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DE ENGENHARIA CIVIL
RESUMO
Deste modo a presente publicação visa complementar a Informação Técnica Edifícios (ITE)
do LNEC denominada Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente
dos edifícios. Versão actualizada 2006 (ITE 50).
Em complemento aos parâmetros de caracterização térmica referidos, para cada uma das
soluções apresentadas indicam-se, ainda, valores convencionais das respectivas massas
superficiais, com o objectivo de apoiar a determinação da massa superficial útil (MSi)
necessária à quantificação "detalhada" da inércia térmica interior (lt).
íNDICE DO TEXTO
Pág.
c
1 - INTRODUÇÃO 1
'1
it
, 2 - VALORES DE BASE 2
d
3 - SOLUÇÕES E PARÂMETROS CARACTERIZADOS 2
3.1 - Soluções caracterizadas 2
a 3.2 - Parâmetros quantificados 3
I.
3.2.1 - Generalidades 3
e 3.2.2 - Resistências térmicas convencionais .4
3.2.3 - Coeficientes de transmissão térmica .4
3.2.4 - Massas superficiais 4
BIBLIOGRAFIA 6
ANEXO II - Valores por defeito dos coeficientes de transmissão térmica superficiais 11.1
ANEXO I
Pág.
111
Pág.
FICHA SUMÁRIA FS 5 - Paredes simples moldadas "in situ". Paredes de taipa 1.39
IV
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFíCIOS
Soluções construtivas de edifícios antigos
Soluções construtivas das Regiões Autónomas
íNDICE DE QUADROS
QUADROS DOS ANEXOS
ANEXO I
Pág.
v
Pág.
VI
Pág.
PAVIMENTOS DE MADEIRA.
ANEXO 11
VII
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFíCIOS
Soluções construtivas de edifícios antigos
Soluções construtivas das Regiões Autónomas
1 - INTRODUÇÃO
Na versão actual apresentam-se, sob forma tabular, valores convencionais de cálculo das
resistências térmicas e dos coeficientes de transmissão térmica de soluções correntes da
envolvente opaca dos edifícios construídos antes dos anos 50 do século passado.
Apresentam-se ainda alguns elementos de caracterização de soluções adoptadas nas
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Deste modo a presente publicação visa complementar a Informação Técnica Edifícios (ITE)
do lNEC denominada Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente
dos edifícios. Versão actualizada 2006 (ITE 50) [2].
Em complemento aos parâmetros de caracterização térmica referidos, para cada uma das
soluções apresentadas indicam-se, ainda, valores convencionais das respectivas massas
superficiais, com o objectivo de apoiar a determinação da massa superficial útil (Msi)
necessária à quantificação "detalhada" da inércia térmica interior (lt). Refira-se que, face à
variabilidade das características das soluções construtivas consideradas e, em muitos
casos, à escassa informação experimental existente sobre as respectivas propriedades, os
valores apresentados devem considerar-se convencionais, embora, em termos práticos,
convenientes para os fins em vista.
De modo a permitir a quantificação expedita de soluções construtivas (paredes) sobre as
quais se desconhece a respectiva constituição indicam-se, ainda, valores por defeito dos
correspondentes coeficientes de transmissão térmica superficial, U (Anexo 11). Como é
natural, nestas circunstâncias, esses valores têm uma razoável margem de segurança face
ao conhecimento básico da solução a caracterizar. Sempre que possível devem ser
utilizados, preferencialmente, os valores tabelados constantes do Anexo I.
2 - VALORES DE BASE
Assim caracterizam-se soluções de edifícios antigos que caíram em desuso, mas que ainda
representam uma parte significativa do património edificado.
2
3S eferem-se, a titulo de exemplo (vd. íNDICE), as paredes de alvenaria ordinária, as paredes
)S imples de alvenaria composta de tijolo maciço ou perfurado, as paredes simples de
é alvenaria de blocos de betão celular autoclavado e as paredes de taipa e de adobe.
