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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO KWANZA-NORTE

MAGISTÉRIO Nº802-MAURÍCIO DOMINGOS-DONDO

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA MINIMIZAR AS


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM SOBRE A ESCALA
CARTOGRÁFICA, DOS ALUNOS DA 7ª CLASSE, TURMA: F,
PERÍODO: TARDE, DO COMPLEXO ESCOLAR Nº 810
NGUIMBISONGUE, EM CAMBAMBE, NO ANO LECTIVO 2022/2023.

Autores:

Joia Guilherme António André


Jordi Manuel Paulo Simão
Jurantino Sebastião Gonçalves
Valentim Agostinho Fernando

Projecto de fim do curso, apresentado


para a obtenção do Grau de Técnico
Médio em Ciências da Educação na
Opção de História e Geografia.

DONDO, 2023
REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO KWANZA-NORTE

MAGISTÉRIO Nº802-MAURÍCIO DOMINGOS-DONDO

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA MINIMIZAR AS


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM SOBRE A ESCALA
CARTOGRÁFICA, DOS ALUNOS DA 7ª CLASSE, TURMA: F,
PERÍODO: TARDE, DO COMPLEXO ESCOLAR Nº 810
NGUIMBISONGUE, EM CAMBAMBE, NO ANO LECTIVO 2022/2023.

Autores: Orientador:

Joia Guilherme António André _____________________________


Jordi Manuel Paulo Simão
Jordão Pereira Alexandre Da Costa
Jurantino Sebastião Gonçalves
Valentim Agostinho Fernando

Projecto de fim do curso, apresentado


para a obtenção do Grau de Técnico
Médio em Ciências da Educação na
Opção de História e Geografia.

DONDO, 2023
DEDICATÓRIA

Dedicamos o presente trabalho aos nossos progenitores.


AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus todo poderoso pelo fôlego de vida, proteção e


cuidados que nos concedeu durante o período de formação e por ter nos guiados durante a
elaboração do presente trabalho.

Aos nossos progenitores que tudo fizeram e fazem em prol da nossa formação quer no
apoio social, cívico, moral e financeiro. E por fazerem do seu pouco o suficiente para nós
enquanto pessoas.

Aos nossos familiares e amigos pelos apoios e incentivos fornecidos no nosso dia-a-dia
acadêmico e não só.

Aos nossos professores de formação que durante os 4 anos estavam engajados na


transmissão dos seus conhecimentos apesar de todas as dificuldades que a profissão
acarreta. E por terem feito com excelência e dedicação. Agradecemos ainda de forma
especial e calorosa ao nosso Orientador Jordão Pereira Alexandre da Costa pela
excelência, paciência e comprometimento que teve connosco na elaboração deste trabalho.

Aos nossos colegas de formação ligados ao curso de (História e Geografia) pelo convívio
especial fornecido durante os anos de formação e por terem feito da escola um local de
estrema aproximação tatuando assim belos momentos, em especial aos Malucos de
ciência. A todos o nosso muito obrigado.
RESUMO

As Civilizações Fluviais, no caso concreto da egípcia deixaram grandes legados à


Humanidade, logo o seu estudo é de vital importância. Ao longo do estágio, notamos
algumas dificuldades por parte dos alunos e por este motivo, a pesquisa teve como objetivo
geral: Elaborar uma proposta metodológica para minimizar as dificuldades de
aprendizagem sobre a Civilização Fluvial Egípcia, nos alunos da 7ª classe, da Turma: A,
do período tarde do Complexo Escolar nº 18 de Cambambe.
A pesquisa desenvolveu-se em três etapas que são: consulta bibliográfica, o trabalho de
campo (envolvendo a elaboração e aplicação dos testes aos alunos e o ensaio da proposta
metodológica) e o tratamento de dados. Com vista a alcançar os objectivos, utilizamos
vários métodos de investigação científica como o dedutivo, indutivo, histórico,
comparativo e o estatístico e técnicas como a entrevista e o inquérito. A proposta
metodológica serviu-nos de instrumento para a resolução do problema em causa. Com base
aos dados obtidos nos testes (pré-teste e pós-testes), os alunos apresentavam poucos
conhecimentos sobre as Civilizações Fluviais, durante o pré-teste, o que era causado por
falta de uma metodologia apropriada, pois os resultados quantitativos nesta fase
apresentaram 37,49% para as questões certas e 62.49% para as erradas, já no pós-teste
foram melhores, sendo que houve 20.83% em perguntas erradas e 79.16% em perguntas
certas, o que levou-nos a concluir que a proposta elaborada é eficaz para o ensino desta
temática.

Palavras-chave: Civilizações Fluviais, Proposta Metodológica, dificuldade de


Aprendizagem.
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ..................................................................................................................... I
AGRADECIMENTO ........................................................................................................... II
RESUMO ............................................................................................................................. III
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
CAPÍTULO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA .................................... 6
1.1 - Caracterização Da Escola .......................................................................................... 6
1.2 - Localização e limites geográficos ............................................................................. 6
1.3 - Organização e funcionalidade da Escola Nº810 Nguimbi-Songue ........................... 6
1.4 - Principais problemas constatados .............................................................................. 7
1.5 - Principais causas constatadas .................................................................................... 7
1.6 - Consequências ........................................................................................................... 8
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PROPOSTA METODOLÓGICA ... 9
2.1 - Breve Historial dos mapas ......................................................................................... 9
2.2 - Conceitos chaves ..................................................................................................... 10
2.3 - A escala cartográfica ............................................................................................... 11
2.4 - Tipos de escalas ....................................................................................................... 12
2.5 - Classificação da escala quanto ao tamanho ............................................................. 13
2.6 - Exercícios de escala................................................................................................ 14
2.7 - Importância do seu estudo ....................................................................................... 15
2.8 - Estratégias metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a
Escala Cartográfica. ......................................................................................................... 16
2.9 - Apresentação da proposta metodológica ................................................................. 17
CAPÍTULO III- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA
PESQUISA .......................................................................................................................... 19
3.1- Caractereização da população .................................................................................. 19
3.2 - Etapas do trabalho de campo ................................................................................... 19
3.3 - Análises dos testes diagnósticos aplicados aos alunos. ........................................... 19
3.3.1 - Análises do primeiro teste diagnóstico realizado. ................................................ 20
3.3.2 - Análises do segundo teste diagnóstico realizado. ................................................ 21
3.4 - Análise comparativa dos dados do pré-teste e pós-teste ......................................... 22
CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 24
SUGESTÕES ....................................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 27
APÊNDICE.......................................................................................................................... 29
1

INTRODUÇÃO

O processo de ensino e aprendizagem é um fenómeno cheio de complexidade daí, a


importância de os agentes ligados a isso darem o melhor de si para ultrapassar as
dificuldades que forem surgindo dentro dele. O presente projecto centra-se na
abordagem sobre as “Estratégias metodológicas para minimizar as dificuldades de
aprendizagem sobre a escala cartográfica dos alunos da 7ª classe, Turma: F, período:
Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo
2022-2023.

