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Autores:
DONDO, 2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
Autores: Orientador:
DONDO, 2023
DEDICATÓRIA
Aos nossos progenitores que tudo fizeram e fazem em prol da nossa formação quer no
apoio social, cívico, moral e financeiro. E por fazerem do seu pouco o suficiente para nós
enquanto pessoas.
Aos nossos familiares e amigos pelos apoios e incentivos fornecidos no nosso dia-a-dia
acadêmico e não só.
Aos nossos colegas de formação ligados ao curso de (História e Geografia) pelo convívio
especial fornecido durante os anos de formação e por terem feito da escola um local de
estrema aproximação tatuando assim belos momentos, em especial aos Malucos de
ciência. A todos o nosso muito obrigado.
RESUMO
INTRODUÇÃO
TEMA OU PROBLEMÁTICA
PERGUNTA CIENTÍFICA
Para a realização de qualquer uma actividade deve sim, existir o ponto a que se destina
tal estudo, algo que sirva de ponto de motivação para a realização da pesquisa, para o
feito trazemos a seguinte pergunta científica: Porque apresentarmos estratégias
metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a Escala
Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº
810 Nguimbi-Songue, em Cambambe?
OBEJCTO DE ESTUDO
OBJECTIVOS
JUSTIFICATIVA OU RELEVÂNCIA
Com base aos futuros ensinamento técnicos, práticos e metodológicos que a nossa
pesquisa acarrecta, a sua utilização é de grande relevância pós que, com isso espera-se a
minimização das dificuldades dos alunos do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-
Songue, em Cambambe e não só, quando o assunto for falar sobre a “Escala
Cartográfica, dos alunos da 7ª classe, Turma: F, período: Tarde.
Toda e qualquer uma pesquisa ligado a ramo do saber, é sustentada com base alguns
métodos, técnicas, estratégias e não só, a nossa pesquisa necessariamente não fugiu a
regra. Com esta pesquisa acreditamos que daremos um grande passo para ultrapassar
mais um dos vários desafios do saber, especialmente no que as “Estratégias
metodológicas para minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a “Escala
Cartográfica”, dos alunos da 7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar
Nº 810 Nguimbi-Songue, em Cambambe. Diz respeito.
Esperamos que a nossa pesquisa venha contribuir para o melhoramento das dificuldades
dos nosso alunos por ser um grande empasse no desenvolvimento do PEA da disciplina
de Geografia sempre que falarmos sobre a “Escala Cartográfica”, dos alunos da 7ª
classe, Turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe.
3
METODOLOGIA UTILIZADA
A nossa pesquisa classificou-se por meio de quatro critérios a saber: quanto a Natureza,
quanto os Procedimentos Técnicos, quanto a abordagem do problema e quanto aos
objectivos.
Métodos utilizados
Experimental: Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013) “consiste,
especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em
condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a
variável produz no objecto [...] Não seria exagero considerar que parte significativa dos
conhecimentos obtidos nos últimos três séculos se deve ao emprego do método
experimental, que pode ser considerado como o método por excelência das ciências
naturais.” GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013, p.37).
Observacional: é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos
interessantes. Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013, p.37) “Por um
lado, pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais impreciso.
Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais modernos, visto ser o que possibilita
o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.”
Comparativo: Para o autor GIL (apud PRODANOV & FREITAS, 2013) comenta que o
método comparativo procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos,
com vistas a ressaltar as diferenças e as similaridades entre eles. Sua ampla utilização nas
ciências sociais deve-se ao facto de possibilitar o estudo comparativo de grandes
grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo.” (PRODANOV & FREITAS,
2013, p.38)
População e Amostra
Segundo Minayo & Costa (2018) “constitui-se como uma conversa a dois ou entre vários
interlocutores, realizada por iniciativa de um entrevistador e destinada a construir
informações pertinentes a determinado objecto de investigação” (MINAYO & COSTA,
2018, p.141).
Observação directa: Todo e qualquer um objecto, meio social ou espaço a ser analisado
precisa essencialmente de uma observação precisa, rígida, precisa e eficaz de quem o faz.
Esta pesquisa permite a atenção na colecta, análise e interpretação das informações,
evidenciamos e conseguimos captar e obter determinados aspectos da realidade dos
problemas identificados. Para Lakatos & Marconi (2003), “A observação é Uma técnica de
coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar” (LAKATOS; MARCONI, 2003,
p.190).
Estrutura do trabalho.
