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26 de Outubro, 2023

Diário de Bordo

Aula Prática 1 – 26.09.2023

Prática:

Apresentação da unidade curricular prática e conteúdos pragmáticos.

Reflexão – Depois de se realizar a apresentação sobre a unidade curricular e o que será

lecionado durante as aulas práticas, existindo já um ligeiro atrasado devido ao trânsito, a

Professora decide propor à turma um desafio, nomeadamente colocarmo-nos na sua situação.

A questão gira em torno de: O que faríamos numa situação como esta? De facto, é frustrante

quando existe toda uma preparação e detalhismo de modo a cumprir todos os objetivos da

nossa agenda, e existir um ligeiro atraso devido ao trânsito, ou algum outro motivo que não

seja diretamente culpa nossa, que acabe por atrasar tudo aquilo que temos para cumprir hora a

hora na agenda, principalmente quando algo ou alguém está dependente de nós para algo.

Esta questão levou-nos enquanto turma a refletir individualmente, em casa, o quanto é

desafiante esta situação, e de facto a resposta gira muito em torno de conseguirmos concluir

todos os nossos objetivos diários sem atrasos ou desculpas. Tudo serve de uma aprendizagem

para a vida, saber gerir situações, proporcionar novas alternativas, e ainda manter uma

postura adequada e correta face às circunstâncias surgidas.

Aula Prática 2 – 03.10.2023

Prática:

Realização de uma atividade com o intuito de dar a conhecer, individualmente, pontos

de vista relativos ao estilo relacional de cada elemento da Turma com base no documento:

“Eu sou como o nº…” disponibilizado no Moodle para tarefa em aula.


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AULAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO CLÍNICA EM GRUPOS E NA COMUNIDADE

Com suporte às questões propostas pelo docente: “Como sou …”; “Os outros acham-me o

…”; “Gostava de ser o …”; “A pessoa ao meu lado/frente é o …” e respetivas justificações, a

atividade tinha como propósito classificar cada figura apresentada no documento, com

fundamento no que cada elemento da turma sente ser e, o que julga ser o colega do lado com

as respetivas justificações da sua seleção.

Numa segunda atividade pretendia-se compreender a forma de como os preconceitos

podem originar decisões consideravelmente precipitadas, quando aplicada sob os outros.

Inicialmente foi-nos solicitado, após entregue toda a informação pertinente para a realização

da dinâmica, excluir um novo candidato à medida que fosse apresentada novas variáveis,

desde nomes próprios, apelidos, orientação sexual, fotografia da pessoa, problemas de saúde,

profissão e nacionalidade com objetivo de ser-se selecionado no final da tarefa apenas um

candidato.

Reflexão – Ao realizarmos a primeira atividade na aula prática, na qual tínhamos que nos

expôr perante a turma, fez-nos refletir sobre a importância da exposição, saber gerir emoções

e comportamentos, compreender o que achamos de outro elemento presente numa observação

inicial e, igualmente controlar os medos e expectativas que outros poderão considerar de nós.

Ainda assim, é extremamente curioso e desafiante, especialmente quando não existe qualquer

tipo de ligação de amizade ou confiança e, naquele momento de facto senti-me ligeiramente

curiosa, mas ao mesmo tempo determinada, uma vez que este tipo de atividade possibilita-

nos a conhecermos novos grupos e, de igual modo compreender melhor os restantes

elementos de turma ali presentes em aula levando em consideração pontos de vista diferentes.

Por sua vez, na segunda tarefa o grau de dificuldade em torno do controlo de emoções

gerou certa desinquietação. Sentimentos como desorientação, apenas inicial, curiosidade e

raiva foram verificados. É extremamente difícil sermos obrigados a excluir indivíduos, tendo

em consideração diversas diferenças entre os elementos, desde etnias, problemas físicos,


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orientações sexuais opostas entre outros. Vivemos muito em torno da exclusão e do

preconceito e de facto este exercício permitiu-me compreender melhor que as

vulnerabilidades podem ter um grande impacto sobre a pessoa colocando-a numa posição

difícil, visto poder gerar decisões ou ideias precipitadas acerca dos outros, o que obriga-me a

estar mais atenta a possíveis decisões que possa vir a ter no futuro, tanto a nível pessoal como

profissional.

Aula Prática 3 – 17.10.2023

Prática:

Aula temática: Num primeiro exercício proposto pela Professora, foi-nos solicitado

estarmos posicionados na sala de acordo com a distância que vivemos da Universidade. Posto

isto, um elemento da turma teve de partilhar um facto sobre si e os restantes que se

identificassem teriam de abraçá-lo, e igualmente partilhar uma verdade sobre si. Ainda assim

de modo a manter esta roda existente entre a turma, a Professora decide conduzir um novo

desafio a um elemento da turma onde este teve de dizer todos os nomes dos elementos

presentes na sala. Consequentemente, a tarefa seguinte resume-se na troca de idades. Cada

elemento teria de andar ou caminhar pela sala como se tivesse idades compreendidas entre os

6 a 85 anos de idade.

