Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POÇOS DE CALDAS
2023
LEONARDO MAGALHÃES SANTOS
PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO COMO
DIFERENCIAL COMPETITIVO NA INDÚSTRIA
Poços de Caldas
2023
Dedico este trabalho aos meus avós, que
se dedicaram a mim, na minha educação
e me apoiaram a chegar até aqui. Ao qual
me espelho neles pela luta diária de
conquistarem seus sonhos através da
simplicidade, humildade, honestidade e
principalmente a não desistirem em meio
às dificuldades. Em especial dedico a
Deus por mais essa etapa realizada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela oportunidade de ter cursado uma faculdade e ter me
dado forças para chegar até aqui.
Agradeço imensamente aos meus avós, pela capacidade de acreditar e
investir em mim, no meu crescimento enquanto pessoa, especialmente ao meu avô
Mário por ter proporcionado a primeira experiência com ferramentas e me
apresentar a mecânica.
A minha namorada, Jessica, por toda a ajuda e apoio ao longo do curso de
Engenharia Mecânica.
A todos os meus colegas e amigos, da Pradolux pela oportunidade de aplicar
toda a teoria aprendida no curso na prática.
A cada professor que se empenhou ao máximo com sua dedicação e
paciência ao longo deste curso proporcionando conhecimentos, desenvolvimentos,
competências e habilidades para seguir com maturidade a profissão de engenheiro
mecânico.
The present work examines the importance of maintenance planning and control and
as a competitive differential for organizational development, since the apex of
organizations currently depends on several factors, including maintenance control
that must be the link between planning and execution. It should be understood about
the development of efficient and effective maintenance planning and control systems
that in any organization it is a daunting task. Time-consuming and laborious activity,
requiring support, focus and a lot of patience. Thinking about stages of evolution,
sketches are created that can help accurately measure the development of efficient
maintenance programs with the aim of increasing equipment reliability. The creation
of the future is pursued through the orchestration of all resources to gain competitive
advantage, using the framework of planning.
1 INTRODUÇÃO 8
1.1 O PROBLEMA 8
2 OBJETIVOS 9
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 9
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 9
3 JUSTIFICATIVA 9
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10
4.1 CONTEXTO HISTÓRICO 10
4.2 TIPOS DE MANUTENÇÃO 11
4.2.1 Manutenção Corretiva 12
4.2.2 Manutenção Preventiva 13
4.2.3 MAnutenção Preditiva 14
4.3 VANTAGENS DA GESTÃO DA MANUTENÇÃO 15
4.4 PARÂMETROS 18
4.4.1 Tagueamento 18
4.4.2 Banco de Dados 18
4.4.3 Ordem de Serviços (O.S.) 18
4.4.4 Falhas 19
4.5 FERRAMENTAS 21
4.5.1 Ciclo PDCA 21
4.5.2 MCC 23
4.5.3 FMECA 24
4.5.4 Programa 5S 24
5 METODOLOGIA 25
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 26
REFERÊNCIAS 27
1 INTRODUÇÃO
1.1 O PROBLEMA
Como um departamento de planejamento e controle de manutenção pode
trazer benefícios na eficácia da manutenção e diminuir o tempo de máquina parada?
2 OBJETIVOS
9
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Manutenção Ação
➢ Não planejada – se a falha não puder ser adiada ou planejada, deve ser
considerada como manutenção corretiva não planejada ou emergência, ou
seja, aconteceu agora e é preciso fazer agora
➢ Planejada - Consiste em uma correção de algum dano ou de um rendimento
abaixo do previsto, porém pode-se fundamentar na modificação dos
parâmetros de condição observados também pela manutenção preditiva
(KARDEC; NASCIF, 2009). Deste modo, se distingue da manutenção não
planejada por ser uma medida de tomada de decisão administrativa. Desta
forma, a utilização da manutenção corretiva planejada proporciona vantagens
à empresa, tal como:
● Proporciona a programação da manutenção em parceria com a produção;
● Aumento da segurança, pois a avaria pode ocasionar riscos para a equipe e a
instalação;
● Melhor organização dos serviços;
● Assegura a existência de peças excessivas, equipamentos e ferramentas;
● Facilita a organização do grupo, adquirição de recursos tecnológicos e outros
recursos se essenciais, que são capazes inclusive, de serem adquiridos
externamente à organização
Segundo Kardec & Nascif (2013), para se estabelecer as metas, que estão
dentro da Visão de Futuro, seria necessário a adoção do processo chamado
benchmarking, na impossibilidade de implantação desse processo, as metas
poderão ser definidas conforme o cenário concorrencial na qual a empresa estiver
inserida.
17
4.4 PARÂMETROS
4.4.1 Tagueamento
A palavra inglesa tag significa etiqueta de identificação, e o termo
“Tagueamento” nas indústrias, representa a identificação da localização das áreas
operacionais e seus equipamentos (VIANA, 2014). O objetivo do “tagueamento”,
consiste no cadastro e rastreamento para cada tipo de máquina e equipamento, na
sua exata localização especificada na planta industrial.
Quando a existência de um tagueamento estruturado, possibilita um controle
mais apurado de todas as intervenções feitas, nos planejamentos dos serviços,
geração de indicadores mais confiáveis para cada máquina e equipamento e a
segurança do pessoal que está realizando um serviço, de modo a não confundir a
máquina.
