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FACULDADE ARNALDO JANSSEN

DISCIPLINA: PSICODIAGNÓSTICO

ELDA SALES
GUSTAVO HENRIQUE
KESLEY SOUZA
LHANA RODRIGUES
LORENA TRANCOSO

APRESENTAÇÃO DE CASO PLANO DE AVALIAÇÃO


PSICOPATOLOGICA: UM ESTUDO PSICODIAGNÓSTICO

BELO HORIZONTE
Outubro 2023
ELDA SALES
GUSTAVO HENRIQUE
KESLEY SOUZA
LHANA RODRIGUES
LORENA TRANCOSO

APRESENTAÇÃO DE CASO PLANO DE AVALIAÇÃO


PSICOPATOLOGICA: UM ESTUDO PSICODIAGNÓSTICO

Trabalho apresentado no curso de Psicodiagnóstico, graduação da


Faculdade Arnaldo Janssen.

TURNO: NOITE
8º PERIODO
Elda Sales
Gustavo Henrique
Kesley Souza
Lhana Rodrigues
Lorena Trancoso

Orientadora: Profa. Priscilla Ohno

BELO HORIZONTE
Outubro de 2023
Caso 1
Carlos, um veterano de guerra de 38 anos, procura ajuda psicológica devido a
sintomas persistentes após retornar do serviço militar. Ele relata flashbacks intensos
e perturbadores relacionados a eventos traumáticos ocorridos durante seu tempo no
campo de batalha. Carlos também tem pesadelos frequentes, insônia, evitação de
situações que lhe lembrem o trauma e é excessivamente alerta.

1.Que ferramentas seriam mais apropriadas para avaliar os sintomas do(a)


cliente/paciente?
As ferramentas mais apropriadas para avaliar os sintomas de Carlos, seriam:

a. Questionário de Estresse Pós-Traumático (PCL-5):


Essa ferramenta tem o objetivo de fornecer uma medida padronizada da presença e
da gravidade dos sintomas de TEPT em adultos.
Este questionário de autorrelato, pode ser usado para avaliar a presença e gravidade
dos sintomas do TEPT. Além disso, a PCL-5 consiste em uma lista de 20 itens que
representam os sintomas-chave do TEPT, conforme definido pelo DSM-5. Cada item
descreve um sintoma específico, como flashbacks, pesadelos, evitação de situações
traumáticas, hiperatividade e outros sintomas relacionados ao trauma.

b. IES-R (Inventário de Impacto de Eventos):


O IES-R é um questionário de autorrelato que mede o impacto do evento traumático
na vida da pessoa. Ele avalia a gravidade dos sintomas do TEPT e pode ser usado
como parte da avaliação.

c. Escala de Gravidade dos Sintomas do TEPT (TEPT-SS):


Esta escala é uma medida de autorrelato que avalia a gravidade dos sintomas do
TEPT. Ela pode ser usada para monitorar o progresso do tratamento e responder às
intervenções terapêuticas.

d. Entrevista Clínica:
A entrevista clínica estruturada ou semiestruturada é essencial para obter uma
compreensão mais profunda dos sintomas de Carlos, seu histórico pessoal, familiar,
trauma, fatores desencadeantes e respostas emocionais. Além disso, a entrevista
pode ajudar a avaliar comorbidades, como depressão ou transtornos de ansiedade.
E também, a entrevista pode auxiliar a identificar a duração, frequência e intensidade
dos sintomas.
2.Como você conduziria a entrevista clínica com o (a) cliente/paciente para
entender a natureza de seus sintomas?

a. Estabelecer relação terapêutica


• A entrevista clínica com Carlos deve ser conduzida com sensibilidade, empatia
e muita cautela devido a hipersensibilidade emocional e a estímulos mesmo
que sejam mínimos devido ao seu viés atencional a ameaça, prestar a atenção
nos momentos em que o paciente tenta suprimir e evitar a memória do evento
traumático é de suma importância estimular o paciente a fazer reelaboração
estruturada e contextualizada a respeito do trauma. Estabelecendo rapport:
Iniciando a entrevista e estabelecendo uma relação de confiança com Carlos.
Demostrando empatia e compreensão por sua situação relatada pelo paciente.
• É relevante estabelecer um ambiente seguro e acolhedor para que ele se sinta
à vontade para compartilhar suas experiências traumáticas.