1
O Estilo American Psychological Association (APA) é um sistema de citação autor-data, frequentemente
utilizado para trabalhos académicos na área das ciências sociais e humanas.
6
Funcionava na altura como escola do ensino primário com 06 salas de aulas… até que, em
2005 foram acrescentadas mais 04 salas construída pela igreja Católica. Com o aumento da
população a administração local viu-se obrigada a demolir duas (2) salas (devido a falta de
espaço) para começar com as construções de um novo edifício com (13) salas de aulas que
entrará em funcionamento no ano lectivo 2021.
Quanto a sua funcionalidade baseia-se em três períodos (manhã, tarde e noite) com as
classes que vão desde a iniciação à 9ª classe. A escola é assegurada por 61 funcionários, 1
director geral, 2 subdirectores (Pedagógico e Administrativo), dos quais 52 professores e 6
auxiliares de limpeza.
Existem 4 turmas para o Pré-escolar, 51 turmas para o ensino primário (46 do Ensino
Regular e 5 do Ensino de Adultos) e 22 (15 do Ensino Regular e 7 do Ensino de Adultos)
para o Iº Ciclo. No presente ano lectivo (2022/23), foram matriculados cerca de 4.901
alunos.
Durante o nosso estágio vários foram os problemas constatados por nós na escola de
aplicação, dentre os quais destacamos:
1.6 - Consequências
A arte de representar os “mapas”, na sua fase primária, muito antes do avanço da técnica,
via-se como uma forma de registar informações com meios e métodos simples. Era comum
o uso de folhas, barro ou argila, pedaços de árvores ou o papiro, as peles de animais ou até
mesmo as inscrições ou pinturas rupestres; formas de representar que podemos encontrar
até mesmo cá em Angola.
Dentre os mapas mais antigos, é preciso citar um artefacto cartográfico achado em 1963
por James Mellaart em Ankara, na Turquia, durante uma escavação realizada na localidade
de Çatal Höyük. Os estudos do “mapa” apontam para sua origem há cerca de 6.200 a.C.
Outro importante testemunho da Cartografia primitiva foi descoberto nas Ilhas Marshall,
trata- se de uma forma bastante peculiar de representação “cartográfica” elaborada com o
uso de um entrelaçado feito das fibras de uma planta. (Ibden, p. 3)
Para todos os povos a ideia de delimitar o território; criar limites entre as etnias ou reinos,
era uma necessidade primordial, isso para a protecção contra os povos inimigos. Os
chineses sempre foram um povo emancipado, sempre deram passos seguros no que toca a
ciência e a técnica, isto, muito antes de os europeus darem os primeiros passos na direção
da Cartografia científica, seus avanços significativos tiveram lugar no processo de
mapeamento do seu vasto território. Pela experiência que se tem, e pelo facto de a Grécia
10
ser um dos povos que mais contributo deu à ciência nos tempos remotos afirma-se que a
sua civilização, foi uma das que mais se destacou no desenvolvimento da cartografia e do
aperfeiçoamento dos elementos do mapa.
Com um certo consenso, atribuem-se aos gregos Anaximandro e ao seu seguidor Hecateo,
cidadãos de Mileto, na Jônia, por volta do século VI a.C., as primeiras tentativas de
sintetizar por meio do uso de mapas o conhecimento geográfico da época. Não é por acaso,
que a Grécia representa nesse período a potência hegemônica, expandindo-se por toda a
região do Mediterrâneo. (MATIAS, 1996, p 33).
Foi mesmo na Europa, onde se deram os primeiros passos para se cartografar um local
propriamente dito, com uma escala definida, este mapa, envolveu algumas gerações da
família Cassini.
O primeiro passo para elaboração desse mapa foi a medição exacta da extensão de um grau
de latitude nas medições de Paris, no primeiro local a ser cartografado. A elaboração do
mapa teve várias etapas. Foi iniciado pelo astrónomo Giovanni Domenico Cassini (1625-
1712), ao serviço do Observatório de Paris. Morto o Cassini, os trabalhos foram retomados
por seu filho Jacques Cassini (1677-1756), que desenvolveria de forma considerável a rede
nacional a triangulação, com a ajuda do seu filho, César François (1714-1784).
(ZERQUEIRA, 2011, p 172).
