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Eneagrama, um caminho para descobertas

Introdução ao Eneagrama, às Tipologias e aos Instintos

Nome:___________________________________________

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Algumas palavras iniciais:

Quando penso em Eneagrama, reflito sobre a sua contribuição em minha vida.

Quando levo o Eneagrama para uma Empresa, reforço que não é um conhecimento com um fim em si,
nenhum conhecimento o é, no entanto é um excelente mapa que atua como um instrumento mostrando
uma direção para que cada indivíduo possa caminhar melhor, se assim o desejar.

“Nenhum conhecimento é revelado em completo”, segundo Osny Ramos, professor de Física Quântica, e
muito daquilo que somos também se enquadra nesse pensamento, porém assim como um projeto
precisa que você estude, se conecte com ele, é possível que se faça um caminho de descobertas para
que possamos ser melhores.

Não é no melhor daquilo que somos que encontramos nossa cura, mas é olhando para a parte sombria de
nossos comportamentos que encontramos a luz.

Andar pelo Eneagrama é ousar ir em busca de um EU melhor, então convido você a abrir o seu mapa,
observar, ler, conhecer, perceber que caminhos você percorreu até agora e o que pode ser transformado
daqui para frente.

Com gratidão e respeito a esse instrumento de compaixão e conhecimento tão antigo.

Marleide Falcão

Observação inicial:

• Nível de consciência baixo, médio e alto no Eneagrama e os processos de mudança.

Agir – Sentir - Pensar

Algumas pessoas ficam no: Entendi tudo!

No entanto, tem que fazer o necessário, mesmo que não goste, e que seja de maneira contínua,
consistente, repetidamente e sem dar marcha ré, buscando a direção certa ou o melhor caminho para
que a verdadeira transformação seja alcançada, incluindo outros resultados.

Entender tudo e não fazer nada é ficar com o carro desligado em Iª marcha até bater o motor.

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Caminhantes do Mapa Psico-Essencial para a Consciência Espiritual

Desejo que o início dessa jornada seja embasado no empenho de cada um, no sentido de melhoria das
ineficiências e dos vícios emocionais que afetam a si e aos que estão ao redor.

O Eneagrama tem como intenção ajudar pessoas a percorrerem o seu mapa, para que cada um possa
fazer o seu movimento, afinal um mapa apenas figurado é apenas um mapa, agora como esse caminhar
será feito, é uma decisão individual.

Lembrem: o conteúdo apresentado é um estudo de muitos anos por várias pessoas, não faz alusão a
“A ou a B”, independente se o facilitador, que sou eu, Marleide Falcão, alguma vez ouviu a seus
clientes, no entanto, é natural que as pessoas se reconheçam em determinados comportamentos e até
mesmo em seus colegas de trabalho, parentes, amigos, é comum inclusive acontecerem as brincadeiras,
contudo seria muita pretensão desse conhecimento antigo apontar nomes específicos para justificar
uma personalidade e é bem ao contrário.

Cada indivíduo tem a sua interpretação de modelo de mundo, o seu mapa daquilo que pensa que é a sua
verdade, e o que de fato é verdade para si? O que essa verdade traz para si e o quanto se quer que o
outro acredite naquilo que você pensa que é a sua verdade?

Quantos estão apegados a seus vícios comportamentais e tendem a fazer alianças inconscientes,
buscando parceiros que tenham opiniões semelhantes para fazer valer aquilo que de fato essas pessoas
querem.

Cada personalidade usa a sua estratégia, quanto mais soltarem a possibilidade de julgamentos, de
apontar erros no sentido crítico ou do uso de poder, trabalharem a flexibilidade para uma gestão mais
participativa, poder ouvir aos outros e às ideias que podem alimentar uma esperança para dias
melhores, será de grande valia.

É importante ressaltar que a personalidade tem níveis de consciência, sejam esses ainda distantes de uma
consciência maior ou numa evolução maior, porém, chegar à uma elevação é uma jornada.

Eu desejo que vocês absorvam o melhor de tudo o que foi vivido e transmitido em conhecimento, e é
aprendendo a ouvir a história de si e dos outros que entra o que chamamos de doar-se em compaixão e
tê-la consigo também.

Muito grata e que todo esse conhecimento seja uma bênção na vida de todos vocês.

Marleide Falcão

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Introdução ao Eneagrama e às Tipologias

Eneagrama, um mapa Psico-Essencial para a Consciência Espiritual!

O que é mesmo o Eneagrama?

 É um modelo que nos esclarece o comportamento humano em personalidade e o estado de


essência.
 A palavra Eneagrama tem origem grega, ennea (nove) e gram (“alguma coisa escrita ou
desenhada”), um símbolo de 9 pontas.

Sendo um mapa psico-essencial para a consciência espiritual, o Eneagrama nos lembra que somos seres
trinos, e que podemos explorar esse conhecimento em seus mais diferentes usos, principalmente a
partir de nós enquanto indivíduos:

 As pessoas não são iguais a nós.


 Autodesenvolvimento.
 Maestria de Si Mesmo.

O Eneagrama, enquanto desenvolvimento humano e interior, abrange os mapas que nos levam a uma
consciência maior de quem somos e a desenvolver a consciência espiritual:

 O Mapa das Personalidades e seus mecanismos psicológicos.


 O Mapa das Essências que nos ajuda a compreender a nossa natureza.
 O Mapa dos Instintos que nos ajuda a compreender a nossa natureza instintiva.

O Eneagrama como instrumento de compaixão, em sua sabedoria tão magnânima e uso consciente
traz mais leveza nas relações. Também nos leva a refletir e a compreender:
 Quem eu sou?
 Porque eu sou assim?
 Qual é o meu lugar no mundo?
 Para onde eu vou depois que eu sair daqui?
 Em que lugar me coloco?
 Tenho dúvidas de estar ou não estar no lugar certo?
 Qual o espaço que eu procuro?
 Quais as chances que tenho?

O Eneagrama da Alma:

No século IV, os monges que andavam no deserto, em seus longos retiros meditativos e de contemplação,
percebem que o que acontecia no céu, acontecia na terra e dentro de nós, foi a grande contribuição para
o Eneagrama da alma.

No século IV, Evágrio Pôntico, em suas observações (Padres no deserto), percebe e identifica 8 paixões
que dão origem aos 7 pecados capitais.

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No século VI, João Clímaco, acrescenta o MEDO, que Evágrio não havia percebido, completando assim a
lista das 9 paixões.

No século VII, o Papa Gregório Magno, consigna a lista dos 7 pecados capitais:
 Gula
 Avareza
 Luxúria
 Ira
 Melancolia
 Preguiça
 Orgulho
 Ficaram de fora a Vanglória (vaidade ) e o Medo.

O Eneagrama como é hoje:

 É ainda muito recente e vai muito além do Mapa das Personalidades, engloba os Mapas da
Essência e dos Instintos.
 Introduzido no Ocidente no inicio do século XX, através do Filósofo George Gurdjief - 1920: QUEM
SOU EU?
 Na década de 1960 foi adaptado pelo psicólogo boliviano Oscar Ichazo, que introduziu a Teoria
dos Instintos.
 Na década de 1970, o psiquiatra e professor chileno Claudio Naranjo introduz a Teoria dos
Mecanismos de Defesa.
 Hoje é usado em muitos campos, disciplinas, no mundo dos negócios, educação, psicoterapia,
vendas, direito e desenvolvimento de pessoas em organizações, enfim, uma larga extensão para o
desenvolvimento de pessoas.
 Descreve Nove Tipologias e suas motivações, os diferentes comportamentos pelos quais as
pessoas pensam, agem e sentem, assim como as relações e interligações entre elas.
 Todas as personalidades têm características negativas e positivas.
 Cada personalidade tem a estratégia dominante e é caracterizada por hábitos específicos de
atenção.
 É um mapa para o autodesenvolvimento e crescimento do ser.
 A consciência do próprio tipo pode levar a uma grande dose de discernimento sobre os próprios
padrões inconscientes e automáticos de pensar, sentir e se comportar.
 Colabora para o melhor desenvolvimento das Competências Emocionais e a tomada de
consciência do Vício Emocional.