TEMA OU PROBLEMÁTICA

O presente projecto consiste num aprofundamento científico a ser desenvolvido para a


obtenção do Grau de Técnico Médio em Ciências da Educação. Nas primeiras
impressões com os alunos da 7ª classe, Turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar
Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe, notamos que em função das debilidades
relacionadas aos cálculos, notamos que a maior parte dele, tinha uma fraca compreensão
sobre o tema e isso levava em parte ao insucesso na abordagem da temática, com isso,
para minimizar a situação, estabelecemos o seguinte Tema: estratégias metodológicas
para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a escala cartográfica, dos alunos
da 7ª classe, turma: F, período: tarde, do Complexo Escolar nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe, no Ano Lectivo 2022-2023.

PERGUNTA CIENTÍFICA

Para a realização de qualquer uma actividade deve sim, existir o ponto a que se destina
tal estudo, algo que sirva de ponto de motivação para a realização da pesquisa, para o
feito trazemos a seguinte pergunta científica: Porque apresentarmos estratégias
metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a Escala
Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº
810 Nguimbi-Songue, em Cambambe?

OBEJCTO DE ESTUDO

As pesquisas científicas acarretem consigo um núcleo de orientação, um elemento que


sirva de base para a continuidade e persistência do estudo com finalidades próprias, para
a nossa pesquisa temos como obejcto de estudo: O processo de ensino-aprendizagem na
disciplina de Geografia sobre a “Escala Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, Turma: F,
período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe”.
2

OBJECTIVOS

Todo estudo dentro do processo de ensino e aprendizagem centra-se na expectativa de


minimização de um problema específico, com base a isso temos como objectivo geral da
nossa pesquisa: Aplicar estratégias metodológicas para minimizar as dificuldades de
aprendizagem sobre a Escala Cartográfica, para dos alunos da 7ª classe, turma: f,
período: tarde, do Complexo escolar nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano
lectivo 2022-2023.

A nível específico, traçamos os seguintes:

 Identificar os factores que contribuem para as dificuldades de aprendizagem


sobre a Escala Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, turma: f, período: tarde, do
Complexo escolar nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo 2022-
2023;
 Elaborar estratégias metodológicas para minimizar as dificuldades de
aprendizagem sobre a Escala Cartográfica sobre a Escala Cartográfica, dos
alunos da 7ª classe, turma: f, período: tarde, do Complexo escolar nº 810
Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023;
 Analisar os resultados obtidos com a aplicação das estratégias metodológicas aos
alunos da 7ª classe, turma: f, período: tarde, do Complexo escolar nº 810
Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023.

JUSTIFICATIVA OU RELEVÂNCIA

Com base aos futuros ensinamento técnicos, práticos e metodológicos que a nossa
pesquisa acarrecta, a sua utilização é de grande relevância pós que, com isso espera-se a
minimização das dificuldades dos alunos do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-
Songue, em Cambambe e não só, quando o assunto for falar sobre a “Escala
Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, Turma: F, período: Tarde.

Toda e qualquer uma pesquisa ligado a ramo do saber, é sustentada com base alguns
métodos, técnicas, estratégias e não só, a nossa pesquisa necessariamente não fugiu a
regra. Com esta pesquisa acreditamos que daremos um grande passo para ultrapassar
mais um dos vários desafios do saber, especialmente no que as “Estratégias
metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a “Escala
Cartográfica”, dos alunos da 7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar
Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe. Diz respeito.

Esperamos que a nossa pesquisa venha contribuir para o melhoramento das dificuldades
dos nosso alunos por ser um grande empasse no desenvolvimento do PEA da disciplina
de Geografia sempre que falarmos sobre a “Escala Cartográfica”, dos alunos da 7ª
classe, Turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe.
3

METODOLOGIA UTILIZADA

A metodologia é entendida como estratégias, métodos ou mecanismos utilizados para


nos guiar e alcançar um dado objetivo.

A nossa pesquisa classificou-se por meio de quatro critérios a saber: quanto a Natureza,
quanto os Procedimentos Técnicos, quanto a abordagem do problema e quanto aos
objectivos.

 Quanto a Natureza, a nossa pesquisa é aplicada, pois que segundo Prodanov e


Freitas (2013, p. 51) “a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para
aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades
e interesses locais”. A pesquisa aplicada nos ajuda, neste caso, analisar a
problemática como um todo, produzir novas informações e resolver o problema
encontrado, com as suas devidas particularidades.
 Quanto os Procedimentos Técnicos, a nossa pesquisa é estudo de caso, visto que
“consiste num estudo exaustivo de um ou poucos objectos de pesquisa, de
maneira a permitir o aprofundamento do seu conhecimento [...] Os estudos de
caso têm grande profundidade e pequena amplitude, pois procuram conhecer a
realidade de um indivíduo, de um grupo de pessoas, de uma ou mais
organizações em profundidade” (ZANELLA, 2013, p.38-39). Por outro lado,
consiste num estudo exaustivo de um ou poucos objectos de pesquisa de maneira
a permitir o aprofundamento do seu conhecimento.

 Quanto ao ponto de vista da abordagem do problema, a nossa pesquisa é


qualitativa, pois que se “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números [...] Esta não
requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte
direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave”
(PRODANOV E FREITAS, 2013, p. 51). A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são básicos no processo da pesquisa qualitativa.

 Quanto ao ponto de vista de seus objectivos, a nossa pesquisa é exploratória,


visto que na visão de GIL (apud SILVA; MENEZES, 2005, 21) “visa
proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito
ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado”. Usa-se
quando a pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como finalidade
proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar,
possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do
tema da pesquisa; orientar a fixação dos objectivos e a formulação das hipóteses
ou descobrir um novo tipo de enfoque para o assunto.
4

Métodos utilizados

Histórico: “consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado


para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua
forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo,
influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para urna melhor
compreensão do papel que actualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos
períodos de sua formação e de suas modificações.” (LAKATOS & MARCONI, 2003,
p.106-107).

Experimental: Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013) “consiste,
especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em
condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a
variável produz no objecto [...] Não seria exagero considerar que parte significativa dos
conhecimentos obtidos nos últimos três séculos se deve ao emprego do método
experimental, que pode ser considerado como o método por excelência das ciências
naturais.” GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013, p.37).

Observacional: é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos
interessantes. Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013, p.37) “Por um
lado, pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais impreciso.
Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais modernos, visto ser o que possibilita
o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.”

