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Maria
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Ricardo Charters d’Azevedo
© Textiverso, Lda.
Rua António Augusto da Costa, 4
Leiria Gare
2415-398 LEIRIA
E-mail: textiverso@sapo.pt
Site: www.textiverso.com
Edição 1163/15
Depósito Legal: 386852/15
ISBN: 978-989-8812-00-1
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Manuel Severim de Faria e a sua ida a Maçãs de D. Maria
LEIRIA
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Ricardo Charters d’Azevedo
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Manuel Severim de Faria e a sua ida a Maçãs de D. Maria
Uma explicação
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Manuel Severim de Faria e a sua ida a Maçãs de D. Maria
Introdução
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Infância e juventude
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Hoje propriedade do Município de Alhandra (http://alhandra.net/quinta.html)
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Ricardo Charters d’Azevedo
O historiador e erudito
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O jornalista
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As jornadas2
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Códice 7642, Biblioteca Nacional de Portugal.
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Ansião quando da viagem de Cosme de Médicis por Espanha e Portugal (1668 – 1669),
desenhado por Pier Maria Baldi
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A Igreja de N. S.ª de Ansião, que fora padroado da Universidade pertencia então ao Mosteiro
de Santa Cruz (SERRÃO, 1974: 97)
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217, n. 6).
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monte donde fica muito descuberta aos ventos, que nela naõ
faltaõ. Tem muitas e boas fontes, he bastantemente abun-
dante de fruitas, assi do sedo como do tarde, os edifícios são
pobres, a comenda della posue hoje D. Cristovão Manoel6,
em cuja casa estivemos 3.ª feira que foraõ 12 de Agosto
partimos para Nossa Senhora da Paz, que he hua Igreja7
fabricada de dous anos para qua no termo da Villa de Ansiaõ
no lugar de Constatina, que sera de 50 vesinhos pouco mais
ou menos.
Era esta Igreja antigamente hua pequena ermida, e
porque estava falta de Imagem pediraõ aos d’Ansião lhe desse
esta Senhora, que eles tinhaõ na Samchristia, por ser perceito
do Bispo, que não tevessem
na Igreja imagem vestida.
Comsedeoselhe aos de Cons-
tantina, o pediaõ.
Porem pela muita devo-
ção que os moradores da
Vila tinhaõ a esta Senhora foi
necessário trazerem a Ima- Ermida de N.ª Sr.ª da Paz,
gem de noite por evitar algûa em Constantina
de D. Maria, que he do Marquez da Vila Real, e achei auer no corpo da vilha 39 uisinhos.
Titolo do seu termo: Fonte Galega e Charneca e Casal, Casal, 4 uisinhos. A Ribeira de Alja 15.
As Relvas 4. Val de Taboas e Casal Novo 6 Aldea das Ferrarias 7 Aldea da Nynyebra 12 A Vêda
do Mato e Melgaço 9 Amarelos e Varzea 8. Esta vyla de Maçãs de Dona Maria tem (de termo)
pera a parte de Alvaiazere quatro tiros de besta e para a parte de Fygeiro tem mea Lejoa, e
para a uila do Chão de Conce tem hu quarto de legoa. Parte cõ a vila de Palhaes e cõ termo de
Penela e Alvaiazere e cõ Figueiro e Pousa Flores — Jorge Fernandez o esprevy. Soma ao todo
124 uisinhos.»
6
D. Cristóvão Manuel de Vilhena, comendador de S. Paulo de Maçãs de D. Maria, cunhado
do Chantre, pois era casado em 2.as núpcias com Joana de Faria.
7
Trata-se da ermida da Senhora da Paz, com compromisso de 1623 e confirmação em 1630
por Filipe IV. Resa a lenda que, no local da capela, existia antes uma pequena ermida para
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onde, em 1622, foi transferida a imagem de Nossa Senhora da Paz (antes pertencente à
igreja matriz de Ansião). Ora, a colocação da imagem em Constantina terá originado uma
séria de acontecimentos milagrosos no local, o que motivou a construção da capela Nossa
Senhora da Paz e colocou a povoação no roteiro dos peregrinos. Pela Portaria n.º 226/2013.
D.R. n.º 72, Série II de 2013-04-12 foi classificada como monumento de interesse público.