O Eneagrama como mapa da personalidade, nos fala das máscaras e dos comportamentos
adquiridos:

• Paixão, vício emocional.


• Fixação.

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O Eneagrama e suas leis matemáticas:

A matemática antiga era uma filosofia, uma tentativa de explicar o Universo.


O Eneagrama é composto por um círculo, um triângulo e uma hexade.

 Lei do Um:
O círculo, somos UM e cada um de nós é uma realidade inteira. O círculo nos diz que temos um
pouco de cada personalidade, mas nos lembra que fixamos ou nos acomodamos em uma.

 Lei do Três:
O triângulo central , tudo é UM e ele se manifesta pela Ação, pela Razão e pela Emoção, e que
as coisas foram feitas a partir da trindade. A lei do três representa o equilíbrio e nos faz
reconhecer e lembrar de nossa construção pelas tríades como os centros de inteligência, os
instintos e assim sucessivamente.

 Lei do Sete:
A hexade, 0,1,4,2,8,5,7 – são os processos de ciclos de transformação, de cura. É a lei da
transformação, que nos diz que nada é estático, é o fluxo de nossos estados emocionais.
Matematicamente, a hexade se caracteriza por esta sequência 1-4-2-8-5-7 e resulta da divisão
dos números inteiros por sete , sendo uma dízima composta : 1/7 = 0,142857142857142142857…

1/7 = 0,142857… 2/7 = 0,285714… 4/7 = 0,571428… 5/7 = 0,714285… 6/7 = 0,857142…

Objetivo do Eneagrama:
• Inspirar uma maior compreensão das diferenças entre pessoas com diferentes visões de mundos
conflitantes.
• Tomar consciência das tendências e comportamentos habituais, podendo assim formar a base do
crescimento pessoal e aumento da compaixão pelos outros.
• Falar a partir das necessidades de cada pessoa.

Cuidados:
• Não estereotipar e rotular as pessoas.
• Tendência a justificar a si mesmo e ao outro.
• Tendência a formar equipes que deem certo.

Dicas para Identificação da personalidade:


• Sentir-se incomodado.
• Lembrar quando tinha 18-21 anos.
• Motivações.
• Aperceber-se de todos.

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A caracterização da personalidade: - os 5 pilares da personalidade:

A representação dos 9 tipos é aquilo que caracteriza a personalidade, o que é essencial de cada traço,
no entanto, não podemos reduzir a personalidade em apenas 9 tipologias, pois somos seres que trazemos
muitas informações e construções que vão desde a nossa própria história de vida ao que nos tornamos
enquanto pessoas.

1 Experiência de Infância Aquilo que a criança interpretou.


2 Mecanismo de Defesa Estratégia da personalidade para se defender.
3 Fixação A crença – é a visão inconsciente, a compreensão de mundo, atuando
no consciente também. É a ideia fixa.
4 Paixão É o sentir no nível da personalidade
5 Motivação É o que leva o indivíduo a agir

Experiência de Infância:
A sensação dolorosa, a ferida, qual foi a dor maior pela lente da criança e como cada personalidade usa
as estratégias para compensar a dor.
Ela está em nível inconsciente, não é tentar lembrar o que aconteceu, isso não é o mais importante, o
que vai contar é o que a criança interpretou. A lente é que condiciona.
Como interpreto, sinto e reajo....

Mecanismo de Defesa:
Pode ser inconsciente e sair dele não é fácil. Uma forma de comparar as próprias ações, se colocar no
lugar do outro, tomar consciência.

• Proteção: não quero enxergar aquela dor.


• Cegueira: fecho os olhos para não enxergar.
• Mentira emocional: você se sente fraco? Não.
• Sobrevivência: se defender.
• Fuga da dor.
• Hábito de não enxergar....não sentir.

Fixação ou Armadilha:
• Ideia fixa: olhar através de um ponto, de uma crença.
• Uma crença: distorção mental da idéia sagrada.
• Distorção mental da realidade: a idéia maluca, a idéia que persegue interiormente.
• Pedra de tropeço: de tanto acreditar nisso, caio na armadilha.
• Cola Mental.
• É a coluna da personalidade que a mantém funcionando.

Paixão ou Pecado de Raiz:


• Emoção central. Distorção da virtude, do estado emocional.
• É o sentir adoecido (patus –grego).
• Pecado – errar o alvo.

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• É o que nos distancia da jornada do herói, nos faz pisar em falso.
• Vício emocional.
• Base do comportamento: é o estado emocional frequente.
• É uma força maior e viciante.

Motivação:
• É o que leva a pessoa a exercer o comportamento X, a agir daquela forma.
• A motivação, só a pessoa pode tomar consciência dela, não adianta querer mudar o outro.

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Teoria dos Centos de Inteligência: Como me relaciono com o mundo?
Tríade do Instinto - Centro da Inteligência Prática, físico, ação.
Tríade das Emoções - Centro da Inteligência Emocional, sentimentos, imagem.
Tríade do Intelecto - Centro da Inteligência Racional, pensamentos, segurança.

Centro de inteligência prática / instintiva: tipologias 8 - 9 – 1

• Sensação dolorosa de insignificância.


• Dor maior: ausência de valor.
• Carência de autovalorização.
• Vão esperar que os outros o valorizem.
• São orientados para a ação ou inação, controle e movimento.
• Usam a informação que vem de sensações físicas: o corpo.
• É o instinto visceral.
• Os temas recorrentes e as preocupações são o controle sobre si mesmo e os outros (PODER).
• Buscam reconhecimento, valorização.
• Demonstração de força, impacto, desconexão, teimosia.

Qual foi a dor experimentada com maior intensidade?

Que sensação ficou?

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Tipo 8

Experiência de Infância Interpretou: o mundo é duro. Fui traído.


Sentiu: sou insignificante – me fizeram de besta.
Reagiu: tenho que ser forte.
Mecanismo de Defesa Negação, não percebe os sinais de fraqueza, de vulnerabilidade –
Nega.
Compulsão: Evitar ser vulnerável
“Não posso deixar que ninguém veja que sou fraco ou vulnerável”!
Fixação Mental - Armadilha Crença: estão todos contra mim.
Vingança – Preventiva; dar o troco, fazer justiça.
Deixar o outro “SOB CONTROLE” (inferiorizado, humilhado). Colocar as
coisas no devido lugar conforme ele quer.

Ideia fixa: eu tenho que atacar primeiro!


Paixão – Pecado de Raiz Luxúria (Poder, Exagero, intensidade, fome de viver intensamente).
Motivação Viver para mim é manter o controle sobre....imagem de força e
respeito!
Estratégia O que funciona melhor é passar uma imagem de forte e de respeito!

Orientam-se pelos impulsos, Exemplo: “Eu quero isso!”. São hábeis estrategistas quando o objetivo é
avançar.
• Têm o foco voltado ao Poder.
• Perseguem a verdade a seu modo.
• O não controle possibilita explosões e se chateiam facilmente.
• Gostam da intensidade, muitas vezes são parte do conflito.
• Recomendam regras de base e quando não aceitam as regras, tendem a ser indisciplinados.
• É uma força poderosa.
• Na vida adulta qualquer sinal de fraqueza pessoal é evitado.
• Não gostam de perder e não aceitam a fraqueza do outro.
• Não brigam de igual para igual, brigam apenas quando sabem que vão ganhar.
• Jogam no ponto fraco do outro e têm o não como escudo.
• O que desarma os 8? É antecipar-se, pedir desculpas.

Na Essência, a virtude do tipo 8: a Inocência.

Um coração que confia, um líder incondicional e realizador, justo, com respeito e assertividade, sem o
autoritarismo da força. Já não é mais do jeito dele e sim também de confiar no outro.

