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Esmerindo Bernardes1, ∗
1
L.I.A. – Laboratório de Instrumentação Algébrica
Instituto de Fı́sica de São Carlos
Universidade de São Paulo
13560-970 São Carlos, SP, Brazil
(Dated: 21 de Outubro de 2015)
Podemos notar também então que a razão Ce /Cm tem a mesma A Figura 1 mostra o sistema de coordenadas polares (r, θ),
dimensão de velocidade ao quadrado. De fato, Maxwell mos- r ≥ 0 e 0 ≤ θ ≤ 2π, relativo ao sistema cartesiano (x, y). Am-
trou que no vácuo, a velocidade da luz (onda eletromagnética) bos são sistemas de coordenadas ortonormais. Assim como os
é versores (ê x , êy ) são ortogonais no sistema cartesiano, os ver-
r sores (êr , êθ ) no sistema polar também são ortogonais. Note
Ce que o versor êθ é tangente à circunferência de raio r centrada
c= . (15)
Cm na origem. Por isso se diz que este versor está sobre a direção
tangencial (ou tangente). O versor êr está sobre a direção ra-
Os valores destas constantes (no vácuo) são: Ce = dial. Da geometria mostrada na Figura 1, o vetor posição que
8.987551788 × 109 N·m2 /C2 e Cm = 10−7 N·s2 /C2 . Portanto, localiza o ponto P é
medindo as constantes Ce e Cm podemos calcular a velocidade
da luz. Este resultado está entre os mais surpreendentes acerca ~r = x ê x + y êy = r(cos θ ê x + sen θ êy ), (18)
da nossa natureza. As surpresas não param aqui, há ainda um
fato ainda mais marcante sobre o comportamento da luz: ela é o que nos possibilita expressar o versor radial êr em termos
um limite superior para a velocidade de qualquer quantidade dos versores cartesianos,
em movimento. No presente tempo, conseguimos dar uma ve-
~r
locidade próxima à da luz (98%) apenas para partı́culas sub- êr = = cos θ ê x + sen θ êy , (19)
atômicas como o elétron. r
A força de Lorentz, onde r = ||~r|| é o módulo do vetor posição. Note que este
versor radial varia somente quando o ponto P movimenta-se
F~ = q ~v × B,
~ (16) na direção tangencial,
crescendo no sentido anti-horário) está ao longo da direção caminhamos (aproximadamente) r dθ na direção tangente, a
tangente e no mesmo sentido do versor tangente êθ e (iii) o outra direção independente. Caminhando sempre nas direções
módulo da taxa de variação é unitário, igual ao módulo do ver- independentes alternadamente, retornarmos ao ponto de par-
sor tangente. Note que o versor tangente também não muda tida. Desta forma, o elemento de área interno a este circuito
quando caminhamos apenas na direção radial. Consequente- está orientado no semtido da “mão-direita”, ou seja, podemos
mente, imaginar um versor perpendicular a ela e sainda do plano da
figura. Então, este elemento de área pode ser calculado via
dêθ
= −(cos θ ê x + sen θ êy ) = −êr . (21) geometria plano (produto dos lados),
dθ
dA = r dr dθ, (27)
II.1.1. Volumes elementares o qual pode ser reescrito em termos dos fatores de escala (23)
dl2 = d~r · d~r = h2r dr2 + h2θ dθ2 = dr2 + r2 dθ2 , (25) Note que a segunda igualdade em (28) evita o uso do tal
Jacobiano. Mas antes de apresentar o Jacobiano, vamos re-
o qual representa um comprimento infinitesimal sobre uma
calcular o mesmo elemento de área (27) de outra forma.1 Da
determinada trajetória. A segunda igualdade em (24) e em
Geometria Plana, podemos escrever as coordenadas cartesia-
(25) é um padrão (observe esta expressão atentamente e des-
nas do vetor posição ~r = x ê x +y êy em termos das coordenadas
creva verbalmente este padrão). Verifique que, no caso de uma
polares,
circunferência de raio r = R (constante) o comprimento da
