Manual Aprendiz Mason York

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RITO DE YORK
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MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM
INTRODUÇÃO
Sendo nosso dever, como Ex-Veneráveis Mestres

da Ordem, construam Templos, pois cada aprendiz é um
Templo a ser construído, temos continuamente proferido
discursos, realizado reuniões de instrução e resolvido dúvidas
sobre interpretação de Ritual ou Simbolismo, no que diz respeito
à nossa Instituição de Agosto.
Atendendo a numerosos pedidos de Respeitáveis e Queridos

Irmãos, decidimos publicar este livro condensando, na medida
do possível, o Simbolismo do Primeiro Grau do
Maçonaria sobre o Rito de York.
Este MANUAL DO APRENDIZ MAÇOM destina-se a auxiliar,

em parte, os Veneráveis Mestres e Vigilantes das Oficinas, que
muitas vezes, para atender às múltiplas tarefas administrativas,
à concessão de graus e solenidades da Ordem, são obrigados
para adiar o
Instruções tão necessárias aos Queridos Irmãos Aprendizes,
visto que uma sólida instrução maçônica os capacita para o
conhecimento da
Princípios e Propósitos da Maçonaria e a obtenção de
outros graus de Simbolismo.
A MAÇONARIA É UMA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO MÚTUO. Cabe-nos, então, repetir exatamente tudo o
que nossos Mestres nos ensinaram, acrescentando
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RITO DE YORK
ganhando o que a leitura, a experiência e o exemplo nos deram

permitido conhecer e apreciar a respeito da Maçonaria.
Sabemos das preocupações do Aprendiz porque também as

sentimos; Sabemos da sua sede de conhecimento; Sabemos da sua
ânsia de descobrir todas as
Maçonaria ATÉ O FIM; mas ignora o Aprendiz,
Como não sabíamos, essa Maçonaria tem ALFA mas não tem
ÔMEGA. O conhecimento
Os maçons são adquiridos passo a passo. A leitura, o
instrução, a revisão constante do Ritual, eles nos dão
Maturidade e experiência maçônica para alcançar o MA-GISTÉRIO e
o EXEMPLO.
Queríamos expressamente dirigir-nos aos nossos Irmãos numa

linguagem simples, desprovida de retórica, descartando termos
vagos e imprecisos, para não provocar
confusões neles e para que seja entendido de forma clara e simples,
porque caso contrário não acreditaríamos que cumprimos a nossa
tarefa.
Acreditamos estar praticando um ato de justiça com os Queridos

Irmãos Aprendizes do Rito de York, já que os Manuais de
de maior circulação tratam do Rito Escocês Antigo e Aceito, levando
em consideração que grande parte das Oficinas existentes na
América Latina funcionam nas mais
antigo dos ritos: O RITO DE YORK.
Com isto não queremos expressar que o Simbolismo e

As alegorias de ambos os Ritos diferem substancialmente em sua
interpretação, já que a essência da Fraternidade Maçônica
É UM com o mesmo PROPÓSITO.
Nosso objetivo é falar com o Aprendiz do Rito de York,

também chamado de Rito BLUE, em sua língua, chamando-o
Capelão do Irmão que no Rito Escocês é chamado
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Palestrante; Diáconos em vez de Especialistas; Bastões

que os irmãos carregam como atributo de sua posição em
vez de Espadas; etc., para evitar o fato de que muitas vezes são considerados
"outra Maçonaria", as Cerimônias Solenes e a bela
Liturgia do Primeiro Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Esta é a nossa intenção e, como dissemos acima,

Acreditamos que praticamos um ato de justiça com o Rito de York e com
nossos Queridos Irmãos Aprendizes falando com vocês
terminologia de York, e, se atingirmos esse propósito,
também nos teremos realizado.
A ordem de serviço seguida neste MANUAL nos diz

teve-o dividido em Capítulos, tratando da Definição da
Maçonaria, suas Origens, História, etc., e, sobretudo,
tudo, a organização da Maçonaria Operativa que
Depois, com um passo histórico dado pela Ordem, esta
tornou-se Especulativa, lançando as bases da Maçonaria.
Moderno. Tentamos fazer uma breve explicação
das Fronteiras, reconhecendo que sobre cada uma delas
Um livro poderia ser escrito pela vasta sabedoria que eles
contêm, e citando as Antigas Obrigações e Regulamentos de
onde chegam as atuais Constituições da Ordem, não
Comentamos sobre eles porque eles e a Lei Não Escrita
(Limites) exigem cumprimento por serem as Bases
Fundamentais da Instituição.
Também cuidamos das condições que

necessários para a entrada na Ordem, esperando que estes
são levados em conta pelos irmãos Aprendizes
para quando, no devido tempo, puderem apresentar dados
Candi.
Da mesma forma, ao comentar cada um dos nossos

Símbolos, Liturgia, Ornamentos, Hierarquias, Diretrizes, Admi-
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RITO DE YORK
nistrativo, litúrgico e em geral sobre tudo o que o

recém-iniciado aprecia e ouve objetivamente, mas,
sobre o qual ele muitas vezes tem medo de perguntar o significado,
Devemos lembrá-los de que nunca devem ter medo de pedir aos
irmãos mais velhos explicações que correspondam às suas necessidades.
IDADE MAÇÔNICA; apesar da Tríplice Virtude do Aprendiz: VER
OUVIR CALAR, e a melhor interpretação da nota, “TRABALHO
SILENCIOSO”, que é feito sem “QUALQUER
RUÍDO NA PEDreira »
Ao reler o trabalho realizado, percebemos o quão pequeno ele é

a tripla interpretação que tentamos fazer sobre o
mecânica da nossa liturgia, seu simbolismo esotérico e exotérico e,
como dissemos anteriormente ao nos referirmos às Fronteiras,
muitos volumes poderiam ser preenchidos sobre estes temas, sem
decepcionar o interesse dos leitores, mas que, o
limitações do presente esforço, não nos permitiu fazê-lo senão em
linguagem simples e olhando, em primeiro lugar, para
a concisão e brevidade da ideia ou interpretação apresentada.
Concluindo, não nos resta outra alternativa senão esperar que a

aceitação de UMA ÚNICA LINHA deste Manual e o seu fiel cumprimento
nos permita assumir que “NÃO TRABALHAMOS INÚTIL,
DESPERDIÇANDO NOSSAS FORÇAS”
EM VÃO".
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CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO DE MAÇONARIA
«NA MAÇONARIA É UM SISTEMA ESPECÍFICO
DA MORALIDADE, VELADA POR ALEGORIAS E

ILUSTRADA POR SÍMBOLOS.
Ritual do Rito de York.
A magnífica definição que o Ritual exprime sobre

A Maçonaria é a resposta à angustiante questão do profano,
uma resposta que aqueles de nós que receberam a Verdadeira
Luz já conhecem.
Também condensa a negação do personagem

significado eminentemente religioso que o leigo dá à nossa
Instituição. Na Maçonaria, que não é uma religião,
por não ter culto religioso, todos os credos e profissões
religiosas têm lugar e sob a denominação genérica de
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, todas as crenças em um
Ser Supremo ou em um Princípio são reconhecidas
O Criador.
A Maçonaria também deixou a Teleologia para

os Teólogos, por serem uma Ciência cujos Dogmas
ousadamente fixados provocam controvérsias apaixonadas,
apenas levam a semear ressentimento e perseguição dos
grandes contra os fracos; dos ousados contra os humildes. A
este dogmatismo rígido e intransigente, a Maçonaria opõe a
plena liberdade teológica,
para que seus membros possam se entender de acordo com
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RITO DE YORK
sua Fé e sua Filosofia. Nenhum ato de fé lhes é pedido,

nada lhes é imposto; Eles são convidados apenas para
suas crenças estão interessadas na investigação leal do
VERDADEIRO.
Além da moralidade, um dos requisitos

para ingressar na Ordem, baseia-se nos princípios
a mais pura Caridade e Verdade, qualidades distintivas de cada
Maçom. Da mesma forma, a Maçonaria é uma escola de
aperfeiçoamento espiritual para fazer do homem, não apenas um ser
livre e culto, mas um elemento útil à sociedade.
sociedade.
Entre os seus principais objetivos está o desenvolvimento da

solidariedade humana através da formação de uma consciência
fraternidade universal entre todos os homens. Seu objetivo principal
é também o aprimoramento e a força do caráter
do homem, através do homem, dentro da comunidade a que pertence;
e que esse objetivo deve ser alcançado com base no conhecimento
de que todos devem
unir-se e agir em conjunto, em vez de isoladamente,
como geralmente acontece, obedecendo ao velho preconceito de
que só aqueles que abraçam determinados credos, que demonstram
igualdade racial ou participam do
mesmas opiniões, elas devem ser agrupadas. É por isso que apela à
tolerância e ao respeito mútuo e não faz distinção entre
religião, nacionalidade ou raça, respeitando as ideias do
homens que ele considera como IRMÃOS.
Finalmente, a Maçonaria é uma escola de honra e

virtude que busca o conhecimento da Verdade; defende que a Justiça
é a única norma que deve regular o
conduta dos homens e proclama a Liberdade e a Igualdade como
Direito SUBSTANCIAL DO SER HUMANO.
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Capítulo II
ORIGENS DA MAÇONARIA
«DESDE QUE A SIMETRIA COMEÇOU E ARMO-

NIA IMPLANTOU SUAS ATRAÇÕES: NOSSAS OR-
DEN EXISTIU»
William Preston V: M:
da Loja da Antiguidade. (1792)
Não vamos fazer aqui uma história completa do

origens da Maçonaria; Não caberia nas limitações deste
MANUAL e, para informação dos nossos Queridos
Irmãos Aprendizes, iremos relatá-los brevemente:
Era costume entre os povos da antiguidade,

ensino secreto das Ciências e das Artes. Os egípcios
obrigaram seus sacerdotes a formar duas classes
distintas dedicadas à difusão do conhecimento.
humanos. Cada turma, voltada para conhecimentos
especiais, preparava seus discípulos, e em cada grupo do
noviciado exigia prova de seus estudos para garantir
sua vocação. Tudo isso, velado em mistério, foi
proibido aos não iniciados. Desta mesma forma
Os demais povos atuaram: caldeus, persas, gregos,
romanos e gauleses.
A arquitetura, civil e sacra, era ensinada no

maior segredo. Suas diretrizes seguiram os ditames do
Geometria, sua orientação Astronomia e seus tipos
emblemáticos foram retirados da Natureza, como oferecido
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RITO DE YORK
aos nossos olhos. Aqueles iniciados nos mistérios da religião

Eles formaram uma corporação separada, que construiu o
Templos consagrados ao culto dos seus Deuses, seguindo o
planos e projetos fornecidos pelos sacerdotes.
Os egípcios trouxeram seus mistérios para a Grécia e, segundo

Plutarco, Osíris adotou o nome de Baco e Ísis o de Ceres,
o que prova a antiguidade da família egípcia.
Os Mistérios de Baco foram estabelecidos na Ásia

Menor, por um grupo de gregos, cerca de mil anos antes
nossa época. Esses trabalhadores atingiram um nível muito elevado de
sublimidade, como testemunham as ruínas dos monumentos que
construíram naquela região. Eles também construíram os templos e
edifícios públicos da Síria, Pérsia e
a Índia. Os reis de Pérgamo designaram a cidade de Teos como
residência desta organização.
Suas obras e cerimônias oferecem uma semelhança com

a dos maçons do século XVII. Eles tiveram seus
iniciações, nas quais conferiam palavras e sinais de reconhecimento;
Suas comunidades foram separadas como
as Lojas, que eram chamadas: Colégios, Sínodos,
Empresas, com títulos como: “Attalus Corporation”,
«Companheiros de Eschima», etc. Cada um deles era dirigido por um
Mestre, Presidente ou Inspetores eleitos anualmente. Em suas
cerimônias secretas eles serviram,
simbolicamente, das ferramentas de sua profissão. Realizavam
banquetes e assembleias gerais nas quais premiavam os seus
trabalhadores mais qualificados. O mais rico entre eles,
Eles deviam alívio e assistência aos necessitados e aos doentes e
muitas vezes foram acrescentados ao número da sociedade,
várias pessoas como Protetores ou Membros
Taxa. Chandler diz: "de acordo com uma inscrição
sepulcral, pertencia Átalo II, rei de Pérgamo, com aquele
título, para a Sociedade.
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Esta corporação que estava difundida no Egito e

Síria, também deve ter se estabelecido na Fenícia, já que foi
um país vizinho e todos os povos daquela época imitavam-se em
muitas coisas. Em relação à Judéia, acredita-se
que tiveram suas "sociedades secretas" antes da Síria,
porque segundo a Bíblia, os judeus de origem egípcia tinham
praticava no Egito o comércio de pedreiro (pedreiro de construção).
Foram estes que construíram o Templo do Rei
Salomão em Jerusalém que foi dedicado "À Glória do
Senhor".
Os maçons judeus estavam ligados a organizações que se

estendiam para fora da Judéia. A Bíblia mostra-os sendo
confundidos com os maçons tírios e fenícios,
Apesar da repulsa comum dos israelitas em relação ao
estrangeiro. A tradição maçônica afirma que os trabalhadores
que contribuíram para a construção do Templo, reconheceram-se
através de palavras e sinais secretos, semelhantes aos utilizados
pelos maçons de outras regiões. A união dos maçons das diferentes
cidades
estava mais estreitamente ligado na Judéia, como evidenciado pela cooperação
do Rei de Tiro, que forneceu trabalhadores para o Templo, e
a do arquiteto fenício Hiram, que dirigiu a obra.
A semelhança do gênio alegórico de judeus, tírios e fenícios prova,
segundo Josefo, que o Templo de Jerusalém
Foi construído sob o mesmo plano, com a mesma ideia e o
mesmo Arquiteto, que o Templo de Hércules e Astarte
em Tiro.
Existia também na Judéia uma antiga sociedade religiosa que

datava de muito antes da construção do Templo, que cooperou na
construção de
aquela construção e decoração de seus pórticos. Basnage diz que
Estes tomaram o nome de "Cavaleiros do Templo de
Jerusalém", que concorda com o conhecimento de que
que esta sociedade produziu a famosa seita do
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RITO DE YORK
Essênios, dos quais tanto os judeus como os Padres do

Igreja Cristã falaram com grande veneração, e em
cujos mistérios, supõe Eusébio, foram iniciados por JESUS, o
Sublime Rabino da Galiléia.
As comunidades essênias viviam na margem oeste

do Mar Morto no deserto de Engedi e preservado com
grande segredo seus ensinamentos e práticas. Eles tinham seus graus
de iniciação e, segundo Mead, tinham que vender suas propriedades
e dar o dinheiro aos pobres. Nenhum membro
Ele era superior a outro, pois a autoridade era proibida; Os amantes
da paz recusaram-se a manusear armas ou a fabricá-las. Dele
ideal se cifraba en ser mansos y humildes de espíritu, ser
puro de coração e sempre diga a verdade. Os requerentes
Eles foram submetidos a três anos de testes e, após recebê-los, foram
enfeitados com um avental branco.
Os Terapeutas formaram uma seita semelhante à

Essenia, diferindo apenas, como diz Philo, em
que estes eram dedicados à vida prática, enquanto
Os essênios aspiravam alcançar os estágios mais elevados
da vida contemplativa.
A primeira informação que se conhece, sobre formações de Órgãos

de Administração ou de Controlo
da Fraternidade, encontram-se nas chamadas "Constituições Góticas",
assim chamadas porque foram escritas em caracteres góticos, e
segundo as quais, Santo Albán, o
Protomártir da Inglaterra e zeloso Patrono da irmandade, obteve, no
ano de 287, das mãos do Imperador
Caráusio: permissão por escrito ou "Decreto" para "reunir o
Maçons em um Conselho Geral e dar-lhe o nome de
Assembleia". As mesmas Constituições dizem que: «Santo
Albán presidiu a Assembleia ou Conselho, estabeleceu os Maçons
e ele lhes deu Gartas e Regulamentos. De tal Assembleia não
Eles têm outras novidades.
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Quando os romanos deixaram a Grã-Bretanha, o

progresso da Maçonaria foi negligenciado, as invasões
dos escoceses e pictos e a ignorância dos saxões
eles influenciaram isso. Com a introdução do cristianismo
Na Inglaterra, a Maçonaria começou a florescer novamente. No ano
de 557, Santo Agostinho chegou à Inglaterra acompanhado de 40
monges e colocou a Maçonaria sob sua proteção. Por ser “chefe da
irmandade”, foram construídas: a antiga Catedral de Canterbury no
ano 600; o
de Rochester em 602; a de São Paulo, em Londres, no
ano 604; a de São Pedro, em Westminster, no ano 605 e
muitos outros.
Sob o reinado de Alfredo, o Grande, no ano de 872, foi

A Maçonaria foi usada para reconstruir as cidades e castelos que
foram destruídos pelos dinamarqueses; e no ano 900
O rei Eduardo III confiou os cuidados da Irmandade ao
Ethred, marido da irmã do rei, e Ethelward, Príncipe do Sangue,
como Inspetores da Maçonaria.
No ano de 926, o Príncipe Edwin, irmão do Rei

Athelstan, neto de Alfredo, o Grande, reuniu a Irmandade em York,
após obter uma Ordem Real que
autorizou a reunião anual da Assembleia. Apesar de a Fraternidade
ter se reunido diversas vezes, graças a isso
permissão real, estas Assembleias não podem ser consideradas como
a origem das Grandes Lojas, pelo menos como são
conhecemos até o presente porque o nome que lhes foi dado foi o
de: ASSEMBLÉIA GERAL DOS MAÇONS e todos os membros
tiveram assento ali sem distinção de graus.
Da mesma forma, qualquer irmão que pudesse pagar suas dívidas
estava autorizado a criar e dirigir Lojas a seu critério.
discrição, de acordo com os regulamentos acordados pela
Assembleia do Príncipe Edwin, e eles os instalaram sem o que agora era
Chama-se Carta Constitutiva, com poder de iniciar irmãos. Cada
irmão tinha voz e voto, disse Asam-
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RITO DE YORK
As cartas e resoluções foram aprovadas por maioria de votos,

assim como as assembleias políticas.
As Assembleias Gerais instituídas no ano de 926 subsistiram
durante séculos, com reuniões anuais em York, e foram os
Supremos Tribunais de Justiça da Fraternidade.
O título de OLD YORK MASONS era amplamente conhecido,

tanto na Irlanda como na Escócia, e
a tradição diz que teve sua origem em Auldby, perto
York, que era a sede da casa de prazeres de Edwin, que
dá veracidade ao fato de que a PRIMEIRA REUNIÃO
CONHECIDA E AUTORIZADA DE MA-SONS ocorreu em York.
No ano de 956, devido à morte de Eduíno, eles se dispersaram

os maçons e no reinado de Edgard, o arcebispo de
Canterbury, Saint Dunstan, reuniu-os novamente, protegendo-
os.
No ano de 1041, Eduardo o Confessor dirigiu a execução

de diversas grandes obras que foram confiadas ao
pedreiros. No ano de 1076, iniciou-se a construção do
Torre de Londres e a reconstrução da Ponte de Londres
com madeira; e em 1087 o Palácio e o Salão de
Westminster. No ano de 1155 o Templo de
os Cavaleiros Templários, na Fleet Street, sob a direção do
próprio Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários. A Ponte de
Londres também começou a ser reconstruída com pedra e foi
concluída no ano de 1209; e no ano
Em 1272, a construção da Abadia de Westminster foi concluída.
Do século 11 ao século 17, os maçons operativos

Dedicaram-se à construção das grandes Catedrais e Palácios
da Europa; pontes e reconstrução de estradas;
hospícios e hospitais. Na Suíça, no ano de 1421 começaram
14
a construção da Catedral de Berna, sob a direção de Matías

Heinz, de Estrasburgo; Nos séculos XII e XIV construíram
as Catedrais de Colónia e Meisen, a Catedral de Valenciennes
e o Convento da Batalha em Portugal; e na Itália o famoso
mosteiro de Monte Cassino, destruído e reconstruído
tantas vezes como na Segunda Guerra Mundial. Os maiores
monumentos da França, Inglaterra, Escócia, etc. São obras
de pedreiros operativos.
A “História da Maçonaria”, de F. Clavel, diz: “O Abade

Grandidier deixou-nos, com referência a um antigo registo
da tribo dos Maçons de Estrasburgo, informações preciosas
sobre a Associação que construiu a Catedral daquela
cidade. Este edifício, iniciado em 1277, sob a direção de
Hervin de Steimbach, só foi concluído no ano de 1439. Os
maçons que o construíram foram divididos em Mestres,
Companheiros e Aprendizes. O local onde se conheceram
chamava-se "Hutte" (casa pequena, Lodge). Eles usaram as
ferramentas de sua profissão de forma emblemática e as
carregaram como insígnias; Seus principais atributos
eram: o Esquadro, o Compasso e o Nível; Eles se
reconheceram através de palavras e sinais particulares.
Os Aprendizes, Companheiros e Mestres eram recebidos na
Sociedade com certas cerimônias nas quais estava
envolvido o mais profundo segredo; “Eles admitiram, como
membros livres, algumas pessoas que não pertenciam ao comércio de maçons”
A Maçonaria sempre sofreu perseguições e

incompreensões como tem acontecido até hoje, de onde
emergiu mais poderosa e mais unida.
Em 27 de dezembro de 1561, quando a Associação
realizava sua Assembleia anual em York, sob a presidência
de Thomas Sackville, Grão-Mestre na época, soube-se que
a Rainha Elizabeth, mal informada do propósito da reunião,
enviou um destacamento de tropas para dissolver isto.
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RITO DE YORK
O Grão-Mestre e suas Dignidades saíram ao encontro

com a força armada e conseguiram obter, dos oficiais
que lhe ordenou, "para suspender a execução de seus
ordens até que tivessem certeza, por si mesmos, de que:
se a Assembleia era tão criminosa quanto a Rainha supunha.
Apresentados à Loja foram persuadidos, com o seu consentimento,
à Iniciação Maçônica. Eles imediatamente compareceram à
deliberação da Grande Loja e foram assegurados de
Por mais que acontecesse nessas reuniões, eles se apressaram em
comunicá-lo à Rainha Elizabeth, com tanto entusiasmo e em
termos tão favoráveis que Isabel não apenas renunciou à perseguição
aos maçons, mas também os colocou sob sua proteção.
Sociedade. No ano seguinte, o quinto do seu reinado, emitiu um
novo decreto revogando o Édito contra os maçons do ano de 1425.
No início do século XVII, a Sociedade Maçônica já se encontrava

na Grã-Bretanha, com seu caráter e objeto primitivos. Foi então
composto, como antes,
de trabalhadores da construção civil ligados entre si pelo sigilo e
mistério, todos empreendendo juntos a construção
de edifícios públicos. Seus membros gozavam de poder
discricionário para se reunir em Lojas, nas proximidades de
cada construção iniciada, com a aprovação do Mestre que
dirigiu o trabalho. Ainda não havia a menor ideia de investir
os Veneráveis e Inspetores das Lojas reunidos em
Grande Loja, nem o próprio Grão-Mestre, do direito de
emitir Patentes de Constituição para outras congregações
irmãos, como se os autorizasse a se encontrarem
em certos lugares sob certas condições. Nenhuma restrição coagiu
a liberdade da Associação. O
irmãos não foram submetidos, individualmente, a não ser
à execução de determinados regulamentos sobre objetos de
interesse comum ou disciplina interna, que foram acordados pela
Associação reunida em Assembleia Geral, uma ou duas vezes por ano,
sem estender a autoridade do Grão-Mestre além
16
as portas da sala onde a congregação se reunia.

Quando uma Loja fosse estabelecida em qualquer lugar e por um
certo tempo, apenas um testemunho dos irmãos presentes, registrado
nos registros das atas ou obras, era aos seus olhos prova suficiente
de sua regular constituição.
Embora todos os membros da Associação fossem maçons

práticos, ou seja: artesãos (OPERATIVO
MAÇONS), iniciaram pessoas de diferentes profissões em seus
mistérios, cuja cooperação poderia lhes dar alguma
Utilitário. Assim, por exemplo: em 1641 a Loja intitulada «A
Mary's Chapel", em Edimburgo, iniciou Roberto Moray,
Quartel General do Exército Escocês; para o sábio
antiquário Elijah Ashmole e ao coronel Mainwaring de
Kherthingham, que foram admitidos na Sociedade em 1646, em
Washington, Condado de Lancaster. Do
Da mesma forma e pela mesma razão, foram admitidos pelo
Maçons, em 11 de março de 1682, Cavaleiro William
Wilson e outras pessoas distintas, que compareceram
ao banquete com que terminou a sessão.
O título de pedreiro que estranhos receberam

para o comércio, era apenas honorário e não lhes dava qualquer
direito aos privilégios de que gozam os verdadeiros trabalhadores.
Esses agregados foram designados com o nome:
"MAÇONS ACEITOS", maçons aceitos ou acrescentados.
Neste ano de 1682, a Loja de "St. Paul" em Londres (hoje

"Antiguidade No. 2) concordou com uma decisão que
mudou completamente a face da Sociedade, decretando a
próximo: OS PRIVILÉGIOS DA MAÇONARIA NÃO
SERÃO, A PARTIR DEQUI, PATRIMÔNIO EXCLUSIVO.
VO DOS MAÇONS DE EDIFÍCIO; QUAL-
QUER OUTRA PESSOA, MESMO QUE SEJA DIFERENTE.
PROFISSÃO DE RENDA, VOCÊ TERÁ O DIREITO DE OPTAR POR
17
RITO DE YORK
ELES, DESDE QUE SEJA REGULARMENTE APROVADO E INICIADO

NO PEDIDO.
Se for verdade que Eduíno, no ano de 926, realizou o

primeira Grande Reunião de Maçons em York com o propósito de
agrupá-los numa única Associação, a sua morte e a falta de
um “Homem Forte” para manter essa união, foi a causa de contínuas,
senão divisões, formações isoladas de
Lojas e mudanças constantes de Protetores. É por isto
que a decisão tomada pela Loja “Saint Paul” foi
grande importância para a Maçonaria ao concordar que qualquer
outra pessoa poderia ingressar nela desde que fosse aprovada e
iniciada na Ordem, o que levaria à
Instituição: força, coesão e seleção.
Temos de aceitar que o aspecto fundamental desta decisão,

é que estabeleça as bases imóveis para que 35 anos
Mais tarde, a Ordem Maçônica tornou-se operacional
em Especulativo.
18
Capítulo III
ORGANIZAÇÃO DO
MAÇONARIA ESPECULATIVA
Após a morte do rei Henrique em 1702, que

Ele era Protetor da Ordem e membro dela, as Lojas
definharam, diminuíram em número e durante anos a
Assembleia anual de York não se reuniu.
Com a ascensão de Jorge I ao trono e sob seu

patrocínio, os maçons de Londres e áreas vizinhas
resolveram restabelecer as Assembleias anuais da
Sociedade, embora não existissem mais apenas quatro
Lojas no sul da Inglaterra, que eram Eles se conheceram
nas Tabernas, cujas insígnias eram: "El Ganzo y la
Parrilla", no Adro da Igreja de San Pablo; "The Crown",
na pista de Parker; "The Apple Tree", em Charles Street,
ConventGarden e "The Beaker and the Clusters", em ChaunelRow, Westmins
Estas quatro Lojas, às quais se juntaram "ALGUNS

VELHOS MAÇONS ISOLADOS E OS ACEITOS OU
AGREGADOS", reuniram-se na Taverna "El Manzano" no
mês de fevereiro de 1717 e elegeram, para ocupar a
Cátedra, o mais velho. A sua primeira preocupação foi
constituir-se como Grande Loja “per tempore”, resolvendo
eleger o Grão-Mestre na reunião de 24 de JUNHO. Este
último encontro aconteceu na Taberna “El Ganzo y la
Parrilla”, sede da Loja San Pablo, a mais antiga das quatro.
Após o início dos trabalhos, sob a presidência do Reitor
da Sociedade, foi formada uma lista de candidatos.
19
RITO DE YORK
tosse para o cargo de Grão-Mestre; e todos os participantes foram

chamados sucessivamente, e o
Irmão Antonio Sayer, que foi imediatamente empossado em sua
Dignidade pelo Mestre acidental, e felicitado pela Assembleia “DE
QUEM RECEBEU A CORRESPONDENTE TRIBUTO”. Da mesma forma,
José Elliot e Jacobo Lamball foram nomeados Primeiro e Segundo
Vigilantes, respectivamente.
O primeiro cuidado desta Grande Loja foi estabelecer a

Reuniões trimestrais; comemorar o dia de São João (24 de
Junho) e concordam que para estabelecer novas Lojas, deverá ser
obtida a permissão da Grande Loja, SEM A QUAL REQUISITO NÃO
PODERIAM FUNCIONAR. Este requisito é
origem da atual Patente ou Carta Constitutiva sem a
qual nenhuma Loja pode ser considerada REGULAR.
Posteriormente, os irmãos consideraram desnecessária a sua

presença nas Assembleias e confiaram implicitamente o governo aos
seus Veneráveis Mestres e Vigilantes.
da instituição.
É por esta razão que A GRANDE LOJA É COMPOSTA PELOS

VENERÁVEIS MESTRES E Vigilantes
DAS LÓGIAS subordinadas da jurisdição, como
órgão estritamente representativo, podendo a Assembleia investi-lo
de competências: Legislativa, Executiva e
Judicial.
Assim, 24 de junho é uma data de pico para