Tipologia 8: O que precisa fazer?

 Aprender a dar um passo em direção à verdadeira humildade.


 Acolher e aceitar o seu lado frágil e fraco sem escondê-lo.
 Perceber e ter consciência o quanto os outros podem sofrer com o excesso e o uso da
motivação característica da personalidade.
 Diminuir, deixar sair a reatividade.

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Tipo 9
Experiência de Infância Interpretou: eu não tenho valor, porque fazem isso comigo?
Sentiu: 1ª sensação : confusão interna
2ª sensação: angústia ( o não entender no meio da confusão)
Reagiu: desconexão
Mecanismo de Defesa Narcotização / Anestesiar-se

Compulsão: Evitar o que gera conflito.

Distrair-se com qualquer coisa: comer, beber, dormir.


Fixação Mental - Armadilha 1ª Indolência: ausência de sentir dor.
2ª Comodismo: não vale a pena me esforçar.
3ª Acomodação: vou fazer o mínimo para não me incomodarem.

Compreensão da vingança passiva: eu não brigo, mas também não


faço.
Paixão – Pecado de Raiz Preguiça - Negligência - Tédio - Esquecimento de Si

Esquecimento do próprio valor. Não querer olhar para dentro de si.


Motivação Viver para mim é não entrar em contato com a confusão interna e ou
conflito externo.
Estratégia O que funciona melhor para mim é eu me desligar, não quero nem
saber!

Especificidade da energia paralisada: só acessa a energia prática para as coisas externas. Quais são as
suas prioridades hoje? Resposta: Não sei.

Também chamados de mediadores, buscam harmonia e são, inclusive, amáveis, descontraídos,


confortáveis e estáveis; eles também podem cair no auto-esquecimento, se esquivando de conflitos.

• A atenção é voltada para a tranquilidade.


• Percebem como as coisas podem ser mais simples, mesmo que isso exija ignorar a si mesmos.
• Esquecem de si em favor de dar atenção a outros tipos de demandas.
• São avessos a conflitos.
• Quando presos à sua armadilha, são o engole sapo, falta energia.

Na Essência, a virtude do tipo 9: a Ação Certa.


A presença atenta e ativa e dinâmica, capaz de falar e fazer o que é certo e bom, no momento oportuno.

Tipologia 9: O que precisa fazer?

 Aprender a expressar exata e imediatamente o que pensam e sentem.


 Não temer possíveis desentendimentos, mas afirmar claramente as suas próprias necessidades.
 Fazer o que é essencial para eles: dar importância a si mesmos.

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TIPO 1

Experiência de Infância Interpretou: tenho que me comportar bem do jeito que as pessoas
esperam, então não posso expressar ....
Sentiu: as pessoas não acreditam em mim, acham que eu não sou
uma boa pessoa.

Reagiu: exigência de bom comportamento; sensação de ser


“irresponsável” , passa a se comportar como adulto.
Mecanismo de Defesa Formação Reativa – Controle de Reação – Repressão da Irritação

Sistema de vigilância interna: mental, emocional e físico: todas as


forças armadas juntas.

Compulsão: Evitar mostrar ira, raiva.

Fixação Mental - Armadilha Ressentimento - 1ª interpretação: Frustração


Ressentir – decepção da expectativa da perfeição.
Ruminar – remoer a culpa, a queixa.
Paixão – Pecado de Raiz Ira: raiva condensada, explosão desproporcional – “justificável”.
Motivação Viver para mim é aperfeiçoar.
Estratégia O que funciona melhor para mim é eu ser uma criança correta, aí as
pessoas me valorizam.

Tipo 1 –

São pessoas orientadas pelo senso prático, em ver o certo ou errado, com foco no dever. São pessoas
comprometidas, que não gostam de deixar as coisas pela metade.

• Priorizam o que deve ser feito e buscam a perfeição, tornando-se críticos e exigentes.
• Aprimoram-se a si mesmos, e o querem também para os outros e tudo ao seu redor.
• Possuem capacidade de organização e sentem prazer em fazer isso.
• São também chamados de intransigentes e fechados.
• Querem as regras claras, sabendo exato o que esperam deles.

Na Essência, a virtude do tipo 1: Serenidade.


As imperfeições são acolhidas, há uma paz, um coração sereno, compreendendo que a vida dispõe de
alegria e lazer.

Tipologia 1: O que precisa fazer?

 Desistir do controle e ser mais tolerante.


 Expressar raiva de maneira apropriada: esmurrar o saco de areia de box.
 Planejar momentos de entretenimentos.
 Praticar atividades físicas na natureza.

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Centro de inteligência emocional: tipologias 2 – 3 – 4

• Sensação de não ser amado.


• Dor maior: ausência de amor.
• Carência afetiva.
• Vão esperar que os outros deem amor.
• Tendem a experimentar e a perceber o mundo através dos sentimentos e emoções.
• É o centro do coração e esses tipos são orientados para os relacionamentos.
• Eles captam o clima emocional de um lugar, o humor de uma pessoa, o que acontece no
ambiente, suas necessidades emocionais, e o impacto que eles têm sobre os outros.
• Buscam atenção, carinho, amor, aceitação.
• Gostam de afeto, elogio, compaixão.
• A ansiedade nesse centro é esperar o amor, esperar que os outros deem afeto.

Qual foi a dor experimentada com maior intensidade?

Que sensação ficou?

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Tipo 2

Experiência de Infância Interpretou: experimentou um amor intenso e gratuito.


1º Decepção: alguém que me amava muito, não me ama mais.
Sentiu: culpa por sentir raiva da pessoa que amou, mas não posso
sentir isso.
Reagiu: vou fazer algo para conquistar esse amor de volta.
Mecanismo de Defesa Repressão das necessidades – Esconder e não perceber todas as
necessidades.
Compulsão: Evitar ser percebido como tendo necessidades.
Fixação Mental - Armadilha Adulação: busca do merecimento, agradar e seduzir: vou fazer algo
para que a pessoa dependa de mim.
Paixão – Pecado de Raiz Orgulho, afirmação de si. Autoimagem engrandecida, o EU inflado.
1º Autossuficiência: eu não preciso de ajuda.
2º Nível: Insubstituível: isso é um prazer físico.
3º Nível: Providência: eu sou tão bom que assumo esse posto.
Motivação Ajudar os outros, mas inconsciente é para não olhar para as suas
necessidades.
Estratégia O que funciona melhor é eu ser bonzinho e despertar bons
sentimentos nos outros, aí eles me dão atenção.

Têm dificuldade em admitir as necessidades próprias e em aceitar ajuda.


São conquistadores, sabem como conseguir o que querem das pessoas. A atitude comum é a de “eu
posso, eu sei, eu faço”. São hábeis nas relações, são vistos como pessoas queridas.

• Têm o foco (motivação básica) na “atenção voltada ao outro.”


• Desejam ser apreciados, tentam satisfazer as necessidades dos outros e conduzir as pessoas e
eventos em suas vidas.
• Colocam seus dons a serviço dos outros.
• Adaptam os seus sentimentos aos sentimentos dos outros.
• São capazes de sentir raiva e expressá-la, sem guardar rancor.
• São sedutores pela manipulação, de tocar, cercar.
• Desenvolvem a síndrome do “ajudante”.
• Não precisam de ninguém e todos precisam deles.
• Preservam seus relacionamentos e querem ser sempre importantes para todos os amigos.

Na Essência, a virtude do tipo 2: Humildade.

Não mais espera receber em troca, o amor é incondicional e gratuito, assim como percebe esse amor
também para si, atendendo as suas necessidades.

Tipologia 2: O que precisa fazer?

 Aprender a voltar a sua atenção para o EU Interior.


 Parar de dar para receber.
 Perceber que dar é em si mesmo um ato de valor.
 Identificar as suas reais necessidades.

