. Em um vídeo, evite que o porta-voz fique à frente de uma área muito
iluminada, como uma janela aberta, porque a tendência é que a pessoa
apareça como uma silhueta e o espaço às suas costas fique completamente
Elementos indesejados branco, exceto se essa for a intenção.
Especialmente ao produzir fotografia ou filmagem para conteúdo publicitário,
evite que apareçam na imagem logotipos de terceiros, objetos quebrados,
Moiré
móveis fora do lugar etc. Isso facilita o processo de edição do material, já que
Dependendo da qualidade da câmera, quando são filmadas texturas com
correções desse tipo podem ser muito trabalhosas, especialmente para vídeo.
tramas muito finas, como listras estreitas ou xadrez, esses padrões se
misturam em imagens estáticas ou “pulsam” ao longo do vídeo, o que é
Exemplo bastante distrativo. Por isso, evite roupas ou elementos no cenário com esse
tipo de padrão.
Logotipos de terceiros não podem ser destacados em produções do IFTM se
não houver algum tipo de parceria regulamentada porque poderiam ser entendi-
dos como promoção direcionada, o que fere a legislação. Objetos deslocados do Exemplo
assunto da imagem podem chamar a atenção, além de prejudicarem a estética.

Elementos indesejados
Especialmente ao produzir fotografia ou filmagem para conteúdo publicitário,
evite que apareçam na imagem logotipos de terceiros, objetos quebrados, móveis
fora do lugar etc. Isso facilita o processo de edição do material, já que corre-
ções desse tipo podem ser muito trabalhosas, especialmente para vídeo.

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Áudio baixo ou com ruídos Resolução ou qualidade de imagem insuficientes


Microfones de lapela direcionais costumam apresentar os melhores resulta- Busque equipamentos que entreguem, para filmagem, pelo menos resolução
dos contra ruídos indesejados no áudio de uma gravação, tais como: apare- HD (1280 x 720 px) ou Full HD (1920 x 1080 px). Hoje, a maior parte dos
lhos de ar condicionado, equipamentos eletrônicos, conversas etc. Cuidado smartphones consegue filmar nessas resoluções. Ao transferir as fotografias
com espaços fechados muito vazios, pois ocasionam eco, e com espaços a ou vídeos captados, evite fazê-lo por meio de aplicativos de trocas de
céu aberto por tenderem a sofrer mais interferência de ruídos de vento, trânsito mensagens porque eles geralmente compactam os arquivos, reduzindo
de veículos etc. Há softwares que podem reduzir alguns desses problemas, dramaticamente a sua qualidade. Prefira transferir os arquivos via cabos de
porém esse processo pode ser trabalhoso e o resultado não atinge a qualidade dados, fazer upload dos arquivos originais na nuvem ou enviá-los por e-mail
desejada em boa parte das vezes. Por isso, procure controlar as fontes de ruído ao solicitante, conforme necessidade.
no momento da captação. Se possível, faça testes antes da gravação oficial
para certificar-se de que a qualidade pretendida será alcançada.

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GLOSSÁRIO

Acabamento Identidade visual


Etapa do processo de produção gráfica quando o material é finalizado, após Conjunto de elementos visuais, incluindo símbolos, formas, cores e fontes
a impressão. Os acabamentos mais comuns são o corte, o vinco, a laminação, que representam um nome, produto, serviço, instituição, conceito ou ideia.
a aplicação de verniz, o relevo, a encadernação e a plastificação.
Layout
Bit Estrutura de uma peça publicitária, quanto à disposição de textos e imagens
É a menor unidade de informação digital para um computador. em função do objetivo do material.

Bitmap Logotipo
Tipo de imagem formada por pequenos quadrados, também chamada de É a representação gráfica de uma marca, sua assinatura institucional. Segue
raster. Cada um é denominado pixel e sua quantidade determina a resolução um padrão visual, composto por uma tipografia e/ou formas específicas,
do arquivo. Cada pixel possui uma cor própria e seu agrupamento forma uma formando um símbolo facilmente identificável. Normalmente, utilizado em
matriz de pontos individuais que, juntos, são percebidos pelo olho humano todas as peças gráficas onde a marca deve ser reconhecida. Também
como uma imagem com gradações suaves. Ao ampliar uma imagem bitmap, chamado de logomarca.
os pixels são apenas alargados, até que sejam percebidos individualmente, o
que chamamos de pixelização. Raster
Imagem bitmap.
Boneco
É a prova física de um material impresso. Simula, de maneira aproximada, Roteiro técnico
como será a aparência do produto final, a fim de identificar erros e verificar Documento que divide as cenas em planos de filmagem, em que as sequên-
determinados aspectos, como legibilidade, posicionamento dos elementos, cias são apresentadas na mesma ordem do produto final. Sua principal
ordens das páginas e tamanho final do impresso. utilização é para a montagem e edição do material audiovisual.

Fonte Vetor
Conjunto completo ou variedade de caracteres, incluindo glifos, sinais, Tipo de imagem formada por construções geométricas a partir de coordena-
espaços em branco, em peso e estilo determinados. Normalmente, inclui das matemáticas. Arquivos vetoriais são mais leves do que arquivos bitmap
letras, numerais, ornamentos, ligaduras, símbolos, acentos e outros porque não precisam armazenar dados para pixels individuais. Ao ampliar
sinais gráficos. uma imagem vetorial, não há perda de definição ou detalhamento.

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REFERÊNCIAS
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MANUAL DE CONCEPÇÃO DE MATERIAIS GRÁFICOS E DIGITAIS

REFERÊNCIAS
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INSTITUTO
FEDERAL
Triângulo Mineiro

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