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SUMÁRIO
1. Crimes Propriamente e impropriamente militar .......... 6
2. Crime próprio militar ............................................. 6
3. VIOLENCIA CONTRA SUPERIOR ............................... 7
4. VIOLENCIA CONTRA INFERIOR (Art. 175 CPM) .......... 7
5. ABANDONO DE POSTO ........................................... 8
6. EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO (Art. 202 CPM)................ 8
7. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS (Art. 125 CF)
...........................................................................8
8. Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da
Paraíba. (Art. 187 a 198 da Lei Complementar 096/10) ... 9
9. Lei de Organização e Divisão Judiciária - LOJE ......... 12
10. DOS CONSELHOS DA JUSTIÇA MILITAR ................ 12
Da Composição ........................................................ 12
11. DA EXECUÇÃO DA PENA ..................................... 14

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CARACTERIZAÇÃO DO CRIME MILITAR (Art. 9º CPM)

Guerreiro, este material vai ajuda-lo a revisar tudo o que foi


ensinado nas aulas. Aproveite para fazer suas próprias marcações e
anotações. Em relação a esta matéria, cai para você basicamente a
lei seca, portanto, tenha ciclos de revisão periódicos. Quanto a
doutrina, fiz os apontamentos de que você precisa saber. FAÇA
SEMPRE UMA BOA SORTE.

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de


modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o
agente, salvo disposição especial;

II – os crimes previstos neste Código e os previstos na


legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

Guerreiro, esta modificação é muito importante! De acordo


com o que ensina Cícero Robson Coimbra Neves (2021), “os crimes
militares eram classicamente divididos em próprios e impróprios,
sendo os próprios crimes que só podem, por sua natureza, ser
praticados por militares e os impróprios crimes que podem ser
praticados por qualquer pessoa.”

a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra


militar na mesma situação ou assemelhado;

b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar


sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil;

c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em


comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à

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administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;
(Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)

d) por militar durante o período de manobras ou exercício,


contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra


o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

f) por militar em situação de atividade ou assemelhado que,


embora não estando em serviço, use armamento de propriedade militar ou
qualquer material bélico, sob guarda, fiscalização ou administração militar, para a
prática de ato ilegal;

III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado,


ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os
compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra


a ordem administrativa militar;

b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em


situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar
ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;

c) contra militar em formatura, ou durante o período de


prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento,
acantonamento ou manobras;

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar,


contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de
vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária,
quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação
legal superior.

Parágrafo único. Os crimes de que trata este artigo quando


dolosos contra a vida e cometidos contra civil serão da competência da justiça
comum, salvo quando praticados no contexto de ação militar realizada na forma
do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de
Aeronáutica. (Redação dada pela Lei nº 12.432, de 2011)

VAI CAIR:§ 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida
e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.
(Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

EXCEÇÃO: § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida
e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência
da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei nº
13.491, de 2017)

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I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo
Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela
Lei nº 13.491, de 2017)

II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de


missão militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído pela Lei nº 13.491,
de 2017)

III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de


garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em
conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos
seguintes diplomas legais: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)

Guerreiro, conforme preceitua o doutrinador Assis (2010, p.


45), “a classificação do crime militar se faz pelo critério ratione legis,
ou seja, é crime militar aquele que o CPM diz que é, ou melhor,
enumera em seu artigo 9º”.

Isto é, trata-se de crime militar tudo o que estiver elencado no rol do


art. 9º do CPM, este que sofreu importante alteração com a
publicação da Lei 13.491/17, ampliando o texto taxativo dos delitos
processados e julgados pela justiça militar.

Guerreiro, presta atenção, antes, para que fosse considerado crime


militar, havia a necessidade de tipificação específica do crime no
COM, beleza?

Agora, após atualização advinda da Lei 13.491/2017, passam a ser


militares os crimes dispostos na legislação penal comum, desde
que praticados nas circunstâncias elencadas nas alíneas do inciso II
do referido art, 9º (BRASIL, 1969, 2017).

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1. Crimes Propriamente e impropriamente militar

Teorias sobre crime militar:

Diversas correntes doutrinárias foram formadas para explicar o


conceito de crime propriamente militar.

Para a corrente penalista comum o crime propriamente


militar é todo aquele previsto apenas no CPM (exemplo: ingresso
clandestino), enquanto crime impropriamente militar é aquele que
está previsto tanto no CPM, como na legislação penal comum.