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TIPO 3

Experiência de Infância Interpretou: Rejeição emocional: eu nunca tive amor, eu esperava


receber um fio de amor e não veio.
Internalizou I: não sou amado, não veio o amor.
Internalizou II: não fui visto, eu então não existo e não sou amado.
Sentiu: não sou visto com amor, eu não existo, eu me sinto um nada.
A dor de não existir é extremamente dolorosa para um 3 e isso
desperta um vazio.
Reagiu: preciso fazer algo para ser visto e amado.
Mecanismo de Defesa Identificação – eu sou nada, não tenho identidade, vou me identificar
com algo para ter a sensação de existir:
1º Nível: FAZER
2º Nível: identificação com o que é esperado: super-habilidade do 3.
3º Nível: identificação com isso, as pessoas passam a ver que sou bom
nisso.
Compulsão: Evitar falhas em termos da autoimagem.
Fixação Mental - Armadilha Desespero – de não ser visto, tem que fazer a coisa acontecer. É a
ausência de esperança.
Paixão – Pecado de Raiz Vaidade, Paixão pela imagem.
Vanglória – Vanidade: o prazer vem de algo externo, o rosto se ergue
e o peito se abre.
Autoengano
Motivação Fazer para sentir que existe.
Estratégia O que funciona melhor é EU fazer as coisas, assim os outros me
veem.

Especificidade do 3:

Centro Predominante e Reprimido = Emocional


Especificidade da Energia paralisada: são exímios em perceber as expectativas do outro,
excelentes na intuição, mas para si não o são: o que você está sentindo?

Seus desejos por relacionamentos são reprimidos de maneira que possam sustentar uma relação de
sucesso com o mundo. São os chamados camaleões do Eneagrama e buscam a atenção por meio de
admiração.

• Têm Foco no Sucesso, percebendo a realidade em termos de resultados. São workaholics.


• Organizam sua vida para alcançar metas específicas e para parecerem bem sucedidos, para assim
ganharem o respeito e a admiração dos outros.
• Foram crianças apreciadas por suas realizações (perguntavam-lhes pelo desempenho e não pelas
emoções).
• Evitam o fracasso, porque só os vencedores são dignos de amor : “Sou bom quando venço”.
• Incentivam outros a lutarem e a se valorizarem.
• É a visão a laser.

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Na Essência, a virtude do tipo 3: Veracidade.
É a verdade a serviço da autenticidade, sem platéias, sem palco, apenas sendo o que se é: verdadeiro.

Tipologia 3: O que precisa fazer?

 Entrar em contato com o seu mundo interior.


 Parar de ser competitivo com os outros e consigo.
 Compartilhar sentimentos íntimos com pelo menos uma pessoa.
 Desistir de ser apreciado pelo que faz.

TIPO 4

Experiência de Infância Interpretou: Sentiu-se abandonado, idealizou o amado ausente.


1º passo: há uma experiência de amor absoluto.
2º passo: essa fonte de amor acabou, houve uma PERDA
Sentiu: não sou suficiente significativo, não mereço ser amado.
Reagiu: cai no vazio, há uma raiva minha contra mim.
Mecanismo de Defesa Introjeção – olhar para dentro e vê o buraco negro
1ª Fonte: Viver Emoção – “roubar” emoções, não é meu, mas penso
que é, crio.
2ª Fonte: Fantasia – começo a imaginar situações que despertem em
mim emoções fortes: outras pessoas, animais, plantas, situações.
Compulsão: Evitar a melancolia da rotina.
Fixação Mental - Armadilha Inveja é o vicio da Comparação. Gera a desvalorização de si em favor
do que falta. Comparação do momento de agora em favor de outro
momento, passado ou futuro.
Paixão – Pecado de Raiz Melancolia – tristeza profunda, específica.
Um desencanto pela vida. A melancolia que preenche o vazio.
Motivação A vida acabou, preciso ter emoções e sensações fortes
Estratégia O que funciona melhor em mim é eu ter emoções fortes.

São pessoas que se orientam pelas sensações e Sentimentos, Ex: Eu me identifico com isso... Querem
compreender o que sentem.

Com tendência para criar dramas, muitas vezes por necessidade de chamarem a atenção para si mesmos
e em algumas vezes tornam-se melancólicos.

• Têm foco na Falta, percebem e valorizam mais o que não está ou o que “deveria” estar.
• Também chamados de... Romântico Trágico – Artista – Individualista.
• Desejam conexão profunda tanto com seu próprio mundo interior como com as outras pessoas.
• Utilizam seus dons para despertar o sentido do belo e da harmonia.
• Captam com precisão as emoções e os sentimentos dos outros e a atmosfera de lugares e
acontecimentos... Sensibilidade à emocionalidade dos outros.
• Têm capacidade de apoiar pessoas em crise.
• Gostam de situações de conflito explícito desde que não sejam um dos protagonistas.
• Por possuírem forte diálogo interno, têm a tendência a possível depressão.

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Na Essência, a virtude do tipo 4: Equanimidade.
É o equilíbrio de ânimo, do inteiro no sentido de completude e o coração transbordante do amor, da
tranqüilidade de espírito.

Tipologia 4: O que precisa fazer?

 Não levar tudo pelo lado pessoal.


 Apreciar os aspectos banais e comuns da vida.
 Não exigir que todos os relacionamentos e coisas sejam especiais.
 Aceitar a disciplina e a rotina necessária mesmo quando chata e comum.
 Suavizar suas reações emocionais.

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CENTRO DE INTELIGÊNCIA RACIONAL: TIPOS 5 - 6 - 7

• Sensação de Incapacidade.
• Dor maior: eu sozinho não dou conta.
• Carência de autoconfiança.
• Vão esperar que os outros protejam.
• São o centro do pensamento, do intelectual, da geração de ideias, planejamento, coleta e
análise de informações.
• As preocupações recorrentes são o medo.
• O objetivo principal é criar um ambiente onde eles se sintam seguros e protegidos, prontos para
enfrentar qualquer perigo e a possibilidade de encontrar múltiplas opções.
• Ficam desconectados de suas sensações físicas e emoções.
• Buscam seguranças externas, apoios, bengalas.
• Segurança mental.
• Palavras para este centro: esquema, cenários, racional, planejamento.

TIPO 5

Experiência de Infância Interpretou: duas experiências marcantes


1ª Não recebo afeto. Tenho a sensação de não ser visto.
2ª A criança sentiu que foi invadida.
Sentiu: 1ª Eu me sinto um nada.
2ª Alguém me desrespeitou ao ponto de me sentir um nada.
Senti uma raiva poderosa.
Reagiu: 1ª não vou esperar nada de ninguém, dá pra viver com o
pouco que tenho.
2ª Há dentro de mim algo que me assusta, tenho medo de sentir isso
de novo.
Mecanismo de Defesa Isolamento da afeição: não quero entrar em contato com isso, tenho
medo de perder o controle.
Sub-mecanismo: 1º retirada física ou mental;
2º Compartimentalização.
Compulsão: Evitar a inadequação e o vazio.
Fixação Mental - Armadilha Mesquinhez / Teoria da Escassez
Tenho que economizar a minha energia, não posso desperdiçar;
preciso controlar as minhas emoções; tenho que controlar sobretudo
aquela raiva.
Paixão – Pecado de Raiz Necessidade de encontrar sentido para garantir o controle sobre as
emoções.
Cobiça: vem da percepção que há pouca energia dentro de mim
(crença da infância).
Avareza: não gastar o pouco que tenho.
Motivação Eu tenho medo de sentir. Assim vai procurar saber tudo o que pode
(curiosidade mental).
Estratégia O que funciona melhor em mim é eu preservar a minha
individualidade, é eu viver sozinho, sem depender e sem esperar
nada de ninguém.

18
Orientam-se pela compreensão vinda da análise mental da realidade, são grandes planejadores e
racionais.
Observam à distância, colocam-se em segundo plano (é como se fosse uma posição perceptual), achando
que assim veem melhor e mantêm o seu sentido crítico.