b. Coleta de informações demográficas:


É importante a coleta de informações básicas, como idade, estado civil, ocupação,
histórico militar e detalhes de contato.

c. História de trauma:
• No início da conversar com Carlos é importante ressaltar que a discussão sobre
o trauma é parte fundamental do processo de avaliação para compreender
seus sintomas e oferecer o melhor tratamento possível.
• Deixe claro para Carlos que ele tem controle sobre o que deseja compartilhar,
e que ele pode decidir o quanto e o que quer compartilhar a qualquer momento.

Com isso, pedir a Carlos que compartilhe detalhes sobre seus traumas de guerra,
como quando ocorreram, o que aconteceu e como ele se sentiu na época.

d. Sintomas atuais:
Para entender melhor os sintomas atuais de Carlos, é importante fazer perguntas
abertas e direcionadas que o ajudem a expressar suas experiências, emoções e
verificar se houve manifestação de sintomas físicos porquê indivíduos com TEPT
frequentemente sente dores de cabeça, taquicardia e epigastralgia. Explorar os
sintomas que Carlos está enfrentando, como flashbacks, pesadelos, evitação e
aumento da vigilância. Questionando sobre a frequência e a intensidade desses
sintomas.
Exemplo de perguntas:
"Como você tem se sentido ultimamente? Quais são os sintomas ou problemas que
mais o afetam?"
"Você pode me falar sobre os flashbacks que ocorrem? Quando eles ocorrem e o que
você vivencia durante esses momentos?" “Você tem sentido muitas dores de cabeça
ultimamente? ” “Quando tem os flashbacks, você sente taquicardia e/ou uma dor no
estomago? ”
e. Histórico médico e psicológico:
Obter informações sobre o histórico médico e psicológico de Carlos é fundamental e
realizar perguntas sobre o histórico de saúde mental de Carlos, incluindo qualquer
diagnóstico anterior de TEPT ou outras condições psicológicas.
• "Você tem alguma condição médica crônica ou problemas de saúde física que
você acredita que podem estar relacionados aos seus sintomas de TEPT?"
• "Você está tomando algum medicamento atualmente? Isso inclui
medicamentos prescritos, vendidos sem receita ou suplementos?"
• "Você já recebeu um diagnóstico ou tratamento para problemas de saúde

f. Fatores desencadeantes:
Tentar identificar os fatores desencadeantes que podem estar exacerbando os
sintomas, como eventos recentes ou situações de estresse. É importante abordar
esses desencadeadores para ajudar o paciente a gerenciar seus sintomas e
desenvolver estratégias de enfrentamento mais eficazes.

g. Comorbidades:
Avaliar a presença de sintomas depressivos ou de ansiedade, uma vez que essas
comorbidades são comuns em casos de TEPT.

h. Impacto na vida diária:


Discutir como os sintomas afetam a vida cotidiana de Carlos com familiares amigos,
incluindo relacionamentos, trabalho e bem-estar geral. Explorando relacionamentos,
trabalho, educação, atividades sociais, saúde física, entre outras.

i. Técnicas utilizadas:

Entendendo que o psicodiagnóstico também pode ser interventivo algumas técnicas


podem ser colocadas em pauta de acordo com a necessidade de Carlos por exemplo:
Terapia de exposição prolongada e narrativa devido as mesmas contribuírem para
redução da resposta ansiosa e evitação e confrontar os estímulos do evento
traumático. Reestruturação cognitiva, treinar as estratégias de enfrentamento com a
inoculação ao estresse, atenuar sintomas físicos com relaxamento muscular
progressivo e respiração diafragmática.

j. Apoio interdisciplinar:

Indivíduos com TEPT apresentam alguns sintomas físicos que precisam ser tratados
em outras especialidades médicas, como o apoio de um cardiologista para avaliar a
taquicardia, gastroenterologista para tratar da manifestação da gastrite e talvez um
neurologista em casos de amnésia por supressão da memória traumática.