4.4.4 Falhas
A falha é entendida como uma redução limitada ou completa na eficácia ou
potencial de performance de um componente ou sistema. (NASCIF, 2009). De
acordo com a NBR 5462-1994 (Confiabilidade e Manutenibilidade), falha é traduzida
como “Término da capacidade do item de desempenhar a função requerida”
Portanto, quando algum equipamento ou produto não desempenha sua
função adequadamente, pode-se determinar uma falha.
Em concordância com Nascif (2009), em relação ao nível de redução da
performance, é possível classificar as avarias, em:
● Falhas totais: são aquelas em que a performance do item é nula após a falha,
um modelo deste tipo é uma lâmpada fundida
● Falhas parciais: acontecem em equipamentos, no qual ainda podem atuar
durante determinado período de tempo, após acontecer a falha, como por
exemplo uma vedação com defeito.
Adiciona-se também de acordo com Viana (2014), que em alguns campos da
indústria e de serviços, reconhecem-se as falhas quanto à sua duração, como:
● Falhas Temporárias (curto-circuito linha terra ou entre etapas, devido a um
fator momentâneo);
● Falhas Intermitentes (mau contato no borne de um relé);
● Falhas Permanentes (lâmpada fundida, bobina queimada).
Em adendo, as falhas de diversos componentes são capazes, ou não, de
estar relacionadas eventualmente entre si. Se uma avaria em um elemento
influencia falhas em outros, diz-se que a avaria é do tipo dependente. Se não houver
mutualidade entre as falhas, elas são do tipo independente.
➢ Taxa de Falhas (λ)
Para Nascif & Kardec (2009) o índice de avaria equivale ao número de falhas
por fragmento de tempo. Desta forma, a Equação 1 retrata o índice de avarias:
Número de falhas
γ=
Número de horas de operação
20
4.5 FERRAMENTAS
A qualidade possui diversas ferramentas que contribuem para o
planejamento, execução e controle de mudanças. Essas ferramentas possuem
funções das mais diversas e podem ser aplicadas de modo isolado ou conjunto
(ABRAMAN, 2013). As principais ferramentas da qualidade usadas pela gestão da
manutenção são o ciclo PDCA, o plano de ação 5W2H, a TPM, os modos de falha,
efeitos e análise de criticidade (FMECA), a manutenção centrada na confiabilidade
(MCC), o Programa 5S, a análise de causa raiz e o plano de ação.
4.5.2 MCC
22
4.5.3 FMECA
Análise de Criticidade, Modos e Efeitos de Falhas a FMECA é explicada por
Herpich e Fogliatto (2013) segundo sua principal diferença para a FMEA, que reside
no fato de que a segunda é uma técnica mais ligada ao aspecto qualitativo, sendo
muito utilizada na avaliação de projetos, enquanto a primeira inclui o que se
denomina Análise Crítica ou Criticality Analysis.
Pinheiro (2006) explica que a expressão «criticidade» que é acrescentada à
definição de FMECA em relação à FMEA é uma combinação de duas outras
variáveis: ocorrência e severidade. Na fase da efetiva aplicação do produto a
FMECA visa realizar a análise das falhas com base nos problemas reais verificados.
4.5.4 Programa 5S
O termo 5S refere-se a um programa de qualidade que foi criado no Japão
nos anos de 1950 e serve como fundamento para a aplicação dos conceitos e
práticas da qualidade total. Apesar de ter se iniciado no Japão, o programa pode ser
aplicado em qualquer organização, seja ela pública ou privada (MISQUIATTI;
COSTA; POLIONI, 2013).
23
O 5S é definido por alguns autores como uma filosofia e por outros como um
programa, Sumi (2017) comenta que ele pode ser explicado como um conjunto de
boas práticas e padrões que auxiliam no gerenciamento do fluxo de trabalho e no
próprio ambiente de trabalho, colaborando na melhoria dos processos e na
diminuição de desperdícios.
O termo 5S deriva do acrônimo de cinco palavras em japonês que são usadas
como pilar dentro do programa, a definição desses termos teve embasamento em
elementos do xintoísmo e do budismo, como limpeza, ordem e autodisciplina (SUMI,
2017). As palavras são:
3. Seiso = limpeza;
5 METODOLOGIA
Esta tese para o término do curso de engenharia mecânica tem como objetivo
o desenvolver do caráter teórico, baseado em uma revisão da literatura, firmando-se
em várias publicações, livros, dissertações e artigos científicos importantes a
respeito da manutenção. O período de publicação dos artigos pesquisados serão os
últimos 35 anos. Nele estão descritos, a conceituação e teoria da manutenção
industrial, aspectos conceituais do estudo de caso e os índices da manutenção,
objetivando dar consistência à construção do conhecimento e embasamento do
presente estudo. As palavras-chave utilizadas na busca serão: manutenção
preventiva, confiabilidade, planejamento.
24
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
2022/2 2023/1
ATIVIDADES AG OU NO MA AB
JUN JUL SET JAN FEV MAI JUN
O T V R R
Definição da metodologia. X X
Elaboração da Introdução
X
e elaboração do Desenvolvimento
Revisão e reestruturação do
Desenvolvimento X
Entrega do TCC
Defesa do TCC
Fonte: O Autor(2022).
26
REFERÊNCIAS
KARDEC, Allan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função estratégica. 4. rev. e ampl. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2013.