Maçonaria atual, pois é o dia da sua criação, da
acordo com a organização e as doutrinas modernas. Neste
dia em que a Grande Loja da Inglaterra foi fundada, o primeiro corpo
desta natureza organizada no mundo, a Instituição passando por uma
transformação radical: de
OPERAÇÃO ESPECULATIVA.
20
Fica, portanto, claramente demonstrado que o. Alvenaria

O especulativo não apareceu de repente formado em 1717,
nem surgiu do nada, mas tornou-se como consequência
de um desenvolvimento gradual da Maçonaria Operativa.
Poucos anos depois, a Arte Maçônica havia se transformado de

Corpo Operativo em Irmandade Especulativa, com profundo
significado moral e simbólico. Aos poucos os dois antigos graus
foram organizados, convertendo-os em três graus: o de Aprendiz, o
de Acompanhante
e a do Mestre Mason. Foram coletados os "Antigos Manuscritos
Maçônicos", foi ditado o primeiro livro da Constituição e Lojas
começaram a ser criadas em muitos países para
cuidar dos membros da Fraternidade
que começou a aumentar rapidamente. ASSIM É ELE
PRINCÍPIO DA MAÇONARIA ESPECULATIVA COMO A CONHECEMOS
HOJE.
Transformamos suas ferramentas de trabalho em

emblemas de leis e forças morais e espirituais; deles
práticas e segredos que incorporamos ao REAL
ARTE do Amor Fraterno, da Caridade e da Verdade.
Seus Rituais modernizados, enriquecidos e embelezados pela

experiência, utilizamos atualmente no
Recepção, Avanço e Exaltação dos nossos candidatos.
Preservamos tudo o que era permanente e vivo em sua ARTE e
usamos para o bem da BONDADE, CARIDADE e FRATERNIDADE
entre os homens.
TAL É A NOSSA HERANÇA, QUE VOCÊ

VOCÊ É OBRIGADO A PRESERVAR E CONTINUAR
MANTENDO-SE PURO E IMACULADO DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
21
RITO DE YORK
22
CAPÍTULO IV
BASES FUNDAMENTAIS DO
MAÇONARIA
PRINCÍPIOS MAÇÔNICOS
"Amar o próximo como a si mesmo"
A Maçonaria proclama, como tem proclamado desde então

sua origem, a existência de um Princípio Criativo (Deus), com o nome
de Grande Arquiteto do Universo.
Não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir

esta liberdade a todos, exige de todos TOLERÂNCIA ABSOLUTA.
A Maçonaria está, portanto, aberta aos homens

de todas as nacionalidades, de todas as raças, de todas as crenças.
Ela proíbe qualquer discussão política e religiosa nas suas

Oficinas, acolhendo no seu seio todas as pessoas profanas,
qualquer que seja a sua opinião sobre estes assuntos, desde que
sejam livres e de bons costumes.
A Maçonaria visa combater a ignorância em todas as suas

formas; É uma escola mútua, cujo programa se resume em obedecer
às leis do seu país, viver com honra, praticar a justiça, amar os seus
semelhantes, trabalhar incansavelmente pelo bem da humanidade e
pela sua emancipação progressiva e pacífica.
23
RITO DE YORK
Para elevar o homem aos seus próprios olhos, para torná-lo

digno de sua missão na Terra, a Maçonaria mantém em princípio
que o Criador Supremo (Deus) deu ao homem como bem mais
precioso, a LIBERDADE; Liberdade, patrimônio de toda a
humanidade, Raio do Alto, que ninguém tem o direito de extinguir
ou amortecer e que está na origem dos sentimentos de honra e
dignidade.
Desde a preparação para o primeiro grau, até a investidura

do mais alto grau da Maçonaria, a primeira condição, sem a qual
nada é concedido ao aspirante, é uma reputação de honra e
probidade incontestável.
Aos homens, para quem a religião é o consolo supremo, a

Maçonaria diz: “cultivem a sua religião sem obstáculos, sigam
as inspirações da sua consciência; “A Maçonaria não é uma
religião, não tem culto.”
Promove e pratica a INSTRUÇÃO popular gratuita, e toda a

sua doutrina está contida nesta bela inscrição: “Ame o próximo,
cumpra o seu dever em todos os momentos, lugares e ocasiões”.
Para aqueles que temem, com razão, a dissidência política, a

Maçonaria diz: “Eu proíbo das minhas reuniões toda discussão,
todo debate político; Seja um servo fiel e zeloso do seu país,
você não precisa perceber isso. De resto, o amor à pátria também
estimula a prática de todas as virtudes.
Estes são os preceitos, estas são as Leis, ESTAS

SÃO OS MISTÉRIOS DA MAÇONARIA.
A Sociedade Maçónica, cuja antiguidade se perde nas brumas

do tempo, é indestrutível porque é forte, é forte porque está
unida, e unida porque a Pátria do
24
Os maçons não são apenas aqueles onde nasceram, mas o mundo inteiro.
e todos os homens são seus IRMÃOS.
A alvenaria não se propõe a satisfazer nenhum interesse

quer dizer, nenhuma visão egoísta; seu objeto é altamente
nobre, a sua missão exclusivamente humanitária. Trabalha para
alcançar, na medida do possível, a maior perfeição individual dos
seus membros e de toda a Humanidade e para promover a verdadeira
caridade; filantropia e outras virtudes morais e cívicas em homens
de todas as classes e
condições, quaisquer que sejam os seus princípios políticos ou
crenças religiosas; e como instituição educativa e de ensino tem que
colocar o seu principal esforço na real e efectiva libertação da
Humanidade, para única e
supremo meio existente para isso, que é INSTRUÇÃO
e EDUCAÇÃO bem sucedida do povo.
Pretende aderir a esta associação por interesses

privado, egoísta ou para fins privados, não seria apenas
um absurdo, mas um fracasso para quem o faz. É
abnegação ilimitada e não ambições bastardas o que é
obrigado a pertencer a uma empresa que se dedica a
O Bem pelo próprio Bem, sem se deixar intimidar pelas perseguições
e sacrifícios que isso produz.
A Maçonaria tem segredos e juramentos que não devem ser

quebrados; mas nem um nem outro se opõe
menos à moralidade. Eles são usados e mantidos mais para a
educação do caráter do que para a necessidade dele.
Instituição.
Assim, o requerente que tentar aderir

por mera curiosidade ele não alcançaria seu objetivo, porque o
simbolismos em que a Maçonaria está envolvida desapareceram
comunicando-se por graus, que são conferidos, após
muitos testes de fidelidade, aos quais VOCÊ MERECE MAIS E
25
RITO DE YORK
O MENOS PEDE. Aquele que se compromete com juramento e

a violação não implica prejuízo à Instituição; recaídas malignas
apenas em si mesmo, que pisoteando sua palavra de
honra, não teve coragem e firmeza suficientes para cumprir
cada uma das funções que são assumidas voluntariamente
ele impôs.
A Maçonaria não exige que seus membros renunciem

de seus princípios religiosos, políticos, filosóficos, etc.
Basta-lhe saber que pratica a mais pura moral e não impõe
violentamente suas crenças a ninguém, imitando nisso o
Criador, que é o único que respeita verdadeiramente a liberdade
que Ele mesmo concedeu ao homem, não sem lhe proporcionar uma
Guia e Juiz Inato, que chamamos de CONSCIÊNCIA E INTELIGÊNCIA.
Desta forma, a Maçonaria é o centro de união dos

todos os homens de boa vontade, o vínculo que fortalece
na amizade afetuosa e no abraço fraterno àqueles que, por
fanatismo, preocupações, erros ou aberrações, teriam ficado
perpetuamente separados.
A Maçonaria exalta e venera todos os Grandes

Benfeitores da Humanidade que, como o Doce e Gentil Jesus de
Nazaré, sacrificaram, até a própria vida, pela
convicção de fazê-lo para o bem dos seus irmãos, sem
nunca tente explorá-los de forma alguma; e recomendando-os em
suas virtudes, como exemplo de abnegação para
seus membros, estabelece que toda religião, toda filosofia,
Todo princípio é bom quando tende a melhorar, moralizar e
aperfeiçoar o homem, e é mau quando se torna um meio de explorar
a ignorância humana e
comercializar até o que há de mais sagrado e sagrado.
A Maçonaria não precisa de pessoas poderosas, mas também não precisa

admite em suas fileiras pessoas que não têm profissão.
26
missão, arte, artesanato ou rendimentos com os quais possa

satisfazer as necessidades da sua família e, sem prejuízo do cumprimento de
suas funções, reservar um pequeno excedente para fazer face às
despesas da Instituição e ao socorro dos necessitados intelectual,
moral e materialmente, uma vez que
Caso contrário, os objectivos e metas da Instituição, ainda tão
árduos e difíceis, nunca poderiam ser levados a cabo com os devidos efeitos.
dispor de todos os meios necessários para o conseguir.
A Maçonaria não poderia tornar efetiva a fraternidade sincera de

toda a espécie humana, se não exigisse
de seus membros a prática constante e inalterável de
todas as virtudes que o produzem, ou permitem brigas
e outras paixões resultantes do egoísmo que o tornam absolutamente
impossível. Portanto, quem não tiver coragem de
superar suas paixões e, acima de tudo, o egoísmo, ele não deve
fingir ser maçom. O egoísmo e a Maçonaria são dois pólos
diametralmente opostos.
A Maçonaria exige moralidade absoluta em cada

um dos seus membros, tanto para ser admitido como para
guarde-os em seu seio. É por isso que o irmão que comete
crimes ou contravenções que afetem a moralidade ou violem as leis,
ele deixa de ser maçom pelo próprio fato. imoralidade e
Alvenaria, são pólos igualmente opostos e assim
inassimiláveis como água e óleo.
O fato de haver maçons que agem mal não pode indicar que a
Maçonaria o tolera. Também no
o apostolado de Jesus Judas penetrou, mas consumou a sua
traição, fruto do seu egoísmo, executou-se.
A Associação, quando proposto um candidato, tem a

direito perfeito de investigar minuciosamente seus
antecedentes e costumes; permanecendo em absoluta liberdade
27
RITO DE YORK
Direito de concordar ou recusar aceitar o requerente ou

adiar a resolução para melhor ocasião ou por tempo
determinado, sem que tal recusa ou adiamento seja
considerado uma ofensa, mas antes como exercício de
um direito natural.
28
CAPÍTULO V
LEIS NÃO ESCRITAS
LIMITES ANTIGOS
(MARCAS DE TERRA)
"NÃO MUDAREMOS AS LEIS"
Limites é uma palavra usada em Engenharia para

marcar os vértices dos ângulos, que indicam os limites
das propriedades no terreno. Na Maçonaria, os Marcos,
Fronteiras ou Limites Antigos são entendidos como as
BASES que dão origem aos Regulamentos, Constituições
e Estatutos dos Grandes Corpos Maçônicos espalhados
pela superfície da terra.
Estas BASES foram ditadas em tempos tão remotos

que não se encontra nenhuma relação de sua origem nos
Anais da História. Eles remontam além dos Anais e os
Landmarks são, portanto, mais antigos do que a memória
e a história podem alcançar.
Estes Marcos nunca podem ser revogados ou sofrer

qualquer alteração, e devem continuar em vigor até que
a própria Maçonaria deixe de existir. Seu espírito e letra
não podem ser violados, e sua transgressão invalida
qualquer ato maçônico que não siga estritamente o que
esses limites inamovíveis indicam, uma vez que eles
limitam o maçônico do não-maçônico.
29
RITO DE YORK
Foi durante o Congresso Maçônico Internacional realizado em

1721 no Grand East de Londres que o nome LANDMARCKS foi dado,
declarando que essas antigas Leis são A FUNDAÇÃO INESQUECÍVEL
DE NOSSA INSTITUIÇÃO.
As antigas fronteiras imutáveis da França

tocando, são os seguintes:
I. MODOS DE RECONHECIMENTO.
Estas são inalteráveis, não admitem variação ou acréscimo, de
tal forma que os toques, as palavras, os sinais, as marchas e
baterias secretas, a sua ideologia, etc. que servem como meio
de reconhecimento são IMUTÁVEIS.
II. A DIVISÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA EM

TRÊS GRAUS.
Este Landmarck foi preservado em todos os Ritos e sua
integridade é inviolável.
III. A LENDA DO TERCEIRO GRAU.

Qualquer Rito que exclua ou altere este Marco deixaria de ser
um Rito Maçônico.
4. O GOVERNO DA FRATERNIDADE POR UM OFICIAL QUE A PRESIDE

CHAMADO GRANDE MESTRE.
Muitas pessoas assumem que a eleição do Grão-Mestre é

realizada como resultado de uma lei ou regulamento da Grande
Loja, mas este não é o caso.
Nos anais da Instituição existem Grão-Mestres, muito antes da

instituição da
Grandes Lojas e se o atual sistema Legislativo
Grandes Lojas fossem abolidas, seria sempre necessário
30
um Grão-Mestre ou um Oficial chamado GRANDE

MESTRE, eleito pelos membros da Ordem e cujo
principal requisito é ser um MESTRE MAÇOM.
V. A PREROGATIVA DO Grão-MESTRE DE PRESIDIR CADA LOJA

E A GRANDE LOJA DE SUA
JURISDIÇÃO.
É em virtude deste Limite que o Grão-Mestre ocupa a
Presidência da Grande Loja ou a Presidência de qualquer
Loja subordinada à sua jurisdição na qual poderia
estar presente.
VI. A PREROGATIVA DO GRANDE MESTRE DA DOAÇÃO

DISPENSAÇÕES PARA EFEITOS DE CONFERÊNCIA DE GRAUS FORA DO
HORÁRIO NORMAL.
Os Estatutos da Maçonaria exigem um certo período de tempo

que deve decorrer entre a proposta e a recepção de um
Candidato, para conferir
um grau maçônico, mas o Grão-Mestre tem o poder de
dispensar este requisito e permitir que um candidato seja
imediatamente iniciado ou concedido
graus.
VII. A PREROGATIVA DO GRANDE MESTRE DE

ESTABELEÇA LÓGICAS SOB SUA DISPENSAÇÃO.
Em virtude deste Marco, o Grão-Mestre pode
conceder a um número suficiente de Mestres Maçons o
privilégio de se reunirem em uma Loja e que eles possam
conferir graus seguindo o estabelecido nos Ritos e
Regulamento da Ordem.
VIII. A PREROGATIVA DO GRANDE MESTRE DE

FAÇA MAÇONS À VISTA.
Este Limite capacita o Grão-Mestre a fazer maçons à vista de
todos, de acordo com as diretrizes e cerimônias estabelecidas
para esse fim.
31
RITO DE YORK
IX. A NECESSIDADE DE OS MAÇONS SE REUNIR

NO ALOJAMENTO.
Este limite estabelece que os maçons devem se reunir e que

essas congregações sejam chamadas de Lojas.
ao qual SEMPRE DEVERÃO PERTENCER.
X. O GOVERNO DA LOJA POR UM VENERÁVEL

MESTRE E DOIS OBSERVADORES.
De acordo com este Limite, é essencial para o governo e
funcionamento de uma Loja que ela seja reunida e governada
pelo Venerável Mestre e pelos dois Vigilantes, devidamente
eleitos e consagrados.
XI. A NECESSIDADE DE CADA ALOJAMENTO, QUANDO

MONTE, ESTEJA COBERTO.
Como a nossa Instituição guarda segredos, estes devem ser
protegidos de qualquer indiscrição do profano.
Portanto é necessário que cada reunião de Maçons
está devidamente coberto e protegido de pessoas insidiosas
por um Oficial da Loja que é obrigado
para dar as boas-vindas a todos os participantes.
XII. O DIREITO DE CADA MAÇOM DE SER REPRESENTADO NA

GRANDE LOJA.
Cada Maçom é representado nas Assembleias da Grande Loja
pelo seu Venerável Mestre e
seus Diretores, que são os delegados naturais da Loja.
XIII. O DIREITO DE CADA MAÇOM DE RECORRER

ANTES DA GRANDE LOJA DAS DECISÕES DE
SUA ALOJAMENTO.
O direito de apelação de cada Maçom das decisões de seus

irmãos na Loja reunida, para o
Grande Loja, é altamente essencial para a preservação da
justiça e para prevenir a opressão.
32
XIV. O DIREITO DE CADA MAÇOM REGULAR E

PERFEITO PARA VISITAR.
Todo maçom regular, no exercício do seu direito, pode visitar
qualquer Loja do mundo, porque as Lojas são apenas divisões
da família maçônica universal.
XV. O DEVER DE EXAMINAR CADA VISITANTE

ANTES DE PERMITIR A ENTRADA NA LO-GIA.
Nenhum visitante desconhecido dos irmãos presentes poderá

entrar na Loja sem estar previamente
local na rede Internet
XVI. A PROIBIÇÃO DE UMA LOJA DE INTERVENIR NOS ASSUNTOS

DE OUTRA E DAR GRAUS A IRMÃOS QUE PERTENCEM A
OUTRA
APRESENTAR.
As Lojas são livres e soberanas em seus assuntos internos e

não podem intervir nos assuntos de
os demais, nem conceder promoções aos membros de outra
Loja, sem o seu pleno consentimento; conforme exige os
princípios da cortesia fraterna, que é um dos fundamentos da
nossa Instituição.
XVII. A OBRIGAÇÃO DE CADA MAÇOM DE SER

SUJEITO ÀS LEIS E REGULAMENTOS DO
JURISDIÇÃO ONDE VOCÊ RESIDE.
Nenhum Maçom deixa de estar sob o domínio do
leis e regulamentos da jurisdição maçônica onde você reside. A
falha maçônica de não ser afiliado ou não
Ser membro das Lojas de obediência não o isenta desta
jurisdição.
XVIII. A POSSE DE CERTAS QUALIDADES POR

OS CANDIDATOS À INICIAÇÃO.
As mulheres, os coxos, os aleijados, os escravos, os
33
RITO DE YORK
mutilados, menores e idosos não podem ser iniciados.

Aqueles que iniciam devem ser homens nascidos livres,
mais velhos, sem
mutilações ou defeitos físicos e gozam de boa reputação.
XIX. A CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DEUS,

COMO O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.
A crença na existência de um Princípio Criativo é inevitável
para todo Maçom. Sempre foi considerado essencial que a
negação da existência de uma
Poder Supremo e Diretor, é um impedimento absoluto e
intransponível à iniciação; Portanto, um ateu declarado não
pode ser maçom.
XX. A CRENÇA NA IMORTALIDADE DA ALMA.

A crença num Princípio Criativo, incontornável, segundo o
Lindero anterior, implica a existência num
vida futura. O ritualismo e o simbolismo da nossa
A ordem é fundada nesses princípios.
XXI. A NECESSIDADE DE UM “LIVRO DA LEI”

SER INDISPENSÁVEL EM CADA ALOJAMENTO, COMO
QUE CONTÉM A VONTADE REVELADA DO
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.
Segundo este Lindero o Livro da Lei ou o VOLUME
DA LEI SAGRADA, entre nós, deve ser
presente em todos os nossos atos maçônicos. Este requisito
torna o nosso trabalho JUSTO.
XXII. A IGUALDADE DE TODOS OS MAÇONS COMO

FILHOS DO GRANDE PAI DA HUMANIDADE.
A Doutrina da Igualdade Maçônica implica que, como
os filhos de um Grande Pai, nos encontramos na Loja
sobre o Nível, e que nesse Nível estamos todos
marchando para um término predestinado; que no Lo-
34
gia, o mérito genuíno receberá mais respeito do que

riquezas ilimitadas; e que a virtude e a inteligência
apenas, as honras maçônicas deveriam ser recompensadas
com preferência.
XXIII. O SEGREDO DA INSTITUIÇÃO.

Esta Fronteira exige que todos os membros da Ordem
mantenham segredo inviolável de tudo o que possuem.
visto, ouvido ou descoberto nele; Além disso, é uma sociedade
em que existe uma quantidade de conhecimento,
métodos de reconhecimento e ensinamentos lendários
e tradicional, que não deve ser conhecido por
profanos.
XXIV. A FUNDAÇÃO DE UMA CIÊNCIA ESPECULATIVA EM UMA

ARTE OPERACIONAL.
Os materiais e ferramentas da antiga ARTE operacional dos
maçons primitivos continuam, simbolicamente, na ARTE
especulativa.
XXV. II QUE ESTES LIMITES PODEM SER ALTERADOS.
Nada pode ser subtraído, adicionado ou modificado em

eles. Tal como os recebemos dos nossos antecessores, somos
obrigados a transmiti-los aos nossos sucessores.
cesores.
ESTA É NOSSA ÚNICA OBRIGAÇÃO, COM RELAÇÃO ÀS

NOSSAS LEIS NÃO ESCRITAS, NÃO
VAI MUDAR POR SÉCULOS E SÉCULOS.
"NÃO MUDAREMOS AS LEIS"
35
RITO DE YORK
36
CAPÍTULO VI
LEIS ESCRITAS
As Antigas Constituições, Regulamentos

e cargos anteriores
“Somente aqueles que cumprem as Leis resistirão.”
Na Maçonaria existem Leis NÃO ESCRITAS ou LIN-

DEROS, o que já explicamos no Capítulo anterior, e LEIS ESCRITAS
ou ESTATUTÁRIAS. Estes são os REGULAMENTOS, nome pelo
qual são comumente conhecidos ou chamados e que têm sido
promulgados de tempos em tempos.
vez, pelas Assembleias Gerais, as Grandes Lojas
ou outras Autoridades Supremas da Ordem. Eles são, de acordo com seus
caráter, geral ou local.
As REGRAS GERAIS são aquelas que

foram promulgadas por certos órgãos que tinham "naquela época"
jurisdição universal sobre o
Ordem.
REGULAMENTOS LOCAIS são todos aqueles

leis que foram decretadas pela Grande Loja da Inglaterra e pelas
Grandes Lojas de outros países e que, conseqüentemente, sua
validade é limitada apenas ao
jurisdições sobre as quais essas Grandes Lojas exercem controle.
O Código de Regulamentos Gerais ou Legislação Maçônica

Universal Escrita é, comparativamente,
37
RITO DE YORK
de extensão reduzida e, juntamente com os Limites, serve

base para toda a superestrutura da Legislação
Maçônico. Destas Fronteiras, dos Regulamentos Gerais, dos ditames
da razão e das sugestões entre Analogia e Bom Senso, devemos
deduzir
todos aqueles princípios fundamentais que constituem
A CIÊNCIA DO DIREITO MAÇÔNICO.
É necessário, portanto, enumerar estes documentos que contêm

as Leis Maçônicas Universais.
Escrito. Os abaixo expressos são os únicos que contêm o
Regulamento Geral e a Constituição fundamental da Ordem. Possuem
autoridade competente e podem servir de referência para a elucidação
daqueles pontos obscuros sobre a Legislação Maçônica.
A VELHA CONSTITUIÇÃO DE YORK DE 926
"A Antiga Constituição de York", em homenagem à cidade de

York onde foi redigida, também é conhecida como "CONSTITUIÇÃO
GÓTICA".
porque foi escrito em antigos caracteres góticos. Está
É a Constituição mais antiga que se conhece e existe, e a sua
história é detalhada em um manuscrito escrito durante o
reinado de Eduardo IV. De acordo com este documento, o Príncipe
Edwin obteve de seu irmão, o rei Athelstan, uma carta
de Constituição livre “para aqueles maçons que permanecem
imaculados”. A referida Carta Constitutiva também lhes concedeu
liberdade e poder para se regularem mutuamente, para
corrigir quaisquer falhas que possam ocorrer e comemorar um
A Assembleia Geral reúne-se uma vez por ano.
O príncipe Edwin convocou todos os maçons do reino,

para realizar uma reunião em York e, quando chegaram, formaram
uma Grande Loja cujo Grão-Mestre era o Príncipe Edwin. Esses
maçons carregavam todos os escritos e
38
manifestos que possuíam, alguns deles em latim, outros

em francês ou grego. Essa Assembleia resumiu seu conteúdo e com
isso criou a Constituição de York do ano
926 e que foi reconhecida como LEI FUNDAMENTAL
DA MAÇONARIA.
Este documento contém quinze artigos e quinze

Pontos da legislação maçônica, e são os seguintes:
OS QUINZE ARTIGOS
1º Todo Mestre deve ser enérgico, leal e sincero, proverá ao seu

povo, a quem pagará salários pontualmente.
2º Todo Mestre deverá frequentar a Grande Loja anterior

devida citação. Em caso de ausência deverá enviar um motivo
justificado.
3º Nenhum Mestre ocupará os serviços de Aprendiz

por um período inferior a sete anos.
4º Nenhum filho de escravo deverá ser admitido como Aprendiz; mas

se eu já tivesse atravessado as portas de um
Oficina, nenhum irmão deveria se ofender:
5º Os Candidatos não deverão apresentar qualquer defeito; Terão

uso gratuito e completo de seus associados; bem
Um aleijado não beneficiará a Ordem.
6º O Comandante acompanhará cuidadosa e cuidadosamente o

admissão de todo Aprendiz, para não ofender seu
"Senhor".
7º Não dará entrada a nenhum ladrão ou dissimulador de ladrões,

pois ao fazê-lo envergonhará a Ordem.
39
RITO DE YORK
8º Se, sem saber, você der emprego a um homem imperfeito, será

obrigado a dispensá-lo do trabalho a partir do momento em que
descobrir o motivo de sua incapacidade.
9º Nenhum Mestre iniciará um trabalho que não seja capaz de realizar

em benefício de seu Senhor e crédito da Loja.
10º O irmão não deve suplantar o companheiro no trabalho, salvo

circunstâncias manifestas de incapacidade para realizá-lo, caso
em que deverá terminá-lo legalmente e juntos alcançar benefício
e prazer.
cer.
11º Nenhum Maçom será obrigado a trabalhar horas após o pôr do sol
no Oeste.
12º Ninguém censurará o trabalho de um irmão ou de um companheiro,

mas antes defendê-lo-á com lealdade e honra, sob pena de pagar
multa não inferior a dez libras esterlinas.
13º O Mestre instruirá fielmente os Aprendizes, procurando fazer de

cada um deles um trabalhador perfeito.
14º O Mestre lhe ensinará os segredos de sua Arte.
15º E o preservará contra danos e a prática de qualquer outro delito

que possa constranger o
Ordem
OS QUINZE PONTOS
1º Todo Maçom cultivará o Amor Fraterno e o Amor de Deus,

frequentando os cultos de sua Igreja.
40
2º O trabalhador trabalhará diligentemente nos dias normais e

Você vai aproveitar as férias porque as mereceu.
3º Todo Aprendiz prestará muita atenção aos conselhos

de seu Mestre e não revelará os segredos de sua Loja:
4º Nenhum membro será infiel à Ordem nem abrigará

preconceitos contra seu Mestre ou seus companheiros.
5º Todos os trabalhadores receberão seus salários pontualmente e sem

escrúpulos. Se o Mestre considerar apropriado demiti-lo do
trabalho, ele deverá primeiro notificá-lo em tempo hábil.
6º Caso ocorra alguma divergência entre os irmãos,

Isto deve ser organizado em um feriado, para que o
as obras não sofrem e as leis de Deus são cumpridas.
7º Nenhum Mestre se entregará a excessos; nem ele vai procurar

contato carnal com a esposa, filha ou concubina de
seu Mestre ou seus Companheiros.
8º Será fiel e leal ao seu Mestre e um intermediário justo

em disputas e reclamações que possam surgir.
9º O Mestre do Banquete fornecerá o que for conveniente durante

o horário do lanche e cada Acompanhante pagará
pontualmente a parte que lhe corresponder, devendo o
Mestre do Banquete apresentar a lista
despesas precisas e devidas.
10º Se algum Maçom levou uma vida licenciosa ou denegriu seus

irmãos, lançando sombras sobre
da Ordem, não deveria continuar a receber a proteção dos
irmãos, e deveria ser convocado para comparecer
para a primeira reunião da Grande Loja. Se você se recusar
a comparecer, será expulso.
41
RITO DE YORK
11º Se algum irmão viu o Companheiro trabalhando o

Pedra Bruta e prestes a estragá-la por falta
de habilidade, você deve ensiná-lo como alterar
erro, usando palavras suaves e discursos fraternos.
12º A Assembleia Geral ou Grande Loja será composta por

Os Mestres, Companheiros, Senhores, Condes,
Cavaleiros, o Governador ou o Prefeito com a finalidade
de ditar novas leis ou confirmar as antigas, sempre que
julgar conveniente.
13º Todo irmão jurará fidelidade e, se violar seus juramentos,

não poderá ser ajudado nem receber ajuda de
parte de qualquer membro da Fraternidade.
14º Ele jurará guardar segredos e ser leal e fiel a todos

ordenanças da Grande Loja, ao Rei, ao Sagrado
Igreja e todos os diferentes pontos listados em
ela.
15º E se algum irmão quebrar o juramento, deverá

ser levado para a prisão e os seus bens móveis e
imóveis confiscados e transferidos para o Rei.
Estes Quinze Pontos terminam com uma portaria

adicional, que declara: "Todos os anos deve ocorrer
uma Assembleia Geral presidida pelo Grão-Mestre e
Todos os irmãos são obrigados a comparecer a estes
Assembleias para renovarem os seus juramentos, preservarem a
Constituição e Estatutos para dar força a estas
Regulamentos que foram ordenados pelo Rei Athelstan
e adotado pela Grande Loja de York.
42
A CONSTITUIÇÃO DE EDWARD III
No reinado de Eduardo III durante os anos de 1327 a 1377,

o Grão-Mestre com seus Vigilantes à frente do Grande
Lodge, promulgou a seguinte Constituição:
1º Isso no futuro; A Constituição e as Posições deverão ser lidas ao

Candidato no mesmo momento da admissão na Fraternidade.
2º Que todos os Mestres Maçons, isto é, os Mestres Especialistas,

devem ser examinados para ver se continuam qualificados para
servir com habilidade os seus respectivos Senhores, do maior
ao menor, para honra e glória da Arte indicada e em benefício
dos seus Senhores, porque são eles que ocupam
suas obras.
3º Que quando o Venerável Mestre e os Vigilantes

encontrar na Loja, o Governador do Condado, o
O Prefeito da cidade ou o Vereador da localidade, em cujos
lugares se realiza a Assembleia, estes devem unir-se como
Companheiros e ajudar, se necessário, o Venerável Mestre
contra os rebeldes, a fim de
para manter os direitos do reino.
4º Que no ingresso os Aprendizes não são cobrados

ladrões ou dissimuladores, mas reconhece-se que ganham o
seu salário através do trabalho honesto. Eles amarão seus
companheiros como a si mesmos e
Eles permanecerão fiéis ao Rei da Inglaterra, ao reino e
a lógica.
5º Que nas referidas Assembléias deverá ser consultado

se algum professor ou colega de classe violou qualquer um dos
os juramentos feitos. E se o infrator, devidamente
43
RITO DE YORK
convocado, não comparecer, deverá ser declarado inadimplente,

caso em que a Loja decidirá contra
dele no sentido de forçá-lo a deixar a Ordem, sem
para poder entrar novamente.
REGULAMENTOS DE 1663
Durante o reinado de Carlos I, Henry Jermyn, Conde de St.

