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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO1iii

QUALITY OF LIFE AT WORK

Deborah Vieira Leal Yamamoto


deborahvleal@gmail.com

RESUMO: Qualidade de vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental. É
estar de bem com si mesmo, com a vida, estar em equilíbrio. Isso pressupõe cuidados
com o corpo, qualidade em seus relacionamentos, balanço entre a vida pessoal e
profissional, tempo para lazer, saúde espiritual entre outros. A prática de ginástica
laboral e importantes, sugestões de melhorias que, aplicadas, poderá resultar em
motivação e uma maior produtividade e lucratividade para a empresa. Contribuindo
principalmente com a redução da ausência do trabalho por motivo de doenças
funcionais, dos colaboradores da Concessionária de Automóveis em Campo Grande-
MS.

PALAVRA – CHAVEiii: Ginástica Laboral, Qualidade de Vida e Organizações.

ABSTRACT: Quality of life is more than having good physical or mental health. It is
to be well with oneself, with life, to be in balance. This presupposes care with the body,
quality in their relationships, balance between personal and professional life, time for
leisure, spiritual health among others. The practice of work and important gymnastics,
suggestions for improvements that, applied, can result in motivation and greater
productivity and profitability for the company. Contributing mainly to reducing the
absence of work due to functional diseases, the employees of the Automobile
Concessionary in Campo Grande-MS.
KEYWORDS: Labor Gymnastics, Quality of Life and Organizations.

INTRODUÇÃO
2

Com mais de 36 anos de história a Concessionária de Automóveis está


presente nas principais regiões do Estado de Mato Grosso do Sul: Campo Grande,
Dourados, Ponta Porã, Nova Andradina e Naviraí.

O segredo de tantos anos de sucesso de desta empresa é saber entender seus


clientes e suas reais necessidades assim como se modernizar a cada minuto para levar
sempre o melhor, com a qualidade e a excelência da marca.iv

Nossa MISSÃO é atuar no ramo de vendas de veículos 0 km, seminovos


certificados, agregados e no ramo de pós-venda, oferecendo serviços que possam
atender suas reais necessidades e superar suas expectativas garantindo a excelência no
atendimento e satisfação total com os produtos comercializados e serviços oferecidos,
agregando de tal maneira valores inestimáveis para todos os envolvidos, priorizando a
satisfação dos clientes, motivação dos colaboradores internos e externos, dentro de uma
conduta pautada pela ética e transparência em nossas atividades.

Qualidade de vida é o método usado para medir as condições de vida de um


ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de
relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de
compra, habitação, saneamento basico e outras circunstâncias da vida. De acordo com
(DAVIS, apud CHIAVENATO, 1999, p. 391).: “A Qualidade de Vida no Trabalho é
mais do que a segurança e saúde no trabalho. É necessário associá-la a qualidade total
e a melhoria do clima organizacional, dar condições adequadas, respeitar e ser
respeitado como profissional. Por meio desta linha de pensamentos notamos que
algumas coisas são indispensáveis de se conhecer as necessidades reais dos
colaboradores, suas expectativas, suas emoções e também as percepções que eles têm a
respeito da empresa que trabalham. Para tanto, é imprescindível que se criem
mecanismos de valoração desse ativo tão importante para a empresa e através disso,
sintam-se valorizados e motivados a atingir os resultados esperados pela organização. A
pesquisa de clima organizacional é uma maneira de ouvir os funcionários e conhecer
através de suas visões, reações, comportamentos e atitudes em geral, como é o ambiente
interno da empresa e quais os aspectos necessários para melhorar o clima no ambiente
de trabalho.
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2 – REFERÊNCIAL TEÓRICO

De acordo com Minayo et al. (2000, p.10), qualidade de vida

é uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao


grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e
ambiental e à própria estética existencial. Pressupõe a capacidade
de efetuar uma síntese cultural de todos os elementos que
determinada sociedade considera seu padrão de conforto e bem-
estar. O termo abrange muitos significados, que refletem
conhecimentos, experiências e valores de indivíduos e
coletividades que a ele se reportam em variadas épocas, espaços e
histórias diferentes, sendo, portanto, uma construção social com a
marca da relatividade cultural.