mesma (perı́metro) é x = r cos θ, y = r sen θ, (29)
I Z 2π
C= dl = R dθ = 2πR. (26) cujas diferenciais são (verifique)
0
dx = cos θ dr − r sen θ dθ, dy = sen θ dr + r cos θ dθ. (30)
Do cômputo de comprimentos devemos passar para o
cálculo de áreas (volumes em duas dimensões). A Figura 2 Assim, repetindo o mesmo procedimento mostrado na Fi-
mostra como uma área elementar de forma (quasi-)retangular gura 2, mas desta vez para o sistema cartesiano de coorde-
em coordenadas polares. Este elemento de área mostrado na nadas, a área infinitesimal é
Figura 2 está exageradamente ampliado, por isso a aparente
forma não-retangular, porém as diferenças nos comprimen- dA = dx dy. (31)
tos dos dois arcos envolvem o produto de duas diferenciais,
o qual é infinitamente menor que qualquer termo contendo
uma única diferencial. Note que esta é uma área infinitesimal-
mente pequena localizada pelo ponto (r, θ) e que, a partir deste 1 Richard Feynman, fı́sico nobelista em 1865, que adorava visitar o Brasil,
ponto, caminhamos dr no sentido positivo da direção radial principalmente o Rio de Janeiro (1951–1952), costumava dizer que deve-
até o ponto (r + dr, θ), infinitesimalmente próximo. Depois mos saber calcular um determinado resultado por meios diferentes.
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Aqui temos um probleminha: simplesmente substituindo as para o elemento de volume em coordenadas cartesianas para
diferenciais dx e dy por suas expressões em coordenadas po- o caso tridimensional.2 Uma vez que os fatores de escala
lares, não re-obteremos a área elementar calculada (correta- são calculados, é muito fácil calcular os volumes elementa-
mente) em (28) via geometria plana (verifique). A única saı́da res. Para o presente caso, espaço euclidiano bidimensional,
é adimitir que diferenciais usam um produto especial, deno- eles são
minado de “cunha” (∧). Então, o elemento de área pode ser
recalculado pelo procedimento (verifique) h x = 1, hy = 1, hr = 1 e hθ = r. (40)
Note que os fatores de escala podem ser vistos (geometrica-
dA = dx ∧ dy = r dθ ∧ dr, (32) mente) como a razão entre o deslocamento infinitesimal numa
onde o produto ∧ entre as diferenciais é antisimétrico, dada direção pela diferencial da coordenada naquela mesma
direção. Por exemplo, na Figura 2, podemos ver que o deslo-
dx ∧ dy = −dy ∧ dx. (33) camento infinitesimal na direção tangente é r dθ e a diferencial
da coordenada θ é dθ. Assim, hθ = r dθ/dθ = r.
Note que este produto especial entre diferenciais, denominado
de “cunha”, tem as mesmas propriedades do produto vetorial
e do determinante (em relação à troca entre duas linhas ou II.1.2. Gradiente, divergente e rotacional
entre duas colunas) e que, por isso, ele é nulo entre diferenci-
ais idênticas, dx ∧ dx = 0. Note também que o elemento de Outra praticidade proporcionada pelos fatores de escala é
área dado pela Eq. (32) é orientado, no mesmo sentido mos- no cálculo dos operadores gradiente, divergente e rotacional
trado na Figura 2, pois o sinal muda se trocarmos as diferen- em dterminado sistema de coordenadas ortonormal. Consi-
ciais de lugar. Nos cursos elementares de Cálculo, usa-se o dere uma função escalar da posição, f = f (x, y). Como esta
Jacobiano (isto também é um padrão; observe esta expressão função é em geral uma regra para “pregarmos” números (es-
atentamente e descreva verbalmente este padrão) calares) numa determinada posição do espaço, desta forma
uma função escalar é um exemplo de um “campo” escalar.
