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psicopedagogathiala@gmail.com
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Linda reflexão sobre convivência. Leia a fábula abaixo, reflita, e faça a seguinte
pergunta para si mesmo: O que é mais importante?
Durante uma era glacial, muito remota, quando o Globo terrestre esteve coberto por
densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram
indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o
calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente,
aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida
ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou
morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer
congelados.Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito,
com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do
outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem
causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial.
Sobreviveram.
"Quanto mais nos ocupamos com a felicidade dos outros, maior passa a ser nosso
senso de bem-estar. Cultivar um sentimento de proximidade e calor humano
compassivo pelo outro, automaticamente coloca a nossa mente num estado de paz. Isto
ajuda a remover quaisquer medos, preocupações ou inseguranças que possamos ter, e
nos dá muita força para lutar com qualquer obstáculo que encontrarmos. Esta é a
causa mais poderosa de sucesso na vida."
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CONCEITO SOBRE GRUPO – Por Maria Sara de Lima Dias
“O termo grupo refere – se a dois ou mais sujeitos que estão ligados por relações
sociais, assim sendo, eles interagem e influenciam – se mutuamente.”
(DIAS, 2012. P. 10)
HISTÓRICO
Le Bom, Durkheim, Tarde e Dantec
Haviam construído passo a passo Metapsicologias e Metasociologias com o
objetivo de tornar inteligível toda a realidade social.
MacDougal e os psicólogos que o sucederam, também descobriram as leis
fundamentais que possam tornar inteligíveis toda conduta social em qualquer contexto
social. Trabalharam em laboratórios, rompem com qualquer tentativa Filosófica. Seus
trabalhos e metodologias eram especificamente científicos.
Kurt Lewin - TEORIA DE CAMPO
Seus trabalhos vão servir desde o início para elucidar a Dinâmica de Fenômenos de
Grupo. Sua metodologia foi o de estudar micro - grupos por ele chamado de "Face - to -
Face - Groups".
Mais tarde os primeiros psicólogos franceses iniciados em Dinâmica de grupo
traduzirão assim esta expressão: Os grupos Frente a Frente.
HISTÓRICO
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A partir da perspectiva multidisciplinar de Lewin e do psicodrama de Moreno
constituem as referências iniciais, sobre o que entendemos por grupos, abordando como
se formam, constituem e como terminam.
Micro – Grupos
Desmonta psicologicamente os mecanismos de integração e de crescimento dos diversos
grupos, explorando toda a série dos problemas sociais:
1. Estudando de forma processual as formas de integração a longo prazo, por partes;
2. Observa evidências de certas constantes na formação e na evolução dos
agrupamentos humanos.
CINCO FASES
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•Vivência
•Relato
•Processamento
•Generalização
•Aplicação
VIVÊNCIA
ATIVIDADES PARA A FASE DE VIVÊNCIA:
•Construção
•Reprodução de modelos
•Montagem de estratégias
•Negociação
•Específicas de processo decisório
•Criatividade
CONSTRUÇÃO
As atividades de construção têm como característica básica a liberdade de criação dos
jogadores:
•Criar novos produtos para uma empresa simulada;
•Montar protótipo a partir de informações básicas;
•Definir campanhas de marketing (criar slogan, jingle, logomarcas, nome e estratégias
de lançamento de novos produtos);
RELATO
Após a vivência de um jogo ou simulação, o facilitador passa à fase do relato.
Nesse momento ele oferece espaços ao grupo para compartilhar sentimentos, reações e
emoções.
• Mural de relato
•Roda de repentismo
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•Muro das lamentações / Muro de desabafos
•Cartazes simbólicos
•A cor do sentimento
PROCESSAMENTO
ATIVIDADES DE PROCESSAMENTO
•Roteiro de discussão
•Painel livre
•Discussão a partir de palavras-chave
•Questionários individuais
•Correlação processo x resultado
•Brainstorming
PROCESSAMENTO
GENERALIZAÇÃO
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O momento da generalização é aquele em que o grupo faz comparações e analogias do
jogo e seu cotidiano empresarial.
Na generalização, o facilitador prepara atividades que auxiliem o grupo a sair do jogo e
voltar-se para seu ambiente de trabalho.
APLICAÇÃO
Para fechar o Ciclo de aprendizagem vivencial é necessário preparar atividades que
dêem margens à aplicação do que foi vivenciado e discutido. Após identificar falhas,
acertos, facilidades e dificuldades, o grupo parte para o planejamento de novos rumos.
Nesta etapa, crucial para o processo, cada participante tem a oportunidade de se
comprometer com mudanças e resultados desejáveis.
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GRUPO: Deve ser considerado como uma unidade básica;
TÉCNICA: Deve ser considerado como o meio ou processo para estimular o
grupo e atingir seus objetivos;
MONITOR: Agente facilitador das relações interpessoais, propiciando ao grupo
a compreensão e a consecução dos seus objetivos.