Nota-se que essa abordagem esbarra numa compreensão social do termo,


que considera questões subjetivas como bem-estar, satisfação nas relações sociais e
ambientais, e a relatividade cultural. Ou seja, esse entendimento depende da carga de
conhecimento do sujeito, do ambiente em que ele vive, de seu grupo de convívio, da sua
sociedade e das expectativas próprias em relação a conforto e bem-estar.

Gonçalves e Vilarta (2004, p.42). Abordam qualidade de vida pela maneira


como as pessoas vivem, sentem e compreendem seu cotidiano, envolvendo, portanto,
saúde, educação, transporte, moradia, trabalho e participação nas decisões que lhes
dizem respeito.

Essa abordagem indica, num primeiro momento, para as expectativas de um


sujeito ou de determinada sociedade em relação ao conforto e ao bem-estar. Isso
depende das condições históricas, ambientais e socioculturais de determinado grupo, ou
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seja, o entendimento e a percepção sobre qualidade de vida, nessa perspectiva, são


relativos e variáveis.

Qualidade de vida não se esgota nas condições objetivas de que dispõem os


indivíduos, tampouco no tempo de vida que estes possam ter, mas no significado que
dão a essas condições e à maneira com que vive. Nessa concepção, a percepção sobre
qualidade de vida é variável em relação a grupos ou sujeitos. Para essa autora, o termo
está relacionado ao significado que damos às condições objetivas da vida.Para Nahas
(2001, p. 5), qualidade de vida é a “condição humana”.

Há uma relação íntima entre aspectos objetivos e subjetivos a respeito desse


tema: “nenhuma análise sobre qualidade de vida individual poderá ser desenvolvida sem
uma contextualização na qualidade de vida coletiva” (TUBINO, 2002, p. 263). Do
mesmo modo, a definição de qualidade de vida da OMS, por exemplo, contempla as
concepções de subjetividade do indivíduo e de objetividade das condições materiais
(VILARTA e GONÇALVES, 2004, p.47).

Essa compreensão direciona o estudo sobre qualidade de vida para a


necessidade de estabelecer parâmetros objetivos como condições de saneamento básico,
saúde, alimentação, moradia, transporte, educação, entre outros (VILARTA e
GONÇALVES, 2004, p.47). Porém, não se pode Qualidade de Vida excluir o impacto
dessas variáveis sobre a vida dos sujeitos, sendo que a interpretação, a percepção e a
expectativa perante a vida variam de acordo com a individualidade de cada um.

2.1 SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DE RECURSOS HUMANOS.

Segundo Chiavenato, (2004 p.291). Do ponto de vista de


recursos humanos, a organização viável é aquela que não apenas
capta e aplica seus recursos humanos adequadamente, mas
também os mantém na organização. A manutenção dos recursos
humanos exige uma série de cuidados especiais, entre os quais
sobressaem os planos de compensação monetária, de benefícios
sociais e de higiene e segurança do trabalho.
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2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE MANUTENÇÃO DE PESSOAS

Conforme Chiavenato ( 2004 p.295). Todos esses processos de


manutenção de pessoas- remunerar, conceder benefícios e
serviços sociais compatíveis com um padrão de vida saudável,
proporcionar um ambiente físico e psicológico de trabalho
agradável e segurar,assegurar relações sindicais amigáveis e
cooperativas – são importantes na definição da permanência das
pessoas na organização e, mais do que isso, em sua motivação
para o trabalho e para o alcance dos objetivos organizacionais.
Em algumas organizações, esse processos de manutenção
ganham uma nota muito baixa, por se aproximarem do modelo
de homem econômico ( que trabalha exclusivamente pelo
salário), pela rigidez e inflexibilidade, e por seu caráter genérico
e padronizado, tratando todas as pessoas pela média, sem
respeitar suas diferenças individuais e suas diferentes
contribuições à organização.

2.3 A MANUTENÇÃO DE TALENTOS.

De acordo Chiavenato, (2004 p.348). A ARH envolve as


atividades de suprimento dos recursos humanos necessários à
organização: recrutamento e seleção de pessoas; sua aplicação
em postos de trabalho: descrição e análise de cargos e
avaliação do desempenho; sua manutenção dentro de um
espírito construtivo e salutar: remuneração dentro de padrões
objetivos, eqüitativos e motivadores; e por fim, planos de
benefícios sociais destinados a suprir uma cadeia de serviços e
amenidades de infra-estrutura. Todas estas atividades dentro do
contexto organizacional são importantes para a obtenção,
aplicação e manutenção de atitudes e competências capazes de
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assegurar a eficiência e a eficácia organizacional. Todas elas


devem ser desenvolvidas de maneira sincronizada e contínua.
Outras atividades paralelas são também necessárias para
assegurar a disponibilidade das atitudes e competências da
força de trabalho, como programa de higiene e segurança do
trabalho que constituem atividades paralelas importantes para a
manutenção das condições físicas e psicológicas do pessoal.