∂x ∂x Do teorema de Taylor, aprendemos que os deslocamentos in-
∂r ∂θ
J(r, θ) = ∂y ∂y
= r, (34) finitesimais dx e dy nas variáveis independentes cartesianas
∂r ∂θ produzem um deslocamento infinitesimal d f na variável de-
no lugar do produto especial (33), pendente,
∂f ∂f 1 ∂f 1 ∂f
dA = dx dy = J(r, θ) dθ dr = r dr dθ. (35) df = dx + dy = h x dx + hy dy, (41)
∂x ∂y h x ∂x hy ∂y
É aqui que aparece o tal Jacobiano. Note que este resultado é no qual introduzimos os fatores de escala por pura con-
idêntico àquele obtido acima via geometria plana, como pode veniência (de formar um padrão). Este resultado pode ser re-
ser visto na Eq. (27), uma consequência da Figura 2. De qual- escrito na forma vetorial
quer forma, verifique explicitamente que estes três procedi-
mentos (geométrico, formas diferenciais e o Jacobiano) for- ~ f · d~r,
df = ∇ (42)
necem os mesmos resultados. Matemática é bonita. Que tal via o produto escalar, onde usamos o deslocamento infinite-
calcular a área do interior de uma circunferência de raio R? simal d~r do vetor posição e introduzimos o operador “gradi-
Procedimento usual (verifique), ente” como o vetor3
~ = ê x ∂ + y ∂ = ê x ∂ + êy ∂ .
I Z R Z 2π ê
A= dA = rdr dθ = πR2 . (36) ∇ (43)
0 0 h x ∂x hy ∂y ∂x ∂y
O comprimento dl em (25) e a área dA em (28) são os Isto é outro padrão (observe esta expressão atentamente e des-
únicos “volumes” elementares que podemos calcular num creva verbalmente este padrão). Adivinhe qual será a ex-
espaço bidimensional. Note que todos estes volumes podem pressão do gradiente em coordenadas polares. Para provar que
ser escritos em termos dos fatores de escala definidos em (23). você está correto, imagine o mesmo campo escalar f em ter-
Apenas por comodidade, vamos repetir aqui estes elementos mos das coordenadas polares, f = f (r, θ). Então,
de volume, incluindo o deslocamento infinitesimal, expressos
∂f ∂f 1 ∂f 1 ∂f
em termos dos fatores de escala para os dois sistemas de co- df = dr + dθ = hr dr + hθ dθ
ordenadas ortonormais que estamos usando, ∂r ∂θ hr ∂r hθ ∂θ
=∇~ f · d~r, (44)
d~r = h x dx ê x + hy dy êy = hr dr êr + hθ dθ êθ , (37)
dl =
2
h2x dx +
2
h2y dy =
2
h2r dr +
2
h2θ dθ ,
2
(38)
dA = h x hy dxdy = hr hθ dr dθ. (39) 2 Isto mesmo, dV = h x hy hz dxdydz em coordenadas cartesianas.
3 O sı́mbolo que representa o gradiente, um triângulo invertido, é conhecido
Isto facilita enxergarmos os padrões mencionados anterior- por “nabla”, uma palavra grega para representar um instrumento musical
mente. Aposto que você consegue “adivinhar” a expressão com esta mesma forma.
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onde o gradiente numa forma mais adequada para descobrirmos como o diver-
gente pode ser calculado num determinado sistema de coor-
~ = êr ∂ + êθ ∂ = êr ∂ + êθ ∂
∇ (45) denadas ortonormal (forma padrão). Para isto, note que os
hr ∂r hθ ∂θ ∂r r ∂θ dois primeiros termos na última igualdade deste divergente
provêm de uma única derivada, ∂r (rFr ), dividida por r (verifi-
agora está em coordenadas polares, como você “adivinhou” que). Aqui estamos usando ∂r para denotar a derivada parcial
corretamente. É para isto que serve padrões; e é por isso com relação a r. Portanto, o divergente em coordenadas pola-
que sempre buscamos por eles. Eles nos polpam de muitos res pode ser reescrito como (verifique)
cálculos, mas devem ser usados com muito cuidado. Aqui nos
estamos usando sempre sistemas de coordenadas ortonormais.