~e
rocuraram-se, ainda; incluir soluções de alvenaria de pedra e de blocos de betão que
er
recorrem a matérias primas existentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira,
omeadamente o basalto (utilizado em paredes de alvenaria ordinária ou de cantaria) e
escórias vulcânicas usadas no fabrico de blocos para alvenaria e de blocos de aligeiramento
para pavimentos prefabricados).
te De referir que muitas das soluções construtivas de edifícios existentes mais recentes (ou
e: esmo antigos) continuam a poder ser quantificadas, ou calculadas, com base nos quadros
e elementos constantes da anterior ITE 50 [2].
is
le
3.2 - Parâmetros quantificados
- Generalidades
::-- e ementos construtivos apresentados na presente publicação inclui soluções
-!5::=:::;':=:::::::-~ _B solamento térmico, uma vez que tal não corresponde, de modo nenhum, a
-,-,-~~.c;;....; ac ual corrente. Todavia, com base nas resistências térmicas indicadas e
.a ores convencionais constantes na ITE 50 [2] (ou em outras fontes idóneas)
te possível caracterizar qualquer solução de reabilitação térmica já
que se pretenda estudar.
3
3.2.2 - Resistências térmicas convencionais
De referir que os valores das resistências térmicas convencionais indicados não incluem
a eventual contribuição de quaisquer revestimentos exteriores ou interiores.
Em cada situação concreta a definição das envolventes exterior e interior e a selecção dos
valores adequados de U ou U1.n.a devem ser efectuadas de acordo com os princípios
definidos no RCCTE [1].
4
AGRADECIMENTOS
5
ico
57,
ião
)a:
O).
de
Lei
B.
:ão
ara ANEXO I
),
1M,
1.1
ICHA SUMÁRIA FS 1 PAREDES DE PEDRA
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
Paredes de pedra:
Fig. 1.1.2 - Parede de cantaria com juntas Fig. 1.1.5 - Parede de alvenaria aparelhada
de espessura reduzida com juntas de argamassa
1.3
A parede de cantaria é utilizada na envolvente com paredes de alvenaria ordinária (vd. FS 3),
exterior de edifícios antigos, sendo seguem a nobreza e a imponência das
considerada como a mais nobre de todas. paredes. Com frequência os pavimentos são
Como tal apresenta os custos mais elevados, em pedra e os tectos são realizados por arcos
resultantes do material aplicado (pedra bem ou abóbadas.
aparelhada) e da mão-de-obra especializada
Nestes edifícios ou não existem varandas ou
requerida.
são realizadas por lajes de pedra com largura
As juntas entre as pedras são, normalmente, reduzida.
de pequena espessura e preenchidas por
argamassa (Figs. 1.1.2 a 1.1.4).
Entulho
1.4
3),
ías
ião
:;os
ou
.ira
1.5
Soluções empregues em reabilitação
térmica: de modo a não alterar a aparência do
paramento exterior (pedra à vista) as
intervenções de reabilitação térmica têm sido,
em geral, realizadas pelo interior (isolante
térmico revestido por placa de gesso
cartonado ou forro de madeira).
As soluções de reabilitação térmica a
recomendar (quer pelo exterior quer pelo
Fig. 1.1.13 - Pormenores de juntas interior) têm de ter em atenção a
e de arestas de capeamentos de pedra especificidade das características
em paredes correntes arquitectónicas e históricas, do estado de
conservação e do comportamento global da
parede. Em muitos casos, o isolamento
térmico de paredes deste tipo pode não
constituir uma prioridade de intervenção.
1.6
o QUADRO 1.1.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
o
s PAREDES DE GRANITO
I, PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
a
R [(m2. OC)/W]
)
• - A espessura da parede indicada não inclui quaisquer revestimentos.
espessura total das paredes existentes, se revestidas, corresponde, em geral, ao valor indicado no
uadro acrescentado de 15 a 30 mm (parede revestida numa ou em ambas as faces).