2.4 HIGIENE DO TRABALHO

A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas


preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as
doenças profissionais/ocupacionais.

Uma das atividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do


ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde
do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para
eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença). A
capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de
identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que
resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do
trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado
às doenças.

Conforme Chiavenato,(2004 p.348). Do ponto de vista da ARH,


a saúde e segurança das pessoas constituem uma das principais
bases para a preservação da força de trabalho adequada. De
modo genérico, Higiene e Segurança do Trabalho constituem
duas atividades intimamente relacionadas no sentido de garantir
condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter
certo nível de saúde dos empregados. Segundo o conceito
emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde é um
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estado completo de bem-estar físico, mental e social e que não


consiste somente na ausência de doença ou enfermidade. A
Higiene do Trabalho refere-se ao conjunto de normas e
procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental
do trabalho, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às
tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. A
higiene do trabalho está relacionada com o diagnóstico e com a
prevenção de doenças ocupacionais a partir do estudo e controle
de duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho.Um
plano de higiene do trabalho geralmente envolve o seguinte
conteúdo:

Um plano organizado; envolve a prestação não apenas de serviços de


médicos, como também de enfermeiros e auxiliares, em tempo integral ou parcial,
dependendo do tamanho da empresa; Serviços médicos adequados: envolve dispensário
de emergência e primeiros socorros, se for o caso. Essa facilidade deve incluir: a)
Exames médico de admissão. b) Cuidados quando a injúrias pessoais, provocadas por
moléstias profissionais.

c) Primeiros socorros.

d) Eliminação e controle de áreas insalubres.

e) Registros médicos adequados.

f) Registros médicos adequados.

e) Supervisão quanto à higiene e saúde.

g) Relações éticas de cooperação com as famílias dos empregados doentes.

h) Utilização de hospitais de boa categoria.

i) Exames médicos periódicos de revisão e check-up.


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Segundo Chiavenato (2004 p.349). Prevenção de riscos à saúde,


a saber: a) Riscos químicos (como intoxicações, dermatoses
industriais etc.). b) Riscos físicos (como ruídos, temperaturas
extrema, radiações ionizantes e não ionizantes etc.); c) Riscos
biológicos (como agentes biológicos, micro-organismos
patogênicos etc.). Serviços adicionais: como parte do
investimento empresarial sobre a saúde do empregado e da
comunidade, incluindo. a) Programa informativo para melhorar
os hábitos de vida e esclarecer sobre assuntos de higiene e de
saúde. Supervisores, médicos de empresa, enfermeiros e
especialistas proporcionam informações no decorrer de seu
trabalho regular. b) Programa formal de convênios ou
colaboração com entidades locais, para preparação de serviços
de radiografia, recreativos, de ofertas de leituras, filmes etc.c)
Verificações interdepartamentais – entre supervisores, médicos e
executivos – sobre sinais de desajustamento, que implicam
mudanças de tipo de trabalho, de departamento ou de horário.d)
Previsões de cobertura financeira para casos esporádicos de
prolongado afastamento do trabalho do trabalho por doenças ou
acidente, por meio de planos de seguro de vida em grupo, ou
planos de seguro médico em grupo. Dessa maneira, mesmo
afastado do serviço, o empregado percebe seu salário normal,
que é completado por esse plano.e) Extensão de benefícios
médicos a empregado aposentados, incluindo planos de pensão
ou de aposentadoria.

2.4.1. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

O trabalho das pessoas é profundamente influenciado por três grupos de condições:

1. Condições ambientais de trabalho: como iluminação, temperatura, ruído etc.


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2. Condições de tempo: como duração da jornada de trabalho, horas extras, períodos de


descanso etc.

3. Condições sociais: como organização informal, relacionamentos, status etc.

Eliminação das causas das doenças profissionais, Redução dos efeitos


prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes e de dores de defeitos físico;
Prevenção de agravamento de doenças e de lesões. Manutenção da saúde dos
trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controle do ambiente de
trabalho.