Albans, tendo sido eleito Grão-Mestre, convocou uma Assembleia
Geral no Dia de São João Evangelista no ano de 1663, e na qual
foram adotados os seguintes
Regulamentos:
1º Que nenhuma pessoa, seja qual for a sua condição, pode ser
aceita como Maçom Livre, exceto na Loja
regular; que não se pode ser Venerável Mestre ou Vigilante
exceto dentro de suas próprias jurisdições; e de
ser um trabalhador no trabalho da Maçonaria.
2º Que ninguém será doravante aceito como Maçom, a menos que

seja dotado de corpo que o qualifique para o trabalho; que ele
é filho de pais honestos;
de boa reputação e um zeloso seguidor das leis do país.
3º Que nenhum Maçom, doravante, seja admitido

em Loja ou em Assembleia, se não apresentar, um certificado
que certifica a data e o local da sua aceitação do
Loja a que pertence. Este certificado deverá ser apresentado ao
Venerável Mestre da jurisdição que
apropriado, que irá registrá-lo em um registro de
pergaminho existente para tais fins, com a incumbência de dar
conta de tais aceitações à Assembleia Geral.
4º Que todo Maçom existente deverá apresentar ao

Venerável Mestre um certificado que credencia a fé
44
cha e local de sua aceitação na Loja a que pertence

para inscrevê-lo no registro, na ordem em que
corresponde e que o irmão merece e, além disso,
para que todo o grupo de Companheiros se conheça
melhor.
5º Que no futuro toda Fraternidade deverá ser regulamentada

e governada por um Grão-Mestre e por quantos Vigilantes
julgarem apropriados designar para
cada Assembleia Geral Anual.
6º Que ninguém pode ser aceito como maçom antes

vinte e um anos.
REGULAMENTO DE 1703
Não se conhecem as razões pelas quais a Rebold se baseia para

indicar a data de 1703 a este Regulamento, mas se for conhecida
que foi adotado no início do século XVIII durante o
Grande Maestria de Sir Christopher Wren.
Este Regulamento é muito importante e teve grande

influência no futuro da Instituição. Preston indica que foi
adotada pelo declínio das Lojas e com o propósito de aumentar
seus membros. Diz assim:
«QUE O PRIVILÉGIO DE SER MAÇOM NÃO SE RESTRITA

APENAS E POR MAIS tempo AOS MAÇONS TRABALHADORES;
MAS ISSO É
“ESTENDIDA A HOMENS DE DIVERSAS PROFISSÕES, DESDE
QUE SEJAM REGULARMENTE APROVADOS E INICIADOS NA
ORDEM.”
Este Regulamento lançou as bases para a transformação

radical da ALVENARIA OPERACIONAL em ALVENARIA
ESPECULATIVA. Na reunião eles tiveram
45
RITO DE YORK
quatro Lojas de Londres no ano de 1717 confiaram em

Ocorreu este Regulamento e, como dizemos no Capítulo III,
a transformação da Maçonaria em ESPECULATI-VA, que
perdura até hoje.
REGULAMENTO DE 1717
Em 24 de junho de 1717, por ocasião da Instalação do

a Grande Loja da Inglaterra, foram adotados os seguintes
Regulamentos:
«Que o privilégio que os maçons tinham até agora de se

reunir era ilimitado, e que a partir de agora só deveria
corresponder a certas Lojas ou
Assembléias de Maçons mencionadas anteriormente em
determinado local.
«Que toda Loja, exceto as QUATRO LOGIAS

existentes na data, para podermos reunir-nos no futuro e
agir, eles devem obter uma autorização legalizada do
parte do Grão-Mestre, uma CARTA CONSTITUTIVA
emitidos para fins específicos. Em algumas ocasiões esta
autorização foi concedida a certos indivíduos, mediante
solicitação e com o conhecimento e aprovação da Grande Loja. Sem
a exigência da CARTA ou do Representante da Grande Loja,
nenhuma Loja será considerada REGULAR ou
CONSTITUCIONAL.
Mackey, citando Preston, diz: "até hoje
adotou este Regulamento, um certo número de Maçons
poderia reunir-se, abrir a Loja e conferir graus, com
autorização prévia do Governador ou da primeira autoridade do local.
até".
A aprovação e vigência do Regulamento acima indicado

pôs fim a esse costume ao estabelecer o sistema
que até hoje subsiste da concessão de CARTAS
46
CONSTITUIÇÕES permanentes às Lojas, que garantem a sua

REGULARIDADE para todos os seus trabalhos.
REGULAMENTO DE 1720
Este Regulamento foi adotado em 24 de junho de 1720

com o seguinte teor: «No futuro, o Grão-Mestre será
designado e proposto à Grande Loja antes de
a data em que ocorre o festival do solstício; e se for eleito e estiver
presente, deverá ser saudado como Grande
Mestre eleito.
AS ANTIGAS TAXAS
As acusações que foram apresentadas à Grande Loja por

Drs. Anderson e Desaguliers no ano de 1721 e aprovados em 25 de
março de 1722, foram divulgados em
o primeiro livro da “Constituição”, com o seguinte título:
ENCARGOS DE UM MAÇOM, EXTRAÍDOS

DOS REGISTROS ANTIGOS DAS LOJAS DE
NO EXTERIOR, DA INGLATERRA, ESCÓCIA E IRLANDA,
PARA USO DAS LODGES DE LONDRES E QUE
DEVEM SER LIDOS POR INICIAÇÃO DOS NOVOS IRMÃOS OU QUANDO O
VENERÁVEL MESTRE O ORDENAR.
Esses cargos sempre foram ocupados nos mais altos

estima e veneração por toda a Fraternidade, por conter
globalmente os pontos mais importantes das Antiguas
Leis da Maçonaria, ESCRITAS, e NÃO ESCRITAS. As Obrigações
regulam a conduta dos Maçons
para com o seu Criador, para com os seus semelhantes e para com
eles mesmos. O iniciado aceita, de facto, tanto os Regulamentos e
Encargos da Ordem, como também os Princípios da Lei
Moral.
47
RITO DE YORK
O QUE PRECISA DEUS E RELIGIÃO
O Maçom é obrigado, pela sua condição de subordinado,

a obedecer à Lei Moral; e se você entende de ARTE, você nunca
Ele não será um ateu, nem um libertino irreligioso. como o pedreiro
acredita na existência de um SER SUPREMO, ele não
deveria se importar com o nome da CRENÇA que o separa de seu
irmãos guardando para si sua opinião pessoal;
Portanto, devem ser homens bons e sinceros;
homens de honra e honestos, desde a Maçonaria
orienta a união e conciliação da verdadeira amizade
entre homens que poderiam ter permanecido a uma
distância perpétua.
DO CIVIL
Um Maçom é um ser pacífico e respeitoso dos Poderes

Civis, ele nunca deve se ver envolvido em conspirações e
conspirações contra a paz e o bem-estar de
o país em que você reside ou trabalha.
DAS LOGIAS
Lodge é o lugar onde os maçons se reúnem para

trabalhar. O nome de Loja também é dado a qualquer Assembleia ou
Sociedade de Maçons devidamente organizada. Todo
irmão deve, obrigatoriamente, pertencer a uma Loja, com a
finalidade de ficar sujeito às suas disposições e
regulamentos gerais. A presença dos irmãos na Loja
deve ser ininterrupta e também deve ser obrigada a
manter os Regulamentos da Grande Loja da qual dependem.
Nos tempos antigos, nenhum maçom poderia deixar de

estar presentes na Loja, especialmente quando foram
citado anteriormente. O não comparecimento foi motivo de graves
48
censura e era necessário provar, tanto ao Venerável Mestre como

aos Vigilantes, a existência de poderosas razões e causas que a
geraram.
Qualquer pessoa admitida como membro de uma Loja

Ela deve ser boa, sincera, leal, nascida livre, madura e discreta;
nem liberto, nem mulher, nem imoral, nem escandaloso; mas de
BOA REPUTAÇÃO.
DOS VENERÁVEIS PROFESSORES, VIGIÁRIOS,

COMPANHEIROS E APRENDIZES
CADA PROMOÇÃO ENTRE MAÇONS É BASEADA

SOMENTE NO VALOR E MÉRITO REAL
PESSOAL, para que os irmãos não tenham oportunidade de se
envergonhar e nossa Ordem Augusta não possa
ser desprezado. Daí o grande cuidado que se deve ter na eleição
do Venerável Mestre e dos Vigilantes,
em relação a quem só prevalece o mérito, não tendo
a antiguidade não tem valor.
Cada irmão deve ser sempre firme e constante na

sua posição para absorver essas idéias peculiares apenas à
nossa Fraternidade.
Os iniciados devem ser homens perfeitos, SEM LESÕES OU

DEFEITOS FÍSICOS que os impossibilitem de
aprendizagem da Arte Real; dignos de sermos irmãos e
devido tempo Colegas e Professores, antes da execução do
trabalho pelo período de tempo habitual.
DA DIREÇÃO DA ORDEM DURANTE

OS TRABALHOS
Todo maçom deve trabalhar honestamente nos dias de

trabalhar para aproveitar as férias com satisfação,
49
RITO DE YORK
observando rigorosamente as leis do país onde reside.

O Maçom mais experiente nos Mestres da Ordem, deverá ser
escolhido e eleito Venerável Mestre, e receberá o
denominação de VENERÁVEL MESTRE por todos
aqueles que trabalham sob ele.
Os trabalhadores devem, em todos os momentos, evitar linguagem

impróprio e não chamar uns aos outros por nomes desagradáveis;
O tratamento que observarão entre si será o do IRMÃO, comportando-
se tanto dentro como fora da Loja, com toda cortesia.
DE CONDUTA
EM ALOJAMENTO ABERTO
Nenhuma reunião isolada, nem conversas separadas, deverão

ser realizadas sem a permissão do Venerável Mestre. Nem deve ser
falado de uma forma inconveniente ou
inapropriado, muito menos interromper o Venerável Mestre ou
os Vigilantes, bem como qualquer irmão, no momento de falar com
o Venerável Mestre. Linguagem indecente não deve ser usada sobre
o assunto.
qualquer pessoa em discussão. Será sempre respeitado o respeito
ao Venerável Mestre, aos Vigilantes e aos Irmãos em geral.
FORA DO ALOJAMENTO
Eles deverão cumprimentar-se, respectivamente, de maneira cortês.

chamando um ao outro IRMÃO. Nas suas conversas sobre temas
maçônicos, evitarão ser ouvidos ou observados por estranhos.
Embora os maçons sejam irmãos e estejam situados no mesmo
nível, eles não deveriam
podem ocorrer excessos que relaxem o devido respeito que deve
ser mantido por cada irmão. Os maçons devem ser extremamente
zelosos, tanto na sua conduta
50
como acontece com as palavras que usam, de modo que o leigo mais
perspicaz não tem a oportunidade de descobrir o que
que você não deveria saber.
Os maçons devem submeter suas vidas aos princípios

da moralidade e da virtude, evite a gula e a embriaguez
para não dar motivos aos seus familiares e vizinhos para comentarem
desfavoravelmente em detrimento dos membros do nosso
Ordem.
Se algum dos irmãos estiver necessitado, deverá

Forneça ajuda ou orientação a alguém que possa atendê-lo de maneira
eficaz. Ocupe-o por alguns dias ou recomende-o para que ele encontre
emprego, tentando
prefiro o irmão honesto e bom a qualquer profano
em condições idênticas.
Finalmente, você deve manter essas posições, bem como

do que todos aqueles que lhe foram comunicados por outro meio.
Tentareis cultivar o Amor Fraternal, fundamento e pedra angular,
cimento e glória desta antiga Fraternidade, evitando todas as disputas
ou brigas, todas as calúnias ou murmurações, entre irmãos, nem
permitindo que estranhos insultem os nossos irmãos.
51
RITO DE YORK
52
Capítulo VII
CONDIÇÕES
SER MAÇOM
Quando um leigo, a quem estamos unidos por laços de simpatia,

tia, amizade ou sangue, tem condições de moral sã, costumes
limpos, intenções sãs, condição econômica confortável e
inteligência cultivada, o que nos faz pensar que ele é um
potencial maçom, queremos que ele se torne nosso irmão,
apresentando-o à Loja , mas quem pode apresentar candidatos?
SOMENTE MESTRES MAÇONS, desde que estejam em plena
posse de seus direitos, ou seja: RE-GULAR, a apresentação do
candidato deverá ser feita à Loja a que pertence.
Os leigos que se apresentam para receber os benefícios

da Iniciação, levar o nome dos CANDIDATOS.
Mackey diz em sua “Jurisprudência Maçônica”:
«A posição do Candidato é de transição entre o mundo profano

e a Instituição Maçónica. É o primeiro passo dado para colocar um
requerente dentro da jurisdição das leis maçônicas.
Existem dois tipos de qualificações para os candidatos:

qualificações internas e qualificações externas.
53
RITO DE YORK
QUALIFICAÇÕES INTERNAS
As qualificações internas são aquelas que nascem e permanecem

no fundo da alma do Candidato e que só podemos saber quando ele
mesmo nos diz isso, e
acredite através de seus juramentos solenes:
EU VENHO POR MINHA PRÓPRIA E LIVRE VONTADE. NÃO

SOU INFLUENCIADO PELOS MEUS AMIGOS. NÃO VIM POR
INFLUÊNCIAS MERCENÁRIAS.
Só poderemos conhecer o primeiro ponto quando

jura que vem por vontade própria, ou seja: que
o estudo de nosso programa impresso, nossos propósitos e
o conhecimento que tem da Ordem, no seu mundo profano; Eles
fazem você solicitar admissão:
Também conhecemos o segundo ponto através

do juramento do Candidato. Muitas vezes tanto é o
insistência com que um amigo maçom sitia o profano, que
acaba se comprometendo assinando um requerimento em um
ATITUDE ERRADA, porque nossa Instituição não
solicita novos membros, mas CONCEDE A HONRA
SER ASSIM, após rigoroso exame seletivo, porque ser MAÇOM é um
privilégio que constitui em si: Uma
CREDENCIAL DE UM BOM HOMEM.
O terceiro ponto é exactamente igual aos dois anteriores em

termos da credulidade que o Candidato merece.
É de influência mercenária: a sede de representação social,

entrando apenas para se encontrar com as pessoas
aspectos espetaculares das artes liberais, da sociedade, do comércio
e da indústria. Outros solicitam a admissão concordando em assinar
o requerimento que lhes é apresentado por um colega.
54
trabalhador de escritório, o médico a quem

ele deve a sua vida ou ao advogado que o defendeu
brilhantemente num julgamento; outros fazem isso "porque os maçons
Eles ajudam e dão uma mão em tudo" e esperando por isso,
eles entram como uma Sociedade Humana, ou porque acreditam
que não se pode dar um passo para o exterior sem ser maçom
ou também por curiosidade de saber tudo o que é misterioso
dos sinais que “dizem que são feitos por maçons”.
CLASSIFICAÇÕES EXTERNAS
As qualificações externas são aquelas que podemos

perceber e conhecer através do nosso conhecimento.
da vida externa do Candidato. Elas são:
QUE ELE É MORAL, FÍSICA, INTELECTUAL E

POLITICAMENTE
CONDIÇÕES MORAIS.
Deus colocou no homem o discernimento entre

o bem e o mal. O Candidato deve ser um homem que sabe
Para fazer esta distinção, é necessário ser teísta, com profunda
moralidade religiosa e deve acreditar numa religião que admita
a sobrevivência do espírito. Você também deve ter noções do
tradição e liturgia do livro da LEI Hebraica ou quando
menos tendo lido o Antigo Testamento, porque cada
passo encontramos referências a ele em nosso Ritual.
Em todos os casos, seja qual for a sua religião, você deve
jurar sobre o Volume da Lei Sagrada, porque embora
Pode não ser o seu credo, simboliza a Sagrada Lei Moral, que
todos devemos respeitar.
Ninguém pode ousar apresentar um leigo que não

Ele goza de boa reputação, ou seja, além de ninguém ter nada
contra ele, ele também tem uma boa reputação.
55
RITO DE YORK
Um leigo pode ser, claramente, um homem muito honesto,

gentil e caridoso e, muito secretamente, um escravo de
vícios indizíveis.
CONDIÇÕES FÍSICAS:
a) Idade.
Você deve ser maior de idade ou, melhor dizendo, deve

ter 21 anos. Esta é uma condição essencial, a menos que
você seja filho de um MESTRE MAÇOM que leva o nome de
LUBETON, caso em que há dispensa especial e você pode
ingressar a partir dos 18 anos.
A idade, então, deve nos provar que ele é um homem
consciente de suas ações, de bom senso e de moral severa.
A limitação natural da idade é outro dos requisitos que deve
ser observado, ou seja, não pode existir um homem
decrépito, a quem, pela sua velhice, seria perigoso confiar
segredos, devido à sua regressão à infância.
b) Corpo e mente saudáveis e completos.
De acordo com o XVIII Limite e a antiga Constituição de

York do ano 926, o Artigo 5 "Os maçons devem ter o livre
uso de seus membros" e o Regulamento do ano 1663
"Nenhuma pessoa será aceita como Maçom Livre a menos
que tenha um corpo que o qualifica para o trabalho. As
afirmações anteriores são, portanto, uma condição
indispensável, que indica que aqueles que foram mutilados,
seja dos membros superiores ou inferiores, bem como dos
atributos sexuais, não podem ser maçons.
c) Sexo.
As mulheres não podem pertencer à Maçonaria, pois

estão proibidas de serem iniciadas nos nossos mistérios. Você dá a el
56
nudez com que o Candidato se apresenta à consideração

da Loja, na Cerimônia de Iniciação, tem como objetivo, além de
seus grandes significados ocultos e simbólicos, averiguar o sexo
do Destinatário. Cada Loja ou
membro da Ordem Maçônica que mantém relações maçônicas com
aqueles intitulados “COMMASONIA” são constituídos por que
membros de ambos os sexos, enquadra-se na
IRREGULARIDADE.
CONDIÇÕES INTELECTUAIS
Sem a necessidade de serem humanistas completos, os

candidatos devem ser pessoas dedicadas às artes liberais,
já que nossa Instituição é um lugar de estudo, reflexão
e elevação espiritual, eles devem reservar tempo para tarefas que
exigem esforço intelectual. O conhecimento da beleza da nossa
Ordem, através das suas Lendas,
Rituais, Símbolos e Alegorias, seu significado operacional e
Especulativo e até superando suas tarefas profanas,
Isso só pode ser alcançado com estudo e esforço. A
indivíduo mentalmente forte, pode cumprir a mais importante das
nossas obrigações: sigilo e mistério sobre o menor dos nossos
trabalhos. Uma mente fraca
Eu cederia aos tormentos e tristezas que devemos sofrer
em vez de revelá-los.
CONDIÇÕES POLÍTICAS
A posição do homem, sendo gregário na sociedade

humano, não pode ser indiferença política. Sempre
que a ideologia política professada NÃO SEJA DISCUTIDA
DENTRO DA LOJA, cada um pode professar o
teoria ao seu gosto, desde que não tenda à opressão
de homem por homem. Além disso, devemos ter em mente que um
dos nossos antigos regulamentos, o do
ano 1327 e as Antigas Obrigações nos ordenam respeitar
57
RITO DE YORK
o país que nos permitiu ver a luz ou que nos acolhe, bem
como a pessoa do seu Primeiro Presidente, para quem o
brinde da primeira ordenação é feito ritualmente em
todos os nossos Refrescos.
58
Capítulo VIII
A LOGIA
LOGIA, "LOKA" ou "LOGA", bem como "LOGOS".

Os dois primeiros são derivados do sânscrito que significa
MUNDO e o último, derivado do lugar grego onde são
interpretados hieróglifos e símbolos.
Maçônicamente a palavra “LOGIA” é usada para significar

carro:
1ª congregação ou reunião de irmãos e
2º o local onde os maçons se reúnem para realizar o seu

trabalho.
É também designado pelos nomes “Santuário”, “Templo” ou

“Oficina”. A Oficina é a Escola da Sabedoria; O Templo ou Santuário
é o lugar onde o homem eleva o seu espírito para estar mais próximo
de Deus.
No grau de Aprendiz, a Loja simboliza o Universo no

qual cabem todos os homens, por isso seu teto é o
firmamento estrelado, com seus quatro pontos cardeais
em qualquer situação que a terra se encontre.
A posição de cada Loja é de Leste a Oeste em longitude

e de Norte a Sul em latitude e deve consistir em duas
59
RITO DE YORK
cubos perfeitos: Cubo do Ocidente (Matéria) e Cubo do Oriente

(Espírito).
O Leste também é chamado de Leste ou Levante, que é o ponto

onde o Sol aparece; O Oeste também é chamado de Oeste, Poente
ou Poente, que é onde o Sol se esconde; O Sul também é chamado
de Midi, ou seja, o local onde o Sol está mais alto, e o Norte também
é conhecido como Septentrion ou Aquilon.
No meio do Cubo do Ocidente (Matéria) são colocadas as duas

grandes colunas, e no meio do Cubo do Oriente (Espírito) é
colocada uma balaustrada que é a separação entre o Oriente, sede
do Venerável Mestre, e a própria Loja.
Resta, portanto, no centro, um CUBO formado pelas duas

metades dos Cubos do Oriente e do Ocidente, Espírito e Matéria,
que representa o ser humano composto também de matéria e
espírito. É no centro deste último Cubo, onde está colocado o Altar
ou Ara, que representa simbolicamente o Sol, que está colocado
no centro do nosso sistema solar.
As Lojas possuem:
como longitude: de Leste a Oeste; como

latitude: de Norte a Sul; como
altura: da superfície da terra ao firmamento infinito; como
profundidade:
da superfície da terra ao seu centro; como telhado: a abóbada
estrelada; como solo: a superfície da Mãe

Terra e como paredes: o horizonte não-finito.
60
Nossas Lojas estão em terreno sagrado, porque o

A primeira Loja foi consagrada em memória de três
grandes ofertas que obtiveram a aprovação divina:
Primeiro: a humilde obediência de Abraão ao

oferecer seu filho Isaque, a quem Deus evitou, como holocausto.
a tortura substituindo-o por uma vítima irracional;
Segundo: as fervorosas orações e jaculações do

Rei David, que deteve uma terrível epidemia que
devastou o povo; e
Terceiro: os inúmeros sacrifícios de fogo e ofertas

valiosas feitas pelo Rei Salomão na conclusão,
dedicação e consagração do Templo de
Jerusalém.
Esses três eventos memoráveis fizeram, fazem e farão

Que os pisos de nossas Lojas sejam para sempre
sagrados.
A Maçonaria está nas Lojas tal como está

nos princípios que foram manifestados e serão
manifestados de dentro para fora. Os maçons devem
ansiar pela chegada de um novo dia em que será possível sentir e
agem no mundo externo, da mesma forma que o fazem
na Loja e que suas normas são as do mundo.
O AGORA
A palavra Ara ou Altar deriva do latim «ALTUS» ou

«ALTO» o Altar destinado a sacrificios.
No meio do CUBO central, ao qual nos referimos ao

descrever a Loja; colocado em três níveis,
encontre o Altar dos Juramentos, chamado
61
RITO DE YORK
Maçônico: ARA. É lá onde são realizados os atos mais solenes da

Maçonaria, tais como: Juramentos, Consagrações, Filiações, etc.
A Ara é essencial na Loja Maçônica, pois é um dos principais

símbolos da Ordem. Representa o Sol e como a Loja representa o
Universo, é colocada no centro para significar a universalidade da
Maçonaria. O formato regular e tradicional da Ara tem base quadrada
e face superior, cujas laterais ficam voltadas para os quatro pontos
cardeais. Um pano de veludo azul celeste, símbolo do Rito de York, é
colocado como cobertura da Ara, e sobre ele são colocadas as três
Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria: o VOLUME DA LEI
SAGRADA, o QUADRADO e o BÚSSOLA.
AS TRÊS GRANDES LUZES DO

MAÇONARIA
Dentro da trilogia maçônica, esta é, talvez, a mais significativa e

representativa para o Aprendiz que chega ao Templo com um desejo
louvável de aprimoramento intelectual e espiritual, tentando elevar a
Moral e a Virtude, fontes de felicidade humana. Eles repousam no
Altar dos Juramentos, espalhando de lá seus raios benéficos aos
nossos sentidos. Esta trilogia ou triângulo equilátero representa as
mais variadas e importantes interpretações.
O VOLUME DA LEI SAGRADA.
Conforme ordena o Limite XXI, é imprescindível que uma Loja, para

estar devidamente constituída, mantenha aberto no Ara, durante o
seu trabalho: um LIVRO DA LEI. Em nosso Rito este é o volume da Lei
Sagrada ou Bíblia que contém a palavra Divina que orienta
62
nossa fé, conduzindo-nos ao caminho da felicidade.
A palavra “Bíblia” deriva do grego “BIBLOS”, que

significa simplesmente LIVRO. Hoje, dizer Bíblia é referir-
se por excelência ao conjunto de livros que compõem o
Antigo e o Novo Testamento, cujo acervo também é
chamado de “Sagradas Escrituras” porque contém,
segundo a tradição antiga, a revelação dada por Deus ao
homens para obterem a sua salvação.
Nosso Ritual é inspirado em suas páginas, onde
encontramos referências ao Antigo Testamento e suas
belas lendas de profundo significado moral.
Apoiada no Volume da Lei Sagrada está, simbolicamente,

a ESCADA DE JACOB, que é o caminho que nós, maçons,
devemos seguir para chegar à Mansão Divina. A respeito
dela, dizem as Sagradas Escrituras: (Gênesis capítulo 28
vs. 14/10):
10º “E Jacó saiu de Berseba e foi para Harã.”
11º «E encontrou um lugar, e dormiu ali, porque o Sol já

se tinha posto; e ele tomou algumas pedras daquele
lugar e colocou-as na sua cabeça, e deitou-se naquele lugar.
12º «E sonhou, e eis uma escada apoiada no chão, e a sua

cabeça tocava o céu; eis que anjos de Deus subiram
e desceram por ela.
13º “E eis que sobre ela estava o Senhor, que disse: Eu

sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de
Isaque; a terra em que jazes, darei a ti e à tua
descendência. " .
14º «E a tua semente será como o pó da terra, e te

espalharás para o ocidente, e para o oriente, e para o norte, e para o
63
RITO DE YORK
meio-dia; e todas as famílias da terra serão abençoadas em ti e

na tua descendência.
A Escada de Jacó é composta por vários degraus que representam

diferentes virtudes, sendo as três principais: Fé, Esperança e Caridade;
Fé no Grande Arquiteto do Universo; Esperança por uma vida melhor e
caridade para com todos os nossos semelhantes. Esta escala que
chega ao Céu apoiando-se no Volume da Lei Sagrada, nos ensina a
acreditar na Providência Divina que fortalece a nossa fé nos ajudando
a dar os primeiros passos. Esta Fé cria naturalmente em nós a
Esperança de alcançar a Proteção e a Caridade Divina, o que inclui
todos os Maçons que devem possuir esta virtude no seu sentido mais
amplo. Os anjos que descem e sobem são simbolizados na Escada de
Jacó, por uma DESCIDA do espírito à matéria e uma REASCÊNCIA do
espírito em direção a Deus.
O ESQUADRÃO
É um instrumento composto por duas linhas retas que se unem

formando um ângulo reto, necessidade essencial na arte da construção.
O Quadrado situa-se no Volume da Lei Sagrada com o seu vértice

voltado a Poente. É o símbolo de retidão, exatidão, correção, perfeição,
moralidade, justiça, etc. Assim como o Arquiteto que constrói uma obra
material examina cada uma de suas pedras, tijolos, ângulos ou partes
de um edifício com o esquadro para que fique bem condicionado, o
maçom deve examinar cada um de seus atos e aplicar o esquadro
simbólico do dever de orientar sua vida da melhor maneira.
O Quadrado na Maçonaria também representa: matéria, egoísmo,

maldade e tudo de negativo que aflige
64
vós da nossa personalidade. Por estas razões, chama continuamente

a nossa atenção de formas tão diversas e
formas eloqüentes, como: a posição em ordem, a marcha do
Aprendiz, a saudação, etc., todos os movimentos que
Eles são feitos em quadrado. Assim, o Esquadrão do Ara
Representa, em primeiro lugar, a justiça e a virtude e depois o mundo
e a matéria, sendo por isso um dos símbolos mais eloquentes que
nos têm guiado no caminho da
retidão, equidade, justiça e virtude para os maçons
de todos os tempos.
BÚSSOLA
Instrumento geométrico destinado a desenhar círculos e

medir ângulos.
A Bússola é a terceira das Luzes inanimadas do

Têmpora; É o símbolo que representa a nossa Instituição que abrange
todos os homens ou, melhor dizendo,
todos os seres do globo, de Amor Fraterno, de Amor por
A humanidade sem exceções nem exclusões, mantendo-nos nos
verdadeiros limites com todos os homens em geral e em particular
com os nossos irmãos em
Maçonaria.
A Bússola é colocada sobre o Volume da Lei Sagrada, aberto a

