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2. Analise do Documento 1.
De Portugal mandam para Antuérpia joias, ouro em bruto e batido, especiarias, drogas,
âmbar […] e outras coisas preciosas em grande quantidade, que delas se fornece a maior
parte da Europa: as quaes coisas os Portugueses conduzem das Índias Orientais, de
Calecute primeiro, de Lisboa até cá todos os dias. Conduzem também os açúcares da ilha
de S. Tomé [...]. E trazem igualmente a malagueta e outras drogas da costa da Guiné,
situada em África, não esquecendo os ótimos açúcares e o vinho da Madeira que
transportam daquela ilha [...]. Mandam do reino deles bastante sal, vinho, azeite [...] muitas
e variadas frutas, frescas, secas, cristalizadas e de conserva, que lhe rendem grandes
somas. Para lá, para Oriente, manda-se prata, outo, bronze e latão em obra e em lâminas,
estanho, chumbo, armas e armaduras, artilharia e outras munições de guerra.
2.1. Refira que papel assumiu Antuérpia no comércio mundial no fim do século XVI e
explique a relação entre Lisboa e Antuérpia no século XVI.
3. Analise o Documento 2.
BROSSOLLET, Bernard – No tempo do Renascimento: de 1500 a 1592. Lisboa: Seleção Reader's Digest, 1997
“Que pode parecer tão injusto como os hispanos terem tributos em toda a orbe da Terra,
de sorte que, se não houver consentimentos deles, não é possível nem comprar, nem
vender?
Os povos hispânicos terão o monopólio comercial sobre todo o mundo? (…)
Os Portugueses podem gritar quando lhes apeteça: Diminuís os nossos lucros. Os
Holandeses responderão: Não, o que fazemos é procurar os nossos.
Indignai-vos porque vimos com o mesmo vento e pelo mesmo mar? Quem vos garantiu que
terei sempre esses privilégios? Gozais das mesmas regalias com as quais nós nos
contentamos"
Hugo Grotius (1583-1645), jurisconsulto holandês
5. Analise o Documento 4.
(B) o valor dos produtos provenientes das colónias era muito inferior ao valor das
mercadorias enviadas da Grã-Bretanha.
(C) O valor dos produtos provenientes das colónias era muito superior ao valor das
mercadorias enviadas da Grã-Bretanha.
(D) as mercadorias enviadas das colónias, como os tecidos e as armas de fogo, tinham
grande procura no mercado britânico.
6.2. A revolução agrícola, que transformou a região de Norwich “numa área onde abundam
os cereais de todo o tipo” e “onde se criam diferentes raças de animais” (documento 2,
segundo parágrafo), 0 (zero) contribuiu para o arranque industrial, ao promover
Birmingham é uma das cidades mais curiosas da Inglaterra pela atividade das suas
manufaturas e do seu comércio. [...] Aqui todos os meios da indústria, sustentados pelo
génio da invenção, e pelos conhecimentos mecânicos de todos os géneros, estão voltados
para as artes (ofícios, indústrias). Sei que alguns viajantes desaprovaram a maior parte
destes estabelecimentos de indústria e de utilidade.
É que não se dignaram voltar os olhos para estas vastas oficinas onde se fabricam as
bombas a vapor. estas máquinas espantosas cujo aperfeiçoamento tanto honra os talentos
e os conhecimentos do Sr. Watt.
[...] nem para a parte tão variada de quinquilharia, que ocupa com tanta vantagem mais de
trinta mil braços e obriga a Europa inteira e o Novo Mundo a aprovisionar-se aqui, porque
aqui tudo é feito com mais precisão e em maior abundância que em qualquer outro sítio.
[...] Foi a abundância de carvão de pedra que fez este novo milagre e produziu, no meio de
um deserto árido, uma cidade de 40 000 habitantes, que vivem no meio da abundância e
de todas as comodidades da vida.
7.1. Explicite, com base no documento 6, três das condições favoráveis ao arranque da
Revolução Industrial em Inglaterra na segunda metade do séc. XVIII.
Resoluções:
1. (C)
2. (2.1.) Antuérpia: uma das cidades mais importante região flamenga; principal mercado
de redistribuição dos produtos africanos e asiáticos para todo o centro e do norte da
Europa; Portugal instala aí o seu principal entreposto comercial na Europa, a feitoria
de Antuérpia.
3. (3.1.) Antuérpia: Boa situação geográfica, no centro de um leque de vias terrestres e
fluviais; torna-se um dos principais centros financeiros da Europa.
4. (4.1.) O Tratado referido por Hugo Grotius é o Tratado de Tordesilhas.
(5.3.) Cromwell proibia a entrada, nos portos ingleses, dos barcos estrangeiros
portadores de mercadorias que não tivessem sido produzidas nos respetivos países
de origem, assegurando assim que não se promovia a navegação dos países
concorrentes, dos quais a Holanda era o principal rival.
6. (6.1.) (B).
(6.2.) (C).