Comparativo: Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013) comenta que o
método comparativo procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos,
com vistas a ressaltar as diferenças e as similaridades entre eles. Sua ampla utilização nas
ciências sociais deve-se ao facto de possibilitar o estudo comparativo de grandes
grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo.” (PRODANOV & FREITAS,
2013, p.38)

População e Amostra

Apresentamos como população (Uma professora de Geografia e 440 alunos da 7ª classe,


período: Tarde do Complexo Escolar Nº810 Nguimbi – Songue – Cambambe. Como
amostra, trabalhou-se com 55 alunos da turma: F, período: Tarde. Dentro os quais 33 do
sexo masculino e 22 do sexo feminino do Complexo Escolar Nº810 Nguimbi – Songue –
Cambambe.

Técnicas de colecta de dados utilizadas

Entrevista: Utilizamos a entrevista pois consiste na tomada no sentido amplo de


comunicação verbal, e no sentido restrito de construção de conhecimento sobre
determinado objecto, é a técnica mais utilizada no processo de trabalho qualitativo.
5

Segundo Minayo & Costa (2018) “constitui-se como uma conversa a dois ou entre vários
interlocutores, realizada por iniciativa de um entrevistador e destinada a construir
informações pertinentes a determinado objecto de investigação” (MINAYO & COSTA,
2018, p.141).

Observação directa: Todo e qualquer um objecto, meio social ou espaço a ser analisado
precisa essencialmente de uma observação precisa, rígida, precisa e eficaz de quem o faz.
Esta pesquisa permite a atenção na colecta, análise e interpretação das informações,
evidenciamos e conseguimos captar e obter determinados aspectos da realidade dos
problemas identificados. Para Lakatos & Marconi (2003), “A observação é Uma técnica de
coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar” (LAKATOS; MARCONI, 2003,
p.190).

Norma de citações e Referências utilizadas.

Para a realização dos elementos referenciados (citações e referências) baseamo-nos nas


regras e orientadas propostas pelo “Estilo APA1 (American Psychological Association) na
sua 6ª edição”.

Estrutura do trabalho.

Com base as regra ou exigências de todo e qualquer um relactório científico, o nosso


trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma: uma introdução, três capítulos e uma
conclusão. Na introdução trouxemos os principais elementos do trabalho, desde os
objectivos, objecto de estudo, temática e sua motivação, métodos técnicas utilizadas entre
outros elementos. No primeiro capítulo trazemos aspectos ligados à contextualização da
escola de aplicação, sua localização, estrutura, funcionalidade bem como trazemos uma
análise sobre a situação problemática. No segundo capítulo apresentamos as definições
dos elementos que sustentam o trabalho no geral e do tema em particular, sua
fundamentação teórica com base a certos autores e por fim, apresentamos as propostas
metodológicas para minimizar as dificuldades; já o terceiro capítulo fazemos a
apresentação dos resultados da aplicação prática das tarefas de actividades visando a
minimização das dificuldades; e finalmente uma conclusão aonde trazemos as ideias
simples, e sintetizadas do nosso estudo, acompanhado com as sugestões visando a sua
aplicabilidade.

1
O Estilo American Psychological Association (APA) é um sistema de citação autor-data, frequentemente
utilizado para trabalhos académicos na área das ciências sociais e humanas.
6

CAPÍTULO I – CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA

1.1 - Caracterização Da Escola

O nosso processo de estágios tem como palco o Complexo Escolar Nguimbi-Songue


inicialmente conhecido como Escola Primária Nº 396 (denominação muito popular até
hoje).

A estrutura e funcionalidade do complexo escolar Nguimbi-Songue data há muitos anos,


isto é, na década de 70 (mas que, devido ao e a certas inundações não se sabe de concreto
quando foi inaugurada). Afirmando porém, que segundo certas fontes orais a escola poderá
ter sido inaugurada no dia 05 de Fevereiro 1976.

Funcionava na altura como escola do ensino primário com 06 salas de aulas… até que, em
2005 foram acrescentadas mais 04 salas construída pela igreja Católica. Com o aumento da
população a administração local viu-se obrigada a demolir duas (2) salas (devido a falta de
espaço) para começar com as construções de um novo edifício com (13) salas de aulas que
entrará em funcionamento no ano lectivo 2021.

1.2 - Localização e limites geográficos

O Complexo Escolar Nº810 Nguimbui-Songue é uma escola localizada na província do


Cuanza-Norte, município de Cambambe (na sede do Dondo) no bairro Cacesse zona 2.

 A Norte faz fronteira com a residência do senhor Faustino Manuel Kongo;


 A Sul faz fronteira com a residência da senhora Domingas José Domingos;
 A Este faz fronteira com a residência do senhor Alfredo Segunda e do senhor Zé
Maria;
 A Oeste faz fronteira com a residência do senhor António Gabriel da Silva;
 A Nordeste faz fronteira com a residência do senhor Alberto Manuel dos Reis
(Chuchú);
 A Noroeste faz fronteira com a residência do senhor Gaspar José Manuel;
 A Sudeste faz fronteira com a residência do senhor Edgar José Bernardo;
 A Sudoeste faz fronteira com a residência da senhora Rita Manuel João Kanhanga
bem como, com a Cabine Eléctrica de Cacesse zona 2.

1.3 - Organização e funcionalidade da Escola Nº810 Nguimbi-Songue

O complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue conta com as direcções dos senhores:

Membros da direção Sua função

André Domingos Gonçalves Director Geral


7

Miguel João Manuel Subdirector Pedagógico


Joaquim José Pedro Bernardo Subdirector Administrativo

O complexo Escolar Nº810 Nguimbi-Songue é constituído por 21 salas de aula (8 no


antigo edifício e 13 no novo), uma diretoria, uma secretária, uma sala dos professores, três
casas de banho.

Quanto a sua funcionalidade baseia-se em três períodos (manhã, tarde e noite) com as
classes que vão desde a iniciação à 9ª classe. A escola é assegurada por 61 funcionários, 1
director geral, 2 subdirectores (Pedagógico e Administrativo), dos quais 52 professores e 6
auxiliares de limpeza.

Existem 4 turmas para o Pré-escolar, 51 turmas para o ensino primário (46 do Ensino
Regular e 5 do Ensino de Adultos) e 22 (15 do Ensino Regular e 7 do Ensino de Adultos)
para o Iº Ciclo. No presente ano lectivo (2022/23), foram matriculados cerca de 4.901
alunos.

1.4 - Principais problemas constatados

Durante o nosso estágio vários foram os problemas constatados por nós na escola de
aplicação, dentre os quais destacamos:

 O excesso de alunos na sala de aula;


 A falta de meios de ensino ligados às nossas disciplinas de formação;
 O fraco acompanhamento do professor tutor e da direcção de escola;
 A falta de motivação por parte dos estagiários vindo da direcção de escola;
 A falta de segurança dentro da instituição.