45º com o vértice voltado para o Leste. A ponta
quem é o centro, representa simbolicamente o irmão,
e o círculo que circunda o outro, representa o campo de
ação sem limites, na qual este Irmão irradiará a Luz,
princípios morais, intelectuais e maçônicos. Além de
também representando o espírito, nos fala da precisão
que devemos utilizar na preparação dos nossos trabalhos, o que
que garantirá: Beleza, Estabilidade e Perfeição. É por
É um símbolo proeminente de virtude, que por sua vez é o
medida da vida e conduta de um maçom.
65
RITO DE YORK
Na cerimônia de nossa Iniciação Maçônica, o

O Venerável Mestre disse-nos que deveríamos guiar os nossos
passos com a regularidade e precisão que a Bússola
Ele nos aponta.
COMBINAÇÃO DESTES SÍMBOLOS.
Se nos afastarmos um pouco e olharmos para o Ara

notamos uma imagem magnífica
interpretação rica em sabedoria. Nós vemos
a Bússola ou simbolicamente o Espírito, velado pela
Matéria, neste caso o Quadrado e estes dois
instrumentos repousando
no Livro Sagrado, emblema da Sabedoria e do
Conhecimento Humano. Isso nós
diz da personalidade humana, metade matéria e metade
divino, que se afirma na ciência pura, na moralidade e na
religião do belo e do bom para obter sua perfeição.
O Esquadro e o Compasso também nos fazem compreender

plenamente o caminho que devemos seguir, tanto
em nossos estudos, bem como em pesquisa e comportamento. Este
binômio inseparável adorna nossa
Escudo Maçônico que é objeto de nossa veneração.
O Volume da Lei Sagrada; O Esquadro e o Compasso são os

chamados “MÓVEIS” de uma Loja e sua presença torna o trabalho
da Loja JUSTO.
AS TRÊS PEQUENAS LUZES DO

MAÇONARIA
Nas laterais da Ara e em forma de quadrado, existem três

candelabros com luzes: um a Nascente, outro
a Oeste e a última a Sul que representam simbolicamente o Sol, a
Lua e o Venerável Mestre. Está
66
a trilogia rege cada um, separadamente: o Sol, o dia;

a Lua para a noite e o Venerável Mestre para a Loja.
Esses três Luminares pelos quais ajustamos e regulamos nossas

vidas, nos guiam iluminando o caminho que seguimos
Viajamos pela nossa existência: o Sol que nutre e vivifica com o calor
dos seus raios benéficos durante o dia;
a Lua que zela pelo nosso descanso e o Venerável Mestre que nos
guia com seus conhecimentos e ensinamentos e
conduz ao longo do caminho da moralidade, correção e
virtude.
OS PARALELOS
Nosso magnífico Ritual diz: «Em cada Loja bem

constituído e regular, há um Ponto dentro de um círculo em torno do
qual nenhum irmão pode errar; este círculo
É limitado a Norte e a Sul por duas grandes Linhas
Paralelos; No topo deste círculo está o Volume da Lei Sagrada que
sustenta a Escada de Jacó.
cuja extremidade alcança os céus e nós, conhecedores desse Livro
Sagrado e aderentes às suas doutrinas e mantendo-nos dentro desses
Paralelos, chegaremos a Ele. Sempre seguindo nossos passos por aí
desse círculo, nunca podemos errar.
Supõe-se que nos primeiros tempos as Linhas Paralelas

representavam Moisés e Salomão e que no alvorecer da Maçonaria
Especulativa São João Batista e
São João Evangelista, cujas festas comemorativas coincidem com os
Solstícios de Verão e de Inverno e que
Eles eram eminentes Patronos da Maçonaria.
Os Paralelos são, portanto, um símbolo do comportamento que o

Mason deve observar, tanto em sua vida profana quanto em
suas relações maçônicas. Esse comportamento deve desaparecer
67
RITO DE YORK
paralelo, porque se o maçom é justo, íntegro e fraterno dentro da Loja,

essa mesma conduta deve ser observada em
seus relacionamentos profanos.
O PAVIMENTO DE MOSAICO
Cada Loja deve conter, a partir das colunas de

entrada para a balaustrada que separa o Nascente, uma
belos azulejos de mosaicos preto e branco que
Eles simbolizam o contraste eterno que forma a base da harmonia
universal.
Representa, em seus múltiplos significados: o animado e

o inanimado; vida e morte; o positivo negativo; ele
o bem e o mal; O dia e a noite; o espírito e a matéria; qualquer,
melhor dizendo, todos os pares opostos que, ao contrário, nos fazem
apreciar tudo o que é belo e tudo que é bom porque
São DOIS ASPECTOS DIFERENTES DE UMA ÚNICA REALIDADE.
LIDADE,
A ESTRELA ESPUMANTE
Inclinação da abóbada ou telhado do

Templo, existe a ESTRELA RUTI-LANTE ou Glória do
Senhor composta por duas
triângulos equiláteros ligados entre si.
Destes triângulos, um é direcionado

para o Oriente significando o ESPÍRITO, e o outro
para o Ocidente indicando a MATÉRIA. Junto
Formam uma estrela de seis pontas, provando perfeitamente que a

união equilibrada entre espírito e matéria constitui o homem, que
também é uma estrela de seis pontas formada pela cabeça, membros
superiores, membros inferiores e atributos genitais. Quando o
o homem chega a equilibrar ambas as forças (Espírito e Ma-
68
teria) surgem através deles, a maioria das ações e obras

gracioso e sublime dos amantes da Liberdade, da
Igualdade e da Fraternidade que formam a infinidade de
homens ilustres que a nossa Ordem deu, dá e dará à
humanidade.
Além de simbolizar a UNIDADE ou DEUS, esta Estrela

Brilhante é também: a Estrela de David, o Selo de
Salomão e o Sol vivificante a quem os egípcios chamavam
RA e os antigos peruanos INTI.
O GUARDA DENTE
Limitando o piso da Loja, existe um sótão

serrilhado nas cores preto e branco, marcando o limite
ao redor do piso.
No início do século XIX, diz-se: "que estava marcado no

no chão, com giz, os símbolos da Ordem e que este
recinto foi isolado com uma corda ondulada à qual
chamado "Faixa Festooned" ou "Dentado" (Houpe dentelée).
No livro intitulado "The Masonic Bookstore" do autor e

data desconhecida, mas anterior ao ano 1800, diz-se: «O
partes ornamentais de uma LOGEA (sic), são: o
PAVIMENTO MOSAICO, a IMAGEM VARIEGADA
INDENTADO e a ESTRELA BRILHANTE. Ele
O pavimento em mosaico é o emblema da vida humana,
misturado com o bem e o mal; o "belo bordado" que
Nos rodeia estão bênçãos e confortos que respiramos, e
esperamos obter através de uma confiança fiel na Divina
Providência, que é "hieroglificamente" representada por
a "estrela brilhante" no centro.
Este sótão fala-nos, no seu significado simbólico,

dos planetas que em suas revoluções formam uma bela
69
RITO DE YORK
Seu círculo ao redor da grande luminária solar simbolizada pelo Ara

ou CENTRO DA ALOJAMENTO.
Assim como a bússola ao atuar com um de seus pontos,

um círculo perfeito, limita nossas ações dentro de um
lugar onde não podemos errar; A GUARDA DENTE, que circunda o
chão da Loja, nos limita do mundo
exterior e suas influências profanas e deixa dentro do que
que ela enquadra um LUGAR SEGURO E SAGRADO em
onde podemos dedicar-nos livremente à grande obra de
nossa perfeição espiritual. O maçom, agora reintegrado ao mundo
profano, deve sempre cercar a sua conduta, simbolicamente, de
acordo com os princípios morais que
foram ensinados na Loja, lembrando que todos
Suas ações devem ser enquadradas pela beleza disso
GUARDILLA, que o preserva de todos os erros de conduta. Só assim
ele poderá merecer o respeito e a consideração devidos ao seu
exaltado título de “MASON”.
O Pavimento Mosaico, a Estrela Brilhante e o

Guarda Dentada são os chamados ORNAMENTOS de
uma Logia.
A PLACA DE DESENHO
Apoiado no assento do Segundo Diretor e emoldurado

Em uma caixa, está a PLACA DE DESENHO
do Primeiro Grau onde estão delineados todos os Símbolos e
Alegorias, para que os irmãos Aprendizes
ser instruído no conhecimento exato das artes
Maçônicos no grau que possuem.
É obrigatório que esta Placa de Rastreamento permaneça

descoberto durante todo o trabalho maçônico na Loja de
Aprendizes.
70
A PEDRA ÁSPERA
Ao pé do assento do Segundo Diretor está o

PEDRA ÁSPERA, que é um pedaço de rocha, não esculpido, retirado
de pedreiras no seu estado bruto e natural.
Representa o homem em seu estado natural e imperfeito e

simboliza o indivíduo recém-iniciado no
Maçonaria que, comparada a este pedaço de rocha,
precisa de toda a sua firmeza de vontade para polir suas arestas de
caráter, conduta e educação para alcançar
ser um indivíduo útil à comunidade e, mais especialmente,
à Maçonaria, respeitando os seus princípios e praticando
seus propósitos.
A PEDRA POLIDA
Ao lado do assento do Primeiro Diretor está a PEDRA POLIDA. É

um cubo de pedra esculpida, adequado para
ser tratado apenas com o Esquadro e o Compasso, e que representa
a perfeição obtida pelos nossos próprios esforços, através de uma
educação virtuosa; simbolizando também o Homem no final da sua
existência.
A placa de escrita, a pedra bruta e a pedra

Polidas, constituem as chamadas JÓIAS FIXAS de um
Apresentar.
A CADEIA
Dentro dos Templos Maçônicos, por parte

No topo e aberta na porta de entrada existe uma corrente, real ou
pintada, cujos elos representam
para os maçons espalhados pela superfície da terra, e a união de um
elo com outro, significa solidariedade maçônica que NÃO deve jamais
ser atenuada ou quebrada por
71
RITO DE YORK
a menos que um Maçom ocupe sua Coluna no Oriente Eterno, caso

em que se diz: A CADEIA FOI QUEBRADA.
A parte aberta da referida corrente simboliza que novos Irmãos

podem ali se ligar, vindo para tornar a CADEIA UNIVERSAL maior e
mais forte.
AS BORLAS
Penduradas nos cantos da Loja estão quatro BORLAS que nos

lembram quatro das Virtudes Cardeais: PRUDÊNCIA, JUSTIÇA,
FORÇA e TEMPERANÇA, que, com as três da Escada de Jacó, são
as virtudes características de todo bom Maçom.
A GRUA
A palavra guindaste denota força e é representada por certas

peças de metal montadas em uma pedra para formar uma plataforma
que, combinadas com cordas e roldanas, permitem aos pedreiros
operacionais levantar pesos enormes e colocá-los em suas bases
com relativamente pouco esforço. Os maçons especulativos aplicam-
no para aliviar o fardo de nossas ações provenientes da vida profana
de onde viemos.
O filho de um pedreiro ou “Lubetón” também é simbolizado na

Garça, pois deve carregar o peso de todas as suas obrigações filiais
com todo amor aos seus pais, que pela idade e enfermidades estão
isentos de determinados trabalhos, auxiliando-os em suas
necessidades e proporcionando-lhes felicidade, privilégio que faz
com que nosso caráter de maçom seja sempre digno e admirado
pelos demais.
72
A CARTA CONSTITUTIVA
Em local visível ou diante do Trono do Venerável

Mestre é colocada a Carta Constitutiva, obrigatória para
a constituição de uma Loja, que confere REGULARIDADE
ao seu trabalho.
Isto deve ser concedido pelas Autoridades Maçônicas

competentes e seu uso e obrigação é amparado pelo
Regulamento de 1717, que estabelece: “Que toda Loja,
para se reunir e agir, deve obter uma autorização
legalizada ou uma Carta Constitutiva emitida de acordo
com os regulamentos da Grande Loja do respectivo
Oriente.
A Carta Constitutiva contém: o nome da Loja, que lhe

é concedido, previamente aprovado pela Grande Loja; o
número correlativo da constituição das Lojas; os nomes
e sobrenomes de pelo menos SETE MASTERBROTHERS
requerentes; o dia, hora e local de trabalho e o nome e
sobrenome do Venerável Mestre e dos dois Vigilantes.
Esta Carta ou Patente de Constituição é assinada pelo
Venerável Grão-Mestre, pelo Vice-Grão-Mestre, pelo
Primeiro e Segundo Grandes Vigilantes, pelo Grande
Capelão, pelo Grande Tesoureiro e pelo Grande Secretário.
Além desta Patente, legalizam os respectivos Selos da
Respeitável Grande Loja.
AS COLUNAS
No meio do Cubo Ocidental, ou seja, no final do Cubo

Central, de cada lado da entrada da própria Loja, existem
duas grandes Colunas ocas que servem para armazenar
as Ferramentas de Trabalho que devem permanecer
escondidas enquanto não estiverem em usar. Entre eles,
os Irmãos entram na Loja assim
73
RITO DE YORK
assim como o Candidato que vem do mundo profano.
Desde que o Candidato começa a cursar o grau de Aprendiz de

Maçom, ele é apoiado pela Coluna que lhe corresponde: COLUNA
“B”, assim chamada porque “B” foi bisavô de Davi, Príncipe e
Governador de Israel. O significado desta Coluna é: NA FORÇA, COM
FORÇA e FORÇA e denota a FORÇA ou FORÇA do Candidato,
posteriormente Aprendiz, para poder travar batalhas contra sua
natureza INFERIOR.
Fisicamente deve ser feito de bronze e ser coroado com romãs,

adornado com guirlandas e conter um Globo.As romãs que o coroam
significam que os MEMBROS DE UMA LOJA são como os grãos da
romã; Devem formar um todo compacto, quaisquer que sejam as
suas opiniões, e devem estar unidos pelos laços da Fraternidade e
da Solidariedade. O Globo é um emblema da Universalidade da
Maçonaria.
Na Maçonaria a palavra COLUM-NA também é utilizada para

designar grupos de irmãos seus graus: Coluna de Aprendizes;
Coluna de Pares: Coluna de Professores; Coluna dos Antigos
Veneráveis Mestres. É também chamada de Coluna da Harmonia,
que proporciona a beleza da música na solenidade de nossas
cerimônias e, quando um irmão termina seu tempo nesta vida mortal,
diz-se: “Passou a ocupar sua Coluna no Eterno Oriente”. .
Assim, o simbolismo das Colunas está nos membros que a

constituem espiritualmente, cuja perseverança, lealdade, fervor e
entusiasmo devem sustentar a espiritualidade da Loja, pois quando
os membros de uma Oficina não comparecem “AS COLUNAS ESTÃO
NU”.
74
TRIDAS" e os Tenidas sofrem, porque se a preguiça ou

a preguiça de seus membros é generalizada, a Loja não tem
não há escolha senão demolir suas Colunas, isto é: DISOL-VERSE;
porque embora as colunas materiais subsistam, os VERDADEIROS
APOIADORES desmoronam
DO TEMPLO ESPIRITUAL.
Nos Templos Maçônicos podem ser distribuídos,

fixadas nas paredes Norte e Sul, DOZE colunas
que representam os Signos do Zodíaco. É impreciso significar este
número de colunas com os doze meses do ano
ou com os doze apóstolos do Rabino da Galiléia.
LESTE
Terminando o Cubo Central, ou seja, no meio do Cubo

do Leste, que é separado por uma balaustrada, é
Ascende, por quatro degraus, ao próprio Oriente e, por mais três
degraus: ao Trono ou sede do Venerável Mestre. Estes SETE passos
simbolizam as condições que sustentam aqueles que ocupam a
Cátedra do Rei Salomão.
e que são inerentes à sua pessoa.
Em frente ao Trono está a mesa

triangular coberto por um pano azul, e sobre ele,
um candelabro com luz, o que significa que a Luz do
A Sabedoria de Salomão ilumina e se espalha pelos membros da
Loja. Da mesma forma, uma coluna deve ser encontrada
da ordem JÔNICA que representa a Sabedoria porque o
espirais do seu capital, nas suas infinitas volutas, significam
o infinito
dela.
Sobre a secretária, e nos momentos de repouso, está a GALETE

do Venerável Mestre, insígnia do
governo e símbolo de sua autoridade para dirigir a Loja.
75
RITO DE YORK
Esta insígnia, um dos mais antigos emblemas de autoridade

derivado do MACHADO DUPLO dos egípcios, é também o
instrumento com o qual o Venerável Mestre tritura a matéria humana
para que alcance a perfeição.
Atrás do Trono do Rei Salomão estão: no

à direita o Sol e à esquerda a Lua em quarto crescente, que
juntamente com o Venerável Mestre, como dissemos
é conhecido, eles compõem as Três Luzinhas do
Maçonaria, aqueles que governam respectivamente: os
dia, noite e a Loja. Juntamente com a Lua, que rege o
noite, há SETE ESTRELAS que simbolizam os sete planetas
conhecidos em tempos passados, as sete Virtudes Teológicas, os
sete Pilares da Sabedoria e os SETE IRMÃOS que compõem uma
Loja PERFEITA.
Na pessoa do Venerável Mestre, há também

representava as Três Luzinhas. O sol em sua mão
certo, que significa: Início, Iniciação, Abertura, Vigília, Futuro, etc.
isto é, tudo o que denota o que deve ser feito; O Venerável Mestre
é representado pela cabeça, e isso significa: Direção, Conhecimento,
Ação, Trabalho, Presente, etc. isto é, tudo o que denota o atual
e a Lua na mão esquerda, que significa: Descanse,

Descanso, Fechamento, Fim, Passado, etc. isto é, tudo o que
denotar o que é feito. A mão direita ABRE as obras; o
cabeça DIRECIONA o trabalho e a mão esquerda, FECHA
os trabalhos.
No Rito de York, o Sol está à direita e o

Lua à esquerda simbolizando o curso de Leste para
Oeste, esse é o curso disso: Rito. É por esta razão
que o Venerável Passado ou Mestre cessante seja colocado no
esquerda do Venerável Mestre e deste mesmo lado
encontre os assentos ocupados no Oriente pelo Passado
Veneráveis Mestres Reguladores da Ordem. Para a direita-
76
Atrás do Trono está a sede do Vice-Grão-Mestre,

Inspetor Geral da Ordem, que também é o SITE
DE HONRA da Loja e que na falta da correspondente só poderá ser
transferida para um Venerável
Mestre Visitante. Deste mesmo lado estão os
assentos que deverão ser ocupados pelos Veneráveis Mestres e
Vigilantes que estiverem visitando a Oficina, ou seja, aqueles
que não passaram além do Trono do Rei Salomão.
O DELTA
Atrás da Cadeira do Venerável

Maestro e no topo está o DELTA. A palavra
Delta,
quarta letra do alfabeto grego, refere-se a
o formato da letra "D", que também é
formado por um triângulo. Na Maçonaria, este
Triângulo Sagrado é o símbolo da DIVINDADE
e da NATUREZA que os maçons reverenciam
altamente.
grau.
Colocado dentro do Delta, está o OLHO OM-NISCIENTE DE

OSIRIS QUE TUDO VÊ, o que significa que o olhar do Grande
Arquiteto do Universo em
Sua ONISCIÊNCIA vê todas as nossas ações para julgá-las, à medida
que avançamos na vida, de acordo com nosso comportamento e
méritos. Também este OLHO
ÍMPAR do ciclope, duplo órgão de visão e percepção imaterial é o
OLHO ACUSADOR DO NOSSO
CONHECIMENTO.
O PARVIS
O espaço na frente do corpo é geralmente chamado de Parvis.

para a porta principal dos Templos.
77
RITO DE YORK
Entre os judeus foi designado por um nome equivalente.

lente para a do Átrio que circundava o Tabernáculo.
Nos edifícios maçônicos, é a sala ou antessala que

Precede o Templo e é onde permanecem os irmãos
antes de sua admissão. Existe a Guarda do Templo
Exterior que guarda a inviolabilidade da Loja, mantendo-a protegida
de todas as indiscrições profanas. Neste
Também no mesmo local começam as procissões cerimoniais de
entrada da Grande Loja e também das Lojas.
O CORREDOR DOS PASSOS PERDIDOS
O caminho que vai da Sala de Reflexão até

chegar à porta de entrada do profano, isto é, do
esquerda do Templo também chamada, INTER-NA ou PORTA
NOROESTE, já que a porta de entrada do
direita chamada PORTA EXTERNA, que é onde
Entra os maçons, chama-se CORREDOR DO
PASSOS PERDIDOS. Este é o caminho que o Candidato percorre
em sua Iniciação antes de entrar no Templo, no
que todos os passos da sua vida anterior ou profana se perdem
quando você recebe a VERDADEIRA LUZ.
78
CAPÍTULO IX
OFICIAIS, SUAS JÓIAS E SEUS

SIMBOLISMO
«Símbolo é tudo aquilo que, por representação,

figura ou semelhança, nos dá a conhecer ou
explica outro.
VENERÁVEL MAESTRO
Cada Loja deve ser dirigida por um Presidente

que assume o nome de Venerável Mestre. Dos
Oficiais reconhecidos pela Instituição Maçônica,
nenhum é mais importante
do que o Venerável Mestre da Loja. Sobre
Sua Sabedoria, Integridade e Prudência dependem
da prosperidade e do bom andamento da Oficina.
De acordo com as práticas e requisitos regulatórios,

Os Mestres de uma Loja escolhem os melhores, que, como dizem,
as Antigas Constituições, deve ser: «De boa moral,
Verdadeiro e Veraz e amante de toda a fraternidade onde quer que
ela esteja espalhada na face da terra. O
A direção e o governo da Loja são confiados à sua sabedoria, à sua
retidão e à sua equanimidade. Ele deve orientar o
irmãos com o mais puro Amor Fraternal; dar força para
os Postulados da Ordem com o seu exemplo; seja um guardião
zeloso por nossas Constituições, Antigos Ofícios, Regulamentos e
Leis da Ordem Maçônica; preservar o
pureza dos Ritos e dar solenidade às cerimônias.
79
RITO DE YORK
O Venerável Mestre merece, pela sua elevada investidura

Maçônico, todo o respeito e considerações que devem ser
dispensar os membros da Ordem. A sua pessoa é inviolável e ninguém
pode censurá-lo porque só o Grande
Loja e o Grão-Mestre têm autoridade para perguntar
relatos de suas ações.
O Venerável Mestre está representado, em sua mesa: por uma

Coluna de ordem Jônica, que denota SABEDORIA, e por uma luz que
significa a LUZ DE SUA SABEDORIA iluminando seus irmãos. Na
própria Loja, também é representado por um dos
Três Pequenas Luzes da Maçonaria, isto é: a

localizado a OESTE.
O Venerável Mestre representa o Rei Salomão, o

"Sábio entre os Sábios", pois foi ele quem planejou o
construção do Templo de Jerusalém ao serviço de Deus.
Sua jóia, o quadrado, é um símbolo de moralidade justa, equidade

e imparcialidade. As duas partes das quais
é composto não são do mesmo tamanho porque devem ser
na proporção de 3 para 4, assim como os dois lados do
Triângulo pitagórico. No peito do Venerável
Mestre e pingente de seu colar, o lado mais longo do
Plantel, deve estar na marcação do lado direito
a preponderância do ativo (lado direito) sobre o passivo (lado
esquerdo).
Para a plenitude do título de Venerável Mestre é necessário, além

da eleição, ser consagrado em Câmara de Ex-Veneráveis Mestres,
proclamados e reconhecidos no Oriente, Ocidente e Sul e prestar
homenagem a
que ele cumpra os deveres de seu cargo com honra e reputação, para
que uma "coroa de alegria possa durar até
que os tempos foram imersos na Eternidade.
80
O VENERÁVEL MESTRE PASSADO
O título de Past Master ou Venerável

Past Master, concedido pela Instituição
Maçônico ao Mestre que, eleito pelos irmãos de uma
Loja para exercer o cargo de
Venerável Mestre e consagrado em Loja de Past
Mestres, concluiu seu
período como Venerável e entregou esse cargo ao
seu sucessor "devidamente escolhido e consagrado".
O Venerável Mestre cessante recebe o título de
PASSADO VENERÁVEL MESTRE IMEDIATO e seu assento,
No exercício seguinte está à esquerda do Venerável
Professor. Ele é seu conselheiro e consultor, graças à experiência
adquirida no cargo que ocupou.
O título de Past Maestro representa, para aquele Respeitável

Irmão, uma grande responsabilidade presente e futura. Em sua nova
investidura ele é obrigado a pertencer
a uma Oficina para manter sua regularidade, mas, claro,
É devido à Ordem. Ele é o guardião mais zeloso dos Segredos da
Maçonaria; monitorar a pureza de nossos Ritos
e cerimônias; cumpre e exige o cumprimento das Leis Escritas e Não
Escritas, das Antigas Constituições, Posições e Regulamentos da
Ordem e em qualquer momento e lugar ASSUMIR A SUA ESTRITA
OBSERVÂNCIA.
Os Past Masters são os Reguladores da Ordem por

seu conhecimento e experiência adquiridos através de seu
Passo pela sede do Rei Salomão.
Chamamos a atenção para a diferença que existe

entre o Past Master e os outros Oficiais da Loja.
Isto consiste no fato de que o primeiro representa o atualizado,
realizado e concluído e o último, o que existe potencialmente e a ser
feito. O Past-Master representa o que
81
RITO DE YORK
um Maçom perfeito fez e os outros Oficiais querem dizer o que ele

já fez e pode fazer.
Sua Jóia é semelhante à do Venerável Mestre e traz também,

suspensa entre os braços da Esquadra, a
prova do teorema afirmado por Pitágoras de que
É a conjunção dos graus da Maçonaria Simbólica, indicando a
Ciência Maçônica que deve ser possuída.
aquele que o carrega consigo.
Como dizemos, sua Jóia o Quadrado com o Teorema "47" de

Euclides enunciado por Pitágoras: "a soma dos
quadrados dos Catetes é igual ao quadrado do
Hipotenusa" significa CONSTRUTOR DE TEMPLOS.
OS VIGILISTAS
Cada Loja tem dois Oficiais, chamados: Primeiro

Vigilante e Segundo Vigilante. A palavra Vigilante
deriva do saxão «Weardiano» «guardar ou vigiar» que significa
«Guardião ou Vigilante». Por volta do ano 714, antes
nossa Era, Numa estabeleceu vários Colégios de
Artesanos (colégio de artistas) aqueles que nomearam seus
Presidentes dos quais denominaram "Mestres" (Maestro)
e havia entre eles Vigilantes ou Inspetores que eram chamados de
“SENIORES”.
O título "Weardiano" vem do fato de que no

Nos rituais antigos, esses Oficiais deveriam estar sentados ao pé
das Colunas para "vigiar os Aprendizes e
Companheiros". No Rito de York, esta posição mudou com o
movimento do Segundo Vigilante em direção ao Sul.
No entanto, em memória desses antigos rituais,
continuou a observar o costume dos Vigilantes terem uma Coluna
em miniatura em seu assento e carregá-la
com ele em procissões como distintivo de cargo.
82
Os deveres dos Vigilantes estão descritos no Cerimonial de

Instalação, que não registraremos aqui.
mas devemos notar que eles, na ausência do Venerável
Mestre, você governa a Loja e, em sua presença, deve assisti-lo e
ajudá-lo no governo dela.
Na ausência do Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante governa

a Loja, mas sua direção é realizada pelo
Past Mestre Imediato, desde que a Loja tenha sido CONGREGADA
PELO VIGIA. Devemos ligar
atenção, para melhor conhecimento dos Queridos Irmãos
Aprendizes, que estando ausente o Venerável
Mestre e Vigilantes A LOJA NÃO PODE SER ABERTA, pois sem a
presença de um dos Oficiais Principais, ou seja, aqueles que
GOVERNAM A LOJA, todo trabalho é considerado VAZIO. Basta a
presença de qualquer um dos
para que a Loja possa ser aberta e suas obras
ter toda a validade reconhecida pelo Regulamento de
a ordem.
Do seu trono colocado no Ocidente, o

Primeiro Vigilante é treinado
observar o pôr do sol, ou seja, o horário do
encerramento da obra antes do
mandato do Venerável Mestre. A posição
da Coluna que está acima dele
pupitre, que corresponde à ordem DORIC
e que denota FORÇA, deve indicar, em tudo
momento, a ocupação dos irmãos naquele momento.
Quando esta coluna é colocada na horizontal, é sinal de que os
irmãos estão no Refúgio, e quando está na vertical, indica que os
membros da Loja estão trabalhando.
Se traçarmos uma linha de Leste para Oeste, o Cubo

que forma a Loja está dividida em duas partes perfeitas.
83
RITO DE YORK
igual: retângulo Norte e retângulo Sul.