Para a corrente penalista militar clássica posição majoritária


no Direito Penal Militar, o crime propriamente militar é aquele que
somente pode ser cometido por militar, como o crime de deserção ou
de violência contra superior. O crime impropriamente militar é
aquele previsto tanto no CP comum como no CPM, mas que, por
escolha do legislador, ganha contornos militares, como o crime de
homicídio do art. 205 do CPM.

Outrossim, os professores Ione Cruz e Cláudio Amin Miguel dizem que


os crimes previstos apenas no CPM, ao contrário do que defendido pela
teoria do direito penal comum, são tipicamente militares e ressaltam,
se filiando à teoria clássica, que os crimes propriamente militares são
os que somente podem ser praticados por militares.

2. Crime próprio militar

Importante ressaltar aqui que não pode ser confundido o conceito de


crime propriamente militar com o conceito de crime próprio militar,
uma vez que este último diz respeito ao crime militar que não pode ser
cometido por qualquer militar, exigindo qualidade específica do agente,
como no caso do crime de omissão de socorro do art. 201 do CPM:

Art. 201. Deixar o comandante de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou
mercante, nacional ou estrangeiro, ou aeronave, em perigo, ou náufragos que
tenham pedido socorro:...

Então, perceba que o tipo penal exige que seja comandante, não
podendo o agente ser qualquer militar.

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3. VIOLENCIA CONTRA SUPERIOR
(Art. 157 CPM)

Art. 157. Praticar violência contra superior:

Pena - detenção, de três meses a dois anos.

Formas qualificadas
§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial
general:

Pena - reclusão, de três a nove anos.

§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.

§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência,


a do crime contra a pessoa.

§ 4º Se da violência resulta morte:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

4. VIOLENCIA CONTRA INFERIOR (Art. 175 CPM)

Violência contra inferior

Art. 175. Praticar violência contra inferior:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Resultado mais grave

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Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte
é também aplicada a pena do crime contra a pessoa,
atendendo-se, quando for o caso, ao disposto no art. 159.

5. ABANDONO DE POSTO
(Art. 195 CPM)

Abandono de posto

Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que
lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

6. EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO (Art. 202 CPM)

Embriaguez em serviço

Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se


embriagado para prestá-lo:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

7. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS (Art. 125 CF)

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios


estabelecidos nesta Constituição.

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça


Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por
Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte
mil integrantes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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1° GRAU JUÍZES DE DIREITO

CONSELHOD DE JUSTIÇA

2° GRAU TRIBINAL DE JUSTIÇA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MILITAR

(efetivo militar seja superior a vinte mil


integrantes)

VAI CAIR: § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar


os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as
ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal
competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e
da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

VAI CAIR: § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar


processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos
contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito,
processar e julgar os demais crimes militares. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

8. Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da


Paraíba. (Art. 187 a 198 da Lei Complementar 096/10)

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Da Composição
Art. 187. A Justiça Militar estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo o
Estado é composta:

No primeiro grau de jurisdição pelos juízes de direito de


Vara Militar;

pelos conselhos de Justiça Militar;

No segundo grau de jurisdição pelo Tribunal de


Justiça.

Seção II

Da Competência Geral
Art. 188. Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do

Estado, nos crimes militares definidos em lei, e as ações judiciais contra atos

disciplinares militares, ressalvada a competência do Tribunal do Júri quando a

vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do posto e

da patente dos oficiais e da graduação das praças.

- CRIMES MILITARES

- AÇÕES JUDICISAIS CONTRA ATOS DISCIPLIANARES

SOBRE O QUE O TRIBUNAL PERDA DO POSTO

VAI DECIDIR E DA PATENTE

Seção III

Do Juiz de Direito de Vara Militar

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Art. 189. O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz

de direito de terceira entrância, observadas as normas estabelecidas para o

provimento dos demais cargos de carreira da magistratura estadual.

ATENÇÃO NESTE ARTIGO ABAIXO:

Art. 190. Compete ao juiz de direito de Vara Militar:

I – processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra

civis e as ações judiciais contra atos disciplinares;

II – presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e

direto, os processos respectivos;

III – exercer o poder de polícia durante a realização de audiências e

sessões de julgamento;

IV – expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e

das decisões dos conselhos da Justiça Militar;

V – exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares

estaduais, onde haja preso militar ou civil sob sua guarda provisória ou

definitiva;

VI – cumprir carta precatória relativa à matéria de sua competência.