Posteriormente, e já sentados para uma nova atividade, cada elemento teria um pedaço

de papel (aleatório), com um nome e nele teve de escrever uma mensagem de “Bom Dia”,

sendo que finalizada era entregue à pessoa correspondente e, inclusive receberíamos de igual

modo uma mensagem escrita para nós.

Por último, foi efetuada a correção do trabalho de casa da aula anterior, onde teríamos

de identificar/caracterizar, frases sobre preconceitos nos grupos mais vulneráveis como:


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Vítimas de Violência Doméstica; LBGT+; Pessoas com Doenças Mentais; Pessoas Sem

Abrigo; Vítimas de violência Doméstica e Vítimas de Tráfego Humano.

Reflexão – Por mais que seja questionável a prática de certas atividades temáticas é possível

compreender que para exercemos a prática da Psicologia temos como obrigação compreender

melhor o outro.

A partir das tarefas propostas em aula, volto a relembrar a importância das mesmas.

Existe sempre um desafio em cada uma, mas de facto senti gratidão na realização destas. Por

considerar-me uma pessoa afetuosa e pronta a ajudar o próximo creio que o mais desafiante

nas tarefas foi não magoar nenhum colega e tentar compreender que não somos todos iguais.

Obviamente que cada tarefa teria um contexto diferente, mas todas com um único objetivo:

compreender o próximo sem criar preconceitos sobre o seus valores, crenças e experiências

de vida. Ali, naquele momento a sala estava presente de união, compreensão e amizade. Foi

possível abraçar o facto de que, por vezes somos obrigados a refletir em dobro e procurar

uma alternativa para nos adaptarmos a certos contextos que estarão longe da nossa linha de

conforto e, igualmente considerar que existe sempre algo comum entre o ser humano que

devemos empatizar, independentemente de ser uma vulnerabilidade ou não.

Aula Prática 4 – 24.10.2023

Prática – Inicio de uma atividade com o intuito de saber gerir emoções e comportamentos do

próprio, perante outros e, ainda, reflexão sobre os sentimentos - outsiders e insiders - e

estereótipos quando indivíduos estão ingressados num grupo.

Reflexão – Ao realizarmos a atividade na aula prática conseguimos compreender a

importância da coerência das mensagens verbais e não verbais, por exemplo, se a postura

corporal não estiver congruente com a mensagem verbal transmitida, esta poderá ser
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interpretada de forma errada. Pensamentos sobre sentimentos quando associados à

experiência de sermos insiders ou outsiders de um grupo origina ideias entre os vários

estudantes. Finalmente, são apresentados diversos tipos de estereótipos relacionados com

grupos minoritários, onde inicialmente cada elemento presente em aula teve de selecionar

apenas 3 dos apresentados e depois em grupos de pares ter-se-ia de discutir o porquê de ser

tão surpreendentemente injusto existir estes estereótipos nas diversas comunidades.

Sensações como a desigualdade e a arbitrariedade origina certo desequilíbrio de empatia para

com a tarefa solicitada.

A discriminação e o preconceito são dois fatores presentes entre os diversos grupos de

comunidade. Estereótipos e ideias como: “Pessoas LBGT + gostam de se exibir”, ou “Os pais

não os souberam educar”; “Pessoas com doença mental só querem chamar à atenção” ou “As

pessoas sem abrigo são parasitas da sociedade” são perspetivas sociais extremamente erradas

pela sociedade. É necessário reformular medidas que previnem estes estereótipos, uma vez

que estas comunidades minoritárias enfrentam maiores riscos no que diz respeito à saúde

mental. O desafio da presente atividade insere-se na medida em refletirmos como futuros

psicólogos e ajudar estas comunidades mais vulneráveis sendo elas vítimas, sem as

julgarmos.

Reconhece-se o objetivo de compreender as ideologias por parte dos grupos entre os

estereótipos associados aos mais vulneráveis. É possível discutir que por vezes são os grupos

minoritários que apresentam requisitos mais inclusos perante os seus membros, sendo

necessário contornar esta situação. De que forma podemos ajudar estas comunidades? Como

acabar com os estereótipos? Porquê a existência de inúmeras ideias erradas entre os grupos?

Fatores como homofobia, transfobia, fobias de género, entre outras levam às comunidades a

necessidade de esconder aspetos da sua vida, internalizando o preconceito existente,

podendo-se refletir depois na discriminação, criação de grupos e a necessidade no pedido de


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ajuda a psicólogos, onde é necessário compreender os sentimentos e significados que existem

de forma a justificar o motivo pelo qual os estereótipos fazem sentido a estes indivíduos.

Aula Prática 5 – 31.10.2023

Prática – Apresentação da unidade curricular prática e conteúdos pragmáticos.

Reflexão –

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