Todos os irmãos encontrados no retângulo
do Sul, solicite a palavra ao Primeiro Vigilante (Acompanhantes,
Professores, Segundo Diácono e Mestre de Cerimônias) e aqueles
que estão no retângulo Norte (Aprendizes, Primeiro Diácono e
Guarda do Templo Interior) solicitem a palavra. com exceção do
Capelão que
solicite diretamente ao Venerável Mestre.
A joia distintiva do Primeiro Diretor é o NÍVEL

símbolo de IGUALDADE.
A Maçonaria busca o conhecimento da Verdade e

proclama a Liberdade e a Igualdade como direitos substanciais do
ser humano. Por esta razão, o Maçom na Loja
Ele se manifesta como homem e como irmão e deve abster-se de
ostentar seu nascimento, riqueza, títulos e
distinções profanas já que todos são iguais em deveres
e direitos.
O Trono do Segundo Vigilante está situado no

Sul, uma posição a partir da qual
capaz de marcar a passagem do Sol em seu
meridiano, indicando MEIO-DIA, ou seja, o
hora de chamar os irmãos do Trabalho para o
Refresco, por ordem do Venerável Mestre. Seu
martelo deve estar sempre
usado para ajudar o Venerável Mestre e
ao Primeiro Diretor no governo da Loja. Outro dele
deveres é instruir os irmãos que o Venerável Mestre coloca sob
seus cuidados, evitando assim: «OS IRMÃOS PERDEM SEU TEMPO
POR FALTA DE
DEVIDA INSTRUÇÃO. Acima de sua mesa há uma Coluna que
corresponde à ordem CORÍNTIA,
que denota BELEZA, que deve ser colocada horizontalmente quando
os irmãos estão trabalhando
84
mas, quando estiverem no Refresco, deve ser colocado na vertical.
Sua jóia é o prumo que denota retidão.
A Maçonaria exige que seus membros procedam, em

todas as suas ações, com Retidão, Equilíbrio e Prudência
em pensamento, como em suas palavras e ações.
Resumindo a explicação sobre os Vigilantes, temos: o Primeiro

Vigilante zela pelo trabalho da Oficina enquanto ela está funcionando
e denota isso com sua Coluna que é levantada; e o Segundo Vigilante,
zela pelos irmãos durante as horas de Refresco
tomando nota, conforme indicado nas Antigas Acusações "que

nenhum dos irmãos converte os propósitos do
Refrigeração na intemperança ou nos excessos, podendo efetuar
acusações contra qualquer irmão que, com sua conduta, contradiga
a moral maçônica.
O Esquadro, o Nível e o Prumo também são chamados,

JÓIAS MÓVEIS porque são transportadas pelo Venerável
Mestre e os Vigilantes no exercício de sua posição e são
transferíveis aos seus sucessores nas Instalações.
Abaixo destacamos o significado das Colunas encontradas nos

Tronos do Venerável
Mestre e os Vigilantes.
Na Grécia antiga, as três ordens de arquitetura,

Eram eles: o Jônico, o Dórico e o Coríntio, que são atribuídos,
Como dissemos anteriormente, ao Venerável Mestre, ao Primeiro e ao
Segundo Vigilante respectivamente.
A coluna iônica possui vinte e quatro canais e sua altura é de 9

diâmetros. A capital é adornada com dois
85
RITO DE YORK
volutas e cornija com dentículos. Parece modelado com

a graça de uma linda mulher cujo penteado você lembra
as volutas. A coluna dórica é mais simples. O eixo ou
a palheta tem vinte sulcos rasos e a altura é oito vezes
el diámetro. Considérase esta columna, trazada según el
modelo de homem de musculatura perfeita, pois denota força e
simplicidade nobre. A coluna coríntia é a
mais bonito, tem os mesmos sulcos do Jônico, mas
a altura é de dez diâmetros. A capital está decorada
com duas fiadas de folhas de acanto e oito volutas que sustentam o
ábaco.
Respecto al origen de la columna Corintia, la tradición

A seguinte lenda nos foi transmitida:
O poeta e arquiteto grego Calímaco viu em um cemitério que uma

árvore havia crescido sobre o túmulo de uma criança.
planta de acanto tão linda que ficou surpreso ao esculpi-la em pedra.
A babá da criança havia colocado uma caixa redonda cheia de
brinquedos sobre o túmulo, pois
De acordo com as crenças da época, supunha-se que
As almas das crianças visitavam seus túmulos e podiam desfrutar
dos objetos ali colocados. Em cima da caixa ele colocou
uma telha plana para protegê-lo da chuva e aconteceu
que como a caixa estava, por coincidência, numa raiz
de acanto, à medida que a planta crescia: formava desenhos em torno
o azulejo com um efeito muito bonito.
Nos tempos modernos; e de acordo com a mitologia

Em grego, a Coluna do Primeiro Atalaia simboliza, no
Abriga a estátua de Hércules, sinal de Força e Poder e a do Segundo
Vigilante, a estátua de Vênus, emblema da Beleza. Isto significa a
ação necessária
e utilização simultânea dos três elementos principais que constituem
a perfeição das obras humanas. Sabedoria
representado pela Estátua de Minerva, coluna colocada
86
Ocorre no Oriente, simboliza o pensamento iniciador e vivenciado

do Venerável Mestre; a resolução e a energia inigualáveis para levar
a cabo a ideia bem concebida; e a beleza da forma que deveria dar
ao edifício o encanto misterioso de subjugar a perfeição.
O CAPELÃO
Nos primórdios da Arte Especulativa e com

ocasião das festas dos Santos Padroeiros da
Maçonaria (Maçonaria de Santo
João) foram recitadas orações e apelos públicos,
convidando um Clérigo, que
era maçom, para conduzir a parte religiosa desses
exercícios. Este irmão ligou
CAPELÃO (Capelão), tornou-se dentro da Maçonaria
moderna, um Oficial Litúrgico e Administrativo.
Como Oficial Litúrgico, você invocará as bênçãos do

Grande Arquiteto do Universo tanto na abertura como
no encerramento dos trabalhos e como Oficial Administrativo,
emitirá suas conclusões ao final de cada debate e
cada Reunião para que sejam submetidos à votação da Loja.
É sua obrigação se opor a qualquer discussão contrária

a Constituição e os Estatutos da Ordem; respeitar e fazer
respeitar os Antigos Ofícios, Regulamentos, Leis Escritas e Não
Escritas da Maçonaria, os Decretos e
Disposições da Grande Loja e do Grão-Mestrado; controlar o
escrutínio e a votação; supervisionar as Comissões da Loja e
controlar os balanços e livros do Tesouro. Ele entregará os
endereços oficiais da Loja em
cada cerimônia, quando o Venerável Mestre não toma
sua posição neste trabalho.
87
RITO DE YORK
Em "A Tocha do Maçom" publicado no ano

1882, na cidade de Bordéus, no Capítulo referente à
Capelão, diz: «Além disso, ele plantará flores no túmulo
dos irmãos que a morte levará, e celebrará o
qualidades que os distinguiam.
Seu assento fica à direita do Venerável Mestre.

tro e dentro do Cubo Central no canto nordeste.
Sua Jóia é UM LIVRO ABERTO que representa o

Volume da Lei Sagrada que contém A palavra DE
A VERDADE.
SECRETÁRIO
No Leste e à esquerda do venerável Mestre,

fica a sede do Secretário. As funções deste Diretor
são
muito importante e de grande responsabilidade
confiando na sua capacidade, veracidade e fidelidade,
a melhor ajuda para a administração
da Loja.
Ele executa os Golpes das Reuniões; Burila as folhas de

convocação para as reuniões da Loja; anote todos os atos e datas
cerimoniais e mantenha registros e
arquivos necessários para a boa organização do Workshop.
O Secretário em suas comunicações com as Autoridades da

Grande Loja, bem como com os Veneráveis Mestres das demais
Oficinas, burila a palavra do Venerável Mestre, apoiando-a também
com sua assinatura.
Quando o Secretário anuncia o Trace da Reunião anterior, fá-lo

sempre de pé e de lado... bom, nesse
posição está demonstrando sua veneração ao G:. PARA:. D:. OU:.
88
a quem ele invoca e certifica com seu esp... p... a veracidade do que
está enterrado.
Sua Jóia são DUAS PENAS DE PÁSSARO CRUZADAS prontas

para o serviço interno e externo da Loja.
A Ordem Maçónica diz aos seus membros: «A Caneta deve ser

usada para ajudar e defender os desamparados e os oprimidos;
Estará sempre pronto para ser usado sem medo em defesa da
Inocência, da Verdade e da Virtude.
O TESOURO
A Leste e à direita do Venerável Mestre e de

frente para o Irmão Secretário, fica a sede do
Tesoureiro, funcionário essencial para a administração
do tesouro da Loja.
Ele é o responsável pelo recebimento dos

rendimentos financeiros da Oficina, que está sob
sua guarda. Registrar essas receitas nos respectivos livros e pagar,
por ordem do Venerável Mestre, as despesas da Oficina recolhendo
os recibos correspondentes. Para o melhor desempenho de seu
trabalho, mantém os livros e registros necessários.
Para sua satisfação, apresenta os respectivos saldos à

consideração da Loja, que dá a sua confirmação, bem como da
Comissão de Finanças. A pontualidade dos irmãos nas relações com
o Tesouro é confiada ao seu zelo e sagacidade, já que é o
encarregado de manter a regularidade dos membros da Oficina
perante a Grande Loja e a Loja.
89
RITO DE YORK
Sua Jóia são DUAS CHAVES CRUZADAS que denotam

SEGURANÇA.
A Instituição Maçônica, desde a Iniciação, dá ao

seus membros, simbolicamente como todas as Jóias, o
Jóia do Tesoureiro. Com ela nos diz: que todos os membros da Ordem
devem estar seguros da fraternidade sincera dos seus componentes;
da inviolabilidade dos nossos símbolos e alegorias e que a palavra
dada de um
Mason, é um sinal seguro de cavalheirismo, lealdade e fraternidade.
Se com uma chave o coração do maçom for aberto para
dai livre passagem à Caridade, ao Amor à Humanidade e
A virtude, com a outra se fecha para não abrigar a impiedade, a
desonra e toda paixão má e desastrosa.
O MESTRE DE CERIMÔNIAS
No Cubo Central à esquerda e próximo

do Venerável Mestre e voltada para o Primeiro
Diácono, é a sede do Mestre de Cerimônias.
O trabalho deles vem do que eles eram

confiada ao “Administrador” quando o
primeira reunião em York no ano 926.
A posição de Mestre de Cerimônias pode ser considerada

semelhante a Chamberlain, Grand Steward ou Introducer.
de Embaixadores e Chefe de Protocolo, teve seus equivalentes ou
equivalentes nas cortes dos primeiros reis.
AG Mackey, ao se referir à chamada Constituição
Gótico e sobre os Regentes, diz: “Ele cuidará
o que diz respeito ao tempo do Refresco; que cada irmão devidamente
certificado ocupe o seu lugar, prestando contas verdadeiras e corretas
dos fundos para despesas e cuidando da propriedade e do
comportamento da comunidade.
90
pai." Deduz-se que este cargo preenchia os cargos que não existiam
naquela época: Mestre de Cerimônias, Mestre de Banquetes e
Retejador hoje ocupado pelo Mestre de Cerimônias e Guarda do
Templo Exterior.
As atribuições deste Oficial são: dirigir o cerimonial; verificar se

o Templo está devidamente arrumado e munido dos ornamentos e
joias necessários à obra; controlar as insígnias e condecorações
expostas pelos irmãos e que estes ocupem o assento e as Colunas
que lhes correspondem; circular a Urna para votação secreta e
anunciar o resultado da votação pública; apresentar os visitantes e
estar sempre atento às ordens dos Oficiais Principais.
Terminada a obra e desfeita a Corrente Fraterna, o Venerável Mestre

deverá ser conduzido para fora do Templo antes da saída de
qualquer outro irmão.
Como homenagem à sua posição e desde tempos imemoriais,

Os Mestres de Cerimônias carregam uma Varinha.
Sim, Jóia são DUAS BARRAS CRUZADAS que denotam ORDEM

E DECÊNCIA.
No nosso trabalho maçónico, bem como no trabalho privado e

profano, a Ordem e a Decência devem ser as normas que regem as
nossas ações.
O comportamento dos maçons deve obedecer aos corretos

princípios de honestidade, ordem e decência para valorizar
amplamente o conteúdo dos ensinamentos das varinhas simbólicas
do Mestre de Cerimônias, impulsionando-os a agir e viver em um
mundo melhor.
91
RITO DE YORK
OS DIÁCONOS
“Aquele que atende ou serve” é o

significado da palavra grega DEACON, da qual
derivou a palavra latina DIACONUS. No
Igreja Primitiva, os Diáconos vigiavam o
homens e "permaneceu às portas do
homens" e as diaconisas (do latim
DIACONISSA) nas “portas das mulheres”
para que ninguém pudesse entrar ou sair durante o
tempo de oblações.
Em cada Loja Maçônica existem dois Oficiais

chamados Diáconos; um deles é; sentado "à direita e
perto do Venerável Mestre" e é chamado de Primeiro
Diácono, e o outro para o Ocidente "à direita do Primeiro
Vigilante" e é chamado de Segundo Diácono. Anteriormente
Estes Oficiais não foram eleitos, mas nomeados: o
Primeiro Diácono pelo Venerável Mestre e o Segundo
Diácono pelo Primeiro Vigilante. Atualmente são eleitos
como todos os demais Oficiais da Loja e suas funções
são: o Primeiro Diácono atender especialmente ao
Venerável Mestre e “executar todas as ordens ou comunicações”.
do Venerável Mestre ao Primeiro Vigilante e esperar pelo
regresso do Segundo Diácono»; e o Segundo Diácono
atenderá o Primeiro Vigilante e “realizará todas as ordens
ou comunicações do Venerável Mestre, do Primeiro Vigilante
ao Segundo Vigilante e providenciará para que sejam obedecidas pont
Além destas tarefas ritualísticas e quando os Oficiais

Principais assim o ordenarem, eles liderarão o
Receitas; ajudará o Mestre de
Cerimônias; as sacolas circularão; Eles ajudarão os
Vigilantes a manter a ordem e o silêncio no Templo;
acompanhará os visitantes de acordo com as
Honras Cerimoniais; começarão as procissões; escola-
92
A urna será contabilizada nas cerimônias de votação e

Eles inspecionarão se os irmãos estão colocados em seus
respectivas colunas. É sua obrigação ter perfeito conhecimento das
cerimônias para as quais são designados, para desempenhar cargos
importantes, e devem ser especialistas em suas funções, uma vez
que foram consagrados para esse fim.
Durante a sua estadia no Lodge eles carregam uma VARINHA

como um distintivo de cargo.
A Jóia do Primeiro Diácono é o MEDIDOR que simboliza,

A FORÇA DA CONSCIÊNCIA e a do Segundo Diácono é a TRULLA ou
LLANA que simboliza o AMOR
FRATERNO E AFETO.
Quando o profano bate à nossa porta,

Ele faz isso com o desejo de alcançar o Amor
A Irmandade e o puro Afeto que lhe são negados no
mundo exterior, então o Trulla
nivelador espalha os alicerces dessas virtudes que
só são concedidas quando ele, por sua conta
Uma vez, ele recebeu a Verdadeira Luz.
Se a truta serve na alvenaria para alisar as superfícies, entre os

maçons ela simboliza o dever de perdoar as faltas dos irmãos,
esquecendo as mágoas.
É, então, um símbolo de Benevolência, condição essencial para
fortalecer as boas relações que devem ser
vincular os Irmãos entre si. La Trulla, portanto, tem que
ao maçom o importante significado de saber como suavizar todas as
arestas que ele possa encontrar no caminho de sua
própria perfeição. A consciência de sua imperfeição faz
Que os golpes contínuos do Marreta despertem nele o desejo de
tornar a Pedra áspera. Bruta, que o representa, e
chegar assim, para compreender e praticar plenamente os Fins
da nossa Instituição Augusta.
93
RITO DE YORK
A GUARDA INTERIOR DO TEMPLO
Junto à porta de entrada do Templo, na

sua parte interna, encontra-se a sede da
Guarda Interior do Templo.
Para guardar os segredos do nosso

trabalho, a Instituição Maçônica confia
a inviolabilidade de seus Templos para um Oficial
que é escolhido seguindo as diretrizes
estabelecidas para a nomeação dos demais Diretores. O
razão ou ser do seu cargo é estabelecido por Lindero XI.
Sua principal tarefa é zelar pela segurança do

Templo mantendo as portas fechadas enquanto
Eles realizam os trabalhos maçônicos e não abrindo-os, mas com
mandato expresso do Venerável Mestre através
do Segundo Vigilante. Impedirá: entrada de irmãos
irregular; decorado indevidamente; em estado incompatível
com a correção maçônica; e a partida daqueles que
não foram autorizados pelo Venerável Mestre ou pelo
Vigilantes.
Sua Jóia são DUAS ESPADAS CRUZADAS que simbolizam

zan.as Virtudes: FORÇA E PRUDÊNCIA.
Se uma das espadas servir para receber o candidato

sob um ponto, pois o recebe das mãos da Guarda
Templo Exterior na Cerimônia: Iniciação; com o outro
Guarde com prudência a entrada da Loja.
O atributo do Maçom deve ser a Força que coloca em

todas as suas ações enquanto percorre Prudentemente o
caminho que o leva à Perfeição Espiritual.
94
A GUARDA EXTERIOR DO TEMPLO
O primeiro e constante dever de toda

Loja é que “suas obras sejam protegidas de
toda indiscrição profana”; Portanto, um dos
aspectos do trabalho de uma Loja é o SEU
SEGREDO. As tarefas do Cobridor ou
Guarda Exterior do Templo, ou melhor, os
fatores externos de suas tarefas como tais, são:
1º Fique do lado de fora da porta do

Apresentar.
2º Esteja armado com uma Espada Nua:
3º Impedir a entrada de intrusos e profanos.
4º Certifique-se de que os irmãos ao entrarem no Templo

estejam devidamente enfeitados; e,
5º Garantir que os Candidatos entrem devidamente

preparados.
A razão da sua permanência fora da Loja é não

permitir, simbolicamente; que nada pertencente à
personalidade ou aos apetites e desejos do corpo seja
admitido nos arredores do Templo. Foi dito com razão
que, assim como as vestimentas e os chapéus devem ser
removidos fora da Loja, cada irmão deve abandonar seus
sentimentos e interesses pessoais na porta do Templo.
Devemos sempre ter em mente que a Guarda Externa

do Templo é um Irmão Maçom e um Oficial da Loja.
Embora pareça banido de seus irmãos que estão dentro
do Templo, nenhuma Loja está
95
RITO DE YORK
completo se faltar, pois o dever constante de tudo

o Workshop, é TER CERTEZA DE QUE ELE ESTÁ EM
SUPOSTO.
Sem isso a Loja não pode ser aberta; e se ele parar de cumprir
com o seu dever, os empregos perdem a sua eficácia. O Guarda do
Templo Externo não deve deixar seu posto por um único momento,
permanecendo alerta e pronto para a ação.
Ele nunca deve abandonar ou embainhar sua espada. Gerir este
atributo de forma eficaz; deve ter qualidades
genuíno: Vigilância, Rapidez, Força, Habilidade, Decisão Instantânea,
Coragem e Infatigabilidade.
O cuidado do corpo físico, aplicado ao indivíduo, constitui um

aspecto importante do trabalho da Guarda Externa do Templo. A
má saúde do corpo não deve permitir que influências indesejáveis
entrem na Loja e que o trabalho das outras faculdades perca o seu
sentido.
eficácia. Fraqueza corporal, preguiça, preguiça,
lentidão, covardia. e falta de habilidade, pode fazer
vigilância ineficaz ou diminuir a eficiência do trabalho.
Esta posição, como a da Guarda do Templo Interior, tem

a sua razão de existir de acordo com o Limite que indicamos, ou
seja, o XI. Seus deveres, além disso, são todos aqueles
que são confiados à Guarda do Templo Interno a quem
comunicará as notícias que acontecem lá fora. Da mesma forma,
ele não permitirá que o silêncio seja perturbado nas proximidades
do Templo.
Uma das suas principais funções é também preparar

os Candidatos nas cerimônias correspondentes, e em
aqueles da Iniciação: conduzindo o profano à Quarta
de Reflexões e uma vez “devidamente preparados” acompanhá-los
durante sua jornada pelo Corredor de Passos
perdido, até a porta de entrada dos profanos, isto é, o
96
INTERNO do Templo, onde será entregue à Guarda Interior do Templo.
Sua Jóia, UMA ESPADA NUA, significa ASSISTIR-

LANCIA INFATIGÁVEL.
Ser negada a entrada em nossos Templos a qualquer impostor,

intruso ou estranho que afirme ser maçom.
onde você pode ver ou ouvir qualquer um dos nossos Mistérios,
somente a Vigilância Incansável da Guarda Exterior do Templo pode
nos proteger dessa indiscrição.
Assim o Maçom deve ter sempre esta Vigilância Incansável para

que más paixões, maus sentimentos ou condutas impróprias aos
Princípios da
A Lei Moral, poderá interferir na construção do seu Templo Espiritual.
97
RITO DE YORK
98
CAPÍTULO X
CONDIÇÕES PARA A CONSTITUIÇÃO

E FUNCIONAMENTO DE UM LODGE
Em mérito da Lei Fundamental da Maçonaria, ou

ser a Lei NÃO ESCRITA e em conformidade com o Limite IX
Os maçons devem reunir-se em Loja para todos os seus propósitos
maçônicos. Acordos feitos fora da Loja, mesmo
com a assistência de todos os membros componentes de um
Workshop, SÃO VULOS, uma vez que as Constituições
os regulamentos atuais dos Grandes Corpos Maçônicos, dispõem:
«É proibido aos maçons ou corpo de maçons reunir-se em
assembleia particular ou geral, bem como deliberar sobre qualquer
coisa, sob pena de cair em irregularidade e ser
processado de acordo com o respectivo Código.
Toda Loja devidamente constituída é:
DIRECIONADO Por um Venerável Mestre.
GOVERNADO POR UM Venerável Mestre e dois Vigilantes.
JUSTO Sendo composto por um Venerável

Mestre, dois Vigilantes e dois
Companheiros.
PERFEITO Se você reunir um Venerável Mestre,

dois Vigilantes, dois Companheiros e
dois aprendizes.
99
RITO DE YORK
A Loja, quando se reunir, deverá fazê-lo em um Templo que

foi devidamente consagrado e COBERTO.
Uma vez que a Loja esteja PERFEITAMENTE constituída e nesse

Templo sagrado, seu trabalho deverá ser: JUSTO, PERFEITO e REGULAR.
É justo porque tem aberto, na Ara, o Volume da Lei

Sagrada e nele o Esquadro e o Compasso;
É PERFEITO porque reúne SETE ou mais her-

mãos; e
É REGULAR porque possui Carta ou Diploma concedido pela

Máxima Autoridade Maçônica do Oriente,
Carta que lhe confere regularidade.
Para além destes requisitos essenciais, deve ser dirigida, governada

e assistida pelas suas Autoridades devidamente eleitas e consagradas,
que compreendem:
Um Venerável Mestre.
Um primeiro observador.
Um segundo observador.
Um primeiro diácono.
Um segundo diácono.
Um Guarda do Templo Interno e um
Guarda do Templo Externo.
Os três primeiros são chamados de Oficiais Principais e os quatro

restantes, Oficiais Auxiliares.
Então eles vêm:
100
O Venerável Mestre do Passado Imediato, isto é, aquele que, em

no ano anterior, atuou pela eleição dos Irmãos
Os professores no cargo de Venerável Mestre e que, ao completar
o período regulamentar, passem a ocupar, SEM ELEIÇÃO, o cargo
de Ex-Venerável Mestre Imediato ou
seja o conselheiro mais autorizado do Venerável Mestre.
Além do Respeitável Irmão anteriormente nomeado, a Loja é
composta por outros Oficiais eleitos, que são:
Um capelão ou promotor.
Uma secretária.
Um Tesoureiro.
Um Mestre de Cerimônias.
Un Porta Estandarte.
Un Porta Espada.
Um bibliotecário.
E todos os outros Funcionários que sejam necessários para o melhor

marcha da Oficina, que são chamados pelo título
de Oficiais Administrativos ou Litúrgicos.
Uma Loja só é convocada por seus Oficiais

principais e na ausência total destes, O TRABALHO NÃO PODE
SER REALIZADO.
Na ausência do Venerável Mestre, a Loja será convocada

pelo Primeiro Vigia e uma vez que os irmãos e o
cargos ocupados, convidará o Past Venerável Mestre Imediato
PARA A DIREÇÃO DO TRABALHO e na sua ausência, o Past
Venerável Mestre mais antigo.
Na ausência do Venerável Mestre e do Primeiro Vigilante, o

Segundo Vigilante convocará a Loja seguindo
o mesmo procedimento que no caso do Primeiro Vigilante e o
Venerável Mestre «pé-Tempore» nomeará o
irmão que deve ocupar o cargo de Primeiro Diretor.
101
RITO DE YORK
Esta forma de agir baseia-se no fato de que uma Loja é dirigida

e governada apenas pelos seus Oficiais Principais,
devidamente eleitos e consagrados e que não pode haver trabalho
na sua ausência. Legislação Maçônica
insiste neste procedimento, já que o segundo dos
Regulamento de 1721, a carta diz: «Em caso de morte
ou doença ou ausência imperativa do Venerável Mestre, o Primeiro
Vigilante atuará como Venerável Mestre
per tempore, se nenhum irmão presente tiver passado
Venerável Mestre da Loja. Devido à ausência do Venerável Mestre,
sua autoridade cabe ao último Passado Venerável
"Mestre presente, MAS ELE NÃO PODE AGIR ATÉ QUE O PRIMEIRO
VIGIA TENHA REUNIDO A ALOJAMENTO."
Da mesma forma, a atual Constituição da Grande Loja de

Inglaterra, prescreve: «Se nenhum Venerável Mestre
da Loja está presente, o Primeiro Vigilante, ou em
Na sua ausência, o Segundo Diretor dirigirá a Loja.
Do exposto deduz-se que a autoridade dos Diretores

Devidamente ELEITOS E CONSAGRADOS não pode estar ausente
da direção do
obras e que estas não podem ser realizadas SEM A PRESENÇA DE
ALGUMAS DELAS.
102
CAPÍTULO XI
A LOJA DOS APRENDIZES
“Todos os maçons têm a obrigação de se reunir

na Loja.”
Lindero IX
QUEM SÃO OS MAÇONS? Maçons são todos aqueles

aqueles que receberam o benefício da INICIAÇÃO.
Assim, uma vez satisfeitas as condições que especificamos

no Capítulo «Constituição e Funcionamento de uma
Apresentar"; Os maçons se reúnem no APPRENDI-CES LODGE.
Como dizemos em “As Origens da Maçonaria”,

Os povos dos tempos antigos tinham o costume de ensinar
secretamente as Ciências, Artes e Ofícios aos Iniciados em seus
Mistérios. Esses mistérios foram planejados
instruir e progredir os homens, revelando a
conhecimento adquirido; no passado, às novas gerações. Os
discípulos passaram por uma série de determinados estudos e, em
cada grau, por provas que visavam garantir a sua vocação e
capacidade.
Havia diversas Ciências ensinadas em segredo aos

seguidores, sendo um dos mais importantes a Arquitetura. Entre os
egípcios, além da Arquitetura civil,
Houve uma Arquitetura religiosa e sagrada que tomou
103
RITO DE YORK
seus tipos emblemáticos do espetáculo que a natureza

oferece aos nossos olhos. Os planos e desenhos foram
elaborados pelos Padres e, seguindo essas linhas; eles construíram
Os Templos e monumentos consagrados ao culto do
Deuses. Estes Mistérios foram trazidos para a Grécia, e não
foi surpreendente que a organização da Arquitetura Sagrada
fosse semelhante nos dois países.
Segundo a Bíblia, os judeus de origem egípcia (Moisés,

Josué, etc.) e os sírios (Hiram, etc.) praticaram
ofício de maçom, dominando todos os segredos da Arte Real
durante a construção do Templo de Jerusalém.
No ano 714, antes da nossa Era, quando Numa estabeleceu

vários Colégios de Artesãos em Roma; coloque o dele
dirige as Faculdades de Arquitetos. Os "meceriae" ou Lojas
onde eles se conheceram, eles geralmente estavam localizados perto
dos Templos e deles derivam os Maçons Construtores que
durante a Idade Média construíram todos os monumentos
que nos legaram.
Sob o domínio dos romanos, a ilha da Bretanha

teve um grande número de Faculdades de Arquitetura e o
mais antigo dos documentos conhecidos, diz:
«Santo Albano amou muito os maçons, protegeu-os e
Pagou bem. Ele também obteve um Decreto Real para
que eles tinham um Conselho e lhe deram o nome de Assembleia.
Ele próprio participou e contribuiu para formar pedreiros e
"Ele lhes deu bons conselhos." Da mesma forma, um
documento do reinado de Eduardo III nos dá notícias sobre a
recomendações de Althelstan, neto de Alfredo, o Grande, o
primeiro rei consagrado da Inglaterra, para que "o
Os maçons reuniram os Estatutos, Regulamentos e
Obrigações dos Colégios Romanos para formar um Código
de Leis para Maçons. Este importante trabalho é
realizada na Assembleia Geral da cidade de York,
104
em junho de 926; e Edwin, irmão mais novo do