∂Fr Fr 1 ∂Fθ 1 ∂(rFr ) ∂Fθ
" #
As Eqs. (43) e (45) indicam que sabemos calcular o opera- ~ ~
∇·F = + + = +
dor gradiente em um sistema de coordenadas ortonormal qual- ∂r r r ∂θ r ∂r ∂θ
1 ∂(hθ Fr ) ∂(hr Fθ )
" #
quer. No entanto ainda precisamos conhecer seu significado
= + . (51)
geométrico (ou fı́sico). Para isto basta reescrever a definição hr hθ ∂r ∂θ
(42) do operador gradiente atuando num campo escalar qual-
quer numa forma onde o produto escalar no lado direito possa Esta última igualdade é um padrão (observe esta expressão
ser efetuado conhecendo o ângulo α entre os vetores ∇ ~ f e d~r, atentamente e descreva verbalmente este padrão). Isto signi-
fica que o divergente de um campo vetorial em coordenadas
~ f · d~r = |∇
df = ∇ ~ f | dr cos α. (46) cartesianas, por exemplo, é
a regra da mão direita para o produto vetorial (verifique). As- II.2. Coordenadas cilı́ndricas
sim, a componente z do rotacional de um campo vetorial (tri-
dimensional) em coordenadas cartesianas deve ser
êz
~ × F~ êz = 1
∇ ∂ x (hy Fy ) − ∂y (h x F x ) hz êz z
z h x hy hz
∂F ∂F x
y êz
= − êz . (56)
∂x ∂y
êθ
Desta forma, usando um determinante, podemos escrever o P
rotacional por inteiro: ~r
êρ
h x ê x hy êy hz êz O
~ × F~ = 1
∇ ∂x ∂y ∂z . (57) x θ
h x hy hz ρ~ y
h x F x hy Fy hz Fz
êx
êy
As derivadas parciais na segunda linha devem atuar somente
P′
nas funções contidads na terceira linha. Verifique que o re-
sultado (56) pode ser obtido diretamente de (57). Também Figura 3. O sistema de coordenadas cilı́ndrico (ρ, θ, z), ρ ≥ 0 e 0 ≤
reescreva a forma padrão para o sistema polar (2D) conside- θ ≤ 2π, relativo ao sistema cartesiano (x, y, z). Em cada sistema de
rando ∂z = 0 e Fz = 0, bem como a identificação x → r e coordenadas, os versores são mutuamente ortogonais. A sequência
{êρ , êθ , êz } obedece a regra da mão direita.
y → θ, e verifique que o resultado (55) é recuperado.
~ ·∇
~f =∇
~ · F.
~ P′
∇2 f = ∇ (72)
Figura 4. O sistema de coordenadas esférico (r, θ, φ), com r ≥ 0, 0 ≤
Usando as prescrições (69) para o gradiente e (70) para o di- θ ≤ π e 0 ≤ φ ≤ 2π, relativo ao sistema cartesiano (x, y, z). Em cada
vergente, após um pouco de álgebra e muita paciência, pode- sistema de coordenadas, os versores são mutuamente ortogonais. A
sequência {êr , êθ , êφ } obedece a regra da mão direita.
mos escrever a ação do Laplaciano em termos dos fatores de
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x = r sen θ cos φ, y = r sen θ sen φ, z = r cos θ. (79) Observe em (85) que os fatores de escala podem ser interpre-
tados como a projeção do vetor deslocamento infinitesimal em
Assim uma casca esférica de raio R é descrita em coordenadas cada direção independente dividida pela diferencial da respec-
esféricas fazendo r = R constante e variando as coordenadas tiva coordenada naquela direção (verifique).
