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MORFOLOGIA
O gênero Strongyloides possui a particularidade de se desenvolver
por dois ciclos de vida, resultando em formas evolutivas
morfologicamente distintas. Somente as fêmeas são parasitas,
localizam-se no intestino e se reproduzem por partenogênese,
originando ovos dos quais eclodem larvas rabditoides, que por sua
vez dão origem a machos e fêmeas de vida livre no ambiente.
A fêmea partenogenética ou fêmea parasita, mede
aproximadamente 2 mm de comprimento, cilíndrica e filiforme, com
a extremidade anterior arredondada e a posterior afilada.
Os ovos originários das fêmeas parasitas, Possuem casca fina e
transparente e formato elíptico
Os ovos das fêmeas parasitas de S. stercoralis raramente podem
ser observados, pois são liberados nas criptas de Lieberkühn,
dando origem as larvas rabditoides liberadas nas fezes de
hospedeiros infectados
As larvas rabditoides possuem cutícula fina e hialina. Possui
também um primórdio genital localizado no meio do corpo, formado
por um aglomerado de células. A extremidade posterior é uma
cauda pontiaguda
Larvas L1 e L2 originadas da fêmea parasita de S. stercoralis são
observadas nas fezes do hospedeiro, mas na forma disseminada da
infecção, também podem ser encontradas em outros fluidos
biológicos
As larvas filarioides (L3) possuem cutícula fina e hialina. A
extremidade posterior termina em duas pontas, formando uma
cauda entalhada. são as formas infectantes do parasito, podendo
penetrar na pele e mucosas do hospedeiro quando presentes no
solo. Larvas filarioides de S. stercoralis também podem evoluir no
interior do hospedeiro e são chamadas de larvas filarioides
autoinfectantes.
ESTRONGILOIDÍASE