1.5 - Principais causas constatadas

Na condição de estagiários nas disciplinas de História e Geografia, foi possível


identificarmos vários factores ou causas que contribuíram para o surgimento do problema
identificado no seio dos alunos do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe, no ano lectivo 2022-2023, principalmente nos alunos que estão na 7ª classe
pela primeira vez e não só. Com base as experiências pedagógicas e vivências
proporcionadas pela formação e pelo estágio, os autores destacam os elementos abaixo
como sendo os causadores do problema identificado, entre os quais:

 A pouca motivação e participação dos alunos durante às aulas;


 O atraso constante dos alunos nas aulas;
 O excesso de barulho provocado pelos alunos do ensino primário no momento do
seu recreio ou ao saírem do recinto escolar;
 A falta de climatização na sala de aula;
8

 Dificuldades na aquisição de materiais didácticos por parte de certos alunos.

1.6 - Consequências

Durante o período de estágio os autores verificaram que um grupo de estudantes da 7ª


classe, Turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe, no ano lectivo 2022-2023, apresentaram dificuldades em compreender sobre a
temática relacionada a “Escala Cartográfica”. Por este motivo, houve a necessidade de se
comprovar a real existência do problema, bem como identificar e implementar medidas
eficazes, uma vez que o mesmo constitui um impasse para o sucesso do processo de
ensino-aprendizagem da disciplina de História bem como da problemática em questão.

Sendo assim, procuramos comprovar a real existência da problemática, aplicamos uma


avaliação escrita constituída por duas (2) questões com uma duração de 30 minutos. Feito a
avaliação, percebemos que num Universo de 55 estudantes dos quais (33 do sexo
masculino e 22 do sexo feminino), apenas (12) estudantes atingiram a nota positiva e 43
estudantes obtiveram uma nota negativa, dando mais suporte às nossas previsões aquando
da real existência do problema.
9

CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PROPOSTA


METODOLÓGICA

2.1 - Breve Historial dos mapas

A utilização de mapas e outros conhecimentos relaccionados a Cartografia são


fundamentais para a humanidade, pois para melhor nos deslocarmos dentro de um
determinado espaço, precisamos de orientação ou mesmo fazer um mapa mental, sobre o
espaço; a organização das regiões, as rotas mais curtas e seguras a seguir. O uso de mapas
e as habilidades de orientação sobre o espaço, embora de modo não sistematizado, já se
fizessem sentir desde os primórdios da humanidade.

As formas de orientação, contribuíram para o surgimento dos mapas e da Cartografia nas


sociedades antigas, tal como na antiga Babilônia, os índios nativos das Ilhas Marshall, os
esquimós, os astecas, os chineses e outros. Pois é de realçar que os babilónios, construíram
o que para muitos é considerado o mais antigo mapa do mundo.

Foram os babilónios que construíram o mapa encontrado na localidade de Ga-Sur,


considerado por muitos como o mais antigo exemplar da “arte” de representar o espaço.
Trata-se de um artefacto feito de barro cozido contendo traços que indicam a presença de
um rio ladeado por montanhas. A interpretação feita por arqueólogos é que seria uma
representação da antiga Mesopotâmia (actual Iraque) e que esse artefacto teria entre 2.500
e 4.500 anos de existência. (CARVALHO; ARAÚJO, 2008 a, p. 2).

A arte de representar os “mapas”, na sua fase primária, muito antes do avanço da técnica,
via-se como uma forma de registar informações com meios e métodos simples. Era comum
o uso de folhas, barro ou argila, pedaços de árvores ou o papiro, as peles de animais ou até
mesmo as inscrições ou pinturas rupestres; formas de representar que podemos encontrar
até mesmo cá em Angola.

Dentre os mapas mais antigos, é preciso citar um artefacto cartográfico achado em 1963
por James Mellaart em Ankara, na Turquia, durante uma escavação realizada na localidade
de Çatal Höyük. Os estudos do “mapa” apontam para sua origem há cerca de 6.200 a.C.
Outro importante testemunho da Cartografia primitiva foi descoberto nas Ilhas Marshall,
trata- se de uma forma bastante peculiar de representação “cartográfica” elaborada com o
uso de um entrelaçado feito das fibras de uma planta. (Ibden, p. 3)

Para todos os povos a ideia de delimitar o território; criar limites entre as etnias ou reinos,
era uma necessidade primordial, isso para a protecção contra os povos inimigos. Os
chineses sempre foram um povo emancipado, sempre deram passos seguros no que toca a
ciência e a técnica, isto, muito antes de os europeus darem os primeiros passos na direção
da Cartografia científica, seus avanços significativos tiveram lugar no processo de
mapeamento do seu vasto território. Pela experiência que se tem, e pelo facto de a Grécia
10

ser um dos povos que mais contributo deu à ciência nos tempos remotos afirma-se que a
sua civilização, foi uma das que mais se destacou no desenvolvimento da cartografia e do
aperfeiçoamento dos elementos do mapa.

Com um certo consenso, atribuem-se aos gregos Anaximandro e ao seu seguidor Hecateo,
cidadãos de Mileto, na Jônia, por volta do século VI a.C., as primeiras tentativas de
sintetizar por meio do uso de mapas o conhecimento geográfico da época. Não é por acaso,
que a Grécia representa nesse período a potência hegemônica, expandindo-se por toda a
região do Mediterrâneo. (MATIAS, 1996, p 33).

Foi mesmo na Europa, onde se deram os primeiros passos para se cartografar um local
propriamente dito, com uma escala definida, este mapa, envolveu algumas gerações da
família Cassini.

O primeiro passo para elaboração desse mapa foi a medição exacta da extensão de um grau
de latitude nas medições de Paris, no primeiro local a ser cartografado. A elaboração do
mapa teve várias etapas. Foi iniciado pelo astrónomo Giovanni Domenico Cassini (1625-
1712), ao serviço do Observatório de Paris. Morto o Cassini, os trabalhos foram retomados
por seu filho Jacques Cassini (1677-1756), que desenvolveria de forma considerável a rede
nacional a triangulação, com a ajuda do seu filho, César François (1714-1784).
(ZERQUEIRA, 2011, p 172).

A sequência dada pelos especialistas da família em questão, na construção do mapa e na


Cartografia em geral, foi de grande realce, pois conseguiram construir a primeira carta
topográfica da história e a determinar pela primeira vez a escala de um mapa.

Após a morte de Jacques, o seu filho César conduziu a conclusão do mapa topográfico de
França. As últimas folhas do mapa foram completadas por Jacques-Dominique, Conde de
Cassini (1748-1845). Como se torna evidente, várias gerações dos Cassini foram
necessárias para produzir, em pouco mais de um século, as 182 folhas de mapa geométrico
da França na escala 1: 86 400 - a primeira carta topográfica da história. (Iden, pp 172-173)

É importante considerar que desde o século XX e início de século XXI muitas nações
emergentes têm conseguido uma boa aproximação científica e tecnológica com o mundo
mais desenvolvido, tendo contribuído, para isso, na disseminação dos conhecimentos na
área da Cartografia, através dos encontros científicos nacionais e internacionais
promovidos pelo Conselho de Cartografia Sistemática e as publicações de suas pesquisas.