Conforme Chiavenato (2004 p.354). Dicas: Programa de saúde


e segurança para pequenas organizações. A Occupatinal Safety
and Health Administration (OSHA) oferece um programa
baseado em quatro pontos para proteger funcionários de
acidentes ocupacionais: Obter compromisso da as ministração e
envolvimento dos funcionários : As atitudes dos dirigentes e
gerentes quanto à higiene e segurança no trabalho refletem -se
no comportamento dos funcionários.Demonstrando a firmeza de
compromisso da organização ajuda o envolvimento dos
funcionários em todos os esforços de higiene e segurança. Fazer
análise do local de trabalho: As análises do local de trabalho: As
análises do local de trabalho combinam um grupo de processos
que ajudam os gerentes a conhecer o que é necessário para
assegurar higiene e segurança no trabalho. Proceder à prevenção
e controle de acidentes: Estabelecer procedimentos e políticas de
trabalho seguro e baseadas nas análises dos acidentes
previamente identificados. Rapidez nas providências reforça as
regras para trabalho seguro por meio de uma compreensão clara
e justa do sistema. Treinar gerentes, supervisores e funcionários:
Para que os dirigentes e gerentes possam assegurar que todos os
funcionários conheçam os equipamentos e materiais perigosos
com que trabalhavam e saibam como controlar acidentes. Um
programa de prevenção de acidentes requer pleno conhecimento
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do local de trabalho. A qualidade de vida no trabalho (QVT)


representa o grau em que os membros da organização são
capazes de satisfazer a suas necessidades pessoais com sua
atividade na organização. A qualidade de vida no trabalho
envolve um constelação de fatores, como: a satisfação com o
trabalho executado, possibilidade de futuro na organização ,
reconhecimento pelos resultados , alcançados, o salário
percebido, benefícios auferidos, relacionamento humano dentro
do grupo e da organização, ambiente psicológico e físico de
trabalho, liberdade de decidir, possibilidades de participar e
coisas assim. A QVT envolve não somente os aspectos
intrínsecos do cargo, como todos os aspectos extrínsecos e
contextuais. Ela afeta atitudes pessoais e comportamentos
importantes para a produtividade, como: motivação para o
trabalho, adaptabilidade e flexibilidade a mudanças no ambiente
de trabalho, criatividade e vontade de inovar.

2.5. PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES DE QVT

A preocupação da sociedade com a qualidade de vida das pessoas deslocou-


se há muito pouco tempo para a situação de trabalho, como parte integrante de uma
sociedade complexa e de um ambiente hidrogênio. A QVT assimila duas posições
antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem estar e
satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das organizações quanto a seus efeitos
potênciadores sobre a produtividade e qualidade. Como as necessidades humanas
variam conforme as pessoas e a cultura organizacional, a QVT não é determinada
apenas pelas características individuais – necessidades, valores expectativas – ou
situacionais – estrutura organizacional, tecnologia, sistemas de recompensas, políticas
internas- mas principalmente pela atuação sistêmica das características individuais e
organizacionais.
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2.5.1. Qualidade de vida é o método utilizado para medir as condições de vida de


um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além
de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder
de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Não deve ser
confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de
bens e serviços disponíveis.

Segundo Chiavenato (2004 p.367). Dicas: como implantar um


programa de bem-estar na organização. Faça continuamente um
levantamento de risco de saúde dos funcionários; Verifique onde
se gasta mais dinheiro com cuidados médicos; Inclua membros
da família e aposentados no programa de instruções sobre saúde;
Proporcione assessoria nutricional por meio de um dieta
profissional; Inclua opções de baixa caloria e nutrientes
adequados entre cardápios nos restaurantes, quiosques e
máquinas automáticas; Elimine o fumo no ambiente de trabalho;
Negocie descontos em clubes de atletismo e fitness centers para
funcionários; Implante um jornal ou semanário sobre saúde e
bem-estar físico; Focalize a redução de um ou mais fatores de
alto risco de saúde entre os funcionários.

3 - METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada em uma empresa privada de Campo


Grande no estado de Matogrosso do Sul. Para analisar fatores de importância como o
subsistema de manutenção (qualidade de vida) para a pesquisa foram consultada a
respectiva empresa e chefias imediatas, que estão em contato direto com o produto, bens
ou serviços.