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
OTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.1.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.7
QUADRO 1.1.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
(GRANITO)
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.8
AL QUADRO 1.2.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
)A PAREDES DE CALCÁRIO
R [(m2. 'C)/W]
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
pedra de calcá rio macio 2,6 1,8 1,3 1,1 0,90
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
pedra de calcário macio 2,1 1,5 1,2 1,0 0,83
OTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.2.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
evestimentos correntes.
definição de envolvente interior consta do CC E l J.
1.9
QUADRO 1.2.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
(CALCÁRIO)
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
pedra de calcá rio macio 340 680 1020 1360 1700
pedra de calcário duro 420 840 1260 1680 2100
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msl)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.10
QUADRO 1.3.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
L
PAREDES DE XISTO
A
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
»)
R [(m2. 'C)/W]
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
aTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.3.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.11
QUADRO 1.3.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
(XISTO)
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msí)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
lI. QUADRO 1.4.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
A PAREDES DE BASALTO
R [(m2. CC)/W]
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
Espessura da parede
Tipo de elemento [m}
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.4.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.13
QUADRO 1.4.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
(BASALTO)
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msí)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.14
~L FICHA SUMÁRIA FS 2 ALVENARIA DE PEDRA
A PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA DE PEDRA SECA
) (OU ALVENARIA INSOSSA)
Pedras constituintes de paredes
de alvenaria:
a
I,
Fig. 1.2.1 - Pedras utilizadas para execução Fig. 1.2.3 - Aspecto de uma parede de pedra
de paredes de alvenaria insossa seca
)
Descrição sumária: As pedras são toscas,
angulosas ou roladas, de forma e dimensões
irregulares.
Fig. 1.2.2 - Aspecto de uma parede As paredes de pedra seca não utilizam
de pedra seca argamassa de ligação entre as pedras. Como
tal, apresentam juntas abertas que deixam
Parede utilizada em zonas onde abundava a entrar ar frio e húmido para o interior da
pedra e rareava a cal. habitação. Como forma de evitar essa
As pedras são aplicadas sem aparelho situação era habitual aplicar nessas juntas
(toscas) ou simplesmente desbastadas (com o terra (Fig. 1.2.5), palha ou escacilhos [4] de
camartelo) [4], assentes, sem argamassa, pela pedra como forma de melhorar as condições
face que se apresenta mais regularizada. de habitabilidade.
As espessuras das alvenarias são elevadas. Actualmente a maioria das paredes de
alvenaria de pedra seca são rebocadas no
paramento interior, melhorando
1.15
significativamente as respectivas condições de
habitabilidade.
Fig. 1.2.5 - Aspecto de uma parede de pedra Os edifícios que utilizam esta solução são de
seca com terra a tamponar os vazios pequeno porte, em geral apenas com um
andar térreo.
Edifícios de alvenaria de pedra seca: Os vãos destes edifícios são de pequenas
dimensões.
A compartimentação interior e as paredes da
envolvente interior (por exemplo paredes de
separação das zonas de arrumos) são, por
vezes, realizados com base em madeira, tijolo
maciço, etc.
Período de construção em Portugal: até ao
final do séc. XIX;
Construção posterior. pouco habitual a partir
daquela data.
Identificação: Em geral, os paramentos
exterior e interior ficam aparentes, o que
facilita a identificação deste tipo de parede.
Todavia, como já se referiu, em muitas das
construções recuperadas, as paredes de
pedra seca foram rebocadas, numa ou em
Fig. 1.2.6 - Edifício com paredes de alvenaria ambas as faces como forma de evitar a
de pedra seca entrada de frio e humidade para o interior.
Soluções empregues em reabilitação
térmica: Em geral as intervenções de
reabilitação visam a correcção de outras
anomalias (infiltração de humidade,
fendilhação, desmoronamentos locais, etc.). A
solução com maior probabilidade de ser
encontrada será de isolamento pelo interior.
As soluções de reabilitação térmica a
recomendar têm de ter em atenção o estado
de conservação da parede, e a especificidade
das características e do comportamento global
da parede.