King, recentemente iniciado na Maçonaria, com o título
do Grão-Mestre. Desde então a Associação
A Maçônica, sob o nome de Grande Loja, teve seu governo
regular que foi estabelecido em York.
No início do século XVII, embora todos os membros

da Associação eram Maçons práticos, isto é, Artesãos; No entanto,
apresentaram pessoas de diferentes profissões cuja cooperação
poderia ser de alguma utilidade. Então
Chegamos a 24 de junho de 1717, quando o
bases da Maçonaria Especulativa.
As preliminares para este grande evento importante; foram: o

enfraquecimento da Ordem devido ao pequeno número de Lojas
existentes; a qualidade dos seus Protetores, que embora não fossem
Maçons; eles realizaram um
determinada proteção desta comunidade, que apesar
reduzido de seus membros, foi adquirindo cada vez mais
força, pela UNIÃO que existia entre eles; e os
benefícios que fizeram da Instituição homens estudiosos, como o
sábio antiquário Elías Ashmole, que com toda
eles se reuniram diligentemente; Eles compilaram e atualizaram os
documentos dispersos que existiam sobre as Antigas Obrigações e
Regulamentos da Ordem, estabelecendo as bases escritas do que
restava apenas como os costumes tradicionais dos Antigos Maçons.
Este passo dado pela Maçonaria ocasionou consequentemente a

revisão minuciosa de todos os documentos encontrados, que se
referiam à formação das Lojas e sua
governo, os regulamentos que o regem, crenças, deveres,
prerrogativas e direitos dos seus componentes, conferindo-lhe
ocasião para o estabelecimento dos ANTIGOS LIMITES
que foram proclamadas e aceitas como as BASES FUNDAMENTAIS
DA MAÇONARIA MODERNA.
105
RITO DE YORK
Como a Lei Não Escrita, a Escrita, os Encargos e os Regulamentos

são aqueles que regulam os deveres e direitos dos Maçons, a
participação na Loja é OBRIGATÓRIA no
local, data e hora marcada pela Grande Loja para o
trabalho regular da Oficina sob sua jurisdição. Não deve
Não há impedimento a esta assistência, exceto o de
doença muito grave ou ausência do Vale. Os pequenos impedimentos
devem ser ignorados e não permitidos
Ausência, o trabalho desaparece e as coisas definham.
Lojas. Deve-se levar em conta que a assistência
O trabalho da Loja é uma pausa na agitação mundana, pois é lá
onde o irmão recupera as energias; dele
serenidade e sua alegria de viver para retornar ao mundo profano
cheio de otimismo e Amor pela Humanidade.
Ordem e decência devem ser os requisitos essenciais na

apresentação de um membro da Loja ao
consideração de seus irmãos. Seu porte deve ser fiel
reflexo da sua conduta impecável e da sua boa reputação na vida
secular; seus modos simples e sua linguagem afável e circunspecta.
Antes de entrar no Templo onde eleva o seu espírito ao

Maker, você deverá: assinar o Livro de Presença, que é o
certificado de sua presença na Loja para casos de
Aumento de salário; ser decorado com seu respectivo Aprendiz
Maçom Man-dil e exibir a insígnia distintiva de
sua oficina. Uma vez inscrito, participando na Cerimónia
Processional, ocupará a Coluna que lhe corresponde dentro da
Oficina: o NORTE. Se ao chegar à Oficina os trabalhos já tiverem
sido iniciados, você deverá solicitar ao Cobridor ou
Guard Outer Temple para anunciá-lo e ele o fará em
da maneira adequada. Ao entrar será colocado entre CC... e posição
para o O... ele vai dar o PP... e ele vai fazer o SS... da nota dele com todos
naturalidade e sempre marcante na execução dos mesmos:
o Esquadrão.
106
As Reuniões nas Lojas de Aprendizes são: Ordinárias

e Extraordinárias.
Eventos comuns são todos aqueles que são realizados

no local, data e horário especificados no Estatuto
Constituinte e nas Assembleias Extraordinárias que forem realizadas com
dispensação do Mais Respeitável Grão-Mestre, em dia e
horário, previamente indicado, e em Templo consagrado e
dedicado às obras maçônicas.
As Reuniões são classificadas em Administrativas, de

Instrução, de Aniversário, de Instalação, de Iniciação, etc.,
isto é, tudo o que tende a um plano específico para o
bom andamento da Oficina e o benefício, moral e espiritual,
de seus componentes.
Reuniões Públicas são todas aquelas que podem ser

ajudar leigos e é intitulado: Tenida Blanca, realizável em
qualquer época do ano, especificamente dedicada a
a Adoção de Lubetones (filhos de um Maçom), Ratificação
de Noivados, Conferências, etc., e, Funerais,
somente no mês de novembro, comemoração dos
membros da Ordem falecidos durante o ano Administrativo.
ABERTURA DA ALOJAMENTO
Assim que entraram no Templo em procissão e colocaram o

Oficiais nos respectivos assentos e os irmãos nas suas
colunas, os irmãos Diáconos procedem a um passeio
pelas Colunas para verificar “que todos os irmãos estão
nos seus cargos devidamente condecorados” o que
transmitem aos respectivos Chefes de Coluna, que por sua vez
Eles informam o Venerável Mestre da Loja.
º
O Venerável Mestre dá e colocar os irmãos de
p... pede sua ajuda para prosseguir com a abertura do
107
RITO DE YORK
Apresentar. Devemos chamar a atenção para o enorme significado

esotérico desta Cerimónia de Abertura em que
o Venerável Mestre canaliza as vontades, os poderes
e faculdades que os irmãos possuem para realizar
o trabalho de construção de um Templo Espiritual.
Enquanto todos os irmãos estão presentes, o Venerável Mestre

faz ao Segundo Vigilante (chamando-o pelo nome completo e
sobrenome e não pelo cargo) a pergunta característica que é a
chave de toda Tensão Maçônica:
Qual é o primeiro dever de todo maçom? e recebe a resposta
tradicional: VERIFIQUE SE O ALOJAMENTO ESTÁ
DEVIDAMENTE COBERTO.
O Venerável Mestre continua: “Ordena o cumprimento deste

dever” e o Segundo Vigilante ordena ao seu
vez, aos irmãos da Guarda do Templo, o cumprimento de
foi enviado.
Todo o princípio deste cerimonial é baseado no

Lindero XI que exige QUE CADA ALOJAMENTO QUANDO
REUNA DEVE SER COBERTA.
O primeiro requisito quando empreendemos uma tarefa

importante é nos inserirmos nela e cuidar para que ninguém
nos interromper. É por isso que o primeiro e constante dever de
toda Loja pertencente à Maçonaria é o segredo do seu trabalho, que
obriga e exige que a Loja
está devidamente coberto.
Na nossa Ordem, o homem deve aprender a cobrir o

Alojamento do seu corpo mental, mas você deve fazê-lo com
discrição e muito cuidado. Há a mesma razão para cobrir o
Alojamento do nosso corpo físico. Não desprezamos nem evitamos
os nossos vizinhos, embora evitemos os seus incômodos
importunações.
108
Assim, a pergunta feita ao abrir os trabalhos da Loja

serve para nos lembrar da necessidade premente de nos
colocarmos numa atitude mental harmoniosa para o
admirável trabalho que vamos realizar. Precisamos cobrir
a Loja, não apenas para proteger os Mistérios da
curiosidade profana, mas porque somente estando
cobertos podemos manter a tarefa em mãos pura, calma
e livre de influências.
Uma vez que o Venerável Mestre tenha certeza da

“cobertura” da Loja, ele solicita aos seus Oficiais e a
todos os irmãos a garantia de que “todos os presentes são maçons”.
Embora todos os membros de uma Loja se conheçam e
todos os visitantes tenham sido “devidamente
examinados”, o Ritual prescreve que para maior segurança
isso seja demonstrado. Então todos os presentes, sem
exceção, fazem as SS... que lhes pertencem e que
permanecem inalteradas desde o início dos séculos, pois
já no Livro dos Mortos, dos antigos egípcios, essas SS...
são mostrado claramente.
Da mesma forma, o Venerável Mestre verifica, através

dos seus Oficiais Principais, o número e as tarefas que
lhes correspondem e aos Oficiais Auxiliares.
Após uma invocação ao Grande Arquiteto do Universo,

o Venerável Mestre declara solenemente aberto o trabalho
da Loja sob os auspícios da Respeitável Grande Loja.
Isto mostra a sua JUSTIÇA pelo Volume da Lei Sagrada
aberto na Ara e, acima dela, o QUADRADO e o BÚSSOLA.
Para que as obras demonstrem sua Perfeição, como

dissemos no Capítulo anterior, é necessária a presença
de SETE ou mais irmãos e a Regularidade das obras.
109
RITO DE YORK
jos, é credenciada pela certificação que mais

Alta Autoridade Maçônica ao conceder a Carta
correspondente que deve estar presente em todos os trabalhos.
A presença do Passado Imediato Venerável Mestre,

a abertura do Volume da Lei Sagrada e a posição
do Esquadro e do Compasso, significam que todo o passado
conhecimento e toda a experiência foram contribuídos para o campo
de ação, para uso futuro; que o acumulado
sabedoria de todos os tempos, conforme se encontra escrito no
Volume da Lei Sagrada, está depositado na Loja,
e que os símbolos eternos do Esquadro e do Compasso que
«eles estão diante dos nossos olhos para regular a nossa
ações e permanecer dentro dos devidos limites com
todos os homens em geral.
Esta simples interpretação da Abertura da Loja

nos fala da majestade da cerimônia. A invocação para
Supremo e Melhor que há em nós é um estímulo para
que tentamos interpretar, por trás do véu das palavras e
as formas, esse mundo interno das causas, do qual elas não são
mas elementos fugazes os atos e ações da nossa vida
externo. É por isso que o maçom concentra suas forças e se coloca
na atitude e no ambiente adequados, lembrando-se da infinita
Beleza, Força e Sabedoria, das quais você pode extrair os materiais
necessários para se integrar.
Após esta parte “ritualística”, rica em simbolismo,

O Encontro se desenvolve em sua parte administrativa composta
por: leitura do Traço do Encontro anterior; Atenção do escritório;
Relatórios e Pedidos; Agenda e
concessão da palavra para o bem geral da Ordem. Chegamos assim
a uma das partes mais bonitas da nossa Festa, onde os IRMÃOS
largaram a sua
METAIS colocando uma MEDALHA no SACO que por-
110
então os Queridos Irmãos Diáconos para que com seu produto

formem um TRONCO que alivie o infortúnio dos
pessoas em necessidade.
Tendo concluído o trabalho dos irmãos que se reuniram em

nome do G:. PARA:. D:. OU:. e sob os auspícios
da Venerável Grande Loja; em um lugar seguro e
Sagrado e livre de toda indiscrição profana, e, aprovado
pela Loja como um todo as conclusões do Querido Irmão Capelão
sobre a "justiça, perfeição e regularidade" de
os trabalhos, o Venerável Mestre encerra-os no
Loja dos Aprendizes, depois de ter feito uma invocação ao Grande
Arquiteto do Universo e uma exortação
aos irmãos, para guardar e preservar nossa SS...
em um lugar SEGURO e SAGRADO.
Depois de formar a Corrente Fraterna reunida no N... e receber

seu justo SALÁRIO, os irmãos
diga adeus ao E... FELIZ E SATISFEITO COM
O TRABALHO REALIZADO.
111
RITO DE YORK
112
Capítulo XII
A INICIAÇÃO MAÇÔNICA
«A Maçonaria é a Associação dos homens livres e

de bons costumes que conhecem seus mistérios
através dos benefícios da Iniciação.
No alvorecer da humanidade, a MAN definiu como

um ser "errante" torna-se um ser "gregário", e tomando
baseados em sua própria família, eles formam grupos tribais no
que existe, de forma rudimentar, a irmandade do homem
com o homem e está agrupada em fraternidades de caça,
"os melhores caçadores e rastreadores", para sua melhor
sobrevivência. Existiu, então; desde tempos imemoriais,
uma Iniciação dentro do grupo tribal que mais tarde
formou a Iniciação dos jovens da tribo, em "homens
adultos" ou "aliança de sangue" através de certas cerimônias.
Mais tarde, na sua marcha rumo à civilização, em

todas as idades e em todas as raças humanas, sempre
houve uma tradição em relação às Fraternidades
Escondido, no qual se poderia obter uma certa sabedoria
secreta desconhecida pela generalidade da raça humana;
sendo possível conseguir a admissão nas referidas
Fraternidades, uma Iniciação, na qual participaram
certos testes e liturgias são importantes.
As diferentes escolas ocultas declaram-se possuidoras

de uma Ciência Secreta tradicional que lhes foi dada.
113
RITO DE YORK
comunicado a eles por seus fundadores, e que foi então

enriquecido e revisado, de tempos em tempos, por
"Ótimos instrutores." Após testes preliminares relativos ao caráter
e preparação adequada, o
As Fraternidades Ocultas estão em condições de comunicar a teoria
da sua Ciência aos Candidatos aceites, transmitindo-lhes os seus
poderes através de iniciações.
ritualísticas.
Se estudarmos a jornada do antigo ao moderno,

os Mistérios Iniciáticos e a origem da nossa Ordem,
Isto torna-se muito difícil se não olharmos primeiro para
os principais mistérios da Antiguidade.
Nos MISTÉRIOS ANTIGOS, para conhecimento

Deles, os Candidatos foram submetidos a diferentes testes, para o
conseguir; gradualmente, para decifrá-los ou conhecê-los. O Iniciado
foi, através de um renascimento, convertido no ser simbolizado:
OSIRIS, nos Mistérios
Egípcios; HERMES, nos Herméticos; DIONÍSIO, no
Gregos; BACO; nos Báquios; CRISTO, nos cristãos; etc.
Esta verdade espiritual foi gradualmente esquecida e

Somente nos Mistérios Maçônicos o Nascimento, a Morte e a Morte
Mística continuam a ser celebrados simbolicamente.
Ressurreição. No entanto, a sabedoria oculta dos símbolos antigos
sobreviveu ao longo dos séculos, e muitos deles podem ser
encontrados na Maçonaria Moderna.
Os egípcios esconderam a sua filosofia, que era

no poder da casta sacerdotal, através de mitos e palavras nas quais
se infiltraram reflexos obscuros e transparência da verdade.
114
Os Mistérios Herméticos, derivados dos sábios ensinamentos

cuspidos na Tábua de Esmeralda, eram ensinados pelos sacerdotes
através de frases obscuras,
aqueles que não foram totalmente revelados, exceto quando o grau
sacerdotal foi alcançado. Os mistérios persas ou
Mitras foram os mais importantes da antiguidade. É dito
que até o próprio Pitágoras foi para a Pérsia para
receber a Iniciação das mãos dos Hierofantes Persas.
Em «História das Iniciações de Oliver, cap. II» é encontrado
a história das terríveis provações desta Iniciação. O
os candidatos foram forçados a jejuar por muito tempo e sofreram,
nas sete etapas iniciáticas pelas quais passaram, tormentos
horríveis que muitas vezes dilaceraram seus corpos.
antes de fazer o juramento de guardar os segredos do
Rito Sagrado de Mitras.
Os Mistérios Druidas e Celtas eram idênticos e foram

comemorado em diversos países: O Candidato ficou trancado em
um “CROMLEC” (túmulo) por três dias, onde teve que permanecer
sem receber alimentos, e ao final do
Eles o restauraram à vida, liberando-o para passar pela Iniciação.
Após esta cerimônia, ele foi apresentado ao
Arquidruida que o instruiu nos Mistérios, apresentando-o aos
ensinamentos do druidismo.
Orfeu foi o primeiro a introduzir os Mistérios na Grécia. Os

Mistérios Órficos, ao longo do tempo
Eles assumiram vários nomes como, por exemplo: Elêusis,
Báquios, Dionisíacos e Somotrácios.
Nas cerimônias gregas, a primeira coisa era a purificação pela

água, depois o Candidato era conduzido ao vestíbulo, investido de
vestes sagradas e após encorajá-lo
Para lhe dar coragem, levaram-no por uma série de cavernas, onde
passou pelas mesmas provas que em
os outros Mistérios, isto é, a escuridão absoluta, o
115
RITO DE YORK
trovões soaram, cães uivando, feras, relâmpagos e aparições

de monstros. Esses terrores duraram três dias, ao final dos
quais ele foi trancado em uma cela
de meditação, que, segundo o já citado Dr. Oliver, “simbolizava
a morte nos mistérios”. Terminadas as provas, o Hierofante
explicou ao neófito o objeto dos mistérios, instruiu-o na
ciência secreta e concedeu-lhe a insígnia da Ordem.
Os judeus também tinham seus mistérios, cuja organização

se estendia para fora da Judéia, já que a Bíblia
mostrado confuso com os maçons de Tiro. Estas comunidades
israelitas, de pedreiros ou pedreiros, construíram o Templo
de Jerusalém que foi planejado por Salomão,
Rei de Israel, para adoração e Glória do Senhor.
Outra das sociedades judaicas foram as comunidades

Os essênios, que viveram muitos anos, antes de Cristo, em
as margens do Mar Morto. Eles tiveram seus graus e iniciação
em que são descobertas grandes analogias com o cristianismo,
já que Jesus, chamado Christus, era um essênio.
Uma seita semelhante à anterior era a dos Terapeutas,

diferindo apenas por serem dedicados a
vida prática e curando seus semelhantes, enquanto o
Os essênios aspiravam alcançar os estágios mais elevados da vida
contemplativo
Os mistérios romanos vêm dos gregos e, portanto,

dita semelhança, abstemo-nos de tratá-los até chegarmos aos
antigos Colégios, que, introduzidos por Numa,
Eles reuniram as fraternidades de trabalhadores maçônicos e
OPERAÇÕES.
Sob influência romana, essas escolas prosperaram

na Bretanha e foram a base da antiga MAÇONARIA
116
OPERACIONAL, que levou ao ESPECULATIVO no ano de

1717.
A Maçonaria Especulativa ou Maçonaria Moderna,

baseia-se na Cerimônia de Iniciação, que é o que confere
aos seus adeptos, nas cerimônias derivadas de todos os
Antigos Mistérios, o benefício da Verdadeira Luz, ou seja,
o conhecimento da Verdade pelo ESTUDO.
A ADMISSÃO
Não erramos por redundância ao registrar aqui, mais

uma vez, a solene Cerimônia de Iniciação, pois é um dos
atos mais transcendentais na vida do Maçom e que
permanece gravado em nossas mentes como em nossos
corações, coberto de indeléveis personagens, até o
último momento de nossa existência.
Uma vez cumpridas as condições especificadas para

a entrada de leigos, a Loja expressa sua aceitação em
três ocasiões:
1º mediante apresentação do pedido de admissão ao

processo correspondente;
2º, terminada a circulação para conhecimento de todas as

Lojas do Oriente, proceder, com autorização prévia
do Respeitável Grão-Mestre, à Cerimônia de
votação e,
3º no momento anterior à Cerimônia de Iniciação.
Autorizada a admissão do profano pelo Respeitável

Grão-Mestre, no dia e hora marcados para a referida
cerimónia, o Candidato é conduzido de forma INDI-RETA
ao local onde se encontra o Templo. Não é mais
117
RITO DE YORK
recomendar o maior sigilo e sigilo na condução do

Candidato ao Templo, tendo em vista que ainda é PRÓ-FANO e
ainda pode manifestar o desejo de não ser iniciado.
O Candidato é recebido pela Guarda Externa do Templo, que o

leva à Sala de Reflexão, preparando-o para a Cerimônia. A Maçonaria
foi sensata ao introduzir na Sala de Reflexões que, momentos
Mais tarde, ele irá pela primeira vez ao Templo para sentar-se entre
os homens cujo principal desejo é alcançar a cada dia maior Ciência
e Bem. Ali o leigo encontra o símbolo mais evocativo da MORTE.
Ainda mais,
o próprio recinto, isto é, a aparência severa e sombria de
uma Câmara Mortuária, incita-o à reflexão. O que a Ordem pretende
ensinar ao leigo com este símbolo? ELE
Você pretende incutir medo nele? Não! A alvenaria não finge
submeter os candidatos à Iniciação a testes infantis com o simples
propósito de alterar o seu sistema nervoso. Foi proposto um
objetivo maior e mais nobre, que é:
convidar a uma reflexão aguda e serena o homem que vem, livre de
preconceitos, bater às portas dos seus Templos, para lhe lembrar
que as coisas materiais não valem nada.
e que a única coisa grande, imperecível e infinita é o ESPÍRITO.
Anuncia ao profano que morreu para o mundo exterior e que a partir
desse momento deve considerar-se sepultado com todos os seus
vícios, preconceitos, erros, fanatismos e outros defeitos morais, no
seio da terra; esse lugar
de onde todos viemos e para onde todos devemos retornar,
lembrando o preceito bíblico: “você veio do pó e para o pó você
você tem que converter. Assim, a Sala de Reflexão convida o
meditação, que é a função mais elevada da vida espiritual.
Antes de solicitar a entrada no Templo, o Candidato

é despojado de sua m...s, uma exigência sem a qual ele não pode
ser iniciado. Da mesma forma você deve ter o... v... o b... d...,
118
pch... iz... e r... iz... des...; o p... d... no ch... e um s... ao redor do c...
Despojado de seus metais e de suas janelas incompletas, ensina-

se objetivamente ao leigo que o luxo é um
vício que deve ser combatido por si só; que você não deve julgar
homens por suas aparências, mas por suas ações e
hábitos; que, em suma, o seu julgamento não deveria basear-se em mais
ou vaidades menos enganosas de posição ou fortuna, mas
sobre a verdade imperecível da virtude e da honra. O
os metais brilham com reflexos enganosos e falaciosos, seduzem
homens e torná-los vaidosos, egoístas, ambiciosos
e cruel Induzem-nos a buscar exclusivamente o próprio bem-estar e,
às vezes, nem isso, pois seus cérebros atrofiam, absorvidos e
possuídos pela paixão e pelo desejo.
riqueza excessiva. Eles esquecem que são mortais e que tudo
Isto tem um valor meramente relativo e temporário, e que
somente o trabalho sábio, justo e virtuoso do
homem que busca sua própria perfeição moral e
intelectual e o da humanidade.
O Candidato com o... v... é conduzido através do

Corredor Lost Steps para Parvis em frente ao
Porta do templo.
É assim pela razão óbvia de que ele não deveria ver a Loja
nem nenhum de seus ornamentos até que ele tenha emprestado o
solene J... não revelá-los de forma alguma a nenhum leigo. Isto
também expressa, simbolicamente, a escuridão
do mundo de onde ele vem, seu desamparo, sua escravidão
a Ignorância em que permanece até ser esclarecido pelo
Luz da Maçonaria.
O sal... do c... simboliza a união material ou Cordão Umbilical que

o une à Mãe Terra, e o seu desapego, o nascimento para a vida
espiritual. Símbolo-
119
RITO DE YORK
za, também, Escravidão e é motivo para punição, se nossos segredos

forem violados antes da Iniciação.
O Candidato bate às portas do Templo na qualidade de leigo e,

ao ser admitido, é recebido pela Guarda Interior do Templo que
coloca a ponta de um p... no p... iz... de. .. em guarda da inviolabilidade
do Templo. A nudez permite-nos conhecer o sexo do Candidato,
uma vez que o Limite XVIII proíbe os benefícios da Iniciação para as
mulheres, confirmando assim que o Candidato não é uma mulher
disfarçada. Sendo o lado esquerdo do peito a sede do coração e
onde devem estar alojados os mais nobres e belos sentimentos, o
Candidato o usa à mostra para demonstrar as boas intenções que o
guiam: o desejo de aperfeiçoamento espiritual e moral, o único
motivo que o leva a pedir humildemente para ser “iniciado nos
mistérios e privilégios da Maçonaria”. A ação de proteção dos
nossos SEGREDOS da Guarda do Templo Interior está ligada a uma
pergunta ao Candidato que dá uma resposta adequada e que se
refere aos seus sentidos físicos.
O simbolismo desta parte da cerimónia contém um significado

profundo. É a queixa do Candidato sobre a dor causada pelo pesado
fardo de paixões, que acumulou no mundo profano, que faz com que
quando bate às portas do Templo expresse o seu desejo de se
libertar delas, já que sozinho com o seu O EU ÍNTIMO, na Sala de
Reflexão, pôde descobrir parte da Verdade.
Ele usa o b... d... d... para demonstrar que não porta nenhum
objeto ou arma perigosa e, ainda, para que o Candidato possa utilizá-
la livremente, no J..., a execução. cução do s... p... e das batidas
que ele faz nas portas do Sul e do Oeste.
120
Desde os tempos antigos, a mão direita sempre foi

usado para dar ênfase aos juramentos e mostrar
sinceridade. No Venerável Mestre representa o Sol, o
princípio ativo, o que deve ser feito e como no Candidato tudo é
encontrar o que fazer, sua mão direita deve permanecer
livre, nu e pronto para a ação e o trabalho.
Ele carrega o r... i... d... porque ele cutuca quando está
recebe dentro do Templo. Nesta posição ele levanta
suas orações a Deus, Supremo Regulador do Universo, para
para mantê-lo forte nas provas que enfrentará
sometido
e porque nessa posição ele mantém contato com o
solo em perfeita união com a Mãe Terra que é a sua
ponto inicial e final.
O p... d... no ch... permite que o calcanhar d... d... entre

contacto com o solo, sendo este e o anterior os dois
pontos de ligação que o Candidato tem com a Terra no
momento da admissão. Também nas religiões antigas
Proibiu seus adeptos de usar sapatos no
Os templos e um antigo costume hebraico criaram uma
pessoa tirou os sapatos ao assumir uma obrigação ou
assumiu um compromisso em sinal de aceitação. (Bíblia:
Rute IV, 7/8).
Terminada a invocação do Receitandiário,

Para que sua devida preparação seja confirmada, ele
marcha ao redor da Loja seguindo o curso do Sol como
faziam os Antigos Mistérios nos tempos antigos e especialmente
o culto de Mitras, na antiga Pérsia. Durante
O seu caminho toca as portas do Sul e do Ocidente, o
que lhe permitem passagem ao confirmar sua condição
de homem livre e de bons costumes. Ao passar por estas
portas, ele ratifica seu desejo e os motivos que o levam a
solicitar a Verdadeira Luz e se aproxima do Altar dos Juramentos.
121
RITO DE YORK
mentos com três degraus de 9, 12 e 15 polegadas de comprimento,

respectivamente, cujas medidas foram utilizadas na construção dos
antigos Templos. Estas etapas também simbolizam: Nascimento, Vida
e Morte; Infância, Juventude e
Velhice; etc.
Até este momento, o Receitandiario tem total liberdade para retirar,

e nestes casos muito raros ele é
conduzirá com o... v... para o exterior da Loja, então
para ter certeza absoluta de que você não viu nada
do que deve ser mantido em segredo.
Esta cerimónia culmina com o juramento solene que

empresta o Receitandiario e os Princípios da Verdadeira
A luz é derramada sobre ele. Só então você sabe o
pal... sig... gr... e tc... que correspondem à sua nota. Ele então faz um
teste do conhecimento que acabou de
adquirir e por sua vez recebe outro em favor do Venerável
Mestre na cerimônia de Investidura do Aprendiz
Pedreiro.
Este momento dramático em que a insígnia do

novo irmão investido, pela primeira vez com o nome
da Maçonaria, é uma das peças mais notáveis do Ritual Maçônico e
tem grande significado para o Aprendiz recém-iniciado.
O APRON com o qual está materialmente investido é

pele de cordeiro e não pode ser substituída por qualquer outra
substância. Em todas as épocas o cordeiro foi considerado um
emblema de humildade e pureza de intenções.
O avental é composto por duas figuras geométricas:

um triângulo, emblema dos «Construtores», cuja base
repousa sobre um símbolo quadrado de 'Perfeição'. O
união do triângulo e do quadrado, significa: CONSTRUÇÃO
122
PERFEIÇÃO. Seu uso, entre nós, é antigo

rito que remonta a tempos muito remotos, existindo em todas as
Iniciações dos povos antigos. Nos frisos
Dos Templos Egípcios ainda podemos ver a representação dos
aventais usados pelos iniciados nos Mistérios Egípcios. Entre os
israelitas, os sacerdotes usavam o ABNET ou avental branco que
fazia parte da vestimenta sacerdotal. Era um emblema de santidade
e
pureza.
Entre os Persas, nos Mistérios de Mitra,

o Candidato com cíngulo, coroa ou mitra, túnica roxa e, por fim,
avental branco assim que recebeu a Luz.
Na seita judaica dos essênios, que pela sua organização é a

instituição secreta da antiguidade mais próxima da Maçonaria, os
iniciados sempre foram investidos de roupas brancas.
Assim, em todas essas cidades, o que procuravam expressar

nas investiduras era o símbolo da pureza. Eterno
símbolo de trabalho é este nosso AVENTAL, simples em
sua fabricação, pura em sua cor. O avental nos torna iguais
todos os pedreiros da terra; É essencial na sua forma e
solenidade. Devemos carregá-lo em todos os nossos trabalhos
por ser a "mais honrosa e mais antiga de todas as condecorações
criadas pelos homens e por ser um emblema da
inocência e vínculo de amizade.
Terminada a investidura e lhe forem comunicadas a

correspondente Exortação e Encargo, o
instrumentos de trabalho que pertencem à sua série
servirá para destruir sua personalidade: a Vara dos 24
polegadas que serve para medir o trabalho realizado e representa
o uso que devemos dar às horas do dia;
123
RITO DE YORK
Oração ao Todo-Poderoso, trabalho, descanso e atenção aos

irmãos e amigos nas suas necessidades; o baralho que
Serve para desfazer qualquer nó ou protuberância e representa A
FORÇA DA NOSSA CONSCIÊNCIA e o
Cinzel que serve para suavizar e preparar a Pedra Bru-ta, emblema da
personalidade profana, que através
educação e estudo nos tornam membros dignos da
Instituição Maçônica.
A seguir, você é informado da POSIÇÃO que contém o Regulamento

da Ordem ou as regras que
rege a Maçonaria e em virtude desta plenitude de conhecimentos é
RECONHECIDO, ADMITO e PROCLAMADO: APRENDIZ MAÇOM.
O recém-iniciado fez os mais solenes votos de caminhar sempre

em frente e não pode voltar atrás.
a menos que ele quebre sua promessa solene. A sorte está lançada, o
primeiro passo é dado e ele deve avançar continuamente até se juntar
à Luz na qual tem os olhos fixos:
Pináculo e Objetivo de todo MAÇOM JUSTO E PERFEITO.
124
Capítulo XIII
COMPLEMENTO AO SIMBOLISMO
PRIMEIRO GRAU MAÇÔNICO
BATENDO NA PORTA DO TEMPLO
Para solicitar entrada no Templo em que uma Loja

estiver realizando trabalho regular ou extraordinário, o Aprendiz,
Companheiro ou Mestre Maçom deverá
marque os toques correspondentes ao grau de execução do trabalho.
No Primeiro Grau, os Maçons baterão necessariamente nas

portas do Templo da maneira que foram instruídos.
ensinado (ººº) e cujo significado é o seguinte:
Primeiro toque: LIGUE E ABRIRÁ PARA VOCÊ

