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Um corpo com massa igual a 4.0 kg está preso ao teto por uma mola ideal de massa desprezı́vel, e oscila verticalmente
em movimento harmônico simples, com amplitude 0.050 m. No ponto mais alto do movimento, a mola está relaxada,
isto é, não está nem esticada nem comprimida.No ponto mais alto do movimento, qual é o valor da energia potencial
gravitacional (EP ) do corpo, considerando-a igual a zero na posição de equilı́brio? No ponto mais baixo do movimento,
quais são os valores da energia potencial elástica (EEL ) da mola, e da energia cinética (EC ) do corpo? Considere
2
aceleração da gravidade g = 10 m/s e sentido positivo do eixo para cima.
1. EP = 1 J, EEL = 2 J, EC = 0 J;
2. EP = 2 J, EEL = 4 J, EC = 1 J;
3. EP = 2 J, EEL = 4 J, EC = 0 J;
4. EP = 2 J, EEL = 2 J, EC = 0 J;
5. EP = 0 J, EEL = 4 J, EC = 1 J;
Gabarito
A reposta é a de número 3.
Para resolver este problema, nós utilizaremos um sistema de coordenadas cartesianas, cujo eixo x encontra-se
orientado para baixo, e sua origem na posição na qual mola não está nem comprimida, nem relaxada (comprimento
natural), e que é o ponto mais alto do movimento. Além disso, tomaremos a origem da energia potencial na posição
de equilı́brio xeq , que é aquela na qual a força elástica exercida pela mola sobre o corpo equilibra o seu peso.
A partir desta descrição, a energia potencial no ponto mais alto do movimento será dada por
onde h = 0.05 m é a distância da posição de equilı́brio até a posição mais alto do movimento.
Já a energia potencial elástica no ponto mais baixo do movimento será dada por
1 2 1
EEL = kx = k(2A)2 = 2kA2 = 2 × 8 × 102 × 25 × 10−4 = 4 J , (2)
2 2
onde o valor da constante elástica foi obtido a partir da condição na posição de equilı́brio, em que força elástica
equilibra a força peso,
mg 4.0 × 10
mg = kxeq ⇒ k = = = 800 N/m . (3)
xeq 0.050
Finalmente, para se obter a energia cinética no ponto mais baixo, basta igualar a energia potencial no ponto mais
alto, que é igual à energia total do sistema, à energia total no ponto mais baixo,
onde o último termo é a energia potencial no ponto mais baixo. Substituindo (1) e (2) na expressão acima, chegaremos
finalmente a
como esperado.
**********************************
A posição z é medida da posição de comprimento natural da mola e sentido positivo é para cima. A equação de
movimento de massa é
A posição de equilı́brio é
mg
zeq = − . (7)
K
A solução é
mg
z=− + A cos(ωt + δ) , (8)
K
p
onde ω = K/m. O valor maximo de z é
mg mg
zmax = − + A = 0 −→ A = = 0, 05 m −→ K = 800N/m . (9)
K K
A energia potential de mola na posição minima é
K 2 K mg mg 2 K (mg)2
V = z = − + cos(ωt + δ) ≤ × 4 = 4 J. (10)
2 2 K K 2 K2
No pondo minimo, a velocidade da mass é nula e EP = 0.
A potencial gravitacional no ponto maximo é
mg mg (mg)2
mg(zmax − zeq ) = mg − +A+ = = 2J . (11)
K K K
3
Corda Vibrante
Mede-se a velocidade v de propagação de ondas transversais num fio com uma extremidade presa a uma parede;
o fio é mantido esticado pelo peso de um bloco homogêneo suspenso na outra extremidade por meio de uma polia
(Figura “antes”). Depois, mergulha-se o bloco na água até 1/3 do volume do bloco ficar submerso (Figura “depois”).
Verifica-se que a velocidade de propagação cai para 90% da anterior. Qual a razão entre as densidades do lı́quido
incompressı́vel ρl e do bloco ρb ?