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da fonte milagro-
sa. Tornaminos a
Igreja a sestear
aonde ouvimos
supicas de vários
passageiros fei-
tas a mesma Se-
nhora, depois de
passada a calma
que naõ foi este Capela de N.ª Sr.ª dos Covões e Capela da Gruta,
dia pequena nos em Alvaiázere.
pusemos a cami-
nho, que por ser todo de pedra, e cumprido, chegamos de
noite a casa aonde se passou o dia seguinte sê hauer cousa
de novo ao outro que foi quinta feira e trese8 do mesmo mês
partimos em Romaria a Nossa Senhora dos Covoes hua legoa
distante da Comenda, passase o caminho por Alvaiasere villa
do marquez de Ferreira9 de 100 ou mais vesinhos, todos
moradores numa rua que a Vila tem somente. As sete horas
chegamos a ermida da Senhora, que fica situada numa ladeira
entre hum arvoredo ao pé de huns altos rochedos a vista da
mesma Villa de Alvaiasere, he a ermida bem proporcionada,
e a capela mor de azuleijos com retabolo dourado, em meyo
do qual fiqua hum nicho em que a Imagem esta metida, que
he feita de osso do cumprimento de hum gémeo. Apareceo
esta Senhora numa lapa, que detrás da Ermida esta, e só por
tradição se sabe o como foi, e pelo que dizem os mais antigos
8
Rodrigues (2006: 219) aponta na nota n.º 12 que deverá ser 14 de agosto.
9
Deveria ser D. Francisco de Melo, 3.º marquês de Ferreira, e 4.º conde de Tentúgal, cujo
filho, do seu segundo casamento, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, foi o 1.º duque de
Cadaval.
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Poeta nascido em Leiria, nos meados do século XVI, seguiu estudos de Direito canónico
em Coimbra. Parece (SERRÃO, 1974: 129) que na biblioteca de Severim de Faria existia uma
cópia do manuscrito de “Poesias Várias”. De harmonia rubricarum Iuris Canonicis prima &
secunda Pars foi publicada em Coimbra em 1588 e em Madrid em 1590.
12
Nasceu na segunda metade do século XVI e vivia em 1609. Foi bacharel em Cânones e capelão
da Universidade de Coimbra, dedicando-se à poesia (MACHADO, 1741, T 1: 368 e 369).
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Ver o bem elaborado estudo de Selma Pousão-Smith, Rodrigues Lobo, os Vila Real e a
estratégia de “Dissimulatio” sobre este poeta leiriense.
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Escreveu Vida de Santa Isabel. Évora, 1625 (MACHADO, 1741: T1, 288).
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Últimas obras
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ANEXO I
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ANEXO II
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA
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Um pouco de história
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Uma rainha
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Reparos
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que não agradava ao seu antigo amante que longe do Paço a quereria
ver, pois já estava de posse da Ribeirinha. A Fornelos era filha de D.
Aires Nunes Fornelos e de D. Mor Pires, neta de D. Soeiro Mendes
da Maia, protetor do mosteiro de Santo Tirso de Riba de Ave. De
ornamentos de formosura desta senhora nada há que o ateste,
supondo-se que alguns teria, porque o cognominado Pai da Pátria,
decerto não iria tomar para sua amante uma mulher vulgar em
matéria de beleza.
Quási todos os bastardos de D. Sancho, logo depois da sua morte
migraram para Espanha e outras terras, alistando-se nos seus exér-
citos e por vezes faziam parte de hostes contra Portugal, combatendo
os seus meios-irmãos por motivo de contendas antigas que bastante
prejuízo causaram ao país. Apesar de tudo D. Martim Sanches poupou
a vida a D. Afonso II, mas por outro lado, um dia fez voar a espada
das mãos de D. Gil Vasques de Soverosa, seu padrasto, que fazia
parte do grupo inimigo, capitaneado pelo monarca, deixando-o no
entanto ir em paz.
D. Maria Pais da Ribeira, sucessora da precedente, descendia de
uma família da Póvoa de Lanhoso, couto de Pousadela, parecendo
que seu pai nascera na Lourinhã onde possuía propriedades e no
concelho de Arcos. Os Almeidas desta localidade não seriam seus
ascendentes e talvez descendentes. Seu avô D. Moninho Ozores (ou
D. Monio Osorez de Cabrera) era casado com D. Maria Nunes, da
família fundadora do mosteiro de Grijó. Seu pai, D. Paio Moniz de
Ribeira, era casado com D. Urraca Nunes. Deles nasceu a Plagii e D.
Martim Pais Ribeiro.
Da sua beleza, dizem que sem rival no seu tempo, todos os histo-
riadores fazem menção e é de crer que assim fosse, atenta a condição
de quem a escolheu para sua amante, pondo à margem a Fornelos e
quási que a sua própria esposa. A afeição de D. Sancho I por esta
dama, fez-lhe compor este verso, que lhe entregou, para que o can-
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O “Pai da Pátria”
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Tratava-se da 3.ª cruzada.
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Resistência passiva
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Despedida
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Original proeza
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Curta ventura
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de D. Paio Moniz, que agora era bem sua, agasalhados num país
cujo soberano não se baixaria a satisfazer exigências dum monarca
que ainda talvez fosse vassalo do grande reino de Castela.