2.2 - Conceitos chaves

Para compreensão mais cabal e facilitada de qualquer tema, +e recomendável iniciar dos
seus conceitos e discorrer depois para outros elementos, pois, toda a ideia deve ter uma
estrutura de compreensão que passa sobre eles. Na pressente pesquisa, apresentamos os
11

seguintes conceitos: As estratégias metodológicas, dificuldades de aprendizagem e


escala cartográfica.

As estratégias metodológicas são um conjunto de princípios, normas, métodos, técnicas e


meios de ensino, utilizadas com a finalidade de orientar e facilitar as aprendizagens. Para
Camacho & Tavares (2013, p.274 e 404) “estratégias (Arte de combinar acções; Plano de
acção). Metodológicas (Tratado dos métodos)”. Elas centram-se na utilização eficaz de
variados elementos metódicos e práticos para ultrapassar uma situação menos boa.

Na visão de Pilleti (2007, p. 33) as estratégias metodológicas “consistem em planos


metodológicos e séries de estratégias para obter um objectivos ou resultados específicos”.
Assim a estratégia é a acção de planificar uma atividade específica para superar uma
situação e obter um resultado desejado.

As dificuldades de aprendizagem podem ser classificadas em “déficits de leitura, de


escrita e matemática, sendo as de leitura e escrita as mais importantes de serem
identificadas”, para que o educador possa intervir de forma rápida e evitar problemas para
a progressão de aprendizagem da criança.

Segundo Sampaio (2011) citado por Silva (2014, p. 17) “a dificuldade de aprendizagem,
está pautada nas crianças em fase escolar, por apresentar problema de ordem pedagógica
ou sociocultural, isto implica dizer que, a causa não está apenas centrada no discente”.
Essa intervenção pode ser estabelecida com ajuda de outros profissionais, como pediatra,
neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e outros. Pois os problemas relacionados à
aprendizagem podem ter distintas classificações: leves, moderadas e graves.

A escala cartográfica é a relação de proporcionalidade entre a distância real e a distância


no mapa. A escala dum mapa é a razão ou quociente entre a distância no mapa e a distância
que lhe corresponde no terreno, ou melhor, na sua superfície de referência. Nassel (2011,
p. 4). A escala é uma forma de representar o real, e estabelecer a relação entre a
representação e o real. Mas, neste sentido não se deve confundir a representação com uma
réplica da realidade. (Racine, et al, 1983 apud Costa, 2019, p.14).

2.3 - A escala cartográfica

A escala cartográfica é uma relação de proporção entre a dimensão real e a dimensão


representada no mapa. A Escala é a proporção entre as dimensões de um desenho e as do
objecto que ela representa (Camacho & Tavares, 2013, p.257).

Esta relação acima apresentada concretiza-se na seguinte fórmula: E = D/d; Onde:

 E: significa Escala, ou seja a relação entre a distância real e a distância no mapa,


normalmente representada em centímetros (cm).
12

 D: significa Distância na Realidade, ou seja, o que cada unidade representada


equivale no terreno, normalmente representada por metros (m) ou quilómetros
(km).
 d: significa Distância no Mapa, ou seja, é a representação em centímetros (cm) do
que cada elemento equivale dentro do mapa.

A escala cartográfica é um elemento importante presente nos mapas, sendo utilizada para
representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que
indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para caber no local em que
ele foi confeccionado em forma de material gráfico.

Isso passa-nos a ideia de se um mapa de escalas de 1:100 000 000, representar um


território de 1 246 700 km2, para caber em uma determinada carta ou superfície, este foi
reduzido.

Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área, mas esta
redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja,
resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A expressão
numérica desta proporção é a escala. Por exemplo, se uma escala de um determinado mapa
é 1:500 significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real,
consequentemente essa proporção é de 1 por 500.

2.4 - Tipos de escalas

A escala cartográfica pela sua diversidade, apresenta-se em dois tipos, sendo a Escala
numérica e a Escala gráfica.

A Escala numérica que é representada por uma fracção cujo numerador indica à distância
média no mapa e o denominador a distância real que lhe corresponde. Exemplos: 1/20000.
Lê-se 1 para vinte mil e significa que a uma unidade de comprimento do mapa
correspondem a 20000 dessas unidades de comprimento no terreno (Gonçalves & Afonso,
2020, p.20).

Em suma a escala numérica indica o número de vezes que as distâncias reais foram
reduzidas. As escalas numéricas, pode escrever-se de três maneiras diferentes, embora com
o mesmo significado. Exemplos: ; 1/20000; 1: 20000.

A Escala gráfica é a escala que se expressa sob a forma de um segmento de recta,


normalmente dividido em partes iguais, em que cada uma delas corresponde um (1)
centímetro. Permite uma leitura rápida dos valores das distâncias reais (Gonçalves &
Afonso, 2020, p.20).

A escala gráfica se apresenta da seguinte forma:


13

0 2 4 6 8 10 12

Além da sua utilidade normal, esta escala tem a vantagem de não se alterar quando o mapa
for ampliado ou reduzido por métodos fotográficos, digitais ou outros, pois sempre irá
apresentar a sua proporção verdadeira.

2.5 - Classificação da escala quanto ao tamanho

A escala é fundamental numa representação, pois mostra a proporcionalidade entre as


referidas medidas. Isso significa que se soubermos o tamanho de um objeto no terreno e a
escala é possível calcular as suas dimensões na carta. Da mesma forma, se conhecermos a
escala e as distâncias da carta topográfica, é possível obter seu valor no terreno. Quanto ao
tamanho, as escalas classificam-se em três tipos à saber: escala grande, escala média e
escala pequena.

 Escala Grande, os mapas de escalas grandes são aquelas que possuem uma escala
que variam de 1/500 a 1/25000. Elas são de grande utilidade nos levantamentos de
detalhes ou planos topográficos, na engenharia (barragem, estradas, túneis...).
Normalmente, elas são escalas de detalhes, pois que, nos fornecem maior
informações da área a utilizar. Servem para representar áreas pequenas, como
municípios, comunas, avenidas e ruas.
 Escala Média, apresentam uma escala que variam de 1/25000 a 1/250000; elas
oferecem menos detalhes em relação aos mapas de escala grande, pois que,
apresentam áreas relativamente maiores e são utilizadas na elaboração de cartas
cartográficas. Servem para representar províncias e áreas similares.
 Escala Pequena apresentam uma escala que variam de 1/500000 para baixo.
Normalmente, são mapas que fornecem áreas de maiores abrangências e que por
isso apresentam menores detalhes; são primordiais para a representação dos mapas
dos continentes, do mapa-mundi, bem como do atlas. Servem para representar
países, continentes ou mesmo o mapa-mundi.