1. 0.95;
2. 0.63;
3. 0.33;
4. 0.75;
5. 0.57.
Gabarito
Um avião supersônico, viajando a Mach 2 (o dobro da velocidade do som), passa por cima de uma cidade a uma
altitude fixa. Cerca de 2.5 s após ter passado diretamente acima de uma casa, a onda de choque causada pela sua
passagem a atinge, provocando um estrondo sônico. A velocidade do som no ar é de 340 m/s. Quais √ são os valores
que se aproximam do ângulo do cone de Mach e da altitude do avião em relação à casa (considere 3 ≈ 1, 73) ?
1. π/6 e 2900 m;
2. π/6 e 980 m;
3. π/3 e 1500 m;
4. π/3 e 2900 m;
5. π/6 e 500 m.
Gabarito: A resposta é a de número 2.
Seguindo a ilustração, a frente de onda esférica gerada em F0 atingirá a casa no mesmo intervalo de tempo
FIG. 1: Gabarito
t em que o avião (fonte) terá se deslocado de F0 até F. Sendo assim, o triângulo retângulo cujos vértices são F0 , C, e
F, permite-nos obter o ângulo α do cone de Mach correspondente,
vt v
sin α = = , (12)
Vt V
onde v é a velocidade do som em relação a um referencial em repouso, e V é a velocidade do avião. Como V = 2v,
teremos
1 π
sin α = ⇒α= . (13)
2 6
Por outro lado, transcorreu-se um tempo ∆t desde a passagem do avião por sobre a casa, o que corresponde ao ponto
Fh , até ele atingir o ponto F. Logo, o triângulo de vértices C, Fh , e F nos fornece
h
tan α = ⇒ h = 2v∆t tan α , (14)
2v∆t
onde h é a altitude do avião, e 2v∆t é a distância percorrida de Fh até F. Substituindo os valores fornecidos, teremos
então
√
3
h = 2 × 340 × 2.5 × ≈ 980 m . (15)
3
1. 11⇡/6 s
5
2. ⇡/6 s
número 1.Ondas
3. 4⇡/3 s
A figura mostra o perfil y(x, t) = A cos(kx − ωt) + B de uma onda progressiva em um instante t0 determinado. A
iva é y(x, t) =de A
velocidade fasecos(kx
da onda é igual!t)
a v =+ B. e aPara
1 m/s, um
frequência dado
angular instante
ω é medida fixo
em rad/s. Qual té0o, valor
quedestecorres
4.instante
5⇡/3t0 ems segundos? Escolha o valor mais próximo.
seu valor de perfil máximo quando cos(kx !t0 ) = 1, e o seu valor mı́nimo q
fico, vemos
5. 5⇡/6 então
s que x(m) y(m)
6. 2⇡/3 s 5=A+B,
Gabarito 5 = 3.5A + B ,
de modo que A = 3 e B = 2. Além disso, se, para os valores x1 e x2 , y(x1 , t0 ) = y(x2 , t0 ), teremos cos(kx1 − ωt0 ) =
´veiso para
que dá
cos(kx2 − ωt0 ), ou seja, k(x1 − x2 ) = kλ = 2π, onde λ ≡ x1 − x2 é o11⇡
comprimento de onda. Da figura, vemos que
t na expressão acima, vemos que t =
λ = π0m, o que dá k = 2 m−1 . Como ω = vk e v = 1 m/s, teremos s é o único que a satisfaz.