3.Quais questionários ou escalas de autorrelato poderiam ser usados para


avaliar a gravidade dos sintomas do (a) cliente/paciente?
No caso de Carlos, que apresenta sintomas de Transtorno de Estresse Pós-
Traumático (TEPT), vários questionários e escalas de autorrelato podem ser usados
para avaliar a gravidade dos sintomas. Essas ferramentas ajudam a quantificar os
sintomas e monitorar o progresso ao longo do tratamento. Aqui estão algumas
escalas e questionários relevantes:
• Questionário de Estresse Pós-Traumático (PCL-5): Este questionário pode
fornecer uma medida objetiva da gravidade dos sintomas de TEPT e sua
evolução ao longo do tempo. Ela pode ser usada tanto para avaliação inicial
quanto para acompanhamento ao longo do tratamento.
• Inventário de Depressão de Beck (BDI): Esta escala pode ser usada para
avaliar sintomas depressivos que podem concorrer com o TEPT, fornecendo
uma visão abrangente do estado emocional de Carlos.

4. Baseado nas informações coletadas, que diagnóstico provisório você


consideraria para o(a) cliente/paciente e por quê?

Com base nas informações coletadas, um diagnóstico provisório considerado para


Carlos poderia ser o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Os sintomas
relatados, como flashbacks intensos e perturbadores, pesadelos frequentes, insônia,
evitação de situações relacionadas ao trauma e hiper vigilância, são consistentes
com os critérios diagnósticos do TEPT de acordo com o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais - 5ª Edição (DSM-5 ). Esses sintomas, juntamente
com a exposição a eventos traumáticos durante o serviço militar de Carlos, sustentam
a consideração desse diagnóstico provisório.

Caso 2
Ana, uma jovem de 25 anos, procura ajuda psicológica devido a preocupações
excessivas com a limpeza e germes. Ela relata que passa várias horas por dia
lavando as mãos repetidamente e evitando tocar em superfícies consideradas sujas.
Ana se sente intensamente ansiosa e perturbada se não seguir rigorosamente seus
rituais de limpeza.

1.Que ferramentas seriam mais apropriadas para avaliar os sintomas do(a)


cliente/paciente?
As Ferramentas escolhidas para avaliar os sintomas de Ana seriam:
Entrevista Clínica Semi Estruturada:
Uma entrevista clínica semiestruturada é uma ferramenta importante para avaliar os
sintomas de Ana, para poder verificar as especificidades de um diagnóstico
diferencial. Ela pode ser conduzida pelo terapeuta para obter informações detalhadas
sobre a natureza e a gravidade dos sintomas de ansiedade e obsessões relacionadas
à limpeza e germes como por exemplo buscar saber quanto tempo do dia ela gasta
limpando e como é dito no caso clinico ela passa várias horas fazendo essa limpeza
o que já caracteriza um quadro grave do transtorno. É importante também verificar
em qual fase da vida começou a manifestação do transtorno se foi insidioso ou tardio.
Questionários de Autorrelato:
Perguntas específicas sobre sintomas de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo)
podem ser incluídas em questionários de autorrelato, como o Y-BOCS (Yale-Brown
Obsessive Compulsive Scale), que avaliam a gravidade dos sintomas obsessivo-
compulsivos. A Escala de Ansiedade e Depressão de Goldberg também pode ser
usada para avaliar a ansiedade.
Colaboração Multidisciplinar:
Apoio psiquiátrico devido à gravidade do caso pode ser necessário o uso de
medicamento, além da verificação do funcionamento familiar para saber o impacto e
se há a possibilidade de hereditariedade do transtorno.
2.Como você conduziria a entrevista clínica com o(a) cliente/paciente para
entender a natureza de seus sintomas?
É importante explicar objetivo da entrevista e como o processo vai funcionar. Durante
a entrevista clínica, é necessário demonstrar um interesse genuíno em ouvir a história
de Ana. Também é necessário criar um ambiente acolhedor e empático para que Ana
se sinta à vontade para compartilhar seus sintomas e preocupações.
As perguntas seriam abertas para permitir que Ana descreva seus rituais de limpeza,
obsessões e ansiedades de maneira detalhada.
Iriamos explorar a história de condição de Ana, incluindo quando os sintomas
começaram, como eles evoluíram e se houve eventos desencadeantes.
Além disso, vamos avaliar o impacto dos sintomas na vida diária de Ana, seu
funcionamento social e ocupacional.
História dos sintomas:
Pedir a Ana para descrever seus sintomas. Encorajando-a a falar livremente sobre
sua preocupação com a limpeza e germes, incluindo quando esses sintomas
surgiram, sua gravidade e como eles impactam sua vida diária.