1.16
QUADRO 1.5 ALVENARIA DE PEDRA
PAREDES SIMPLES DE PEDRA SECA OU ALVENARIA INSOSSA
RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
R
Adoptar os valores constantes dos quadros 1.1.1, 1.2.1, 1.3.1 ou 1.4.1 consoante o tipo de
pedra da parede em estudo.
Adoptar os valores constantes dos quadros 1.1.2, 1.2.2, 1.3.2 ou 1.4.2 consoante o tipo de
pedra da parede em estudo.
MASSA SUPERFICIAL
doptar os valores constantes dos quadros 1.1.3, 1.2.3, 1.3.3 ou 1.4.3 consoante o tipo de
edra da parede em estudo.
1.17
FICHA SUMÁRIA FS 3 ALVENARIA ORDINÁRIA
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA DE PEDRA E ARGAMASSA
1.19
Fig. 1.3.9 - Pormenor de parede de alvenaria
ordinária (pode observar-se a utilização de
pedra, de tijolos e de pedaços de tijolo) na
Fig. 1.3.6- Aspecto de parede de alvenaria zona de vãos e de uma varanda, com o
aparente (pedras com faces aparelhadas) revestimento degradado
Fig. 1.3.7 - Pormenor de parede de alvenaria Fig. 1.3.10 - Aspecto de parede com cruz de
ordinária com paramento não-revestido Santo André preenchida por alvenaria
ordinária (sem revestimento)
1.20
s revestimentos exterior e interior,
-radicionalmente de argamassa ordinária (cal
aérea e areia), apresentam cerca de 70 mm a
'20 mm de espessura total (revestimentos
erior mais exterior) [4].
utros tipos de revestimentos são utilizados,
omeadamente revestimentos cerâmicos
Cig. 1.3.4), soletos de ardósia (Figs. 1.3.11 e
3.12) ou mesmo de madeira.
omo forma de proteger a parede da acção da
uva, em particular no norte de País existem
uitos edifícios em que as empenas estão
evestidas por chapas de fibrocimento ou
etálicas (Figs. 1.3.13 e 1.3.18) fixadas a uma
estrutura, em geral de perfis de madeira,
Fig. 1.3.13 - Pormenor de edifício de alvenaria
aplicada sobre a parede de alvenaria.
ordinária revestido por chapa metálica em
zona de empena
1.21
Fig. 1.3.15 - Aspecto de parede de alvenaria
ordinária em basalto, sem revestimento
exterior
Fig. 1.3.17 - Edifício com paredes de alvenaria
ordinária revesti das por elementos cerâmicos
(azulejos)
1.22
embasamentos de cantaria ou de alvenaria e
pedra aparelhada (Fig. 1.3.20).
1.23
Fig. 1.3.21 - Aspecto da ombreira de um
edifício constituído por alvenaria ordinária
(espessura elevada)
1.24
QUADRO 1.6.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA ORDINÁRIA DE PEDRA DE GRANITO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2. CC)/W]
2
PAREDES DA ENVOLVENTE INTERIOR (Rse + Rs; = 0,26 [(m . "C)/W])
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.6.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE (1).
1.25
QUADRO 1.6.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA ORDINÁRIA (GRANITO)
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Ms/)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
QUADRO 1.7.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA ORDINÁRIA DE PEDRA DE CALCÁRIO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2. 'C)/W]
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
pedra de calcário 2,3 1,6 1,3 1,1
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
pedra de calcá rio 1,9 1,4 1,2 0,97
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.7.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.27
QUADRO 1.7.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA ORDINÁRIA (CALCÁ RIO)
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.28
QUADRO 1.8.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA ORDINÁRIA DE PEDRA DE XISTO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2. 'C)/W]
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
pedra de xisto 2,2 1,6 1,3 1,0
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
pedra de xisto 1,9 1,4 1,1 0,94
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.8.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.29
QUADRO 1.8.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA ORDINÁRIA (XISTO)
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
:;:.