É verdade que a sua proeza vinha a dar brado nos países oci-
dentais, tanto é certo que a raptada tinha filhos de Gança, podendo
ainda ser reinantes, acrescendo a valia do seu enorme parentesco,
muito espalhado pela península, capaz de fazer decidir em favor
desta, uma demanda que o aterraria, deixando-o sem concerto. Era
para temer também a prosápia do seu irmão, que jamais esqueceria
a derrota sofrida, onde tinham ficado parte dos seus e os restantes
abandonando o terreno a pouco a pouco, que começava a causar-
-lhes pavor. Afinal pensamentos momentâneos estes, na mente do
fidalgo, visto que se ali não estivesse seguro iria para mais longe,
Provença, Navarra ou Aragão. Tinha-a filhado em verdadeiros lances
de angústia e por isso não estava resolvido a que se lhe escapasse e
de mais render-se-ia sem grande custo aos seus afagos, afastada e
sem esperanças de voltar ao gozo das suas famosas herdades e
também, das homenagens dos cortesãos que já com ela não contavam
e tudo esqueceria D. Maria Pais da Ribeira. Ela é que maquinava por
outro processo, a forma de se desenvencilhar do algoz, fingindo
conformar-se com a sua vontade, pois era esta a melhor maneira de
lhe merecer plena confiança. Seria este o primeiro passo para a
desforra, mas convinha não se precipitar, correspondendo cegamente
aos desejos do pertinaz salteador que torpemente a filhou.
A vingança
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El-rei preocupado
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outras havia, mas dessas não era lícito torná-las públicas porque
trariam escândalo à côrte e ao povo. Mais tarde apareceriam, mas a
êsse tempo não causariam tanta estranheza nos seus vassalos, visto
que antecipadamente iam sendo prevenidos. Sabe-se que D. Afonso
teve lutas com os seus irmãos e ainda com os bastardos de seu pai,
por querer esbulhá-los dos seus haveres que legitimamente lhes
tinham sido adjudicados, conforme consta do testamento de D.
Sancho I e das muitas doações feitas aos seus herdeiros e nobres;
apesar de tudo ser firmado com as assinaturas de seu filho e da
rainha D. Urraca, êste quiz-se negar ao compromisso aceite e daí
uma série de guerras onde foram envolvidos os soberanos visinhos
e até o Pontífice Romano. Eis tôda a razão porque a Plagii não era
persona grata do monarca, perante quem o irmão desta agora estava
em ânsias por saber qual o desideratum do pleito com o mal arraçado
D. Viegas, que numa briga desastrosa o puzera à beira da sepultura.
O soberano fez um rápido balanço das fôrças dos desavindos,
terminando por condenar D. Gomes Lourenço Viegas, que já o tinha
sido pela mulher com quem agora parecia viver horas felizes em
terras de Leão, onde os deixamos. Toma papel e em poucas palavras
reclama do seu colega leonês a sua extradição por temerariamente
em seu reino, praticar um ato de reprovação, raptando à fôrça uma
nobre dama, refugiando-se com ela para além das fronteiras.
D. Martim implacável
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Triste nova
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Um ardil
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Supremo lance
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A sentença
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«D. Gomes Lourenço nom foy cazado, mas filhou por força
em Avelans a D. Maria Paes Ribeyra q. se vinha de Coimbra,
hu soterrara el Rey D. Sancho I de Portugal, q. atrazia consigo,
e de quem auia seus filhos; e ela vindo assi muy triste com
seu dó para sá terra, e para muy grande algo q. ella auia; e
como muyto honrada, que ella era, uindo com ella seu irmão
D. Martim Paes Ribeyro, saio a ella a o caminho o sobredito
Gomes Lourenço e filhoua por força; e foi chagado D. Martim
Paes Ribeyro seu irmão, e levoua para terra de Leão, ca nõ
ouzava a ficar na terra, ca ella era muy bem parentada, e
pelos feytos, que auia; e o dito Martim Paes seu irmão
querelou logo a el-Rey D. Afonso de Portugal, filho del-Rey
D. Sancho; e el-Rey D. Afonso deo-lhe sãs cartas para el-Rey
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«Em 1033 já existia na Galiza o castelo de Batissela de que era então senhor D. Diogo
Nuñez de Batissela, que por sua neta D. Isabel Nuñez foi bisavô de D. Fernando Arias, que
viveu em tempos de D. Fernando II de Leão (1157-1188).» (FREIRE, Anselmo Braamcamp -
Brasões da Sala de Sintra. Coimbra, Unv. de Coimbra, 2.ª ed. 1930, L. III - Limas)
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ANEXO III
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Sobre a descendência de a Ribeirinha, ver: RIBEIRO, António Francisco Da Franca – Me-
morial das Famílias do Cadaval – Ribeiro. Cadaval, Textiverso, 2011, p. 49 e seguintes.
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– VASCONCELOS, José Leite de – Severim de Faria – Notas biográfico-literárias.
Coimbra: Academia das Ciências de Lisboa, 1914, Vol. VIII.
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Livros
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Cadernos de Estudos Leirienses. Vol. 1, Maio 2014; Vol. 2, Agosto 2014; Vol. 3, Dezembro 2014.
Leiria: Textiverso, 2014
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LIVROS DO AUTOR
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