(As portas do Templo)
Segundo toque: PEÇA E SERÁ DADO A VOCÊ (A Luz)
Terceiro toque: PROCURA E ENCONTRARÁS

(A verdade).
SAIBA E SERÁ ABERTO PARA VOCÊ: Além do significado

material de solicitação de entrada no Templo, este toque significa
também o pedido fraterno do maçom para compartilhar o trabalho
que seus irmãos estão fazendo, para
para prestar a sua cooperação no magnífico trabalho do
construção do Templo Espiritual.
125
RITO DE YORK
PEÇA E SERÁ DADO: Este é um dever recíproco, pois todo

maçom que solicitar a cooperação, atenção ou ajuda material ou
espiritual de seus irmãos pode ter a certeza de ser totalmente
atendido. Porém, sendo o desejo mais precioso de um Maçom,
conhecer tudo o que tende a encontrar a Verdadeira Luz, é sua
principal obrigação buscá-la e, uma vez encontrada: DIVULGÁ-LA
PARA O BEM DA HUMANIDADE. Este toque refere-se, principalmente,
à busca da Perfeição através da Verdadeira Luz, que o Maçom deverá
pedir na segurança que lhe será concedida.
PROCURA E ACHARÁS. A esperança de buscar e encontrar a

Verdade, que é tudo o que está em harmonia com a Lei do Infinito
promulgada no Sinai, proclamada pelo Amor e por cuja busca as
pessoas têm lutado de geração em geração, é o simbolismo deste
terceiro toque. .
Se o homem luta, no mundo exterior, no meio das suas paixões,

dos seus vícios, dos preconceitos e do materialismo, a Maçonaria
tende para a verdade e para a Paz Espiritual. Dura e dolorosa é a
tarefa de todo Maçom que tende a construir um Templo em cujas
Colunas a VERDADE E A JUSTIÇA devem sempre reinar.
A MARCHA DO APRENDIZ
A Marcha do Aprendiz simboliza que os maçons estão caminhando

“DAS TREVAS À LUZ”, ou seja: do Ocidente ao Oriente.
O significado da marcha é representado por três grandes etapas:

Infância, Juventude e Maturidade. Além disso, para: Nascimento, Vida
e Morte.
126
A marcha consiste em TRÊS passos de 9, 12 e 15 polegadas

longo, que são as medidas dos «Construtores de
Templos” e que o Aprendiz acaba de usá-los para construir o seu
próprio. Esta marcha deve ser realizada com passo firme e
em linha reta, marcando, em cada uma delas, o Quadrado, símbolo de
Retidão, Justiça e Moral.
SAUDAÇÕES MAÇÔNICAS
Ao entrar no Templo, o Aprendiz saúda três vezes: ao Venerável

Mestre, ao Primeiro Vigilante e ao Segundo Vigilante. O significado
deles é o seguinte:
Ao Venerável Mestre:
TENHO FÉ NOS MEUS IDEAIS
Ao Primeiro Vigilante:
ESPERANÇA EM ALCANÇA-LOS
Segundo Vigilante:
AMOR À HUMANIDADE.
Ao fazer estas saudações dirigidas aos “que governam a Loja”,

você deve fazê-lo com todo respeito e cortesia,
Pois bem, devemos levar em consideração que esta saudação traz
consigo a homenagem fraterna aos componentes da
as Colunas que estão a cargo desses Oficiais.
Devemos recomendar e levar em conta o grande significado e a

grande responsabilidade de se apresentar à consideração dos irmãos;
renova diante destes o juramento de
Maçom e expondo o que diz nosso Ritual: "a justiça de
“Nosso corpo significa a justiça de nossa mente.”
Assim, quando saudamos e permanecemos em posição

perpendicular e com os pés alinhados, indicamos
127
RITO DE YORK
Sabemos que viemos do mundo profano de cabeça erguida, livres

de preconceitos e que as nossas ações sempre foram reguladas
pelo Esquadro e pelo Compasso, tendo sido íntegros e justos no
nosso comportamento, como a nossa atitude o proclama.
SINAIS
Embora nosso magnífico Ritual diga: “todos os ângulos, retas,

linhas e perpendiculares são sinais devidos e seguros pelos quais
um Maçom é reconhecido”, vamos tratar dos Sinais do Grau que o
Aprendiz conhece e que servem para realizar saudações e colocar-
se em ordem e, ao mesmo tempo, são uma renovação do seu
juramento maçônico.
O Sinal do Aprendiz Maçom é dividido em três e estes

filho:
a) Sinal de Obrigação; b)
Sinal Penal; e c)
Sinal Gutural.
SINAL DE OBRIGAÇÃO
É aquela que se realiza SOMENTE na abertura e fechamento da

Loja para a realização de seus trabalhos e quando estas são abertas,
um membro da Ordem entra no Templo. Neste último caso deverá
ser feito três vezes direcionado às Luzes da Oficina. Este sinal nos
lembra constantemente o Juramento prestado no Volume da Lei
Sagrada.
SINAL CRIMINAL
É aquele que nos lembra DA PENA DA NOSSA OBRIGAÇÃO e o

que sofreremos se como homens de honra violarmos os SEGREDOS
que nos foram confiados.
128
SINAL GUTTURAL
É o que ele faz quando se coloca em ordem e quer dizer: “nesta

posição sempre lembrarei que do meu g... não sairá nenhuma
palavra que possa ofender meus irmãos ou palavras indiscretas que
revelem parte ou partes da tradição maçônica”. Segredo." ».
Tanto na execução do Sinal Penal como na

Gutural deve ser marcado no Quadrado.
ETAPA REGULAR
O Passo Regular é aquele realizado para receber os Sinais e

Segredos do Grau e também é chamado de PASSO DO MAÇOM. Isso
é executado da seguinte maneira: a p... c... c... recebe o p... i... e
então o t... do p... d... é colocado no a... do p... i..., formando o
Esquadrão Duplo.
O Passo Regular não deve ser confundido com os passos de
entrada, que são uma repetição do modo como se avança para o Ara
e cuja medida, repetimos, é 9, 12 e 15.
Quando se diz: “avançar como Maçom” é feito com o Passo

Regular, e somente nesta posição é recebida a PALAVRA SAGRADA
que significa EM FORÇA. Esta palavra não está impressa, não está
escrita, não é pronunciada por extenso, nem é ridicularizada ou
insinuada em nada que possa dar origem a ser conhecida. É DADO
COMO É RECEBIDO.
GRIPE E TOQUE
Estar na Gripa é colocar o m... onde nos ensinaram e Tocar é

fazer o t... p... no lugar onde nos indicaram. Através deles os maçons
se reconhecem, mesmo na escuridão.
129
RITO DE YORK
A Gripa sempre foi usada nos Mistérios Antigos, bem

como pelos Construtores para reconhecimento mútuo.
Aquando da construção do Templo de Jerusalém, os
Aprendizes para a sua entrada nas pedreiras, foram
solicitados para a Gripe, sem cuja identificação lhes foi
negada a passagem. Nos nossos dias no mundo profano,
tanto em certas construções, como em unidades militares,
utilizam certos meios de identificação, bem como palavras
para reconhecimento.
Receber uma gripe é um sinal de reconhecimento entre os

maçons e a partir desse momento eles se tratarão como são:
IRMÃOS; sendo obrigado a prestar ajuda mútua no que for necessário.
BATERIAS
Além da Bateria do Grau, as Baterias podem ser de

Jubileu, de Homenagem, de Saudação e de Luto. De acordo
com as Honras Cerimoniais, podem ser: uma, tripla e tripla
bateria tripla.
BATERIA DE GRAU
Isto é executado somente na abertura e encerramento

dos trabalhos da Loja e é precedido pelos Sinais de Obrigação e Penal
As demais baterias são realizadas retirando-o do Sinal Gutural.
BATERIAS DE JUBILIDADE, TRIBUTO E SAUDAÇÃO

São a expressão da Oficina nos casos que o seu nome
indica.
BATERIA DE DUELO
Realiza-se nos Serviços Funerários ou em memória do
Irmão ou Irmãos que assumiram o seu C... no O... Et...
130
BATERIA TRIPLA
De acordo com o Cerimonial prescrito, servirá para saudar: a

Palavra Escrita do Respeitável Grão-Mestre,
Mapas Lógicos, Lojas Plenárias, Ex-Veneráveis Mestres e Veneráveis
Mestres.
BATERIA TRIPLA TRIPLA
Isto será realizado apenas em homenagem ao Respeitável Grão-

Mestre e na sua presença.
INSIGNIA MAÇÔNICA
Terminada a cerimônia de Iniciação, ele é colocado

no peito do neófito um distintivo em forma de medalha
pendurado em uma fita com as cores do rito a que pertence. No Rito
de York esta fita é azul e no Rito de York
medalha estão gravados com o nome da Oficina e
alegorias alusivas à Oficina ou à Ordem. Esta medalha
leva o nome maçônico de WORKSHOP BADGE.
Sendo a nossa Instituição universal, desde o

oficinas são meras divisões desta grande família, é costume “que
para distinguir os membros das diferentes oficinas”, utilizem, por
obrigação, o
distintivo que é concedido pelo Workshop onde foi iniciado,
Workshop que leva o nome de MÃE LOGIA.
A obrigação de usar este crachá não só

É para quando você participa do trabalho de sua Loja Mãe,
mas também para ser utilizado nas visitas que são feitas
para outras oficinas.
131
RITO DE YORK
NO ETERNO ORIENTE
Diz-se que vieram ocupar a sua Coluna no Eterno Oriente, dos

irmãos que já passaram ou de vidas melhores, aqueles que assumimos
estarem sempre presentes no nosso trabalho desde outro plano ou
nível.
A COR AZUL
A cor azul geralmente representa a Sabedoria, sendo um emblema

da amizade, da fidelidade e da Perfeição Infinita de Deus. É a cor
semelhante ao céu quando está calmo. Esta cor é classificada como
a segunda entre as cores primitivas básicas.
É da cor safira e simboliza a dureza do aço, a

piedade, temperança, gentileza e magnanimidade.
O azul deverá ser usado na decoração do Templo e na

os ornamentos e decorações do Rito de York.
INTERPRETAÇÃO DOS NÚMEROS QUE

CORRESPONDEM AO APRENDIZ
Os números UM, DOIS e TRÊS estão sempre presentes no grau

de Aprendiz. Estão nos passos, nos golpes, nos toques, nas luzes;
etc.
É UM
A Mônada representante da Divindade, Deus, G:.

PARA:. D:. OU:. para nós, nos faz conceber a Verdade, a Justiça, a
Beleza, a Bondade e o Amor. A Unidade, o UM, é o nosso EU, reside
em nós e se manifesta por nossos pensamentos e ações, que buscam
a harmonia, que é o justo, o verdadeiro e o lindo. Tudo está contido
na UNIDADE.
132
Isto é simbolizado, no ponto mínimo de expressão daquilo que

infinitamente pequeno, origem da reta, do círculo e de todas as
figuras geométricas. O UM ou UNIDADE é o
essência de todo SER.
OS DOIS
A Dúada torna-se a faculdade geradora da Mônada, Deus reúne

no conceito pitagórico, um princípio
masculino: a Mônada, e um feminino: a Dúada; enquanto UM é o
princípio ativo, DOIS é simbolicamente
passiva.
Vemos esta dualidade de manifestação simbolizada

Encontra-se em nossos Templos nas duas Colunas.
Os Pares Opostos nascem de duas forças ou princípios que

Brigam constantemente entre si, apesar de serem manifestações de
uma realidade única e idêntica. Essas entidades antagônicas: dia
noite, luz-sombra, frio calor, vida morte, verdade erro, movimento
repouso, espírito matéria, vício virtude,
etc., são os limites fictícios do mundo que conhecemos.
TRÊS
O Ternário é o princípio da harmonia perfeita. Todos

o número três é perfeito. Depois da unidade, é o primeiro número
PRIMO que não pode ser dividido, exceto entre si.
próprio ou pela unidade. Os três procuram resolver os conflitos entre
os
Tese e Antítese, entre afirmação e negação, e,
superando o conflito, encontra a harmonia que faz
tudo uma coisa única.
O primeiro grau maçônico baseia-se na lei da

Ternário, busca conhecimento e, principalmente, experiência
133
RITO DE YORK
aplicação do homem no Universo sintetizando o mistério

da Unidade, Dualidade e Trindade, ou seja:
o mistério de todas as coisas e de todos os seres.
Os princípios filosóficos da Maçonaria baseiam-se

neste princípio supremo e harmonioso, o Ternário. Nosso
O Templo é sustentado por três colunas: Sabedoria,
Força e Beleza. A sabedoria representa a faculdade
inventiva, a inteligência criativa que concebe e manifesta
O plano de G: PARA:. D:. U:., Força é a faculdade volitiva
que revigora para realizar o que o primeiro concebe e o
A beleza é a faculdade imaginativa que adorna e aperfeiçoa
o trabalho concebido e realizado pelos anteriores.
Três luzes correspondem a cada uma dessas colunas.

ou colunas morais e alegóricas das Dignidades do
Loja, e são eles: o Venerável Mestre, o Primeiro e o Segundo
Observadores. Existem também luzes materiais ou joias
(Bíblia, Bússola e Esquadro) que simbolizam o mistério,
o infinito e a natureza. A idade do Aprendiz
Nos lembra União, Fraternidade e Harmonia. O
três traços com seu significado conhecido, representam os três
meio de alcançar a Verdade. Os passos que damos para
executar a caminhada, lembre-se das etapas fisiológicas do
vida: Nascimento, Vida e Morte; ou Juventude, Virilidade
e Maturidade. Existem três graus de ensino esotérico;
Saúde, Força e União, são as saudações que encabeçam
as placas maçônicas, e três são os abraços dos
reconhecimento, amizade e consagração.
Como seria muito longo listar toda a trilogia

Maçônico, diremos em conclusão, que representa um
significado indefinido que pode ser representado nos três
perguntas enigmáticas: QUEM SOMOS? DE ONDE
VIEMOS? AONDE VAMOS? enigmas em cuja investigação
o homem perseverará em sua busca.
134
VISITAS A OUTROS WORKSHOPS
De acordo com o Limite XIV da Lei Fundamental da

Maçonaria, e que diz literalmente: “o direito
de todo maçom regular e perfeito para visitar", ele é
permitiu que todos os maçons fizessem visitas a qualquer
Workshop Regular, em qualquer lugar do mundo, pois,
repetimos, todas as Lojas são consideradas uma mera divisão
espalhados pela superfície da terra, uma vez que o
A Família Maçônica é UMA e, portanto, UNIVERSAL.
Quando utilizado este direito, o que é muito conveniente

para os Queridos Irmãos Aprendizes, pois
permite que eles ganhem mais experiência e conhecimento
Maçons, procedam da seguinte forma:
Antes de abrir a obra e assinar o Livro de

Assistência, colocada sob as ordens do Irmão Segundo
Observador que lhe informa que é um VISITANTE da
Respeitável Loja (anuncia o nome do
sua Loja, o número do pedido e o Vale de residência) para
Que em seu nome apresente as saudações do seu Venerável
Mestre e todos os irmãos em sua Oficina.
Uma vez dentro da Oficina ele ocupará sua Coluna e

se comportará e procederá com a correção usual de um
pedreiro. Abster-se-á de participar nas votações,
exceto naquelas para admissão de leigos em que todos
Os membros da Fraternidade têm o direito de manifestar
sua concordância ou rejeição a um leigo, para que este
passe a fazer parte da Cadeia Universal.
Quando, no devido tempo, o Segundo Diretor passa a

apresentar as saudações do Aprendiz Visitante, ele
vai se levantar e pedir, enquanto durar a informação
135
RITO DE YORK
ou saudação dada em seu nome pelo Chefe da Coluna

do Sul. Quando a visita for realizada acompanhando um
Irmão ou Irmãos de hierarquia maçônica superior, o Irmão
Aprendiz permanecerá em pé e em ordem, enquanto
saudações são apresentadas pelos membros do seu
Loja Mãe.
Sendo um dos deveres do Aprendiz Maçom esculpir

a Pedra Bruta, até que esteja perfeitamente polida e
puder estar vinculado ao Templo Espiritual, seu trabalho
será realizado no maior silêncio, virtude característica do
Aprendiz, por isso durante o período de seu aprendizado:
VER, ESCUTAR e CALAR. Assim, é óbvio
razões para sua atitude durante seu estágio de Aprendiz de
Maçom. Repetimos, sem motivo o Visitante Aprendiz
solicitará o uso do piso e só o fará a um
convite especial do Venerável Mestre, e a sua intervenção
será concisa e clara.
A CADEIA FRATERNA
Antecedendo a despedida dos irmãos e agora

Uma vez encerrado o trabalho da Loja, é costume, e assim
O Ritual do Rito de York indica que eles se encontram
ao redor do Ara e formam a chamada Cadeia Fraterna,
Corrente Elétrica, Corrente Magnética ou Corrente União.
Isto é feito cruzando o braço esquerdo sobre o direito e

juntando as mãos com as dos irmãos que estão
encontram-se nas laterais, formando assim: um vínculo de irmandade
entre os presentes. Neste cargo, que representa
simbolicamente a Corrente da Fraternidade, deverão aderir
as faculdades volitivas e direcioná-las para um fim preconcebido.
A Corrente Fraterna tem um belo significado esotérico e

é a materialização da corrente que simbolicamente
136
mente adorna o Templo. É a batida uníssona do

corações de irmãos que se uniram estreitamente
mãos, elevam seus desejos, sempre nobres, ao Grande
Arquiteto do Universo para que lhes seja concedido aquilo em que
concentram seus pensamentos e vontades.
Reunindo-se no Nível, onde todos os homens ou

elos da Cadeia são iguais antes do G:. PARA:. D:. OU:.,
e tendo terminado seu trabalho e recebido seu justo salário:
dizer adeus ao Esquadrão, que deve regular suas ações em
o mundo profano onde são obrigados a regulá-los,
de acordo com os princípios morais e práticas maçônicas que
dentro de sua Loja eles foram ensinados e recomendados a eles.
Assim, a Cadeia Fraterna é o ápice da

Lote de Trabalho concluído no Workshop e o momento em
que os trabalhadores, reunidos, se regozijem com a
Trabalho realizado elevando suas orações ao G:. PARA:. D:.
OU:. agradecendo-lhe pelos favores prestados.
Simbolicamente, a Cadeia Fraterna que une tão intimamente os

Maçons no Templo não está quebrada, e
continua no mundo profano com os mesmos deveres e obrigações,
porque só a União dos seus membros é
que nossa Instituição perdura.
O mundo profano, na sua marcha futura rumo ao Progresso,

deve dar o exemplo deste ensinamento para o Bem.
da humanidade.
137
RITO DE YORK
138
Capítulo XIV
REUNIÕES E TRATAMENTO
MAÇÔNICO
BANQUETE MAÇÔNICO
O chamado REFRESH HAVES, cujo objetivo é solenizar

determinados eventos em torno de uma mesa, é um costume
maçônico muito antigo. Neste sentido, existem regras para a
realização destas reuniões e por isso temos, por exemplo, o
Regulamento Geral da Grande Loja da Inglaterra que estabelece,
nos artigos 22 a 30, as regras para o banquete anual realizado
no dia 24 de junho, dia dia de San Juan Bautista, por ocasião
da eleição do Grão-Mestre da Grande Loja da Inglaterra, e os
Estatutos da Grande Loja do Peru, que em seus artigos 109 a
113, também regulamentam a Reunião de Refresco dessa data.
Todas as Lojas correspondentes ao Rito de York são

obrigadas a celebrar os solstícios de Verão e de Inverno com
um Refresco Fraterno, sendo este último também o dia da
transformação da Maçonaria operacional em especulativa. Fora
destes Banquetes de Obrigação, as oficinas podem celebrar os
Refrescos que considerem apropriados, mas os Refrescos por
ocasião da INICIAÇÃO DOS PROFANOS são inevitáveis e não
podem ser adiados.
Estas Reuniões, deve ser entendido, são uma continuação

daquelas realizadas dentro do Templo e são precisamente
regulamentadas.
139
RITO DE YORK
O seu procedimento, em termos gerais, é o seguinte:
Terminada a Festa de Iniciação, e antes de desfazer a

Corrente Fraterna, o Mestre de Cerimônias convidará os
participantes para a Festa do Refresco que será
será realizada em sala apropriada, dentro do prédio da
Templo maçônico. Não é apropriado realizar esta continuação
da cerimônia de iniciação em local profano e à vista de todos
e presença de pessoas não pertencentes à Ordem.
A mesa do banquete terá o formato de uma ferradura

com a parte convexa voltada para o leste. No centro da
parte convexa, que corresponde ao Leste, está
senta-se o Venerável Mestre e as pontas da ferradura são
os lugares correspondentes aos Vigilantes; no
ramo direito o Primeiro Vigilante e à esquerda o Segundo
Vigilante.
Os irmãos terão especial cuidado em ocupar o
assentos na mesma situação que tinham na Loja e
colocar os irmãos visitantes entre os membros da
Loja ativa para a melhor e fraterna atenção. Nós
Parece desnecessário indicar que nenhum participante
da Festa do Refresco se sentará antes do Venerável.
Maestro.
Alegria, concórdia e sobriedade devem ser

características de todo Banquete Maçônico e é uma obrigação
do Segundo Vigilante, auxiliado pelo Mestre de
Cerimônias, garantem que prevaleça a maior serenidade.
Aparentemente, os banquetes maçônicos podem ser

considerados atos de pouco significado ou interesse; mas
sim, eles têm, se forem observados adequadamente.
Devemos lembrar que as refeições servidas e os utensílios utilizado
Simbolizam, por sua vez, os três reinos da natureza; e
que estes representam a nossa mãe comum: a Terra
140
com todos os elementos que entram em sua composição, ou

Constituição.
Durante o banquete são feitos SETE brindes e este

número não é arbitrário, pois devemos lembrar que esses
torradas são feitas há milhares de anos e lembre-se
as "sete libações" que foram feitas em "honra dos 7
planetas" então conhecidos. O número 7, então, é
emblemático e muito respeitado pelos antigos.
Naqueles tempos, a primeira libação era oferecida ao

Sol, rei do nosso sistema, a quem a natureza deve a sua
fertilidade; a segunda pela Lua, estrela que segundo
os antigos iluminaram os mistérios mais secretos; a terceira
Foi dedicado a Marte, que presidiu os conselhos e
combates; o quarto em homenagem a Mercúrio, que é o deus que
os monitores e aquele que anunciou a abertura e
encerramento dos trabalhos; o quinto foi em homenagem a Júpiter, deus da
hospitalidade; o sexto para Vênus, deusa da geração,
símbolo da natureza; e o sétimo para Saturno, deus da
períodos e tempos.
Hoje, estes brindes maçônicos permanecem 7 e têm

equivalência precisa com as libações dos Antigos
Mistérios, e seguintes:
1º Pela Nação e pelo seu Presidente.
2º Pela Mais Respeitável Grande Loja e seu Respeitável

Grão-Mestre.
3º Pela Loja em que se trabalha e pelo seu Respeito.

mesa Venerável Maestro.
4º Para as Lojas da jurisdição e para os irmãos

visitantes.
141
RITO DE YORK
5º Pelas Lojas da Amizade e por todos os Maçons

espalhado pela terra.
6º Por tema maçônico livre; e
7º Para os pedreiros em desgraça.
Os irmãos encarregados de oferecer estes brindes de

portaria e que devem aderir ao tema indicado, são nomeados por
Cerimônias com autorização prévia do Venerável
Professor. Os três primeiros brindes e o último deverão ser feitos
COM TODOS OS ASSISTENTES EM PÉ.
Em cada festa ou festa memorial estes banquetes eram

realizados obrigatoriamente, sendo celebrados por todos os povos
da antiguidade.
Os egípcios e os gregos tinham as suas, os romanos as suas

"loetisternes" e os judeus as suas festas religiosas.
estabelecida pelo próprio Moisés. Os primeiros cristãos
Eles também tinham seus ágapes ou festas, que degeneraram em
grandes desordens, então tiveram que ser
suprimido. Neste sentido, pela sobriedade, fraternidade e espírito
elevado com que sempre foram carregados, apenas
Os banquetes maçônicos persistiram porque, como todas as coisas
da Ordem, SÃO CHAMADOS PARA DURAR.
TRATAMENTO MAÇÔNICO
Os maçons devem ser tratados com a maior afabilidade,

carinho e respeito, SEMPRE tendo em mente que são
IRMÃOS; Na Loja, o Maçom não usa o pronome
TU ou UD pessoal. A maneira correta de tratar a si mesmo, ou de
Melhor dizendo, tratar um irmão, é usar o terceiro
pessoa, isto é, e no plural VOCÊ.
142
Para se dirigir ou referir-se a um irmão Aprendiz, Companheiro

ou Mestre, as palavras QUERIDO são precedidas
IRMÃO (Q:. H:.) isto é, diz-se QUERIDO IRMÃO-MÃO N.. N..; Quando
se trata de um Past Venerável Mestre ou de um Venerável Mestre,
diz-se: o RESPEITÁVEL
IRMÃO N... N...; e, quando se trata do Grão-Mestre,
Diz-se: o GRANDE MESTRE MUITO RESPEITÁVEL. Somente o Grão-
Mestre é chamado de MUITO Respeitável.
Para se referir a uma Loja, diz-se: A RESPEITÁVEL

ALOJAMENTO... Nº...; Quando se trata dos Mestres Instalados, diz-
se: A VENERÁVEL LOJA DOS MESTRES.
INSTALADO... e quando quiser consultar o mais
atto Corpo Maçônico, diz-se: O MUITO RESPEITÁVEL
GRANDE LOJA.
Ele se autodenomina GRANDE MESTRE ADJUNTO e não

GRANDE DEPUTADO, e os demais Oficiais do Mais Respeitável
Grande Loja, o título de GRAN é precedido: Primeiro
GRANDE Diretor, GRANDE Capelão, GRANDE Tesoureiro, GRANDE
Secretário, etc
É muito conveniente que os Queridos Irmãos Aprendizes levem

em conta este tratamento, pois faz parte, e é muito importante, da
cortesia maçônica.
143
RITO DE YORK
144
Capítulo XV
TERMINOLOGIA MAÇÔNICA
A terminologia maçônica também utiliza, entre outros, o

palavras seguintes:
PROFANO Diz-se da pessoa não iniciada

na Maçonaria. Esta palavra
É derivado do latim. "Pró" e
“FANUS” antes ou fora do templo.
SOLICITANTE Aos que pedem para ingressar na Ordem,

assinando um aplicativo.
CANDIDATO Se o seu pedido de entrada for aprovado,

você está pronto para começar.
RECIPENDÁRIO Ao candidato, na cerimônia de Iniciação, até que

seja proclamado.
NEÓFITO É o recém-iniciado, que ainda não

conhece os ensinamentos do grau.
APRENDIZ Ele é o irmão que recebeu o

Primeira série e quem estuda com
determinação em adquirir conhecimento
que correspondem a você.
TRONCO DOS POBRES Nas corporações primitivas

dos pedreiros era costume, já
145
RITO DE YORK
Terminada a obra, os trabalhadores

desfilaram diante de um TRONCO OCO
onde depositavam seus ácaros, destinados
a ajudar os doentes e incapazes de trabalhar.
Com o passar do tempo, esse costume foi

alterado para a circulação de uma sacola
chamada SACO DOS POBRES, composta
pelas medalhas doadas pelos irmãos para
esse fim.
Hoje, esse mesmo costume continua, mas
seus efeitos são mais amplos, por isso é
chamado de SACO DE CARIDADE e
abrange o socorro às viúvas e a educação
dos órfãos.
Deste belo costume de ajudar os

necessitados deriva o de alguns Centros
Comerciais do mundo profano, de dedicar
um determinado dia da semana a ajudar os
pobres que se apresentam pedindo ajuda.
PRANCHA É qualquer comunicação ou trabalho

escrito de natureza maçônica.
QUEIMAR UM FERRO É o ato de escrevê-lo.
BURIL Diz-se com lápis ou caneta.
PLACA DE SUFICIÊNCIA OU EMULAÇÃO