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SELEÇÃO DA TÉCNICA
O monitor deve levar em conta na hora da escolha da técnica:
Os participantes que compõem o grupo: seus objetivos, interesses, impulsos,
aptidões, inibições, bloqueios e frustrações.
As forças internas e externas atuantes no grupo como sejam: atmosfera, normas,
aptidões disponíveis, controles sociais, identidade, disfunção de papéis,
participação e desempenho.
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AFEIÇÃO: O comportamento afetivo refere-se aos íntimos sentimentos emocionais
entre duas pessoas, especialmente amor e ódio, em seus vários graus. A afeição é uma
relação dual: só pode ocorrer entre pares de pessoas de cada vez, enquanto as relações
inclusivas ocorrem quer entre pares quer entre uma pessoa e um grupo de pessoas.
GRUPO OPERATIVO
Pichon – Rivière começou a trabalhar com grupos na medida em que observava a
influência do grupo familiar em seus pacientes. Sua prática psiquiátrica esteve
subsidiada principalmente pela psicanálise e pela psicologia social, sendo ele o fundador
tanto da Escola Psicanalítica Argentina (1940) como do Instituto Argentino de Estudos
Sociais (1953).
SUJEITO SOCIAL
Está inserido numa cultura, trama complexa – internalizará vínculos, relações sociais
que vão constituir o psiquismo.
WALLON (1968)
INTERAÇÃO:
Pressupõe a ação que se exerce com duas ou mais pessoas - a uma ação recíproca.
A ação de interagir é uma ação social na medida em que envolve mais de um sujeito.
As ações são reciprocamente orientadas e dependentes entre si.
Mola propulsora para a evolução do psiquismo
A vivência em grupo contribui de forma decisiva para que a diferenciação eu – outro
que seja estabelecida e para a construção da personalidade.
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TEORIA DO VÍNCULO DE PICHON – RIVIÈRE
TAREFA
É a trajetória que o grupo percorre para atingir seus objetivos.
Está relacionada ao modo como cada integrante interage a partir de suas próprias
necessidades.
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TIPOS DE TAREFAS
Tarefa explícita:
Aprendizagem, diagnóstico ou tratamento.
Tarefa implícita:
Modo como cada integrante vivencia o grupo;
O enquadre que são os elementos fixos (o tempo, a duração, a frequência, a função do
coordenador e do observador).
PAPEIS NO GRUPO
Alguns são fixos: O papel do coordenador e do observador.
Os outros emergem no decorrer do processo, articulando-se com as necessidades e com
as expectativas tanto individuais quanto grupais.
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OUTROS PAPEIS NO GRUPO
Podendo alternar-se:
O PORTA-VOZ é o integrante que explicita o que está implícito, colaborando com
a tarefa.
O BODE-EXPIATÓRIO aparece quando explicita algo não tem a aceitação do
grupo.
O LÍDER DE MUDANÇA surge no momento em que o que foi explicitado pelo
porta-voz é aceito pelo grupo contribuindo para o movimento dialético grupal.
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5. Projeto x Resistência à mudança.
TAREFA = analisa-se as contradições no aqui-e-agora no grupo, os fenômenos e
interações, os processos de assunção e atribuição de papéis.
OBJETIVOS DO CONE
Mostrar o movimento de estruturação e desestruturação e reestruturação de um
grupo.
É um instrumento que visualiza uma representação gráfica em que estão incluídos
seis vetores de análise articulados entre si, que possibilitam verificar os efeitos da
mudança.
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SEIS VETORES DO CONE
PERTENÇA – consiste na sensação de sentir-se parte.
COOPERAÇÃO – consiste nas ações com o outro.
PERTINÊNCIA – na eficácia com que se realizam as ações.
COMUNICAÇÃO – pode ser caracterizada como o processo de intercâmbio de
informação, que pode ser entendido desde o ponto de vista da teoria da comunicação ou
a partir da teoria psicanalítica, etc.
APRENDIZAGEM – como a preensão instrumental da realidade.
TELÉ – palavra de origem grega, tomada de Moreno – como a distância afetiva
(positiva-negativa).
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DIFERENÇA ENTRE GRUPO PSICOTERAPÊUTICO E GRUPO
OPERATIVO – SEGGUNDO ZIMERMAN (1999)
Grupos operativos: sempre visam "operar" em uma determinada tarefa – a
aprendizagem, e podem ser divididos em quatro subtipos:
1. Ensino-aprendizagem,
2. Institucionais,
3. Comunitários
4. Terapêuticos.
ANOTAÇÕES:
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ATIVIDADES PROPOSTAS EM SALA:
1. Vivência – Coisas sobre mim
2. Confecção do crachá e apresentação
3. Vivência – O Espelho
4. Compartilhar sobre a vivência
5. Leitura do texto – A fábula do porco espinho
6. Após a leitura do texto, discussão e reflexão.
7. Escuta do Conto Interativo “Carlota não quer falar”, em seguida, realizaremos uma
vivência.
8. Leitura, compreensão do conteúdo proposto na apostila.
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