1.30
QUADRO 1.9.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA ORDINÁRIA DE PEDRA DE BASAL TO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2. CC)/W]
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.9.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.31
QUADRO 1.9.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA ORDINÁRIA (BASALTO)
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,30 0,60 0,90 1,20
pedra de basalto 720 1450 2170 2900
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
a
FICHA SUMÁRIA FS 4 PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
ALVENARIA COMPOSTA DE TIJOLO MACiÇO OU PERFURADO
1.33
espessura total (revestimentos interior mais
exterior).
(1 vez) (2 vezes)
Fig. 1.4.6- Parede de tijolo com revestimento Fig. 1.4.8 - Paredes simples de alvenaria
bastante degradado composta a 1 vez, a 1 Y2 vezes e a 2 vezes
Fig. 1.4.7 - Parede de alvenaria com pano Edifícios de alvenaria de tijolo maciço ou
exterior de tijolo maciço (vidrado) perfurado:
com face à vista
1.34
(tabiques), de alvenaria simples de tijolo ou
frontais (preenchidos com alvenaria ordinária).
As paredes do rés-do-chão em edifícios com
vários pisos podem apresentar uma espessura
elevada. Pode existir redução de espessura
nas paredes dos pisos superiores.
Período de construção em Portugal: entre
1830 e 1960.
Construção posterior: pouco significativa,
embora recentemente se assista ao interesse
no uso de alvenarias resistentes
(eventualmente armadas) de tijolo maciço ou
Fig. 1.4.11 Edifício de habitação multifamiliar
com reduzida percentagem de furacão, e
com panos de alvenaria de tijolo maciço
ainda, de panos de preenchimento de
aparente
alvenaria simples de tijolo maciço com face à
vista (Fig. 1.4.12).
Identificação: fácil de identificar em paredes
de tijolo com face à vista. No caso de paredes
de tijolo revestido a identificação poderá ser
realizada através de descontinuidades no
revestimento (degradado) poderão observar-
se os tijolos e a argamassa utílizada no
respectivo assentamento (Fig. 1.4.6).
Em alguns edifícios existe um pano exterior de
tijolo maciço com face à vista (Fig. 1.4.12), em
geral a % vez, associado a alvenaria de tijolo
furado ou parede de betão. O cálculo dos
correspondentes parâmetros de
caracterização térmica pode ser efectuado
recorrendo à ITE 50 [2].
Em alguns edifícios mais recentes as paredes
de tijolo furado (com elevada percentagem de
furação), de blocos de betão, ou de betão
armado apresentam um revestimento exterior
constituído por um forro de tijoleira de
Fig. 1.4.12 Edificio de habitação multifamiliar pequena espessura (tijaleira italiana)
com panos de alvenaria simples de tijolo (Fig. 1.4.13 e 1.4.14) ou de ladrilhos cerâmicos
maciço aparente (e estrutura de betão que aparenta ser um paramento de tijolo
armado) maciço à vista (com ou sem junta de
argamassa).
Tipos de edifícios: Edifícios de habitação (de
serviços e industriais) nos quais as paredes
de alvenaria de tijolo maciço desempenham,
em geral, uma função resistente. Na fase
inicial de utilização do betão armado as
paredes de tijolo maciço ou perfurado foram
utilizadas em edifícios mistos de alvenaria e
betão.
Os pavimentos são geralmente de madeira e,
em algumas zonas, de perfis metálicos e
abobadilhas de tijolo (varandas, marquises,
cozinhas, casas de banho), ou, em edifícios
mais recentes (a partir de 1940), de betão
armado. A compartimentação interior e as
paredes da envolvente interior (por exemplo Fig. 1.4.13 - Aspecto geral de uma parede
paredes de separação das zonas de de alvenaria de tijolo furado com forra
circulação comuns) podem ser de madeira cerâmica (face á vista)
1.35
Em geral, a simples observação das juntas e
das arestas (cunhais) permite identificar que
se trata na realidade de forra cerâmica ou de
um pano de alvenaria de tijolo maciço
(Fig.1.4.15).