História Pessoal:
Perguntar sobre eventos significativos em sua vida, como traumas passados, eventos
estressantes recentes e quaisquer experiências que possam estar relacionadas aos
sintomas.
História de Saúde Mental:
Questionar a Ana sobre seu histórico de saúde mental, incluindo se ela já teve
episódios semelhantes no passado e se há algum histórico de transtornos de
ansiedade ou obsessivo-compulsivos em sua família.

Fatores Desencadeantes:
Investigar se os eventos ou situações que possam estar desencadeando ou
agravando os sintomas de Ana, como estresse no trabalho, problemas de
relacionamento ou eventos traumáticos recentes.

Avaliação da Funcionalidade:
Perguntar para Ana como esses sintomas afetam seu dia a dia, incluindo seu
trabalho, relacionamentos, atividades de lazer, e outras áreas de sua vida.

Comportamentos Obsessivos e Compulsivos:


Explorar com a Ana se os rituais de limpeza e prevenção.

3.Quais questionários ou escalas de autorrelato poderiam ser usados para


avaliar a gravidade dos sintomas do (a) cliente/paciente?
Os seguintes questionários ou escalas de autorrelato seriam utilizados:
Y-BOCS (Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale):
Essa escala é frequentemente usada para avaliar a gravidade dos sintomas do TOC,
incluindo obsessões e compulsões. Ana pode ser solicitada a classificar a gravidade
de seus sintomas com base em uma escala.
Escala de Ansiedade e Depressão de Goldberg: Pode ser usado para avaliar a
gravidade da ansiedade e do impacto emocional que os sintomas de TOC têm em
Ana.
Questionário de Obsessões e Compulsões de Maudsley (MOCI):
O MOCI é um questionário de autorrelato que avalia a presença e a gravidade de
obsessões e compulsões. Ele pode fornecer informações sobre o tipo e a intensidade
dos sintomas.

4.Baseado nas informações coletadas, que diagnóstico provisório você


consideraria para o (a) cliente/paciente e por quê?
Com base nas informações coletadas, um diagnóstico provisório para Ana poderia
ser Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Os sintomas descritos, incluindo
obsessões com limpeza e germes, compulsões de lavar as mãos e a intensa
ansiedade associada, são características clássicas do TOC.
Caso 3
Pedro, um menino de 10 anos, é encaminhado para avaliação psicológica pela escola
devido a dificuldades significativas em se concentrar nas aulas e completar as tarefas
escolares. Os professores relatam que ele frequentemente parece distraído,
impulsivo e inquieto na sala de aula. Além disso, ele tem dificuldade em seguir
instruções e frequentemente perde seus materiais escolares. Os pais de Pedro
também observam que ele tem dificuldade em ficar quieto e frequentemente
interrompe as conversas.
Certamente, aqui estão as respostas com base no caso apresentado:

1. Que ferramentas seriam mais apropriadas para avaliar os sintomas do (a)


cliente/paciente?

Para avaliar os sintomas de Pedro, a primeira ferramenta importante seria uma


avaliação neuropsicológica. Isso envolveria testes específicos para avaliar a atenção,
impulsividade, hiperatividade e funções executivas. Alguns testes comuns incluem o
Teste de Conners e o Teste de Desempenho Escolar de Wechsler para identificar
déficits acadêmicos.

2. Como você conduziria a entrevista clínica com o (a) cliente/paciente para


entender a natureza de seus sintomas?

Considerando que Pedro é uma criança, uma entrevista clínica com uma abordagem
mais lúdica e amigável seria apropriada. Começaria por estabelecer um rapport de
confiança e segurança com Pedro. A entrevista seria realizada em um ambiente
adequado para crianças, com o uso de jogos ou atividades que ajudem a criança a
se expressar. As Perguntas seriam formuladas de forma a entender os
comportamentos na escola, em casa. Ouvindo também os pais e professores para
obter uma visão abrangente do comportamento de Pedro. Além disso verificar a
qualidade de sono de Pedro, sua rotina alimentar e atividades diárias, para que haja
uma avaliação das comorbidades que podem dificultar o diagnóstico.