angulares. Neste caso teremos x2 + y2 + z2 = r2 . A área elementar numa superfı́cie esférica de raio r (cons-
Naturalmente, o vetor posição também pode ser escrito em tante) é obtida generalizando a Eq. (39) para o caso 3D (veri-
termos dos versores do sistema esférico, fique),
o que nos permite escrever o versor radial êr em coordenadas Similarmente, o volume elementar é (verifique),
esféricas,
dV = hr hθ hφ dr dθ dφ = r2 sen θ dr dθ dφ. (88)
~r
êr = = sen θ cos φ ê x + sen θ sen φ êy + cos θ êz . (81) Note que a área e o volume de uma esfera de raio r são
r
Z Z π Z 2π
Sabemos que a taxa de variação de um versor é sempre per- A= dA = r 2
sen θ dθ dφ = 4πr2 , (89)
pendicular e ele. Assim, 0 0
e
∂êr ∂êr
êθ = / = cos θ cos φ ê x + cos θ sen φ êy − sin θ êz ,
∂θ ∂θ Z Z r Z π Z 2π
4π 3
(82) V= dV = 2
r dr sen θ dθ dφ = r , (90)
0 0 0 3
∂êr ∂êr
êφ = / = − sen φ ê x + cos φ êy . (83)
∂φ ∂φ respectivamente, como esperávamos.
Similarmente, o rotacional de um campo vetorial em coorde- conforme indicado nas Eqs. (81)–(83). Assim (verifique),
nadas esféricas é calculado adaptando o padrão (57) para 3D
dêr
(verifique), = θ̇ êθ + φ̇ sen θ êφ , (97)
dt
dêθ
hr êr hθ êθ hφ êφ = −θ̇ êr + φ̇ cos θ êφ , (98)
dt
~ × F~ = 1
∇ ∂r ∂θ ∂φ dêφ
hr hθ hφ = −φ̇( sen θ êr + cos θ êθ ), (99)
hr Fr hθ Fθ hφ Fφ dt
onde o ponto sobre as coordenadas angulares significa uma
êr rêθ r sen θêφ
1 derivada total em relação ao tempo. Usando estas ta-
= 2 ∂ ∂θ ∂φ xas de variação temporal, podemos expressar velocidade e
r sen θ r
Fr rFθ r sen θFφ aceleração em coordenadas esféricas (verifique):
Não é difı́cil perceber que estas derivadas podem ser escritas onde percebemos a presença das séries de Taylor em (109)
na forma geral (verifique) para as funções trigonométricas. Portanto,
Faça você algumas comparações numéricas usando pequenos z = r cos θ + i sin θ), (116)
valores para θ (em radianos).
com
Como outro exemplo importante, vamos calcular a série de
Taylor para a função exponencial eax em torno de x = 0, onde q
y
a é uma constante. As derivadas podem ser facilmente escritas r= x2 + y2 , tan θ = . (117)
x
na forma
Use o Exercı́cio 1 para mostrar que
dk ax dk ax
e = ak eax , e = ak . (110) eiθ = cos θ + i sin θ). (118)
dθk dθk x=0
Exercı́cio 3
Desta forma, a série de Taylor correspondente, segundo a
(1) Escreva uma rotina computacional (use computação
prescrição (104), será
algébrica) para calcular a série de Taylor (104) de uma função
∞ arbitrária. (2) Teste sua rotina com as principais funções tri-
a2 2 a3 3 X ak
gonométricas (seno, cosseno, etc.) e com a função exponen-
eax = 1 + ax + x + x + ··· = xk . (111)
2 3! k=0
k! cial. (4) Nestes testes, mostre no mesmo gráfico a função
originalmente pré-definida dentro do ambiente computacional
Em particular, vamos tomar a = i, onde i é a unidade ima- que estiver usando e pelo menos quatro séries de Taylor para
ginária (i2 = −1), e fazer x = θ (medido em radianos). Devido cada função correspondentes a diferentes números N de ter-
ãs propriedades da unidade imaginária, a série de Taylor (111) mos usado na soma (104). (5) Faça uma animação mostrando
pode ser reorganizada na forma como é o comportamento da série de Taylor em função da
quantidade de termos N na série para cada caso. Lembre-se:
1 1
!
1
! o trabalho dignifica e faz bem ao caráter.
eiθ = 1 − θ2 + θ4 + · · · + i θ − θ3 + · · · , (112)
2 4! 3!