• Têm foco na informação. O termo “observador” vem de sua busca por compreensão através das
informações.
• Retenção, conter-se, refrear-se, reprimir-se em favor da razão. “Sentir isso não me leva a nada”.
• Mantêm a vontade de se isolarem dos outros para conseguirem privacidade e autossuficiência,
minimizando os seus desejos e procuram uma vida simples.
• Em sua percepção as conexões sociais lhe parecem supérfluas, embora necessárias, com forte
preferência por concentração nas metas.
• Gostam de ser reconhecidos por seus conhecimentos.
• A desconexão emocional é como se tivessem o coração dentro de uma grade.

Na Essência, a virtude do tipo 5: Liberalidade.


É o desapego, o não precisar mais conter, há uma liberalidade inclusive ao inesperado, sabendo que há
um Universo abundante e disponível.

Tipologia 5: O que precisa fazer?

 Aprender a viver no mundo com sentimentos e compaixão.


 Deixar seu refúgio e investir no mundo real.
 Aprender a lidar com situações que exigem reações inesperadas.
 Aprender a reconhecer que o instinto é frequentemente mais eficaz que o raciocínio.

19
TIPO 6 – check-list

Numa situação de perigo ou nova, que apresente algum risco ou desafio grande, é familiar a você:

 Tremor nas pernas? As pernas travam?


 Um frio na barriga? Um suor nas mãos?
 Se sim, o coração dispara (parece uma taquicardia)? Isso você reconhece mais frequente?
 Os ombros encolhem?
 Parece que a sua cabeça se enterrou no próprio corpo?

Experiência de Infância Experimentou uma relação de confiança e proteção. Algo aconteceu,


isso foi quebrado: repreensão, censura ou castigo com ela ou com
outra pessoa.

Interpretou: estou só, não posso mais confiar, estou desprotegido,


começa o medo.
Sentiu: estou só, me sinto incapaz e impotente.

Reagiu: 1º busca de proteção.


2º comportamento agressivo, vem a rebeldia.
Mecanismo de Defesa Projeção: 1º sentido – colocar fora o que está dentro: um coração
apertado.
2º sentido – projetar cenários – como se preparasse para proteger da
vida.
Compulsão: Evitar ser pessoalmente rejeitado.
Fixação Mental - Armadilha Covardia (fóbico) – é uma estratégia: omitir-se, fugir, desistir.
Ousadia (contra-fóbico)- enfrentar de forma cega, partir para cima.
Paixão – Pecado de Raiz Medo (emoção central) – Angústia Existencial: lembrar do check-list.
Paralisação: paralisa o corpo, paralisa o mental.
Partir para cima: livrar-se disso.
Motivação Fazer alguma coisa para disfarçar e não ser o alvo: camuflagem.
Estratégia Preparar-se mentalmente para tudo o que vem e o que pode
acontecer.

Especificidade da energia paralisada: usa o racional para fora, para ajudar ao outro, orientando com
clareza, no entanto, ele na mesma situação, não consegue ser objetivo. O que preciso analisar para
mim?

As regras tendem a ter uma elevadíssima importância como forma de manterem e garantirem o controle.
Têm uma capacidade de perceber o risco, apontar eventuais falhas no sistema, o que os torna bons
críticos de processos.
Centrados na ação ou na emoção, com a preocupação do controle, são atentos e desconfiados, apesar de
nem sempre o expressarem. Buscam a segurança.

20
• Têm foco no Risco (antecipação): “Se posso encontrar o problema, poderei encontrar também a
solução”.
• Temem a agressão dos outros, embora que às vezes são altamente agressivos.
• Criam muitos fantasmas.
• Para muitos 6, os rituais são importantes, muitas vezes no sentido de ser uma regra, de aceitação,
de não serem punidos.

Na Essência, a virtude do tipo 6: Coragem.


A ação pelo coração, no sentir e reconhecer a intuição, de acreditar em si para si mesmo, é o exercício da
autoconfiança.

Tipologia 6: O que precisa fazer?

 Aprender a confiar em seu próprio julgamento para tomar decisões importantes.


 Começar a confiar em seu próprio corpo e raciocínio.
 Rir de sua procrastinação.
 Assumir as suas responsabilidades.
 Pensar por si mesmos.

21
TIPO 7

Experiência de Infância Certeza de uma memória maravilhosa para apagar a memória


dolorosa.
Interpretou: 1º Sofrimento: palavra central do 7 – aconteceu muito
cedo, às vezes ainda no ventre ou assim que nasceu.
2º Agonizando: agonia, a sensação de estar morrendo.
3º A criança não sentiu apoio emocional.
Sentiu: sentiu-se só, sensação de incapacidade muito grande.

Reagiu: Fuga: sempre que volta aquela sensação ruim, a criança foge
para o mundo da imaginação.
Mecanismo de Defesa Racionalização – quando racionaliza, se afasta do emocional.
Criar algo no mental, uma imaginação ativa muito exercitada na
infância.
Compulsão: Evitar a dor e o sofrimento.
Fixação Mental - Armadilha Planejamento: joga no ataque: o que eu posso fazer? Assim está
sempre no mental.
Antecipação mental: estratégia do futuro para sair do presente.
Paixão – Pecado de Raiz Gula: a incapacidade de estar no presente, no aqui e agora e de
saborear, pois o prazer do futuro não real, não satisfaz.
Motivação Sofrer eu não dou conta, evito sofrimento buscando prazer.
Estratégia Planejar as coisas agradáveis e prazerosas para não sentir dor.

Orientam-se pelas ideias e imagens mentais, Ex: “Já estou vendo isso acontecer”.
É o captador de multitarefas, priorizando o que lhes dá prazer. Acham que a gula se justifica com o
entusiasmo, sendo dotados da capacidade de improvisar. Fogem da dor e do desgosto através de várias
opções, vivendo num ritmo de aventura.

• Têm foco no Prazer. Tudo acaba em festa.


• Anseiam pelo estímulo das novas ideias, pessoas e experiências.
• Dispersam o medo fugindo para as possibilidades ilimitadas da imaginação. A vida é ilimitada.
• Medo de aprofundar as coisas. A atração pelo prazer mascara uma fuga do sofrimento.
• Dispersão mental.

Na Essência, a virtude do tipo 7: Temperança.


É o abrir-se à sobriedade, do suficiente, da renúncia, de perceber que o caminho tem início, meio e fim.

Tipologia 7: O que precisa fazer?

 Aprender a prestar atenção às pequenas tristezas do dia-a-dia.


 Aceitar o sofrimento como elemento de evolução.
 Concentrar-se em uma tarefa e terminá-la sem evitar as partes chatas ou distrair-se com
outras atividades.
 Não simplificar o que não é fácil para os outros.
 Tentar ir fundo mesmo que seja difícil.

22
Os Instintos de sobrevivência: a importância e os seus impactos

A criança que fui chora na estrada...


A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.

Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou


A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.

Se ao menos atingir neste lugar


Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,

Na ausência, ao menos, saberei de mim,


E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.

Dia a dia mudamos para quem


Amanhã não veremos. Hora a hora
Nosso diverso e sucessivo alguém
Desce uma vasta escadaria agora.

E uma multidão que desce, sem


Que um saiba de outros. Vejo-os meus e fora.
Ah, que horrorosa semelhança têm!
São um múltiplo mesmo que se ignora.

Olho-os. Nenhum sou eu, a todos sendo.


E a multidão engrossa, alheia a ver-me,
Sem que eu perceba de onde vai crescendo.

Sinto-os a todos dentro em mim mover-me,


E, inúmero, prolixo, vou descendo
Até passar por todos e perder-me.

Meu Deus! Meu Deus! Quem sou, que desconheço


O que sinto que sou? Quem quero ser
Mora, distante, onde meu ser esqueço,
Parte, remoto, para me não ter.
Fernando Pessoa

“Se nós sobrevivemos na infância com bem menos recursos do que temos hoje, se conseguimos crescer e
encontrar estratégias – nem sempre saudáveis – de sobrevivência, é claro que seremos capazes hoje de
revisitar esse porão onde deixamos nossa criança.