Após a morte de Jacques, o seu filho César conduziu a conclusão do mapa topográfico de
França. As últimas folhas do mapa foram completadas por Jacques-Dominique, Conde de
Cassini (1748-1845). Como se torna evidente, várias gerações dos Cassini foram
necessárias para produzir, em pouco mais de um século, as 182 folhas de mapa geométrico
da França na escala 1: 86 400 - a primeira carta topográfica da história. (Iden, pp 172-173)
É importante considerar que desde o século XX e início de século XXI muitas nações
emergentes têm conseguido uma boa aproximação científica e tecnológica com o mundo
mais desenvolvido, tendo contribuído, para isso, na disseminação dos conhecimentos na
área da Cartografia, através dos encontros científicos nacionais e internacionais
promovidos pelo Conselho de Cartografia Sistemática e as publicações de suas pesquisas.
Para compreensão mais cabal e facilitada de qualquer tema, +e recomendável iniciar dos
seus conceitos e discorrer depois para outros elementos, pois, toda a ideia deve ter uma
estrutura de compreensão que passa sobre eles. Na pressente pesquisa, apresentamos os
11
Segundo Sampaio (2011) citado por Silva (2014, p. 17) “a dificuldade de aprendizagem,
está pautada nas crianças em fase escolar, por apresentar problema de ordem pedagógica
ou sociocultural, isto implica dizer que, a causa não está apenas centrada no discente”.
Essa intervenção pode ser estabelecida com ajuda de outros profissionais, como pediatra,
neurologista, fonoaudiólogo, psicopedagogo e outros. Pois os problemas relacionados à
aprendizagem podem ter distintas classificações: leves, moderadas e graves.
A escala cartográfica é um elemento importante presente nos mapas, sendo utilizada para
representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que
indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para caber no local em que
ele foi confeccionado em forma de material gráfico.
Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área, mas esta
redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja,
resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A expressão
numérica desta proporção é a escala. Por exemplo, se uma escala de um determinado mapa
é 1:500 significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real,
consequentemente essa proporção é de 1 por 500.
A escala cartográfica pela sua diversidade, apresenta-se em dois tipos, sendo a Escala
numérica e a Escala gráfica.
A Escala numérica que é representada por uma fracção cujo numerador indica à distância
média no mapa e o denominador a distância real que lhe corresponde. Exemplos: 1/20000.
Lê-se 1 para vinte mil e significa que a uma unidade de comprimento do mapa
correspondem a 20000 dessas unidades de comprimento no terreno (Gonçalves & Afonso,
2020, p.20).
Em suma a escala numérica indica o número de vezes que as distâncias reais foram
reduzidas. As escalas numéricas, pode escrever-se de três maneiras diferentes, embora com
o mesmo significado. Exemplos: ; 1/20000; 1: 20000.
0 2 4 6 8 10 12
Além da sua utilidade normal, esta escala tem a vantagem de não se alterar quando o mapa
for ampliado ou reduzido por métodos fotográficos, digitais ou outros, pois sempre irá
apresentar a sua proporção verdadeira.
Escala Grande, os mapas de escalas grandes são aquelas que possuem uma escala
que variam de 1/500 a 1/25000. Elas são de grande utilidade nos levantamentos de
detalhes ou planos topográficos, na engenharia (barragem, estradas, túneis...).
Normalmente, elas são escalas de detalhes, pois que, nos fornecem maior
informações da área a utilizar. Servem para representar áreas pequenas, como
municípios, comunas, avenidas e ruas.
Escala Média, apresentam uma escala que variam de 1/25000 a 1/250000; elas
oferecem menos detalhes em relação aos mapas de escala grande, pois que,
apresentam áreas relativamente maiores e são utilizadas na elaboração de cartas
cartográficas. Servem para representar províncias e áreas similares.
Escala Pequena apresentam uma escala que variam de 1/500000 para baixo.
Normalmente, são mapas que fornecem áreas de maiores abrangências e que por
isso apresentam menores detalhes; são primordiais para a representação dos mapas
dos continentes, do mapa-mundi, bem como do atlas. Servem para representar
países, continentes ou mesmo o mapa-mundi.
Quanto maior o denominador da escala, menor será sua escala (1/250.000 é menor do que
1/5.000). Quando nos referimos a uma escala grande, significa que a carta possui grande
número de detalhes e que ela abrange pequena extensão no terreno. E, quando a escala
cartográfica é pequena, o mapa apresenta poucos detalhes, mas abrange uma grande
extensão no terreno. Exemplo: uma carta 1/10.000 é considerada grande e abrange cerca
de 30 km2 no terreno (FILHO, 2015, p.10).