Quanto maior o denominador da escala, menor será sua escala (1/250.000 é menor do que
1/5.000). Quando nos referimos a uma escala grande, significa que a carta possui grande
número de detalhes e que ela abrange pequena extensão no terreno. E, quando a escala
cartográfica é pequena, o mapa apresenta poucos detalhes, mas abrange uma grande
extensão no terreno. Exemplo: uma carta 1/10.000 é considerada grande e abrange cerca
de 30 km2 no terreno (FILHO, 2015, p.10).
14

2.6 - Exercícios de escala

A escala cartográfica é uma relação de proporção entre a dimensão real e a dimensão


representada no mapa. Para realizarmos exercícios ligados à escala cartográfica devemos
conhecer as unidades de comprimentos:

Geralmente, nos exercícios de escala, será necessário converter uma unidade para outra
unidade de medida:
EXEMPLO.
De Km para m adiciona-se 3 zeros: para esta lógica, 3 Km é igual a 3000 m.
De m para Km, tira-se 3 zeros: para esta lógica, 3000 m é igual a 3 Km.
De Cm para m tira-se 2 zeros: para esta lógica, 300 Cm é igual a 3 m.
De m para Cm adiciona-se 2 zeros: para esta lógica, 3 m é igual a 300 Cm.
De Km para Cm, adiciona-se 5 zeros: para esta lógica, 3Km é igual 300000 Cm.
De Cm para Km, tira-se 5 zeros: para esta lógica, 300000 Cm é igual 3 Km.
FÓRMULAS
Para calcular a escala do mapa: E = D/d
Ex.¹: Qual a escala de um mapa onde uma distância de 750 km é representada por 15 cm?

Dados
D= 750 Km ≈ 75000000 Cm
d= 15 Cm
E- ?
Fórmula e Resolução
E= D/ d
E= 75000000/15
E= 1/5000000 Cm

Ex.²: Qual é escala de um mapa que possui uma distância real 30 Km e uma distância no
mapa de 25 Cm ?

Dados
D= 30 Km ≈ 3000000 Cm
d= 25 Cm
E- ?
Fórmula e Resolução
E= D/d
E= 3000000/25
E= 1/120000 Cm

Para calcular distâncias no terreno ou distâncias reais: D = d x E.

Ex.¹: Qual a distância real entre dois pontos que no mapa de 1:500.000 estão distantes 32
cm?

Dados
E= 1/500000
d= 32 Cm
15

D-?
Fórmula e Resolução
D=d×E
D= 32×500000
D= 1600.0000 Km

Ex.²: Qual é a distância real entre dois pontos que num mapa de escala 1/1200000 distam à
9 Cm ?

Dados
d= 9 Cm
E= 1/1200000
D-?
Fórmula e Resolução
D= d×E
D= 9×1200000
D= 1080000 Km

Para calcular distâncias no mapa: d = D/E.


Ex.¹: Num mapa de escala 1: 200.000, quantos cm representam uma distância de 45 km?

Dados Fórmula e Resolução


D= 45 Km ≈ 4500000 Cm d= D/E
E= 1/200000 Cm d= 4500000/200000
d- ? d=22,5 Cm
Ex.²: Num mapa de escala 1/500000 quantos Cm representa uma distância de 30 Km?

Dados
D= 30 Km ≈ 3000000 Cm
E= 1/500000 Cm
d- ?
2.7 - Importância do seu estudo

Fórmula e Resolução
d= D/E
d= 3000000/500000
d= 6 Cm

2.7 - Importância do seu estudo

O uso da escala cartográfica é essencial no trabalho de cunho geográfico, pois que, ela
vem favorecer o conhecimento do espaço pelo contacto constante com mapas e a
construção de mapas mentais. Ela é primordial no desenvolvimento dos alunos para
alavancar o raciocínio lógico do estudo da Geografia; determina assim o tamanho que os
mapas apresentam, facilitando a compreensão de exercícios matemáticos. O seu uso actua
em várias áreas como na cartografia, para a representação de territórios, para efeitos
militares, na navegação, na construção civil, no ordenamento do território e em outros
sectores da vida quotidiana, realça de maneira clara o quão importante a escala é.
16

Desta feita, a escala cartográfica é indispensável para compreender a proporção entre o


espaço real e a sua representação no mapa. Pois que, indica o quanto um determinado
espaço geográfico se reduziu para “caber” no local em que ele foi feita em forma de
material gráfico. Tendo como finalidade mostrar quantas vezes uma determinada área foi
reduzida para que pudesse ser cartografada no papel. Neste sentido, a escala corresponde à
razão entre as medidas da superfície real, bem como da representação do mapa. É sempre
importante lembrar que a escala é um elemento obrigatório nos mapas, independentemente
do tipo de mapa a que nos referimos.

Deste modo, o estudo da escala cartográfica é indispensável no nosso quotidiano, pois que
dá um engajamento lógico sobre as áreas a percorrer, facilitando assim a compressão na
orientação das vias a seguir, contribuindo para o amplo entendimento de trabalho com
mapas e o espaço real.

2.8 - Estratégias metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem


sobre a Escala Cartográfica.

Durante o período de estágio, os autores verificaram que um grupo de alunos da 7ª classe,


turma-F, Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nuimbi-Songue de Cambambe,
apresentaram dificuldades de compreensão sobre a Escala Cartográfica. A turma é
composta por Cinquenta e Cinco [55] alunos, dentre os quais 33 do sexo masculino e 22 do
sexo feminino.

Propostas metodológicas são recursos ou acções orientadores utilizadas no processo de


ensino e aprendizagem para alcançar um determinado objectivo esperado; servindo de guia
para que se alcance os objectivos a nível didático.

Segundo Souza (2019) as “acções educativas resumem-se em técnicas e metodologias que


façam os educandos desenvolverem habilidades tornando-se assim uma acção técnica”.

Em metodologia, a execução das atividades educativas devem ser elaboradas em várias


etapas a ensinar para que se obtenha um resultado satisfatório, nomeadamente o
diagnóstico, a organização e execução, o controle e a avaliação.

Para Chagas (2015) a proposta metodológica serve para:

1 Prescrever um conjunto de técnicas de aprendizagem a serem aplicadas de maneira


sistemática para se atingir os resultados esperados nesse processo.
2 Determinar os caminhos a serem percorridos na aprendizagem de competências e
habilidades voltadas á eficiência de um trabalho.
3 A constituição de um espaço de interação e reflexão na elaboração e
aprofundamento de conhecimentos, em um permanente movimento que se volta a
prática educativas.
17

4 Estabelece um conjunto de abordagem para um ensino que especifique, com


precisão, os produtos esperados.
5 Definir, no início do processo de aprendizagem, os conteúdos curricular que
deverão ser desenvolvidos para se alcançar um determinado resultado.

2.9 - Apresentação da proposta metodológica

Para maior eficácia e melhor implementação, organizamos a presente proposta da seguinte


forma:

Passo 1: Dar as aulas dos temas constantes no programa oficial;

Passo 2: Ensinar a parte conceitual da Escala;

Passo 3: Ensinar a Escala por meio dos exercícios;

Passo 4: Avaliar os elementos abordados durante as aulas;

Eis a proposta de organização das actividades a serem realizadas:

Actividade: 1 – Determinação das direcções e distâncias: Escala.