A técnica de pesquisa é qualitativa, segundo Severino (2000) e Godoy


(1995), a abordagem qualitativa visa analisar e descrever fatos do ponto de vista que
estão sendo estudados, obtendo uma visão geral. A técnica de coleta de dados através de
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entrevistas não estruturadas e análise documental. As entrevistas foram direcionadas ao


responsável da Gestão da empresa.

A metodologia utilizada no presente trabalho é cientifica, que se


“caracteriza pela presença do acolhimento metódico e sistemático dos fatos da realidade
sensível, por meio da classificação, da comparação, da aplicação do método, da análise
e síntese”, procurando alcançar a verdade dos fatos, segundo Fachin (2001).

O projeto foi desenvolvido com base nas informações da empresa de caráter


privado emitidas e atualizado por meio da pesquisa de campo. Baseia-se também na
metodologia indireta, fundamentada em literatura de terceiros. “Fazem parte da
documentação indireta a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental”, segundo
Andrade (2001).

4- RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Análise preliminar (Sócio econômico)

Gráfico1: Carga Horária Semanal.


13

Fonte: Yamamoto, 2014

Podemos observar que 79% dos colaboradores pesquisados têm uma carga
horária semanal superior às 30horas, 5% têm uma carga horária de 25 a 30 horas, 5%
têm uma carga horária de 20 a 25horas, 5% têm uma carga horária de 15 a 20 horas, e
6% têm carga de até 15 horas semanais.

Gráfico 2: Renda familiar absoluta.


14

Fonte: Yamamoto, 2014

Vemos que 65% dos colaboradores possuem uma renda familiar até 5
salários mínimos, 30% renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos e 5% renda familiar
entre 20 e 25 salários mínimos.

Gráfico 3: Quanto ao tabaco.

ii

iii

iv
15

Fonte: Yamamoto, 2014

Temos 85% dos colaboradores não fumam e 15% não fumam.

Gráfico 4: Consumo de álcool.

Fonte: Yamamoto, 2014

Podemos observar que 30% dos colaboradores ingerem álcool, e 70% não
ingerem álcool.

5.2. Analise especifica.

Gráfico 1. Auto avaliação da saúde.


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Fonte: Yamamoto, 2014

Mostra-nos que 55% dos colaboradores dizem que sua saúde é muito boa,
40% dizem que é boa, e 5% que a saúde é excelente.

Gráfico 2: Dificuldades para fazer essas atividades físicas? Sim. Dificulta muito.
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Fonte: Yamamoto, 2014

a)17% atividades Vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar
objetos pesados, participar de esportes árduo, b)12% atividades moderadas, tais como
mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa, c)17% levantar ou
carregar mantimentos, d)4% em subir vários lances de escada,f)4% em curvar-se,
ajoelhar-se ou dobrar-se. g)4% em andar mais de 1 km, h)21% em andar um quarteirão,
i) 13% em andar um quarteirão.
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Gráfico 2.1. Dificuldades para fazer essas atividades físicas? Sim. Dificulta
pouco.

Fonte: Yamamoto, 2014

a)27% atividades Vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar
objetos pesados, participar de esportes árduo, b)6% atividades moderadas, tais como
mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa, c)5% levantar ou
carregar mantimentos, d)14% subir vários lances de escada, e) 8%subir um lance de
escadas f)16% curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se. g)14% andar mais de 1 km, h)5%
andar um quarteirão, i) 0% andar um quarteirão,j) 5%tomar banho ou vestir-se.
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Gráfico 2.2: Dificuldades para fazer essas atividades físicas?, Não dificulta de
modo algum.

Fonte: Yamamoto, 2014

a) 4% em atividades Vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar
objetos pesados, participar de esportes árduos, b)11% em atividades moderadas, tais
como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa, c)10% dos
colaboradores dizem que Não dificulta de modo algum em levantar ou carregar
mantimentos,d)10% em subir vários lances de escada, f) 10% em curvar-se, ajoelhar-se
20

ou dobrar-se.g)10% em andar mais de 1 km, h) 9% em andar vários quarteirões,i) 12%


em andar um quarteirão, j) 12% em tomar banho ou vestir-se.

Gráfico 3.:Avaliação da saúde física em relação a atividades laborais.Sim.