0 então6 ω = 2 rad/s. Substituindo os valores de A,
B, e ω na expressão do perfil, chegaremos a
1
y(x, t) = 3 cos(2x − 2t) + 2 . cos(2t0 ) = , (17)
dy
(x, t0 ) = 6sen( 2t0 ) = 6sen(2t0 ) < 0
dx x=0
1
Substituindo os valores possı́veis para t0 na expressão acima, vemos que t0 =
6
o que dá
1
cos(2t0 ) = , (19)
2
π 5π
ou seja, ou t0 = 6 s, ou t0 = 6 s. Por outro lado, em x = 0, dy/dx < 0, de modo que
dy
(x, t0 ) = −6sen(−2t0 ) = 6sen(2t0 ) < 0 . (20)
dx x=0
5π
Substituindo os valores possı́veis para t0 na expressão acima, vemos que t0 = 6 s é o único que a satisfaz.
7
Considere duas massas iguais m = 8 kg ligadas para um mola ideal conforme mostra a figura. A distância entre as
massas é descrita por uma oscilação harmônica simples ao longo de eixo x. A constante elástica da mola é k = 4 N/m
e o seu comprimento relaxado é l. Qual é o perı́odo da oscilação? Escolha o valor mais próximo.
1. 6.3 s;
2. 8.9 s;
3. 4.5 s;
4. 3.1 s;
5. 6.8 s.
Gabarito
Utilizando o sistema de coordenadas ao longo do eixo descrito na figura acima, as equações de movimento das duas
massas serão dadas por
mẍ1 = k [(x2 − x20 ) − (x1 − x10 )] , (21)
mẍ2 = −k [(x2 − x20 ) − (x1 − x10 )] , (22)
onde x10 e x20 são as posições de equilı́brio das duas massas. Definindo o comprimento de equilı́brio
l = x20 − x10 , (23)
podemos reescrever o sistema de equações acima como
mẍ1 = k (x2 − x1 − l) , (24)
mẍ2 = −k (x2 − x1 − l) . (25)
Subtraindo ambos os membros das equações, e definindo a coordenada
u = x2 − x1 − l , (26)
que mede a distância entre as massas, teremos
mü = −2ku , (27)
ou, equivalentemente,
ü + ω 2 u = 0 , (28)
onde
2k
ω2 = . (29)
m
O perı́odo correspondente será dado então por
r
m
τ = 2π = 2π ≈ 6.3 s . (30)
2k
8
Um oscilador harmônico começa a oscilar em t = 0, e sua posição segue a lei horária x(t) = A cos(ωt + φ) em
instantes ulteriores. No instante t = τ /4, onde τ é do perı́odo de oscilação, sua energia cinética é três vezes menor do
que a sua energia potencial. Qual é a condição satisfeita por φ?
√
1. cot φ = ± 3/3;
√
2. tan φ = ± 3/3;
√
3. cot φ = ±2 3/3;
√
4. tan φ = ±2/ 3;
√
5. cot φ = ±3/ 3.
Gabarito: A resposta é a de número 4.
Considere um oscilador harmônico amortecido de massa M = 2 kg, e descrito pela equação diferencial
d2 x(t) dx(t)
M +γ + Kx(t) = 0 , (34)
dt2 dt
(a) (2.0 pontos) Sabendo que a solução da equação acima é dada por
Gabarito
(a) A solução x(t) fornecida acima indica que a oscilação correspondente é dada pelo caso de amortecimento crı́tico.
Desta forma, na equação caracterı́stica
1 p
M λ2 − γλ + K = 0 −→ λ = γ ± γ 2 − 4M K , (36)
2M
teremos a condição
√
γ = 2 MK , (37)
(0.5 ponto) para a solução geral crı́tica. Comparando esta expressão com aquela de x(t) dada no enunciado, chegaremos
a
K
42 = ⇒ K = 32 N.m−1 , (39)
M
(0.5 ponto) e, portanto,
√
γ =2× 2 × 32 = 16 kg.s−1 . (40)
(0.5 ponto)
(b) Para calcular o deslocamento máximo do movimento, devemos achar o instante t0 para o qual a velocidade é
anula. Sendo assim, derivando a solução x(t) em relação ao tempo, e a igualando a zero, teremos
dx(t)
= (6 − 4(1 + 6t0 ))e−4t0 = 0 , (41)
dt t=t0