Objectivo da aula 1: Compreender as escalas, por meio do conteúdo e dos mapas, para o
desenvolvimento das habilidades cartográficas dos estudantes;

Objectivo da aula 2: Resolver problemas sobre escalas, por meio de exercícios de


aplicação, para o desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes.

As aulas devem envolver os seguintes aspectos:

 Organizar meios de ensino: como Mapas, réguas, lápis, borracha.


 Utilizar técnicas e métodos de ensino: Observação; Expo-interrogativo; Diálogo;
Elaboração conjunta; Trabalho individual;
 Trabalhar habilidades como comparação e análise, para ajudar a diferenciar os tipos
de escala e classificação da escala quanto o tamanho.
18

Aulas – 1 - Conceitos
1 – Definição
A escala cartográfica é a relação de proporcionalidade entre a distância real e a
distância no mapa.

A escala pode ser gráfica e numérica:

A escala quanto o tamanho classifica-se em: escala grande, média e pequena;

2- Fórmula:

Para calcular escala: E=D/d;

Para calcular Distância Real: D=E x d;

Para calcular distância no mapa: d: D/E;

3- : Importância

Aula 2 – Exercícios

1 - Exercícios:

1º ensinar a escala das unidades de cumprimentos e as converter de unidades.

2º fazer exercícios para determinar a escala; 2º fazer exercícios para determinar a


distância real; 3º fazer exercícios para determinar a distância no mapa.
19

CAPÍTULO III- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA


PESQUISA

Neste capítulo abre-se a ideia de valorizar e analisar o desempenho dos com base aos
resultados que foram produzidos por eles durante a realização deste trabalho. Este capítulo
é essencialmente formado com os resultados dos alunos com a implementação prática das
diferentes propostas metodológicas empregues pelos autores para minimizar ou solucionar
a situação problemática.

3.1- Caractereização da população

A população é o conjunto de indivíduos que possuem as mesmas características, sendo que


possuem idades próximas, frequentam a mesma classe e possuem níveis de aptidões
semelhantes, constituindo assim uma turma.

A definição de alguns conceitos básicos é fundamental para a compreensão do


problema da amostragem na pesquisa social. População (ou universo da
pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características
definidas para um determinado estudo. (Pordanov e Freitas, 2013, p. 98)

A população em estudo é composta por 55 alunos, da 7ª Classe, Turma F, do Período da


Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 – Nguimbi Songue, sendo 33 do género masculino e
22 do género feminino, com idades compreendidas entre os 12 aos 18 anos.

3.2 - Etapas do trabalho de campo

O trabalho de campo teve três etapas principais, a saber:


 O pré-teste, que serviu de ponto de partida ou diagnóstico da situação;
 A elaboração e ensaio da proposta metodológica em sala de aula;
 O pós-teste, que nos serviu para averiguar a eficácia da proposta e comparar a
evolução dos alunos em termos de conhecimentos sobre a Escala Cartográfica.

3.3 - Análises dos testes diagnósticos aplicados aos alunos.

Durantes o período de estágio, no decorrer das nossas actividades pedagógica, percebemos


que um número considerado de alunos efectos a 7ª classe, turma: F, período: Tarde, do
Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe, demonstraram ter uma fraca
capacidade de compreensão sobre o subtema relacionado com a “Escala Cartográfica” o
que serviu-nos de motivo de preocupação por se tratar de um impasse para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos bem como do processo docente-educativo. De lá
20

obtivemos os dados que nos esclareceram sobre o nível de conhecimento dos alunos e as
suas dificuldades, durante 45 minutos, com as seguintes perguntas:

3.3.1 - Análises do primeiro teste diagnóstico realizado.

Para se ter uma melhor interpretação sobre a real existência da problemática, submetemos
os nossos alunos a uma avaliação diagnóstica visto que, no seio estudantil e no campo de
formação, aprendemos que a avaliação é um elementos fundamental para a construção e
medição das aprendizagens, quer para o professor como para o aluno. Muitos de nós
acabamos por conhecer a avaliação, na escola, como um instrumento de mensuração que o
aluno apresenta em relação aos objectivos previstos.

Mas, por sua vez a avaliação acaba tendo um objectivo (significado) muito mais
abrangente, visto que, “o verdadeiro objetivo da avaliação deve ser conhecer para ajudar”
(Zabala, 1998, p.23). Pelo facto de o professor não só avaliar para atribuir notas, como
também para contribuir para uma melhor capacidade dos alunos. A primeira avaliação
aplicada foi executada por 55 alunos afectos a amostra, onde na qual 45 tiveram com a
nota baixa (81,8%) e 10 alunos a nota alta (18, 2%). No geral, a avaliação produziu os
seguintes resultados:

Número Resultados
de Certas Erradas
pergunta Número Sexo % Número Sexo % Total de
s feitas de alunos M F de alunos M F alunos
1ª 20 08 12 36,4 35 25 10 63,6 55
2ª 15 10 05 27,3 40 23 17 72,7 55

40
40 35
35
30
25 20 1ª
20 15 2ª
15
10
5
0
Certas Erradas
21

3.3.2 - Análises do segundo teste diagnóstico realizado.

Com a conclusão da primeira avaliação, sentimos que os resultados obtidos na mesma no


censo geral, não satisfez aquilo que foram os interesses dos autores para com a turma,
dando maior sustentabilidade aos problemas já identificados anteriormente, por sua vez na
visão dos autores Rêgo & Oliveira (2010), afirmam que, “A preocupação com os
resultados avaliativos, em termos pontuais, não dá margem aos professores conhecerem
como ocorreu o processo de apropriação do conhecimento bem como o real desenvolvi-
mento de suas competências. Isso significa que o professor precisa avaliar continuamente,
utilizando prova escrita, apresentação oral, demonstração, relatórios, como instrumentos
auxiliares da aprendizagem” (RÊGO & OLIVEIRA, 2010, p. 38).

Entendemos que a avaliação no seu sentido mais profundo centra-se num elemento
fundamental que o professor consiga medir o grau de aproveitamento quer dos
conhecimentos que transmite como da aquisição dos mesmos no seio dos alunos, neste
sentido “a avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo”
(PILLETI, 2007, p.190). Por não termos alcançados os objectivos previstos, os autores
procuraram implementar no dia-a-dia estudantil medidas eficazes que juntamente de outros
elementos como: certas actividades e tarefas de aprendizagens bem como variadas
propostas metodológicas contribuíssem significativamente para se te alcançasse um novo
clima dentro e fora da sala de aula e entendemos que:

A avaliação não é um fim, mas um meio. Ela é um meio que permite


verificar até que ponto os objectivos estão sendo alcançados,
identificando os alunos que necessitam de atenção individual e
reformulando o trabalho com a adoração de procedimentos que
possibilitam sanar as deficiências identificadas […] o próprio aluno
precisa perceber que a avaliação é só um meio. Nesse sentido o professor
deve informá-lo sobre os objectivos da avaliação e analisar com ele os
resultados alcançados (PILLETI, 2007, pp. 190-191).