Fonte: Yamamoto, 2014

a) 20%você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras


atividades b) 25% realizaram menos tarefas do que gostaria c) 35% estiveram limitados
no seu tipo de trabalho ou em outras atividades d) 20% tiveram dificuldades para fazer
seu trabalho ou outras atividades

Gráfico 3.1. Avaliação da saúde física em relação a atividades laborais. Não.


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Fonte: Yamamoto, 2014

a) 26%você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras


atividades b) 25% realizaram menos tarefas do que gostaria c) 22% estiveram limitados
no seu tipo de trabalho ou em outras atividades d) 27% tiveram dificuldades para fazer
seu trabalho ou outras atividades

Gráfico 4. Avaliação de problemas emocionais. SIM.


22

Fonte: Yamamoto, 2014

a) 13%você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras


atividades b) 25% realizaram menos tarefas do que gostaria c) 31% estiveram limitados
no seu tipo de trabalho ou em outras atividades d) 31% tiveram dificuldades para fazer
seu trabalho ou outras atividades.

Gráfico 4.1: Avaliação de problemas emocionais NÃO.


23

Fonte: Yamamoto, 2014

a) 29%você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras


atividades b) 25% realizaram menos tarefas do que gostaria c) 23% estiveram limitados
no seu tipo de trabalho ou em outras atividades d) 23% tiveram dificuldades para fazer
seu trabalho ou outras atividades.

Gráfico 5. Análise de interferência da saúde física ou emocional nas atividades


do cotidiano.
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Fonte: Yamamoto, 2014

60% dos colaboradores pesquisados dizem que de forma algum, 10%


ligeiramente, 20% moderadamente, 10% bastante.

Gráfico 7: Dores no corpo.


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Fonte: Yamamoto, 2014

Tivemos 40% do colaboradores com resposta de, muito leve, 35% leve, 20% moderada,
5%grave.

Gráfico 8: interferência de dores no corpo nas atividades laborais.

Fonte: Yamamoto, 2014

45% responderam que, de maneira alguma, 35% Um pouco, 15% Moderadamente, 5%


bastante.
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Gráfico 9 a) Eu costumo adoecer um pouco mais facilmente que as outras


pessoas.

Fonte: Yamamoto, 2014

Temos 50% dos colaboradores pesquisados disseram que é efetivamente


falsa, 25% não sei, 20% que na maioria das vezes falsa, e 5% que na maioria das vezes
verdadeira.

Gráfico 9 b) Eu sou saudável quanto qualquer outra pessoa que conheço


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Fonte: Yamamoto, 2014

30% dos colaboradores pesquisados disseram que é efetivamente falsa, 10%


não sei, 5% que na maioria das vezes falsa, e 55% que na maioria das vezes verdadeira.

Gráfico 9 c) Eu acho que minha saúde vai piorar.


28

Fonte: Yamamoto, 2014

50% dos colaboradores pesquisados disseram que é efetivamente falsa, 45%


não sei, e 5% que na maioria das vezes verdadeira.

Gráfico 9. d) Minha saúde é excelente.


29

Fonte: Yamamoto, 2014

15% dos colaboradores pesquisados disseram que é efetivamente falsa, ,


15% que na maioria das vezes falsa, e 30% que na maioria das vezes verdadeira.

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa podemos observar que a maioria dos colaboradores tem uma
carga horária semanal superior a mais de 30 horas e com uma renda familiar de até 5
salários mínimos e em sua a maioria não faz uso de tabaco e bebida alcoólica, que
vários colaboradores tem dificuldades em fazer atividades que requerem mais esforço
físico e que alguns problemas de saúde limitou-se o tempo dedicado ao trabalho, ma que
em sua maioria não tiveram problemas emocionais, porem sentem dores leves no corpo
e que não interferiram no seu trabalho.

Em sua maioria os colaboradores se sentem feliz e cheios de vigor, vontade


e força e que os problemas de saúde não interferiram em suas atividades sociais. Que
consideram que tem uma saúde excelente. Podemos observar nesta pesquisa que os
participantes são pessoas sedentárias que na sua grande maioria não praticam atividade
física, que tem um condicionamento baixo. Que em sua grade maioria não tem o habito
de praticar esporte, porem que são pessoa com boa saúde porem não tem o hábito de se
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movimentar com a inserção de ginástica laboral em seu dia-a-dia é uma sugestão é que
se eles teriam um melhor aproveitamento em suas atividades se não tivessem dores no
corpo e causadas por sedentarismo.

7 – REFERÊNCIAS

Bibliografia

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