É aquele apresentado pelo irmão
Aprendiz, quando solicitado, sobre os
conhecimentos que correspondem
146
eles colocaram isso em seu grau. Os

Aprendizes QUEIMAM PLACAS DE
SUFICIÊNCIA e os Mestres
LAYOUTS ARQUITETÔNICOS DE
BURILAN.
PLACA DE CESSAÇÃO É aquela concedida aos Professores

Maçons quando se separam
voluntariamente de suas Lojas.
PLACA DE REMOÇÃO É aquela concedida aos Aprendizes e

Companheiros quando estes se separam
voluntariamente de suas Lojas.
Parar e remover placas não
Eles privam os irmãos de sua condição
de maçons, nem os fazem perder
os graus adquiridos.
SER LIDERAR Diz-se do irmão que está no

atualizado com suas cotações.
EM SONHOS Diz-se dos irmãos que eles são

com Cessar ou Remover.
IRREGULAR Ele é o irmão que, falhando

suas contribuições, ele se retira de seu
Hospedagem sem Cessação ou Plano de Desistimento.
IRRADIADO (Irradiado, arranhado ou apagado). É o

irmão suspenso pela Loja
por não estar no Lead, não comparecimento
ou acordo do Workshop por motivos
justificado.
A irradiação não é uma mancha
moral, mas uma suspensão temporária
dos direitos maçônicos.
147
RITO DE YORK
EXPULSO É o irmão afastado definitivamente da

Ordem por um crime
Maçônico, após julgamento ou processo de
autoridade competente e cuja sentença
o priva do caráter de maçom.
AO LONGO DO TEMPO (P:. T:.) Palavra latina que significa “Por

Tempo” ou “Temporariamente” e é
aplicada a irmãos
que substituem temporariamente
seus cargos aos irmãos titulares, por
exemplo: Primeiro Vigilante
P:. T:. Ou seja, ocupou o referido cargo
por ausência do titular. Se diz
AO LONGO DO TEMPO e não PRO
no momento
NUNCA VARIADO Palavra latina que significa PARA

QUE NADA SEJA MUDADO. Esta frase
está impressa nos Diplomas,
Ceses, Quits, Passaportes Maçônicos,
Carteiras de Identidade
Maçônico, etc. nos espaços onde devem
assinar aqueles que estão
subvenções.
O ANO DA LUZ (A:. L:.) Ano de Luz.
ANNO VERITABILIS LUCIS (A:. do V:.L:.) Ano do

Verdadeira Luz. Costume maçônico de
adicionar 4.000 anos ao
Ela era cristã, presumindo que em
Nessa época foram fundadas as
primeiras Escolas Iniciáticas sob o
reinado de Amenófis IV, Faraó do
148
Alto e Baixo Egito, que promoveram

as Ciências Ocultas e estabeleceu o
fundamentos dessa escola. Do dito
As Escolas Iniciáticas derivam da nossa
Ordem, desde a Ciência Maçônica
foi recebido pelo povo de Israel
durante seu cativeiro no Egito.
ERA VULGATA (E:. V:.) Era vulgar que se expressa

para a Era Cristã.
LESTE de (Ou:. de...) refere-se ao país de

residência ou governo das Potências
Maçônicas.
Vale de (Vall: de...) refere-se à cidade

em que ele realiza seu trabalho
Apresentar.
Assim temos que para os escritos

Maçons de uma Grande Loja, datas
da seguinte maneira:
Ou:. da Venezuela Vall:. de Caracas;
Ou:. do Chile Vall:. de Santiago, 24
de junho de 1957 E:. V:.
5957 UMA:. do V:. EU:.; Ouro: do
Equador Vall:. de Quito; Ouro: da Bolívia
Vale: de La Paz; Ouro: do Vale do Peru:.
de Lima, 27 de março de 1957
E: V:. 5957 UMA:. de V:. ISTO:.
As Lojas estabelecidas no mesmo
país datam entre si da seguinte forma:
Vale: de Matzatlán; Vale: de

Valparaíso; Vale: de Oruro; Vale:
de Mendoza; Vale: de Cali, a 24 de
Junho de 1957 E:. V:. 5957 UMA:. da
149
RITO DE YORK
V: EU:.; Vale: de Tacna; Vale: de Callao;

Vale: de Trujillo, em 27 de março de
1957 E:. V: 5957 UMA:. do V:. EU:
CÓDIGO MAÇÔNICO
ï Adore o Grande Arquiteto do Universo e ame-o com todos

tua alma.
ï A verdadeira adoração que deve ser prestada ao Grande

Arquiteto consiste em boas obras. Seja sempre o Dever a sua
regra e cumpra-o, não importa o que aconteça.
ï Tenha sempre sua alma pura para aparecer dignamente diante

de sua Consciência.
ï Sempre ouça a voz da sua consciência. Ela é o mesmo Deus

dentro do homem. Se as paixões não a desencaminharem, ela
nunca poderá enganar a si mesma.
ï Ame o seu próximo como a si mesmo; mas sinceramente,

realmente e eficazmente.
ï Não faça o mal nem para deduzir bens. Faça o bem por si só.
ï Estimule o bem com sua distinção; ame os fracos, fuja dos

maus se não acredita que é capaz de levá-los ao Bem; mas
nunca odeie ninguém.
ï Não bajule seu irmão, porque isso é uma traição. Se seu irmão
te bajula, tema que ele te corrompa. Li-sonja é o maior insulto
que se pode fazer.
ï Seja o pai dos pobres. Quantos suspiros eu começo
150
Sua dureza com seu coração dolorido são tantas

maldições que cairão sobre sua cabeça.
ï Parta o pão com os famintos. Fornecer asilo e trabalho

aos pobres e peregrinos. Cubra os nus, não despreze
a sua carne na dele. Respeitar o viajante, nacional ou
estrangeiro; Ajudai-o, porque a sua pessoa é sagrada
para vós que tendes o dever imperativo de ver em cada
homem um irmão.
Nunca fique com raiva rapidamente, porque a raiva só

reside no tolo. Evite brigas, antecipe insultos; Certifique-
se de que a razão esteja sempre do seu lado.
ï Ele detesta a ganância, porque a riqueza que não

beneficia é amaldiçoada.
ï A vida segue o caminho da Honra e da Justiça; A perda

deste caminho leva à vergonha e à morte moral do
homem.
ï O coração do sábio é onde o verdadeiro Conhecimento

e Virtude são cultivados; e a dos tolos se apega à
vaidade e aos vícios.
ï Respeite as mulheres: nunca abuse das suas fraquezas

nem explore as suas misérias. Tenha pena da queda,
não a denigre nem a despreze: pois talvez ela nunca
cairia se o homem não a empurrasse para o abismo. Nunca a desonre.
ï Respeite e honre, com especialidade, as famílias dos

seus Irmãos, e seja todo o seu apoio a eles, espontâneo,
eficaz, oportuno, se necessário.
ï Seja escrupulosamente honesto nos seus contratos, fiel

nas suas promessas, exato no cumprimento das obrigações
151
RITO DE YORK
que você contrata e, em suma, um espelho de honestidade

em todos os sentidos da palavra. Ser honesto é ser perfeito.
ï Evite pedir favores, mas se os receber fique extremamente

satisfeito e realizado; porque o ingrato, ao ser assim,
prova que lhe falta tudo o que há de bom.
ï Nunca peça pão, peça trabalho. Quem pede pão não é mais
livre e quem não é livre não pode ser maçom.
ï Se você tem vergonha do seu destino, você tem orgulho.

Pense que isso não o honra nem o degrada; A maneira
como você lida com isso produzirá um ou outro. O orgulho
bem compreendido é uma virtude, a arrogância é um vício pernicios
então.
ï Refletir e trabalhar. Cuide sempre do bem dos seus irmãos

e trabalhando você construirá o seu.
• Não julgue levianamente as ações dos homens.

Não repreenda se não for seu dever; nem nunca se
ausentar sem motivo ou por lisonja. Em qualquer caso,
tente sondar bem os corações para apreciar com justiça
as suas obras.
ï Estar entre os profanos: livres sem licença, grandes e sem

orgulho, humildes e modestos sem baixeza; e entre os
Irmãos: ser firme sem teimosia, severo sem ser inflexível
e submisso sem ser servil. Constante, trabalhador e
sempre gentil.
ï Fale moderadamente com os grandes, prudentemente com

os seus iguais, sinceramente com todos, gentilmente com
os pequenos e ternamente com os pobres, os
desamparados e com aqueles que sofrem de alguma forma.
152
ï Justo e corajoso, você defenderá os oprimidos, protegerá os

inocência e você evitará, na medida do possível, todos os
danos, independentemente dos serviços que presta.
ï Apreciador exato dos homens e das coisas, não

Você avaliará apenas o verdadeiro mérito pessoal,
independentemente de posição, status e fortuna.
ï Seja um bom filho, venerando seus pais e fazendo-os felizes com

seu bom jeito de ser em tudo: seja um marido exemplar e nunca
falte o seu para atrapalhar a alegria do amor conjugal. Sua esposa
é um espelho que certamente refletirá sua bondade e que pode
quebrar ou manchar se não
você sabe como dirigi-lo corretamente. A responsabilidade de
ambos são infinitos.
ï Se você tem um filho alegre-se; mas o tanque treme

que lhe foi confiado. Até você completar dez anos
tema, até os vinte anos eu te amei e até a morte te respeitei pela
sua virtude. Até os dez anos, seja seu professor;
até os vinte anos, seu pai e até a morte, seu principal amigo.
Pense em dar-lhe bons começos antes
belas maneiras: que lhe devo justiça esclarecida e não
elegância frívola. Faça dele um bom homem, e se ele for
possível muito útil e saudável.
ï Ame o solo onde você nasceu. A Pátria também é

nossa mãe. Faça todo o possível para o bem deles,
tendo em conta que o progresso da peça redunda
no todo, buscar qual é a grande missão
da Maçonaria.
ï Não omitir nenhum meio de propagação de ideais e de utilidade;

especialmente quando a liberdade e
melhoria da humanidade. A ignorância é
a pior de todas as escravidões e a maior de todas
153
RITO DE YORK
infortúnios. Um Maçom que não tem este dever primário e

não menos sagrado de ajudar seus Irmãos em tempo hábil
não é Maçom. .
ï A humanidade conscientemente livre e fraterna é o nosso

Ideal.
ï Confie sempre nas suas próprias energias e, na medida do

possível, nunca dependa dos outros nem espere que eles o
ajudem, exceto em casos extremos.
• Apegue-se com todas as suas forças aos seus ideais mais

elevados e não empreenda aqueles em que você não tem
chance de ser triunfante, não importa o que aconteça.
ï Se mil planos falharem, não desanime. Contanto que seus

propósitos sejam bons e sua resolução firme, você não
falhou. Portanto, ocupe-se com trabalhos energéticos: não
com hobbies ou frivolidades. Nosso valor é medido por
nossas obras.
• Seu valor consiste no que você é e não no que você tem. O

que você é será demonstrado e comprovado no que você faz.
• Não se sinta infeliz invejando a sorte de outra pessoa.

Aproveite as oportunidades legítimas para melhorar e nunca
descanse ou se desespere. Quem não espera vencer já está
derrotado.
• Experimente as melhores pessoas que puder encontrar. Leia

muitos dos melhores trabalhos. Medite, digira o que você lê.
Viva com os fortes de espírito, mas aprenda a ser feliz sozinho.
ï Não seja pessimista, aprenda a descobrir heróis, profetas e

santos entre aqueles que o rodeiam; Você pode ter certeza
de que existem.
154
ï Cultive amizades e reúna num círculo íntimo todos os seus

conhecidos que têm fome de Verdade e sede de Justiça. Considerai
que o próprio Céu não pode ser outra coisa senão a intimidade de
almas puras e nobres, satisfeitas com o seu dever cumprido.
• Cultive constantemente o caráter. O personagem é o homem.

Um homem sem caráter não é uma pessoa, mas uma coisa.
• Se você fizer algo errado, reconheça-o e repare-o da melhor maneira

possível, sem demora. Essa é a verdadeira nobreza. Nunca tenha
dívidas morais.
ï Dê todo o apoio e ajuda que puder a todo movimento que vise o

verdadeiro Bem.
• Não seja sectário. Não carregue cartazes, nem dentro nem fora. Seja
plenamente humano em tudo com grandeza de visão.
ï Não descanse até ter compreendido tanto quanto possível a Natureza,

objecto da nossa vida, e ter reduzido a sua existência a um cosmos
racional; isto é: o Bem em tudo, através de tudo e para tudo.
ï Não esqueçamos nem por um momento que os homens são

culpados não só quando fazemos o mal, mas quando não fazemos
todo o bem de que somos capazes, em todos os momentos,
lugares e ocasiões.
ï Não seja imoral, se for, a Maçonaria não entrou em você, ela exige
moralidade absoluta. O mal não deixa de ser mau porque é
cruelmente aceito aqui ou ali.
ï Que o seu comportamento em geral seja uma mentira eterna lançada

na cara dos detratores da Maçonaria e
155
RITO DE YORK
a prova indiscutível, diante do mundo inteiro, de que Ela

professa praticamente a moral pura, que sendo inata ao
homem, é a mesma que pregaram o Rabino da Galiléia e
os demais moralistas divinizados por sua atuação
virtuosa e exemplos sublimes.
ï Examine-se todos os dias e veja se você progrediu

moralmente, espiritualmente, intelectualmente, etc., e
considere o dia perdido quando você não progrediu em
nada, nem fez bem a ninguém. Quem não se esforça
para progredir constantemente não merece viver.
ï Não se canse de ler e meditar sobre essas máximas.

Neles reside a base sólida para o seu próprio bem e para
o bem geral.
ï No dia em que a prática destes preceitos se generalizar

entre todos os homens, a espécie humana será feliz e a
Maçonaria terá terminado a sua árdua tarefa e terá o
direito de cantar o seu triunfo essencialmente regenerativo.
156
E CHEGAMOS AO FIM DO CAMINHO
Juntos, atualizamos nosso conhecimento maçônico do tão amado

e nunca esquecido grau de APRENDIZ MAÇOM.
Apresentado para sua consideração contém tudo o que vimos,

tudo, aprendemos e lemos; Esperançosamente, nós os comunicamos
a você por meio deste MANUAL.
Confiamos que tudo o que revisamos juntos é apenas o começo

do conhecimento maçônico de nossos irmãos, mas a verdade é que
somente aqueles que proporcionaram, desde o dia do juramento, as
condições exigidas para pertencer à nossa Augusta Instituição,
serão aqueles chamados a progredir nele.
O principal objetivo que nos uniu é ELEVAR ALTARES À VIRTUDE

E MASMORRAS AO VÍCIO, como sempre repetiram os nossos
antecessores. E esse deve ser o nosso objetivo para que o Templo
que construímos em nós “seja honroso e digno para o seu construtor”.
O conhecimento exato das nossas cerimónias e dos nossos

rituais; A explicação e interpretação de nossos símbolos e alegorias,
cujo pálido reflexo é o presente trabalho, não significa para NÓS OU
PARA VOCÊ um título de maçom perfeito, mas sim o cumprimento
do Ofício do
157
RITO DE YORK
Aprendiz, quando diz: “e sem descuidar dos deveres da sua

situação profana, sente-se chamado a progredir diariamente nos
maçons”.
A prática e o cumprimento dos princípios morais, dos bons

costumes, da boa masculinidade, da tolerância e, em suma, de
todos aqueles que tornam o homem admirado e respeitado, não
se encontram nos manuais de formação, mas são património de
cada pessoa dos maçons, e dos maçons. a exaltação dessas
virtudes e sua prática deve ser realizada sem desânimo, para
nossa satisfação e admiração dos outros.
Devemos, portanto, falar a mesma linguagem iniciática e ter o

mesmo princípio de Amor pela Humanidade, além dos homens e
das fronteiras, esvaziando nossos corações de Amor Fraterno.
Que a Trulla nos lembre sempre de esquecer as ofensas e que a
Caneta deve ser usada para proteger os desamparados e
sedentos de Justiça. O Maçom ama o próximo como o G:. PARA:.
D:. OU:. ele manda, ele sabe alimentar os famintos; vestir-se nu;
visitar a los enfermos y aliviar sus dolencias y, en general, dar la
mano a quien de ella necesite en situación aflictiva, ocultándola
siempre a las ávidas miradas del público para no apartarse de la
máxima de que «la mano izquierda ignore el beneficio que
dispensa a direita".
Devemos lembrar que existe uma virtude, sobre a qual lhe

pedimos especial atenção, e não temos dúvidas de que sempre a
praticou.
Para satisfazer esta virtude, em determinado momento, ao

final do trabalho maçônico, circula um SACO, que se chama
variadamente: CARIDADE, AJUDA ou SACO DOS POBRES.
NÃO HÁ REUNIÃO MAÇÔNICA NA QUAL SE DISSE

BOLSA NÃO CIRCULA, SOB PENA DE NULIDADE.
158
Nesse TRONCO DOS POBRES, todos os presentes devem colocar

as mãos, mantendo em segredo a quantia que cada um deposita.
Quem não tem nada não deixa nada, mas quem não sai ou quem
pode e poupa a sua ajuda, de acordo com a sua capacidade
económica, não cumpriu os seus deveres de maçom.
Os valores assim arrecadados constituem o tesouro mais

precioso da Loja, dedicado exclusivamente a obras de caridade, que
devem ser realizadas, preferencialmente, com os familiares dos
maçons que necessitem dessa ajuda. A pessoa ou família favorecida
não deve saber a quem ou a quem deve agradecer por esse benefício.
Assim, recomendamos que você seja o mais generoso por causa
daquela virtude que tem a aprovação do Céu e da Terra “Já que BEM-
AVENTURADO É AQUELE QUE DÁ E QUEM RECEBE”.
O trabalho do Maçom é árduo, ainda mais o do Aprendiz nas

pedreiras; Não se ouve nenhum ruído que denote o seu esforço,
exceto o golpe certeiro do GAMLET que representa a VOZ DA
CONSCIÊNCIA, mas da experiência derivada do seu esforço e da
capacidade demonstrada, será extraída a alegria que experimentaremos
quando nos encontrarmos novamente renovar o conhecimento de
outros graus superiores.
ESPERAMOS VOCÊS LÁ, QUERIDOS IRMÃOS!
C:. EU:. S:. e B:. P:. N:. é:. c:.
159
RITO DE YORK
160
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................. ........................ 3
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO DA MAÇONARIA ........................................... 7
Capítulo II
ORIGENS DA MAÇONARIA ................................... 9
CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO DA MAÇONARIA
ESPECULATIVA ........................................... 19
CAPÍTULO IV
BASES FUNDAMENTAIS DA
MAÇONARIA ........................................... . ........ 23 PRINCÍPIOS
MAÇÔNICOS ............................................. ................. 2.3
CAPÍTULO V
LEIS NÃO ESCRITAS ........................................... ... .............. 29 LIMITES
ANTIGOS .............................. ... .............................. 29 (MARCAS DE
TERRA) ............... .................................................. ......29
CAPÍTULO VI
LEIS ESCRITAS As
Antigas Constituições, Regulamentos
e Antigos Ofícios........................................ ...... ........ 37 A VELHA CONSTITUIÇÃO
DE YORK DE
926 ............................. ...... .................................... 38 OS QUINZE
ARTIGOS .... ........ .......................................... ..39
161
RITO DE YORK
OS QUINZE PONTOS ................................................ .. .............. 40 A CONSTITUIÇÃO

DE EDWARD III ............................ .. .... 43
REGULAMENTOS DE 1663 ............................................. ......... 44
REGULAMENTO DE 1703 ............................................. . ............. 45 REGULAMENTO
DE 1717 ........................ ........................... 46 REGULAMENTO DE
1720 ................... ........................................... 47 AS ANTIGAS
TAXAS .. .................................................. ... 47
O QUE PREFERE A DEUS E À RELIGIÃO ............... 48
CIVIL ................................................ . ................................. 48 DAS
LÓGIAS ............. .... ............................................... .... ....... 48 DOS VENERÁVEIS
MESTRES, VIGILÂNCIAS, COMPANHEIROS E
APRENDIZES ................... 49 DA DIREÇÃO DA ORDEM DURANTE O
TRABALHO ............................
49 CONDUTA ................ ................................................. .50 EM ALOJAMENTO
ABERTO ............................................. ... ................... 50 FORA DO
ALOJAMENTO........................ .. ...................................... cinquenta
CAPÍTULO VII
CONDIÇÕES ................................................ . ........................... 53 PARA SER
MAÇOM ................. .. ................................................ 53 CLASSIFICAÇÕES
INTERNAS......................................... .54
QUALIFICAÇÕES EXTERNAS ................................................ ... 55 CONDIÇÕES
MORAIS. .................................................. ... 55 CONDIÇÕES
FÍSICAS: ........................................... .............. 56 CONDIÇÕES
INTELECTUAIS .................................... ........ 57 CONDIÇÕES
POLÍTICAS ........................................ ............. 57
CAPÍTULO VIII A
LOJA ................................................ .. .................................... 59 A
ARA ........ .. ................................................ .. ........................... 61 AS TRÊS
GRANDES LUZES
DA MAÇONARIA ................................................ .. ... 62
O VOLUME DA LEI SAGRADA. .................................... 62 O
ESQUADRÃO. .................................................. ....................... 64 A
BÚSSOLA. .................................................. ............................ 65 COMBINAÇÃO
DESTES SÍMBOLOS. ................................... 66 AS TRÊS PEQUENAS LUZES DA
MAÇONARIA ......... .. ...........................................
66 OS PARALELOS . ..... ............................................. ..... .............. 67
162
O PAVIMENTO DE MOSAICO ................................................ .... 68 A ESTRELA

DO RENO .......................................... ...... .... 68
A PROTEÇÃO DENTADA ................................................ ...... 69 A PLACA DE
DESENHO ........................................ ...............70 A PEDRA ÁSPERA......................... ... ....................................
71 A PEDRA POLIDA ....... .................................................. ... ..... 71 A
CADEIA ...................................... ..... ........................................... 71
AS BORLAS.................................................. ................................... 72
A GRUA ................................................ .................................... 72 LA CARTA
CONSTITUTIVA .......... .......................................... 73 LAS
COLUMNAS ..... .................................................. ................ 73 EL
ORIENTE ............................... ............................................... 75
O DELTA ................................................. .................................... 77 O
PARVIS ........... .. ................................................ .. .................. 77 O CORREDOR
DE PASSOS PERDIDOS ........................ .78
CAPÍTULO IX
OFICIAIS, SUAS JÓIAS E SEU SIMBOLISMO .................... 79 VENERÁVEL
MESTRE ................... . ........................................ 79 O VENERÁVEL MESTRE
PASSADO ..... . ................................... 81 OS
VIGIANTES ........... . ................................................. . ....... 82 O
CAPELÃO ........................................ . ................................... 87
SECRETÁRIO................................................ ....................... 88 EL
TESORERO ........................ .................................................. 89 EL MAESTRO DE
CEREMONIAS ........................................... 90 LOS
DIÁCONOS ................................................. ....................... 92 EL GUARDA
TEMPLO INTERIOR ...................... .................... 94
A GUARDA EXTERIOR DO TEMPLO ........................................... 95
CAPÍTULO X
CONDIÇÕES DE CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE UM ALOJAMENTO ................................... 99
CAPÍTULO XI A
LOJA DOS APRENDIZES ........................................... . .... 103 ABERTURA DA
ALOJAMENTO ........................................ .. ...........
Capítulo XII 107 .................................... .. ........................................... 113
A INICIAÇÃO MAÇÔNICA ................................................ .. .. 113
ADMISSÃO ........................................... . ........................... 117
163
RITO DE YORK
Capítulo XIII
COMPLEMENTO AO SIMBOLISMO
MAÇÔNICO DE PRIMEIRO GRAU ........................................ 125 BATADAS NA
PORTA DE O TEMPLO ................................... 125 MARÇO DO APRENDIZ
SAUDAÇÕES ................................................ 126
MAÇÔNICAS ........ .... ........................................... 127
SINAIS .................................................. ................................... 128
SINAL DE OBRIGAÇÃO ................................................ .. ........ 128 SINAL
CRIMINAL ..................................... .. .................................... 128 SINAL
GUTTURAL ......... .... ............................................... .... .... 129 ETAPA
REGULAR........................................ ............ ........................... 129 GRIPE E
TOQUE ....... ............ .................................... 129
BATERIAS .................................................. ................................... BATERIA DE
GRAU 130 ............. .... ........................................... 130 BATERIAS DE JUBILIDADE,
HOMENAGEM E SAUDAÇÕES .............. 130 DUELO DE
BATERIA ........................... ... .................................. 130 BATERIA
TRIPLA ............ ...... ........................................... ...... .131 EMBLEMAS MAÇÔNICOS
DE BATERIA TRIPLA .................................................. .. 131
TRIPLA ..................................... ...... ............ 131 NO ORIENTE
ETERNO ........................... ................... 132 A COR
AZUL ........................... . ........................................... 132 INTERPRETAÇÃO DOS
NÚMEROS QUE CORRESPONDE
AO APRENDIZ ........... 132
É UM ................................................ .................................... 132 EL
DOS ........... .................................................. ........................ 133 EL
TRES ....................... .................................................. .......... 133 VISITAS A OTROS
TALLERES ................................... ........... 135 LA CADENA
FRATERNAL ................................... .................. 136
CAPÍTULO XIV
REUNIÕES E TRATAMENTO MAÇÔNICO ............. 139 BANQUETE
MAÇÔNICO ........................... . ........................... 139 TRATAMENTO
MAÇÔNICO .................. .. ................................ 142
CAPÍTULO XV
TERMINOLOGIA MAÇÔNICA ............................................. ..... 145 CÓDIGO
MAÇÔNICO .......................................... .... ................ 150 E CHEGAMOS AO FIM
DO CAMINHO ..................... .... 157
164

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MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

Sendo nosso dever, como Ex-Veneráveis Mestres

Atendendo a numerosos pedidos de Respeitáveis e Queridos

Este MANUAL DO APRENDIZ MAÇOM destina-se a auxiliar,

A MAÇONARIA É UMA INSTITUIÇÃO DE

ganhando o que a leitura, a experiência e o exemplo nos deram

Sabemos das preocupações do Aprendiz porque também as

Queríamos expressamente dirigir-nos aos nossos Irmãos numa

Acreditamos estar praticando um ato de justiça com os Queridos

Com isto não queremos expressar que o Simbolismo e

Nosso objetivo é falar com o Aprendiz do Rito de York,

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

Palestrante; Diáconos em vez de Especialistas; Bastões

Esta é a nossa intenção e, como dissemos acima,

A ordem de serviço seguida neste MANUAL nos diz

Também cuidamos das condições que

Da mesma forma, ao comentar cada um dos nossos

nistrativo, litúrgico e em geral sobre tudo o que o

Ao reler o trabalho realizado, percebemos o quão pequeno ele é

Concluindo, não nos resta outra alternativa senão esperar que a

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

«NA MAÇONARIA É UM SISTEMA ESPECÍFICO

DA MORALIDADE, VELADA POR ALEGORIAS E

Ritual do Rito de York.

A magnífica definição que o Ritual exprime sobre

Também condensa a negação do personagem

A Maçonaria também deixou a Teleologia para

sua Fé e sua Filosofia. Nenhum ato de fé lhes é pedido,

Além da moralidade, um dos requisitos

Entre os seus principais objetivos está o desenvolvimento da

Finalmente, a Maçonaria é uma escola de honra e

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

«DESDE QUE A SIMETRIA COMEÇOU E ARMO-

Não vamos fazer aqui uma história completa do

Era costume entre os povos da antiguidade,

A arquitetura, civil e sacra, era ensinada no

aos nossos olhos. Aqueles iniciados nos mistérios da religião

Os egípcios trouxeram seus mistérios para a Grécia e, segundo

Os Mistérios de Baco foram estabelecidos na Ásia

Suas obras e cerimônias oferecem uma semelhança com

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

Esta corporação que estava difundida no Egito e

Os maçons judeus estavam ligados a organizações que se

Existia também na Judéia uma antiga sociedade religiosa que

Essênios, dos quais tanto os judeus como os Padres do

As comunidades essênias viviam na margem oeste

Os Terapeutas formaram uma seita semelhante à

A primeira informação que se conhece, sobre formações de Órgãos

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

Quando os romanos deixaram a Grã-Bretanha, o

Sob o reinado de Alfredo, o Grande, no ano de 872, foi

No ano de 926, o Príncipe Edwin, irmão do Rei

As cartas e resoluções foram aprovadas por maioria de votos,

O título de OLD YORK MASONS era amplamente conhecido,

No ano de 956, devido à morte de Eduíno, eles se dispersaram

No ano de 1041, Eduardo o Confessor dirigiu a execução

Do século 11 ao século 17, os maçons operativos

MANUAL DO APRENDIZ DE MAÇOM

a construção da Catedral de Berna, sob a direção de Matías

A “História da Maçonaria”, de F. Clavel, diz: “O Abade

A Maçonaria sempre sofreu perseguições e