Reencontrá-la, acolher a sua dor, oferecendo-lhe o amor que ela necessita é nossa função prioritária
e mais ninguém pode suprir isso." Tatiane Guedes

Curar a criança ferida é ir de encontro a sua dor, ao registro, a fala que incessantemente se ouve
silenciosamente.

23
A criança, o adulto, a ferida:

Sombra(inconsciente)

Que estratégias usamos para


sobreviver?

Máscara

24
A criança, o adulto, a ferida:

Nascemos em essência, com nosso sistema representacional que funciona como um radar.
A partir dos 3 anos de idade, essa essência vai adormecendo, a personalidade então passa a dominar.

Enquanto indivíduo criamos nosso modelo de mundo interior, assim como o nosso mapa com base nas
crenças, valores, culturas e demais possibilidades conforme o ambiente que vivemos, nosso primeiro
sistema que é o familiar, então na verdade somos cópias, as várias cópias do que nos foi inserido, porém
o desenvolvimento interior nos leva a percebermos que há um outro alguém em nós do qual muita vezes
não conhecemos, mas que nos habita.

“Quando penso que me conheço, mais descubro um EU que não conhecia, mas que sempre existiu em
mim”. Domingos Cunha

Carregamos nossas raízes e dentro delas a nossa história, pois a família é a nossa âncora inicial e quando
isso não é possível, é como se faltasse informação de nós mesmos.
Dentro de nossas raízes trazemos um complexo gigante, como:

 Padrão familiar.
 Memórias transgeracionais.
 Emoção central da família que atua como se fosse uma regra.
 Vínculos com possíveis emoções.
 Emoção da ferida original da família, a que permeia como se fosse maior.
 As sombras e as máscaras.
 Herança positiva.

“Você só cura aquilo que pode sentir.” Domingos Cunha

25
A Ferida Original:
• A paixão ou emoção central é uma resposta específica ao drama ou lesão original.
• Cada tipologia tem a sua ferida original.
• Às vezes, o trauma da personalidade é o mesmo do instinto, assim sendo, essa força, essa dor é
duplicada.
• Se esperamos mudanças reais, então trabalhemos com e em nossas emoções centrais.

Emoção Central:
Raiva
Preguiça 8, 9, 1

Luxúria
Ira

Gula Orgulho

Medo Vaidade

Cobiça Melancolia

Emoção Central: Emoção Central:


Medo Vergonha
5, 6, 7 2, 3, 4

A Ferida Original:

Lesão:
Drama Emocional Enterrado na Psique Material Radioativo

Alice Miller (autora do Livro O Drama da Criança Bem Dotada):

“A ferida original, a criança vivenciou situações que teve que se


adaptar para sobreviver, abrindo mão de certos sentimentos”.

Crianças Abusadas e Crianças que viveram num lar


negligenciadas, algumas de oportunidades e talentos, o
sabem o que as machucou. que as levam ao vazio?

26
Os Instintos:
“Os instintos estão no comando de nossas vidas, somos muito mais inconscientes que
imaginamos.” Domingos Cunha

“O pior lugar do precipício é a beira dele e não ele.” Uranio Paes.

“Os instintos são um conjunto de distinções para a compreensão da personalidade.” (Enneagram


Institute)

Os instintos influenciam nossa personalidade.


Nossa personalidade, em parte, determina a forma como cada pessoa prioriza essas necessidades
instintivas.
O Autopreservação: Eu e Eu; saúde; finanças; sobrevivência; segurança.
O Social: Eu e muitas pessoas com interesse comum. Atentar que isto não significa que se goste
de qualquer grupo de pessoas.
O Sexual: Eu e uma pessoa específica.

Hierarquia dos Instintos:


Instinto Dominante
Instinto Intermediário ou Normal
Instinto Reprimido

Instinto Dominante:
É onde está o foco de nossa atenção e comportamento de um conjunto de atitudes e valores que
estamos mais atraídos.
Usamos em excesso, a maior parte do tempo a preocupação é essa. Ele é chamado até durante o
sonho.
A excelência e a habilidade da pessoa estão no dominante. A fonte de energia que acessa com a
maior força.
O instinto dominante é dominante a vida toda.

Instinto Intermediário ou Normal:


Ele vem quando necessário. É oscilante, às vezes aparece mais, às vezes menos, vem quando a
área pede.

Instinto Reprimido:
Também chamado de rejeitado ou menos desenvolvido.

27
Instinto Dominante:
Infância Trauma (Interpretação) / Adulto Compensação

Instinto Reprimido:
Infância Trauma (Interpretação) / Adulto Evitar

Instinto Autopreservação: Eu e Eu.


AUTOPRESERVAÇÃO REPRIMIDO

Instinto Social: Eu e os Outros.


SOCIAL REPRIMIDO

Instinto Sexual: Um a Um.


SEXUAL REPRIMIDO

Cada indivíduo tem uma das variações instintivas abaixo:

Autopreservação (dominante) Autopreservação (dominante)

Social (meio) Sexual (meio)

Sexual (reprimido) Social (reprimido)

Social (dominante) Social (dominante)

Autopreservação (meio) Sexual (meio)

Sexual (reprimido) Autopreservação (reprimido)

Sexual (dominante) Sexual (dominante)

Social (meio) Autopreservação (meio)

Autopreservação (reprimido) Social (reprimido)

28
O que motiva a cada um seguir um caminho?

AUTOPRESERVAÇÃO
Governa nossas necessidades de suprimentos materiais, incluindo a segurança alimentar,
abrigo, calor e as relações familiares.
Palavras: Ansiedade, privilégio, segurança, apetite, autocontrole, independência,
distanciamento.

SOCIAL
Governa nossas necessidades de pertença e de adesão dentro do grupo maior e comunidade.
Palavras: inadaptabilidade, ambição, prestígio, participação, totem, símbolo, dever, limitação,
causas sociais.

SEXUAL

Governa nossos relacionamentos UM a UM, amizades próximas, é a vitalidade da força da


vida dentro de nossos corpos.
Palavras: ciúme, possessividade, sedução, agressividade, competitividade, força, beleza,
imagem, fascinação, masculinidade, feminilidade.

Pistas de Crescimento para os Instintos:

 Instinto X Treinamento.
 Cultivar o instinto rejeitado: acolher, ter humildade, pedir ajuda.
 Maneirar o dominante: relativizar(comparar), desviar o foco, diminuir as atividades.
 No instinto dominante, vamos olhar a caracterização dos subtipos. É onde você se ver.
 No instinto normal e rejeitado(reprimido), vamos olhar a caracterização dos instintos.

29
FONTES DE PESQUISA:

• Livro: Crescendo com o Eneagrama na Espiritualidade, Pe. Domingos Cunha.


• Livro: O Eneagrama, símbolo de tudo e de todas as coisas, Nathan Bernier.
• Livro: A Sabedoria do Eneagrama, Russ Hudson.
• Livro Eneagrama da Transformação – vol. 3, Pe Domingos Cunha.
• Curso de Eneagrama, Silvonei Sonntag
• Trabalho Final Fesh Núbia Medeiros.
• Trabalho Final Fesh Marleide Falcão.
• Blog O Mundo Eneagrama – Urânio Paes.
• http://observatoriodelcoaching.com/colaboradores/el-eneagrama-y-los-tres-centros-de-
inteligencia
• http://www.jacquipollock.com.au/enneagram-personality-coaching/
• http://eneacoaching.com/eneatipos-de-personalidade

Sobre o Teste de personalidade:

Sou formada pelo FESH: Formação Eneagrama Shalom, a instituição não trabalha com teste de
personalidade, pois considera reduzir, minimizar, porém tem como filosofia que o indivíduo reconheça,
sinta e perceba a personalidade que lhe é dominante.