Seção IV

Do Cartório de Vara Militar


Art. 191. O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da
Polícia Militar e/ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício
da função, sem prejuízo da participação de servidores da justiça comum, quando
necessário.

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§ 1º O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou
subtenente) ou por um oficial até a patente de capitão, requisitado mediante
indicação do juiz competente ao comandante-geral da Polícia Militar, através de ato
do presidente do Tribunal de Justiça.

§ 2º O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da praticados atos


inerentes às respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário,
de técnico judiciário, de movimentador e de oficial de justiça.

9. Lei de Organização e Divisão Judiciária - LOJE


Seção V

Dos Atos Judiciais


Art. 192. As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na
sede da comarca, salvo os casos especiais por justa causa ou força maior,
fundamentados pelo juiz de direito titular da Vara Militar.

CAPÍTULO II

10. DOS CONSELHOS DA JUSTIÇA MILITAR

Seção I

Das Disposições Gerais


Art. 193. Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação

institucional entre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, os seguintes

Conselhos de Justiça:

I – Conselhos Especiais;

II – Conselhos Permanentes ou Trimestrais.

Seção II

Da Composição
Art. 194. Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos
oficiais de postos não inferiores ao do acusado.

§ 1º Havendo mais de um acusado no processo, o de posto mais elevado servirá de


referência à composição do conselho.

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§ 2º Sendo o acusado do posto mais elevado na corporação policial ou do corpo de
bombeiro militar, o conselho especial será composto por oficiais da respectiva
corporação militar, que sejam da ativa, do mesmo posto do acusado e mais antigos
que ele; não havendo na ativa oficiais mais antigos que o acusado, serão sorteados
e convocados oficiais da reserva remunerada.

§ 3º Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo


oficial, ativo ou inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por
oficiais que atendam ao requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra
instituição militar estadual.

§ 4º Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo
ou inativo, mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.

§ 5º Quando, em um mesmo processo, os acusados forem oficiais e praças,


responderão todos perante o conselho especial.

Art. 195. Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais
previsto para os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um
oficial superior.

Seção III

Da Competência
Art. 196. Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes
militares não compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.

Parágrafo único. Aos Conselhos Especiais compete o julgamento de oficiais, enquanto


aos Conselhos Permanentes ou Trimestrais compete o julgamento das praças em
geral.

Seção IV

Da Escolha e Convocação dos Conselhos


Art. 197. Os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado
remeterão, trimestralmente, ao juiz de direito da Vara Militar relação nominal dos
oficiais da ativa em condições de servir nos conselhos, com indicação dos seus
endereços residenciais, a fim de serem realizados os sorteios respectivos.

§ 1º Os sorteios para a composição dos Conselhos Permanentes realizar-se-ão entre


os dias vinte e vinte e cinco do último mês de cada trimestre, ressalvado motivo de
força maior para sua não ocorrência.

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§ 2º O resultado dos sorteios será informado aos comandantes-gerais da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros para que providenciem a publicação em boletins
gerais e ordenem o comparecimento dos juízes não togados à hora marcada na sede
do Juízo Militar, ficando à sua disposição enquanto durarem as convocações.

§ 3º Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que


se iniciar processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão
de julgamento, se alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento
antecipado da ação penal.

§ 4º O sorteio para a composição dos Conselhos Permanentes da Justiça Militar dará


preferência a oficiais aquartelados na Capital.

§ 5º Caso a relação dos oficiais da ativa, prevista no caput deste artigo, não seja
enviada ao juiz competente, no prazo legal, os sorteios para composição dos
Conselhos da Justiça Militar serão realizados com base na relação enviada no
trimestre anterior, sem prejuízo da apuração de responsabilidades.

CAPÍTULO III

11. DA EXECUÇÃO DA PENA


Art. 198. O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de direito titular de
Vara Militar é o seguinte:

PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE ATÉ 2 ANOS:

I – no caso de pena privativa da liberdade por até dois anos, o regime será
regulamentado nas decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da
Justiça Militar, sendo o condenado recolhido à prisão militar;

PENA ULTRAPASSANDO 2 ANOS E PERDIDO A CONDIÇÃO DE


MILITAR:

II – ultrapassado o limite da pena de dois anos e havendo o condenado perdido a


condição de militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum,
deslocando-se a competência quanto à execução da pena para o respectivo juízo,
ao qual serão remetidos os autos do processo.

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“Agora é a hora de surpreender aqueles
que duvidaram de você.”

MATERIAL PRODUZIDO POR CÍNTIA VERAS CANTO. 2023

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