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CASO 01:

 Pagamento à vista: 5.000 € no ato da compra.


 Pagamento parcelado: 24 cômodas parcelas mensais de 250 € cada uma,
totalizando 6.000 € durante 2 anos.
A oferta é válida para todas as compras entre setembro e dezembro de 2010.
Para optar pelo pagamento parcelado, o cliente deve estar ciente de que pagará um
valor total de 6.000 € ao longo de 2 anos. Já no pagamento à vista, o valor total é de
5.000 €.
Cabe ao cliente avaliar as suas possibilidades financeiras e decidir qual opção é mais
vantajosa para ele. Caso ele tenha condições de fazer o pagamento à vista, terá uma
economia de 1.000 € em relação ao pagamento parcelado. Por outro lado, se não tiver
o valor total disponível, o parcelamento pode ser uma opção mais viável.

CASO 02:
A norma NIC 2, Inventários, menciona o valor líquido realizável, que se refere ao valor
que a entidade espera obter com a venda dos inventários (NCS, NIC - Normas
Internacionais de Contabilidade). O valor líquido realizável é o preço estimado de
venda de um ativo, menos os custos estimados para completar sua produção e os
necessários para realizar a venda. A correção do valor é a diferença entre o custo de
aquisição e o valor líquido realizável. Valor Líquido Realizável = Unidades físicas x
(Preço unitário de venda - custo unitário de venda) Correção do Valor = Custo de
aquisição - Custo de venda.

PARTIDA VALOR LIQ. REALIZÁVEL AJUST


Mercadoria A 220 € 60 €
Mercadoria B 1400 € -250 €
Mercadoria C 600 € 80 €
Totais 2.200 € 140 €

Com base nos resultados, para o produto B, na correção valorativa nos é apresentado
um valor, pois o resultado resultou em um saldo negativo, uma vez que o valor líquido
realizável é maior que o custo de aquisição.
A tabela mostra que a soma do valor líquido realizável dos 3 produtos resultou em um
valor de 2.200 €, sendo maior que o custo de aquisição. No entanto, para o produto B,
o saldo negativo gerado pela correção seria contabilizado como uma despesa no
demonstrativo de resultados.

CASO 03:
Para este caso específico, devemos aplicar a norma NIC 16 - Ativos Fixos Tangíveis,
onde o ativo reconhecido será contabilizado pelo seu valor justo no momento da
reavaliação, menos a amortização acumulada e o valor acumulado das perdas por
deterioração (IAS, IFRS - Normas Internacionais de Contabilidade).
Terreno Saldo de reavaliação: 3.000€ - 2.500€ = 500€
Imóvel Saldo de reavaliação: 25.000€ - (20.000€ - 5.000€) = 10.000€ Amortização
acumulada após 4 anos - pendentes = 333,33€*4 = 1.333,32€
Complemento de provisão do ano N = 833,33€ - 500€ = 333,33€.

CASO 04:

Para contabilizar essa operação de permuta, devemos seguir as normas estabelecidas


na NIC 16 - Imobilizado Material.
No momento da aquisição do elemento de transporte, a empresa deve registrar o
seguinte lançamento contábil:
D - Imobilizado Material 60.000 €
C - Caixa/Banco 60.000 €
A depreciação anual será de 60.000 € / 8 anos = 7.500 €.
No início do ano 3, quando a empresa realiza a troca do elemento de transporte pela
máquina, a empresa deve contabilizar os seguintes lançamentos contábeis:
D - Máquina 50.000 €
C - Elemento de transporte 50.000 €
Nesse momento, devemos calcular o ganho ou perda na troca, que será a diferença
entre o valor contábil do elemento de transporte e o valor justo da máquina:
Valor contábil do elemento de transporte em 01/01/ano 3:
60.000 € - 7.500 € (depreciação anual x 2 anos) = 45.000 €
Perda na troca:
Valor justo da máquina (50.000 €) - Valor contábil do elemento de transporte (45.000
€) = 5.000 €
Portanto, a empresa deve contabilizar uma perda na troca de 5.000 €:
D - Perda na troca 5.000 €
C - Elemento de transporte 5.000 €

O lançamento contábil final ficará assim:


D - Máquina 50.000 €
D - Perda na troca 5.000 €
C - Elemento de transporte 60.000 €

Assim, a empresa registra a permuta de forma adequada, levando em consideração as


normas internacionais de contabilidade.

CASO 05:

De acordo com a NIC 16, o custo de um imobilizado material deve incluir todos os
gastos necessários para colocar o ativo em condições de uso. Nesse caso, o valor do
custo seria de 18.000 € (preço de compra), menos o desconto acordado de 1.500 €,
mais os gastos com distribuição de 150 €, gastos com instalação de 300 €, gastos com
manutenção de 450 €, componente adicional para incrementar sua capacidade de 600
€ e o componente substitutivo de peças para manutenção de 200 €, resultando em um
custo total de 18.300 €.

CASO 06:
A norma NIC 36 sobre Redução ao Valor Recuperável de Ativos, estabelece que o
valor contábil de um ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável se e somente se
este valor recuperável for inferior ao valor contábil, sendo denominada redução por
perda de valor. Nesse sentido, ao diminuir o valor do ativo em 7.000€, deve-se reduzir
o valor da amortização futura devido à colocação em operação no terceiro ano.
Amortização do projeto - Para o ano 3-10.000 €+7.000 € = 17.000 €. O saldo de
63.000 € é refletido nos livros contábeis no terceiro ano e, a partir do quarto ano, a
amortização é recalculada com base na vida útil restante: 63.000/7 = 9.000 €.

Anos Amortização € v. contábil

31/12/N1 10.000 90.000


31/12/N2 10.000 80.000
31/12/N3 17.000 63.000
31/12/N4 9.000 54.000
31/12/N5 9.000 45.000
31/12/N6 9.000 36.000
31/12/N7 9.000 27.000
31/12/N8 9.000 18.000
31/12/N9 9.000 9.000
31/12/N10 9.000 0,00
100.000

REFERÊNCIA
 Alarcón, H. B. (2013). Normas internacionales de Contabilidad. Panorama,
1(3).
 Últimas Normas Internacionais de Contabilidade adotadas na União Europeia.
(2016). Revista Contábil, (41), 40-46.
 IASB. (2009). Normas Internacionais de Informação Financeira - Volume em
espanhol. IASB. Londres. Recuperado em http://www.iasb.org
 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (1993). Pesquisa de Conciliações de
Demonstrações Financeiras por Registrantes Estrangeiros.

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