Não cabe a mim como facilitadora dizer a personalidade do outro, então eu incentivo os participantes
dos cursos a perceberem e reconhecerem aquilo que faz sentido para cada um.

O teste colocado na apostila é uma sugestão para aqueles que têm a necessidade de ter algo “como
ferramenta”, porém não é afirmativa, pois cada pessoa é o proprietário de sua personalidade, e este
recurso está interno em você.

Gratidão,

Marleide Falcão

30
TESTE ENEAGRAMA

ENEAGRAMA

NOME:____________________________________________________

Teste Classificatório Rápido do Eneagrama (Riso-Hudson)

O questionário abaixo foi elaborado por Russ Hudson e Don Richard Riso e se encontra no livro A
Sabedoria do Eneagrama de autoria dos mesmos.

Instruções:

Para que o resultado seja preciso, é importante que você siga as instruções abaixo:

 Selecione um parágrafo em cada um dos dois grupos de afirmações. Ele deverá ser aquele que
melhor espelha suas atitudes e comportamentos até o momento.

 Não é preciso concordar inteiramente com cada palavra ou afirmativa no parágrafo escolhido!
Você pode concordar só em 80 ou 90% com o que se afirma nele e, ainda assim, considerá-la
preferível aos outros dois do grupo. Porém, é preciso que você concorde com o tom geral e com a
“filosofia” em que ele se baseia. Provavelmente você discordará de alguma parte de cada um dos
parágrafos escolhidos. Não rejeite um parágrafo por causa de uma palavrinha ou frase! Lembre-
se: o importante é a visão geral.

 Não analise excessivamente suas escolhas. Escolha o parágrafo que você “sente” que é o mais
certo para você, mesmo que não concorde 100% com ele. A motivação e a ideia geral do
parágrafo como um todo são mais importantes que suas partes individualmente. Siga sua
intuição.

 Se não conseguir decidir qual o parágrafo que melhor o descreve em qualquer dos dois grupos,
pode escolher dois, mas só em um dos grupos: por exemplo, C no grupo I e X e Y no grupo II.

 Escreva a letra correspondente ao parágrafo selecionado no lugar indicado.

 As duas letras juntas do Grupo I e II formam um código, exemplo: escolhendo o parágrafo C do


Grupo I e o parágrafo Y do Grupo II, tem-se o código digramático CY.

 Para saber qual o tipo de personalidade que lhe atribui o questionário, confira os códigos na
última página.

31
GRUPO I

A. Até hoje, tendi a ser bastante independente e assertivo: para mim, a vida funciona melhor
quando você a encara de frente. Defino minhas próprias metas, envolvo-me com as coisas e quero fazê-
las acontecer. Não gosto de ficar de braços cruzados – quero realizar grandes coisas e causar impacto.
Não ando em busca de confrontos, mas também não deixo que ninguém me pressione. Na maioria das
vezes, sei o que quero e procuro consegui-lo. Geralmente entro de cabeça tanto no trabalho quanto na
diversão.

B. Até hoje, tenho sido uma pessoa tranquila e estou acostumado a “me virar” sozinho. Em
sociedade, normalmente não chamo a atenção, e é raro que me imponha a qualquer custo. Não me sinto
à vontade em posições de liderança nem em competições, como tanta gente. É provável que me julguem
um tanto sonhador – é na imaginação que se alimenta boa parte da emoção que sinto. Não me incomodo
se não tiver de ser ativo o tempo inteiro.

C. Até hoje, tenho sido extremamente responsável e dedicado. Para mim é terrível não poder
honrar meus compromissos ou colocar-me à altura das expectativas. Quero que as pessoas saibam que
desejo ajudá-las e fazer o que acredito ser melhor para elas. Já fiz grandes sacrifícios para o bem dos
outros, estivessem eles sabendo ou não. Muitas vezes esqueço de mim mesmo: faço o que tenho que
fazer e depois – se sobrar tempo – relaxo ( e faço o que realmente queria).

Opção Referente ao Grupo I

32
GRUPO II

X. Sou uma pessoa que geralmente procura ter uma visão positiva e achar que as coisas correrão
da melhor forma possível. Sempre encontro alguma coisa que me entusiasme e atividades diferentes com
que me ocupar. Gosto de companhia e de ajudar, os outros a serem felizes - gosto de compartilhar o bem-
estar que sinto. (Nem sempre estou tão bem, mas tento não deixar transparecer!) Porém, para manter
essa visão positiva, às vezes tive de adiar demais a resolução de alguns problemas pessoais.

Y. Sou uma pessoa que não esconde o que sente – todo mundo sabe quando não gosto de alguma
coisa. Posso ser reservado, mas no fundo sou mais sensível do que deixo transparecer. Quero saber como
as pessoas me julgam e com quem ou o que eu posso contar – minha opinião sobre elas quase sempre é
bem clara. Quando alguma coisa me aborrece, quero que os outros reajam e se afetam tanto quanto eu.
Sei quais são as regras, mas não gosto que ninguém me diga o que fazer. Quero decidir por mesmo.

Z. Sou uma pessoa lógica e autocontrolada – não fico à vontade com os sentimentos. Sou
competente – até perfeccionista – e prefiro trabalhar sozinho. Quando surgem conflitos ou problemas
pessoais, procuro não envolver meus sentimentos. Há quem me considere muito frio e distante, mas não
quero que minhas reações emocionais me afastem do que realmente me importa. Geralmente não
demonstro minhas reações quando alguém me “incomoda”.

Opção Referente ao Grupo II

33
Interpretação das respostas do Questionário:
Cód. Tipo Nome e Características Principais do Tipo
Digramático

AX 7 O Entusiasta: Otimista, talentoso, impulsivo.

AY 8 O Desafiador: Confiante, decidido, dominador.

AZ 3 O Realizador: Adaptável, ambicioso, consciente da própria imagem.

BX 9 O Pacifista: Receptivo, apaziguador, complacente.

BY 4 O Individualista: Intuitivo, esteta, absorto em si mesmo.

BZ 5 O Investigador: Perceptivo, inovador, distante.

CX 2 O Ajudante: Afetuoso, generoso, possessivo.

CY 6 O Partidário: Leal, responsável, defensivo.

CZ 1 O Reformista: Racional, escrupuloso, autocontrolado.

34
Práticas para casa:

1º Percepção sobre os Instintos:

Perguntas e respostas sobre as questões abaixo:

1. Como você expressa (no sentir) a possibilidade de ter um desequilíbrio financeiro?

2. Como você experimenta e lida com os imprevistos da vida?

3. Como você prefere passar seu tempo e com quem, exemplo, um fim de semana de feriadão? Explore
em detalhes.

4. As suas necessidades de vida são satisfeitas: casa, financeiro, carro, conforto, segurança?

5. Que empenho você exerce para que essas necessidades sejam satisfeitas caso a sua resposta for
não?

6. O que você sente quando está em companhia de grupos?

7. O que essa prática te ajudou a perceber?

2º Exercício: Área Profissional / Pessoal.

1. Como a compreensão sobre os instintos pode ajudar você profissionalmente?


2. A partir do conhecimento dos instintos, que aspectos podem ser melhorados em sua vida
pessoal?

Observação sobre o Teste dos Instintos disposto mais abaixo:

O teste é apenas uma possibilidade em relação aos instintos, no entanto, você é a única pessoa que pode
sentir e identificar de fato o Instinto que é dominante, o intermediário e o reprimido, assim como as
pessoas que estão ao seu redor e convivem com você, podem ter essa percepção.

Grata

Marleide Falcão

35
TESTE DOS INSTINTOS:

1. Marque:

 Com um 3 a questão que mais parece com você.


 Com um 1 a questão que nada se parece com você.
 Com um 2 a questão que pode parecer com você de vez em quando (normal).

1. ( ) Preciso de tudo o que me dá estrutura, segurança.