14
Geralmente, nos exercícios de escala, será necessário converter uma unidade para outra
unidade de medida:
EXEMPLO.
De Km para m adiciona-se 3 zeros: para esta lógica, 3 Km é igual a 3000 m.
De m para Km, tira-se 3 zeros: para esta lógica, 3000 m é igual a 3 Km.
De Cm para m tira-se 2 zeros: para esta lógica, 300 Cm é igual a 3 m.
De m para Cm adiciona-se 2 zeros: para esta lógica, 3 m é igual a 300 Cm.
De Km para Cm, adiciona-se 5 zeros: para esta lógica, 3Km é igual 300000 Cm.
De Cm para Km, tira-se 5 zeros: para esta lógica, 300000 Cm é igual 3 Km.
FÓRMULAS
Para calcular a escala do mapa: E = D/d
Ex.¹: Qual a escala de um mapa onde uma distância de 750 km é representada por 15 cm?
Dados
D= 750 Km ≈ 75000000 Cm
d= 15 Cm
E- ?
Fórmula e Resolução
E= D/ d
E= 75000000/15
E= 1/5000000 Cm
Ex.²: Qual é escala de um mapa que possui uma distância real 30 Km e uma distância no
mapa de 25 Cm ?
Dados
D= 30 Km ≈ 3000000 Cm
d= 25 Cm
E- ?
Fórmula e Resolução
E= D/d
E= 3000000/25
E= 1/120000 Cm
Ex.¹: Qual a distância real entre dois pontos que no mapa de 1:500.000 estão distantes 32
cm?
Dados
E= 1/500000
d= 32 Cm
15
D-?
Fórmula e Resolução
D=d×E
D= 32×500000
D= 1600.0000 Km
Ex.²: Qual é a distância real entre dois pontos que num mapa de escala 1/1200000 distam à
9 Cm ?
Dados
d= 9 Cm
E= 1/1200000
D-?
Fórmula e Resolução
D= d×E
D= 9×1200000
D= 1080000 Km
Dados
D= 30 Km ≈ 3000000 Cm
E= 1/500000 Cm
d- ?
2.7 - Importância do seu estudo
Fórmula e Resolução
d= D/E
d= 3000000/500000
d= 6 Cm
O uso da escala cartográfica é essencial no trabalho de cunho geográfico, pois que, ela
vem favorecer o conhecimento do espaço pelo contacto constante com mapas e a
construção de mapas mentais. Ela é primordial no desenvolvimento dos alunos para
alavancar o raciocínio lógico do estudo da Geografia; determina assim o tamanho que os
mapas apresentam, facilitando a compreensão de exercícios matemáticos. O seu uso actua
em várias áreas como na cartografia, para a representação de territórios, para efeitos
militares, na navegação, na construção civil, no ordenamento do território e em outros
sectores da vida quotidiana, realça de maneira clara o quão importante a escala é.
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Deste modo, o estudo da escala cartográfica é indispensável no nosso quotidiano, pois que
dá um engajamento lógico sobre as áreas a percorrer, facilitando assim a compressão na
orientação das vias a seguir, contribuindo para o amplo entendimento de trabalho com
mapas e o espaço real.
Objectivo da aula 1: Compreender as escalas, por meio do conteúdo e dos mapas, para o
desenvolvimento das habilidades cartográficas dos estudantes;
Aulas – 1 - Conceitos
1 – Definição
A escala cartográfica é a relação de proporcionalidade entre a distância real e a
distância no mapa.
2- Fórmula:
3- : Importância
Aula 2 – Exercícios
1 - Exercícios:
Neste capítulo abre-se a ideia de valorizar e analisar o desempenho dos com base aos
resultados que foram produzidos por eles durante a realização deste trabalho. Este capítulo
é essencialmente formado com os resultados dos alunos com a implementação prática das
diferentes propostas metodológicas empregues pelos autores para minimizar ou solucionar
a situação problemática.
obtivemos os dados que nos esclareceram sobre o nível de conhecimento dos alunos e as
suas dificuldades, durante 45 minutos, com as seguintes perguntas:
Para se ter uma melhor interpretação sobre a real existência da problemática, submetemos
os nossos alunos a uma avaliação diagnóstica visto que, no seio estudantil e no campo de
formação, aprendemos que a avaliação é um elementos fundamental para a construção e
medição das aprendizagens, quer para o professor como para o aluno. Muitos de nós
acabamos por conhecer a avaliação, na escola, como um instrumento de mensuração que o
aluno apresenta em relação aos objectivos previstos.