a
(~
NC
re
1.36
QUADRO 1.10.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA DE TIJOLO MACiÇO (OU PERFURADO)
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA COMPOSTA
R [(m2. CC)/tIV]
Espessura da alvenaria
Espessura da alvenaria
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.10.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes. A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.37
QUADRO 1.10.3 MASSA SUPERFICIAL
ALVENARIA DE TIJOLO MACiÇO (OU PERFURADO)
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA COMPOSTA
Espessura da alvenaria
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msl)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
L
c
O
li
P
a
c,
ad
na
cal
1.38
FICHA SUMÁRIA FS 5 PAREDES SIMPLES MOLDADAS "IN SITU"
PAREDES DE TAIPA
1.39
em camadas de cerca de 0.10 m. A terra vai taipa é deixada aparente (Figs. 1.5.7 e 1.5.8)
sendo então compactada com a ajuda de um embora deste modo fique mais exposta à
pilão [7]. degradação devida aos agentes atmosféricos.
Edifícios de taipa:
1.40
Construção posterior: Com alguma
expressão associada ao revivalismo pelo
interesse por este tipo de construção no
Algarve e Alentejo, em diversas outras regiões
do Pais, em construções turísticas ou de
habitação.
Identificação: As paredes possuem juntas de
construção (horizontais, verticais e diagonais).
A parede pode ser facilmente identificada caso
existam zonas não revestidas (Figs. 1.5.7 e
1.5.8) ou anomalias em revestimentos (erosão
superficial, destacamento laminar) exteriores
ou interiores, observando-se a terra
constituinte.
Soluções empregues em reabilitação
térmica: Em geral as intervenções de
reabilitação visam a reparação ou a
substituição de revestimentos degradados, ou
a correcção de outras anomalias (ascensão
capilar, infiltrações, fendilhações,
desagregação, falta de estabilidade, etc.).
As soluções de reabilitação térmica a
recomendar têm de ter em atenção o estado
de conservação da parede, e a especificidade
das caracteristicas e do comportamento global
da parede.
1.41
FICHA SUMÁRIA FS 6 PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
PAREDES DE ADOBE
1.43
Em zonas não revestidas, ou com o
revestimento degradado, podem observar-se
adobes permitindo a identificação do tipo de
parede.
Soluções empregues em reabilitação
térmica: Em geral as intervenções de
reabilitação visam a reparação ou a
substituição de revestimentos degradados, ou
a correcção de outras anomalias (ascensão
capilar, infiltrações, fendilhações,
desagregação, estabilidade, etc.).
1.44
QUADRO 1.11.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES SIMPLES DE TAIPA OU DE ADOBE
R [(m2. CC)/W]
2
PAREDES DA ENVOLVENTE INTERIOR (Rse + Rsi = 0,26 [(m . "C)/W])
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.11.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.45
QUADRO 1.11.3 MASSA SUPERFICIAL
PAREDES SIMPLES DE TAIPA OU DE ADOBE
Espessura da parede
Tipo de elemento [m]
0,40 0,60 0,80 1,00
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.46
FICHA SUMÁRIA FS 7 PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO CELULAR AUTOCLAVADO
1.47
Período de utilização em Portugal: entre a correcção de outras anomalias
1975 e 1996 (período de fabrico dos blocos (fendilhações, infiltrações, condensações
em Portugal); utilização posterior insignificante superficiais nos elementos estruturais,
(blocos importados). ascensão capilar).