2. ( ) Sou motivado pela questão: preservar o corpo, saúde, dinheiro, segurança.
3. ( ) Adoro estar atento a mim, eu me coloco no EU, eu primeiro.
4. ( ) Estou sempre preocupado com as necessidades básicas de sobrevivência.
5. ( ) Ser seguro e fisicamente confortável são prioridades.
6. ( ) Tenho muita facilidade para detectar quaisquer problemas em um quarto, como má
iluminação ou cadeiras desconfortáveis, ou para estar insatisfeito com a temperatura ambiente.
7. ( ) Percebo que me conecto através das atividades básicas, como família.
8. ( ) Por me preocupar muito com a questão sobrevivência: material, alimentação, abrigo, às vezes
fico bem ansioso.
9. ( ) Fico apreensivo com o que pode acontecer no futuro.
10. ( ) Tenho certo apego ao dinheiro pela questão sobrevivência, economizar é importante para
mim.
11. ( ) Como profissional, tenho uma boa organização, atenção aos detalhes.
12. ( ) Sou focado em processos e procedimentos.
13. ( ) Sou mais cauteloso e conservador.
14. ( )Ter resultado, quando há risco, soa como desafio.
15. ( ) Sinto que não sou atraente.
16. ( ) Sinto-me mais seguro quando não sou percebido ou visto pelos outros.

PARA AS QUESTÕES 01 A 16 SOME O TOTAL DA PONTUAÇÃO: __________

17. ( ) Sou motivado por estar cercado por gente que tem o mesmo interesse que eu.
18. ( )Estar junto com gente, com grupo, é a expansão coletiva, a conquista de territórios.
19. ( ) Eu gosto de entrar em ação para ajudar aos outros.
20. ( ) Gosto de me sentir pertencido a um grupo, de cooperar e de me associar com outras pessoas.
21. ( ) Num grupo tenho uma ansiedade enorme: Será que eu vou ser aceito?
22. ( ) Quando eu estou envolvido com o grupo, não enxergo ninguém, apenas o grupo.
23. ( ) Faço tudo para envolver e mover várias pessoas: o almoço em família tem que ir irmãos, pai,
mãe, sobrinhos, amigos.
24. ( ) Meu foco não é qualquer grupo e gosto de ter certa liderança.
25. ( ) Sou até capaz de cuidar da saúde de todos.
26. ( ) No grupo, tenho certa tendência para megalomania.
27. ( ) Tenho ótima conexão e minhas relações interpessoais são dinâmicas.
28. ( ) Sou ambivalente para autopromoção.
29. ( ) Gosto de estar perto de pessoas.

36
30. ( ) Construo excelentes redes sociais.
31. ( )Tenho dificuldade em centrar mais no foco na área administrativa.
32. ( ) Lidar com organização é algo que preciso aprender mais.
PARA AS QUESTÕES 17 A 32 SOME O TOTAL DA PONTUAÇÃO: __________

33. ( ) Eu sou motivado pelo prazer de estar com a pessoa de quem gosto.
34. ( ) Tenho ciúme, possessividade, o foco é relacionamento: o outro é tudo.
35. ( ) Sou intenso e minha energia lembra a um laser.
36. ( ) Sinto uma agressividade forte como se fosse uma energia que vem de dentro de mim.
37. ( ) Tenho expressividade própria, isso me pertence.
38. ( ) Seduzir, no sentido original, é fazer com que o outro dependa de mim.
39. ( ) Sou extrovertido, mas isso não é uma regra.
40. ( ) Sou Charmoso, tenho uma qualidade sedutora.
41. ( ) Gosto de contar histórias sobre mim mesmo.
42. ( ) Sou muito intenso nos relacionamentos íntimos, um a um.
43. ( ) Sou um vendedor por excelência.
44. ( ) Prevalecer em relação ao outro me dá uma sensação de ser caçador, de êxtase.
45. ( ) Sou Competitivo, ousado e mais elétrico.
46. ( ) Ajudo meus clientes a tomarem consciência e superar as suas fraquezas.
47. ( ) Construo uma relação de confiança, de desempenho e faço com que meus clientes se sintam
valorizados.
48. ( ) Quanto maior a minha competência técnica, muito mais serei visto.
PARA AS QUESTÕES 33 A 48 SOME O TOTAL DA PONTUAÇÃO: __________

RESULTADOS: Coloque o total da soma de acordo com o quadro de questões:

QUESTÕES TOTAL OS INSTINTOS

01 A 16 AS QUESTÕES DE 01 A 16 REFEREM-SE AO INSTINTO


AUTOPRESERVAÇÃO.
17 A 32 AS QUESTÕES DE 17 A 32 REFEREM-SE AO INSTINTO SOCIAL.

33 A 48 AS QUESTÕES DE 33 A 48 REFEREM-SE AO INSTINTO SEXUAL –


UM A UM.

Observe no quadro anterior a pontuação da soma conforme a sequência das questões e preencha
abaixo:

QUAL É A: TOTAL QUAL INSTINTO? HIERARQUIA


MAIOR PONTUAÇÃO DOMINANTE
PONTUAÇÃO INTERMEDIÁRIA NORMAL OU INTERMEDIÁRIO
MENOR PONTUAÇÃO REPRIMIDO

37
Painel Perguntas e Feedback:
 O que você como VOCÊ É afeta o outro?

 De que você é modelo?

 De que você não serve de modelo?

 Quais são os limites que você precisa se por para assumir o lado que muitas vezes não quer olhar
para ele?

 Quem você pode ser se você não é só isso que tem sido até agora?

 Que dor e sofrimento você sente e identifica em sua trajetória de vida que tem um papel
fundamental para a sua busca de conhecer mais a si mesmo?

 O que você precisa começar a fazer de diferente para si?

 Você verdadeiramente está se tornando uma pessoa melhor ou não?

 Se sim, como você está construindo ou não o seu entorno melhor ?

 O que você leva para si desse breve aprendizado do Eneagrama?

38
SOBRE A FACILITADORA MARLEIDE FALCÃO:

Com uma larga experiência de mais de 25 anos no gerenciamento de equipes de vendas, da otimização
de resultados e do crescimento obtido em grandes contas corporativas, incluindo os canais
atacadista/distribuidor na regional BA/PA, constando no currículo as passagens pelas Empresas: Novartis
Biociências – Divisão Consumer Health, Sococo S/A, Fruteb, além dos Contratos de Vendas como
Consultora na Fábrica de Pipocas Tititi e Indústria Têxtil Algobom.

• Palestrante, Consultora, Coach, Facilitadora em Desenvolvimento Humano e Corporativo.

• Graduada em Marketing.

• Formação Internacional em Psicogenealogia pelo Instituto Liz.

• Formação Internacional em Psicogenealogia pelo Instituto Psicogenealogia Brasil e o Aval da


Association Internationale de Psychogénéalogie – AIP – França.

• Formação Internacional Avançada em Psicogenealogia pelo Instituto Franciany Madeira.

• Formação em Genograma e Bases Sistêmicas. Família e Sexualidade – Sarah Martins

• Trainer em Eneagrama – FESH SHALOM

• Trainer em Programação Neurolinguística – Actius

• Master e Pós-Master em Programação Neurolinguística – Humanocenter

• Hipnose Ericksoniana – Inap

• Hipnose Condicionativa – Luiz Crozera

• APG – Neuro – Semantics

• UPW – Anthony Robbins (Orlando/Flórida)

• Executive Coach – duas certificações pelo ICC – International Coaching Community

• Coaching Sistêmico – Metaforum International

• Constelações Sistêmicas – Bernd Isert e Cornélia Benesch

• Trabalho Sistêmico e Constelações Organizacionais – (Pelo Bert Hellinger Instituut Nederland e


Cláudia Cruz)

• Eneacoaching – Urânio Paes & Nicolai Cursino

Para atendimentos individuais e ou corporativos:

Email: marleidefalcao@gmail.com

Celular: (81)99518-2400

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