Mas, por sua vez a avaliação acaba tendo um objectivo (significado) muito mais
abrangente, visto que, “o verdadeiro objetivo da avaliação deve ser conhecer para ajudar”
(Zabala, 1998, p.23). Pelo facto de o professor não só avaliar para atribuir notas, como
também para contribuir para uma melhor capacidade dos alunos. A primeira avaliação
aplicada foi executada por 55 alunos afectos a amostra, onde na qual 45 tiveram com a
nota baixa (81,8%) e 10 alunos a nota alta (18, 2%). No geral, a avaliação produziu os
seguintes resultados:
Número Resultados
de Certas Erradas
pergunta Número Sexo % Número Sexo % Total de
s feitas de alunos M F de alunos M F alunos
1ª 20 08 12 36,4 35 25 10 63,6 55
2ª 15 10 05 27,3 40 23 17 72,7 55
40
40 35
35
30
25 20 1ª
20 15 2ª
15
10
5
0
Certas Erradas
21
Entendemos que a avaliação no seu sentido mais profundo centra-se num elemento
fundamental que o professor consiga medir o grau de aproveitamento quer dos
conhecimentos que transmite como da aquisição dos mesmos no seio dos alunos, neste
sentido “a avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo”
(PILLETI, 2007, p.190). Por não termos alcançados os objectivos previstos, os autores
procuraram implementar no dia-a-dia estudantil medidas eficazes que juntamente de outros
elementos como: certas actividades e tarefas de aprendizagens bem como variadas
propostas metodológicas contribuíssem significativamente para se te alcançasse um novo
clima dentro e fora da sala de aula e entendemos que:
Por este motivo, depois de aplicarmos nova propostas e tarefas procuramos submeter os
alunos a uma nova avaliação para medir o grau de aproveitamento que as estratégias
trouxeram exatamente no desenvolvimento dos alunos. Para tal, voltamos a realizar uma
avaliação com o mesmo número de questões e tivemos os seguintes resultados:
Número Resultados
de Certas Erradas
perguntas Número Sexo % Número Sexo % Total de
feitas de alunos M F de alunos M F alunos
1ª 45 27 18 81,8 10 06 04 18,2 55
2ª 50 30 20 90,9 05 03 02 9,1 55
22
50
50 45
45
40
35
30 1ª
25
2ª
20
15 10
10 5
5
0
Certas Erradas
Com a execução da segunda avaliação realizada percebemos que houve uma evolução
significativa no seio dos estudantes e compreendemos, então, que a avaliação das
aprendizagens realizadas pelo aluno desenvolve-se “ao longo dos processos de ensino e de
aprendizagem, possibilitando fornecer informações para regulação do trabalho do professor
e dos alunos” (SILVA, 2003, p.43), no sentido de que o auxilia a (re) elaborar o seu
conhecimento.
Nº de Respostas Nº de
Perguntas Primeiro teste Segundo teste alunos
Certas Erradas Certas Erradas
1 20 35 45 10 55
2 15 40 50 5 55
23
50
50 45
45 40
40 35
35
30
25 20
20 15 1
15 10
5 2
10
5
0
Certas Erradas Certas Erradas
Primeiro teste Segundo teste
Respostas
A tabela e o gráfico acima apresentados realçam a evolução nos alunos. Entendemos que
no pré-teste houve mais perguntas erradas e menos perguntas certas em relação ao pós-
teste, e que no pós-teste, houve mais perguntas certas e menos erradas em relação ao pré-
teste. O que quer dizer que as actividades realizadas foram adequadas para o assunto em
questão, bem como a proposta metodológica.
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CONCLUSÃO
Tendo em conta a problemática noutrora identificada, a nossa estratégia embora não sendo
totalmente eficaz, acreditamos que, conseguimos obter os resultados esperados e com base
nisso o estará aberto a críticas e sugestões.
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SUGESTÕES
RÊGO, L. B. do. & OLIVEIRA, M. V. R. de. (2010). Didática / Lima. – Recife: UPE.
A investigação Científica que está a ser levada acabo para a realização do trabalho de
fim do curso, pedimos aos alunos da 7ª Classe a fim de responderem as questões do
inquérito com responsabilidade, cujo tema é « estratégias metodológicas para
minimizar as dificuldades de aprendizagem sobre a Escala Cartográfica, dos alunos da
7ª classe, turma: F, período: Tarde, do Complexo Escolar Nº 810 Nguimbi-Songue, em
Cambambe >>