Identificação: Numa parede revestida é difícil Tem-se conhecimento de intervenções de
identificar a utilização de blocos de betão reabilitação (térmica) de paredes de betão
celular autoclavado; no caso de existir uma celular autoclavado com soluções do tipo
zona degradada ou de ter sido feita alguma ETICS, fachada ventilada e de isolamento pelo
furação ou abertura, a cor do bloco (branca) interior (isolante térmico e placa de gesso
pode ser observada; por vezes nas zonas de cartonado).
arrecadações ou de garagens as paredes não
As soluções de reabilitação térmica a
se apresentam rebocadas, revelando uma
recomendar têm de ter em atenção a
superfície idêntica à ilustrada pela Fig. 1.7.2.
especificidade das características dos blocos e
Geralmente as paredes de compartimentação do comportamento global da parede.
interior são constituídas por blocos de
100 mm de espessura, as zonas das casas de NOTA: A referência às soluções de que se
banho e cozinhas por blocos de 150 mm e as tem conhecimento terem sido empregues na
paredes exteriores por blocos de 200 mm ou reabilitação deste tipo de paredes não
superior (excluindo revestimentos). pretende, necessariamente, indicar que se
trata de soluções globalmente adequadas.
Soluções que têm sido empregues em
reabilitação: Em geral as intervenções de
reabilitação visam a reparação ou a
substituição de revestimentos degradados, ou
1.48
QUADRO 1.12.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO CELULAR AUTOCLAVADO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2 'C)IW]
J
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,10 0,12 0,15 0,20 0,24 0,30
(') 2
PAREDES DA ENVOLVENTE INTERIOR (Rse + Rsi = 0,26 r(m . "C)IWJ)
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,10 0,12 0,15 0,20 0,24 0,30
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.12.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes.
1.49
QUADRO 1.12.3 MASSA SUPERFICIAL
ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO CELULAR AUTOCLAVADO
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,10 0,12 0,15 0,20 0,24 0,30
Bloco
600 x 200 x esp. 60 70 80 110 130 170
(600 x 300 x esp.)
A espessura total dos revestimentos correntes das paredes existentes varia, em geral, entre 25 e
35mm.
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Ms/)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (massa superficial e resistência térmica) e
o disposto no RCCTE [1].
1.50
FICHA SUMÁRIA FS 8 PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO DE ESCÓRIA VULCÂNICA
1.51
Período de fabrico dos blocos: a partir de
1960/1970.
1.52
QUADRO 1.13.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
ALVE ARIA DE BLOCOS DE BETÃO DE ESCÓRIAS VULCÂNICAS
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2. 'C)/W]
U [W/(m2• 'C)]
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [m]
0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento [ml
0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
NOTAS: Os valores de U indicados no quadro 1.13.2 são aplicáveis a paredes com ou sem
revestimentos correntes. A definição de envolvente interior consta do RCCTE [1].
1.53
QUADRO 1.13.3 MASSA SUPERFICIAL
ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO DE ESCÓRIAS VULCÂNICAS
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
Espessura da alvenaria
Tipo de elemento {m7
0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
bloco de betão de escória vulcânica 130 180 210 230 240
NOTA: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Msi)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos da parede (massa superficial e resistência térmica) e
o disposto no RCCTE [1].
A espessura total dos revestimentos correntes das paredes existentes varia, em geral, entre 30 e
50 mm.
1.54
FICHA SUMÁRIA FS 9 PAVIMENTOS DE MADEIRA
Pavimentos de madeira:
1.55
Em alguns edifícios pode não existir um forro Os pavimentos de madeira são uma solução
de tecto (Fig. 1.9.1), em particular se o muito utilizada em edifícios pré-pombalinos,
pavimento está situado sobre um espaço pombalinos e gaio/eiras.
interior não habitado.
Solução pouco corrente em locais húmidos,
Devido à degradação registada em muitos dos como cozinhas e instalações sanitárias, devido
pavimentos de madeira· antigos, estes são á presença de humidades. Nestes locais
objecto de intervenções de reabilitação e de utiliza-se mais frequentemente o pavimento de
reforço estrutura (Fig. 1.9.4). vigas metálicas e abobadilhas de tijolo.
Período de utilização do pavimento de
madeira: entre 1750 e 1930 (maior incidência)
Utilização posterior: Pouco usual, embora se
recupere (Fig. 1.9.4) ou se reconstrua este tipo
de pavimentos em intervenções de
reabilitação. Também utilizado em edifícios
com paredes pouco resistentes, como as de
taipa e de adobe (vd. Fichas Sumárias FS 5 e
FS 6).