3. Quais questionários ou escalas de autorrelato poderiam ser usados para


avaliar a gravidade dos sintomas do (a) cliente/paciente?
Seriam úteis questionários como o Questionário de Transtorno do Déficit de Atenção
com Hiperatividade (TDAH), preenchido pelos pais e professores. Além disso, escalas
de autorrelato, adaptadas à idade de Pedro, poderiam ser usadas para obter seu
ponto de vista sobre seus sintomas. Escala Conners para Avaliação de TDAH : A
Escala Conners é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar o TDAH em
crianças. Existem várias versões, incluindo questionários para pais e professores.

4. Baseado nas informações coletadas, que diagnóstico provisório você


consideraria para o(a) cliente/paciente e por quê?

Com base nas informações disponíveis, um diagnóstico provisório que seria


considerado é o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Os
sintomas de falta de atenção, impulsividade, hiperatividade, dificuldades acadêmicas
e problemas de relacionamento social, conforme descritos, são indicativos desse
transtorno.

Caso 4
Maria, uma mulher de 28 anos, busca ajuda psicológica devido a uma série de
sintomas perturbadores que ela vem experimentando nos últimos anos. Ela relata
ouvir vozes que outras pessoas não ouvem e acredita que estão conspirando contra
ela. Além disso, ela experimenta delírios de grandeza, acreditando que possui
poderes especiais e que foi escolhida para uma missão importante. Maria também
tem dificuldade em manter relacionamentos sociais e empregos devido a seu
comportamento estranho e desorganizado.
Certamente, vou responder às perguntas com base no caso 4:

1. Que ferramentas seriam mais apropriadas para avaliar os sintomas do(a)


cliente/paciente?
No caso de Maria, as ferramentas apropriadas seriam aquelas que ajudam a avaliar
sintomas de psicose, como alucinações e delírios. O Mini International
Neuropsychiatric Interview (MINI) e a Entrevista Clínica Estruturada podem ser úteis.

2 -Como você conduziria a entrevista clínica com o (a) cliente/paciente para


entender a natureza de seus sintomas?

A entrevista com Maria seria estruturada e direcionada para avaliar a presença de


alucinações, delírios e outros sintomas psicóticos. Isso envolveria a exploração de
suas crenças delirantes, experiências alucinatórias, histórico familiar de doenças
mentais e o impacto de seus sintomas em seu funcionamento diário. É importante
estabelecer uma relação de confiança para obter informações precisas

3. Quais questionários ou escalas de autorrelato poderiam ser usados para


avaliar a gravidade dos sintomas do (a) cliente/paciente?

Seria usado a Escalas de gravidade dos sintomas, como a Escala de Avaliação de


Sintomas Positivos e Negativos (PANSS), podendo ser usada para avaliar a
gravidade dos sintomas psicóticos.

4. Baseado nas informações coletadas, que diagnóstico provisório você


consideraria para o (a) cliente/paciente e por quê?

Com base nas informações fornecidas, um diagnóstico provisório que pode ser
considerado é o Transtorno Delirante ou Esquizofrenia. Maria exibe sintomas como
alucinações auditivas, delírios de grandeza e paranoia, que são características
desses transtornos psicóticos.

Referências Bibliográficas:

HENZ, Kaena Garcia. Métodos de coleta de descritores comportamentais (cbcl/6-18 e trf/6-


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GIACOMONI, Claudia Hofheinz; BANDEIRA, C. M. Entrevista com pais e demais fontes de
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FAVARETTO, Taís Cristina. Funcionamento psíquico de sujeitos com transtorno de estresse


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Aristides Volpato Cordioli. Psicoterapias: Abordagens Atuais . Porto Alegre (RS),


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OHNO, Priscilla Moreira. Psicodiagnóstico Instrumentos de avaliação. Faculdade


Arnaldo Jessen.05 set. 2023. Apresentação em Power Poit. 18 slides.
Disponível em:
https://svdesdeva.instructure.com/courses/16370/files?preview=739298. Acesso
em: 16/10/2023.

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