Por este motivo, depois de aplicarmos nova propostas e tarefas procuramos submeter os
alunos a uma nova avaliação para medir o grau de aproveitamento que as estratégias
trouxeram exatamente no desenvolvimento dos alunos. Para tal, voltamos a realizar uma
avaliação com o mesmo número de questões e tivemos os seguintes resultados:

Número Resultados
de Certas Erradas
perguntas Número Sexo % Número Sexo % Total de
feitas de alunos M F de alunos M F alunos
1ª 45 27 18 81,8 10 06 04 18,2 55
2ª 50 30 20 90,9 05 03 02 9,1 55
22

50
50 45
45
40
35
30 1ª
25

20
15 10
10 5
5
0
Certas Erradas

Com a execução da segunda avaliação realizada percebemos que houve uma evolução
significativa no seio dos estudantes e compreendemos, então, que a avaliação das
aprendizagens realizadas pelo aluno desenvolve-se “ao longo dos processos de ensino e de
aprendizagem, possibilitando fornecer informações para regulação do trabalho do professor
e dos alunos” (SILVA, 2003, p.43), no sentido de que o auxilia a (re) elaborar o seu
conhecimento.

A satisfação do professor estende-se essencialmente quando há um sucesso por parte dos


alunos, os objectivos programados pelo professor só são realmente eficazes quando
contribui e auxilia na construção dos conhecimento dos alunos dentro e fora da sala de
aula. No final da segunda avaliação o sentimento de satisfação envolveu-nos a todos e foi
de bom grado perceber que contribuímos para a formação mental dos nossos alunos com
novos conhecimentos, visto que, do número de alunos que realizaram a avaliação 55
(100%) apenas 07 obtiveram um péssimo resultado (12,7%) e por sua vez 48 tiveram um
resultado satisfatório (87,3%) dando maior confiança e credibilidade nas variadas
propostas e tarefas de actividades aplicadas no decurso das nossas aulas.

3.4 - Análise comparativa dos dados do pré-teste e pós-teste

Os resultados apresentados na tabela número 3 e consequentemente no gráfico número 3,


servem-nos de indicadores comparativos entre o pré-teste e pós-teste.

Nº de Respostas Nº de
Perguntas Primeiro teste Segundo teste alunos
Certas Erradas Certas Erradas
1 20 35 45 10 55
2 15 40 50 5 55
23

50
50 45
45 40
40 35
35
30
25 20
20 15 1
15 10
5 2
10
5
0
Certas Erradas Certas Erradas
Primeiro teste Segundo teste
Respostas

A tabela e o gráfico acima apresentados realçam a evolução nos alunos. Entendemos que
no pré-teste houve mais perguntas erradas e menos perguntas certas em relação ao pós-
teste, e que no pós-teste, houve mais perguntas certas e menos erradas em relação ao pré-
teste. O que quer dizer que as actividades realizadas foram adequadas para o assunto em
questão, bem como a proposta metodológica.
24

CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas realizadas, na abordagem sobre as “Estratégias metodológicas


para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a escala cartográfica dos alunos
da 7ª classe, Turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue,
em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023”, chegamos as seguintes conclusões:

 Com base a pesquisa conseguimos identificar os factores que contribuem para as


dificuldades de aprendizagem sobre a Escala Cartográfica, dos alunos da 7ª
classe, turma: f, período: tarde, do Complexo escolar nº 810 Nguimbi-Songue,
em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023;
 Elaborarmos as estratégias metodológicas e minimizamos as dificuldades de
aprendizagem sobre a Escala Cartográfica sobre a Escala Cartográfica, dos
alunos da 7ª classe, turma: f, período: tarde, do Complexo escolar nº 810
Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023, com auxílio dos
métodos e técnicas próprias do ensino da Geografia;
 Analisamos os resultados obtidos com a aplicação das estratégias metodológicas
aos alunos da 7ª classe, turma: f, período: tarde, do Complexo escolar nº 810
Nguimbi-Songue, em Cambambe, no ano lectivo 2022-2023, com base os dados
recolhidos durante o inquérito.

Tendo em conta a problemática noutrora identificada, a nossa estratégia embora não sendo
totalmente eficaz, acreditamos que, conseguimos obter os resultados esperados e com base
nisso o estará aberto a críticas e sugestões.
25
26

SUGESTÕES

Entendemos que a necessidade de contribuir com elementos significativos para o


desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem é uma necessidade que deve
envolver o dia-a-dia de todo agente ligado ao ramo do saber. Durante o estagio os alunos
afetos a 7ª classe, turma: f, período: tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue
apresentaram dificuldades de compreensão vinculada à temática sobre a Escala
Cartográfica, o que motivou a aplicação de variadas actividades e propostas metodológicas
para a sua superação. A aplicação das mesmas fizeram-se eficazes e por isso sugerimos
que:

 Que os professores ligados ao ensino da Geografia tenham maior disponibilidade


no uso de mapas para a transmissão dos conhecimentos vinculados à Escala
Cartográfica.

 O nosso trabalho sirva de fonte de pesquisas para a construção de novos


conhecimentos com base ao tema sobre a Escala Cartográfica, e que seja bem
valorizado pela classe acadêmica face aos elementos essenciais que sustentam a
temática;

 Os alunos tenham maior interesse em estudar e aprender sobre a Escala


Cartográfica visto que centra-se em elementos verificados e aplicados no nosso
quotidiano quer social e acadêmico;

 Que o desenvolvimento das habilidades do raciocínio lógico sobre os cálculos de


exercício de escala, sejam prioridades para o professor, afim de contribuir no
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Escala Cartográfica/ Trabalho apresentado para a obtenção do grau de licenciado em
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ZERQUEIRA, J. (2011). Geografia: modos de ver, exigências e aspectos metodológicos.


Luanda: Livraria Mensagem Editora.
APÊNDICE

A investigação Científica que está a ser levada acabo para a realização do trabalho de
fim do curso, pedimos aos alunos da 7ª Classe a fim de responderem as questões do
inquérito com responsabilidade, cujo tema é « estratégias metodológicas para
minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a Escala Cartográfica, dos alunos da
7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe >>

Este inquérito é anónimo.

Idade: ______________; Género: ______________

Responda as questões com clareza.

1 – Qua é a diferença entre os mapas de pequena escala e os mapas de grande escala?

R: A diferença é que os mapas de pequenas escalas apresentam maiores dimensões e


poucos detalhes; já os de grande escala, apresentam áreas menores, mas com maiores
detalhes.

2 –Dê a definição de escala cartográfica.

R: Escala Cartográfica, é a relação de proporcianalidade entre a distância real e a


distância no mapa.

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