Identificação: Pavimento que utiliza tábuas
corridas, regra geral sempre na mesma
direcção. As tábuas do soalho são pregadas
às vigas, podendo observar-se a cabeça dos
pregos no pavimento (se o soalho não estiver
Fig. 1.9.4 - Recuperação (reforço) recoberto por um outro revestimento de piso
de pavimento de madeira com barrotes aplicado posteriormente).
empalmados (vista inferior)
Soluções empregues em reabilitação
térmica: Em geral as intervenções de
Edifícios com pavimentos de madeira:
reabilitação visam a reparação, o reforço ou a
substituição de elementos resistentes ou de
revestimentos degradados ou excessivamente
deformados.
1.56
QUADRO 1.14.1 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAVIMENTOS DE MADEIRA
R [(m2. 'C)/W]
1.57
QUADRO 1,14,3 MASSA SUPERFICIAL
PAVIMENTOS DE MADEIRA
NOTAS: Para efeitos de cálculo da inércia térmica interior o cálculo da massa superficial útil (Ms1)
deve ter em consideração a existência de eventuais soluções de isolamento térmico, as
características dos eventuais revestimentos do pavimento (em particular a resistência térmica) e o
disposto no RCCTE [1].
1.58
QUADRO 1.15 PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
DE VI GOTAS E BLOCOS DE BETÃO DE ESCÓRIAS VULCÂNICAS
RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
MASSA SUPERFICIAL
1.59
ANEXO 11
VALORES POR DEFEITO
DOS COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA SUPERFICIAIS
11.1
QUADRO 11.1
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE CANTARIA E DE ALVENARIA APARELHADA
U [ W/(m2. OC))
Espessura da alvenaria
[m]
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
NOTAS:
O quadro 11.1 poderá ser utilizado no caso de paredes de pedra (cantaria ou pedra
aparelhada) quando não seja possível identificar, ou se desconheça, o tipo de pedra
utilizada.
Caso contrário, devem ser utilizados os quadros apresentados no Anexo I.
Sendo mais facilmente identificada a pedra de basalto, nas Regiões Autónomas dos Açores
e da Madeira será preferível utilizar os correspondentes coeficientes de transmissão térmica
indicados no Anexo I.
11.3
QUADRO 11.2 COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDE REBOCADA (ANTERIOR A 1960)
PAREDES SIMPLES
U [W/(m2. CC)]
[m}
0,30 0,60 0,90 1,20
2,4 1,8 1,4 1,2
NOTAS:
O quadro 11.2poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes anteriores a 1960):
- paredes de alvenaria ordinária, quando não seja possível identificar, ou se
desconheça, o tipo de pedra utilizada;
- paredes de alvenaria composta de tijolo (maciço ou perfurado), quando não seja
possível identificar a sua natureza (devido aos rebocos existentes);
- paredes de taipa ou de adobe quando não seja possível identificar a respectiva
natureza (devido aos rebocos existentes).
Caso contrário, quando seja possível identificar, directa ou indirectamente, o tipo de parede,
devem ser utilizados os quadros apresentados no Anexo I.
11.4
QUADRO 11.3 COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDE REBOCADA (POSTERIOR A 1960)
PAREDES SIMPLES OU DUPLAS
U [W/(m2. CC)]
NOTAS:
O quadro 11.3poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes posteriores a 1960):
- paredes simples (em geral com espessura total não superior a 0,29 m) de alvenaria
simples, quando não seja possível identificar, ou se desconheça, o tipo de tijolo ou de
bloco utilizado;
- paredes duplas (em geral com espessura total superior a 0,29 m), quando não seja
possível identificar, ou se desconheça, quer o tipo de tijolo ou de bloco utilizado quer a
espessura dos panos de alvenaria; nos valores indicados não se considera a
contribuição de um eventual isolante térmico.
11.5